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Boletim Especial
11 DE JULHO DE 2013 www.cspconlutas.org.br
Muitas dessas reivin-
dicações serão cobradas
dos patrões diretamente,
nas campanhas salariais
ou fora delas. No entanto,
a maior parte dos proble-
mas que afetam a nossa
classe foram causados
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dos governos estaduais e
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lucionados.
É para cobrar deste go-
verno, portanto, que fare-
mosgrevesemanifestações
no dia 11 de julho. O gover-
no Dilma tem demonstrado
muita disposição quando se
trata de atender interesses
das grandes empresas e
dos bancos. Pois queremos
que atenda reivindicações
dos trabalhadores.
Os dirigentes do Con-
gresso Nacional estão di-
zendo que estão atentos
à cobrança das ruas. Pois
bem: queremos que seja
colocado em votação a
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ciário, que reduz o valor das
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4330 (das terceirizações) e
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vatizar o serviço público).
11 de julho é dia de greves,
paralisações e manifestações de rua
À luta!
O
povo está indo às ruas, com
a juventude à frente, para
cobrar dos nossos gover-
nantes solução para as mazelas
que afligem a vida de todos: o caos
no transporte, na saúde, educação
e moradia; a inflação; a violência
policial; a escandalosa corrupção;
os desmandos dos políticos.
Trabalhadores - A classe
trabalhadora brasileira precisa
ocupar o seu lugar nesta luta, en-
trar com todas as suas forças, de
forma organizada, e em defesa de
suas reivindicações. Somos parte
e apoiamos as manifestações que
estão nas ruas, apoiamos suas
bandeiras. Precisamos com nos-
sa ação, fortalecer esse processo
de lutas e agregar às bandeiras
das ruas, as reivindicações da
nossa classe.
O dia 11 de julho foi definido
pelas centrais sindicais – além da
CSP-Conlutas, a Força Sindical,
CUT, CTB, UGT, NCST, CGTB,
CSB – como um dia de greves,
paralisações e manifestações de
rua, para cobrar do governo e dos
patrões o atendimento de nossas
reivindicações.
De quem vamos cobrar
o atendimento destas
reivindicações
- Reduzir o preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos;
- Mais investimentos na saúde e educação pública;
- Fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;
- Redução da jornada de trabalho;
- Fim dos leilões das reservas de petróleo;
- Contra o PL 4330, da terceirização;
- Reforma Agrária
A estas reivindicações, obviamente, podem agregar-se outras que cada
categoria achar adequado e que ajude a mobilizar os trabalhadores.
As bandeiras do Dia Nacional de Luta
Trabalhadores nas ruas de Fortaleza (CE) na semana passada
arquivo fortaleza-dia 27
Organizar a greve e os protestos em todas as categorias
Se quisermos conquistar as nossas reivindicações, precisamos fazer um grande dia de greves neste
11 de julho:
- Discuta com seus colegas para paralisar todo o seu setor. O dia inteiro, se possível.
- Participe da manifestação que for convocada em sua cidade ou por sua categoria.
- Ajude a divulgar a greve deste dia 11 pelos meios que tiver: redes sociais, e-mails, boca a boca
no local de trabalho, no seu bairro com os colegas, no bate papo com os amigos (as) e com a família.
- Quanto mais geral for essa greve, mais forte será a nossa luta.
CSP-Conlutas | Endereço: Rua Boa Vista, 76 – 11° andar CEP: 01014-000 - Centro - São Paulo/SP - Telefone: (11) 3107-7984 | www.cspconlutas.org.br
Este é somente o primeiro passo
Longa jornada
Este dia de greves e estas
bandeiras são um passo im-
portante para a nossa luta.
Mas, é um primeiro passo. Para
que se criem condições para
resolver os problemas aponta-
dos nas manifestações de rua,
e para atender as necessidades
dos trabalhadores, precisamos
de mudanças maiores.
Suspensão da dívida -
Precisamos cobrar do governo
a suspensão do pagamento da
dívida externa e interna, que
todo ano destina metade do
orçamento do país aos ban-
queiros e grandes especulado-
res. Só assim haverá recursos
para investir na educação, mo-
radia, transporte e na saúde
pública.
Bancos - É preciso acabar
com o domínio dos bancos
sobre o nosso país. O povo
brasileiro trabalha a vida in-
teira apenas para enriquecer
banqueiros. É preciso estati-
zar o sistema financeiro, para
que o sistema bancário esteja
a serviço do crédito barato,
financiando aquilo que for de
interesse da população.
Não às privatizações -
Precisamos parar as privatiza-
ções, a começar com o fim dos
leilões das reservas de petró-
leo, e reverter as que já foram
feitas. É preciso recuperar o
patrimônio público que foi en-
tregue a preço de banana para
empresas privadas.
Dinheiro público - O go-
verno precisa parar de entre-
gar o dinheiro público para
as grandes empresas. Sem
isso não haverá recursos para
financiar as políticas públi-
cas que melhorem a vida do
povo.
