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História 42

NA NATUREZA NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA.
Livro dos Espíritos- Cap.- VI
Lei de destruição necessária e destruição abusiva.
Adaptação e desenhos de Maria R. do Amaral.

                                        Os seres inorgânicos, que são as matérias essencialmente
                                 físicas, tais como a terra, as rochas, a água e substâncias de
                                 diferentes espécies, são por natureza chamados a passar por
                                 transformações constantes.

                                       A TERRA - HOJE

                                       É constituída por Continentes com seus respectivos Países,
                                 cercados de Mares e grandes Oceanos. Possuindo ainda as regiões
                                 Polares "Polo Sul e Polo Norte"

       Dizem os estudiosos que: _Num início muito remoto, os Continentes estavam unidos num só
Bloco. Forças Tectônicas vindas do centro da Terra, ou movimentos outros do próprio Planeta, fizeram
as terras separarem-se.

      Ficando os grandes Continentes separados por também grandes Oceanos.

      Mesmo assim, já mudaram seus limites em diversas
ocasiões. No alto das cordilheiras dos Andes, são encontradas
conchas e ossos de animais marinhos, provando que o mar já
esteve ali. Nos desertos Africanos já existiu antes um grande
Oceano. Os rios não seguiram sempre os mesmos cursos. As
rochas transformaram-se em constantes ocasiões. Tanto que os
Geólogos, sabem medir a idade da Terra, estudando as camadas
superpostas das rochas.

       Sabem por que se dá isto? Porque os Oceanos vão se
enriquecendo com os elementos trazidos pelas correntezas dos grandes Rios e nas suas
profundezas, vão-se armazenando toda riqueza mineral e vegetal da Terra.Ex: petróleo, ouro, prata,
ferro, urânio, etc.

       A Terra, ao contrário, vai ficando pobre desses mesmos elementos, por causa do grande
consumo que a humanidade vai fazendo uso. Então em determinadas épocas há necessidade de
certas transformações. Onde foi Mar, passa a ser Terra e vice- versa. A Geologia, ciência que estuda
a estrutura, afirma que a Terra é formada por camadas superpostas umas as outras e se apresentam
bastante distintas, mostrando terem sido formadas de substâncias diversas e por motivos diferentes.

                                       A camada superficial, chamada vegetal que deve suas
                                 propriedades aos detritos de matéria orgânica, proveniente das
                                 plantas e dos animais. As camadas inferiores, recebem em
                                 Geologia o nome de rochas. Umas são formadas de areia, de argila,
                                 pedras, mármore, carvões de pedra, asfalto, etc.

                                 Mediante exames, reconhece-se por sinais certos que umas provem
                                 de matérias fundidas e as vezes, vitrificadas pela ação do fogo.

                                         As planícies horizontais demostram a passagem de água. As
quantidades enormes de despojos fósseis de animais e vegetais, dentro das diferentes camadas,
conclui a existência de tais seres antes à formação das aludidas rochas.




                                                                                                     1
Acham-se ossadas de animais pré históricos como os
mamutes (enormes elefantes), peixes, insetos e até pegadas
perfeitas incrustadas nas rochas. Os cataclismos que existiram,
mudaram as condições de vida e fizeram desaparecer gerações
inteiras de seres vivos. Que força poderosa foi necessária para
deslocar e recolocar o oceano e levantar montanhas?

      Por quantas revoluções físicas, violentas não teve que passar
a Terra, antes de ser tal qual a vemos hoje?

      Mas, na NATUREZA NADA SE PERDE TUDO SE TRANSFORMA.

                                    A semente da planta por exemplo. Ela precisa deixar de existir,
                              para que nova planta ressurja. Mamãe tinha um lindo vasinhos, com
                              uma plantinha bem verde e florida. Um dia as folhas começaram a
                              amarelecer e as folhas caíram. Era uma doença na raiz e disso
                              morreu. A plantinha não deixou de existir, porque de suas sementes,
                              vieram uma porção de outras plantas iguais. Além do mais, virou
                              esterco e foi alimentar a terra do quintal.

