Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Balada uniao ABRIL/MAIO/JUNHO 2014
1. PROPRIEDADE: CONVÍVIOS FRATERNOS*DIRETOR REDATOR: P. VALENTE MATOS*PRÉ-IMPRESSÃO: FIG-INDÚSTRIAS GRÁFICAS, S.A.239 499 922
PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL- DEP. LEGAL Nº6711/93 - ANO XXXIV- Nº322 - ABRIL/MAIO/JUNHO 2014*ASSINATURA ANUAL: 10€ * TIRAGEM:10 000EXS * PREÇO: 1€
O Conselho Nacional dos Convívios Fraternos reuniu-
se, em Fátima, na Casa de Nossa Senhora do Carmo no
dia 21 de Junho.
Estiveram presentes elementos do Conselho de 15 dio-
ceses. O Presidente do Conselho deu boas vindas aos
participantes, tendo salientado o empenho e interesse
de todas as dioceses em participar ativamente na reu-
nião e dinamizar o trabalho do movimento na diocese
de cada um dos representantes. (Pág. 2 B.U.)
Havendo necessidade de reorganizar e restruturar os
Convívios-Fraternos na nossa Diocese de Aveiro proce-
demos a uma ampla reflexão no âmbito da Pastoral Ju-
venil Diocesana que procurou retomar o carisma fun-
dador do movimento e proceder à nomeação dos seus
Dirigentes de acordo com os Estatutos vigentes.
O Centro Social Convívios Fraternos comemo-
rou, no passado dia 24 de Maio, o 20º ano da
abertura da primeira comunidade terapêutica, na
vila de Avanca. Para comemorar a efeméride rea-
lizou-se um convívio dos terapeutas da institui-
ção e doentes atuais e com ex-residentes e seus
familiares.
A cerimónia teve lugar na comunidade de Santa
Marinha, na rua Júlio Neves, com o acolhimento
e boas vindas às 10h00. Depois da visita às insta-
lações pelos ex-residentes e familiares, teve lugar
o almoço convívio ambulatório.A parte da tarde
iniciou -se com uma sessão comemorativa em
que usou da palavra o Diretor do Centro Social
Convívios – Fraternos , tendo sido distribuída
por todos os presentes uma medalha comemora-
tiva e descerrada uma placa comemorativa do
evento.. ( Pag 3 B.U.)
Escolheram os jovens e casais do Movimento para
tema do seu XLI Encontro Nacional, a realizar nos
dias 6 e 7 de Setembro próximo, “Atreve-te a
Amar”. Na realidade numa sociedade em que mui-
tos homens vivem o materialismo e professam o
ateísmo ou o indiferentismo religioso numa vida
marcada pelo relativismo, apenas na procura de-
senfreada do seu bem estar e na busca dos prazeres
que a vida lhes pode oferecer, o Amor está grave-
mente ferido pelo egoísmo em que vivem os ho-
mens em nossos dias. (Pág. 2 B.U.)
Para além das atividades que fazem parte inte-
grante da caminhada dos convivas numa dimen-
são de evengelização, de apostolado e de outras
atividades a nível paroquial e diocesano, no âmbi-
to da pastoral Juvenil, durante estes três últimos
meses realizaram-se Convívios-Fraternos na
maioria das dioceses. Embora a notícia de alguns
deles já tenha sido publicada no jornal em formato
digital do mês de Maio, nesta edição a papel, sairá
novamente a notícia de todos os convívios realiza-
dos nos últimos 3 meses. (Págs. 4,5,6 e 7 B.U.)
As férias são na realidade necessárias para destruir
o cansaço e o desgaste que a azáfama e monotonia
duma vida profissional exigente e por vezes dura ,
nos causam !... Há necessidade de descansar e de
suspender os afazeres profissionais obrigatórios
para , pelo menos durante um mês ,podermos dis-
por do nosso tempo como desejamos para o que
queremos e o que gostamos e assim destruirmos o
“stress”(Pag.8 B.U.)
O MEU AVIVAR DE COMPROMISSO
“Escrevo-vos jovens, porque sois fortes, porque a Palavra de Deus permanece em vós e porque vences-
te o maligno (Jó-5 ,38). Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor
do Pai não está n’Ele, (Tgo-4 ,4). Porque tudo o que vem do mundo - a concupiscência da carne, a con-
cupiscência dos olhos e a soberba da vida- não vêm do Pai, mas do mundo. Ora o mundo passa e a sua
concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente, (Mt -24 ,35)
Conselho Nacional
dos Convívios-Fraternos
Diocese de Aveiro - Decreto
O Movimento nas Dioceses
XLI Encontro Animação
Internacional
20 anos a reconstruir
vidas
Férias
Compete aos governantes promover políticas que ati-
vem o emprego ,que favoreçam a criação e as oportuni-
dades de trabalho. Compete igualmente aos governan-
tes secundar a atividade das empresas, criando
condições que favoreçam a criação de postos de traba-
lho, estimulando essa atividade onde ela seja insuficien-
te e apoiando-a em momentos de crise. Mas todos po-
demos e devemos ajudar a resolver esta calamidade
constituída pelo desemprego, das maneiras que cada
um descubra, o que acontecerá se houver boa vontade
e uma consciencialização da gravidade deste problema.
( Pag. 8 BU)
TRABALHO PARA TODOS
BALADA DA UNIÃO
De acordo com o determinado pelo Conselho Na-
cional do nosso Movimento , o jornal Balada da
União será publicado trimestralmente no formato
de papel e em digital e nos restantes meses apenas
em digital.
2. Balada da União Abril/Maio/Junho 20142
O conselho Nacional dos Convívios
Fraternos reuniu no dia 21 de junho,
pelas dez horas, na casa Nossa Se-
nhora do Carmo, em Fátima.
Estiveram presentes as seguintes dio-
ceses: Braga, Bragança, Setúbal, Via-
na do castelo, Guarda, Porto, Santa-
rém, Vila Real, Aveiro, Viseu, Évora,
Coimbra, Lamego e Portalegre e Cas-
telo Branco.
