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MARCAS DE TECNOLOGIZAÇÃO
DO DISCURSO:
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DO
HOTEL IBIS ATRAVÉS DO SEU SITE

Centro de Ciências Sociais
Departamento de Comunicação Social
Aluna: Ana Célia Leite Pereira
MARCAS DE TECNOLOGIZAÇÃO
DO DISCURSO:
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DO
HOTEL IBIS ATRAVÉS DO SEU SITE
   Empresa

   Marca – Posicionamento no mercado –Diferencial

   Dicurso – Diálogo entre organização e cliente
   “Construir um discurso coerente com as ações
    desenvolvidas e projetadas para o público da marca passa
    a ser o grande diferencial nos relacionamentos entre
    organizações e clientes.”
CONTEÚDO DO TRABALHO
   Panorama da atividade turística;

   Motivações que levam as pessoas a viajar;

   Turismo de Negócios;

   Discurso construído pelos hotéis com foco no turista de
    negócio.
CONTEÚDO DO TRABALHO
   Surgimento do conceito de hospedagem;

   Panorama do Turismo no mundo;

   Panorama no Turismo do Brasil;

   Características do Turista de negócios;

   Teoria de tecnologização do discurso de Fairclough

   Análise do discurso utilizado pelo Hotel Ibis em seu
    site.
ANÁLISE DO SITE
               Escolhas linguísticas e de imagem



•   Página inicial do site;
•   Página de cadastro;
•   Página de vantagens
•   Página do Hotel Ibis São Luís
OBJETIVO




   Identificar as marcas discursivas que caracterizam a
    tecnologização do discurso no site do Hotel Ibis, bem
    como as estratégias de comunicação com seus potenciais
    hóspedes;
HOSPITALIDADE




   “A ideia de hospitalidade é tão antiga quanto à própria
    civilização. Seu desenvolvimento se dá desde o antigo
    costume de dividir o pão com um estranho de passagem
    até às complexas operações dos multifacetados
    conglomerados de hospitalidade de nossos dias.”
    (WALKER, 2002)
HOSPITALIDADE


   O setor de hospitalidade era afetado antigamente pela
    sazonalidade e se concentrava na venda de quartos ou na
    captação de investimentos. Diante disso, a busca por
    novas oportunidades e uma nova postura mercadológica
    se tornou inevitável.

   Busca por nichos flexíveis e desvinculados das férias
TURISMO DE NEGÓCIO
   Desenvolvimento tecnológico

   A globalização da economia

   O aprimoramento dos meios de transporte e de
    comunicação
TURISMO DE NEGÓCIO
   Viagens para fins de realização de trocas comerciais são
    bastante antigas e precedem inclusive às viagens por
    prazer (BARBOSA, 2002).

   O Turismo de Negócios tem como objetivo a realização
    de tarefas profissionais, participação em eventos de
    caráter comercial ou ainda o estabelecimento de contatos
    para a geração de transações futuras, nos mais variados
    setores da economia (BRAGA, 2009).

   Além da denominação “turismo de negócios”, também é
    utilizado o termo “viagem de negócios”, ou ainda
    “viagem de negócios e turismo” (BRAGA, 2009).
TURISMO DE NEGÓCIO NO BRASIL
   A Revista Host apontou que o Brasil está entre as dez
    maiores potências que mais recebem eventos no mundo.

   Até 2020, a quantidade de viajantes no mundo deve
    chegar a 1,6 bilhão. A indústria brasileira faturou em
    2010 cerca de R$ 9 bilhões.

   O Turismo de Incentivo, de Eventos e o Ecoturismo são
    os que mais irão crescer.
   Quais características diferenciam o turista de negócio do
    turista de lazer?
Turismo de lazer x turismo de negócios
                                   TURISMO DE NEGÓCIOS                TURISMO DE LAZER

Quem paga?                         O empregador ou associação do         O turista (pessoa física).
                                      viajante (pessoa jurídica).

Quem decide sobre o destino?                 A empresa.                          O turista.

Quando acontecem as viagens?       O ano inteiro, de segunda a sexta- Durante os períodos clássicos
                                   feira. Há redução nos períodos de    de férias – embora haja uma
                                                  férias.             tendência recente de férias mais
                                                                       curtas distribuídas ao longo do
                                                                          ano; nos fins de semana.

Antecedência (intervalo entre as      Algumas viagens devem ser          As férias são, geralmente,
reservas e a realização da          providenciadas em pouquíssimo     planejadas e reservadas meses
viagem)                            tempo, pode-se falar em questão                 antes.
                                      de horas, em alguns casos.

