1. Pensar no desenvolvimento, requer atenção em não abrir mão, daquilo que não é capital,
é olhar para a sua origem e resgatá-la de forma humana, social e econômica,
politicamente correta.
O marketing Turístico tem esta função, de promover o que há de riqueza física, natural e
cultural da cidade para o mundo, e assim desenvolver de forma sustentável envolvendo
cidadãos como os mais adequados vendedores do produto. Necessitando uso de sua
contribuição no desenvolvimento urbano, na conservação e no ato sustentável de como
serão aproveitados e promovidos da melhor maneira possível o Estado.
O turismo chega para tomar espaço em organizar, admistrar e promover o urbano, para
que ele se auto sustente e se promova recebendo o seu merecido valor , preservando a sua
identidade, e valorizando seus produto interno de mão de obra como a Cultura, Arte,
História, Localização, Avanços Tecnológicos, Mobilidade e Conservação Urbana.
Cultura
A cultura pernambucana....
Arte
A arte pernambucana....
A história
Portugueses e holandeses
Localização
Local mais próximo ao desenbarque europeu de tusrismo marítimo e crescente mercado
de cruseiros marítimos, alem de estar próximo a linha do equador e propocionar 360 dias
de clima tropical com sol e praias, livres de acidentes ou fenômenos naturais como
furacões, terremotos ou tsunamis.
Espera-se que o Brasil - dono da maior floresta tropical do mundo, detentor das maiores
reservas de água do planeta, conhecido mundialmente por sua política de biocombustíveis,
país megadiverso e bonito por natureza - faça jus ao título de potência ambiental
Avanços nTecnológicos e Econômicos
Recife foi classificado como cidade pólo tecnológico, e Pernambuco abriga empresas de
desenvolvimento portuário que traz um número crescente de pessoas de outras cidades
migrando para o estado.
Mobilidade
Por ser uma cidade plana, poderia adotar o sistema de ciclovia como é usado na cidade de
Santos, uma cidade plana que em ----km de ciclovia, tomando a vida das pessoas menos
sedentária a cidade menos cheia de carros.
2. Mudanças no desenvolvimeto urbano para a Copa do mundo
http://www.youtube.com/watch?v=kuCYJ-zIF90&feature=youtu.be
O evento da copa, terá grande necessidade de um planejamento urbano bem estruturado
para que seja pensado na pós copa. De acordo com o impacto da copa na áfrica, venho
desenvolver a pesquisa baseada no desenvolvimeto sustentável e para isto, será
necessário infra estrutura de desenvolvimento econômico para recebimento dos turistas
estimados no Brasil, pois está será a grande oportunidade do Brasil se promover com suas
belezas naturais, culturais e suas características urbanas.
Turismo Sustentável
1.O que é o turismo sustentável?Pode ser uma viagem à praia, à cidade ou à
floresta, pode ser uma viagem em família ou não a questão é fazer uma diferença positiva
para as pessoas e os locais…
As cidades já são local de moradia e trabalho de mais da metade da população do mundo. A crescente
tendência de urbanização aponta que em 2050 pelo menos 70% da população do planeta estará habitando
as cidades. E todos que nela habitam e trabalham dependem da infraestrutura para desenvolverem suas
atividades. E esta infraestrutura é uma extensa e complexa rede de componentes que incluem pessoas,
empresas, sistemas de transporte, comunicação, segurança pública, água, saneamento, energia, saúde e
assim por diante. Interrupções em algum componente desta infraestrutura, como no fornecimento de
energia ou no sistema de telecomunicações, têm o potencial de paralisar toda a cidade e suas atividades.
Claramente que esta infraestrutura evolui para se tornar mais e mais tecnológica. E esta tendência é
irreversível, uma vez que o mundo está se tornando cada vez mais instrumentado, interconectado e
inteligente. Um mundo ou uma cidade mais instrumentada consegue obter e tratar dados de forma muito
mais rápida e eficiente. Um exemplo simples pode ser a instalação de sensores que monitorem em tempo
real a rede de distribuição de água e detectem o grau de contaminação e vazamentos no instante em que
estes ocorram.