                                    Ela precisa deixar de existir, para que outra planta ressurja. Toda
                              semente tem dentro de si, um filhote da planta. Toda semente tem
                              dentro de si, alimento para o filhote da planta. Toda semente, tem uma
                              capa que protege o filhote e seu alimento. O filhote da planta, pode
                              viver muito tempo dentro da semente, envolvido por essa capa.

     Quando a semente é colocada na terra quente e úmida, o filhote da planta começa a crescer.
Uma raiz sai para o fundo da terra, outra(chamada caule) sai para fora e principia a crescer.

     Nada se perdeu, daquela semente que se exauriu, aparece
uma nova planta da mesma espécie que dará muitas sementes da
mesma qualidade.

       Os animais quando velhos ou doentes, morrem. Seus corpos
vão para o grande laboratório da natureza, a mãe terra. Ali vai
alimentar outros seres viventes como as plantas, outros bichinhos da
terra.

A alma do animal que além do instinto, possui alguma inteligência,
continua no plano espiritual, progredindo e aperfeiçoando-se
também, porque a alma, dormita na pedra, vegeta na planta, acorda
no animal e sonha no homem.

                                       Na criatura humana, o
                                 processo é o mesmo. Nós nascemos ou melhor, voltamos a
                                 encarnação. Estávamos no plano espiritual, como espíritos e
                                 voltamos a habitar um corpo de carne, que cumpre um determinado
                                 período de vida física. Depois de algum tempo, nossas forças vai-se
                                 exaurindo, os órgãos envelhecem e um dia que só Deus sabe,
                                 desliga-se o espírito da vida orgânica precária.

                                        Voltamos então a nossa pátria de origem, a "espiritualidade".
                                 E o que acontece ao nosso corpo? Baixa a sepultura, e como os
                                 demais vai servir de alimento a outros seres. Os elementos
                                 químicos, tais como: carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, ferro,
                                 cobre, enxofre, cálcio, etc., distribui-se na terra e se destina a
                                 constituição de outros seres.




                                                                                                      2
Então a morte, na verdade, é uma transformação, uma troca de roupagem. Uma nova
modalidade de vida se apresenta. O corpo vai para a terra, mas o espírito volta para a espiritualidade.
Mas devemos a todo custo preservar a vida, valorizando-a para o bom cumprimento da tarefa que
nos propusemos. Cuidar da saúde é um dever.

      Cuidar do corpo também. Render graças á Deus, pela
presente encarnação, pela oportunidade de aprendizado e trabalho.

       Não se entregar aos vícios para não se auto-destruir. Isto é
contrário a lei de Deus. Mas quando formos chamados para a pátria
espiritual, devemos nos manter serenos e confiantes. Aos nossos
pais, avós, filhos e amigos que se encontram no plano espiritual,
devemos cultua-los com pensamentos de amor e saudades, para
que um dia com alegria possam lembrar-se de nós.

                                       Como a natureza é sábia e verdadeira. Ao lado dos meios de
                                  conservação, colocou os agentes de destruição.

                                        "É o remédio ao lado do mal, para manter o equilíbrio da
                                  natureza".

                                          Os vulcões, são válvulas de escape, isto é, a Terra já foi uma
                                   esfera de fogo, que foi se esfriando, esfriando no espaço, mas
                                   contendo no seu interior um calor muito grande, que precisa se
                                   escapar por um lugar qualquer. Igual a uma panela de pressão, que
solta o seu calor por um minúsculo buraco. Se não tivesse aquela abertura a panela explodiria. Assim
a terra que através do vulcão, põe para fora, o grande calor que tem no seu interior. Parece
destruição a lava ardente que desce pela encosta da montanha, porém com isso, vai mantendo o
equilíbrio do calor no centro da Terra, evitando destruição maior.

      Uma tempestade por exemplo. Chuva e relâmpagos, refrescam e purificam o ar. Vejam como o
ar é gostoso depois da chuva.