O presidente da reunião, senhor Pa-
dre Valente, deu as boas vindas aos
representantes de todas as dioceses,
tendo salientado o empenho e o inte-
resse de todos em participar ativa-
mente na reunião e dinamizar o tra-
balho do movimento na diocese de
cada um dos representantes.
Na continuidade da reunião proce-
deu-se à preparação e apresentação,
pelas diversas dioceses, dos textos
elaborados para os atos litúrgicos a
apresentar no Santuário e de outras
atividades e materiais de apoio à Pe-
regrinação. Em conformidade com a
reunião de janeiro foram inventaria-
das as diferentes actividades a reali-
zar nos dias 6 e 7 de Setembro, na
Peregrinação Nacional dos Conví-
vios Fraternos em Fátima. Cada dio-
cese apresentou o ponto de situação
das atividades de que são responsá-
veis na peregrinação. Foi reforçada a
necessidade de entregar todos os ma-
teriais atempadamente de forma a
produzir um guião que integre todas
as celebrações a apresentar, em par-
ceria com o santuário.
Perante a presença dos representan-
tes de catorze dioceses, realizou-se
um fórum de partilha, em que cada
um dos representantes diocesanos
teve oportunidade de colocar em co-
mum o trabalho conviva da sua dio-
cese. As dioceses manifestaram a sua
preocupação com a realização dos
convívios fraternos, nomeadamente
ao nível da participação dos novos,
também a nível das datas mais favo-
ráveis e dos custos, que por vezes são
um constrangimento. Preocupação
de todas as dioceses é o acompanha-
mento dos novos convivas através da
realização de pós convívios e de acti-
vidades diocesanas que possam aju-
dar os recém-convivas a perseverar
na sua caminhada ao encontro de Je-
sus Cristo. Foi realçada a importân-
cia dos convivas estarem integrados
em grupos de jovens e nas activida-
des paroquiais, promovendo uma
pastoral juvenil inspirada no tema da
nossa peregrinação: Atreve-te a
Amar! Atreve-te a ser feliz! Atreve-te
a ser Igreja alicerçada em Jesus Cris-
to!
Na partilha das dioceses verificou-se
a necessidade de maior partilha e de
trabalho interdiocesano, nomeada-
mente ao nível da pastoral universi-
tária (com inspiração conviva).
Na reunião foi reforçada a vontade
do movimento continuar a sair de
portas em direcção também a locais
no estrangeiro, nomeadamente em
Angola, onde existe um ante projeto
de realização de um convívio. Foi re-
forçada a vontade de continuar a
apoiar as comunidades lusófonas, es-
pecialmente na europa onde o movi-
mento já teve ou continua a ter pre-
sença.
Os Convívios Fraternos continuam a
ser um Movimento juvenil com res-
posta válida de conversão, anúncio,
renovação das promessas do baptis-
mo, de fé em Jesus, de esperança para
os dias de hoje.
No trabalho foi referida a importân-
cia do Movimento estar integrado
também nas redes sociais, pelo que se
criou grupos de trabalho para a for-
mação de plataformas online, de am-
plitude nacional/internacional onde
os convivas possam comunicar entre
si, como também partilhar as suas
plataformas diocesanas, como por
exemplo as diferentes páginas do fa-
ceboock. Uma das equipas irá traba-
lhar num fórum conviva online que
possa, além de outras potencialida-
des alojar o nosso jornal “Balada da
União”.
António Silva
Reunião do Conselho Nacional - CF
XLI ENCONTRO NACIONAL DOS
CONVÍVIOS FRATERNOS
Mais uma vez se reuniram em Fátima alguns milhares de convivas
para a prepararem o XLI Encontro Animação Nacional do movi-
mento para, por intercessão de Maria , na sua invocação de Senhora
de Fátima , louvarem a Deus , partilhar uns com os outros a sua Fé ,
e a alegria duma juventude marcada pela Boa Nova de Jesus Cristo
num encontro com Deus , a que chamamos Convívio Fraterno, ines-
quecível e transformador das nossas vidas.
É ao mesmo tempo encontro de ação de graças por 46 anos do nosso
movimento que através dos convívios – fraternos ,como meio de
evangelização , tem chamado para Cristo milhares de jovens e casais.
E é também motivo de alegria que essa ação de graças em cada ano
apostólico do movimento seja feita em Fátima nesse lugar de perdão
e de amor , porque de encontro com Deus , onde Nossa Senhora se
revelou aos 3 Pastorinhos pedindo a conversão dos homens através
da penitência e da oração.
E este facto é tanto mais relevante para todos os jovens e casais do
movimento , quanto em todos os convívios à Mãe de Deus e nossa
Mãe são consagrados todos os seus participantes e neles a Senhora
é «invocada como mestra e especial intercessora junto de Deus , e “
Senhora do Sim “-
Escolheram os jovens e casais do movimento para tema deste en-
contro “ATREVE-TE A AMAR.
Na realidade numa sociedade em que a maioria dos homens , vive o
materialismo e professam o ateísmo numa vida marcada pelo relati-
vismo , apenas na procura desenfreada do seu bem estar e na busca
dos prazeres que a vida lhes pode oferecer , o AMOR está ferido pelo
egoísmo em que vivem os homens de hoje. Nesta sociedade egoísta
em que somos chamados a realiizarmo - nos como filhos de Deus e
de acordo com o Seu projeto oferecido por Cristo , o Deus connosco
,há que reagirmos ao paganismo dos nossos dias “ cultivando o
AMOR” e procurando “construir a civilização do Amor “ como nos
recomendava João Paulo II de tão saudosa memória, num mundo
que teima em fazer da matéria seu Deus e seu fim.
Temos que ser atrevidos sem jamais nos acobardarmos, sem jamais
termos medo . para que os pagãos de hoje,olhando para a nossa vida
em amor , a nosso respeito ,possam exclamar , como os pagãos no
inicio do cristianismo , ao contemplar a vida das comunidades cris-
tãs : “ olhem como eles se amam” , se compreendem , se preocupam
uns com os outros e se inter-ajudam!.
