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ERNA | 4º ano 2012
Sistemas de Tratamento de Efluentes e
Resíduos
ERNA | 4º ano @2012
2. Objectivos de tratamento, métodos e
considerações para a implementação
2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de
implementação  Regulamentação
Os objectivos de tratamento tem de
ser conciliados com os objectivos da
qualidade da agua e padrões
estabelecidos pelas autoridades
3
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
Parâmetros Concentração Percentagem mínima de
redução (1)
Método de referência de mediação
Carência bioquímica de
oxigénio (CBO 5 a 20ºC) sem
nitrificação(2).
25 mg/l O2 70-90 Amostra homogeneizada, não filtrada e não decantada.
Determinação do oxigénio dissolvido antes e depois da
incubação de cinco dias a 20ºC ± 1ºC, na total ausência
de luz. Adição de um inibidor da nitrificação.
Carência química de
oxigénio(CQO).
125 mg/l O2 75 Amostra homogeneizada, não filtrada, não decantada.
Dicromato de potássio.
Total de partículas sólidas
em suspensão (3).
35 mg/l (3) 90 (3) Filtração de uma amostra representativa através de um
filtro de membrana de 0,45 mm. Secagem a 105ºC e
pesagem. Centrifugação de uma amostra
representativa (durante pelo menos cinco minutos a
uma aceleração média de 2800 g a 3200 g). Secagem a
105º e pesagem.
QUADRO N. 1 DL152/97
Requisitos para as descargas das estações de tratamento de águas residuais urbanas
(1) Redução em relação à carga do afluente.
(2) O parâmetro pode ser substituído por outro: carbono orgânico total (COT) ou carência total de oxigénio (CTO), se for possível estabelecer uma relação entre a CBO 5 e o parâmetro de substituição.
(3) Este requisito é facultativo.
4
2.1. Objectivos do tratamento – Papel do Engenheiro
 Concepção
 Planeamento
 Avaliação
 Design
 Construção
 Operação
 Manutenção
5
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
2.1. Objectivos do tratamento – Papel do Engenheiro
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. Classificação dos métodos de
tratamento
6
Elementos Tarefa da engenharia
Geração de águas
residuais
Estimativa das quantidades de águas residuais, avaliação de técnicas para
redução de águas residuais, determinação das características das águas
residuais
Controlo das fontes
(pre-tratamento)
Design de sistemas para fornecer tratamento parcial da água antes da
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seu tratamento
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Selecção, análise e operação dos processos de tratamento para atingir os
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água residual
Deposição e reutilização Design de equipamentos usados para a deposição e reutilização de efluente
tratamentos nos ambientes aquáticos e terrestres, bem como a deposição e
reutilização das lamas
Pequenos sistemas Design de facilidades para a colecção, tratamento, deposição e reutilização
de águas residuais de residências individuais ou pequenas comunidades
design e operação
das instalações de
tratamento de
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7
Factor Design de e operação de estações e operações de tratamento
Baseado nas taxas
Pico horário Dimensionamento das bombas e das instalações e condutas, tamanho das grades; Tamanho das
operações físicas unitárias, tanques de sedimentação, flitros, tanques de contacto com cloro
Máximo do dia Dimensionamento dos sistemas de bombagem das lamas
Máximo de mais que um dia Gradagem e armazenamento de areias
Máximo semanal Manutenção de dados, relato
Máximo mensal Manutenção de dados, relato, dimensionamento das instalações de armazenamento químico
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dimensionamento dos requisitos de reciclagem de águas residuais para filtros- tickling
Minimo mensal Selecção do número mínimo unidades operacionais necessárias para os periodos de baixos flucos
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Máximo diário Dimensionamento de unidades de processamento biológico
Máximo de mais que um dia Dimensionamento de compactação de lamas e sistemas de desidratação
Picos sustentados Dimensionamento de unidades de processamento de lamas
Máximo mensal Dimensionamento de unidades de armazenamento de lamas, de requisitos de compostagem
Minimo mensal Requisitos de processos de turndown
Minimo diário Dimensionamento de reciclagem para os filtros- tickling
Factores que devem ser considerados quando se
avaliam e seleccionam operações unitárias e processos
Processo de seleção
Envolve a avaliação detalhada de vários
fatores quando se escolhem operações e
processos e outros métodos de
tratamento de forma a ir ao encontro do
objetivo de tratamento.