A tecnologia já nos permite medir e controlar coisas que não conseguíamos antes. Por sua vez, a
interconexão permite que estes sensores troquem informações entre si e com sistemas de computação na
retaguarda, acionando e coordenando ações corretivas e até mesmo preventivas de forma inteiramente
automática. E a cidade se torna mais inteligente se utiliza modelos e algoritmos analíticos em cima das
informações obtidas por estes sensores, melhorando de forma significativa o processo de tomada de
decisão da gestão pública.
Minha percepção é que nos próximos anos veremos uma evolução muito intensa das soluções que
envolvam o conceito das cidades inteligentes, ou sejam, soluções que façam a convergência do mundo
digital com o mundo físico da infraestrutura das cidades. Veremos mais e mais soluções inovadoras que
embutirão em seus processos e algoritmos tecnologias embarcadas, como sensores e atuadores, que
3. serão capazes de absorver, transmitir e analisar informações em escala massiva, permitido reações de
forma automática às mudanças nos próprios ambientes que estejam monitorando e controlando.
Mas, para chegarmos lá, ainda temos que dar muitos passos. As cidades, para adotarem o conceito de
cidades mais inteligentes – ou smarter cities – devem antes de mais nada definir um “Smarter Cities
Roadmap”, que contemple:
a)uma estratégia de longo prazo, mas com objetivos e ações concretas de curto prazo;
b) a priorização dos investimentos que produzam maior impacto na própria sociedade;
c) a integração dos diversos sistemas que compõem a complexa rede de conexões da infra-estrutura da
cidade; e
d) a otimização dos seus serviços e operações.
Embora seja um princípio básico, muitas cidades não têm um plano diretor adequado e atualizado. E muitos
dos planos diretores existentes são meros relatos de desejos e visões futurísticas, sem compromissos com
o mundo real. Na imensa maioria das vezes os sistemas das cidades reagem à situações de crise, não
atuando de forma preventiva. Por exemplo, após um crescimento desordenado em determinada região da
cidade, tomam-se medidas corretivas para melhorar o gargalo do trânsito formado pela multiplicação de
veículos nas vias não preparadas para tal volume de trânsito. Um sistema preventivo coordenaria o
crescimento populacional da região com os sistemas de trânsito, segurança pública, saneamento, etc. Os
especialitas em trânsito estimam que uma grande cidade deve rever suas metas e estratégias de circulação
a cada cinco anos. Quais cidades fazem isso?
Portanto, o primeiro passo na direção de se tornar uma “cidade inteligente” é definir o que a cidade quer ser
daqui a 15 ou 20 anos. Uma “cidade inteligente” é uma cidade que oferece qualidade de vida e atratividade
para novos negócios, variáveis profundamente influenciadas pelo grau de eficiência percebida dos sistemas
fundamentais da cidade, como transporte, segurança pública, saúde, educação e outros.
Diagnóstico e construção
Como fazer? Uma sugestão simples é começar com um diagnóstico que analise a situação atual dos
sistemas que compõem a cidade e ajude a construir a visão do que será esta cidade 20 anos à frente.
Cada cidade tem características, prioridades e vocações próprias e a estratégia de ação que pode dar certo
em uma, não poderá ser automaticamente transplantada para outra. Um exemplo simples pode ser o
sistema de trânsito. Em algumas cidades existe um deslocamento de manhã em direção ao centro e à tarde
no sentido inverso. Em outras, os deslocamentos são em todos os sentidos, sem fluxos e contrafluxos
definidos. Soluções para um modelo característico de trânsito nem sempre funcionarão adequadamente
para outros.
4. Já algumas cidades têm sua economia baseada no modelo industrial e outras na economia de serviços. As
demandas por determinadas infraestruturas têm características diferenciadas. Por exemplo, nas economias
industriais ainda existe uma certa concentração do deslocamento em determinados horários. Nas
economias baseadas em serviços, os deslocamentos diluem-se por todo o dia. Os modelos de trânsito
devem refletir estas características.