Quem viaja?                        Pessoas cujo trabalho requer que   Qualquer pessoa com o tempo
                                      elas viajem, ou membros de       livre e o dinheiro necessário.
                                              associações.
Que tipo de destino é mais         Tradicionalmente, é altamente
procurado?                            concentrado em cidades e           Todos os tipos: litorâneos,
                                    países industrializados, mas,      cidades, montanhas, campos,
                                     também, ocorre em cidades                 entre outros.
                                    economicamente destacadas
                                     dentro do seu contexto, em
                                   qualquer outro país do mundo.
TURISMO DE NEGÓCIO
 A viagem não depende de fatores
  econômicos, psicológicos, sociológicos, físicos e/ou
  éticos;
 Surge da necessidade da empresa;

 Se restringem a lugares cuja economia tem certa
  representatividade;
 Possui elevado poder aquisitivo, realiza gastos superiores
  em relação a outros segmentos;
 Exige praticidade, comodidade, atendimento e
  equipamento de qualidade;
 Geralmente possui nível de escolaridade superior .
FATORES QUE INFLUENCIAM O TURISTA DE
     NEGÓCIO NA ESCOLHA OU NÃO DE UM HOTEL

   Fatores que favorecem a escolha de um            Fatores que incomodam o hóspede
                    hotel                  %                                             %

  Localização conveniente                  78%    Apartamento cheirando a mofo           70%
  Conforto e conservação do apartamento    67%    Falta de cortesia e profissionalismo da 64%
                                                  recepção

  Valor da diária                          65%    Chuveiro com baixa pressão de água     60%


  Pertence a uma rede                      58%    Falta de cortesia e profissionalismo do 60%
                                                  pessoal de apoio


  Serviço de business center               55%    Café da manhã com pouca variedade      58%


  Serviços de Alimento e Bebidas           35%    Área de trabalho pouco confortável no 58%
                                                  apartamento

  Instalações de fitness center            30%    Demora excessiva no check-out          43%
  Programas de fidelidade                  10%    Deficiências   de    manutenção      no 42%
                                                  apartamento

Fonte: Petrocchi (2007) – tabela adaptada pela autora do presente trabalho.
TECNOLOGIA DISCURSIVA
   O conceito de tecnologias discursivas de Fairclough
    (2008), apresentado em seu livro “Discurso e mudança
    social”, é resultado de uma importante tradição de estudos
    linguísticos no ocidente, desenvolvida depois do
    estruturalismo de Saussure e que se traduz principalmente em
    duas grandes vertentes: a escola norte-americana de Charles
    Sanders Peirce (Teoria Semiótica) e os estudos
    franceses, representados pelos postulados de Roland Barthes
    (Semiologia). Com o desenvolvimento dos estudos
    semiológicos e da filosofia da linguagem de Bakhtin, os
    conceitos linguísticos e seus métodos de investigação vão
    ganhando novos usos, para além da análise da estrutura
    interna da língua e do texto: as instituições sociais e seus
    discursos começam a se tornar objeto de análise.
DISCURSO




   O discurso enquanto uso de linguagem como forma
    de prática social, e não como atividade puramente
    individual ou reflexo de variáveis situacionais, é o
    conceito que servirá de fundamentação teórica
    para o presente trabalho.
DISCUSSÕES SOBRE ANÁLISE DE
                DISCURSO
   Ferdinand Saussure (1959), acreditava que não existe
    base motivada para combinar um significante particular a
    um significado particular. Assim, a análise dos signos
    não seria influenciada por fatores externos, focando
    apenas na estrutura interna da língua.

   Fairclough discute isso. Abordagens críticas da análise
    de discurso como as dele defendem que os signos são
    socialmente motivados, isto é, que existem razões sociais
    para combinar significantes particulares a significados
    particulares.
ANÁLISE TEXTUAL
 O vocabulário trata principalmente das palavras
  individuais;
 A gramática, das palavras combinadas em orações e
  frases;
 A coesão trata da ligação entre orações e frases ;