O objetivo da analise é de escolher as
operações e processos mais adequados e
os critérios operacionais .
A aplicabilidade do processo é um dos
fatores mais importantes, pois mostra a
experiencia e conhecimento do
construtor/ projectista.
8
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
2.1. Objectivos do tratamento – Papel do Engenheiro
 Critérios na escolha dos Processos:
Requisitos Energéticos
Eficácia na remoção de determinado ou
determinados contaminantes
Requisitos de formação de lamas e
tratamento final
Fiabilidade/Robustez
Flexibilidade/ Adaptação
Custos e obrigações de operação e
manutenção
Requisitos de operadores
Custos de contrução
Custos totais
9
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
Factores que devem ser considerados quando se
avaliam e seleccionam operações unitárias e processos
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
1. Aplicabilidade dos processos
1. Avalia-se tendo por base dados publicados sobre
experiencia antiga, instalações existentes, instalações
piloto. Instalações piloto essenciais para casos novos.
2. Aplicabilidade a que gama de fluxos
3. Aplicabilidade em termos de variação de fluxos
1. Se os fluxos variarem muito deve aplicar-se uma
câmara de equalização.
4. Características da água residual recebida
5. Constituintes inibidores e não afectados
6. Constrangimentos climáticos – temperaturas superiores
aumentam a taxa de reacção, geração de odores, entre
outros.
7. Cinética das reacções e selecção do reactor
8. Performance – medida em termos de qualidade do
efluente, que deve ser consistente com os requisitos
legais.
9. Residuos do tratamento – devem ser conhecidos ou
estimados
10. Processamento de lamas – verificar se será demasiado
caro, se pode haver reciclagem das lamas para o processo.
10
Factores que devem ser considerados quando se
avaliam e seleccionam operações unitárias e processos
11. Constrangimentos ambientais - Ventos, áreas residenciais
restringem a utilização de processos que podem originar
odores. Barulho e tráfico tb.
12. Requisitos químicos - Que produtos e em que taxas
13. Requisitos energéticos
14. Requisitos de outros recursos
15. Requisitos de pessoal - Quantas pessoas e que qualificações
devem ter? Que formação deve ser fornecida?
16. Requisitos de operação e manutenção - Que peças extras
são necessárias?
17. Processo de suporte
18. Fiabilidade- É resistente? Suporta quantidades excessivas
de efluentes?
19. Complexidade - O processo é complexo em situações
normais e extraordinárias? Que tipos de formação se torna
necessária?
20. Compatibilidade - Pode ser sujeita a expansão se tal for
necessário?
21. Disponibilidade de terra - Qual é a área necessária, para
instalar os equipamentos e para zona “Buffer”.
11
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
2.3. Classificação dos métodos de tratamento
 Operações físicas
 Gradagem
 Filtragem
 Mistura
 Floculação/ Precipitação
 Sedimentação
 Transferência de gás
 Processos químicos
 Adição de químicos, reacções químicas
 Precipitação
 Adsorção
 Desinfecção
 Processos biológicos – actividade biológica
 Remoção dos poluentes biodegradáveis e
nutrientes
 Decomposição com produção de gases
 Digestões aeróbias e anaeróbias
 Lamas activadas
12
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de tratamento |Principais
contaminantes
 Sólidos suspensos
 Compostos orgânicos
biodegradáveis
 Compostos orgânicos voláteis
 Organismos patogénicos
 Nutrientes
 Azoto
 Fósforo
 Compostos orgânicos
refractários
 Sólidos orgânicos dissolvidos
13
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de tratamento | Principais
Tratamentos
 Sólidos suspensos
 Gradagem
 Sedimentação
 Filtração
 Adição de polímeros químicos
 Coagulação
 Sistemas naturais (tratamento
de terras)
 Decantador, floculação,
crivagem
14
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de tratamento | Principais
Tratamentos
 Compostos orgânicos
biodegradáveis
 Lamas activadas
 Reactor de filme-fixo: filtros
biológicos
 Discos biológicos rotativos
 Lagoas
 Filtração intermitente com areia
 Sistemas fisico-químicos
 Sistemas naturais
15
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de tratamento | Principais
Tratamentos
 Orgânicos voláteis
 Air stripping
 Tratamento off gas
 Adsorção de carbono
 Organismos patogénicos
 Tratamento com cloro
 Hipo-cloração
 Cloreto de bromo
 Ozonação
 Radiação UV
 Sistemas naturais
 Desinfecção
16
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de tratamento | Principais
Tratamentos
 Nutrientes
 Azoto
 Variações em nitrificação e desnitrificação
de crescimento suspenso
 Variações em nitrificação e desnitrificação
em filme fixo.
