O documento discute a aplicação de processos oxidativos avançados na degradação do medicamento antineoplásico doxorrubicina. Apresenta informações sobre a classificação e propriedades químicas da doxorrubicina, seus usos como antibiótico e no tratamento de câncer, além dos riscos associados ao seu descarte inadequado no meio ambiente.
Estudo de aplicação de processos oxidativos avançados na degradação do antineoplásico Doxorrubicina em fórmula comercial
1. Aplicação dos Processos Oxidativos
Avançados na degradação do
medicamento antineoplásico
Doxorrubicina
Mestrando:Diego Roberto Vieira Guelfi
Orientador: Pfrº Dr. Valdir Souza Ferreira
Co-orientadora: Drª Marly Eiko Osugi
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3. Resíduos fármacos no meio-ambiente
O desenvolvimento populacional agrega inúmeros fatores e
necessidades, que contribuem para cogeração e acúmulos
de resíduos resultando na alteração dos ecossistemas
naturais em que são inseridos.
Disponível em: http://www.indexmundi.com/g/g.aspx?v=21&c=xx&l=pt
habitantes
- Aumento Produção
- Aumento Consumo
- Aumento Resíduos
- Aumento Necessidade
Tratamento Resíduos
BESSE J.-P.; LATOUR J.-F.; GARRIC J.; Environment International, Volume 39, Issue 1, February 2012, Pages 73-86
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4. RESÍDUOS FÁRMACOS
CLASSIFICAÇÃO ANVISA
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde,
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. ISBN 85-334-1176-6
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5. - Incineração
Desvantagens pós-incineração: organofluorados,
organoclorados, óxidos de enxofre, óxidos de
nitrogênio, metais pesados, dioxinas e furanos,
particulados, cinzas e escórias.
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília ,
2006. ISBN 85-334-1176-6.
Gonçalvez F. K.; Oshima-Franco Y.; O descarte de medicamentos vencidos e os aspectos toxicológicos da incineração; Disponível em:
http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/saude12art08.pdf.
Alvarenga L. S. V.; Nicoletti M. A.; Descarte Doméstico de medicamentos e algumas considerações sobre o impacto ambiental decorrente.
Revista Saúde – UNG, ;4; 2010, Guarulhos - SP
TRATAMENTO SUGERIDO
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6. DESCARTE POR INVALIDEZ
- Controlado: Coleta e Incineração.
- Não – Controlado: lixo doméstico > lixões e ou
Aterros Sanitários > Meio-ambiente.
Descarte indevido negligenciado:
Cacoal-RN, Junho de 2012, em um depósito da prefeitura vários lotes de
medicamentos de classes como analgésicos e medicamentos controlados,
os medicamentos seriam incinerados. Disponível em:
http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2012/06/mp-encontra-
medicamentos-vencidos-na-garagem-da-prefeitura-de-cacoal.html
Em Julho de 2010, aproximadamente 1 tonelada de medicamentos vencidos em um
lixão no município de Santa Quitéria-CE, descongestionantes nasais e remédios de
combate a úlcera e hipertensão. De acordo com informações os medicamentos foram
deixados em um local onde foram queimados a céu aberto e posteriormente
soterrados com entulho por servidores públicos da Prefeitura . Disponível em
http://verdesmares.globo.com/tvdiario/noticiapalavra.asp?codigo=297313&modulo=
587
Setembro de 2011 em Cidade Satélite Natal-RN, foram encontrados 50 caixas de
medicamentos contraceptivos em um terreno baldio. Os medicamentos não haviam
superado o prazo de validade e constavam de amostras grátis. Disponível em:
http://tribunadonorte.com.br/print.php?not_id=192221
Na região de São José do Rio Preto – SP; foram encontrados as margens de uma
rodovia federal 137 caixas de medicamentos vencidos, dentre eles a maioria eram
medicamentos ginecológicos como cremes e géis, bem como anti-inflamatórios,
suplementos de Ferro e ansiolítico fitoterápico. Disponível em:
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/noticias/Estradas/87317,,Remedios+ven
cidos+sao+descartados+na+BR153.aspx.
