O documento descreve a viagem de uma escola básica portuguesa ao World of Discoveries, onde os alunos visitaram os principais locais e eventos dos Descobrimentos Portugueses, incluindo Ceuta, o Cabo Bojador, a África Negra, a Índia, Timor, o Japão, o Brasil, a China e Macau. A viagem termina onde começou, com a plantação de um padrão português marcando a reivindicação do domínio português sobre os mares.
6. Viagem pelos Novos Mundos...
Em 1410, o Porto dos Descobrimentos é um dos burgos mais importantes do país.
7. Viagem pelos Novos
Mundos: Lisboa.
Todos os caminhos vão ter a
Lisboa. A famosa Torre de
Belém, que se debruça junto
ao rio.
8. Todos a bordo... até ao Norte de África - Ceuta
Em 1415, dentro daquelas muralhas que se avistaram, viviam mais de vinte mil
mercadores dedicados ao comércio de especiarias, tecidos, tapetes orientais, pedras
preciosa e ouro do Sul ao Sara. Ali abundavam também os cereais e matérias-primas
para a indústria têxtil como couros, peles e corantes.
Em 1437, o fracasso do infante D. Henrique às portas de Tânger levou os mouros a
pedirem a devolução de Ceuta; o Infante D. Henrique ficou por refém e o reino
dividiu-se.
Foram os negócios do mar que fizeram de Ceuta o ponto de partida da aventura
portuguesa pelos mares.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16. Todos a bordo... na passagem
pelo Mar Tenebroso.
Apesar das várias tentativas
falhadas, D. Henrique nunca
desistiu e foi o seu escudeiro, Gil
Eanes, o autor desta proeza. Em
1434, o valoroso capitão dobrou o
Cabo Bojador. Mas, havia outro
terrível promontório: o Cabo das
Tormentas, habitado pelo gigante
Adamastor...
17.
18.
19.
20. Novamente todos a bordo...
rumo a África Negra
Aqui foram descobertos povos
bastante mais organizados e hábeis
nas mestrias de caça e guerra do
que alguma vez se havia imaginado.
Neste abençoado pedaço de terra,
vimos coisas fantásticas: marfim,
papagaios, peles de leopardo, ...
21.
22.
23.
24.
25.
26. Todos a bordo... pelas Florestas Tropicais.
A fauna prodigiosa do planeta foi sendo conhecida: peixes-voadores, zebras, tatus,
preguiças, pinguins e rinocerontes foram novidades absolutas, a que se juntaram
répteis, macacos e aves garridas, felinos de vários tamanhos mas de igual perigo.
Com os Descobrimentos, a Humanidade ganhou maior consciência da biodiversidade
e muitos destes animais circularam pelo mundo.
37. Todos a bordo... pela Índia.
Sente-se o cheiro a canela e noz-
moscada. Finalmente chegamos à
Índia, nesta que foi a mais longa
viagem oceânica até então
realizada. Estamos em maio de
1498 e encontramo-nos na cidade
de Calecute. Esta viagem cumpre
o sonho de um reino e de uma
civilização. A partir daqui haverá
lugar para novas rotas, povos e
centros culturais.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45. Todos a bordo... na passagem da Índia para Timor.
KALPATARU é uma árvore mágica que, reza a sabedoria
indiana, realiza desejos a quem com ela partilhe parte
da sua riqueza.
46. Todos a bordo ... até Timor.
Foi em 1515 que chegámos a Timor.
Timor, devido à sua riqueza em
sândalo, passou então a ser a base
das nossas atividades.
47.
48.
49.
50.
51. Todos a bordo... à descoberta do Japão.
Espreitemos o Japão, o Cipango dos relatos de Marco Polo.
Aqui, trocámos sedas e ouro da China por prata e cobre e, ainda,
artigos japoneses como objetos lacados, espadas e biombos, todos
eles muito apreciados por toda a Europa.
52.
53.
54.
55.
56.
57.
58. Todos a bordo... até ao Brasil.
Em 1500, a armada liderada por
Pedro Álvares Cabral descobre as
Terras de Vera Cruz.
59. Todos a bordo... China e Macau.
Os primeiros contactos com a China não foram
frutíferos. em 1553, foi-nos concedido o
arrendamento perpétuo da ilha de Macau.
Da China trouxemos o chá e as laranjas
cultivadas no Algarve.
60. Todos a bordo...
China e Macau.
Os primeiros contactos com a
China não foram frutíferos. em
1553, foi-nos concedido o
arrendamento perpétuo da ilha
de Macau.
Da China trouxemos o chá e as
laranjas cultivadas no Algarve.
61.
62.
63.
64. Todos a bordo... esta aventura termina como começou, com um marco.
Este padrão, assim plantado ao pé do areal moreno, assinala ao vento e aos
céus, e a outros que por cá hão-de passar, que da obra ousada, a nossa
parte é feita. E ao imenso e possível oceano ensinam estas Quinas, que aqui
vês, que o mar sem fim é português!
E é pois momento de desembarcar.
65. Todos a bordo... esta aventura termina como começou, com um
marco.
Este padrão, assim plantado ao pé do areal moreno, assinala ao
vento e aos céus, e a outros que por cá hão-de passar, que da obra
ousada, a nossa parte é feita. E ao imenso e possível oceano
ensinam estas Quinas, que aqui vês, que o mar sem fim é
português!
E é pois momento de desembarcar.