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A CEIA DO SENHOR

1ª PARTE: OS SACRIFÍCIOS ÀS
DIVINDADES.
2ª PARTE: O SACRIFÍCIO DE JESUS E
O SIGNIFICADO DA CEIA DO
SENHOR.            [P. Antenor].
O SACRIFÍCIO ERA UMA OFERTA À
          DIVINDADE




                                                   •
                                                   POLITEISMO
          POVOS ANTIGOS CULTUAVAM AS MAIS VARIADAS DIVIN-
          DADES.
A PRÁTICA DOS SACRIFÍCIOS




SACRIFCIO ENTRE OS JUDEUS.   ABRÃO E O SACRIFÍCIO DE ISAAC.
SACRIFÍCIO E TEOLOGIA

UMA QUESTÃO EM ABERTO. Há diversas razões para que sejam realizados:
-Os deuses precisam para seu sustento e poder
-Era uma troca com os deuses;
-A vida e o sangue das vítimas contém o mana (energia mágica);
-Uma disciplina ascética para as pessoas (privam-se de algo);
-Objetos oferecidos ou sacrificados tornam-se por vezes renda da org. religi;
-Faz parte de uma cerimônia, em que às vezes são consumidos pelos fiéis;
-Javé manda Israel oferecer sacrifícios no santuário ou
tabernáculo (santuário portátil, onde transportavam
a Arca, a Menorá e outros objetos sagrados) Ex 25,23.
OS SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS NA BÍBLIA
  Primeiros capítulos do Levítico falam dos sacrifícios pelos pecados.
  É um tema muito importante nas Escrituras:
  - Quando Adão e Eva pecaram foram mortos animais para
  providenciarem
  vestimentas para eles. Gen 3, 21.
   - Caim e Abel trouxeram ofertas ao Senhor. Gen 4, 4,5.
  - Depois do dilúvio Noé ofereceu sacrifícios. Gen 8, 20,21.
  - Deus pediu que Abrão sacrificasse Isaac. Gen 22, 10-13.
  - Quando da ocupação da terra de Canaan, os sacrifícios
    atingiram o ápice. Lev 1, 1-4.
Adão e Eva,                                    Abraão e
após o pecado                                  Isaac no
                                               Moriah
DIA DAS EXPIAÇÕES. Lev 16,15, 20-22
  DIA DOS SACRIFICIOS QUE PERDOAVAM E RETIRAVAM OS
  PECADOS.
  •O BODE SACRIFICADO PROVIDENCIAVA
  OS PECADOS PERDOADOS.
  O ENVIADO AO DESERTO A RETIRADA
  DOS PECADOS.
POR QUE OS ANIMAIS ERAM
          SACRIFICADOS?
Não tinham feito nada de errado. Eram oferecidos à divindade pelos pecados
de quem os sacrificava. No Lev o próprio Javé os indica como vítimas der expiação.
Os sacrifícios gregos
•Templo na Grécia era o local, onde morava o deus a quem ele era consagrado. O templo
não era o local do culto dos fiéis.
•Culto era prestado no bomos, construção quadrangular onde se desenrolava o rito
central da religião grega.
Usava-se um animal doméstico. A cabeça era cortada com uma espada curta, dissimulada
 dentro de um cesto de cereais. A vítima não deveria perceber que ia ser morta. Recolhia-se
sangue do altar. Devia ser uma vítima sadia, por isso era examinada, especialmente
o fígado. A carne era grelhada uma parte cozida. Língua e pele entregues ao sacerdote.
O SACRIFÍCIO NA GRÉCIA ANTIGA
          ERA UMA FESTA
Para os deuses era uma oferenda, para os ofertantes uma refeição, uma festa.
Desde a imolação à repasto a função se envolvia numa atmosfera de fausto e alegria. En-
tre os gregos antigos não se comia outra carne, senão a dos sacrifícios.
O SACRIFÍCIO JUDAICO
KORBAN, sacrifício, significa “vir para junto de Deus”.
Os judeus medievais, reinterpretando a necessidade de sacrifícios, concluíram que Deus
Sempre que Javé dava mais importância ao sacrifício que às orações e à meditação.
Os sacrifícios eram uma necessidade entre o homem e Deus. Deus os permitia para
sanar as deficiências psicológicas do homem (Maimônides).




