SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
VIVÊNCIA DAS ACADÊMICAS DE
ENFERMAGEM NO TOLDO
CHIMBANGUE
Francieli Somensi
Hellen Barella
Jéssica Silveira
Luana Noronha
Maiara Lussani
Mariana Mendes
Rosangela Schneider
Thayline Cardoso Tutora: Teresinha Rita Boufleuer
Plano de Ensino
 Identificar práticas corporais tidas como naturais;
 Desenvolver capacidade de trabalhar em equipe;
 Reconhecer e conhecer ações de cuidado à saúde de
indivíduos, famílias e grupos sociais;
 Reconhecer e conhecer estilos de vida saudáveis,
conciliando as necessidades dos usuários e da
comunidade.
Plano de Ensino
 Compreender a situação de saúde da população,
reconhecendo seu perfil epidemiológico e seu
caráter histórico e social;
 Reconhecer o papel social do enfermeiro em
atividades de política e planejamento em saúde;
 Refletir sobre o modo de ser e viver na
atualidade;
Objetivos
 Conhecer novas culturas;
 Valorização das potencialidades individuais;
 Analisar o papel da enfermagem nos diferentes
meios;
Vivência
 Dia 19 de Abril de 2013;
 Saída
 Unochapecó;
 8 horas da manhã;
 Chegada
 9:15 da manhã;
 Escola de Educação Indígena Fen’nó;
Expectativas sobre os povos indígenas;
 “Andam nus sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma
cousa de cobrir nem mostrar suas vergonhas e estão acerca
disso com tanta inocência como têm de mostrar no rosto. (...)
Eles porém contudo andam muito bem curados e muito
limpos e naquilo me parece ainda mais que são como as
aves ou alimárias monteses que lhes faz o ar melhor pena e
melhor cabelo que as mansas, porque os corpos seus são tão
limpos e tão gordos e tão fremosos que não pode mais ser.
(...) Ali andavam entre eles três ou quatro moças bem
novinhas e gentis, com cabelo mui pretos e compridos pelas
costas e suas vergonhas tão altas e tão saradinhas e tão
limpas das cabeleiras que de as nós muito bem olharmos
não tínhamos nenhuma vergonha.”
(Trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D. Emanuel)
Realidade sobre os povos indígenas;
 Casas de alvenaria/madeira;
 Alimentos industrializados;
 Sem pinturas;
 Corpos cobertos com roupas;
 Aparelhos eletrônicos;
Educação
 As crianças são alfabetizadas em português e em
kaingang;
 A língua faz parte da grade curricular do primeiro
ao nono ano do Ensino Fundamental;
 Período de negação;
 Manter a Cultura em meio a modernidade;
Desafios da Cultura Indígena
Agricultura
 Agricultura de subsistência;
 Vivem pensando no hoje, não no amanhã;
Oficinas
 Sala da mitologia sobre o surgimento kaingang e
guarani;
 Sala da saúde;
 Campanhas de Promoção da Saúde Indígena;
 Campanhas de Conscientização sobre o uso de Chás;

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
Juliana Ledur
 
Herpes simples travbalho slide modificado
Herpes simples travbalho slide modificadoHerpes simples travbalho slide modificado
Herpes simples travbalho slide modificado
BrunnaMello
 
Enferagem em clinica médica em clínica médica
Enferagem em clinica médica em clínica médica Enferagem em clinica médica em clínica médica
Enferagem em clinica médica em clínica médica
Jackson Silva
 

Destaque (8)

Pediatria: Otite
Pediatria: OtitePediatria: Otite
Pediatria: Otite
 
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
 
Diarréia e distúrbios hidroeletrolíticos em pediatria
Diarréia e distúrbios hidroeletrolíticos em pediatriaDiarréia e distúrbios hidroeletrolíticos em pediatria
Diarréia e distúrbios hidroeletrolíticos em pediatria
 
Herpes simples travbalho slide modificado
Herpes simples travbalho slide modificadoHerpes simples travbalho slide modificado
Herpes simples travbalho slide modificado
 