Não esqueçamos a palavra de Cristo :“ será pelo amor que todos sa-
berão que vós sois meus amigos “ ( Jo 2-13 )
ATREVE-TE A AMAR !...
3. António Valente de Matos um nome,
uma vida, ligada a um projeto de “re-
construção” de felicidades perdidas,
que agora comemora 20 anos de “Con-
vívios Fraternos” o nome da comuni-
dade terapêutica criada a 24 de Maio
de1994.
Por lá já passaram mil e cinco jovens,
muitas centenas reconstruiram as suas
vidas, alguns formaram-se com cursos
superiores, vivem e refizeram as suas
vidas, ingressaram no mercado de tra-
balho, constituíram família e hoje es-
tão aqui a conviver e a partilhar os 20
anos de trabalho e de recuperação.
20 anos de adaptação ás novas realida-
des, de mudanças e de alterações, mas
firme nos princípios e objectivos de
apoiar todos os jovens, com maior in-
cidência os que se encontram em situ-
ação de risco ou em conflito familiar e
social , tais como toxicodependentes,
alcoólicos, marginais e colaborar na
formação cultural , cívica de todos os
jovens.
António Valente de Matos, insiste e
persiste que esta não é uma tarefa fácil.
É preciso fazer uma rutura com as dro-
gas e descobrir os verdadeiros valores
da vida para que esta tenha sentido. Os
técnicos, os profissionais envolvidos
no tratamento e na reinserção dos do-
entes exercem a sua profissão no res-
peito integral dos direitos fundamen-
tais, envolvendo a participação
individual, do grupo e das famílias. A
revista dependências associou-se á fes-
ta e pode testemunhar a alegria das
largas dezenas de utentes, familiares e
amigos e de muitas pessoas que por lá
passaram ao longo dos anos, e que fi-
zeram questão de trazer a mulher e os
filhos para lhes mostrar um passado
que fez parte das suas vidas. E para sa-
ber como se viveram vinte anos, fala-
mos com António Valente de Matos.
Ainda se recorda dos motivos que o
levaram a criar a Comunidade Tera-
pêutica?
VM – Perfeitamente: Durante 28 anos
foi Capelão Militar tendo organizado
um movimento para a formação e pre-
venção de situações de risco de jovens,
chamado Convívios -Fraternos, hoje
espalhado por todas as dioceses de Por-
tugal e em alguns países estrangeiros.
Por esse movimento, através de cursos
de formação humana e religiosa e de
outras estruturas, passaram mais de 45
mil jovens até hoje.
Com o 25 de abril e com o regresso dos
chamados retornados, alastrou assus-
tadoramente o consumo e a oferta de
substâncias tóxicas.
Alguns jovens pertencentes a este mo-
vimento, sentindo-se vítimas do con-
sumo de estupefacientes, pediram-me
ajuda e a possibilidade de usarem uma
casa do movimento, em Eirol, Aveiro,
para tentarem fazer uma desabituação
na tentativa de se libertarem definiti-
vamente das drogas.
Como nessa casa não havia nem con-
dições, nem meios, nem apoio técnico
para o efeito, perante a gravidade do
problema, ao deixar a vida militar em
1993, decidi criar um projeto para dar
resposta e ajuda terapêutica a toxico-
dependentes.
Depois de estabelecer contactos com o
Sr. Comissário de então para a toxico-
dependência - Pe Feitor Pinto, lancei
mãos à obra e assim nasceu em 24 de
maio de 1994, com a abertura da pri-
meira comunidade, o Projeto Terapêu-
tico Reconstruir, dos Convívios - Fra-
ternos.
Está arrependido?
VM – De maneira nenhuma, antes
pelo contrário, estou muito feliz pelo
que fiz.
Se tivesse de voltar atrás, faria tudo
da mesma maneira?
VM - Rigorosamente o mesmo. Criar
uma casa onde os doentes se sintam
bem e felizes, num ambiente familiar,
de reconstrução da vida, um espaço
onde possam partilhar os seus proble-
mas e sobretudo saírem daqui para
uma nova vida libertos permanente-
mente de substâncias tóxicas, é uma
experiência de realização inesquecível
e extraordinariamente gratificante.
Veja estas pessoas que estiveram aqui
há 10, 15 ou 20 anos. Estão aqui hoje
com as suas famílias, com os seus fi-
lhos, tem o seu emprego e a sua casa,
estão a viver o presente, não ignorando
o passado, mas com muita esperança
no futuro.
Eu estou muito feliz por eles, mas são
eles que me fazem feliz, assim como
aos terapeutas que trabalham nas nos-
sa comunidades.
É sadio esse convívio de jovens com
adultos?
VM – O enquadramento sociopedagó-
gico de adultos e menores em trata-
mento, não só é sadio mas, embora
com especificidades diferentes nas
abordagens e técnicas psicopedagógi-
cas do tratamento, é uma maior valia
na dinâmica normal, no controle da
vida da comunidade e no próprio pro-
cesso terapêutico.
Nestes 20 anos há alguma história ou
caso que mais o tenha marcado?
VM – Na minha missão de sacerdote
sempre trabalhei com jovens. A minha
primeira experiência foi nos Serviços
Tutelares de Menores do Ministério da
Justiça como educador (precetor) de
jovens entre os 10 e os 18 anos de ida-
de, de 1957 a 1966, na então Colónia
Correcional de Vila Fernando, no
Alentejo.
Nessa altura já havia na camada juve-
nil muitos problemas, de vadiagem,
anarquia e pequena criminalidade en-
tre os menores, que não eram fáceis de
resolver.
Os menores de hoje apresentam igual-
mente problemas de identidade, de
abandono familiar, de ordem social, de
envolvimento em pequenos grupos
(gangues) com tendência criminal, de
absentismo escolar, de envolvimento
em consumo de drogas e com muitos
outros desvios comportamentais.