 A estrutura textual trata das propriedades organizacionais
  de larga escala dos textos (como ele foi planejado);
 A força dos enunciados, isto é, os tipos de atos de fala
  (promessas, pedidos, ameaças) por eles constituídos, a
  coerência dos textos e a intertextualidade;
   Mas, contemporaneamente, como os discursos se
    comportam?
COMPORTAMENTO DISCURSIVO
 1) o de democratização – que retira desigualdades e
  assimetrias dos direitos, das obrigações e do prestígio
  discursivo e linguístico de grupos poderosos;
 2) o de comoditização – instituições sociais, que não tem
  propósito de produzir mercadorias no sentido
  econômico, possam ser organizadas e definidas em
  termos de produção, distribuição e consumo de
  mercadorias; e
 3) o de tecnologização –instituições privadas se
  apropriam       da      conversação,      administrando-a
  habilidosamente, simulando simetria de poder e
  informalidade, no processo de construção de uma ordem
  de discurso, de forma tradicional ou digital.
TECNOLOGIZAÇÃO DO DISCURSO
   A tecnologização do discurso compreende as escolhas de
    melhores formas linguísticas, como o vocabulário, a
    gramática, a entonação, a organização do diálogo etc.

   Elas produzem mudança discursiva mediante um
    planejamento consciente . À escolha destas formas
    linguísticas Fairclough entende como simulação para
    propósitos estratégicos e instrumentais de significados
    interpessoais e de práticas discursivas.
TECNOLOGIZAÇÃO DO DISCURSO
 Obter     permissão     para   adentrar   o    território
  conversacional, os sentimentos, os estados mentais, os
  pensamentos particulares e as motivações pessoais dos
  outros.
 São técnicas usadas para “gerenciar” o desacordo e a
  rejeição.
 São essas habilidades que contribuem para o sucesso e os
  lucros nos negócios, a segurança no trabalho, a
  motivação dos empregados e a prevenção de disputas
  industriais. (Margerison,1987)
   Quais são as tecnologias discursivas utilizadas
    pelas instituições?
SIGINIFICADO DAS PALAVRAS
   As palavras não possuem significados isolados.
    Fairclough explica que as palavras apresentam diversos
    significados e estes são “lexicalizados” de várias
    maneiras. Essa mudança de sentido nas palavras faz com
    que o produtor de um texto precise saber exatamente
    como usá-las e como expressar um significado por meio
    delas, pois os leitores/ouvintes possuem sua própria
    interpretação sobre o que o produtor do texto quis dizer e
    os valores que atribuiu.
CRIAÇÃO DE PALAVRAS




   Criar uma nova palavra é uma multiplicidade de meios
    de “expressar com novas palavras” um significado. Essa
    perspectiva de análise do léxico que focaliza a criação de
    palavras contrasta com a visão de vocabulário que tem
    por base o dicionário.
IMAGENS



   “Se a invenção do tipo móvel criou o imperativo de um
    alfabetismo verbal universal, sem dúvida a invenção da
    câmera e de todas as suas formas paralelas, que não
    cessam de se desenvolver, criou, por sua vez, o
    imperativo do alfabetismo visual universal, uma
    necessidade que há muito tempo se faz sentir.”
    (Dondis, 2010.)
DISCURSO PUBLICITÁRIO




   O processo metafórico capta com mais eficácia a atenção
    do leitor, preenchendo o objeto básico da propaganda: o
    de provocar, através da elaboração da mensagem, o
    estranhamento do leitor e, a partir daí, fazer com que ele
    se interesse pelo texto e, consequentemente, pelo que é
    propagado. (Jubran, 1985)
INTERFACES DIGITAIS



   Dentro dos sites há interfaces digitais, que podem ser
    entendidas         como     um        ambiente      de
    inteligibilidade, comum ao usuário e ao banco de dados
    digital. São configuradas como locais que servem de
    mediação entre a instituição e seu cliente, fornecendo
    acesso a um conteúdo potencial e permitindo conjugar
    determinadas ações a determinas respostas.
QUESTÕES
   Que marcas discursivas existem nesse site que
    caracterizam a ordem do discurso como tecnologização?

   Em quais espaços virtuais há simulação de simetria de
    poder e de informalidade, dando a impressão ao futuro
    hóspede de que há uma real conversação com ele e de
    que suas necessidades estão sendo acolhidas?

   Pode-se dizer que está é uma estratégia de comunicação
    eficaz?
IDENTIFICAÇÃO DAS TECNOLOGIAS
                     DISCURSIVAS
   Escolha de conteúdo –
    vocabulário, gramática, entonação, organização do
    diálogo, estrutura textual e enunciados.

   Escolha de imagem – A imagem está expressando
    rapidez no atendimento, conforto, vantagem, diferencial
    entre os hotéis do ramo?