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
 
Enferagem em clinica médica em clínica médica
Enferagem em clinica médica em clínica médica Enferagem em clinica médica em clínica médica
Enferagem em clinica médica em clínica médica
 
Semiologia: Anamnese em Pediatria
Semiologia: Anamnese em PediatriaSemiologia: Anamnese em Pediatria
Semiologia: Anamnese em Pediatria
 
Exame Físico em Pediatria
Exame Físico em PediatriaExame Físico em Pediatria
Exame Físico em Pediatria
 

Semelhante a Socialização do artigo sobre a vivencia na comunidade indigena

Demografia dos povos indígenas no brasil scielo books
Demografia dos povos indígenas no brasil   scielo booksDemografia dos povos indígenas no brasil   scielo books
Demografia dos povos indígenas no brasil scielo books
Marcos Lino
 
Slides Diversidade 2009 Encontro Nr Es
Slides Diversidade   2009   Encontro Nr EsSlides Diversidade   2009   Encontro Nr Es
Slides Diversidade 2009 Encontro Nr Es
guest0c5f235
 
A REVOLTA DOS ENGENHOS
A REVOLTA DOS ENGENHOSA REVOLTA DOS ENGENHOS
A REVOLTA DOS ENGENHOS
SinchaSutu
 
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
Aline Sesti Cerutti
 
Saberes e práticas na ed. infantil
Saberes e práticas na ed. infantilSaberes e práticas na ed. infantil
Saberes e práticas na ed. infantil
VIROUCLIPTAQ
 
Direitos Da Mulher
Direitos Da MulherDireitos Da Mulher
Direitos Da Mulher
CRRA
 
Saberes necessários a educação do futuro
Saberes necessários a educação do futuroSaberes necessários a educação do futuro
Saberes necessários a educação do futuro
familiaestagio
 
Os desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de ejaOs desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de eja
Helena Zanotto
 
Os desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da ejaOs desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da eja
Helena Zanotto
 

Semelhante a Socialização do artigo sobre a vivencia na comunidade indigena (20)

Demografia dos povos indígenas no brasil scielo books
Demografia dos povos indígenas no brasil   scielo booksDemografia dos povos indígenas no brasil   scielo books
Demografia dos povos indígenas no brasil scielo books
 
África: Conhecendo e Desmistificando Preconceitos - Prof. Marisa Fontoura
África: Conhecendo e Desmistificando Preconceitos - Prof. Marisa FontouraÁfrica: Conhecendo e Desmistificando Preconceitos - Prof. Marisa Fontoura
África: Conhecendo e Desmistificando Preconceitos - Prof. Marisa Fontoura
 
Slides Diversidade 2009 Encontro Nr Es
Slides Diversidade   2009   Encontro Nr EsSlides Diversidade   2009   Encontro Nr Es
Slides Diversidade 2009 Encontro Nr Es
 
A REVOLTA DOS ENGENHOS
A REVOLTA DOS ENGENHOSA REVOLTA DOS ENGENHOS
A REVOLTA DOS ENGENHOS
 
Plano de aula patinho feio anexo
Plano de aula patinho feio anexoPlano de aula patinho feio anexo
Plano de aula patinho feio anexo
 
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.
 
Educação Escolar Indígena
Educação Escolar IndígenaEducação Escolar Indígena
Educação Escolar Indígena
 
Saberes e práticas na ed. infantil
Saberes e práticas na ed. infantilSaberes e práticas na ed. infantil
Saberes e práticas na ed. infantil
 
Direitos Da Mulher
Direitos Da MulherDireitos Da Mulher
Direitos Da Mulher
 
Cláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e Formação
Cláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e FormaçãoCláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e Formação
Cláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e Formação
 
ARTIGO 1 CONSCIÊNCIA NEGRA 1A2022.pdf
ARTIGO 1 CONSCIÊNCIA NEGRA 1A2022.pdfARTIGO 1 CONSCIÊNCIA NEGRA 1A2022.pdf
ARTIGO 1 CONSCIÊNCIA NEGRA 1A2022.pdf
 