Em agosto de 2011 em Terezópolis - RJ a Delegacia de Repressão aos Crimes
contra a Saúde Pública encontrou cerca de 7mil caixas de medicamentos
vencidos entre eles anti-inflamatórios, vermífugos em situação irregular de
armazenagem. Segundo o delegado que dirigiu o caso os produtos seriam ainda
distribuídos as unidades de saúde do município. Disponível em:
http://correiodobrasil.com.br/teresopolis-medicamentos-vencidos-serao-
destruidos/287814/
Ainda foi colocado pelo presidente da ANVISA imprecisdescartados no Brasil de forma
inão no monitoramento da quantidade de medicamentos correta, embora estima-se
em 34mil toneladas por ano , a imprecisão deste dado dificulta o desenvolvimento de
soluções que possam resolver o inconveniente.Disponível em:
http://www12.senado.gov.br/noticias/jornal/edicoes/2012/05/11/
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7. DEZOTTI e BILA; (2003) – Dados referentes a levantamentos
bibliográficos da década de 90
Bila, D. M.; Dezotti, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530
-Histórico de incidência de fármacos no ambiente aquático;
-Influência dos fármacos em baixas concentrações em bactérias,
plantas, e outras espécies aquáticas como peixes e pequenos crustáceos.
-Perspectiva de concentrações em efluentes de diferentes países
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8. Substância Classe Efluente Concentração Ano
Ident.
Ác. Clofíbrico Analgésico 1; 2 0,02 à 1μg/L 1999
Bezafibrato Antilipêmicos 1; 2; 3 0,025 à 1,2 μg/L 1999
Diclofenaco Anti-inflamatório 2 0,02 à 0,06 μg/L 1999
Indometacina Anti-inflamatório 1 0,95 μg/L 1999
17 β-Estradiol Hormônio 1 0,021μg/L 1999
17 α-Etinilestradiol Hormônio 1 0,005 μg/L 1999
1- Esgoto Doméstico 2– Água Superficial 3 – Efluente de ETE
Bila, D. M.; Dezotti, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530
BRASIL
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9. ROTAS COMUNS DE DESCARTE DE FÁRMACOS
Fármacos
Descarte por
invalidez
Aterros Sanitários;
lixões; Incineração;
Ambiente
Descarte dos resíduos
humanos
(Esgoto Doméstico)
Estações de
Tratamento de
esgoto
Corpos Aquáticos;
Ambiente
BILA, D. M.; DEZOTTI, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530
BESSE J.-P.; LATOUR J.-F.; GARRIC J.; Environment International, Volume 39, Issue 1, February 2012, Pages 73-86
JHONSON A. C.; JÜRGENS M. D.; WILLIAMS R. J.; KÜMMERER K.; KORTENKAMP A.;SUMPTER J. P.; Journal of Hydrology, Volume 348, Issues 1–2, 1
January 2008, Pages 167-175
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11. Almeida, V. L. de; Leitão, A.; Reina, L. del C. B.; Montanari, C. A.; Donnici, C. L.; Lopes, M. T. P.; Quím. Nova; 2005; 28(1): 118-129
-Classificação de agentes
antineoplásicos
-Mecanismos de ação
-Classificação de diferentes tipos de
neoplasias
-Tratamentos quimioterápicos
-Aplicação específica
DONNICI et. al. (2005)
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12. Estimativa 2012 : incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Rio de Janeiro : Inca, 2011. ISBN 978-
85-7318-194-4 (versão eletrônica).
Perspectivas 518.510 casos novos
de câncer nos anos 2012 / 2013
INCA (2011)
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13. DOXORRUBICINA
Almeida, V. L. de; Leitão, A.; Reina, L. del C. B.; Montanari, C. A.; Donnici, C. L.; Lopes, M. T. P.; Quím. Nova; 2005; 28(1): 118-129.
Estimativa 2012 : incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Rio de Janeiro : Inca,
2011. ISBN 978-85-7318-194-4 (versão eletrônica).
INCA (2011)
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14. Doxorrubicina (Comercialmente
Adriamicina): Antineoplásico/ Antibiótico
glicosídico natural.
Obtenção: isolado de culturas de um tipo de
fungo; 1968; Itália.
