SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
O conceito de autonomia
Quando falamos em autonomia pensamos logo em independência, liberdade, ou seja, que não
dependemos de ninguém, somos livres. No entanto, tal pensamento é errado, pois o ser humano
é por natureza um ser que vive e sobrevive da relação com os outros. E a escola não é excepção.
Autonomia não significa necessariamente estar isolado de todos, muito pelo contrário, “a
literatura mais relevante sobre a autonomia na aprendizagem acentua a importância da
interacção com os outros para que o aprendente possa assumir um maior controlo na sua
aprendizagem” (Kerka, 1994; Brookfield, 1993; Long, 1992; Mezirow, 1985).
Podemos falar em autonomia nas escolas quando estas têm espaço de manobra para desenvolver
e concretizar projectos, esses que regra geral necessitam de cooperação de instituições e agentes
que são exteriores á escola. É por esta razão que não podemos falar numa total independência ao
exterior.
Segundo Barroso, autonomia é a existência de regras próprias pelas quais o
sujeito se rege, não seguindo as normas pré estabelecidas, ao que o autor da o nome de
autonomia clandestina. Este autor fala-nos de autonomia como sendo um “jogo de
dependências e interdependências que uma organização estabelece com o seu meio e
que definem a sua identidade”.
Outro autor, Macedo, por sua vez fala-nos da auto-organização, porque ao
definir/ organizar os objectivos do seu sistema, irá se diferenciar dos outros com os
quais se relaciona. Quanto maior for a troca de informação, maior é a possibilidade de
encontrar diferenças, logo construir a sua identidade o que por sua vez leva a uma
autonomia.
Lima, vem defender tal como Barroso, que autonomia é o não cumprimento de
algumas normas, ou seja, os agentes presentes num sistema auto-organizam-se e criam
regras próprias para dar alguma identidade diferente ao seu sistema.
Um outro conceito de autonomia, que nos é dado por Friedberg, diz respeito a
uma negociação de comportamento, ou seja, um sujeito tem o poder de retirar da
informação que troca com outros sujeitos, aquilo que considera importante.
Sarmento, contrariamente a estes autores fala-nos de comportamentos pré-
determinados, ou seja, as acções dos sujeitos estão determinadas, pois a escola reproduz
a organização social, sendo que os objectivos já se encontram definidos, segundo aquilo
que a sociedade procura.
Projecto Educativo de Escola
O projecto educativo de escola é a melhor forma de expressar a identidade da
escola e a sua autonomia pois “ a autonomia da escola concretiza-se na elaboração de
um projecto educativo próprio, constituído e executado de forma participativa” por toda
a comunidade escolar, desde professores e alunos, até auxiliares educativos e
encarregados de educação. O Projecto Educativo precisa de responder às necessidades
reais da escola e, para que tal aconteça, é necessário levantar questões como: onde
estamos e quem somos?
O projecto educativo precisa ser inovador e original, uma vez que é um processo
colectivo de aprendizagem. Pinhal associa ao projecto educativo o conceito de
Território Educativo, uma vez que o primeiro é um “produto da negociação entre os
diferentes interesses e formas de avaliar a realidade local”.
Uma vez que o projecto educativo responde às necessidades reais da escola, tornam-se
cruciais negociações entre os diversos actores inerentes à realidade educativa, para que
juntos possam identificar quais as estratégias a adoptar para responder a essas mesmas
necessidades.
Fonte: Documento “O conceito de Autonomia de Escola: algumas reflexões” de Rui
Moura (1999).
Elaborado por:
-Carina Reis
-Cátia Vieira
-Vânia Fernandes

Mais conteúdo relacionado

Destaque

_ ig2 game audio cut sequence production_2014 to 2015 (1)
    _ ig2 game audio cut sequence production_2014 to 2015 (1)    _ ig2 game audio cut sequence production_2014 to 2015 (1)
_ ig2 game audio cut sequence production_2014 to 2015 (1)amybrockbank
 
Music video theory
Music video theoryMusic video theory
Music video theorywilleatscake
 
Types of data and research - OW
Types of data and research - OWTypes of data and research - OW
Types of data and research - OWoliverkingzzz
 
Laudo MPF - Engenharia Sanitária
Laudo MPF - Engenharia SanitáriaLaudo MPF - Engenharia Sanitária
Laudo MPF - Engenharia Sanitáriadiario_catarinense
 
Πέτρινα Παραδοσιακά Γεφύρια της Ελλάδας (Ημερολόγιο 2012)
Πέτρινα Παραδοσιακά Γεφύρια της Ελλάδας (Ημερολόγιο 2012)Πέτρινα Παραδοσιακά Γεφύρια της Ελλάδας (Ημερολόγιο 2012)
Πέτρινα Παραδοσιακά Γεφύρια της Ελλάδας (Ημερολόγιο 2012)1gympyl
 