Nenhuma dessas mudan-
ças será feita sem muita luta,
pois nenhuma dessas medidas
cabe dentro do modelo eco-
nômico aplicado no país pelo
governo Dilma - e reproduzido
nos estados e municípios pe-
los governadores e prefeitos.
Por isso é importante enten-
der que nossa luta está apenas
no começo. Que o dia 11 seja
prenuncio de uma jornada
duradoura e que só termine
quando mudarmos o país!
Greve Geral – Na verdade
a necessidade hoje é de uma
Greve Geral que pare o país
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povo quer. Por isso, vamos for-
talecer este 11 de julho, para
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destinar metade do orçamento federal (R$ 750 bilhões de
reais no ano passado) para banqueiros e grandes espe-
culadores, sob a forma de pagamento de uma dívida que
ninguém sabe se existe? Por que não perguntar no Plebis-
cito se o povo é a favor de leiloar as reservas de petróleo
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Agora, Plebiscito para que os mesmos políticos e par-
tidos que sempre dominaram a política brasileira definam
como é que vão continuar dominando, não tem nenhum
sentido.
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sindicais e sindicatos
Movimento
Para vencer uma luta é preci-
so saber contra quem lutamos. Só
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houver uma inversão do modelo
econômico aplicado pelo governo
Dilma, os governos estaduais e mu-
nicipais. O modelo atual é voltado
para favorecer os bancos, as em-
preiteiras, as grandes empresas e o
agronegócio.
Enquanto for assim não vai
haver investimentos necessários
na educação e saúde pública, na
moradia popular, nos transportes
públicos, na melhoria dos salários,
das aposentadorias, ampliação dos
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É contra este modelo econômico
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mos. Cabe às centrais sindicais, algu-
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  • 1. Rua Boa Vista, 76 - 11° andar | CEP: 01014-000 | Centro - São Paulo/SP | Tel.: (11) 3107-7984 Boletim Especial 11 DE JULHO DE 2013 www.cspconlutas.org.br Muitas dessas reivin- dicações serão cobradas dos patrões diretamente, nas campanhas salariais ou fora delas. No entanto, a maior parte dos proble- mas que afetam a nossa classe foram causados pelas decisões do governo e dependem de decisões do governo federal, e também dos governos estaduais e municipais, para serem so- lucionados. É para cobrar deste go- verno, portanto, que fare- mosgrevesemanifestações no dia 11 de julho. O gover- no Dilma tem demonstrado muita disposição quando se trata de atender interesses das grandes empresas e dos bancos. Pois queremos que atenda reivindicações dos trabalhadores. Os dirigentes do Con- gresso Nacional estão di- zendo que estão atentos à cobrança das ruas. Pois bem: queremos que seja colocado em votação a derrubada do veto à lei que acaba com o fator previden- ciário, que reduz o valor das aposentadorias; queremos que seja arquivado o PL 4330 (das terceirizações) e o PL 092 (que permite pri- vatizar o serviço público). 11 de julho é dia de greves, paralisações e manifestações de rua À luta! O povo está indo às ruas, com a juventude à frente, para cobrar dos nossos gover- nantes solução para as mazelas que afligem a vida de todos: o caos no transporte, na saúde, educação e moradia; a inflação; a violência policial; a escandalosa corrupção; os desmandos dos políticos. Trabalhadores - A classe trabalhadora brasileira precisa ocupar o seu lugar nesta luta, en- trar com todas as suas forças, de forma organizada, e em defesa de suas reivindicações. Somos parte e apoiamos as manifestações que estão nas ruas, apoiamos suas bandeiras. Precisamos com nos- sa ação, fortalecer esse processo de lutas e agregar às bandeiras das ruas, as reivindicações da nossa classe. O dia 11 de julho foi definido pelas centrais sindicais – além da CSP-Conlutas, a Força Sindical, CUT, CTB, UGT, NCST, CGTB, CSB – como um dia de greves, paralisações e manifestações de rua, para cobrar do governo e dos patrões o atendimento de nossas reivindicações. De quem vamos cobrar o atendimento destas reivindicações - Reduzir o preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos; - Mais investimentos na saúde e educação pública; - Fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias; - Redução da jornada de trabalho; - Fim dos leilões das reservas de petróleo; - Contra o PL 4330, da terceirização; - Reforma Agrária A estas reivindicações, obviamente, podem agregar-se outras que cada categoria achar adequado e que ajude a mobilizar os trabalhadores. As bandeiras do Dia Nacional de Luta Trabalhadores nas ruas de Fortaleza (CE) na semana passada arquivo fortaleza-dia 27 Organizar a greve e os protestos em todas as categorias Se quisermos conquistar as nossas reivindicações, precisamos fazer um grande dia de greves neste 11 de julho: - Discuta com seus colegas para paralisar todo o seu setor. O dia inteiro, se possível. - Participe da manifestação que for convocada em sua cidade ou por sua categoria. - Ajude a divulgar a greve deste dia 11 pelos meios que tiver: redes sociais, e-mails, boca a boca no local de trabalho, no seu bairro com os colegas, no bate papo com os amigos (as) e com a família. - Quanto mais geral for essa greve, mais forte será a nossa luta.