Ação: Inibição dos processos de
Tradução e transcrição do ADN.
ARCAMONE, P.; CANSSINELLI, G.; FRANCESCHI, G.; OREZZI, P.; MONDELLI, R.;Tetrahedron Letters; 1968; 9, 30;3353-3356.
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15. CLASSIFICAÇÃO - ANTIBIÓTICOS
TETRACICLINA
BEIJNEN, J.H.; VAN DER HOUWEN, O. A. G. J.; UNDERBERG, W. J. M.; International Journal of Pharmaceutics; , 1986; 32, 2–3;123-131.
ARCAMONE, P.; CANSSINELLI, G.; FRANCESCHI, G.; OREZZI, P.; MONDELLI, R.;Tetrahedron Letters; 1968; 9, 30;3353-3356.
UNDERBER (1986)
DOXORRUBICINA
TETRACICLINAS
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16. BEIJNEN, J.H.; VAN DER HOUWEN, O. A. G. J.; UNDERBERG, W. J. M.; International Journal of Pharmaceutics; , 1986; 32, 2–3;123-131
KOSTORYZ E. L., YOURTEE D. M.; Mutation Research 490 (2001) 131–139
ALGUMAS PROPRIEDADES QUÍMICAS
-Solubilidade em água 2g . L-1.
-Possui absorção de luz visívelna região visível
característica do grupo antraquinona (Meio aquoso pH
<8 λmáx abs =479nm)
-Capacidade de complexar com íons metálicos di e tri
valentes (λmáx abs = 610nm).
- Valores mais altos da constantes de foto degradação
em pHs alcalinos.
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17. H.E.J. Hendriks, B.F.M. Kuster, G.B. Marin Journal of Molecular Catalysis, Volume 93, Issue 3, 27 October 1994, Pages 317-335
FÓRMULA COMERCIAL
RUBIDOX (Bergamo)
- Pó liofilizado.
-Ampola contendo 50 mg de Cloridrato de
Doxorrubicina mais excipientes lactose e
manitol.
- Aplicação intravenosa.
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18. VANTAGENS
-Eficiência em diversos tipos
de câncer.
-Abundância no mercado.
- Custo relativamente baixo.
-Outras aplicações como
testes biológicos.
-Fluorescência permite
observação/rastreamento
em Microscopia de
Fluorescência.
DESVANTAGENS
-Uso crônico permite o
desenvolvimento de
cardiomiopatia.
-Complexo com Fe3+
causa mutagenicidade
de microorganismos.
Disponível em: http://www.cienciasdasaude.famerp.br/racs_ol/Vol-12-2/9.pdf
Disponível em: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM[26011-1-0].PDF.
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19. • Incidência de Câncer [1]
• Utilização de Antineoplásicos (Doxorrubicina) [2]
• Cogeração de resíduos Tóxicos [3, 4, 5]
• Contaminação Meio Ambiente [3, 4, 5]
[1] Estimativa 2012 : incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Rio de Janeiro : Inca, 2011.
ISBN 978-85-7318-194-4 (versão eletrônica).
[2] Almeida, V. L. de; Leitão, A.; Reina, L. del C. B.; Montanari, C. A.; Donnici, C. L.; Lopes, M. T. P.; Quím. Nova; 2005; 28(1): 118-129
[3] Bila, D. M.; Dezotti, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530.
[4] Johnson A. C.; Jürgens M. D.; Williams R. J.; Kümmerer K.; Kortenkamp A.; Sumpter J. P.; Journal of Hydrology, Volume 348, Issues 1–2, 1
January 2008, Pages 167-175.
[5] Besse J.-P.; Latour J.-F.; Garric J.; Environment International, Volume 39, Issue 1, February 2012, Pages 73-86.
Serviço Público Federal
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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DESENVOLVIMENTO DE PROPOSTAS ALTERNATIVAS DE
TRATAMENTO DE RESÍDUOS FÁRMACOS
ANTINEOPLÁSICOS - DOXORRUBICINA
20. Serviço Público Federal
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PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS (POAs)
VANTAGENS
-Uma vez determinado o POA
mais eficiente DEGRADA
MATERIA ORGÂNICA em H2O e
CO2 ou produtos menos tóxicos.