Uniandes psicología conferencia intimidación escolar con estadísticas
Uniandes psicología conferencia intimidación escolar   con estadísticasUniandes psicología conferencia intimidación escolar   con estadísticas
Uniandes psicología conferencia intimidación escolar con estadísticascorpodown
 
Verbale assemblea Proroga termini offerta - PharmaGo
Verbale assemblea Proroga termini offerta - PharmaGoVerbale assemblea Proroga termini offerta - PharmaGo
Verbale assemblea Proroga termini offerta - PharmaGoManuel Iallonardi
 

Destaque (14)

Leishmaniosis
LeishmaniosisLeishmaniosis
Leishmaniosis
 
_ ig2 game audio cut sequence production_2014 to 2015 (1)
    _ ig2 game audio cut sequence production_2014 to 2015 (1)    _ ig2 game audio cut sequence production_2014 to 2015 (1)
_ ig2 game audio cut sequence production_2014 to 2015 (1)
 
Music video theory
Music video theoryMusic video theory
Music video theory
 
Types of data and research - OW
Types of data and research - OWTypes of data and research - OW
Types of data and research - OW
 
Laudo MPF - Engenharia Sanitária
Laudo MPF - Engenharia SanitáriaLaudo MPF - Engenharia Sanitária
Laudo MPF - Engenharia Sanitária
 
Los Adolecentes
Los AdolecentesLos Adolecentes
Los Adolecentes
 
Πέτρινα Παραδοσιακά Γεφύρια της Ελλάδας (Ημερολόγιο 2012)
Πέτρινα Παραδοσιακά Γεφύρια της Ελλάδας (Ημερολόγιο 2012)Πέτρινα Παραδοσιακά Γεφύρια της Ελλάδας (Ημερολόγιο 2012)
Πέτρινα Παραδοσιακά Γεφύρια της Ελλάδας (Ημερολόγιο 2012)
 
Diagnóstica ensino médio
Diagnóstica ensino médioDiagnóstica ensino médio
Diagnóstica ensino médio
 
Speechfinalslides4
Speechfinalslides4Speechfinalslides4
Speechfinalslides4
 
Uniandes psicología conferencia intimidación escolar con estadísticas
Uniandes psicología conferencia intimidación escolar   con estadísticasUniandes psicología conferencia intimidación escolar   con estadísticas
Uniandes psicología conferencia intimidación escolar con estadísticas
 
Redes Sociais
Redes Sociais  Redes Sociais
Redes Sociais
 
Verbale assemblea Proroga termini offerta - PharmaGo
Verbale assemblea Proroga termini offerta - PharmaGoVerbale assemblea Proroga termini offerta - PharmaGo
Verbale assemblea Proroga termini offerta - PharmaGo
 
Evaluation
EvaluationEvaluation
Evaluation
 
Company presenation of GLOBAL VIM
Company presenation of GLOBAL VIMCompany presenation of GLOBAL VIM
Company presenation of GLOBAL VIM
 

Semelhante a Autonomia de escola

Autonomia de escola
Autonomia de escolaAutonomia de escola
Autonomia de escolacatherineee
 
Autonomia dos Professores - José Contreas
Autonomia dos Professores  - José ContreasAutonomia dos Professores  - José Contreas
Autonomia dos Professores - José ContreasCristiano Pereira
 
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. Soares Junior
 
Autonomia das escolas
Autonomia das escolasAutonomia das escolas
Autonomia das escolasmaria pestana
 
O Conceito de Autonomia de Escolas: algumas reflexões.
O Conceito de Autonomia de Escolas: algumas reflexões.O Conceito de Autonomia de Escolas: algumas reflexões.
O Conceito de Autonomia de Escolas: algumas reflexões.JNHBPF
 
Inquietação do Pensamento - Políticas e Educação
Inquietação do Pensamento - Políticas e EducaçãoInquietação do Pensamento - Políticas e Educação
Inquietação do Pensamento - Políticas e EducaçãoKa Menezes
 
Gestão democrática e a autonomia da escola
Gestão democrática e aautonomia da escolaGestão democrática e aautonomia da escola
Gestão democrática e a autonomia da escolaCEEJA VILHENA
 
ENFILEIRAMENTO ESCOLAR: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA AUTONOMIA E CRITICI...
ENFILEIRAMENTO ESCOLAR: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA AUTONOMIA E CRITICI...ENFILEIRAMENTO ESCOLAR: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA AUTONOMIA E CRITICI...
ENFILEIRAMENTO ESCOLAR: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA AUTONOMIA E CRITICI...Emerson Mathias
 