      No reino animal, nos observamos as tartarugas viverem no
mar. Nas desovas, entretanto, vêem para as praias, cavam buracos
na areia e depositam seus ovos. Porém nem todas, sobrevivem.
Muitas não alcançam o mar porque as aves ou outros animais as
devoram. É uma destruição natural e necessária.

O homem (e que talvez as extermine, porque com os estampidos
ensurdecedor de bombas, está deixando-as cegas e surdas e
muitas não encontram o caminho para o mar, já que são guiadas
pelo marulhar das ondas).

                                        Os peixes, também, nas desovas perdem milhares de
                                  pequenos peixinhos, que são devorados pelos peixes maiores. É
                                  uma destruição natural, uma vez que servem de alimento a outros.
                                  A onça ataca a lebre, porque tem fome.

                                         O urso se alimenta do salmão porque tem-no em abundância.

                                      Os insetos são devorados pelos pássaros e com isso se
                                mantém o equilíbrio ecológico. Sabe-se que os insetos, compõe em
                                700.000 espécies; Dois terços de todas as espécies conhecidas.
Vamos meditar. Se existissem todos? Como seria o mundo."O mundo dos insetos". È dado ao
homem, permissão para pescar e caçar, segundo as suas necessidades.




                                                                                                       3
E também destruir os insetos daninhos que estragam as
plantações. Não porém por crueldade.

     Quando matamos um lindo pássaro que canta, destruímos
uma vida bela, um girassol alado.

    As guerras destruidoras, são consequência do EGOÍSMO
HUMANO, e não da lei natural de destruição.

                                       As nações não se contentam com o que possuem e
                                constróem toda sorte de armas, para atacarem e se defenderem. As
                                vezes um gênio, um espírito superior descobre um engenho valioso
                                que deveria ser aplicado para o bem, para a cura de doenças.
                                Infelizmente caindo nas mãos de ambiciosos, vai ser aproveitado
                                para a fabricação de armas mortíferas, como bombas, gases
                                venenosos... Bombas que nas guerras matam milhares de criaturas.

                                      Isto não está nas leis de destruição natural, e sim destruição
                                que o homem voluntariamente faz, atendendo ao seu egoísmo, a
sua vaidade e egoísmo

    ENQUANTO OS HOMENS NÃO SE AMAREM COMO IRMÃOS, AS GUERRAS
DESTRUIDORAS SERÃO INEVITÁVEIS Á HUMANIDADE.

FIM




                                                                                                       4

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16934618 Espiritismo Infantil Historia 42