   Aplicativos de interação- Interação além do “apontar e
    clicar”
PÁGINA INICIAL
   Vantagem – Preço da diária (Diferencial);

   Força do enunciado – Palavras combinadas;

   Estratégia de simetria – “Onde você quer dormir?”
PÁGINA INICIAL




  Formato imagem-texto
PÁGINA INICIAL
PÁGINA INICIAL
PÁGINA INICIAL
CADASTRO SITE IBIS
CADASTRO SITE IBIS
CADASTRO SITE IBIS
CADASTRO SITE IBIS
VANTAGENS IBIS
VANTAGENS IBIS
VANTAGENS IBIS
VANTAGENS IBIS
VANTAGENS IBIS
IBIS SÃO LUÍS
IBIS SÃO LUÍS
IBIS SÃO LUÍS
IBIS SÃO LUÍS
IBIS SÃO LUÍS
CONCLUSÃO
   Marca – sinal distintivo para se diferenciar no mercado e
    se fixar na mente do seu público

   A rede Accor que tem o hotel Ibis voltado para o turista
    de negócio, produz um discurso que Fairclough classifica
    como “marcas da tecnologização do discurso”

   A política do hotel Ibis é trazer conforto aos seus
    hóspedes
CONCLUSÃO
 “Dia e noite, nossas equipes estão a sua disposição.
  Cuidamos de tudo. Cuidamos 24 horas por dia, 7 dias por
  semana. Seu sono é nossa prioridade”
 Melhor preço garantido

 Compromisso em resolver qualquer problema em 15
  minutos
 Equipe disponível 24h por dia

 Restaurante do hotel aberto 24h por dia

 Gastronomia variada

 Compromisso com a sustentabilidade

 Wi fi grátis
CONCLUSÃO
   Turista de negócio:

 Conforto e conservação do apartamento
 Valor acessível da diária

 Faz parte de uma rede hoteleira consolidada (Accor
  Hotels)
 Possui um programa de fidelidade

 Serviços de alimentação, bar e lavanderia
CONCLUSÃO
   Não possui:

 Disponibilidade de equipamentos de videoconferência
 Sala de reunião

 Sala de fitness center

 SPA
CONCLUSÃO
   Home do site: tipos de entonação, força de enunciados e
    simulação de simetria

   Cadastro do site: estratégias com habilidades para obter
    permissão para adentrar o território conversacional e
    adquirir os interesses do cliente

 Item vantagem: estratégia de imagens que transmitem
  conforto. Ex: Travesseiros com penas voando.
 Imagens estáticas (signos com ordem plásticas). Ex:
  fotografias
   Não possui:

   Aplicativos de interação: chat on-line ou email padrão para
    envio de dúvidas

   Lexicalização de palavras

   Imagens interativas. Ex: imagens 360

   Links no site para páginas dos perfis do Hotel Ibis na redes
    sociais, especificamente no Twitter e Facebook, que são
    plataformas que conduzem visitantes ao site e vice-versa.
   O trabalho desenvolvido e aqui apresentado
    entende por tecnologias discursivas:

    a produção de mudança discursiva numa
    instituição mediante um planejamento consciente.
   Elas são planejadas e aperfeiçoadas com base nos
    efeitos antecipados nos mais apurados detalhes.
CONCLUSÃO



   O site do hotel Ibis revela uma limitação no uso destas
    tecnologias discursivas, pois utiliza apenas escolhas
    linguísticas primárias para simular um tipo de diálogo
    informal e não cria nada além de imagens estáticas para
    representar os espaços do hotel.
CONCLUSÃO



   “Embora o „apontar-e-clicar‟ do mouse possa se
    assemelhar de forma lânguida ao ato tátil, ele não
    oferece muito mais do que uma maneira de
    consultar informações disponíveis em uma base de
    dados no computador, o que não significa uma
    interação real.”(Cabral Filho 1986)
CONCLUSÃO
   Fairclough (2008, p. 264) fala que as tecnologias
    discursivas estão sendo cada vez mais adotadas
    em locais institucionais específicos, por agentes
    sociais designados. Estes agentes são tecnólogos,
    que incluem membros de departamentos de
    ciências sociais, professores, entrevistadores e
    publicitários. As tecnologias discursivas são
    planejadas para ter efeitos particulares sobre o
    público. Quem trabalha com essas tecnologias
    precisa ter uma ligação íntima com o entendimento
    da linguagem, discurso e poder.
CONCLUSÃO

   Margerison (1987, p.267) explica que esse controle
    de conversação não se trata de dominar o
    comportamento dos outros, mas de obter o
    comando de nossa própria conversa e nosso
    próprio comportamento. É uma questão de
    influenciar, não de manipular.

