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O MERCADO DE SAÚDE PARA OS PRÓXIMOS ANOS
Apesar do imaginário pouco possível, a realidade não nos tira a possibilidade de
prever os rumos do Mercado de Saúde.
Ao longo dos últimos anos, com base na evolução das necessidades dos
pacientes e das análises de dados, algumas tendências começaram a ganhar
forma e devem nortear os rumos do setor de Saúde nos próximos anos. Estamos
falando de ferramentas de tecnologia na Saúde que devem revolucionar o modelo
atual que nós conhecemos e levar a medicina personalizada a um novo patamar,
com caminhos para terapias direcionadas e para uma gestão mais eficiente das
instituições médicas.
E não precisamos ir muito longe para entender quais são essas tendências.
Algumas pistas já podem nos colocar no caminho certo. É fato que essas
mudanças passam pela inovação, que é um aspecto central no avanço dos
cuidados médicos. As portas abertas por ferramentas como Prontuário Eletrônico
do Paciente (PEP) e pelo Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens
indicam uma infinidade de possibilidades para uma revolução prometida pela
tecnologia na Saúde.
Olhando para o horizonte, é possível afirmar que tecnologias com base em Big
Data/Analytics continuarão em alta. Isso porque elas têm um papel importante
para ajudar os sistemas de Saúde a melhorar seu desempenho, sua qualidade e a
apontar riscos em populações e, assim, prevenir ou tratar doenças com mais
assertividade. Por isso, no cenário futuro, os tratamentos mais eficazes, processos
mais simplificados e despesas otimizados ganham ainda mais destaque. Neste
contexto, podemos identificar algumas tendências para o Mercado de Saúde para
os próximos anos.
1- telessaúde e telemedicina
Pacientes e profissionais de atendimento podem acessar dados de saúde de
qualquer lugar, a qualquer hora, em um movimento chamado de Connected health
ou cHealth. A partir dele, as idas aos consultórios podem ser reduzidas com ajuda
da telessaúde ou telemedicina.
2- Saúde móvel e dispositivos portáteis

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A Saúde móvel, também chamada de mHealth, utiliza o alcance da comunicação
móvel para estimular os serviços de cuidado. Os dispositivos portáteis possuem
biossensores em smartphones ou relógios, por exemplo, que monitoram dados
como pressão arterial e outros biomarcadores e abrem margem à prevenção de
doenças.
3- Registros eletrônicos de pacientes
A produção cada vez maior de dados de saúde gerou a necessidade de registros
eletrônicos. Com a interoperabilidade, quando diferentes tecnologias se
conversam, a tecnologia deve evoluir para o Registro Pessoal de Saúde, onde as
informações aceleram diagnósticos e são disponibilizadas para os pacientes,
garantindo empoderamento e autonomia sobre as decisões de atendimento.
4- Análise de dados em tempo real
Unidas, Big Data/Analytics e computação cognitiva permitem análise de dados da
saúde de usuários e de indicadores hospitalares em tempo real. A combinação é
útil para avaliar a eficácia de diferentes intervenções em tratamentos permitindo
que sistemas baseados em inteligência cognitiva identifiquem, prevejam e criem
alternativas de negócios.
5- Dispositivos impressos em 3D
A impressão tridimensional (3D) promete mudar as estruturas dos materiais e
equipamentos médicos e apresentar custo menor do que os tradicionais. A
tecnologia permitirá a produção de itens personalizados, adaptados às
necessidades fisiológicas de pacientes.