  • 1. História 42 NA NATUREZA NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA. Livro dos Espíritos- Cap.- VI Lei de destruição necessária e destruição abusiva. Adaptação e desenhos de Maria R. do Amaral. Os seres inorgânicos, que são as matérias essencialmente físicas, tais como a terra, as rochas, a água e substâncias de diferentes espécies, são por natureza chamados a passar por transformações constantes. A TERRA - HOJE É constituída por Continentes com seus respectivos Países, cercados de Mares e grandes Oceanos. Possuindo ainda as regiões Polares "Polo Sul e Polo Norte" Dizem os estudiosos que: _Num início muito remoto, os Continentes estavam unidos num só Bloco. Forças Tectônicas vindas do centro da Terra, ou movimentos outros do próprio Planeta, fizeram as terras separarem-se. Ficando os grandes Continentes separados por também grandes Oceanos. Mesmo assim, já mudaram seus limites em diversas ocasiões. No alto das cordilheiras dos Andes, são encontradas conchas e ossos de animais marinhos, provando que o mar já esteve ali. Nos desertos Africanos já existiu antes um grande Oceano. Os rios não seguiram sempre os mesmos cursos. As rochas transformaram-se em constantes ocasiões. Tanto que os Geólogos, sabem medir a idade da Terra, estudando as camadas superpostas das rochas. Sabem por que se dá isto? Porque os Oceanos vão se enriquecendo com os elementos trazidos pelas correntezas dos grandes Rios e nas suas profundezas, vão-se armazenando toda riqueza mineral e vegetal da Terra.Ex: petróleo, ouro, prata, ferro, urânio, etc. A Terra, ao contrário, vai ficando pobre desses mesmos elementos, por causa do grande consumo que a humanidade vai fazendo uso. Então em determinadas épocas há necessidade de certas transformações. Onde foi Mar, passa a ser Terra e vice- versa. A Geologia, ciência que estuda a estrutura, afirma que a Terra é formada por camadas superpostas umas as outras e se apresentam bastante distintas, mostrando terem sido formadas de substâncias diversas e por motivos diferentes. A camada superficial, chamada vegetal que deve suas propriedades aos detritos de matéria orgânica, proveniente das plantas e dos animais. As camadas inferiores, recebem em Geologia o nome de rochas. Umas são formadas de areia, de argila, pedras, mármore, carvões de pedra, asfalto, etc. Mediante exames, reconhece-se por sinais certos que umas provem de matérias fundidas e as vezes, vitrificadas pela ação do fogo. As planícies horizontais demostram a passagem de água. As quantidades enormes de despojos fósseis de animais e vegetais, dentro das diferentes camadas, conclui a existência de tais seres antes à formação das aludidas rochas. 1
  • 2. Acham-se ossadas de animais pré históricos como os mamutes (enormes elefantes), peixes, insetos e até pegadas perfeitas incrustadas nas rochas. Os cataclismos que existiram, mudaram as condições de vida e fizeram desaparecer gerações inteiras de seres vivos. Que força poderosa foi necessária para deslocar e recolocar o oceano e levantar montanhas? Por quantas revoluções físicas, violentas não teve que passar a Terra, antes de ser tal qual a vemos hoje? Mas, na NATUREZA NADA SE PERDE TUDO SE TRANSFORMA. A semente da planta por exemplo. Ela precisa deixar de existir, para que nova planta ressurja. Mamãe tinha um lindo vasinhos, com uma plantinha bem verde e florida. Um dia as folhas começaram a amarelecer e as folhas caíram. Era uma doença na raiz e disso morreu. A plantinha não deixou de existir, porque de suas sementes, vieram uma porção de outras plantas iguais. Além do mais, virou esterco e foi alimentar a terra do quintal. Ela precisa deixar de existir, para que outra planta ressurja. Toda semente tem dentro de si, um filhote da planta. Toda semente tem dentro de si, alimento para o filhote da planta. Toda semente, tem uma capa que protege o filhote e seu alimento. O filhote da planta, pode viver muito tempo dentro da semente, envolvido por essa capa. Quando a semente é colocada na terra quente e úmida, o filhote da planta começa a crescer. Uma raiz sai para o fundo da terra, outra(chamada caule) sai para fora e principia a crescer. Nada se perdeu, daquela semente que se exauriu, aparece uma nova planta da mesma espécie que dará muitas sementes da mesma qualidade. Os animais quando velhos ou doentes, morrem. Seus corpos vão para o grande laboratório da natureza, a mãe terra. Ali vai alimentar outros seres viventes como as plantas, outros bichinhos da terra. A alma do animal que além do instinto, possui alguma inteligência, continua no plano espiritual, progredindo e aperfeiçoando-se também, porque