Sempre lidei com eles numa dimensão
de pessoa humana, tratando-os com
carinho, de que estão sempre muito
carentes, e com amor e, por isso, posso
afirmar que nunca tive problemas gra-
ves com eles, para além de pequenos
choques normais do relacionamento
humano entre educador- educando.
Se alguma coisa neste momento tenho
a lembrar, são tantos gestos de carinho,
gratidão e de amizade de jovens que se
cruzaram comigo durante a minha
vida e a quem eu ajudei a serem felizes.
20 ANOS A RECONSTRUIR VIDAS
“70% dos doentes
que cumpriram o
programa
completo estão
libertos das
drogas,
constituíram
família e e estão
inseridos na
sociedade”
4. JOVENS EM ALERTA Abril/Maio/Junho 20144
Esta foi a grande desco-
berta que os quarenta e
dois jovens do Convívio
Fraterno 1238 realizado
nos dias 1, 2 e 3 de março
em Eirol, fizeram.
Essa incrível (re)descober-
ta foi sendo feita através de
pequenas, mas intensas
descobertas que os marca-
ram profundamente. Estes
jovens descobriram que
afinal o desconhecido é
apenas o vazio resultante
de não nos conhecermos.
E na medida em que se
iam identificando com o
que ouviam e foram en-
contrando respostas para
as suas dúvidas, deixaram-
se cativar pela Boa Nova
de Cristo e encontraram o
Seu rosto e o Seu Amor
dentro de seus corações.
Os jovens do CF1238 não
revelaram relutância algu-
ma em compreender que
somos magníficas obras
de Deus, somos Seus fi-
lhos muito amados e que é
na doação total a Cristo e
aos irmãos que completa-
mos a missão que Deus
tem para cada um de nós:
sermos felizes!
Realmente foi muito in-
tensa a experiência de
Amor vivida em Eirol por
todos os que participaram
neste convívio e no final
dos três dia a alegria espa-
lhada nos rostos de todos
era evidente que tinham
compreendido que só uma
coisa tem sentido na vida
dos jovens cristãos: Amar
ao jeito de Jesus.
No encerramento, realiza-
do no Salão Paroquial de
Cortegaça (o nosso muito
obrigado aos jovens que
prepararam o espaço), a
palavra AMOR foi a mais
ouvida nos testemunhos
destes novos membros
desta família. Estes jovens
transmitiram o que desco-
briram: que a perfeição do
amor é Deus que nos criou
para amarmos e sermos
amados. Conscientes que
este Amor que nos é dado
pelo Pai só faz sentido se
partilhado e oferecido aos
outros, sabem que agora
têm um compromisso a
assumir, uma missão a
cumprir e que todos nós, a
família conviva, estaremos
sempre presentes para os
ajudar a conjugar o verbo
AMAR, vivendo, transmi-
tindo e testemunhando a
Sua Palavra.
De facto, os novos convi-
vas e toda a equipa vive-
ram o Amor de Deus que é
maravilhoso!
A Equipa Coordenadora
Lu Santos
“O amor do Senhor é maravilhoso...
grande é o amor de Deus”
De facto foi em grande!
Éramos 44. Outros tantos sonhos, outros tantos projetos!... Outras tantas vidas!
Tanta, tanta vida!...Vida em expetativa e em explosão!
25, 26 e 27 de abril de 2014, nos missionários combonianos da Maia. Fora esse o
ponto de encontro, o espaço visível no tempo fecundo de procura e encontro e...
outra vez, de encontro em nova procura!...Sempre procuradores, buscadores e … de
atrevimento em atrevimento, de conquista em conquista, de prenda em prenda,
aprendemos!...Na memória e no coração ficam os momentos densos e imprescen-
díveis... os encontros inesperados... Os flashs da vida... as surpresas escondidas... e
as esperas delongadas!...
Intemporal e imprescendível!...Larga é estritamente necessário!...
“Sem mim nada podeis fazer”...
Ninguém pode viver por mim!...Ñinguém pode sonhar por mim!...
Preciso-me! Precisamo-nos!...Arrancados de nós e apostados nos outros!...
Já tudo teria sido dito e ainda tudo estaria por dizer!... Diz-me TU!...
1248º Convívio Fraterno
Grande Porto!
Em caminhada de Fé e de Amor
O meu primeiro Pós convivio foi o reviver de 3 dos melhores dias da mi-
nha vida.
Foi o conforto de todos os abraços importantes, foi o sossego e reencontro
da minha paz, foi a partilha de novo a partilha de um bocadinho de cada
um de nós ...
Somos uma familia, a familia 1238
Marlene Patrocinio
No passado dia 9 de Maio o CF 1238 juntou-se pelo primeira vez desde o
convivio! Foi tao fantastico estar com todos de novo , ver novamente o
rosto de todos e abraçar cada um deles mais uma vez .
Foi um optimo momento de reflexao , uma forma de conectar-me ainda
mais com o nosso amigo.Estou ansiosa pelo proximo convivio para estar
com todos de novo !
Alexandra Costa
O ultimo pos convívio é fácil descrever, simplesmente foi maravilhoso! Foi
muito bom voltar a reviver a família 1238, da qual ficaram grandes amigos.
Voltamos a sentir aquela enorme paz e até parecia que estamos na nossa
casa em Eirol.
Raquel Pereira
Com grande alegria reencontrei a malta do CF1238 de novo. Foi um dia
bem passado na companhia de todos, fazendo-me recordar algumas coisas
essenciais do que passamos em Eirol... Espero puder ir no próximo e reen-
contrar tambem aqueles que nao foram neste primeiro encontro.
Eva Pinho
"Soube-me a reencontro ! Foi muito bom reencontrar os meus amigos con-
vivas e principalmente estar novamente reunida com eles e com Ele ! Tive-
mos a oportunidade de aprender mais sobre a Eucaristia e de a viver de
uma maneira muito diferente. De uma maneira única! Mais uma vez, um
dia único e repleto da presença de Deus. Que venham mais Pós-Convívios
e que até eles o 4º dia do 1238 seja sempre vivido com paz e amor!"