   Mesquita de Al Acsa (Alcásar) no local onde estava o Templo de Jerusalém.
   No primeiro plano restos do muro do Templo, construído por Salomão.
SACRIFÍCIOS HUMANOS
Muitos povos desde a Antiguidade praticavam este rito hediondo. Famosos
são os Astecas, Maias, Incas na América e os povos do Leste do Mediterrâneo,
 de modo especial os Cananeus. Há ilustrações tétricas
 sobre este assunto. Não as apresentarei.
OCASIÕES EM QUE HOMENS ERAM
         SACRIFICADOS
•Na morte de um rei ou de um alto dignitário religioso. O sacrificado morria para
que pudesse servir ao morto na próxima vida.
•Na criação de um novo templo ou ponte.
•Em épocas de catástrofes naturais: secas terremotos, erupções vulcânicas, maremotos.
Esses fenômenos seriam sinais de fúria dos deuses, os sacrifícios eram forma
de acalmá-los.
2ª Parte: O SACRIFÍCIO DE JESUS E
       A CEIA DO SENHOR




    “Êis o Cordeiro de Deus, êis aquele que tira o pecado do mundo
JESUS TAMBÉM, NÃO FIZERA NADA DE ERRADO,MAS VOLUNTARIAMENTE ENTREGOU-SE
 À MORTE PELOS PECADOS DA HUMANIDADE. 1 Tim, 5-6.
TOMOU PARA SI, NOSSAS FALTAS, NOSSOS CRIMES MORRENDO EM NOSSO LUGAR.
“AQUELE QUE NÃO CONHECEU O PECADO, DEUS O FEZ PECADO POR NÓS, PARA QUE N`ELE
 NÓS NOS TORNÁSSEMOS JUSTIÇA DE DEUS. 2 Cor 5, 21.
O SACRIFÍCIO DE CRISTO E O PERDÃO
              DOS PECADOS
* PELA FÉ NO QUE CRISTO REALIZOU NA CRUZ, QUALQUER PESSOA PODE RECEBER O PERDÃO.
* OS SACRIFÍCIOS DOS ANIMAIS FORAM ORDENADOS POR DEUS, PARA QUE AS PESSOAS
•FOSSEM PERDOADAS DOS PECADOS.
O ANIMAL SUBSTITUIA, MORRIA NO LUGAR DO PECADOS.
•É O QUE ACONTECEU COM O CORDEIRO DE DEUS.
SIGNIFICADOS DA CEIA DO SENHOR
 A PÁSCOA DOS JUDEUS:
 * Com a reprovação no teste em que foram submetidos nossos primeiros pais, Deus
 promete que viria alguém para restabelecer a amizade entre Ele e a humanidade.
 •Enquanto não chega este Enviado Deus estabelece um pacto com o povo judeu.
 •Todos os anos, por ordem de Jevé os judeus celebravam a libertação do Egito e
 a Aliança do Sinai, bem como a entrada na Terra Prometida
SIGNIFICADOS DA CELEBRAÇ AO JUDIA
 •Pão ázimo sem fermento, comemora a páscoa (passagem) da libertação do Egito.
 •O Cálice, pela ação de graças, a páscoa da Aliança do Sinai.
 •O rito era uma renovação, uma representação dos fatos, não mera lembrança.



                                                                       Judeus rezando
                                                                       em frente ao
                                                                       Muro das La-
                                                                       mentações.