   Este trabalho defende que quem pretende disputar
    e conquistar a atenção do futuro cliente precisa
    planejar suas estratégias discursivas e construir
    uma relação efetivamente baseada nelas.
CONCLUSÃO

   O sentido de manipulação defendido por Fairclough
    (2008) é o de “estratégia”.

   Essa estratégia/manipulação tem a ver com o
    treinamento das habilidades linguísticas, nas escolhas
    de imagens, de formas de interação e de que perfil de
    profissional irá trabalhar com estas tecnologias.

   Assim, conhecer o universo da tecnologização dos
    discursos institucionais é uma necessidade para a
    eficácia das ações de Relações Públicas nas empresas
    e instituições.

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Marcas de tecnologizaçãodo discurso estratégias de comunicação dohotel ibis através do seu site

  • 1. MARCAS DE TECNOLOGIZAÇÃO DO DISCURSO: ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DO HOTEL IBIS ATRAVÉS DO SEU SITE Centro de Ciências Sociais Departamento de Comunicação Social Aluna: Ana Célia Leite Pereira
  • 2. MARCAS DE TECNOLOGIZAÇÃO DO DISCURSO: ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DO HOTEL IBIS ATRAVÉS DO SEU SITE
  • 3. Empresa  Marca – Posicionamento no mercado –Diferencial  Dicurso – Diálogo entre organização e cliente
  • 4. “Construir um discurso coerente com as ações desenvolvidas e projetadas para o público da marca passa a ser o grande diferencial nos relacionamentos entre organizações e clientes.”
  • 5. CONTEÚDO DO TRABALHO  Panorama da atividade turística;  Motivações que levam as pessoas a viajar;  Turismo de Negócios;  Discurso construído pelos hotéis com foco no turista de negócio.
  • 6. CONTEÚDO DO TRABALHO  Surgimento do conceito de hospedagem;  Panorama do Turismo no mundo;  Panorama no Turismo do Brasil;  Características do Turista de negócios;  Teoria de tecnologização do discurso de Fairclough  Análise do discurso utilizado pelo Hotel Ibis em seu site.
  • 7. ANÁLISE DO SITE  Escolhas linguísticas e de imagem • Página inicial do site; • Página de cadastro; • Página de vantagens • Página do Hotel Ibis São Luís
  • 8. OBJETIVO  Identificar as marcas discursivas que caracterizam a tecnologização do discurso no site do Hotel Ibis, bem como as estratégias de comunicação com seus potenciais hóspedes;
  • 9. HOSPITALIDADE  “A ideia de hospitalidade é tão antiga quanto à própria civilização. Seu desenvolvimento se dá desde o antigo costume de dividir o pão com um estranho de passagem até às complexas operações dos multifacetados conglomerados de hospitalidade de nossos dias.” (WALKER, 2002)
  • 10. HOSPITALIDADE  O setor de hospitalidade era afetado antigamente pela sazonalidade e se concentrava na venda de quartos ou na captação de investimentos. Diante disso, a busca por novas oportunidades e uma nova postura mercadológica se tornou inevitável.  Busca por nichos flexíveis e desvinculados das férias
  • 11. TURISMO DE NEGÓCIO  Desenvolvimento tecnológico  A globalização da economia  O aprimoramento dos meios de transporte e de comunicação
  • 12. TURISMO DE NEGÓCIO  Viagens para fins de realização de trocas comerciais são bastante antigas e precedem inclusive às viagens por prazer (BARBOSA, 2002).  O Turismo de Negócios tem como objetivo a realização de tarefas profissionais, participação em eventos de caráter comercial ou ainda o estabelecimento de contatos para a geração de transações futuras, nos mais variados setores da economia (BRAGA, 2009).  Além da denominação “turismo de negócios”, também é utilizado o termo “viagem de negócios”, ou ainda “viagem de negócios e turismo” (BRAGA, 2009).
  • 13. TURISMO DE NEGÓCIO NO BRASIL  A Revista Host apontou que o Brasil está entre as dez maiores potências que mais recebem eventos no mundo.  Até 2020, a quantidade de viajantes no mundo deve chegar a 1,6 bilhão. A indústria brasileira faturou em 2010 cerca de R$ 9 bilhões.  O Turismo de Incentivo, de Eventos e o Ecoturismo são os que mais irão crescer.
  • 14. Quais características diferenciam o turista de negócio do turista de lazer?