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6- Inteligência artificial e cognitiva
Computadores completam tarefas atualmente realizadas por humanos com maior
velocidade, precisão e menor utilização de recursos. Isso significa agilidade em
diversas tarefas clínicas, além de acelerar o desenvolvimento de medicamentos e
racionalizar as funções administrativas.
7- Diagnóstico imediato (Point-of-Care)
Permite que pacientes tenham diagnósticos imediatos. Para isso, empresas de
dispositivos médicos estão ampliando a gama de produtos de testes rápidos como
glicemia, pressão arterial, gravidez, HIV, marcadores de doenças infecciosas e de
câncer.
8- Realidade Virtual
O uso de ambientes simulados por realidade virtual acelera a mudança de
comportamento dos pacientes de uma forma mais segura, conveniente e
acessível. Com a diminuição do preço e a melhora do desempenho de
processadores, a realidade virtual passa a ser comercialmente viável.
A virada da Saúde para o ambiente mais digital encara desafios no Brasil, seja
pela falta de recursos (especialmente nas instituições públicas), seja pela falta de
acesso ao mundo digital ainda ser uma realidade para boa parte da população do
País. Mesmo assim, é inegável que este é um rumo inevitável e temos de estar
prontos. Para se aprofundar sobre as novas tendências em tecnologia na Saúde.
9 – Sistemas Informatizados direcionados para pacientes
Os sistemas informatizados sofrerão significativas mudanças. O foco não será
mais o prontuário do paciente, mas sim, o próprio paciente. O mercado de TI

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disponibilizará nos próximos anos, ferramentas que, utilizando-se da telemedicina,
poderá controlar as doenças e sua prevenção, assim como todo o medicamento
que o paciente necessita. Quando o mesmo tomar a medicação, o sistema fará a
captura da informação e a operadora já terá esta informação. Haverá uma
eficiente prevenção, pois os sistemas terão uma leitura das principais doenças,
sua evolução e o modelo de tratamento. Isto tudo em tempo real, uma vez que
eles estarão conectados diretamente ao paciente. Isto trará uma economia
fantástica para as operadoras de Planos de Saúde que, de forma antecipada
poderá fazer a gestão diretamente no paciente, através de médicos em salas de
controles com vários indicadores já parametrizados. No caso do Brasil, os
Hospitais Públicos (SUS) terão uma grande economia pois serão evitadas
evolução de doenças através da automação diretamente no paciente.
10– Hospitais no futuro
No futuro, por volta de 2030, os hospitais acima de 100 leitos serão inviáveis. Isto
porquê, como os pacientes estarão monitorados em tempo real através de
sistemas informatizados, evitando a hospitalização através de salas de controles,
esta estrutura já será suficiente para atender 1.000 pacientes ( 10 vezes mais),
que estariam em regime de internamento nos dias atuais e não estarão mais. As
Operadores de Planos de Saúde com hospitais próprios poderão fazer este
controle e direcionar para sua rede. Entretanto, os serviços comprados a rede
credenciada, terá um custo e consequentemente um preço bem menor, (embora
sua rentabilidade será maior), sendo que em muitos casos, será mais interessante
para operadora cuidar apenas da atividade relacionadas com o próprio plano de
saúde. Os custos fixos dos hospitais serão reduzidos de forma significativa.
11 – As Doenças no Futuro
O cérebro Humano será o grande indutor de cura das doenças no futuro, isto nos
anos de 2030 a 2040. Utilizando-se de sensores que serão instalados no cérebro,
os Médicos poderão acompanhar e mapear a grande maioria das doenças, sua
evolução, tratamento e cura com a ajuda da telemedicina. O Cérebro irá comandar
as células do corpo, determinando o combate as células que estão em não
conformidades e que estão gerando, ou poderão gerar uma doença. Isto tudo em
tempo real. Caso ocorra necessidade de combinação de medicamentos, os
mesmos serão administrados e acompanhados sem que ocorra a necessidade de
hospitalização. A maioria dos exames atualmente existentes não serão mais

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necessários de serem feitos da forma que é hoje. Os sistemas informatizados
interligados ao paciente já poderão produzir a maioria dos resultados em tempo
real. As consultas médicas, em sua grande maioria não ocorrerão de forma
presencial. Doenças que não têm cura atualmente serão totalmente curadas a
partir das mutações impostas pelo cérebro humano, cujo conhecimento nos dias
de hoje ainda é extremamente pequeno mas que se mostrará no futuro como uma
espécie de universo que será cada vez mais explorado e cuja função será
determinante para a grande revolução da saúde desde o nascimento do ser
humano, até sua existência que deverá se acentuar de forma muito expressiva,
levando uma qualidade de vida muito saudável com uma evolução nunca
imaginável nos dias atuais.