Judeus celebram a Páscoa.
 Páscoa judia comemora a libertação do povo do jugo do Faraó.
 •Páscoa cristã comemora, através de J. Cristo, a libertação da humanidade
 Do pecado.
A ESPERA DE UMA NOVA ALIANÇA
Cada páscoa judaica era a espera de uma nova aliança com Deus.
Eles esperavam a expansão do Reino de Javé sobre todo o mundo.
Esperavam o Messias como um guerreira poderoso, invencível que apareceria
durante a celebração da Páscoa.
JESUS A VERDADEIRA PÁSCOA
Quando se completaram os tempos Deus não falou mais pelos profetas e mensageiros.
Ele mesmo veio na pessoa de seu Filho; “o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Jo 1,14.
UMA NOVA ALIANÇA
•Jesus não veio abolir o AT, nem interromper o Plano divino estabelecido no Sinai.
Veio completá-lo.
•Assim a morte e ressurreição de Cristo são a verdadeira PÁSCOA que liberta
a humanidade do pecado, realizando a Nova e Eterna Aliança com o Senhor.
A CEIA DO SENHOR OU COMUNHÃO
           EUCARÍSTCA

A CEIA DO SENHOR éo Sacramento instituídopor Jesus nanoite
da Quinta-feira Santa, duranteoúltimojantarquerealizouemcompanhia
dos Apóstolos, no Cenáculo, em Jerusalém. Jesus ordenou:
“Fazeiistoemmemória de Mim”. (Lc 22, 19)
DESCRIÇÃO DA ÚLTIMA CEIA

* Lucas nos revela que Jesus iniciou a última Ceia celebrando a Páscoa judaica. Pelo meio
Celebração é que introduziu o novo rito sacramental mandando que fosse renovado em
seu nome.
* “Tomando o pão, deu graças, partiu-o e lhes deu, dizendo: Isto é o meu Corpo, que é
dado por vós; fazei isto em memória de Mim”.
Do mesmo modo, tomou também o Cálice e disse: “Este Cálice é a Nova Aliança em
meu Sangue, que é derramado em favor de vós”. Lc 22, 14-20.
* O MILAGRE DA TRANSUBSTANCIAÇÃO: Cristo, o Cordeiro de Deus é imolado de manei-
Ra incruenta para se tornar alimento e sinal de sua passagem entre nós.
• O pão e o vinho são transformados milagrosa, misteriosamente no Corpo, Sangue,
Alma e Divindade de N. S. J. Cristo, permanecendo o mesmo aspecto externo
das espécies de pão e vinho.
•No sacrifício judeu o povo era aspergido com o sangue. No sacrifício cristão X.a to dá de
beber seu próprio Sangue.
QUE REPRESENTA A CEIA DO SENHOR?

É o sacrifício permanente da Nova Lei, mantendo viva a Aliança que Deus fez
com a humanidade.
• Alimento espiritual de nossas almas.
• Perpétua comemoração da Paixão, Morte e Ressurreição de X.to.
• Testemunho do verdadeiro Amor de Deus por nós.
• Garantia da Vida Eterna: “quem como minha Carne e bebe meu Sangue permanece
em Mim e Eu nele.
OS TRÊS ASPECTOS FUNDAMENTAIS
       DA CEIA DO SENHOR
a) Presença real e verdadeira do Senhor.
b) Memorial do Sacrifício de Cristo.
c) A Comunhão com X.to e com a Igreja.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
* OS SACRIFÍCIOS DA ANTIGA LEI PREFIGURAM O SACRIFÍCIO DA NOVA LEI, A CEIA DO
SENHOR.
•ASSIM JESUS SUBSTITUI OS ANIMAIS DA ANTIGA. ALIANÇA.
•UM DOS MAIORES MISTÉRIOS DA NOSSA FÉ É A PRESENÇA DE X.TO NA EUCARISTIA.
•A PARTICIPAÇÃO NA MISSA DEVE ABRIR NOSSO CORAÇÃO PARA DEUS E PARA O
PRÓXIMO.
•QUEM SE RECONCILIA COM DEUS E SUA PALAVRA BUSCA E TEM NECESSIDADE DE
VIVER SUA FÉ ENTRE OS IRMÃOS.
•A IGREJA COMUNIDADE QUE ACREDITA EM CRISTO CONGREGA E CONVIDA PARA A
CELEBRAÇÃO DA CEIA SAGRADA.
•CRISTO PRESENTE NA EUCARISTIA É SINAL E SACRAMENTO DE DOAÇÃO E DESEJO DE
PERMANECER ENTRE NÓS.
•NA EUCARISTIA TODOS NOS UNIMOS EM CRISTO E JUNTOS OFERECEMOS O MESMO
SACRIFÍCIO AO PAI. EM CRISTO FORMAMOS UM SÓ CORPO ESPIRITUAL, MÍSTICO.
•A EUCARISTIA NÃO É UM ATO SOCIAL.
A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA
   FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA
A SANTA CEIA:

-Mt 26, 17-19: ...Onde queres que preparemos a Ceia Pascal?...
-Mc 14, 12-25: No primeiro dia dos Ázimos...
-Lc 22, 7-23: Raiou o dia dos pães sem fermento em que ...a Páscoa...
-Jo 6, 35-60: ...Eu sou o Pão vivo que desceu do Céu..
1 Cor 11, 23-26. ...Isto é meu Corpo que será entregue por vós...
JERUSALÉM, a cidade que costumava
  matar os profetas e assassinou Jesus




A cúpula dourada é a Mesquita de Al Acsa, erroneamente denomida de Mesquita de Omar.
•O ouro foi doado pelo Rei da Jordânia em 1953. Por baixo da cúpula há uma grande pedra,
onde Abrão colocou o filho Isaac para ser imolado. Impressiona uma visita ao local.
Diz-se que Maomé, quando esteve em Jerusalém dormiu na gruta que está no rochedo do
sacrifício de Abraão. A colina da Mesquita é muito ventilada. As mulheres cananeias batiam
ali o trigo de suas colheitas. As árvores da direita margeiam o Vale do Cedron e fazem parte
do Jardim das Oliveira.
OUTRAS VISTAS DO VALE DO
        CEDRON

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  • 1. A CEIA DO SENHOR 1ª PARTE: OS SACRIFÍCIOS ÀS DIVINDADES. 2ª PARTE: O SACRIFÍCIO DE JESUS E O SIGNIFICADO DA CEIA DO SENHOR. [P. Antenor].
  • 2. O SACRIFÍCIO ERA UMA OFERTA À DIVINDADE • POLITEISMO POVOS ANTIGOS CULTUAVAM AS MAIS VARIADAS DIVIN- DADES.
  • 3. A PRÁTICA DOS SACRIFÍCIOS SACRIFCIO ENTRE OS JUDEUS. ABRÃO E O SACRIFÍCIO DE ISAAC.
  • 4. SACRIFÍCIO E TEOLOGIA UMA QUESTÃO EM ABERTO. Há diversas razões para que sejam realizados: -Os deuses precisam para seu sustento e poder -Era uma troca com os deuses; -A vida e o sangue das vítimas contém o mana (energia mágica); -Uma disciplina ascética para as pessoas (privam-se de algo); -Objetos oferecidos ou sacrificados tornam-se por vezes renda da org. religi; -Faz parte de uma cerimônia, em que às vezes são consumidos pelos fiéis; -Javé manda Israel oferecer sacrifícios no santuário ou tabernáculo (santuário portátil, onde transportavam a Arca, a Menorá e outros objetos sagrados) Ex 25,23.
  • 5. OS SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS NA BÍBLIA Primeiros capítulos do Levítico falam dos sacrifícios pelos pecados. É um tema muito importante nas Escrituras: - Quando Adão e Eva pecaram foram mortos animais para providenciarem vestimentas para eles. Gen 3, 21. - Caim e Abel trouxeram ofertas ao Senhor. Gen 4, 4,5. - Depois do dilúvio Noé ofereceu sacrifícios. Gen 8, 20,21. - Deus pediu que Abrão sacrificasse Isaac. Gen 22, 10-13. - Quando da ocupação da terra de Canaan, os sacrifícios atingiram o ápice. Lev 1, 1-4. Adão e Eva, Abraão e após o pecado Isaac no Moriah
  • 6. DIA DAS EXPIAÇÕES. Lev 16,15, 20-22 DIA DOS SACRIFICIOS QUE PERDOAVAM E RETIRAVAM OS PECADOS. •O BODE SACRIFICADO PROVIDENCIAVA OS PECADOS PERDOADOS. O ENVIADO AO DESERTO A RETIRADA DOS PECADOS.