  • 15. Turismo de lazer x turismo de negócios TURISMO DE NEGÓCIOS TURISMO DE LAZER Quem paga? O empregador ou associação do O turista (pessoa física). viajante (pessoa jurídica). Quem decide sobre o destino? A empresa. O turista. Quando acontecem as viagens? O ano inteiro, de segunda a sexta- Durante os períodos clássicos feira. Há redução nos períodos de de férias – embora haja uma férias. tendência recente de férias mais curtas distribuídas ao longo do ano; nos fins de semana. Antecedência (intervalo entre as Algumas viagens devem ser As férias são, geralmente, reservas e a realização da providenciadas em pouquíssimo planejadas e reservadas meses viagem) tempo, pode-se falar em questão antes. de horas, em alguns casos. Quem viaja? Pessoas cujo trabalho requer que Qualquer pessoa com o tempo elas viajem, ou membros de livre e o dinheiro necessário. associações. Que tipo de destino é mais Tradicionalmente, é altamente procurado? concentrado em cidades e Todos os tipos: litorâneos, países industrializados, mas, cidades, montanhas, campos, também, ocorre em cidades entre outros. economicamente destacadas dentro do seu contexto, em qualquer outro país do mundo.
  • 16. TURISMO DE NEGÓCIO  A viagem não depende de fatores econômicos, psicológicos, sociológicos, físicos e/ou éticos;  Surge da necessidade da empresa;  Se restringem a lugares cuja economia tem certa representatividade;  Possui elevado poder aquisitivo, realiza gastos superiores em relação a outros segmentos;  Exige praticidade, comodidade, atendimento e equipamento de qualidade;  Geralmente possui nível de escolaridade superior .
  • 17. FATORES QUE INFLUENCIAM O TURISTA DE NEGÓCIO NA ESCOLHA OU NÃO DE UM HOTEL Fatores que favorecem a escolha de um Fatores que incomodam o hóspede hotel % % Localização conveniente 78% Apartamento cheirando a mofo 70% Conforto e conservação do apartamento 67% Falta de cortesia e profissionalismo da 64% recepção Valor da diária 65% Chuveiro com baixa pressão de água 60% Pertence a uma rede 58% Falta de cortesia e profissionalismo do 60% pessoal de apoio Serviço de business center 55% Café da manhã com pouca variedade 58% Serviços de Alimento e Bebidas 35% Área de trabalho pouco confortável no 58% apartamento Instalações de fitness center 30% Demora excessiva no check-out 43% Programas de fidelidade 10% Deficiências de manutenção no 42% apartamento Fonte: Petrocchi (2007) – tabela adaptada pela autora do presente trabalho.
  • 18. TECNOLOGIA DISCURSIVA  O conceito de tecnologias discursivas de Fairclough (2008), apresentado em seu livro “Discurso e mudança social”, é resultado de uma importante tradição de estudos linguísticos no ocidente, desenvolvida depois do estruturalismo de Saussure e que se traduz principalmente em duas grandes vertentes: a escola norte-americana de Charles Sanders Peirce (Teoria Semiótica) e os estudos franceses, representados pelos postulados de Roland Barthes (Semiologia). Com o desenvolvimento dos estudos semiológicos e da filosofia da linguagem de Bakhtin, os conceitos linguísticos e seus métodos de investigação vão ganhando novos usos, para além da análise da estrutura interna da língua e do texto: as instituições sociais e seus discursos começam a se tornar objeto de análise.
  • 19. DISCURSO  O discurso enquanto uso de linguagem como forma de prática social, e não como atividade puramente individual ou reflexo de variáveis situacionais, é o conceito que servirá de fundamentação teórica para o presente trabalho.
  • 20. DISCUSSÕES SOBRE ANÁLISE DE DISCURSO  Ferdinand Saussure (1959), acreditava que não existe base motivada para combinar um significante particular a um significado particular. Assim, a análise dos signos não seria influenciada por fatores externos, focando apenas na estrutura interna da língua.  Fairclough discute isso. Abordagens críticas da análise de discurso como as dele defendem que os signos são socialmente motivados, isto é, que existem razões sociais para combinar significantes particulares a significados particulares.
  • 21. ANÁLISE TEXTUAL  O vocabulário trata principalmente das palavras individuais;  A gramática, das palavras combinadas em orações e frases;  A coesão trata da ligação entre orações e frases ;  A estrutura textual trata das propriedades organizacionais de larga escala dos textos (como ele foi planejado);  A força dos enunciados, isto é, os tipos de atos de fala (promessas, pedidos, ameaças) por eles constituídos, a coerência dos textos e a intertextualidade;
