2. 2 /log/CesiUM Fevereiro/Março 2011
O /log/CesiUM não segue as regras do novo acordo ortográfico
Editorial|NúmEro 2
Durante o mês de Janeiro deve ter-vos que podia ser melhorado.
chegado às mãos e aos olhos a primeira edição Com isto vos deixo em mãos a segunda
do /log/cesium, o antigo info-lesium renascido edição de um projecto que continua a querer
com novo rosto e novas pessoas. mostrar-vos o que de mais importante, rel-
Pela inevitabilidade que tem qualquer evante e interessante tem acontecido à volta
primeiro passo de qualquer projecto, há falhas. e pelas mãos da gente que ocupa a primeira
Falhas, erros, gralhas e imperfeições. Como salinha à direita do corredor do segundo piso
equipa, e como membros singulares que a do departamento de informática.
compõem, fomos ouvindo as vossas críticas,
tomando nota das vossas opiniões e fomos A directora,
também nós analisando o que estava mal e o Inês Espojeira
dEstaquE do mês
uCE15|aprEsENtaçõEs FiNais
EVTL, Flexes, iCatch e Simon Uma hora de-
Na passada sexta-feira decorreram as apresentações pois viria o segundo
dos projectos finais da UCE15 do Mestrado em Engen- grupo apresentar o
haria Informática (MEI), num dos auditórios da Escola de Flexes, um produto
Engenharia. que se define como
Cada grupo, num total de 4, teve cerca de uma hora uma aplicação de
para apresentar e defender uma aplicação informática gestão de seguros
que desenvolveu ao longo de todo o semestre. As apre- flutuantes. Estes
sentações focaram pontos como a apresentação do são seguros orien- FLExEs: AprEsEnTAção do grupo 2
produto, a parceria com uma empresa para o desenvolvi- tados para frotas de veículos e trabalhadores em que se
mento e/ou aplicação desse produto, a sua construção verifica uma constante entrada e saída, tanto de viaturas
técnica, vídeos demonstrativos das suas potencialidades como de pessoas.
e o plano de negócios. Estes planos abordaram questões Da parte da tarde, o terceiro grupo apresentou o
como os gastos iniciais e internos aos projectos ou preo- iCatcher. A aposta é na tecnologia touch. Um software
cupações com questões promocionais, desde o logótipo, para exibição pública de conteúdo multimédia ao qual
imagem externa ou vídeos de promoção. se juntam dispositivos que potenciam a interacção com
No final da apresentação, cada grupo teve a opor- os utilizadores como películas transparentes para asso-
tunidade de defender o seu projecto, respondendo às ciação a projectores e adaptadores que permitem utilizar
questões dos professores presentes e dos represent- ecrãs de televisão como monitores, através de funções
antes das empresas envolvidas no desenvolvimento dos activadas pelo toque.
produtos. A última apresentação foi sobre o Simon. Trata-se
de uma aplicação de gestão de eventos e actividades
As apresentações para associações, que disponibiliza funções de calen-
Às 10 horas da darização de projectos e distribuição de tarefas entre os
manhã, o primeiro elementos de um grupo. Este produto, vocacionada num
grupo apresentou o primeiro momento para núcleos de estudantes, com uma
Eurotux Virtual Tape base de dados para os sócios, e que disponibiliza fun-
Library (EVTL). Virtu- ções como a distribuição de tarefas entre os elementos
alizar um sistema de do grupo. O projecto apresenta soluções para a gestão
cópias de segurança de comunicação interna, entre elementos de equipas de
baseado em tapes trabalho, e comunicação externa, destinadas ao público
magnéticas. Este EVTL: AprEsEnTAção do grupo 1 em geral, para divulgação de eventos e projectos.
novo processo permite conversão da informação para Dos quatro projectos apresentados, três deles surgi-
formato digital, obtendo-se melhores resultados relativa- ram de necessidades ou desejos imediatos das empre-
mente a taxas de transferência dos dados e evitando os sas. O projecto EVTL foi proposto pela empresa Eurotux;
custos adicionais das tapes. Esta espécie de biblioteca o Flexes surge para o cliente SabSeg e o iCatcher foi
de fita virtual (VTL) é uma tecnologia de virtualização de desenvolvido para o Departamento de Informática da
armazenamento de dados. Universidade do Minho.
3. Fevereiro/Março 2011 /log/CesiUM 3
O caso do Simon é diferente pois foram os próprios
alunos que desenvolveram a ideia para o produto, o que
lhe confere, como afirma o docente regente da cadeira
e também director do MEI, João M. Fernandes (JMF),
“características diferentes de todos os outros projectos;
ao passo que nos outros há um cliente que dita os req-
uisitos do sistema e a equipa tem de procurar satisfazer
esses requisitos, no caso do Simon tivemos uma inicia-
tiva que partiu dos próprios alunos”, que é a opção que,
afirma, quer implementar.