-Não é seletivo (DESINFECÇÃO).
-Cinética de degradação
relativamente rápida.
-Baixo consumo de reagentes.
DESVANTAGEM
-BAIXAS CONCENTRAÇÕES < 5 g.L-1
-BAIXAS VAZÕES
-MANUTENÇÃO DOS
REATORES
21. Andreozzi, R.; Caprio, V.; Insola, A.; marotta R.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5.
Serviço Público Federal
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PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS (POA´S)
- COMBINAÇÃO DE DIFERENTES AGENTES OXIDANTES
*PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (H2O2)
*OZÔNIO (O3)
*ÍONS METÁLICOS (Fe2+, Fe3+,Mn2+,Cu2+)
*RADIAÇÃO ULTRA VIOLETA (UV)
Homogêneos
(Isolados ou Combinados)
*TiO2, ZnO (Fotoativas em Suspensão
/suportados)
Fotocatálise Heterogênea
22. ILDA SALMÁZIO; Aplicação da espctrometria de massas com ionização electrospray no monitoramento de processos oxidativos avançados de
interesse ambiental: degradação de fármacos , avaliação de sistemas oxidativos e oxidação do buprofeno.; Tese de Doutorado; UFMG; 2007;
Belo Horizonte – MG.
Serviço Público Federal
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SALMÁZIO (2007)
-GERAÇÃO DE RADICAIS HIDROXILAS(●OH), PEROXILAS (●OOH), SUPERÓXIDOS (O2
- ●)
DENTRE OUTRAS ESPÉCIES ALTAMENTE REATIVAS E NÃO SELETIVAS
23. Serviço Público Federal
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FORMAS DE INTERAÇÃO DOS RADICAIS HIDROXILAS
COM COMPOSTOS ORGÂNCIOS
Abstração de hidrogênio
●OH + CH3 COCH3 ● CH2COCH3 + H2O
Adição de ●OH
●OH + C6H6 ● C6H6OH
Transferência de elétron
●OH + Fe2+OH- + Fe3+
ILDA SALMÁZIO; Aplicação da espctrometria de massas com ionização electrospray no monitoramento de processos oxidativos avançados de
interesse ambiental: degradação de fármacos , avaliação de sistemas oxidativos e oxidação do buprofeno.; Tese de Doutorado; UFMG; 2007;
Belo Horizonte – MG.
Reações devem ocorrer em cascata
transformando a matéria orgânica em H2O e CO2, ou
menos tóxicos
24. H2O2 2 ●OH (λ 200-300nm)
●OH + H2O2 ●OOH + H2O
●OOH + H2O2 ●OH + H2O + O2
- ●OOHH2O2 + O2
ANDREOZZI, R.; CAPRIO, V.; INSOLA, A.; MAROTTAR.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5.
SCHEK, C. K.; FRIMMEL, F. H.; Water Research, 1995; 29; 10; 2346-2352.
OCAMPO-PÉREZ R.,., SÁNCHEZ-POLO M., RIVERA-UTRILLA J., RAMOS-LEYVA R.; Chemical Engineering Journal; 165; 2012; 581-588
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
25. O3 + H2O H2O2 (λ 200-300nm)
2O3 + H2O2 2●OH + 3O2
HO- + O3 HO ● + O3
●-
ANDREOZZI, R.; CAPRIO, V.; INSOLA, A.; MAROTTAR.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5.
SCHEK, C. K.; FRIMMEL, F. H.; Water Research, 1995; 29; 10; 2346-2352.
LI K., YEDILER A., YANG M., SCHULTE-HOSTEDE S., WONG H. M.; Chemosphere, 2008, 473-478.