  • 22. Mas, contemporaneamente, como os discursos se comportam?
  • 23. COMPORTAMENTO DISCURSIVO  1) o de democratização – que retira desigualdades e assimetrias dos direitos, das obrigações e do prestígio discursivo e linguístico de grupos poderosos;  2) o de comoditização – instituições sociais, que não tem propósito de produzir mercadorias no sentido econômico, possam ser organizadas e definidas em termos de produção, distribuição e consumo de mercadorias; e  3) o de tecnologização –instituições privadas se apropriam da conversação, administrando-a habilidosamente, simulando simetria de poder e informalidade, no processo de construção de uma ordem de discurso, de forma tradicional ou digital.
  • 24. TECNOLOGIZAÇÃO DO DISCURSO  A tecnologização do discurso compreende as escolhas de melhores formas linguísticas, como o vocabulário, a gramática, a entonação, a organização do diálogo etc.  Elas produzem mudança discursiva mediante um planejamento consciente . À escolha destas formas linguísticas Fairclough entende como simulação para propósitos estratégicos e instrumentais de significados interpessoais e de práticas discursivas.
  • 25. TECNOLOGIZAÇÃO DO DISCURSO  Obter permissão para adentrar o território conversacional, os sentimentos, os estados mentais, os pensamentos particulares e as motivações pessoais dos outros.  São técnicas usadas para “gerenciar” o desacordo e a rejeição.  São essas habilidades que contribuem para o sucesso e os lucros nos negócios, a segurança no trabalho, a motivação dos empregados e a prevenção de disputas industriais. (Margerison,1987)
  • 26. Quais são as tecnologias discursivas utilizadas pelas instituições?
  • 27. SIGINIFICADO DAS PALAVRAS  As palavras não possuem significados isolados. Fairclough explica que as palavras apresentam diversos significados e estes são “lexicalizados” de várias maneiras. Essa mudança de sentido nas palavras faz com que o produtor de um texto precise saber exatamente como usá-las e como expressar um significado por meio delas, pois os leitores/ouvintes possuem sua própria interpretação sobre o que o produtor do texto quis dizer e os valores que atribuiu.
  • 28. CRIAÇÃO DE PALAVRAS  Criar uma nova palavra é uma multiplicidade de meios de “expressar com novas palavras” um significado. Essa perspectiva de análise do léxico que focaliza a criação de palavras contrasta com a visão de vocabulário que tem por base o dicionário.
  • 29. IMAGENS  “Se a invenção do tipo móvel criou o imperativo de um alfabetismo verbal universal, sem dúvida a invenção da câmera e de todas as suas formas paralelas, que não cessam de se desenvolver, criou, por sua vez, o imperativo do alfabetismo visual universal, uma necessidade que há muito tempo se faz sentir.” (Dondis, 2010.)
  • 30. DISCURSO PUBLICITÁRIO  O processo metafórico capta com mais eficácia a atenção do leitor, preenchendo o objeto básico da propaganda: o de provocar, através da elaboração da mensagem, o estranhamento do leitor e, a partir daí, fazer com que ele se interesse pelo texto e, consequentemente, pelo que é propagado. (Jubran, 1985)
  • 31. INTERFACES DIGITAIS  Dentro dos sites há interfaces digitais, que podem ser entendidas como um ambiente de inteligibilidade, comum ao usuário e ao banco de dados digital. São configuradas como locais que servem de mediação entre a instituição e seu cliente, fornecendo acesso a um conteúdo potencial e permitindo conjugar determinadas ações a determinas respostas.
  • 32. QUESTÕES  Que marcas discursivas existem nesse site que caracterizam a ordem do discurso como tecnologização?  Em quais espaços virtuais há simulação de simetria de poder e de informalidade, dando a impressão ao futuro hóspede de que há uma real conversação com ele e de que suas necessidades estão sendo acolhidas?  Pode-se dizer que está é uma estratégia de comunicação eficaz?
  • 33. IDENTIFICAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DISCURSIVAS  Escolha de conteúdo – vocabulário, gramática, entonação, organização do diálogo, estrutura textual e enunciados.  Escolha de imagem – A imagem está expressando rapidez no atendimento, conforto, vantagem, diferencial entre os hotéis do ramo?  Aplicativos de interação- Interação além do “apontar e clicar”