  • 7. POR QUE OS ANIMAIS ERAM SACRIFICADOS? Não tinham feito nada de errado. Eram oferecidos à divindade pelos pecados de quem os sacrificava. No Lev o próprio Javé os indica como vítimas der expiação.
  • 8. Os sacrifícios gregos •Templo na Grécia era o local, onde morava o deus a quem ele era consagrado. O templo não era o local do culto dos fiéis. •Culto era prestado no bomos, construção quadrangular onde se desenrolava o rito central da religião grega. Usava-se um animal doméstico. A cabeça era cortada com uma espada curta, dissimulada dentro de um cesto de cereais. A vítima não deveria perceber que ia ser morta. Recolhia-se sangue do altar. Devia ser uma vítima sadia, por isso era examinada, especialmente o fígado. A carne era grelhada uma parte cozida. Língua e pele entregues ao sacerdote.
  • 9. O SACRIFÍCIO NA GRÉCIA ANTIGA ERA UMA FESTA Para os deuses era uma oferenda, para os ofertantes uma refeição, uma festa. Desde a imolação à repasto a função se envolvia numa atmosfera de fausto e alegria. En- tre os gregos antigos não se comia outra carne, senão a dos sacrifícios.
  • 10. O SACRIFÍCIO JUDAICO KORBAN, sacrifício, significa “vir para junto de Deus”. Os judeus medievais, reinterpretando a necessidade de sacrifícios, concluíram que Deus Sempre que Javé dava mais importância ao sacrifício que às orações e à meditação. Os sacrifícios eram uma necessidade entre o homem e Deus. Deus os permitia para sanar as deficiências psicológicas do homem (Maimônides). Mesquita de Al Acsa (Alcásar) no local onde estava o Templo de Jerusalém. No primeiro plano restos do muro do Templo, construído por Salomão.
  • 11. SACRIFÍCIOS HUMANOS Muitos povos desde a Antiguidade praticavam este rito hediondo. Famosos são os Astecas, Maias, Incas na América e os povos do Leste do Mediterrâneo, de modo especial os Cananeus. Há ilustrações tétricas sobre este assunto. Não as apresentarei.
  • 12. OCASIÕES EM QUE HOMENS ERAM SACRIFICADOS •Na morte de um rei ou de um alto dignitário religioso. O sacrificado morria para que pudesse servir ao morto na próxima vida. •Na criação de um novo templo ou ponte. •Em épocas de catástrofes naturais: secas terremotos, erupções vulcânicas, maremotos. Esses fenômenos seriam sinais de fúria dos deuses, os sacrifícios eram forma de acalmá-los.
  • 13. 2ª Parte: O SACRIFÍCIO DE JESUS E A CEIA DO SENHOR “Êis o Cordeiro de Deus, êis aquele que tira o pecado do mundo JESUS TAMBÉM, NÃO FIZERA NADA DE ERRADO,MAS VOLUNTARIAMENTE ENTREGOU-SE À MORTE PELOS PECADOS DA HUMANIDADE. 1 Tim, 5-6. TOMOU PARA SI, NOSSAS FALTAS, NOSSOS CRIMES MORRENDO EM NOSSO LUGAR. “AQUELE QUE NÃO CONHECEU O PECADO, DEUS O FEZ PECADO POR NÓS, PARA QUE N`ELE NÓS NOS TORNÁSSEMOS JUSTIÇA DE DEUS. 2 Cor 5, 21.