Um dos principais obstáculos ao desenvolvimento
dos trabalhos foi o elevado número de elementos que iCATChEr: AprEsEnTAção do grupo 3
constituía os grupos, número esse imposto pela metodo-
logia adoptada na UCE. Sobre este ponto, JMF explica:
A UCE15
“o ano passado as equipas eram de trinta, e percebe-
Esta disciplina tem vários objectivos. Segundo o
mos que eram demasiado grandes”. Referindo-se ao
docente João Miguel Fernandes (JMF), “o principal é
aumento da escala do tamanho da equipa, acrescenta:
que eles possam explorar em equipa o desenvolvi-
“os desafios são outros: uma das competências que nós
mento de um produto de software, produto esse que
queremos que os alunos melhorem é realmente o tra-
tem de ser validado do ponto de vista tecnológico e
balho em equipas grandes, que obriga à elaboração de
de ser interessante e útil para o cliente”.
mecanismos de comunicação, de gestão”, o que não se
Uma outra vertente da disciplina, prossegue JMF,
revela necessário organizar em grupos pequenos. Diz
é “explorar a questão do negócio, fazer um produto
o docente: “esse era um dos ingredientes que quería-
mas analisá-lo na perspectiva empresarial”; incenti-
mos colocar no projecto, os alunos serem obrigados a
var os alunos a levantar questões como “qual o po-
organizarem-se”.
tencial e o valor que esse produto tem”, enuncia.
Da parte da equipa docente, afirma JMF, “os sinais
No percurso escolar e académico que os alunos
recolhidos da experiência com os alunos deste ano,
fazem até aqui, diz JMF, “preocupam-se mais com
foram muito positivos”. “Achamos que, apesar das di-
a vertente técnica: se o produto está bem feito, se a
ficuldades habituais a qualquer projecto, genericamente
base de dados está sólida”. A equipa docente con-
o exercício foi muito enriquecedor para os alunos e para
siderou que, além dessa vertente mais tecnológica,
os próprios professores”, acrescenta. A iniciativa per-
de perceber se o produto está correctamente desen-
mitiu, segundo o professor, que os alunos tomassem
volvido, não havia, ainda uma preocupação com a
contacto com uma série de realidades que ainda não
componente de negócio, nem problemas como “isto
conheciam, para que possam, no momento de entrada
é um produto e agora o que é que eu faço com isto,
no mercado de trabalho, estar mais sensibilizados para
como é que eu vendo isto?”, explica JMF.
questões que, sem esta disciplina, só apreenderiam
com a própria experiência de trabalho.
Inês Espojeira
Linha de empreendedorismo
O objectivo desta unidade curricular é de que os
alunos perspectivem também como possibilidade
profissional a criação das suas próprias empresas.
Não querendo isto dizer que todas tenham de seguir
esse caminho mas que, pela aprendizagem, propor-
cionada por esta disciplina, tenham as bases de que
necessitam, para se por aí decidirem enveredar.
Nesta sequência, surge uma ideia que está já a
simon: AprEsEnTAção do grupo 4
tentar ser posta em prática pelo Departamento de In-
formática, em parceria com outras associações ex-
ternas, como a AAUM e a reitoria: lançar uma linha
de empreendedorismo. Isto é, potenciar através de
relações e parcerias entre cursos e departamentos,
a ligação de várias áreas de saber que, com uma
ideia de negócio, possam desempenhar mais am-
plamente o processo de construção de uma empre-
sa. Aliando pessoas de diferentes áreas, é possível
reproduzir mais fielmente um ambiente empresarial,
PUBLICIDADE
para além de conferir aos alunos as capacidades
individuais necessárias ao desenvolvimento de um
projecto deste tipo.
4. 4 /log/CesiUM Fevereiro/Março 2011
Colóquio drupal
O Centro de Estudantes de Engenharia de Sistemas
e Informática da Universidade do Minho (CeSIUM) or-
ganizou, no passado dia 23 de Fevereiro, um colóquio
de Drupal.
Este colóquio procurou promover o networking e o
contacto com o mundo empresarial, tendo sido dirigido
essencialmente à comunidade académica.
Ao longo da tarde, no Anfiteatro A2 do Departamen-
to de Informática, quatro oradores da comunidade por-
tuguesa de Drupal fizeram as suas intervenções. José
Fernandes, Cláudia Amorim, António Almeida e Horácio
Lopes mantiveram a audiência atenta enquanto expun- O que é o Drupal
ham as vantagens deste sistema de Gestão de Conteú- O Drupal é um sistema de Gestão de Conteúdos
dos. (CMS) e simultaneamente uma Framework modular,
O evento foi um dos mais importantes na divulgação desenvolvido por uma das maiores comunidades
de Drupal no nosso país, e contou com os apoios do De- Open Source do mundo. Através desta plataforma
partamento de Informática, Escola de Engenharia, As- é possível desenvolver websites para as mais distin-
sociação Académica, Rádio Universitária do Minho, /log/ tas finalidades, desde simples websites do tipo bro-
cesium, entre outros. chura, a complexas aplicações de e-commerce. O
O acesso ao Colóquio Drupal foi gratuito e o auditório número de entidades que escolhem o Drupal cresce
esteve sempre cheio. de dia para dia, tendo já conquistado a preferência
Inês Espojeira da NASA, Nokia, Yahoo, IBM, entre muitas outras.
