O documento apresenta 10 previsões da IDC para o setor de saúde em 2015. As previsões incluem o aumento de investimentos em tecnologias digitais para melhorar a eficiência operacional, o crescimento de ataques cibernéticos e a necessidade de estratégias de segurança, e o uso cada vez maior de dados na nuvem e dispositivos móveis.
1. 10 PREVISÕES PARA A TI NA SAÚDE EM 2015
Autor: Redação
Fonte: Publicado em 24 de Novembro de 2014 às 12h01
Com o crescimento das despesas, eficiência
operacional se torna crítica e impulsionará
investimentos de hospitais e organizações de
saúde em novas tecnologias
A IDC Health Insights, divisão de saúde da consultoria IDC, especialista no
mercado de tecnologia da informação, divulgou este mês um conjunto de 10
previsões para o setor no próximo ano. No foco estão a experiência e o
engajamento do consumidor, além do uso seguro de dados hospitalares, big
data, analytics e dispositivos móveis dominam o relatório.
Segundo Scott Lundstrom, vice-presidente e gerente geral do IDC Health
Insights, as previsões são uma espécie de mapa para que as organizações de
saúde pensem seus futuros investimentos em TI, além do impacto da opção de
não fazê-los sobre as organizações.
As dez previsões da IDC para o setor de saúde são as seguintes:
1. Com os custos da assistência médica crescendo, a ineficiência operacional
se tornará crítica para 25% dos hospitais, resultando no desenvolvimento de
uma estratégia voltada para a criação de instituições digitais direcionadas por
dados;
2. Em 2015, 50% das organizações de saúde terão experimentado entre um e
cinco ataques cibernéticos no período de um ano (sendo entre um e três bem
sucedidos), requerendo investimentos em estratégias multifacetadas de
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2. segurança para evitar interrupções dos sistemas, punições regulatórias (como
multas) e custos de notificações;
3. Pressionados a aprimorar a qualidade e manejar custos, 15% dos hospitais
criarão perfis digitais de seus pacientes até 2016, permitindo planos de
tratamento personalizados;
4. Até 2020, 80% dos dados de saúde passarão pela nuvem (cloud computing)
em algum momento de sua “vida digital”, conforme os provedores de serviço
buscam alavancar tecnologias e infraestrutura para coleta, armazenamento,
análise e tomada de decisões com dados médicos;
5. Como resultado do foco crescente em aprimorar a experiência do usuário,
65% das transações dos consumidores com as organizações da área de saúde
serão feitas em dispositivos móveis até 2018, requerendo que as organizações
de saúde desenvolvam estratégias “omni-channel”, ou seja, com experiências
consistentes e integradas tanto por meio da web, dos smartphones e tablets;
6. Para controlar os custos crescentes relacionados ao tratamento de pacientes
com doenças crônicas, 70% das organizações de saúde vão investir em
aplicações móveis, dispositivos vestíveis (os “wearables”), monitoramento
remoto de saúde e cuidados virtuais até 2018, aumentando ainda mais a
demanda por capacidades de big data e analytics para suportar estas
iniciativas;
7. Graças à continua inovação tecnológica e ao uso de workflows derivados de
análises de dados, mais de 50% das questões de big data estarão reduzidas às
rotinas operacionais até 2018, reduzindo a necessidade de recursos de TI
específicos para big data;
8. Com a crescente dependência de parceiros externos para serviços
terceirizados (outsourcing), mais de 50% das empresas de saúde e “ciências
da vida” (life sciences) vão demandar substancias partilhas de risco até 2018.
O objetivo é assegurar que os provedores de serviço reconheçam seu papel
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3. crescente no processo e entreguem receitas adicionais de acordo com a
performance de parceiros mais ou menos eficientes;
9. Como resultado das pressões por melhores resultados decorrentes de uma
assistência mais eficiente, as fontes pagadoras vão apostar em novos modelos
de remuneração para 35% dos prestadores de serviço na América do Norte e
na União Europeia nos próximos 36 meses, o que significa mais investimentos
em medição de qualidade, pagamento e sistemas de cobrança;
10. Até 2020, 42% de todos os dados digitais de saúde gerados estarão
desprotegidos, situação que exigirá atenção, uma vez que o uso de dados e
analytics continuará a crescer conforme mais stakeholders se envolvem no
processo de assistência.
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