Vi Gouveia
Depois de 3 belos dias do mês de Março, passados na simples casa, que fez
abrir os olhos a muitos de nós, que fez escutar tudo o que ELE nos quer
dizer, e sem alguma duvida fez-nos abrir o nosso pequeno coração. Sim!
Pequeno coração, isto porque, se pensarmos o nosso é muito pequeno ao
lado d’ELE. A verdade é que este convívio, de uma maneira diferente, mu-
dou a vida de cada um.
Então naquele dia em que parecia que ia chover, mas não choveu, a grande
família 1238, reuniu-se no seu primeiro pós convívio. Foi um dia que foi
tão bom que passou a correr, e que nos fez “desligar” um bocadinho da
rotina do dia-a-dia. Deu para matar muitas saudades, mas ao virmos em-
bora ficamos logo cheios delas.
Muitas das vezes, com a rotina do dia-a-dia, esquecemo-nos d’Ele e não
paramos um bocadinho para falar com ele, nem uma única palavra e
quando estamos entre a espada e a parede, até pedimos demais por Ele.
Zé Guedes
CONVÍVIOS RUMO AO FUTURO
Nos dias 17, 18 e 19 de Julho, de 2014
1249 no Seminário de Barroselas, para jovens da Diocese de Viana do
Castelo
Nos dias 25, 26 e 27 de Julho, de 2014
1250 na Colónia de Férias do Gaiato, Arrábida, para jovens da Diocese
de Setúbal
Nos dias 1, 2 e 3 de Agosto, de 2014
1251 em Eirol, Aveiro, para jovens da Diocese do Porto
5. JOVENS EM ALERTAAbril/Maio/Junho 2014 5
Do dia 24 ao 27 de Abril, reali-
zou-se na Diocese de Coimbra o
CF 1246, no Seminário dos
Dehonianos em Coimbra.
Nos dias de hoje, em que todos
temos muito que fazer… 18 jo-
vens de várias paróquias da Dio-
cese disseram SIM!
Sim ao desafio de parar durante
3 dias, e experimentarem algo
diferente. Mesmo sem saber ao
certo ao que vinham, arriscaram
e vieram…
Tendo a coragem e disponibili-
dade interior para serenar, abrir
os seus corações a Deus e deixa-
LO entrar, acolhendo-O e dei-
xando-se acolher por este PAI
que é Amor Nele Todo.
Cada um à sua maneira, foi des-
cobrindo-se e aprofundando o
conhecimento do seu íntimo,
tendo consciência que não esta-
mos aqui por acaso… mas ape-
nas e só, porque Deus nos criou
por AMOR e nos ama infinita-
mente.
Tivemos oportunidade de redes-
cobrir e estreitar a relação com
ELE, houve festa e ritmos de
dança, porque fomos acolhidos
no colo do PAI.
A tomada de consciência que no
peito levamos uma cruz e no co-
ração, tudo aquilo que ao longo
dos 3 dias nos disse Jesus. Levou-
nos a testemunhar, mostrando a
nossa herança, dizendo aos ou-
tros que não somos apenas jo-
vens, mas sim, jovens profetas
dos Céus.
Sendo herdeiros de Cristo, te-
mos a obrigação de tornar o
meio onde vivemos mais justo e
mais fácil…
Pela Equipa Coordenadora
Manuel António Marques
E 1, e 2, e 3, e 4 aqui vai o
CF 1234 !!
Ao todo, 28 jovens portugueses ou de
origem portuguesa curiosos, mas tam-
bém desejosos de viver a tal “experiên-
cia” de que muitos falam !
E assim foi, nos dias 21, 22 e 23 de Feve-
reiro de 2014, nos arredores de Paris.
Pousar as malas num pequeno quarto..
Pôr de lado o dia a dia… Parar e partir à
procura de Algo que preencha mais e
melhor a vida de cada um, por vezes
cheia de nada...
Foi ser si próprio, na simplicidade das
nossas fragilidades, feitios e muitos do-
tes.
Foi ir ao encontro de Deus, Daquele que
muito e mais nos ama.
Para outros, ir ao reencontro Daquele
que nunca desistiu de nós e tudo perdoa.
Ah como é bom se sentir Filho de Deus,
Profeta, Sacerdote e Rei ! Peça única !
E agora ? Agora é tempo de irradiar este
Amor, esta Alegria plena e verdadeira, à
luz do Evangelho de Jesus Cristo à todos
e em todos os lugares ! Porque, afinal,
não será esse o único e maior pecado, o
de não amar?
Ser conviva é ser cristão, é ser mensagei-
ro de Jesus Cristo, Daquele que pela cruz
nos ama e salva. É viver a Sua Palavra de
Amor, acima de tudo e de todos.
E ser livre, livre de dizer NÃO; não à me-
diocridade das nossas vidas, ao commo-
dismo que nos leva ao mínimo, às injus-
tiças entre os homens, a tudo o que reduz
o ser humano à uma “marionete”.E ser
livre de dizer SIM; sim a Deus, ao seu
chamamento, ao Seu plano para huma-
nidade, ao empenho generoso, verdadei-
ro e desinteressado por um mundo me-
lhor.
Ser Cristão é lutar p’la Vida, superando
as nossas dúvidas, porque sempre firmes
da nossa Fé en Jesus Cristo e animados
pelo Espírito Santo que nos guia!
Por isso, caro(a) conviva, VAI ! Não te-
mas ! Segura na mão de Deus e ama...
Equipa coordenadora CF 1234
Isabel Cunha
Paris
A tal “experiência” de que muitos falam!...
DIOCESE COIMBRA
Somos herdeiros…
CF 1246
Nos dias 1 a 3 de Março realizou-se o
CF1236parajovensdadiocesedeSe-
túbal.
A casa de férias da Casa do Gaiato na
Arrábida foi o local onde se realizou o
Convívio. Foi nesse local, onde ao
acordar se vê o céu a tocar o mar, e
onde a natureza nos fala de Deus, que
mais uma vez um grupo de jovens ex-
perimentou o amor misericordioso
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sentimos que somos amados por
Deus, que nos procura sem cessar.