a alma, dormita na pedra, vegeta na planta, acorda no animal e sonha no homem. Na criatura humana, o processo é o mesmo. Nós nascemos ou melhor, voltamos a encarnação. Estávamos no plano espiritual, como espíritos e voltamos a habitar um corpo de carne, que cumpre um determinado período de vida física. Depois de algum tempo, nossas forças vai-se exaurindo, os órgãos envelhecem e um dia que só Deus sabe, desliga-se o espírito da vida orgânica precária. Voltamos então a nossa pátria de origem, a "espiritualidade". E o que acontece ao nosso corpo? Baixa a sepultura, e como os demais vai servir de alimento a outros seres. Os elementos químicos, tais como: carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, ferro, cobre, enxofre, cálcio, etc., distribui-se na terra e se destina a constituição de outros seres. 2
  • 3. Então a morte, na verdade, é uma transformação, uma troca de roupagem. Uma nova modalidade de vida se apresenta. O corpo vai para a terra, mas o espírito volta para a espiritualidade. Mas devemos a todo custo preservar a vida, valorizando-a para o bom cumprimento da tarefa que nos propusemos. Cuidar da saúde é um dever. Cuidar do corpo também. Render graças á Deus, pela presente encarnação, pela oportunidade de aprendizado e trabalho. Não se entregar aos vícios para não se auto-destruir. Isto é contrário a lei de Deus. Mas quando formos chamados para a pátria espiritual, devemos nos manter serenos e confiantes. Aos nossos pais, avós, filhos e amigos que se encontram no plano espiritual, devemos cultua-los com pensamentos de amor e saudades, para que um dia com alegria possam lembrar-se de nós. Como a natureza é sábia e verdadeira. Ao lado dos meios de conservação, colocou os agentes de destruição. "É o remédio ao lado do mal, para manter o equilíbrio da natureza". Os vulcões, são válvulas de escape, isto é, a Terra já foi uma esfera de fogo, que foi se esfriando, esfriando no espaço, mas contendo no seu interior um calor muito grande, que precisa se escapar por um lugar qualquer. Igual a uma panela de pressão, que solta o seu calor por um minúsculo buraco. Se não tivesse aquela abertura a panela explodiria. Assim a terra que através do vulcão, põe para fora, o grande calor que tem no seu interior. Parece destruição a lava ardente que desce pela encosta da montanha, porém com isso, vai mantendo o equilíbrio do calor no centro da Terra, evitando destruição maior. Uma tempestade por exemplo. Chuva e relâmpagos, refrescam e purificam o ar. Vejam como o ar é gostoso depois da chuva. No reino animal, nos observamos as tartarugas viverem no mar. Nas desovas, entretanto, vêem para as praias, cavam buracos na areia e depositam seus ovos. Porém nem todas, sobrevivem. Muitas não alcançam o mar porque as aves ou outros animais as devoram. É uma destruição natural e necessária. O homem (e que talvez as extermine, porque com os estampidos ensurdecedor de bombas, está deixando-as cegas e surdas e muitas não encontram o caminho para o mar, já que são guiadas pelo marulhar das ondas). Os peixes, também, nas desovas perdem milhares de pequenos peixinhos, que são devorados pelos peixes maiores. É uma destruição natural, uma vez que servem de alimento a outros. A onça ataca a lebre, porque tem fome. O urso se alimenta do salmão porque tem-no em abundância. Os insetos são devorados pelos pássaros e com isso se mantém o equilíbrio ecológico. Sabe-se que os insetos, compõe em 700.000 espécies; Dois terços de todas as espécies conhecidas. Vamos meditar. Se existissem todos? Como seria o mundo."O mundo dos insetos". È dado ao homem, permissão para pescar e caçar, segundo as suas necessidades. 3
  • 4. E também destruir os insetos daninhos que estragam as plantações. Não porém por crueldade. Quando matamos um lindo pássaro que canta, destruímos uma vida bela, um girassol alado. As guerras destruidoras, são consequência do EGOÍSMO HUMANO, e não da lei natural de destruição. As nações não se contentam com o que possuem e constróem toda sorte de armas, para atacarem e se defenderem. As vezes um gênio, um espírito superior descobre um engenho valioso que deveria ser aplicado para o bem, para a cura de doenças. Infelizmente caindo nas mãos de ambiciosos, vai ser aproveitado para a fabricação de armas mortíferas, como bombas, gases venenosos... Bombas que nas guerras matam milhares de criaturas. Isto não está nas leis de destruição natural, e sim destruição que o homem voluntariamente faz, atendendo ao seu egoísmo, a sua vaidade e egoísmo ENQUANTO OS HOMENS NÃO SE AMAREM COMO IRMÃOS, AS GUERRAS DESTRUIDORAS SERÃO INEVITÁVEIS Á HUMANIDADE. FIM 4