 Remoção por Amonia
 Troca iónica
 Cloração
 Sistemas naturais
 Fósforo
 Adição metal-sal
 Coagulação/sedimentação
 Remoção biologica
 Remoção bioquimica
 Sistemas naturais
 Azoto e Fósforos
 Remoção de nutrientes por via biológica
17
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
2.3. Classificação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de
tratamento
2.4. Aplicação dos métodos de tratamento | Principais
Tratamentos
 Orgânicos refractários
 Adsorção de carbono
 Ozonação terciária
 Sistemas naturais
 Metais pesados
 Precipitação química
 Permuta iónica
 Sistemas naturais
 Sólidos orgânicos dissolvidos
 Permuta iónica
 Osmose inversa
 Electrodiálise
18
2. Objectivos do tratamento, métodos
e consideração de implementação
2.1. Regulamentação típica
2.2. O papel do Engenheiro
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Tratamento de efluentes e resíduos: objetivos, métodos e considerações para implementação

  • 1. ERNA | 4º ano 2012 Sistemas de Tratamento de Efluentes e Resíduos
  • 2. ERNA | 4º ano @2012 2. Objectivos de tratamento, métodos e considerações para a implementação
  • 3. 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação  Regulamentação Os objectivos de tratamento tem de ser conciliados com os objectivos da qualidade da agua e padrões estabelecidos pelas autoridades 3 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento Parâmetros Concentração Percentagem mínima de redução (1) Método de referência de mediação Carência bioquímica de oxigénio (CBO 5 a 20ºC) sem nitrificação(2). 25 mg/l O2 70-90 Amostra homogeneizada, não filtrada e não decantada. Determinação do oxigénio dissolvido antes e depois da incubação de cinco dias a 20ºC ± 1ºC, na total ausência de luz. Adição de um inibidor da nitrificação. Carência química de oxigénio(CQO). 125 mg/l O2 75 Amostra homogeneizada, não filtrada, não decantada. Dicromato de potássio. Total de partículas sólidas em suspensão (3). 35 mg/l (3) 90 (3) Filtração de uma amostra representativa através de um filtro de membrana de 0,45 mm. Secagem a 105ºC e pesagem. Centrifugação de uma amostra representativa (durante pelo menos cinco minutos a uma aceleração média de 2800 g a 3200 g). Secagem a 105º e pesagem. QUADRO N. 1 DL152/97 Requisitos para as descargas das estações de tratamento de águas residuais urbanas (1) Redução em relação à carga do afluente. (2) O parâmetro pode ser substituído por outro: carbono orgânico total (COT) ou carência total de oxigénio (CTO), se for possível estabelecer uma relação entre a CBO 5 e o parâmetro de substituição. (3) Este requisito é facultativo.