Perante a beleza da criação que con-
templamos exclamamos, - foi para
mim que Deus criou esta beleza!
Sentimo-nos Igreja em Comunhão
porque a oração de muitos se tornou
presente, e duma maneira muito es-
pecial na oração e na presença do
nosso Bispo, o que nos dá a certeza de
queCristoRessuscitadonoscongrega
e nos torna Igreja viva.
Confiados ao amor de Deus, à oração
e união fraterna, queremos ser teste-
munhas e levar a boa nova do Evan-
gelho a outros jovens.
A equipa coordenadora
Setúbal
CF 1236
Convívio Fraterno 1236 para a Diocese de Setúbal
6. “Chamados a amar!”
É com coração repleto de sentimentos
verdadeiros que testemunho mais um
encontro com o nosso amigo mais es-
pecial, Jesus, com a realização de mais
um convívio fraterno na diocese de
Bragança-Miranda, nos dias 28 de Fe-
vereiro a 2 de Março. Nestes dias ma-
ravilhosos, recheados de pura magia, a
família do CF 1235 teve oportunidade
de testemunhar a Fé! Essa que é a luz
das nossas vidas, a única que realmen-
te consegue mover a montanha pesada
que é a nossa caminhada enquanto jo-
vens cristãos. Todos fomos “Chamados
a amar!”, fomos chamados pela pessoa
que mais nos amou até hoje, porque de
facto é urgente recorrermos ao amor
para solucionar os nossos problemas.
Quantas oportunidades de amar já fo-
ram desperdiçadas por nós? O mundo
precisa de amor, precisa de corações
disponíveis a dar e a receber esse mes-
mo amor! Enquanto continuarmos na
correria do nosso dia-a-dia, sem tempo
para olharmos o próximo, sem tempo
para pararmos e rezarmos, sem tem-
po para sentir o ar fresco da manhã,
vamos continuar a deixar passar este
sentimento que nos foi oferecido por
Deus, nosso verdadeiro Pai, e mostrado
e concretizado pelo seu filho, Jesus. To-
dos nós durante estes 3 dias amamos de
forma incondicional, a nós, ao outro e
a Ele, e percebemos que assim tudo faz
sentido ao nosso redor. “Deus é amor,
atreve-te a viver por amor”, aceita este
enorme desafio, que não é fácil mas
acredita que é o mais saboroso de todos.
P’la equipa coordenadora
Ana Saldanha
JOVENS EM ALERTA Abril/Maio/Junho 20146
Bragança
“Nada acontece por acaso”: foi este o
tema de abertura da noite Zero do úl-
timo Convívio Fraterno da Diocese
de Aveiro, que decorreu de 13 a 16 de
março, em Eirol.
Foram 25 os jovens que aceitaram o
desafio de passar um fim de semana
longe do mundo, para viver uma ex-
periência mais próxima dÈle. Mesmo
enfrentando um local que não co-
nheciam, pessoas que nunca viram, e
a dúvida de não saber o que esperar,
eles deram o primeiro passo e marca-
ram a sua presença.
No entanto, ao longo dos dias, o ner-
vosismo do desconhecido foi-se di-
luindo e a fraternidade foi, aos pou-
cos, manifestando-se e fazendo-se
sentir no coração de cada um. O sim-
ples olhar e sorriso começava a ga-
nhar um significado especial... e até o
abraço se foi tornando mais sentido,
e começava a manifestar o calor de
Deus.
O Espírito Santo foi atuando sobre
cada um , e, aos poucos, os jovens já
não se encaravam como desconheci-
dos, mas sim como cristãos, e princi-
palmente como irmãos. Irmãos desta
família que nasceria no CF 1240.”
Francisco
AVEIRO
Nada acontece por acaso!...
Igreja, és Família; Famí-
lia, és Igreja
Nos dias 1, 2 e 3 de março, um grupo
de 21 jovens correspondeu ao desa-
fio de permanecer durante três dias
no Colégio Salesiano de Poiares, Ré-
gua, para tomar parte de um encon-
tro singular, o Convívio Fraterno
1237.
Durante este período de tempo, os jo-
vens puderam experimentar um pou-
codoacolhimentoquesesentenoseio
de uma família. Descobriram que em
circunstância alguma estamos isola-
dos e sozinhos, que há sempre um
porto de abrigo que espera pelo nosso
cansaço e descontentamento quotidia-
nos para nos confortar e alentar na ca-
minhada da vida.
A Igreja, família em Corpo Místico,
mantém presença ativa e motivadora
na vida de todo o cristão. É motor de
uma vivência plena de esperança, de
fraternidade e de comunhão sobre-
tudo na vivência da Eucaristia, lem-
brança irrefutável da prova do amor
de Deus por todos nós. Por sua vez, a
família, Igreja doméstica, transmis-
sora da tradição, intensifica este
amor, humanizando os seus mem-
bros para que, através do diálogo e
da compreensão, possam projectar e
edificar valores que contribuam para
o bem comum.
Assim, com a certeza de que são
amados por uma família dinamizada
e fortalecida por Jesus Cristo, estes
21 jovens levaram nos seus íntimos o
desejo de humanar o mundo por
meio da herança que lhes coube:
“Ser conviva da paz e do amor”.
Pela equipa coordenadora,
Ana Patrícia
Vila Real
7. Balada da UniãoAbril/Maio/Junho 2014 7
O Grupo de Jovens Conviva de Lou-
reiro – da diocese do Porto, a pensar
nos artistas, músicos e vocalistas de
qualidade que existem na diocese do
Porto, inspirado na alegria conviva
organizou a segunda edição do festi-
val da Canção "Melodia da Fé", o
qual ocorreu no dia 17 de maio no
salão paroquial de Loureiro.
Este festival tem como principal ob-
jetivo, promover o convívio e parti-
cipação entre os jovens, apelando à
criatividade para assim viver o Espí-
rito Cristão, interpretando melodias
da fé, inspirados em Jesus. A letra
das canções apresentava mensagem
Cristã, como tema “A Fé” – melodia
da Fé.