EmbaixadorEs dE db2 Na umiNho
Há um novo grupo de alunos embaixadores de DB2
na Universidade do Minho com a missão de desenvolver
eventos relacionados com este sistema de gestão de
Bases de Dados, tendo em vista a sua divulgação.
O DB2 tem embaixadores espalhados por vários
países, com responsabilidades como organizar work-
shops, conferências, desenvolver projectos académicos
- tais como a tradução de livros DB2 para a língua oficial
desse país ou pequenos projectos em diversas lingua-
gens de programação.
Depois de Nuno Job, Hélder Pereira, Marcelo Sousa
ou Nuno Lebreiro, em 2007 serem pioneiros desta ini-
ciativa na Universidade do Minho, é a vez de André Bar-
bosa, César Abreu, Daniel Oliveira, Diego Albuquerque,
Pedro Silva e Vítor Costa aceitarem o projecto.
A ideia surgiu, garantem os novos embaixadores,
pela vontade de alargar horizontes profissionais graças
ao tempo que vão tendo disponível por estarem a termi-
nar a licenciatura. Neste momento, estão já a decorrer
tentativas para arranjar parceiros noutras universidades
e estão em prática estes projectos:
Actualização do site e blog dos Embaixadores da O que é o DB2
Universidade do Minho; O DB2 é um sistema de gestão de Bases de Da-
O site: http://caos.di.uminho.pt/~db2/ dos fornecido pela IBM. Tem uma tecnologia bastante
O blog: http://caos.di.uminho.pt/~db2/blog/ inovadora e os seus concorrentes directos são a Ora-
Início do projecto em PHP para tornar o instalador cle, Microsoft SQL, MySQL, Firebird e PostgreSQL. As
da MediaWiki compatível com IBM DB2; grandes vantagens do DB2 são a existência de API’s
Tradução para português do livro “Getting Started para as mais diversas linguagens de programação,
with DB2 Application Development” bem como a liberdade para se adquirirem licenças de
César Abreu diversificados tipos.
5. Fevereiro/Março 2011 /log/CesiUM 5
lEi lá Fora
Desde que entrei para a LEI sempre quis ter Polónia, na Wrocław University of Technology.
uma experiência académica no estrangeiro, ape- Aqui encontrei uma Licenciatura em Engenha-
sar da minha grande ligação ao país, ao curso e ria Informática totalmente em inglês, para cerca de
às pessoas, e percebi que a quarta matrícula seria quinze alunos (todos Erasmus).
a altura ideal para ir de Erasmus. Comecei a pedir A diferença é enorme: a cultura, a qualidade da
informações tanto no DI como no GRI. E só con- instituição e as pessoas que a frequentam. Factores
segui isso mesmo: informações. Ajuda foi algo que como os professores saberem o nome de todos os
nunca encontrei em nenhum dos lados. Encontrei, alunos, ficarem incomodados se ninguém parar a
isso sim, uma quantidade enorme de restrições aula para participar tornam o ensino mais pessoa.
para me candidatar: valor mínimo de média, impos- Isto ajuda a aumentar a motivação de alunos que
sibilidade de realizar certas disciplinas e sempre o tiram o curso num ambiente internacional. A forma
aconselhamento para desistir da ideia. de abordar os temas é praticamente a mesma, mas
Wroclaw University of Technologie, Polónia
Mas nada afectou a minha vontade. Continuei o facto de toda a licenciatura ser em inglês prepa-
a minha procura por alternativas e encontrei um ra-nos bastante bem e abre muito mais portas para
protocolo chamado free-mover, uma cooperação quem estiver interessado em continuar os estudos
por toda a Europa e que algumas universidades ou trabalhar num ambiente internacional.
portuguesas já começaram a disponibilizar. Pode Estou bastante satisfeito por ter tomado estas
dizer-se que é um Erasmus mais livre, mas com decisões e ter-me aventurado. Aconselho a todos
mais riscos. os “curiosos por mais” a investir algum tempo à
No free-mover, o aluno pode escolher aberta- procura de informações sobre as várias ofertas dis-
mente a universidade onde deseja estudar (desde poníveis na Europa e a não recearem arriscar por
que tenha o protocolo) mas em vez de partir com uma carreira internacional mesmo que no início a
um plano de equivalências assegurado, tem que situação não pareça favorável.
o tentar obter após finalizar o estudo (salvo raras Gustavo Azevedo
excepções).
Lancei-me, então, nesta aventura arriscada.
Após alguns meses de burocracias, conversações
e cooperação da universidade de destino, fui aceite.