GARCIA-AC A., BROSÉUS R., VINCENT S., BARBEAU B., PRÉVOST M. , SUAVÉ S.; Chemosphere,79, 11,2010, 1056-1063
OZÔNIO
Me2+ + O3 MeO2+ + O2
MeO2+ + H2O Me3+ + ●OH + OH-
R2C=CR2 + O3 RCHO ; R2CO; RCOOR
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
26. ANDREOZZI, R.; CAPRIO, V.; INSOLA, A.; MAROTTAR.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5.
SKOUMAL M., CABOT P.L., CENTELLAS F., ARIAS C., RODRÍGUEZ R. M., GARRIDO J. A., BRILLAS E.; Applied Catalysis B: Environmental66,; 3-4;
2006; 399-406
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
ÍONS METÁLICOS – Fe2+
Fe2+ + H2O2 Fe3+ + OH- + •OH
Fe3+ + H2O Fe2+ + H+ + •OH
Fe3+ + H2O2 ↔ H+ + FeOOH2+
FeOOH2+ ●OOH + Fe2+
27. HOMEM V.; SANTOS L.; Journal of Environmental Management, Volume 92, Issue 10, October 2011, Pages 2304-2347.
-140 Trabalhos de processos de tratamento para mais de 30 diferentes tipos de drogas em
diferentes matrizes.
- Destaca a utilização de POAs no período de 2000 - 2010
Serviço Público Federal
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28. Total 140
POAs 82
~59%
POAs 88
~63%
HOMEM V.; SANTOS L.; Journal of Environmental Management, Volume 92, Issue 10, October 2011, Pages 2304-2347.
Serviço Público Federal
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29. OBJETIVO GERAL
- Estudo e aplicação de processos
oxidativos avançados homogêneos na
degradação e mineralização do
antineoplásico Doxorrubicina obtido
na fórmula comercial Rubidox.
(Cloridrato de Doxorrubicina mais
excipientes lactose e manitol).
Serviço Público Federal
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30. METODOLOGIA
- Assepsia e Soluções
- Fundamentos de análises de Espectroscopia UV-Vis e
análises de soluções de Doxorrubina em diferentes pH´s E
peróxido de hidrogênio residual.
- determinação de carbono orgânico total.
- Processos de Degradação UV; H2O2/UV; O3/UV e
O3/H2O2/UV diferentes concentrações de peróxido e
tempo de reação.
- Processos de degradação foto-Fenton em diferentes
concentrações de peróxido de hidrogênio.
Serviço Público Federal
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31. -REATOR TUBULAR (Capacidade
de 1 L)
-TUBO QUARTZO
-FONTE RADIAÇÃO (lâmpada de
vapor de mercúrio de média
pressão 125 W sem bulbo
protetor da (PHILIPS, HPL-N)
-TUBO AMOSTRAGEM
-1 LITRO SOLUÇÃO
-CAMARA DE RESFRIAMENTO
(REFLUXO ÁGUA ~15°C)
-AGITADOR MAGNÉTICO
-ALOJADO EM UMA CAIXA
( Inibir Radiação UV)
MONTAGEM
Tubos Falcon
~10 mL
CAVICCHIOLI, Andrea and GUTZ, Ivano Gebhardt Rolf. O uso de radiação ultravioleta para o pré-tratamento de
amostras em análise inorgânica. Quím. Nova [online]. 2003, vol.26, n.6, pp. 913-921. ISSN 0100-4042.
Serviço Público Federal
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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
32. UV
Ozonizador de
bancada
Philozon
O2 =1L min-1
O3 =15μg mL-1
∅ = 1L h-1
Bomba
peristáltica
Fluxo 1mL min-1
[H2 O2] 40mL
Água Deionizada
UV/H2O2UV/ O3
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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
33. Bomba peristáltica
Fluxo 1mL min-1
[H2 O2]
Ozonizador de
bancada
Philozon
O2 =1L min-1
O3 =15μg mL-1
∅ = 1L h-1
UV/O3/H2O2 foto-Fenton
Bomba peristáltica
Fluxo 1mL min-1
0,27 . 10-3 Mol FeSO4 . 7H2O
[H2 O2]
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34. AMOSTRAGEM
120 minutos
00 – 00 min
01 – 05 min
02 – 10 min
03 – 15 min
04 – 20 min
05 – 25 min
06 – 30 min
07 – 45 min
08 – 60 min
09 – 75 min
10 – 90 min
11 – 105 min
12 – 120min
00 – 00 min
01 – 05 min
02 – 10 min
03 – 15 min
04 – 20 min
05 – 25 min
06 – 30 min
07 – 50 min
08 – 70 min
09 – 90 min
10 – 110 min
11 – 130 min
12 – 150min
150 minutos
UV, UV/O3, UV/H2O2,
UV/O3/H2O2
foto-Fenton
150 minutos
-01 – DOX
00 – 00 minDOX + Fe2+
01 – 05 min
02 – 10 min
03 – 15 min
04 – 20 min
05 – 25 min
06 – 30 min
07 – 50 min
08 – 70 min
09 – 90 min
10 – 110 min
11 – 130 min
12 – 150min
13 14
N2
Serviço Público Federal
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35. Cada espécie molecular é capaz de absorver suas próprias freqüências características da
radiação eletromagnética.