ARTIGO 1 .pdf
ARTIGO 1 .pdfARTIGO 1 .pdf
ARTIGO 1 .pdf
 
O euripinho edi05
O euripinho edi05O euripinho edi05
O euripinho edi05
 
Saberes necessários a educação do futuro
Saberes necessários a educação do futuroSaberes necessários a educação do futuro
Saberes necessários a educação do futuro
 
Boletim APEOESP Vale do Ribeira - Novembro 2012
Boletim APEOESP Vale do Ribeira - Novembro 2012 Boletim APEOESP Vale do Ribeira - Novembro 2012
Boletim APEOESP Vale do Ribeira - Novembro 2012
 
Os desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de ejaOs desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de eja
 
Os desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da ejaOs desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da eja
 
APRESENTAÇÃO - ERER - 2022.pptx
APRESENTAÇÃO - ERER - 2022.pptxAPRESENTAÇÃO - ERER - 2022.pptx
APRESENTAÇÃO - ERER - 2022.pptx
 
Fase I
Fase IFase I
Fase I
 
A educação sexual no pré escolar
A educação sexual no pré escolarA educação sexual no pré escolar
A educação sexual no pré escolar
 

Último (6)

700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 

Socialização do artigo sobre a vivencia na comunidade indigena

  • 1. VIVÊNCIA DAS ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM NO TOLDO CHIMBANGUE Francieli Somensi Hellen Barella Jéssica Silveira Luana Noronha Maiara Lussani Mariana Mendes Rosangela Schneider Thayline Cardoso Tutora: Teresinha Rita Boufleuer
  • 2. Plano de Ensino  Identificar práticas corporais tidas como naturais;  Desenvolver capacidade de trabalhar em equipe;  Reconhecer e conhecer ações de cuidado à saúde de indivíduos, famílias e grupos sociais;  Reconhecer e conhecer estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades dos usuários e da comunidade.
  • 3. Plano de Ensino  Compreender a situação de saúde da população, reconhecendo seu perfil epidemiológico e seu caráter histórico e social;  Reconhecer o papel social do enfermeiro em atividades de política e planejamento em saúde;  Refletir sobre o modo de ser e viver na atualidade;
  • 4. Objetivos  Conhecer novas culturas;  Valorização das potencialidades individuais;  Analisar o papel da enfermagem nos diferentes meios;
  • 5. Vivência  Dia 19 de Abril de 2013;  Saída  Unochapecó;  8 horas da manhã;  Chegada  9:15 da manhã;  Escola de Educação Indígena Fen’nó;
  • 6. Expectativas sobre os povos indígenas;  “Andam nus sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa de cobrir nem mostrar suas vergonhas e estão acerca disso com tanta inocência como têm de mostrar no rosto. (...) Eles porém contudo andam muito bem curados e muito limpos e naquilo me parece ainda mais que são como as aves ou alimárias monteses que lhes faz o ar melhor pena e melhor cabelo que as mansas, porque os corpos seus são tão limpos e tão gordos e tão fremosos que não pode mais ser. (...) Ali andavam entre eles três ou quatro moças bem novinhas e gentis, com cabelo mui pretos e compridos pelas costas e suas vergonhas tão altas e tão saradinhas e tão limpas das cabeleiras que de as nós muito bem olharmos não tínhamos nenhuma vergonha.” (Trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D. Emanuel)
  • 7. Realidade sobre os povos indígenas;  Casas de alvenaria/madeira;  Alimentos industrializados;  Sem pinturas;  Corpos cobertos com roupas;  Aparelhos eletrônicos;
  • 8. Educação  As crianças são alfabetizadas em português e em kaingang;  A língua faz parte da grade curricular do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental;  Período de negação;  Manter a Cultura em meio a modernidade; Desafios da Cultura Indígena
  • 9. Agricultura  Agricultura de subsistência;  Vivem pensando no hoje, não no amanhã;
  • 10. Oficinas  Sala da mitologia sobre o surgimento kaingang e guarani;  Sala da saúde;  Campanhas de Promoção da Saúde Indígena;  Campanhas de Conscientização sobre o uso de Chás;