O festival foi organizado pelo grupo
de jovens de Loureiro, que após a
produção e divulgação de um regu-
lamento do concurso, obteve dez
inscrições que garantiram uma
grande festa da música Conviva de
inspiração Cristã!
O grupo de jovens Emanuel da pa-
róquia de Fajões (Oliveira de Aze-
méis) foi o grupo vencedor do con-
curso.
II Festival da Canção - “Melodia da Fé”
Portalegre - Castelo Branco
Convívio Fraterno
Nº 55 da Diocese de Portalegre – Castelo Branco
E foi assim que nos dias 25, 26 e 27 de
Abril no Seminário Do Preciosíssimo
Sangue em Proença-a-Nova fomos con-
vidados a conhecer o “Deus das peque-
nas coisas” no 55 Convívio Fraterno na
nossa Diocese e 1244 a nível nacional.
Apesar das incertezas, medos e fragili-
dades, durante estes três dias de encon-
tro, descobrimos um Deus que nos
ama, mas que também conta connosco
para espalhar este amor, esta humildade
e simplicidade de chegar aos outros.
Aprendemos que esta proposta de feli-
cidade não é uma miragem nem uma
meta, mas sim um caminho que está ao
nosso alcance se tivermos a coragem de
estar dispostos a sentir e apreciar todos
os passos da nossa jornada com Deus.
Ao mesmo tempo, descobrimos que
nesta caminhada, nem sempre é fácil
enfrentar os nossos medos e mostrar
aquilo que tantas vezes insistimos em
esconder, talvez porque nem sempre é
fácil expor a nossa intimidade e fragili-
dade. Mas depois mostraram-nos que
apesar das nossas faltas, é sempre possí-
vel ultrapassar os nossos obstáculos se
estendemos a nossa mão Àquele que
nos liberta.
Mais tarde, quebraram-se protocolos
quando nos falavam dos “Sacramentos”.
Através desta simplicidade compreen-
dermos que o “essencial é (realmente)
invisível aos olhos” e que Deus nunca
nos deixa sós nem desamparados,
quando acreditamos apaixonadamente
que a oração é tão imprescindível como
o “arregaçar das mangas” no encontro
aos outros. Seguidamente, falaram-nos
desta família de Cristo, da missão que
nos leva sempre mais longe indepen-
dentemente dos obstáculos, pois quan-
do se arrisca com o coração, não há ca-
minhos sem saída.
Este foi um convívio de muita simplici-
dade e principalmente de muita perse-
verança, pois nem sempre é fácil arris-
car fazer um convívio tão pequeno e
mantermo-nos fiéis àquilo que Deus
nos propõe, quando os nossos sonhos
nos faziam embarcar para portos mais
numerosos. Mas ser conviva é isto, é
deixar que ao longo do nosso 4º dia, nos
deixemos pintar por Deus aquilo que
Ele quer, e se o deixarmos, estaremos
mais perto de ser uma obra de arte sob
o punho de Deus.
Foi no sábado 10 de Maio que os Jovens dos Convívios 1223 e 1238 se
juntaram. Para uns foi o fortalecer e rever os seus amigos de caminhada,
para outros, o primeiro reencontro depois de uma experiência de Amor
Maravilhoso.
Foi um dia repleto de emoções, um encontro onde se refletiu o Sacra-
mento que nos alimenta e renova, o Sacramento da Gratidão – a Eucaris-
tia. E foi assim que o dia foi passado, a dar Graças pelos três dias de
Convívio onde conhecemos e (re) encontramos o Amor de Deus Pai, o
Amor que é Fonte de Vida que nos leva mais longe.
O dia de reflexão e de Encontro não podia ter acabado sem a Celebração
desta Gratidão. Sentados à mesa como na Última Ceia fizemos memória
da Entrega de Jesus, que pela sua Ressurreição se tornou a primeira de
muitas, enviando cada um destes jovens a ser missionários nas suas ca-
sas, paróquias, comunidades académicas e postos de trabalho, a Servir
sem medos, a mostrar ao mundo esta nossa herança – Ser de Cristo é Ser
Feliz!
Um dia repleto de emoções...
“Não julgues nada pela pequenez dos começos. Uma vez fizeram-me notar que não
se distinguem pelo tamanho as sementes que darão ervas anuais das que vão produ-
zir árvores centenárias.” (Josemaría Escrivá)
Decorreu nos dias 24,25, 26 e 27 de Abril, no Seminário Menor do Fundão o
Convívio Fraterno 1247 da diocese da Guarda. 25 jovens que deixaram o confor-
to do seu lar e aceitaram o desafio de irem ao encontro: com eles próprios, com
os outros e Com Deus. 25 jovens com um rosto repleto de alegria e de luz a
transbordar de amor.
Diocese da Guarda CF 1247
8. Balada da União Abril/Maio/Junho 2014
8
BALADA DA UNIÃO
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Avanca
A Intenção Universal deste mês de ju-
nho do Papa Francisco chama a nossa
atenção para um problema de grande
e, infelizmente, cada vez maior actua-
lidade: o de milhões de desemprega-
dos em todo o mundo. É este um ver-
dadeiro drama nos nossos tempos,
que não se confina aos países do ter-
ceiro mundo ou em vias de desenvol-
vimento, mas se estende a todos os
continentes e nações, ainda que não
com a mesma gravidade em toda a
parte. A desocupação constitui, por
isso, uma autêntica calamidade social
universal, sobretudo no que respeita
às camadas mais jovens.
O Compêndio da Doutrina Social da
Igreja afirma, muito claramente, que
o trabalho é um direito fundamental
do homem, é um bem útil, apto para
exprimir e fazer crescer a dignidade
humana. Por isso, esta dignidade é
gravemente afectada quando a pessoa
não tem trabalho. Por esta razão, o
Papa emérito afirma na Carta Encícli-
ca Caritas in veritate que estar sem
trabalho durante muito tempo ou de-
pender da assistência pública ou pri-
vada corrói a liberdade e a criativida-
de da pessoa e as suas relações
familiares e sociais e produz graves
consequências psicológicas e espiri-
tuais, arrastando, assim, a uma exis-
tência carente da devida dignidade.