A energia é transferida para a molécula e resulta em um decréscimo da
intensidade da radiação eletromagnética incidente.
(SKOOG, et al, 2006)
FUNDAMENTO DE ESPECTROFOTOMETRIA
UV-VIS
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora
Thomson, São Paulo-SP, 2006.
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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
36. Os sinais P0 e P são identificados pelos foto sensores do aparelho e uma relação de
transmitância (T) é obtida.
Lambert-Beer: A atenuação depende da concentração (c) das moléculas absorventes
e da extensão do caminho (b) no qual ocorre a absorção em determinado λ
representada pela constante de absortividade molar (ε) = Absorbância (A).
SKOOG, et al, 2006
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora
Thomson, São Paulo-SP, 2006.
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37. Principais Componentes para Espectrofotômetros UV-Vis
37
SKOOG, et a, 2006
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora
Thomson, São Paulo-SP, 2006.
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfIGEAK/espectrometros-espectrofotometros
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FEIXE DUPLO
38. Serviço Público Federal
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COMPORTAMENTO EM DIFERENTES pHs
DEGRADAÇÃO
-MONITORAR O DECRÉSCIMO DA CONCENTRAÇÃO DO CROMÓFORO
(DOXORRUBICINA) RELAÇÃO DE ABSORBÂNCIAS EM λ = 479nm COM O TEMPO
DE REAÇÃO.
DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO RESIDUAL
-MONITORAR A QUANTIDADE DE PERÓXIO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL PELO
METODO DE FORMAÇÃO DE PERÓXOVANÁDIO.
HITACHI modelo U-3000 (LP5), utilizando-se cubetas de quartzo de 1,0 cm
de caminho óptico.
ESPECTROFOTÔMETRO UTILIZADO
39. 3mL de amostras + 5 mL de solução de
metavanadato de amônio 0,06 mol L-1 em
meio ácido avolumado para 10mL com água
deionizada. Leituras de absorbância em 452,2
λ nm
VO3- + 4H+ + H2O2 VO2
3+ + 3H2O
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DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE
HIDROGÊNIO RESIDUAL
40. VISCOG. ,CAMPANELLA L., NOBILI V., Microchemical Journal 79 (2005) 185– 191
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DETERMINAÇÃO DE CARBONO ORGÂNICO TOTAL (COT)
- ANÁLISE QUANTITATIVA DO TEOR DE CARBONO ORGÂNICA
CONTIDA EM ÁGUAS (ÍNDICE DE QULIDADE).
- É RECOMENDADA ATRAVÉS DE NORMAS E REGRAS DE
PADRONIZAÇÃO PELOS PRINCIPAIS ÓRGÃOS DE CONTROLE
AMBIENTAL.
EX:
-AGENCIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL AMERICANA
-COMITE EUROPEU DE NORMALIZAÇÃO
-MÉTODO UTILIZADO : COMBUSTÃO CATALITICA - INFRAVERMELHO
41. [TOC = mg/L]
AnalytiK Jena
modelo: Multi
N/C 2100
Amostra
250 μL
Analytik Jena AG; Fundamentals, Instrumentation and Techniques of Sum Parameter Analysis 07745 Jena / Germany
TIC = Total Inorganic Carbon (Carbono inorgânico Total)
TC = Total Carbon (Carbono Total)
NDIR detector = Non-dispersive Infra-red detector (Detector não dispersivo de infra-vermelho)
FUNCIONAMENTO DO ANALISADOR
Serviço Público Federal
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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
42. DETERMINAÇÃO DO COT
- PREPARO DE UMA CURVA DE CALIBRAÇÃO.
