A fotografia como ferramenta de expressão e compreensão do mundo pela visão da artista cega Amy Hildebrand
1.
2. Introdução
O ato de fotografar pode ser
meramente documental, um
registro, ou de caráter artístico
como, meio de expressão pessoal.
Depende da técnica e da intenção do
fotografo ao usar a sua maquina
fotográfica.
3. Justificativa
(...)O homem lhe pergunta : “O que é uma história”? O espelho lhe
respondeu “ são pequenos nós, são maneiras de ser atadas e
reatadas, modos de ser reunidas, como você e eu, estamos neste
momento. “Acrescenta” “minha história não é apenas sua, a de seu
pai e de sua mãe, a história do jeito que você foi e antes disso a
história do nascimento da animalidade e história da emergência da
vida. Todas essas histórias escritas em mim e em você, mesmo que
elas não sejam, dentro de nós, imediatamente legíveis. “O
espelho, então, estremeceu e em seguida, esfacelou-se no chão.
Perante o homem avia apenas uma fotografia”. (Samaian 1998).
Nas interações que estabelecem dês de cedo com as pessoas que
lhe são próximas com o meio e a arte a cultura, os jovens relevam
seus esforços para compreender o mundo em que vivem as
relações contraditórias que presenciam por meio principalmente de
uma ação lúdica explicitam suas condições de vida e seus anseios
e desejos. Na vida real não há simplificações. “E tudo ao mesmo
tempo agora”.
Neste contexto a fotografia se mostra como uma ferramenta
importante na compreensão pelo jovem do mundo em que vivem de
forma lúdica e prazerosa.
4. Objetivos
Oportunizar o desenvolvimento da imagem
no ambiente escolar através da
ludicidade, utilizando a imagem fotográfica
produzida pelos jovens.
Valorizar a produção individual do
grupo, que passa a perceber o meio
natural, como local de relações
humanas, ainda que se trate de ambiente
escrito.
5. Vida do Artista
Amy Hildebrand nasceu cega. Completamente cega. Além do infinito em
idealização e expectativas que carregam os primogênitos, Amy também foi
recepcionada na cidade americana de Cincinnati, no estado de Ohio, com uma
sentença e uma esperança. A primeira, proferida pela equipe médica que
conduziu o parto e a avaliação do bebê: a menina alva como
nuvem, portadora de albinismo, jamais enxergaria. A segunda, acalentada
pelos pais, nascia também ali e se manteria para sempre inabalável: a nova
família, oficialmente recém inaugurada, não se conformaria com essa
previsão.
Paciente de tratamentos experimentais desde os primeiros meses, ela se
libertou da escuridão completa lentamente. Não que considerasse ruim o breu
que habitava - se não conhecia outra vida, que tipo de comparação poderia
estabelecer para concluir que era infeliz? O avanço foi gradual, o que a
impede de divisar com exatidão o marco que sinaliza o antes e o depois, a
cegueira absoluta e a visão, ainda que bastante comprometida. O albino
produz pouca ou nenhuma melanina, pigmento que colore os olhos, a pele e o
cabelo, desenvolvendo problemas de visão e grande sensibilidade ao sol.
- Sempre me senti confortável com uma câmera nas mãos. Parecia o jeito
mais natural de me expressar. Me perguntavam como eu enxergava o
mundo, e nunca encontrei uma maneira adequada de responder isso. Até
começar a fotografar.
Amy relata que a força que impulsionou o otimismo familiar nunca foi
desesperada. buscar um tratamento eficaz para a menina de aparência quase
translúcida não era uma obsessão. Caso algo funcionasse, ótimo. Se tudo
38. Conclusão
Assim o trabalho busca a interação de
uma importante ferramenta para a
educação. A fotografia com as demais
mídias, na construção de imagens
sobre o ambiente escolar e sobretudo
autonomia na produção das
atividades.