Este documento discute as principais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), incluindo sintomas, tratamentos e prevenção. As DSTs mais comuns descritas são clamídia, gonorréia, sífilis, HPV, herpes genital e HIV/AIDS. O documento enfatiza a importância de buscar tratamento médico imediato para DSTs e usar preservativos para evitar novas infecções.
2. O que são DSTs
São doenças transmitidas de uma
pessoa para outra através da
relação sexual
(vaginal, oral ou anal)
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3. Principais Sintomas
Corrimento Assintomático/a:
Coceira na área genital Uma pessoa
Dor durante a relação sexual pode não
apresentar
Ferida no pênis ou vagina
sintomas e ter
Ardência ao urinar uma DST
Verrugas Genitais
Ínguas na virilha
Bolhas no pênis ou vagina
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4. Principais DSTs
• Sífilis • Tricomoníase
• Gonorréia • Uretrites não
Gonocócicas (Clamídia e
• Cancro Mole outras)
• Condiloma • Lifogranuloma Venéreo
Acuminado
• Hepatites B e C
• Herpes Genital
• AIDS
• Candidíase • Gardenerella vaginalis
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5. Doenças que causam
corrimentos
TRICOMONÍASE
• Corrimento
amarelado ou
esverdeado
• Coceira
• Dor no ato sexual
OBS.: Os parceiros,
mesmo não
apresentando
sintomas,
necessitam
também fazer o
tratamento.
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6. CANDIDÍASE
• Corrimento de cor
branca, tipo leite
coalhado;
• Coceira intensa;
• Ardência durante o ato
sexual;
• Irritação dos órgãos
genitais
VAGINOSE
BACTERIANA
Corrimento branco-
amarelado não muito
intenso; mau cheiro
(odor de “peixe
podre”), principalmente
depois do ato sexual
ou no final da
menstruação.
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7. Gonorréia e clamídia
No homem,
manifesta-se com
corrimento
amarelado
(gonorréia) ou
esbranquiçado
(clamídia) no canal
da urina e ardência
ao urinar.
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8. Gonorréia e clamídia
A maioria das
mulheres infectadas
não
apresentasintomas,
podendo ter
corrimento vaginal
sem cheiro e sem
coceira.
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13. Gonorréia e clamídia
A FALTA DE TRATAMENTO PODE CAUSAR:
• Infecção nas trompas e ovários;
• Nas gestantes, pode ser transmitida no
parto, causando cegueira no bebê.
OBS:Tanto a gonorréia quanto a clamídia
podem causar esterilidade no homem e na
mulher.
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14. Doenças que causam
feridas
HERPES
GENITAL
Ardência e
vermelhidão, seguidas
de pequenas bolhas
agrupadas que
rompem e formam
feridas dolorosas nos
órgãos genitais.
As feridas podem
durar de 1 a 3
semanas e
desaparecem, mesmo
sem tratamento.
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15. Herpes genital
Mesmo após o
desaparecimento das feridas,
a pessoa continua infectada.
Os sintomas podem
reaparecer por causa de
problemas emocionais ou
quaisquer outros fatores que
diminuam a resistência do
organismo.
Algumas pessoas podem
estar infectadas sem
apresentar sintomas.
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18. Cancro mole
Feridas dolorosas e
com pus nos órgãos
genitais. Podem
aparecer caroços na
virilha, que rompem
e soltam pus. É mais
comum nos homens.
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20. Linfogranuloma venéreo
Ferida nos órgãos
genitais que muitas
vezes não é
percebida e
desaparece sem
tratamento. Depois
surgem caroços na
virilha, que se
rompem e soltam
pus
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26. Sífilis
Primária (cancro duro): Ferida indolor nos órgãos
genitais, acompanhada de íngua na virilha.
Os sintomas surgem de 1 a 12 semanas após o
contágio. Pessoas infectadas podem não apresentar
sintomas. 26
27. Sífilis (fase secundária)
Os sintomas surgem até 6 meses após o contágio.
Manchas no corpo, principalmente nas palmas das
mãos e plantas nos pés. Não coçam, mas podem
surgir ínguas.