Sem garantias e sem bolsa de estudo mas sem re-
ceio e com a convicção de que isso iria mudar o
meu percurso académico. Assim passei um ano na
6. 6 /log/CesiUM Fevereiro/Março 2011
uNivErsidadE do miNho Faz 37 aNos
A Universidade do Minho comemorou, no passado dia 17 de Fevereiro,
37 anos de vida. Os festejos tiveram início com uma sessão solene, no salão
medieval no Largo do Paço. A cerimónia contou com as presenças de António
Cunha, reitor da universidade e Manuel Heitor, Secretário de Estado da Ciên-
cia, Tecnologia e Ensino Superior, entre outras personalidades.
Neste aniversário, a universidade lançou um novo portal online que, diz a
pró-reitora Felisbela Lopes, ao UMDicas, foi criado com o “intuito da optimi-
zação da navegação por parte dos utilizadores”.
A data fica ainda marcada pelo lançamento de um novo jornal online, o
“Nós” – desde há um ano sobre a forma de newsletter - e por vários eventos
musicais e desportivos.
Inês Espojeira
Fotografias de UMDicas
pErsoNalidadE do mês|NuNo lEbrEiro
A oportunidade de me tornar embaixador DB2 surgiu Recomendo a todos que não se limitem a tirar o cur-
após uma visita do Vítor Rodrigues, um colega de curso so: façam investigação, participem em eventos, mostrem
que trabalhava na IBM, à nossa universidade para apre- interesse por querer aprender mais. É isso que vai fazer
sentar o programa ‘DB2 on Campus’. a diferença na hora de serem escolhidos para um em-
Na altura, um grupo de amigos ficou interessado e, prego.
com o apoio do Vítor, criámos o primeiro grupo de DB2 O tema da minha tese de mestrado foi a Optimização
em Portugal. Essa experiência trouxe muitas coisas posi- de rotas de recolha selectiva com auxílio de técnicas de
tivas como a oportunidade para ficar a conhecer melhor previsão.
o motor de base de dados da IBM, assim como o con- A escolha deste tema deveu-se ao desafio que rep-
tacto com as pessoas da empresa. resenta a optimização de um sistema complexo e, natu-
Durante a licenciatura e o mestrado tive a oportuni- ralmente, o contributo daí resultante para a redução da
dade de trabalhar como investigador para diversos gru- pegada ecológica. A acrescentar ainda à oportunidade
pos de investigação da Universidade do Minho e também surgida para a implementação prática de algoritmos es-
como formador de Tecnologias de Informação. Essas ex- tudados no decorrer do Mestrado em Engenharia de Sis-
periências fizeram-me pretender algo mais, fizeram-me temas.
abrir horizontes. Daí que, quando acabei o curso, escolhi Sendo a recolha selectiva um tópico importante no
arriscar numa empresa internacional, que acabou por panorama nacional, estabeleceu-se uma parceria de in-
ser a Wipro Retail. Apesar de a Wipro Retail ter sede na vestigação com a Cachapuz, uma empresa que desen-
Maia, na zona do grande Porto, a verdade é que passo a volveu um software para a gestão de resíduos, o SPAR
maior parte do meu tempo a trabalhar na sede de um dos – Sistema de Planeamento e Análise da Recolha.
nossos clientes, em Inglaterra. O objectivo do meu trabalho de investigação foi o de
A experiência de trabalhar num projecto no estrangei- complementar o SPAR com um módulo de optimização
ro tem sido bastante enriquecedora e desafiante. Só o de rotas com auxílio de técnicas de previsão. O desafio
simples facto de trabalhar diariamente num ambiente de desenvolver uma heurística específica para o prob-
multicultural fez-me crescer bastante como pessoa e lema constituiu o principal foco de motivação.
como profissional.
CesiUM
A passagem pelo CeSIUM foi muito positiva; estar à frente de um núcleo de estudantes é um trabalho voluntário
que nos ensina muito, obriga-nos a saber gerir equipas, pessoas, a saber motivá-las e, acima de tudo, apura muito
o nosso sentido de responsabilidade.
7. Fevereiro/Março 2011 /log/CesiUM 7
Quem é Nuno Lebreiro?
Sou um Engenheiro Nuno Lebreiro na WEB
de Sistemas, tenho 26
anos, sou natural de
Barcelos e, além da in-
formática, adoro viajar,
ver filmes e ouvir música.
Em 2008, obtive o
curso de Engenharia O meu blog é uma plataforma que utilizo para dar a
Informática na Univer- conhecer os projectos em que participei e para falar de
sidade do Minho e, em coisas que gosto, no entanto, o tempo disponível para o
2010, terminei o mestra- actualizar é sempre escasso.
do em Engenharia de http://lebreiro.com/blog/
Sistemas do Departa-
mento de Produção e A Minha Sugestão
Engenharia de Sistemas Aproveito este espaço para sugerir um blog, o
na mesma universidade.
Nuno Lebreiro “Dumb Little Man - Tips for Life”, alojado em http://www.