O plano diretor deve buscar integração de todos os elos que compõem a rede de sistemas das cidades. A
visão da cidade e de seus sistemas deve ser holística. Por exemplo, em economias baseadas em serviços,
o uso de “home office” e consequentemente banda larga deve ser priorizado. Portanto, estamos falando da
integração dos planos dos sistemas de transporte, comunicações e energia. Muitos dos serviços podem ser
prestados sem a presença física dos envolvidos. Além disso, uma decisão que envolva um sistema não
pode ser tomada sem analisar o impacto nos demais. Por exemplo, uma decisão sobre o sistema de
energia deve considerar o seu impacto nos sistemas de água, transporte e de negócios da cidade.
O plano diretor também deve definir claramente os objetivos de curto prazo que serão alcançados.
Especificações como “melhorar o trânsito” devem ser acompanhadas de metas bem definidas como
“redução do tempo médio de viagem entre os bairros X e Y de 30 para 15 minutos em um ano”. Ou
“diminuir o nível de evasão escolar nas escolas públicas em 30% até o fim de 2012”. Ou, para
disseminação de tecnologias de informação e comunicação, hoje tão essenciais quanto saneamento,
deveremos ter métricas como definir em um período determinado de tempo o % da cidade coberta ou
iluminada por banda larga (via cabo ou wireless), % das residências com computadores, % população com
acesso à Internet, % da população acessando serviços de e-gov, % de órgãos públicos com websites
públicos, % de compras públicas efetuadas por pregões eletrônicos, etc.
Espera-se que o Brasil - dono da maior floresta tropical do mundo, detentor das maiores
reservas de água do planeta, conhecido mundialmente por sua política de biocombustíveis,
país megadiverso e bonito por natureza - faça jus ao título de potência ambiental
Significará também fazer dos necessários investimentos em infraestrutura urbana, logística,
turística e de transportes - exigidos pelos organizadores - oportunidades de fazer o
desenvolvimento do Brasil cada vez mais sustentável, ou seja, duradouro, com benefícios
que não vão expirar assim que o juiz der o apito final do evento esportivo.
Isso inclui readequar planos diretores dos municípios, estimular o uso de energia renovável,
melhorar a mobilidade urbana, incentivar o ecoturismo e o turismo de menor impacto
ambiental e aumentar a responsabilidade ambiental dos empreendimentos.
Planos de mobilidade em cidades como Lyon e Barcelona, onde a participação de diversos
segmentos sociais, juntamente com governos locais, tornaram mais eficiente o uso de
transporte público e maior o uso de energia limpa no transporte.
A "pegada" de carbono estimada para a Copa deste ano é 2,75 milhões de toneladas de
CO2 equivalente, sendo 67,4% devido a transporte internacional (basicamente viagens
5. aéreas). Os demais itens são transporte entre as cidades e dentro das cidades, uso
adicional de energia, energia gasta nas acomodações e construção de estádios.
Desde 2006, com a Copa na Alemanha, a Fifa desenvolve o programa "Green Goal", com o
objetivo de reduzir as emissões de carbono e fazer uma melhor gestão de água, da energia,
dos resíduos e do transporte.
A Copa no Brasil, segundo os pesquisadores, movimentará R$ 142,39 bilhões adicionais no
período 2010-2014, gerando 3,63 milhões de empregos por ano e R$ 63,48 bilhões de
renda para a população, com efeitos multiplicadores em toda a economia. Para que o saldo
seja mesmo positivo para a sociedade, é preciso fazer de um jeito que esta não tenha de
arcar com a conta de possíveis impactos ambientais e sociais e nem com os prejuízos de
jogar fora a oportunidade de perseguir no Pais um desenvolvimento que seja mais
sustentável.
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tecnologia-a-fora-impulsionadora-das-transformaes
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