  • 2. CSP-Conlutas | Endereço: Rua Boa Vista, 76 – 11° andar CEP: 01014-000 - Centro - São Paulo/SP - Telefone: (11) 3107-7984 | www.cspconlutas.org.br Este é somente o primeiro passo Longa jornada Este dia de greves e estas bandeiras são um passo im- portante para a nossa luta. Mas, é um primeiro passo. Para que se criem condições para resolver os problemas aponta- dos nas manifestações de rua, e para atender as necessidades dos trabalhadores, precisamos de mudanças maiores. Suspensão da dívida - Precisamos cobrar do governo a suspensão do pagamento da dívida externa e interna, que todo ano destina metade do orçamento do país aos ban- queiros e grandes especulado- res. Só assim haverá recursos para investir na educação, mo- radia, transporte e na saúde pública. Bancos - É preciso acabar com o domínio dos bancos sobre o nosso país. O povo brasileiro trabalha a vida in- teira apenas para enriquecer banqueiros. É preciso estati- zar o sistema financeiro, para que o sistema bancário esteja a serviço do crédito barato, financiando aquilo que for de interesse da população. Não às privatizações - Precisamos parar as privatiza- ções, a começar com o fim dos leilões das reservas de petró- leo, e reverter as que já foram feitas. É preciso recuperar o patrimônio público que foi en- tregue a preço de banana para empresas privadas. Dinheiro público - O go- verno precisa parar de entre- gar o dinheiro público para as grandes empresas. Sem isso não haverá recursos para financiar as políticas públi- cas que melhorem a vida do povo. Nenhuma dessas mudan- ças será feita sem muita luta, pois nenhuma dessas medidas cabe dentro do modelo eco- nômico aplicado no país pelo governo Dilma - e reproduzido nos estados e municípios pe- los governadores e prefeitos. Por isso é importante enten- der que nossa luta está apenas no começo. Que o dia 11 seja prenuncio de uma jornada duradoura e que só termine quando mudarmos o país! Greve Geral – Na verdade a necessidade hoje é de uma Greve Geral que pare o país exigindo as mudanças que o povo quer. Por isso, vamos for- talecer este 11 de julho, para que seja um primeiro passo na luta e que só termine com mu- danças efetivas. Petroleiros de Sergipe/Alagoas cobram do governo Dilma Arquivo Petroleiro Presidenta Dilma: Enrolação, não! A presidenta Dilma diz que está ouvindo a cobrança dos manifestantes. Mas, ao invés de apresentar solução efetiva para os problemas da saúde, da educação, da mo- radia, do transporte, aparece com uma proposta de Re- forma Política e de Plebiscito. Nós achamos que o sistema político brasileiro, dominado por este modelo econômico e pela corrupção, precisa mudar. Mas não vamos aceitar que nos vendam gato por lebre, apenas para o governo fugir do atendimento das nossas demandas. Se a solução é Plebiscito, por que então não convocar um plebiscito para que o povo decida se o país deve ou não aplicar 10% do PIB na educação pública, já? Por que não perguntar no Plebiscito, o que o povo acha de o país destinar metade do orçamento federal (R$ 750 bilhões de reais no ano passado) para banqueiros e grandes espe- culadores, sob a forma de pagamento de uma dívida que ninguém sabe se existe? Por que não perguntar no Plebis- cito se o povo é a favor de leiloar as reservas de petróleo que o país tem, para as empresas privadas estrangeiras? Agora, Plebiscito para que os mesmos políticos e par- tidos que sempre dominaram a política brasileira definam como é que vão continuar dominando, não tem nenhum sentido. O desafio das centrais sindicais e sindicatos Movimento Para vencer uma luta é preci- so saber contra quem lutamos. Só será possível fazer as mudanças se houver uma inversão do modelo econômico aplicado pelo governo Dilma, os governos estaduais e mu- nicipais. O modelo atual é voltado para favorecer os bancos, as em- preiteiras, as grandes empresas e o agronegócio. Enquanto for assim não vai haver investimentos necessários na educação e saúde pública, na moradia popular, nos transportes públicos, na melhoria dos salários, das aposentadorias, ampliação dos direitos dos trabalhadores. É contra este modelo econômico e o governo que o aplica que luta- mos. Cabe às centrais sindicais, algu- mas delas apoiadoras do governo, fazerem uma escolha. De duas, uma: ficar do lado dos trabalhadores e suas reivindicações e levar adiante esta luta contra o governo até for- çarmos uma mudança de fundo no país, em benefício dos trabalhado- res ou ficar do lado do governo e acabar tendo de abandonar a defe- sa dos interesses da nossa classe. Por isso nos preocupam decla- rações como as que deram diri- gentes da CUT, comprometendo- se a fazer campanha pela Reforma Política e o Plebiscito conforme pedido do governo. Não há como atender a dois senhores. Defender o governo é incompatível com defender os trabalhadores. Nossa trincheira é a dos trabalhadores. Na outra estão os governos e os patrões que são os beneficiados pelas políticas praticadas por es- tes governos.