O tema da minha tese de mestrado foi sobre a op- dumblittleman.com/. Neste blog escreve-se, todas as
timização de rotas de recolha selectiva com auxílio de semanas, dicas úteis para aumentar a produtividade,
técnicas de previsão, um projecto de investigação em poupar dinheiro ou apenas coisas úteis. Alguns dos
colaboração com uma empresa de software de pesagem posts podem inserir-se em conhecimentos do senso
industrial. comum, mas ainda assim encontra-se muitos posts
interessantes e não se esqueçam que é importante in-
vestir no desenvolvimento das nossas soft-skills.
prolog
Para ajudar docentes e alunos, o CeSIUM está a
planear um workshop de introdução ao Prolog, uma lin-
guagem de programação especialmente associada à in-
teligência artificial e linguística computacional.
Com Bolonha, e a reestruturação da Licenciatura em
Engenharia de Sistemas e Informática (LESI), a cadeira
Paradigmas de Programação 3 (PP3), onde se introduzia
o paradigma a linguagem de programação Prolog, deixou
de ser leccionada. Os conhecimentos adquiridos nesta
disciplina eram ainda aproveitados em Representação do dava, os professores viram-se obrigados a dedicarem al-
Conhecimento (RC), uma disciplina onde eram ensinados gumas aulas a ensinar Prolog.
os conceitos de programação lógica. Fontes do CeSIUM garantem que data e mais por-
Na Licenciatura em Engenharia Informática, RC pas- menores sobre o workshop estão a ser negociados e
sou a denominar-se Sistemas de Representação do Con- serão divulgados brevemente.
hecimento e Raciocínio (SRCR), e sem as bases que PP3 Inês Espojeira
passatEmpo|os três Chapéus
Três homens estão em fila de forma a que o último pode ver os dois da frente, o que está no meio pode ver o primeiro
e o primeiro não pode ver nenhum. Por outro lado, temos três chapéus brancos e dois pretos que são repartidos entre
os três ao acaso de forma a que nenhum deles possa ver o seu. Pede-se-lhes que adivinhem de que cor é o seu cha-
péu, começando pelo de trás. para quem é mais fácil. Mas o último diz que não sabe de que cor é o seu. O que está
no meio também não sabe, mas neste momento o primeiro dá a cor do seu e acerta sem probabilidade de erro... De
que cor era e porquê?
Resposta estará na edição seguinte
8. 8 /log/CesiUM Fevereiro/Março 2011
artigo dE blog|mEmory lEak dEtECtor
When you are writing a program and you want it to be Now I will define the function to remove elements to
able to run for a long period of time or when some proce- our std::list
dure is called a times in the lifetime of running program (let
01 void RemoveOnFree(unsigned int addr) {
tend to infinity) maybe is a good opportunity to make sure all 02 if(!memory)
your malloc calls have one free call (new, delete in C++).This 03 return;
sounds very natural to any experienced programmer. 04 for(Memory::iterator it = memory->begin();
Now imagine that you have download some huge chunk it != allocList->end(); it++)
05 {
of code and you want to call it times, lets say 100 times per 06 Entity *entity = *it;
second. Maybe the person who wrote the code, did not think 07 if(entity->getOrSetAddress() == addr) {
about memory management and maybe you do not have the 08 memory->remove();
patience to read the huge piece of code. What you need is a 09 break;
10 }
memory leak detector. 11 }
If you do not have any of these problems might be inter- 12 }
ested in knowing how to gain millions of euros on the internet.
Here I will show an example of how to write a simple The idea so far is to call InsertOnMalloc for each mal-
memory leak detector in C++ for C (malloc,free), is trivial to loc call and RemoveOnFree for each free. After this if we
convert it to verify memory leaks in C++. have any element in our memory we need to print that
The main idea is to keep the line number of each malloc out, to see which line we do not call free.
we do and then verify if we did free, we will accomplish this
by redefining the malloc and free call, without need to write 1 void ShowLeaks() {
2 for(Memory::iterator it = memory->begin(); it
our own free or malloc , thanks to C pre processor. != memory->end(); it++)
First we define an entity, this keep all the information we 3 std::cout << "Must make free to this malloc
need about each malloc call. call: " << (*it)->getLine() << std::endl;
4 }
01 class Entity {
02 private:
03 unsigned int _address; Now, lets do the real juice of this leak detector: here I
04 unsigned int _line; will modify the malloc call to a regular malloc followed
05 public: by an insertion, and a free call for a regular free call fol-
06 Entity(unsigned int addr, unsigned int line) {
lowed by removal on our memory list
07 this->_address = addr;
08 this->_line = line;
09 }
10 unsigned int & getOrSetAddress() { 01 #define malloc(p) mallocz((p),__LINE__)
11 return this->_address; 02 #define free(p) freez((p))
12 } 03
13 unsigned int getLine() { 04 static inline void * mallocz(unsigned int size,
14 return this->_line; int line) {
15 } 05 #undef malloc
16 }; 06 void *ptr = (void *)malloc(size);
17 07 #define malloc(p) mallocz((p),__LINE__)
18 typedef std::list<Entity *> Memory; 08 Insert((unsigned int)ptr, line);
19 Memory *memory; 09 return(ptr);
10 };
I used the standard C++ lists instead of std::vector be- 11 static inline void mydelz(void *p) {
12 RemoveOnFree((int)p);
cause I will need to remove and add elements, without the 13 #undef free
need to call find in algorithms module, what bugs me. 14 free(p);
Now I will define the function to add elements to our 15 #define free(p) freez((p))
std::list 16 };
1 void InsertOnMalloc(unsigned int addr, unsigned int Now, if you want to use this “library” in your code, you
n) {
2 if(!memory) save it to file filename.h and on you code you just import
3 memory = new Memory; it and then call ShowLeaks() to show what mallocs you
4 forgot to make free.
