1. Sustentabilidade x Industrialização
De acordo com os dados no consumo ecológico global apresentados anteriormente indicam grande desigualdade,
que aparecem em todo o mundo. Apresentando diversidades de estruturas e separação da sociedade.
A piora sem fim do meio ambiente mundial são modelos insustentáveis de consumo e produção, especialmente
nos países industrializados que agridem mais o meio ambiente, prejudicando e danificando o mesmo. Devemos mudar
nossos padrões de produção e de consumo para a sustentabilidade, que não visa apenas “preservar” os recursos
naturais, mas utilizá-los com uma intensidade que permita sua recomposição, minimizando seus impactos ao meio
ambiente e também à sociedade.
A ocupação urbana desordenada, a industrialização, as novas introduções tecnológicas, fruto da radicalização do
capitalismo (reestruturação produtiva do capital), visando ao lucro e não ao bem-estar do homem, destroem relações
culturais e sociais solidárias.
O desenvolvimento predatório busca resultados apenas de curto prazo e compromete a possibilidade de
desenvolvimento das futuras gerações.
O uso intensivo da tecnologia amplifica o impacto ambiental devido ao “efeito escala”, o qual determina que o
aumento contínuo da produção exige uma quantidade crescente de recursos naturais e promove um aumento
progressivo na emissão de rejeitos (descartáveis).
Precisamos de ambientes e de desenvolvimento equilibrados, para termos solos sadios. Ambiente do meio rural na
mesma medida do ambiente do meio urbano, onde produzimos serviços e desequilíbrios sociais e ambientais. Assim
produzir estas mudanças que são essencialmente comportamentais, temos que mudar hábitos e atitudes nas pessoas,
nas instituições públicas ou privadas e naquelas de caráter representativo das organizações sociais e produtivas da
sociedade. O desvio deste equilíbrio nos leva a uma forte colisão gerando uma forte insustentabilidade social
econômica, ambiental, cultural e política e esta reversão hoje é o principal motivo de debates e de conferências.
A consequência que se estabelece: perda da qualidade de vida e da vida com qualidade. Isto é para todos. Podem-
se apresentar escalas diferenciadas entre os povos, entre grupos sociais e entre pessoas, mas é para todos. Todos
sofrem hoje e sofrerão amanhã com a permanência desta brutalidade. E esta perda pode se expressar pela perda de
nascentes de águas potáveis ao abastecimento humano, as necessidades da agricultura e da pecuária; ao desemprego
que se aloja e se alicerça no mundo moderno formando um forte tecido de exclusão social produtiva e econômica; ao
crescente índice de assaltos e roubos; ao empobrecimento do tecido social pelo rompimento com sua cultura, pela
perda de sua identidade e de seus valores originais; pelo estabelecimento de disputas inflexível pela arrogância e pelo
individualismo que assola o ser humano.
O Brasil com população relativamente pequena em relação ao seu vasto território como a Amazônia, parece não
ter problemas com os seus estoques naturais. Mas não é difícil observar que o país vive num processo de intensa
degradação social e ambiental, derivada em grande parte de herança perversa no que diz a repeito à concentração de
renda e de apropriação dos recursos e do meio natural.
Matéria da internet:
“A insustentabilidade do consumismo
Se o ambiente não for são, a sociedade não poderá ser sã, e se a sociedade não for sã, a economia também não o
poderá ser...Não é sustentável que uma parte da população deste planeta consuma desenfreadamente, gastando
excessivamente recursos e produzindo demasiado lixo, enquanto outra parte da população vive abaixo do limiar da
pobreza, em estado de fome crónica, vendo familiares e amigos sucumbir diariamente por falta de alimento ou de
condições sanitárias básicas.
Sustentabilidade depende de nós
Alcançar um mundo sustentável depende de todos nós, de estarmos esclarecidos e de esclarecermos que o caminho
que a economia global tem seguido é errado. O caminho para a sustentabilidade tem de passar não só pelo respeito
pelo ambiente e equilíbrio dos ecossistemas, mas também pela justiça social e pela distribuição equitativa (justa) de
recursos. Há que mudar de rumo, e esta viragem (mudança) implica uma ação individual e coletiva na redução do
consumo e na redução da produção de resíduos.
Será ético e sustentável criar falsas necessidades aos consumidores, para que eles comprem cada vez mais coisas,
diminuindo-se o tempo de vida dos objetos que são úteis, gastando-se desnecessariamente mais recursos e
produzindo-se mais resíduos, quando na realidade as pessoas não precisariam de tais objetos? Fica a pergunta no
ar…”
Fonte: http://www.pontomarketing.com/sustentabilidade/a-insustentabilidade-do-consumismo/