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   Introdução

   O ato de fotografar pode ser
    meramente      documental,      um
    registro, ou de caráter artístico
    como, meio de expressão pessoal.
    Depende da técnica e da intenção do
    fotografo ao usar a sua maquina
    fotográfica.
   Justificativa

 (...)O homem lhe pergunta : “O que é uma história”? O espelho lhe
  respondeu “ são pequenos nós, são maneiras de ser atadas e
  reatadas, modos de ser reunidas, como você e eu, estamos neste
  momento. “Acrescenta” “minha história não é apenas sua, a de seu
  pai e de sua mãe, a história do jeito que você foi e antes disso a
  história do nascimento da animalidade e história da emergência da
  vida. Todas essas histórias escritas em mim e em você, mesmo que
  elas não sejam, dentro de nós, imediatamente legíveis. “O
  espelho, então, estremeceu e em seguida, esfacelou-se no chão.
  Perante o homem avia apenas uma fotografia”. (Samaian 1998).
 Nas interações que estabelecem dês de cedo com as pessoas que
  lhe são próximas com o meio e a arte a cultura, os jovens relevam
  seus esforços para compreender o mundo em que vivem as
  relações contraditórias que presenciam por meio principalmente de
  uma ação lúdica explicitam suas condições de vida e seus anseios
  e desejos. Na vida real não há simplificações. “E tudo ao mesmo
  tempo agora”.
 Neste contexto a fotografia se mostra como uma ferramenta
  importante na compreensão pelo jovem do mundo em que vivem de
  forma lúdica e prazerosa.
   Objetivos

 Oportunizar o desenvolvimento da imagem
  no     ambiente     escolar   através    da
  ludicidade, utilizando a imagem fotográfica
  produzida pelos jovens.
 Valorizar   a produção individual do
  grupo, que passa a perceber o meio
  natural,    como      local  de    relações
  humanas, ainda que se trate de ambiente
  escrito.
   Vida do Artista
   Amy Hildebrand nasceu cega. Completamente cega. Além do infinito em
    idealização e expectativas que carregam os primogênitos, Amy também foi
    recepcionada na cidade americana de Cincinnati, no estado de Ohio, com uma
    sentença e uma esperança. A primeira, proferida pela equipe médica que
    conduziu o parto e a avaliação do bebê: a menina alva como
    nuvem, portadora de albinismo, jamais enxergaria. A segunda, acalentada
    pelos pais, nascia também ali e se manteria para sempre inabalável: a nova
    família, oficialmente recém inaugurada, não se conformaria com essa
    previsão.
   Paciente de tratamentos experimentais desde os primeiros meses, ela se
    libertou da escuridão completa lentamente. Não que considerasse ruim o breu
    que habitava - se não conhecia outra vida, que tipo de comparação poderia
    estabelecer para concluir que era infeliz? O avanço foi gradual, o que a
    impede de divisar com exatidão o marco que sinaliza o antes e o depois, a
    cegueira absoluta e a visão, ainda que bastante comprometida. O albino
    produz pouca ou nenhuma melanina, pigmento que colore os olhos, a pele e o
    cabelo, desenvolvendo problemas de visão e grande sensibilidade ao sol.
   - Sempre me senti confortável com uma câmera nas mãos. Parecia o jeito
    mais natural de me expressar. Me perguntavam como eu enxergava o
    mundo, e nunca encontrei uma maneira adequada de responder isso. Até
    começar a fotografar.
   Amy relata que a força que impulsionou o otimismo familiar nunca foi
    desesperada. buscar um tratamento eficaz para a menina de aparência quase
    translúcida não era uma obsessão. Caso algo funcionasse, ótimo. Se tudo
Algumas fotos da Artista Amy
        Hildebrand
   Fotografias
Bastidores ...
 Conclusão
 Assim o trabalho busca a interação de
  uma importante ferramenta para a
  educação. A fotografia com as demais
  mídias, na construção de imagens
  sobre o ambiente escolar e sobretudo
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A fotografia como ferramenta de expressão e compreensão do mundo pela visão da artista cega Amy Hildebrand