-DETERMINAÇÃO CARBONO INORGÂNICO
(TIC)
-DTERMINAÇÃO DE CARBONO TOTAL (TC)
-CALCULO DO TOC
TOC = TC - TIC
Analytik Jena AG; Fundamentals, Instrumentation and Techniques of Sum Parameter Analysis 07745 Jena / Germany
Serviço Público Federal
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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
44. Espectro de absorção Doxorrucina ~25 mg/L mais excipientes lactose manitol
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora
Thomson, São Paulo-SP, 2006.
Strekal, N.; german, A.; Gachko, G.; Maskevich, A.; J. Mol. Struct.2001, 563
Λ máx abs. 479nm
Faixa Espectral visível
Faixa UltraVioleta
Próximo
atividade óptica desta molécula esta relacionada a
estrutura 1,4-dihidroxiantraquinona (antraquinona),
que possui hidroxilas ligadas a anéis ressoantes
responsáveis pelas transições π→π*envolvendo duplas
de carbono carbonila e o grupo C−OH
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45. Deslocamento
Batocrômico
Espectros de Absorção de solução de ~12,5 mg/L Cloridrato de
Doxorrubicina mais excipientes lactose e manitol em diferente pH´s.
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46. DEGRADAÇÃO
Relação de absorbância da amostra final (A) pela absorbância da amostra inicial (A0) demonstrando o decaimento da
absorção no λ 479nm características do medicamento para os processos: a) UV; b) UV/O3 (15 mg h-1); c)
UV/H2O2 20 mmol L-1 ; d) UV/O3 (15 mg h-1)/ H2O2 20 mmol L-1, com duração de 120 min.
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47. Processo foto-Fenton – pH ~3
Complexo
Doxorrubicina e
Fe3+ .
ESPECTROS DE ABSORÇÃO DAS AMOSTRAS OBTIDAS NO PROCESSO
DE DEGRADAÇÃO FOTO-FENTON.
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48. Serviço Público Federal
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Relação da quantidade de carbono orgânico total obtido durante o processo de
mineralização pela quantidade de carbono orgânico total obtido da solução inicial
(COT/ COT0) durante os processos: a) UV; b) UV/O3 (15 mg h-1); c) UV/H2O2
20 mmol L-1; d) UV/O3 (15 mg h-1)/ H2O2 20 mmol L-1, com duração de 120 min.
MINERALIZAÇÃO
COT0 ~52mg . L-1
49. Espectros de absorção e Curva de Calibração utilizada para determinação
da concentração de peróxido de hidrogênio residual por absorbância em
mmol L-1, utilizando λmáx 452,5 nm.
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DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL
[H2O2] mMol . L-1
50. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL UV/ UV/O3/H2O2
UV/O3/H2O2
REAÇÕES FOTO-FENTON HOUVE CONSUMO TOTAL DE H2O2
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52. CONCLUSÕES PRELIMINARES
- Dentre os POAs testados
- UV/ O3 15mg h-1/ H2O2 30 mM com duração de
150 minutos para solução de 10mg cloridrato de
Doxorrubicina mais excipientes (>95%
degradação e 50% mineralização).
- Foto-Fenton utilizando 30 mM com duração de
150 minutos para solução de 50mg cloridrato de
Doxorrubicina mais excipientes (100%
degradação e 85% mineralização)
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53. PREVISÕES
NOVOS TESTES PARA OTMIZAÇÃO DO POA FOTO-FENTON
-Concentração de Fe2+ .
-Concentração inicial e consumo de peróxido de hidrogênio
-Estequiometria do Complexo Fe-DOX.
TESTE ACTNOMETRIA
DETERMINAR CINÉTICAS
TESTE DE CITOTOXICIDADE DOS PRODUTOS DA DEGRADAÇÃO.
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54. AGRADECIMETOS
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Prfº Drº Valdir Souza Ferreira
Drª Marly Eiko Osugi
Rodrigo Pereira Cavalcante
Lucas Rocha Sandin
Professores, amigos e colegas do Departamento de Química da UFMS