  • 35. Vantagem – Preço da diária (Diferencial);  Força do enunciado – Palavras combinadas;  Estratégia de simetria – “Onde você quer dormir?”
  • 36. PÁGINA INICIAL Formato imagem-texto
  • 54. CONCLUSÃO  Marca – sinal distintivo para se diferenciar no mercado e se fixar na mente do seu público  A rede Accor que tem o hotel Ibis voltado para o turista de negócio, produz um discurso que Fairclough classifica como “marcas da tecnologização do discurso”  A política do hotel Ibis é trazer conforto aos seus hóspedes
  • 55. CONCLUSÃO  “Dia e noite, nossas equipes estão a sua disposição. Cuidamos de tudo. Cuidamos 24 horas por dia, 7 dias por semana. Seu sono é nossa prioridade”  Melhor preço garantido  Compromisso em resolver qualquer problema em 15 minutos  Equipe disponível 24h por dia  Restaurante do hotel aberto 24h por dia  Gastronomia variada  Compromisso com a sustentabilidade  Wi fi grátis
  • 56. CONCLUSÃO  Turista de negócio:  Conforto e conservação do apartamento  Valor acessível da diária  Faz parte de uma rede hoteleira consolidada (Accor Hotels)  Possui um programa de fidelidade  Serviços de alimentação, bar e lavanderia
  • 57. CONCLUSÃO  Não possui:  Disponibilidade de equipamentos de videoconferência  Sala de reunião  Sala de fitness center  SPA
  • 58. CONCLUSÃO  Home do site: tipos de entonação, força de enunciados e simulação de simetria  Cadastro do site: estratégias com habilidades para obter permissão para adentrar o território conversacional e adquirir os interesses do cliente  Item vantagem: estratégia de imagens que transmitem conforto. Ex: Travesseiros com penas voando.  Imagens estáticas (signos com ordem plásticas). Ex: fotografias
  • 59. Não possui:  Aplicativos de interação: chat on-line ou email padrão para envio de dúvidas  Lexicalização de palavras  Imagens interativas. Ex: imagens 360  Links no site para páginas dos perfis do Hotel Ibis na redes sociais, especificamente no Twitter e Facebook, que são plataformas que conduzem visitantes ao site e vice-versa.
  • 60. O trabalho desenvolvido e aqui apresentado entende por tecnologias discursivas:  a produção de mudança discursiva numa instituição mediante um planejamento consciente.  Elas são planejadas e aperfeiçoadas com base nos efeitos antecipados nos mais apurados detalhes.
  • 61. CONCLUSÃO  O site do hotel Ibis revela uma limitação no uso destas tecnologias discursivas, pois utiliza apenas escolhas linguísticas primárias para simular um tipo de diálogo informal e não cria nada além de imagens estáticas para representar os espaços do hotel.
  • 62. CONCLUSÃO  “Embora o „apontar-e-clicar‟ do mouse possa se assemelhar de forma lânguida ao ato tátil, ele não oferece muito mais do que uma maneira de consultar informações disponíveis em uma base de dados no computador, o que não significa uma interação real.”(Cabral Filho 1986)
  • 63. CONCLUSÃO  Fairclough (2008, p. 264) fala que as tecnologias discursivas estão sendo cada vez mais adotadas em locais institucionais específicos, por agentes sociais designados. Estes agentes são tecnólogos, que incluem membros de departamentos de ciências sociais, professores, entrevistadores e publicitários. As tecnologias discursivas são planejadas para ter efeitos particulares sobre o público. Quem trabalha com essas tecnologias precisa ter uma ligação íntima com o entendimento da linguagem, discurso e poder.
  • 64. CONCLUSÃO  Margerison (1987, p.267) explica que esse controle de conversação não se trata de dominar o comportamento dos outros, mas de obter o comando de nossa própria conversa e nosso próprio comportamento. É uma questão de influenciar, não de manipular.  Este trabalho defende que quem pretende disputar e conquistar a atenção do futuro cliente precisa planejar suas estratégias discursivas e construir uma relação efetivamente baseada nelas.
  • 65. CONCLUSÃO  O sentido de manipulação defendido por Fairclough (2008) é o de “estratégia”.  Essa estratégia/manipulação tem a ver com o treinamento das habilidades linguísticas, nas escolhas de imagens, de formas de interação e de que perfil de profissional irá trabalhar com estas tecnologias.  Assim, conhecer o universo da tecnologização dos discursos institucionais é uma necessidade para a eficácia das ações de Relações Públicas nas empresas e instituições.