  • 1.
  • 2. Introdução  O ato de fotografar pode ser meramente documental, um registro, ou de caráter artístico como, meio de expressão pessoal. Depende da técnica e da intenção do fotografo ao usar a sua maquina fotográfica.
  • 3. Justificativa  (...)O homem lhe pergunta : “O que é uma história”? O espelho lhe respondeu “ são pequenos nós, são maneiras de ser atadas e reatadas, modos de ser reunidas, como você e eu, estamos neste momento. “Acrescenta” “minha história não é apenas sua, a de seu pai e de sua mãe, a história do jeito que você foi e antes disso a história do nascimento da animalidade e história da emergência da vida. Todas essas histórias escritas em mim e em você, mesmo que elas não sejam, dentro de nós, imediatamente legíveis. “O espelho, então, estremeceu e em seguida, esfacelou-se no chão. Perante o homem avia apenas uma fotografia”. (Samaian 1998).  Nas interações que estabelecem dês de cedo com as pessoas que lhe são próximas com o meio e a arte a cultura, os jovens relevam seus esforços para compreender o mundo em que vivem as relações contraditórias que presenciam por meio principalmente de uma ação lúdica explicitam suas condições de vida e seus anseios e desejos. Na vida real não há simplificações. “E tudo ao mesmo tempo agora”.  Neste contexto a fotografia se mostra como uma ferramenta importante na compreensão pelo jovem do mundo em que vivem de forma lúdica e prazerosa.
  • 4. Objetivos  Oportunizar o desenvolvimento da imagem no ambiente escolar através da ludicidade, utilizando a imagem fotográfica produzida pelos jovens.  Valorizar a produção individual do grupo, que passa a perceber o meio natural, como local de relações humanas, ainda que se trate de ambiente escrito.
  • 5. Vida do Artista  Amy Hildebrand nasceu cega. Completamente cega. Além do infinito em idealização e expectativas que carregam os primogênitos, Amy também foi recepcionada na cidade americana de Cincinnati, no estado de Ohio, com uma sentença e uma esperança. A primeira, proferida pela equipe médica que conduziu o parto e a avaliação do bebê: a menina alva como nuvem, portadora de albinismo, jamais enxergaria. A segunda, acalentada pelos pais, nascia também ali e se manteria para sempre inabalável: a nova família, oficialmente recém inaugurada, não se conformaria com essa previsão.  Paciente de tratamentos experimentais desde os primeiros meses, ela se libertou da escuridão completa lentamente. Não que considerasse ruim o breu que habitava - se não conhecia outra vida, que tipo de comparação poderia estabelecer para concluir que era infeliz? O avanço foi gradual, o que a impede de divisar com exatidão o marco que sinaliza o antes e o depois, a cegueira absoluta e a visão, ainda que bastante comprometida. O albino produz pouca ou nenhuma melanina, pigmento que colore os olhos, a pele e o cabelo, desenvolvendo problemas de visão e grande sensibilidade ao sol.  - Sempre me senti confortável com uma câmera nas mãos. Parecia o jeito mais natural de me expressar. Me perguntavam como eu enxergava o mundo, e nunca encontrei uma maneira adequada de responder isso. Até começar a fotografar.  Amy relata que a força que impulsionou o otimismo familiar nunca foi desesperada. buscar um tratamento eficaz para a menina de aparência quase translúcida não era uma obsessão. Caso algo funcionasse, ótimo. Se tudo
  • 6. Algumas fotos da Artista Amy Hildebrand
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Fotografias
  • 14.
  • 15.
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  • 18.
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  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.  Conclusão  Assim o trabalho busca a interação de uma importante ferramenta para a educação. A fotografia com as demais mídias, na construção de imagens sobre o ambiente escolar e sobretudo autonomia na produção das atividades.