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Sessão 1 Síntese da Sessão: A BE: desafios e oportunidades no contexto da mudança Foram objectivos desta sessão:   Definir e entender o conceito de biblioteca escolar no contexto da mudança. Perspectivar práticas adequadas a estes novos contextos. Entender o valor e o papel da avaliação na gestão da mudança. As tarefas propostas consistiram: Numa primeira fase, foi solicitado o preenchimento de uma tabela, remetendo para diferentes áreas de funcionamento  da BE e para o conjunto de competências necessárias ao professor bibliotecário para cada uma daquelas áreas. Os professores bibliotecários deveriam completá-la identificando os pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças, reportando-se à biblioteca escolar que gerem. Na fase final da sessão, foi solicitado a cada formando que seleccionasse o contributo de um dos colegas e fizesse um comentário fundamentado à análise por ele/a efectuada.  Realização das tarefas: A realização das tarefas foi globalmente conseguida, com as naturais assimetrias que uma leitura mais aprofundada dos textos que alguns realizaram permite, havendo trabalhos que revelam poucas leituras, mesmo do texto base para a sessão. De forma muito sintética, os textos fornecidos identificam como cruciais:  - A transição da BE de espaço de informação, de espaço de disponibilização de recursos para espaço de trabalho com professores e alunos, com um impacto positivo nas aprendizagens e no sucesso educativo dos alunos. - A necessária inclusão de práticas relacionadas com o desenvolvimento das diferentes literacias – das literacias associadas à leitura às literacias digitais e da informação – integradas no desenvolvimento curricular ou em actividades formativas programadas. - A integração da BE nos objectivos estratégicos e de aprendizagem da escola, o que implica a sua inclusão nos objectivos e acção educativos no âmbito do currículo do PE e dos projectos curriculares em desenvolvimento na escola, indo além da simples menção da BE na documentação. - Um reforço das práticas colaborativas com o Director e com os diferentes clusters: departamentos, professores, alunos, pais, a nível local, outros. - Capacidade para enfrentar e gerir a mudança, adaptando metodologias, práticas e instrumentos de trabalho aos desafios que o paradigma digital coloca: ao nível da Colecção: na criação e disponibilização de recursos online, ultrapassando as formas tradicionais de coleccionar e disponibilizar informação; a Web coloca à disposição do bibliotecário escolar novas ferramentas para indexar, produzir e comunicar informação que devem ser rentabilizadas neste domínio.  ao nível das práticas globais de gestão: na adaptação de práticas e processos de trabalho e uso de novos instrumentos que a Web faculta para interagir com os utilizadores e comunicar com eles. Isto exigirá uma adequação e presença da BE nos novos ambientes em que os utilizadores se movimentam (do quadro inter-activo usado na sala de aula à Internet e ferramentas a que os nossos utilizadores recorrem, à plataforma LMS - vulgo Moodle - tão usada nas escolas, etc.) - Capacidade de abertura e de aprendizagem contínuas e o exercício de uma liderança forte capazes de gerir a mudança,   avaliando em contínuo as acções que impletamos e os factores que sobre elas actuam.  Esta investigação/ acção contínuas e uma prática baseada em evidências serão pilares cruciais à implementação do processo de auto-avaliação da BE e a uma melhoria da qualidade do seu funcionamento, com impacto no sucesso educativo. Síntese do preenchimento das Tabelas: Os aspectos mais assinalados foram: (a) No que diz respeito aos aspectos críticos referenciados na literatura: O tipo e nível de conhecimentos, competências e atitudes do professor bibliotecário. A integração da BE na escola e no desenvolvimento curricular através de um trabalho colaborativo com os docentes e órgãos de gestão pedagógica. O desenvolvimento de programas eficazes de promoção da leitura e de literacia de informação, em ligação com o currículo ou outros projectos em desenvolvimento na escola. A assumpção da BE como um espaço formativo orientado para o sucesso educativo, a melhoria das aprendizagens e a construção do conhecimento A existência de condições de espaço/tempo para uma boa utilização da biblioteca A qualidade, quantidade, variedade e adequação e os sistemas de optimização e rentabilização dos recursos documentais, designadamente através do desenvolvimento de bibliotecas digitais e de um maior aproveitamento das potencialidades do trabalho em rede e da Web2.0 A recolha de evidências para aferição da eficácia e impactos da BE junto do público-alvo nos