  • 14. O SACRIFÍCIO DE CRISTO E O PERDÃO DOS PECADOS * PELA FÉ NO QUE CRISTO REALIZOU NA CRUZ, QUALQUER PESSOA PODE RECEBER O PERDÃO. * OS SACRIFÍCIOS DOS ANIMAIS FORAM ORDENADOS POR DEUS, PARA QUE AS PESSOAS •FOSSEM PERDOADAS DOS PECADOS. O ANIMAL SUBSTITUIA, MORRIA NO LUGAR DO PECADOS. •É O QUE ACONTECEU COM O CORDEIRO DE DEUS.
  • 15. SIGNIFICADOS DA CEIA DO SENHOR A PÁSCOA DOS JUDEUS: * Com a reprovação no teste em que foram submetidos nossos primeiros pais, Deus promete que viria alguém para restabelecer a amizade entre Ele e a humanidade. •Enquanto não chega este Enviado Deus estabelece um pacto com o povo judeu. •Todos os anos, por ordem de Jevé os judeus celebravam a libertação do Egito e a Aliança do Sinai, bem como a entrada na Terra Prometida
  • 16. SIGNIFICADOS DA CELEBRAÇ AO JUDIA •Pão ázimo sem fermento, comemora a páscoa (passagem) da libertação do Egito. •O Cálice, pela ação de graças, a páscoa da Aliança do Sinai. •O rito era uma renovação, uma representação dos fatos, não mera lembrança. Judeus rezando em frente ao Muro das La- mentações. Judeus celebram a Páscoa. Páscoa judia comemora a libertação do povo do jugo do Faraó. •Páscoa cristã comemora, através de J. Cristo, a libertação da humanidade Do pecado.
  • 17. A ESPERA DE UMA NOVA ALIANÇA Cada páscoa judaica era a espera de uma nova aliança com Deus. Eles esperavam a expansão do Reino de Javé sobre todo o mundo. Esperavam o Messias como um guerreira poderoso, invencível que apareceria durante a celebração da Páscoa.
  • 18. JESUS A VERDADEIRA PÁSCOA Quando se completaram os tempos Deus não falou mais pelos profetas e mensageiros. Ele mesmo veio na pessoa de seu Filho; “o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Jo 1,14.
  • 19. UMA NOVA ALIANÇA •Jesus não veio abolir o AT, nem interromper o Plano divino estabelecido no Sinai. Veio completá-lo. •Assim a morte e ressurreição de Cristo são a verdadeira PÁSCOA que liberta a humanidade do pecado, realizando a Nova e Eterna Aliança com o Senhor.
  • 20. A CEIA DO SENHOR OU COMUNHÃO EUCARÍSTCA A CEIA DO SENHOR éo Sacramento instituídopor Jesus nanoite da Quinta-feira Santa, duranteoúltimojantarquerealizouemcompanhia dos Apóstolos, no Cenáculo, em Jerusalém. Jesus ordenou: “Fazeiistoemmemória de Mim”. (Lc 22, 19)
  • 21. DESCRIÇÃO DA ÚLTIMA CEIA * Lucas nos revela que Jesus iniciou a última Ceia celebrando a Páscoa judaica. Pelo meio Celebração é que introduziu o novo rito sacramental mandando que fosse renovado em seu nome. * “Tomando o pão, deu graças, partiu-o e lhes deu, dizendo: Isto é o meu Corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de Mim”. Do mesmo modo, tomou também o Cálice e disse: “Este Cálice é a Nova Aliança em meu Sangue, que é derramado em favor de vós”. Lc 22, 14-20. * O MILAGRE DA TRANSUBSTANCIAÇÃO: Cristo, o Cordeiro de Deus é imolado de manei- Ra incruenta para se tornar alimento e sinal de sua passagem entre nós. • O pão e o vinho são transformados milagrosa, misteriosamente no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de N. S. J. Cristo, permanecendo o mesmo aspecto externo das espécies de pão e vinho. •No sacrifício judeu o povo era aspergido com o sangue. No sacrifício cristão X.a to dá de beber seu próprio Sangue.