O trabalho é necessário para que a
pessoa possa desenvolver os seus
dons e faculdades, e não se sentir um
parasita na sociedade. É também ne-
cessário para formar e manter uma
família, para exercer o direito à pro-
priedade e, de um modo global, para
contribuir para o bem comum da hu-
manidade.
Compete aos governantes promover
políticas que activem o emprego, que
favoreçam a criação e as oportunida-
des de trabalho. Compete igualmente
aos governantes secundar a activida-
de das empresas, criando condições
que favoreçam a criação de postos de
trabalho, estimulando essa actividade
onde ela seja insuficiente e apoiando-
a em momentos de crise. Mas todos
podemos e devemos ajudar a resolver
esta calamidade constituída pelo de-
semprego, das maneiras que cada um
descubra, o que acontecerá se houver
boa vontade e uma consciencializa-
ção da gravidade deste problema.
O testemunho cristão
Constitui um dado bem evidente que
a Europa atravessa uma crise de fé
que se vai acentuando, dia a dia. A fé
já não é um pressuposto óbvio da
vida comum, um dado adquirido que
vai passando de geração em geração,
como uma «herança» indiscutível,
aceite por todos com toda a naturali-
dade e sem pôr essa fé em questão.
Daqui que se fale tão frequentemente
de uma nova evangelização, com es-
pecial incidência da Europa, que vai
esquecendo as suas raízes cristãs e na
qual muitos se sentem perdidos, sem
um alvo concreto na vida, e desorien-
tados porque perderam a fé ou são
questionados por problemas para os
quais não encontram solução.
Por isso, o Papa emérito afirmava, na
Missa do início do seu pontificado,
que era necessário a Igreja «ir buscar
os homens ao deserto» em que se ti-
nha transformado a sua vida, para os
conduzir à vida, à amizade com o Fi-
lho de Deus, que é a fonte dessa vida.
A nova evangelização pode revestir
vários aspectos, mas o testemunho da
fé dos cristãos é, sem dúvida, o prin-
cipal. Para que este testemunho seja
autêntico, é necessário que cada cris-
tão procure aprofundar a sua fé, para
que ela possa ser professada, celebra-
da, rezada e vivida. Por outras pala-
vras, é necessário reflectir sobre o
acto da fé com que se crê.
A adesão de cada cristão ao Evangelho
tem que ser cada vez mais profunda,
porque só assim ele saberá a maneira
mais credível de transmitir às novas ge-
rações a fé de sempre, mas da qual mui-
tos baptizados se esquecem ou, pelo me-
nos, não vivem de maneira autêntica.
Cada cristão, para oferecer um teste-
munho verdadeiro, deve sentir-se
fortalecido pela força do Senhor res-
suscitado, pois só desta maneira po-
derá enfrentar as dificuldades e os
sofrimentos que esse testemunho po-
derá encontrar no seu caminho.
António Coelho, s.j.
Trabalho para todos
Eis o tempo com que todos sonha-
mos e que para a sua realização va-
mos fazendo os mais variados pla-
nos. Embora em tempo de grave
crise económica que afeta as famílias
e as pessoas individualmente , todos
sonham e aguardam ansiosamente
por esse período do ano para fora
ou dentro do ambiente familiar nor-
mal ,viverem e sentirem algo dife-
rente que mitigue os sacrifícios e as
agruras dum ano em que a econo-
mia das pessoas e das famílias foi
duramente efetada pelos contínuos
cortes nos seus ordenados.
Por isso , para muitos, infelizmente
as férias fora do ambiente familiar
normal não passarão dum sonho.
Para ti , como para mim , teremos
possibilidades de planear e viver
mais umas merecidas férias.
Por essa razão é natural que já tenha-
mos cuidadosamente feito o seu pro-
grama agora de acordo com as limi-
tações que nos são impostas : para a
praia , para a serra , no estrangeiro ,
em Portugal , não importa onde ,
para desfrutarmos o maior gozo
possível e assim nos desforrarmos
dum trabalho e das “chatices “ dum
ano.As férias são, na realidade, ne-
cessárias para destruir o cansaço e o
desgaste que a azáfama e a monoto-
nia da vida profissional nos cau-
sam!...
Há necessidade de descanso e de
suspender os afazeres profissionais
obrigatórios para . pelo menos du-
rante um mês ,podermos dispor do
nosso tempo como desejamos e para
o que queremos e assim destruirmos
o “stress.”
Mas as férias não poderão ser apenas
um tempo de ociosidade mas tam-
bém de valorização profissional ,
moral e religiosa.
Há jovens que no tempo de férias fa-
zem “ férias “ para tudo ,até na prá-
tica religiosa e moral., e cultural!...
Tais férias, longe de serem úteis ,são
prejudiciais pois destroem os valo-
res que enriquecem a vida e que fo-
ram adquiridos através de uma ca-
minhada por vezes difícil e morosa.
Por isso ,aconselha-nos o Sagrado
Concílio que “ os tempos livres se-
jam bem empregados para o descan-
so do espírito e saúde da alma e do
corpo ,ora com atividades e estudos
livremente escolhidos , ora com via-
gens a outras regiões ,( turismo ) ,
com as quais se educa o espírito e os
homens se enriquecem com o co-
nhecimento mútuo , ora também
com os exercícios e manifestações
desportivas , que contribuem para
manter o equilíbrio psíquico , mes-
mo na comunidade e para estabele-
cer relações fraternas entre os ho-
mens de todas as condições e nações
ou de raças diversas (/GS61 ).
É este o sábio e benéfico programa
de férias que nos aconselham os Pa-
dres Conciliares.
É preciso não esquecermos , mais
uma vez , que na nossa vida cultural
, religiosa e moral não devem haver
férias mas pelo contrário aproveitar-
mos este tempo privilegiado para
nelas crescermos.
António 6º convívio
Para todos boas Férias