Interação social e grupos sociais
Interação social e grupos sociaisInteração social e grupos sociais
Interação social e grupos sociaisFábio Miguel
 
Relacao sociedade individuo_resumo
Relacao sociedade individuo_resumoRelacao sociedade individuo_resumo
Relacao sociedade individuo_resumoLoredana Ruffo
 
Rosseau e-curriculo
Rosseau e-curriculoRosseau e-curriculo
Rosseau e-curriculobizonho29
 
Plano de aula tecnologias de aprendizagem
Plano de aula tecnologias de aprendizagemPlano de aula tecnologias de aprendizagem
Plano de aula tecnologias de aprendizagemAlexandre SANTOS
 

Semelhante a Autonomia de escola (20)

Autonomia de escola
Autonomia de escolaAutonomia de escola
Autonomia de escola
 
Autonomia dos Professores - José Contreas
Autonomia dos Professores  - José ContreasAutonomia dos Professores  - José Contreas
Autonomia dos Professores - José Contreas
 
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
 
Autonomia das escolas
Autonomia das escolasAutonomia das escolas
Autonomia das escolas
 
O Conceito de Autonomia de Escolas: algumas reflexões.
O Conceito de Autonomia de Escolas: algumas reflexões.O Conceito de Autonomia de Escolas: algumas reflexões.
O Conceito de Autonomia de Escolas: algumas reflexões.
 
Liberdade de Educação e Qualidade Educativa
Liberdade de Educação e Qualidade EducativaLiberdade de Educação e Qualidade Educativa
Liberdade de Educação e Qualidade Educativa
 
Inquietação do Pensamento - Políticas e Educação
Inquietação do Pensamento - Políticas e EducaçãoInquietação do Pensamento - Políticas e Educação
Inquietação do Pensamento - Políticas e Educação
 
Gestão democrática e a autonomia da escola
Gestão democrática e aautonomia da escolaGestão democrática e aautonomia da escola
Gestão democrática e a autonomia da escola
 
ENFILEIRAMENTO ESCOLAR: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA AUTONOMIA E CRITICI...
ENFILEIRAMENTO ESCOLAR: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA AUTONOMIA E CRITICI...ENFILEIRAMENTO ESCOLAR: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA AUTONOMIA E CRITICI...
ENFILEIRAMENTO ESCOLAR: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA AUTONOMIA E CRITICI...
 
Interação social e grupos sociais
Interação social e grupos sociaisInteração social e grupos sociais
Interação social e grupos sociais
 
Guia print
Guia printGuia print
Guia print
 
Sociologia iii
Sociologia iiiSociologia iii
Sociologia iii
 
Fluzz pilulas 39
Fluzz pilulas 39Fluzz pilulas 39
Fluzz pilulas 39
 
Unidade iii slide
Unidade iii   slideUnidade iii   slide
Unidade iii slide
 
Relacao sociedade individuo_resumo
Relacao sociedade individuo_resumoRelacao sociedade individuo_resumo
Relacao sociedade individuo_resumo
 
Rosseau e-curriculo
Rosseau e-curriculoRosseau e-curriculo
Rosseau e-curriculo
 
Texto 13
Texto 13Texto 13
Texto 13
 
Plano de aula tecnologias de aprendizagem
Plano de aula tecnologias de aprendizagemPlano de aula tecnologias de aprendizagem
Plano de aula tecnologias de aprendizagem
 
Poder e autoridade
Poder e autoridadePoder e autoridade
Poder e autoridade
 
Sociologia
SociologiaSociologia
Sociologia
 

Mais de VSofia

Liderança
LiderançaLiderança
LiderançaVSofia
 
Liderança Escolar
Liderança EscolarLiderança Escolar
Liderança EscolarVSofia
 
Autonomia de escola
Autonomia de escolaAutonomia de escola
Autonomia de escolaVSofia
 
Organização da Escola
Organização da EscolaOrganização da Escola
Organização da EscolaVSofia
 
EducaçãO De Adultos Trab(2)
EducaçãO De Adultos  Trab(2)EducaçãO De Adultos  Trab(2)
EducaçãO De Adultos Trab(2)VSofia
 
Holanda
HolandaHolanda
HolandaVSofia
 
A Escola E A Abordagem Comparada
A Escola E A Abordagem ComparadaA Escola E A Abordagem Comparada
A Escola E A Abordagem ComparadaVSofia
 
A importância das visitas de estudo
A importância das visitas de estudoA importância das visitas de estudo
A importância das visitas de estudoVSofia
 