5 memory->insert(memory->begin(), new Entity(addr,n)); http://ulissesaraujo.wordpress.com/
6 }
sEmaNa da lEi
A semana da LEI está a chegar, é já de 14 a 18 de Março. Para a organização
Esta é uma actividade que envolve a maior parte dos co- desta semana, o CeSIUM
laboradores do CeSIUM e preenche-se de eventos culturais, conta com os apoios da
desportivos, recreativos e pedagógicos. Megatronica, Microsoft,
É uma iniciativa organizada todos os anos e é vocacio- Fnac entre outros.
nada, sobretudo, para os alunos de licenciatura e mestrado
em engenharia informática.
9. Fevereiro/Março 2011 /log/CesiUM 9
AGENDA SEMANA DA LEI
Segunda-Feira 14.03.2011 agENda Cultural
Actuação dos iPum Painel Cloud Comput- “Recursos Humanos”
“O Cinema Francês é Muito Chato” de Laurent Cantet
Hora: 13h30 ing: Academico Vs Em- 1 Mar 21h30
Local: Cantina e campus presarial Theatro Circo, 3€
de Gualtar Novo conceito no mundo in- Cinema
formático, o Cloud Computing, Workshop de Criação e Partilha De
Torneio de Robocode baseia-se na possibilidade de E-Books E Revistas Digitais
um utilizador ter acesso a to- Início a 5 Mar
Jogo educativo open source
Velha-a-Branca
criado por Mathew Nelson (origi- das as funcionalidades de um Workshop
nalmente disponibilizado pela computador, mas na internet.
IBM). Hora: 14h00 Grupo De Fados E Serenatas Da Uni-
Hora: 17h00 versidade Do Minho
6 Mar 16h00
Theatro Circo 2,5 €
Torneio de Matraquilhos Torneio de Bilhar Música
Hora: 22h00 Hora: 22h00 Pagú Escangalhado
Local: Bar Académico (Braga) Local: Bar Académico (Braga) 11 Mar 21h30,
Theatro Circo, 10€
Música
Torneio de Ping Pong Karaoke no BA
Hora: 22h00 Hora: 23h30 Fast Forward Portugal – Film Festival
12 Mar 22h00, 5€
Local: Bar Académico (Braga) Local: Bar Académico (Braga) Velha-a-Branca
Cinema
Curso De Iniciação À Fotografia
Início a 15 Mar
Velha-a-branca
Workshop
“Mimesis”
Miguel Godinho - Vencedor Novos Talentos Fnac Fo-
tografia 2009
Até 22 de Março
Fnac Braga
Exposição
“Último Acto”
Companhia de Teatro de Braga
22 a 25 Mar 21h30
Theatro Circo, 10€
Terça-Feira 15.03.2011 Teatro
“Noites do Conhecimento - Marketing,
Painel: Informática de Ponta Estratégia e Espírito Empresarial”
Ciclo de Seminários
Empresas ligadas à informática falam um pouco dos seus projectos Sede da Associação Comercial de Braga, até Junho
e do seu know-how. Sessões com Ydreams e Edigma. de 2011
Hora: 14h30 Conferência
Local: Anfiteatro do DI “A grande esperança”
(1939) John Ford
Qua 2 MAR, 21h45
Time Trial Talks (3T) Velha-a-Branca
Maratona de mini-palestras dadas por alunos e investigadores da Cinema
UM “O carnaval é da velha”
Hora: 16h00 Festa com concurso de máscaras, animação a cargo
Local: Anfiteatro do DI de Les Dirty Two
Ter 8 Mar, 22h34
Velha-a-Branca
Festa
Churrascada
Loral: 20h00 “Derivações”
Pintura acrílico e tinta-da-china sobre suporte de es-
Local: Largo Carpe Nocte ferovite, por Raquel Magalhães
4 a 30 Mar
Exposição
Rally das Tascas
Hora: 22h00
Local: Bares perto da Universidade do Minho (Braga)
10. 10 /log/CesiUM Fevereiro/Março 2011
Quarta-Feira 16.03.2011 Quinta-Feira 17.03.2011
Sessão pedagógica - Painel sobre em- Torneio de PES
preendorismo Hora: 16h00
Hora: 14h30 Local: Departamento de Informática
Local: CP1 A4
Torneio de Guitar Hero
Jogos de Futebol Hora: 16h00
O primeiro será CeSIUM vs NECC, o outro núcleo do Local: Departamento de Informática
DI, equipa masculina e feminina. Para finalizar, um
jogo CeSIUM vs DI, equipa de docentes e funcionári-
os.