  • 4. 4
  • 5. 2.1. Objectivos do tratamento – Papel do Engenheiro  Concepção  Planeamento  Avaliação  Design  Construção  Operação  Manutenção 5 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 6. 2.1. Objectivos do tratamento – Papel do Engenheiro 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. Classificação dos métodos de tratamento 6 Elementos Tarefa da engenharia Geração de águas residuais Estimativa das quantidades de águas residuais, avaliação de técnicas para redução de águas residuais, determinação das características das águas residuais Controlo das fontes (pre-tratamento) Design de sistemas para fornecer tratamento parcial da água antes da mesma ser descarregada para sistemas de colecção (aplicável principalmente a descargas industriais) Sistemas de colecção Design de esgotos para remover águas residuais das várias fontes de águas residuais Transmissão e bombagem Design de grandes colectores, estações de bombagem, para transporte de águas residuais para as estações de tratamento ou outras localizações para o seu tratamento Tratamento (águas residuais e lamas) Selecção, análise e operação dos processos de tratamento para atingir os objectivos de tratamento relacionados com a remoção dos contaminantes da água residual Deposição e reutilização Design de equipamentos usados para a deposição e reutilização de efluente tratamentos nos ambientes aquáticos e terrestres, bem como a deposição e reutilização das lamas Pequenos sistemas Design de facilidades para a colecção, tratamento, deposição e reutilização de águas residuais de residências individuais ou pequenas comunidades
  • 7. design e operação das instalações de tratamento de águas residuais 7 Factor Design de e operação de estações e operações de tratamento Baseado nas taxas Pico horário Dimensionamento das bombas e das instalações e condutas, tamanho das grades; Tamanho das operações físicas unitárias, tanques de sedimentação, flitros, tanques de contacto com cloro Máximo do dia Dimensionamento dos sistemas de bombagem das lamas Máximo de mais que um dia Gradagem e armazenamento de areias Máximo semanal Manutenção de dados, relato Máximo mensal Manutenção de dados, relato, dimensionamento das instalações de armazenamento químico Minimo horário Dimensionamento das facilidades de bombagem e gama baixa dos fluxometros Minimo diário Dimensionamento de caneis de entrada de forma a controlar a deposição de sólidos, dimensionamento dos requisitos de reciclagem de águas residuais para filtros- tickling Minimo mensal Selecção do número mínimo unidades operacionais necessárias para os periodos de baixos flucos Baseado na carga mássica Máximo diário Dimensionamento de unidades de processamento biológico Máximo de mais que um dia Dimensionamento de compactação de lamas e sistemas de desidratação Picos sustentados Dimensionamento de unidades de processamento de lamas Máximo mensal Dimensionamento de unidades de armazenamento de lamas, de requisitos de compostagem Minimo mensal Requisitos de processos de turndown Minimo diário Dimensionamento de reciclagem para os filtros- tickling
  • 8. Factores que devem ser considerados quando se avaliam e seleccionam operações unitárias e processos Processo de seleção Envolve a avaliação detalhada de vários fatores quando se escolhem operações e processos e outros métodos de tratamento de forma a ir ao encontro do objetivo de tratamento. O objetivo da analise é de escolher as operações e processos mais adequados e os critérios operacionais . A aplicabilidade do processo é um dos fatores mais importantes, pois mostra a experiencia e conhecimento do construtor/ projectista. 8 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 9. 2.1. Objectivos do tratamento – Papel do Engenheiro  Critérios na escolha dos Processos: Requisitos Energéticos Eficácia na remoção de determinado ou determinados contaminantes Requisitos de formação de lamas e tratamento final Fiabilidade/Robustez Flexibilidade/ Adaptação Custos e obrigações de operação e manutenção Requisitos de operadores Custos de contrução Custos totais 9 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 10. Factores que devem ser considerados quando se avaliam e seleccionam operações unitárias e processos 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento 1. Aplicabilidade dos processos 1. Avalia-se tendo por base dados publicados sobre experiencia antiga, instalações existentes, instalações piloto. Instalações piloto essenciais para casos novos. 2. Aplicabilidade a que gama de fluxos 3. Aplicabilidade em termos de variação de fluxos 1. Se os fluxos variarem muito deve aplicar-se uma câmara de equalização. 4. Características da água residual recebida 5. Constituintes inibidores e não afectados 6. Constrangimentos climáticos – temperaturas superiores aumentam a taxa de reacção, geração de odores, entre outros. 7. Cinética das reacções e selecção do reactor 8. Performance – medida em termos de qualidade do efluente, que deve ser consistente com os requisitos legais. 9. Residuos do tratamento – devem ser conhecidos ou estimados 10. Processamento de lamas – verificar se será demasiado caro, se pode haver reciclagem das lamas para o processo. 10