  • 22. QUE REPRESENTA A CEIA DO SENHOR? É o sacrifício permanente da Nova Lei, mantendo viva a Aliança que Deus fez com a humanidade. • Alimento espiritual de nossas almas. • Perpétua comemoração da Paixão, Morte e Ressurreição de X.to. • Testemunho do verdadeiro Amor de Deus por nós. • Garantia da Vida Eterna: “quem como minha Carne e bebe meu Sangue permanece em Mim e Eu nele.
  • 23. OS TRÊS ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA CEIA DO SENHOR a) Presença real e verdadeira do Senhor. b) Memorial do Sacrifício de Cristo. c) A Comunhão com X.to e com a Igreja.
  • 24. CONSIDERAÇÕES FINAIS * OS SACRIFÍCIOS DA ANTIGA LEI PREFIGURAM O SACRIFÍCIO DA NOVA LEI, A CEIA DO SENHOR. •ASSIM JESUS SUBSTITUI OS ANIMAIS DA ANTIGA. ALIANÇA. •UM DOS MAIORES MISTÉRIOS DA NOSSA FÉ É A PRESENÇA DE X.TO NA EUCARISTIA. •A PARTICIPAÇÃO NA MISSA DEVE ABRIR NOSSO CORAÇÃO PARA DEUS E PARA O PRÓXIMO. •QUEM SE RECONCILIA COM DEUS E SUA PALAVRA BUSCA E TEM NECESSIDADE DE VIVER SUA FÉ ENTRE OS IRMÃOS. •A IGREJA COMUNIDADE QUE ACREDITA EM CRISTO CONGREGA E CONVIDA PARA A CELEBRAÇÃO DA CEIA SAGRADA. •CRISTO PRESENTE NA EUCARISTIA É SINAL E SACRAMENTO DE DOAÇÃO E DESEJO DE PERMANECER ENTRE NÓS. •NA EUCARISTIA TODOS NOS UNIMOS EM CRISTO E JUNTOS OFERECEMOS O MESMO SACRIFÍCIO AO PAI. EM CRISTO FORMAMOS UM SÓ CORPO ESPIRITUAL, MÍSTICO. •A EUCARISTIA NÃO É UM ATO SOCIAL.
  • 25. A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA A SANTA CEIA: -Mt 26, 17-19: ...Onde queres que preparemos a Ceia Pascal?... -Mc 14, 12-25: No primeiro dia dos Ázimos... -Lc 22, 7-23: Raiou o dia dos pães sem fermento em que ...a Páscoa... -Jo 6, 35-60: ...Eu sou o Pão vivo que desceu do Céu.. 1 Cor 11, 23-26. ...Isto é meu Corpo que será entregue por vós...
  • 26. JERUSALÉM, a cidade que costumava matar os profetas e assassinou Jesus A cúpula dourada é a Mesquita de Al Acsa, erroneamente denomida de Mesquita de Omar. •O ouro foi doado pelo Rei da Jordânia em 1953. Por baixo da cúpula há uma grande pedra, onde Abrão colocou o filho Isaac para ser imolado. Impressiona uma visita ao local. Diz-se que Maomé, quando esteve em Jerusalém dormiu na gruta que está no rochedo do sacrifício de Abraão. A colina da Mesquita é muito ventilada. As mulheres cananeias batiam ali o trigo de suas colheitas. As árvores da direita margeiam o Vale do Cedron e fazem parte do Jardim das Oliveira.
  • 27. OUTRAS VISTAS DO VALE DO CEDRON