Torneio de Street Figther
Hora: 16h00
Hora: 16h30
Local: Departamento de Informática
Local: Pavilhão Polidesportivo da Universi-
dade do Minho (Gualtar)
CeSIUMovies
Jantar de Curso Edição especial do CeSIUMovies ao ar livre.
A todos os alunos representados pelo CeSIUM, e pro- Hora: 21h30
fessores do DI. O CeSIUM irá suportar parte do custo Local: Anfiteatro natural (campus de Gualtar)
do jantar.
Hora: 20h30
Local: Restaurante Os Afonsos
Sexta-Feira 18.03.2011
Festa do CeSIUM no Sardinha
Hora: 23h59 1ª Edição do CeSIUM Roadshow
Local: Sardinha Biba + Torneio de Poker
CrítiCas
Gato Preto, Gato Branco
“Gato Preto, Gato Branco”, um filme realizado por Emir Kus-
turica, cineasta, actor e músico - estreou no nosso país no final
Cinema|Crna macka, beli macor
de 1998. Conhecemo-lo de filmes como “Underground” (1995) ou
“A Vida é um Milagre” (2004) e de actuações musicais como a de
2010, no Enterro da Gata, em Braga.
Este filme conta-nos a história de Matko Destanov (Bajram
Severdzan), um pequeno contrabandista, e do seu filho Zare (Flo-
rijan Ajdini), que vivem numa casa em ruínas, junto ao rio Danúbio.
Matko toma conhecimento de um negócio que envolve o con-
trabando de combustível, que lhe trará grandes lucros mas que
exige um grande investimento. Para arranjar o dinheiro recorre a
Grga Pitić (Sabri Sulejman), velho gangster amigo do seu pai, que
recorre a outro credor. O negócio acaba por correr mal e Makto fica
a dever uma enorme quantia, e é aí que os verdadeiros problemas
começam para ele e para o seu filho.
No meio de toda a confusão, há ainda tempo para um romance, Duração
entre Zare e uma empregada de mesa, conferindo ao filme uma 127 min
outra dimensão, mais sentimental. De entre as personagens, Género
destaca-se Dadan, que é muito temperamental e está sempre em Comédia, Romance, Musical
êxtase, rodeado de álcool, mulheres e drogas. Nota
O filme é no seu todo muito divertido sendo obrigatório o 7.5
destaque para a banda sonora, um dos pontos mais positivos desta
obra de Kusturica, que se adequa perfeitamente ao ambiente de
cada cena.
O enredo pode não ser extraordinário mas conta com personagens marcantes e situações bastante cari-
catas, evitando que em momentos mais parados percamos total interesse pelo desenlace da história.
Pedro Silva
11. Fevereiro/Março 2011 /log/CesiUM 11
Nada mais adequado que, numa altura destas, mergulhar no que é
para mim um dos melhores livros de Saramago: ensaio sobre a lucidez.
Numa altura em que a morte do único prémio Nobel da literatura português
é ainda recente e se anuncia a morte do seu país para breve, depois de
um assustador desinteresse político por parte do povo, tal livro é um passo
Livro|Ensaio Sobre a Lucidez
natural para quem gosta de ler e ainda não o leu. O povo português vol-
tou a não surpreender votando no Prof. Doutor. BPN que, curiosamente,
era o primeiro ministro do então parasita da cultura, também conhecido
por “cientista” político ou, ainda pior, Sub-Secretário de Estado adjunto da
Cultura de Portugal. Tal cientista foi quem, 6 anos antes de Saramago ser
condecorado como o melhor escritor contemporâneo da altura, o impediu
de concorrer ao Prémio Literário Europeu de 1992. Demitiu-se do cargo e
voltou como deputado aquando Saramago se mudava para Espanha.
Tal como em Ensaio Sobre a Cegueira ou As Intermitências da Morte,
em que todos ficam cegos ou deixam de morrer, Ensaio sobre a lucidez
tem como ponto de partida um cenário improvável de efeitos apocalípticos.
