Este documento descreve uma proteína chamada 3LRH que se liga à proteína huntingtina para inibir seus efeitos patológicos. A proteína 3LRH possui uma estrutura de imunoglobulina que se adapta perfeitamente à superfície da proteína alvo, identificando-a e inibindo-a. Esse mecanismo pode ser útil no desenvolvimento de tratamentos para a doença de Huntington.
1. PROTEÍNAS EM
EXIBIÇÃO
Transformações Bioquímicas
Allan Oliveira RA: 11070711
Ewerton Oliveira Rossi RA: 11012411
Turma A - Noturno
2. JUSTIFICATIVA
Proteína: 3LRH
Há pouca divulgação da doença de Huntington;
O tipo de doença e sua forma de ação, uma vez que é uma doença
degenerativa e que afeta diretamente o sistema nervoso central;
A importante de conhecê-la uma vez que os sintomas de Huntington
podem facilmente serem confundidos com outras doenças;
Aprimorar o conhecimento entorno da doença, mostrando seus
efeitos e que existe tratamento mesmo sendo uma doença
hereditária e degenerativa.
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3. DESCRIÇÃO
A Proteína 3LRH possui papel biológico de ligar-se à proteína
huntingtina (Htt) para inibir o efeito patológico desta. Ela está ligada,
na base das CDRs* na concavidade das folhas β. Esta proteína atua
como anticorpo no organismo humano sendo importante no
reconhecimento e combate a doença de Huntington.
*CDR, região determinante de complementaridade;
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4. ESTRUTURA
A estrutura terciária da αHtt-VL
revela a típica dobra de um
domínio variável de Ig,
compreendendo um sanduíche
de dois antiparalelos β-folhas;
Geralmente, há duas diferentes
composições β-strand
encontrado para tipos de
Imunoglobulina domínios: 4+5 e
6+3. Estes são distinguidos com
a participação de um fio, quer
em folha β de b ou em folha β
gfcc'c; Figura 01 – Estruturas da αHtt-VL
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5. ESTRUTURA
No apo-αHtt VL em estrutura cristalina,
a folha β-strand participa na folha deb,
mas também associa-se com folhas
gfcc'c ", separados por uma
protuberância.
A maior diferença entre a estrutura
αHtt-VL e o padrão de domínio Ig V- é
a ausência da dobra da ligação
canônica de dissulfeto conectando a
folha β-strand b e f a partir de ambas
as folhas no centro da folha β-
sanduíche. Figura 02 – Estrutura tridimensional
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6. ESTRUTURA E PAPEL BIOLÓGICO
A superfície molecular de αHtt-VL
está bem adaptado para se ligar ao
epítopo* peptídico Htt5-18, como a
sua formas moleculares cilíndrica
para o α-helicoidal peptídico e
côncava para a superfície exposta
de folhas β do domínio VL quase
perfeitamente complementares, ou
seja, a proteína possui locais onde
inibe a proteína Htt5-18 ligando a
ela e identificando o agente
patológico.
Figura 03 – Estrutura CPK
*Sítio de ligação específico que é reconhecido por um anticorpo;
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7. IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
Uma das aplicações para essa proteína é o desenvolvimento de um meio de
identificar Huntington e assim evitar o diagnostico equivocado, comum para
quem possui a doença.
Outra aplicação é o desenvolvimento de fármacos que possibilitem a inibição da
função da proteína huntingtina (Htt);
Figura 04- Cérebro normal (sem Huntington) – esquerda , em
comparação com cérebro doente*. - direita
* A área clara indica perda de massa encefálica.
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8. REFERÊNCIAS
1. Schiefner, A., Chatwell, L., Körner, J., Neumaier, I.,
Colby, D. W., Volkmer, R., . . . Skerra, A. (24 de
Setembro de 2011). A Disulfide-Free Single-Domain VL
Intrabody with Blocking Activity towards Huntingtin
Reveals a Novel Mode of Epitope Recognition. Journal
of Molecular Biology.
Figura 05 – Aspecto de
cérebro com Huntington
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