Marc Antoine
Marc AntoineMarc Antoine
Marc AntoineVSofia
 

Mais de VSofia (9)

Liderança
LiderançaLiderança
Liderança
 
Liderança Escolar
Liderança EscolarLiderança Escolar
Liderança Escolar
 
Autonomia de escola
Autonomia de escolaAutonomia de escola
Autonomia de escola
 
Organização da Escola
Organização da EscolaOrganização da Escola
Organização da Escola
 
EducaçãO De Adultos Trab(2)
EducaçãO De Adultos  Trab(2)EducaçãO De Adultos  Trab(2)
EducaçãO De Adultos Trab(2)
 
Holanda
HolandaHolanda
Holanda
 
A Escola E A Abordagem Comparada
A Escola E A Abordagem ComparadaA Escola E A Abordagem Comparada
A Escola E A Abordagem Comparada
 
A importância das visitas de estudo
A importância das visitas de estudoA importância das visitas de estudo
A importância das visitas de estudo
 
Marc Antoine
Marc AntoineMarc Antoine
Marc Antoine
 

Autonomia de escola

  • 1. O conceito de autonomia Quando falamos em autonomia pensamos logo em independência, liberdade, ou seja, que não dependemos de ninguém, somos livres. No entanto, tal pensamento é errado, pois o ser humano é por natureza um ser que vive e sobrevive da relação com os outros. E a escola não é excepção. Autonomia não significa necessariamente estar isolado de todos, muito pelo contrário, “a literatura mais relevante sobre a autonomia na aprendizagem acentua a importância da interacção com os outros para que o aprendente possa assumir um maior controlo na sua aprendizagem” (Kerka, 1994; Brookfield, 1993; Long, 1992; Mezirow, 1985). Podemos falar em autonomia nas escolas quando estas têm espaço de manobra para desenvolver e concretizar projectos, esses que regra geral necessitam de cooperação de instituições e agentes que são exteriores á escola. É por esta razão que não podemos falar numa total independência ao exterior. Segundo Barroso, autonomia é a existência de regras próprias pelas quais o sujeito se rege, não seguindo as normas pré estabelecidas, ao que o autor da o nome de autonomia clandestina. Este autor fala-nos de autonomia como sendo um “jogo de dependências e interdependências que uma organização estabelece com o seu meio e que definem a sua identidade”. Outro autor, Macedo, por sua vez fala-nos da auto-organização, porque ao definir/ organizar os objectivos do seu sistema, irá se diferenciar dos outros com os quais se relaciona. Quanto maior for a troca de informação, maior é a possibilidade de encontrar diferenças, logo construir a sua identidade o que por sua vez leva a uma autonomia. Lima, vem defender tal como Barroso, que autonomia é o não cumprimento de algumas normas, ou seja, os agentes presentes num sistema auto-organizam-se e criam regras próprias para dar alguma identidade diferente ao seu sistema.
  • 2. Um outro conceito de autonomia, que nos é dado por Friedberg, diz respeito a uma negociação de comportamento, ou seja, um sujeito tem o poder de retirar da informação que troca com outros sujeitos, aquilo que considera importante. Sarmento, contrariamente a estes autores fala-nos de comportamentos pré- determinados, ou seja, as acções dos sujeitos estão determinadas, pois a escola reproduz a organização social, sendo que os objectivos já se encontram definidos, segundo aquilo que a sociedade procura. Projecto Educativo de Escola O projecto educativo de escola é a melhor forma de expressar a identidade da escola e a sua autonomia pois “ a autonomia da escola concretiza-se na elaboração de um projecto educativo próprio, constituído e executado de forma participativa” por toda a comunidade escolar, desde professores e alunos, até auxiliares educativos e encarregados de educação. O Projecto Educativo precisa de responder às necessidades reais da escola e, para que tal aconteça, é necessário levantar questões como: onde estamos e quem somos? O projecto educativo precisa ser inovador e original, uma vez que é um processo colectivo de aprendizagem. Pinhal associa ao projecto educativo o conceito de Território Educativo, uma vez que o primeiro é um “produto da negociação entre os diferentes interesses e formas de avaliar a realidade local”. Uma vez que o projecto educativo responde às necessidades reais da escola, tornam-se cruciais negociações entre os diversos actores inerentes à realidade educativa, para que
  • 3. juntos possam identificar quais as estratégias a adoptar para responder a essas mesmas necessidades. Fonte: Documento “O conceito de Autonomia de Escola: algumas reflexões” de Rui Moura (1999). Elaborado por: -Carina Reis -Cátia Vieira -Vânia Fernandes