Neste livro, Saramago relata a história de uma cidade onde pela primeira
vez na história da democracia não houve abstenção - todo o povo votou
em branco. Partindo deste pressuposto, Saramago faz uma análise ao
povo, à política, às relações internacionais, enfim, tudo o que o Saramago Editora
sempre fez num livro: por pressupostos em xeque-mate. Editorial Caminho
Saramago será por muitos recordado em Portugal como arrogante, pre- Género
ponente ou até herege e traidor. No entanto, a obra de Saramago abrange Romance
o mundo inteiro e, felizmente, tais adjectivos não são usados para o de- Ano
screver fora das nossas cercas. Saramago, sem dar conta, ajuda-nos a
2004
ver o estado de espírito de um português: mais interessado no futebol e
religião do que as suas próprias culturas e deveres para com a sociedade.
Bons ensaios de lucidez. João Moura
Lunatic Soul é o projecto a solo de Mariusz Duda, baixista da banda
polaca Riverside, e conta com a colaboração de Maciej Szelenbaum,
Michal Lapaj, entre outros. Esta estreia auto-intitulada tem uma sonori-
dade bastante diferente da música de Riverside, excepto nos vocais e no
tema central do álbum que é bastante negro - este é um álbum concep-
tual sobre a vida após a morte.
À semelhança da sua banda anterior de Duda, Lunatic Soul não é
rock pesado. Ao invés, o álbum é construído em torno da sua grande
componente acústica. Cheio de sons psicadélicos e orientais, o álbum
mantém um fluxo suave, levando à abundância de secções instrumen-
tais e fazendo uso de uma ampla gama de instrumentos. A ausência de
CD|Lunatic Soul
guitarras eléctricas deu lugar a uma infinidade de texturas sintetizadas,
brilhantemente executadas pelo teclista dos Riverside, Michal Lapaj e Álbum
pelo versátil Maciej Szelenbaum. “Lunatic Soul”
Para além dos vocais e baixo, Duda faz uso da guitarra acústica Ka- Banda
limba, um instrumento de percussão Africano, e do teclado. É capaz de Lunatic Soul
misturar uma variedade de estilos musicais desde o folk ao ambient,
jazz ou rock e fazer com que o resultado seja, para além de inovador, Género
bastante agradável. A colaboração de Wawrzyniec Dramowicz fornece Rock progressivo
a percussão étnica e batidas tribais com grande efeito, aprofundando a Editora
essência das linhas vocais de Duda que constantemente mudam entre Kscope
um estilo mais nítido e melancólico - lembrando em momentos sonori- Ano
dades ao estilo dos Porcupine Tree - e um estilo mais agressivo e cheio 2008
de negatividade.
A primeira faixa, Prebirth, um pequeno instrumental com padrões médio-orientais e efeitos inquietantes,
serve de óptima introdução para uma “The New Beginning” com uma excelente percussão tribal e cânticos
exóticos misturados com passagens intermitentes de flauta. O crescendo destes sons percussivos só ex-
ponencia a intensidade da faixa, contrastando com a abordagem descontraída dos vocais. “Lunatic Soul”
possui uma sonoridade atmosférica brilhante e é uma das melhores canções do álbum. Juntamente com um
subtil órgão Hammond, o dedilhar suave da guitarra acústica e alguns efeitos bem colocados traz memórias
de Pink Floyd à mente. Finalmente, a multi-texturizada e melancólica Adrift, adornada com a utilização de um
e-bow na guitarra de Maciej Meller que, juntamente com os vocais que variam em diferentes graus de senti-
mento e intensidade, dão origem à, provavelmente, melhor faixa do álbum. Pedro Pereira
12. 12 /log/CesiUM Fevereiro/Março 2011
CRÓNICA SUDOKU
Todos podemos fazer! O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 16 em cada
uma das células vazias numa grade de 24×24, constituída por 4×4
Nos tempos que correm, muita gente fala subgrades chamadas regiões.
de dificuldades financeiras, juventude perdi- NÍVEL: DESAFIADOR
da nas teias das crises económicas mundi-
ais, ensino superior em greve de fome, insti-
tuições de solidariedade a dançar em pontes
ambulantes e outras disparidades diversas
que se podem traduzir num país de choros
e gemidos.
Por vezes, olhamos para o nosso mundo
com uma vontade de denegrir desde logo
todo o trabalho que é desenvolvido por vári-
os tipos de instituições e organizações que
tentam melhorar de forma incondicional o
nosso país sem atender ao que nós fazemos
para o mesmo. Esta cegueira, à semelhança
da cegueira apresentada na crítica ao livro
do grande escritor português José Sara-
mago, ajuda-nos a deitar todos os dias na
cama de consciência tranquila a pensar que
aqueles que fazem, fazem, mas só o fazem
porque fazem mal.
Meus caros, quem faz já venceu por faz-
er. Não digo que não devemos primar pela
excelência em tudo o que fazemos, mas não
se esqueçam de fazer, ajudem a levantar
este país do véu que colocou na cabeça.
Roberto Machado,
presidente do CeSIUM
José Moreira e Ricardo Correia
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO REVISÃO EDIÇÃO GRÁFICA
Inês Espojeira Madalena Gonçalves Hugo Frade
Sítio do CeSIUM: http://cesium.di.uminho.pt
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