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28. Sífilis (fase terciária)
Ocorre vários anos
após o contágio.
Podem ser
afetados: pele,
coração, ossos e
cérebro, podendo
levar à morte.
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29. Sífilis congênita
Transmitida ao
bebê durante a
gravidez, ele pode
morrer (aborto ou
parto prematuro)
ou nascer com
defeitos físicos.
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31. Condiloma acuminado
(HPV)
Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas, que
aparecem nos órgãos genitais e/ou no ânus. Crescem
mais rapidamente durante a gravidez e em pacientes
com imunidade deprimida.
OBS.: Algumas pessoas podem estar infectadas e não
apresentar as verrugas. 31
32. HPV (cirurgia)
A falta de tratamento adequado pode predispor
ao câncer do colo uterino ou do pênis.
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36. AIDS
• A - DE “ADQUIRIDA”, SIGNIFICA QUE A
DOENÇA NÃO É HEREDITÁRIA, ACONTECE
POR CONTÁGIO.
• I - DE “IMUNO”, REFERE-SE AO SISTEMA
IMUNOLÓGICO QUE É RESPONSÁVEL PELA
DEFESA DO ORGANISMO CONTRA
DOENÇAS.
• D - DE “DEFICIÊNCIA”, SIGNIFICA FRAQUEZA,
INCAPACIDADE.
• S - DE “SÍNDROME”, REFERE-SE A UM
CONJUNTO DE SINAIS E SINTOMAS. 36
38. OOque é É OHIV?
QUE o HIV?
• É O VÍRUS CAUSADOR DA AIDS
(IDENTIFICADO EM 1983)
• ESSE VÍRUS ATACA O SISTEMA DE
DEFESAS DO ORGANISMO HUMANO
• ENFRAQUECE SEU MECANISMO NATURAL
DE DEFESA OU IMUNIDADE, PERMITINDO O
APARECIMENTO DE DOENÇAS DE
NATUREZAS DIVERSAS COMO AS
CHAMADAS INFECÇÕES OPORTUNISTAS E
NEOPLASIAS (CÂNCER)
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39. Relação entre a infecção
pelo HIV e outras DSTs
• AS DST AUMENTAM AS POSSIBILIDADES DE
CONTAMINAÇÃO PELO HIV A CADA RELAÇÃO
SEXUAL:
SÍFILIS E CANCRÓIDE (CANCRO MOLE) – 3 A 9
VEZES
HERPES SIMPLES – 2 VEZES
GONORRÉIA, CLAMÍDIA E TRICOMONÍASE – 3 A 5
VEZES
VAGINOSE BACTERIANA – 1,5 A 2 VEZES
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50. Como tratar uma DST?
Não buscar auto-medicação na farmácia
Faça o tratamento correto
Procure imediatamente um médico
Regresse para fazer o acompanhamento
Tenha relações sexuais de camisinha
Fale com parceiro(a) para
que ele(a) também vá ao
médico
Para evitar nova
contaminação, use sempre
a camisinha
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51. BIBLIOGRAFIA
BEMFAM. Sociedade Civil Bem Estar Familiar no Brasil. Protocolo de
Atenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis. Rio de Janeiro.
BEMFAM, 1997.
Ministério da Saúde – Política de Controle das Doenças Sexualmente
Transmissíveis no Brasil. Agosto, 2001.
CANELLA, Paulo Roberto Bastos; SANTOA, Rui. A Mulher e o
Preservativo: Usar ou Não Usar... Eis a Questão! In: Jornal Brasileiro de
Doenças Sexualmente Transmissíveis. V.14, n.04, 2002.
PINHEIRO, Vandira Maria dos Santos. Educação em Saúde no
Quotidiano Educacional. In: Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente
Transmissíveis. V.12, n.02, 2000
PASSOS, Mauro Romero Leal. O Descompasso do Combate às DST. In:
Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis. V.14, n.01, 2002
BRUNO, Zenilce Vieira. A Sexualidade e as Doenças Sexualmente
Transmissíveis. In: Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente
Transmissíveis. V.14, n.02, 2002
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