diferentes domínios da sua intervenção (b) No que diz respeito às bibliotecas escolares (Professores bibliotecários e coordenadores inter-concelhios): Foram sobretudo considerados os seguintes pontos fortes e/ou oportunidades: existência de professores bibliotecários com funções definidas. representação da BE nos Conselhos Pedagógicos. progressos verificados, em termos gerais, ao nível do número de BE apoiadas e apetrechamento das mesmas. disponibilidade de documentação de apoio ao trabalho e avaliação das BE apoios financeiros da RBE e do PNL. oferta de formação. actividades de animação do livro e da leitura. avanços no tratamento documental e práticas de circulação e itinerância de fundos. maior inclusão no Projecto educativo e nos projectos curriculares da escola. Algum reconhecimento e valorização do trabalho da BE no domínio das aprendizagens e da literacia de informação. possibilidade de actualização do parque informático das BE aproveitando Plano Tecnológico para a Educação. boas oportunidades de desenvolvimento de novos serviços e produtos assentes nos novos ambientes digitais e tirando partido da motivação que estes meios geram junto dos jovens. existência de modelo de auto-avaliação para as BE. Liderança efectiva do professor bibliotecário. Como principais pontos fracos e/ou ameaças, foram considerados, entre outros: resistência à mudança e inovação, e falta de tempo. instabilidade e fragilidade em número e horas, das equipas; crédito horário insuficiente. falta de visibilidade e de reconhecimento local da legislação sobre o trabalho e estatuto do professor-bibliotecário a tempo inteiro. falta de hábitos e de uma cultura colaborativa de articulação entre a BE, os Departamentos e os docentes, e de disponibilidade para a orientação conjunta das actividades. fraca divulgação e utilização de modelos e standards de literacia de informação. falta de trabalho e de formação, sobretudo nas áreas das literacias tecnológica, digital e dos media. necessidade de um entendimento equilibrado do papel e lugar do livro e dos outros suportes na BE, afastando os riscos de subalternização ou de sobrevalorização de uns em relação aos outros. políticas de gestão de colecções inexistentes ou pouco consistentes. insuficiência de verbas para actualização das colecções. burocratização do trabalho da BE Como principais propostas de acção, foram apontadas, entre outras: Melhorar condições de estabilidade e trabalho das equipas. Maior investimento na formação do professor bibliotecário, das equipas, dos docentes e dos utilizadores em geral. Aumentar o diálogo com os órgãos de gestão. Melhoria de currículos e programas, da articulação curricular e do apoio dado aos utilizadores. Integração da Literacia de Informação nos currículos. Aposta mais forte em novos ambientes virtuais de aprendizagem e recursos de informação digitais. Desenvolvimento de políticas de gestão de colecções que definam uma verba anual para a biblioteca, esclareçam procedimentos e explorem o trabalho em rede e uma maior partilha de recursos. Reforço do trabalho colaborativo com os outros parceiros (internos e externos). Aprofundamento do trabalho em torno da recolha de evidências, melhorando a aplicação do modelo de auto-avaliação e dando mais visibilidade, através dos seus resultados, ao trabalho do professor bibliotecário e da biblioteca. Desejamos a todos a continuação de um bom trabalho! As formadoras.
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  • 1. Sessão 1 Síntese da Sessão: A BE: desafios e oportunidades no contexto da mudança Foram objectivos desta sessão: Definir e entender o conceito de biblioteca escolar no contexto da mudança. Perspectivar práticas adequadas a estes novos contextos. Entender o valor e o papel da avaliação na gestão da mudança. As tarefas propostas consistiram: Numa primeira fase, foi solicitado o preenchimento de uma tabela, remetendo para diferentes áreas de funcionamento da BE e para o conjunto de competências necessárias ao professor bibliotecário para cada uma daquelas áreas. Os professores bibliotecários deveriam completá-la identificando os pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças, reportando-se à biblioteca escolar que gerem. Na fase final da sessão, foi solicitado a cada formando que seleccionasse o contributo de um dos colegas e fizesse um comentário fundamentado à análise por ele/a efectuada. Realização das tarefas: A realização das tarefas foi globalmente conseguida, com as naturais assimetrias que uma leitura mais aprofundada dos textos que alguns realizaram permite, havendo trabalhos que revelam poucas leituras, mesmo do texto base para a sessão. 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