  • 11. Factores que devem ser considerados quando se avaliam e seleccionam operações unitárias e processos 11. Constrangimentos ambientais - Ventos, áreas residenciais restringem a utilização de processos que podem originar odores. Barulho e tráfico tb. 12. Requisitos químicos - Que produtos e em que taxas 13. Requisitos energéticos 14. Requisitos de outros recursos 15. Requisitos de pessoal - Quantas pessoas e que qualificações devem ter? Que formação deve ser fornecida? 16. Requisitos de operação e manutenção - Que peças extras são necessárias? 17. Processo de suporte 18. Fiabilidade- É resistente? Suporta quantidades excessivas de efluentes? 19. Complexidade - O processo é complexo em situações normais e extraordinárias? Que tipos de formação se torna necessária? 20. Compatibilidade - Pode ser sujeita a expansão se tal for necessário? 21. Disponibilidade de terra - Qual é a área necessária, para instalar os equipamentos e para zona “Buffer”. 11 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 12. 2.3. Classificação dos métodos de tratamento  Operações físicas  Gradagem  Filtragem  Mistura  Floculação/ Precipitação  Sedimentação  Transferência de gás  Processos químicos  Adição de químicos, reacções químicas  Precipitação  Adsorção  Desinfecção  Processos biológicos – actividade biológica  Remoção dos poluentes biodegradáveis e nutrientes  Decomposição com produção de gases  Digestões aeróbias e anaeróbias  Lamas activadas 12 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 13. 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento |Principais contaminantes  Sólidos suspensos  Compostos orgânicos biodegradáveis  Compostos orgânicos voláteis  Organismos patogénicos  Nutrientes  Azoto  Fósforo  Compostos orgânicos refractários  Sólidos orgânicos dissolvidos 13 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 14. 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento | Principais Tratamentos  Sólidos suspensos  Gradagem  Sedimentação  Filtração  Adição de polímeros químicos  Coagulação  Sistemas naturais (tratamento de terras)  Decantador, floculação, crivagem 14 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 15. 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento | Principais Tratamentos  Compostos orgânicos biodegradáveis  Lamas activadas  Reactor de filme-fixo: filtros biológicos  Discos biológicos rotativos  Lagoas  Filtração intermitente com areia  Sistemas fisico-químicos  Sistemas naturais 15 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 16. 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento | Principais Tratamentos  Orgânicos voláteis  Air stripping  Tratamento off gas  Adsorção de carbono  Organismos patogénicos  Tratamento com cloro  Hipo-cloração  Cloreto de bromo  Ozonação  Radiação UV  Sistemas naturais  Desinfecção 16 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 17. 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento | Principais Tratamentos  Nutrientes  Azoto  Variações em nitrificação e desnitrificação de crescimento suspenso  Variações em nitrificação e desnitrificação em filme fixo.  Remoção por Amonia  Troca iónica  Cloração  Sistemas naturais  Fósforo  Adição metal-sal  Coagulação/sedimentação  Remoção biologica  Remoção bioquimica  Sistemas naturais  Azoto e Fósforos  Remoção de nutrientes por via biológica 17 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 18. 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento | Principais Tratamentos  Orgânicos refractários  Adsorção de carbono  Ozonação terciária  Sistemas naturais  Metais pesados  Precipitação química  Permuta iónica  Sistemas naturais  Sólidos orgânicos dissolvidos  Permuta iónica  Osmose inversa  Electrodiálise 18 2. Objectivos do tratamento, métodos e consideração de implementação 2.1. Regulamentação típica 2.2. O papel do Engenheiro 2.3. Classificação dos métodos de tratamento 2.4. Aplicação dos métodos de tratamento
  • 19. 19