1. A REPÚBLICA VELHA
REPÚBLICA DA ESPADA -1889-1894-
controlada pelos militares.
REPÚBLICA OLIGÁRQUICA -1894-1930-
controlada pelos fazendeiros do café
2. Cabala eleitoral - 1904-1907
Autor: Bahiano e Cadete Intérprete: Bahiano e Cadete
Gênero: Desafio Gravadora: Casa Edison
Bahiano e Cadete foram as duas principais estrelas dos primeiros tempos da Casa
Edison. Geralmente cantavam separados, mas às vezes formavam uma dupla,
como neste desafio.
A música tem cerca de cem anos, mas a prática que ela satiriza existe até hoje: a
troca do voto por favores. O chefe político (o “coroné”) pede o voto ao eleitor e
promete, em troca, dar emprego, terno e cavalo ao cidadão. Mas o sujeito,
escolado, sabe que não se pode confiar em promessa de político nas vésperas da
eleição. Quer garantias: “Hoje você me dá tudo/ Amanhã me mete o pé”. E
termina sem prometer votar no candidato do “coroné”.
Em tempo: no jargão político, “cabalar votos” é o mesmo que tentar conquistá-los.
“Ladino” é sinônimo de “esperto”. Nos tempos da escravidão, dizia-se que o
negro que falava português era “ladino”; o que não falava era “boçal”.
3. Cabala eleitoral - 1904-1907
“Desejo, prezado amigo,
Com grande satisfação
De ter o vosso votinho
Na próxima eleição
Não posso, meu coroné,
O (voto) de graça eu não dou
É breve lição do meu pai
Conselho do meu avô
Eu prometo meu amigo
De lhe dar colocação
Se vancê votar comigo
Ao menos nesta eleição
Tem algo (?) essa paciência,
Meu ladino coroné,
Meu voto eu dou de espontâneo
A quem quer que me faça o pé
Eu vos dou terno de roupa
Dou cavalo, dou terneiro
Em troca do vosso voto
Dou até mesmo dinheiro
Já tenho calo na sola
Meu ladino coroné,
Hoje você me dá tudo
Amanhã me mete o pé
Eu vos quero muito bem
Meu caro eleitor amigo
Não seja tão emperrado
Venha cá votar comigo
Vai armar pra quem quiser,
Coroné, sua arapuca
Eu cá sou macaco velho
Não meto a mão na cumbuca”
5. O Governo Provisório e as principais medidas
Deodoro da Fonseca – conciliar os interesses dos diversos
grupos sociais ligados à Proclamação da República.
Dissolução da câmara e a decretação da expulsão da família
real do Brasil;
A grande naturalização;
Separação da Igreja do Estado;
Liberdade de culto e regulamentou-se o casamento civil e o
registro civil;
As assembléias provinciais e as câmaras municipais foram
dissolvidas (nomeados interventores);
Transformação das antigas províncias em estados;
O encilhamento.
6. As tentativas de industrialização
Aumento de tarifas alfandegárias para produtos
similares aos nacionais;
Prejudicou a elite agrária e os investidores
internacionais que ficaram sem mercado;
Criou um banco popular para financiar a construção
de casas para operários contrariando interesses
estrangeiros;
Extinção do pagamento de indenizações aos antigos
proprietários escravistas;
E o encilhamento
7. O encilhamento e a política
emissionista
Pagamento dos assalariados e a expansão do crédito;
Inflação e especulação desenfreadas como
conseqüências;
Persistência da herança colonial;
Outros países não queriam perder seus mercados
consumidores, as fontes de divisas no Brasil e as
remessas para o exterior;
O Brasil era egresso do escravismo;
Oposição do ministério e sua demissão coletiva.
8. A Constituição de 1891
Implantação de um governo em bases republicana,
representativa, federativa e presidencialista;
Adoção de três poderes: executivo, legislativo e
judiciário;
Voto descoberto, direto, universal, mas proibido a
mendigos, analfabetos religiosos de ordens
monásticas e mulheres;
A constituinte escolheria o novo presidente e vice-
presidente.
9. O caráter colonial da economia
O caráter colonial da economia como limite
às novas bases republicanas;
o domínio dos grandes estados como
resultado do federalismo;
a República como realização dos interesses
dos grandes fazendeiros do café;
a marginalização da grande massa no
processo político republicano.
10. A Consolidação da República (1891-1894)
A cisão entre civis (defesa do federalismo) e os
militares (defesa do centralismo );
As difíceis relações entre Deodoro e o Legislativo.
O fechamento do Congresso;
A decretação do estado de sítio;
A renúncia.
Floriano Peixoto - apoio das Forças Armadas e do
PRP;
Os primeiros atos de Floriano foram: a anulação
do decreto que dissolveu o Congresso;
11. Floriano Peixoto
A derrubada dos governos estaduais que
haviam apoiado Deodoro;
O controle da especulação financeira e da
especulação com gêneros alimentícios,
através de seu tabelamento.
Tais medidas desencadearam, imediatamente,
violentas reações contra Floriano.
Para agravar ainda mais a situação, a esperada
volta à legalidade não aconteceu.
12. A questão da inconstitucionalidade do mandato de Floriano e
a Revolta Armada.
O manifesto dos treze generais – queriam a eleição de
Custódio de Melo - marinha, reduto imperial
A Revolta Armada – a firmeza de Floriano frustrou os
sonhos do contra-almirante Custódio de Melo, que
ambicionava a presidência.
Levadas por razões de lealdade pessoal, as Forças Armadas
se dividiram.
Custódio de Melo liderou a revolta da Armada estacionada na
baía de Guanabara (1893).
Essa rebelião foi imediatamente apoiada pelo contra-
almirante Saldanha da Gama, diretor da Escola Naval,
conhecido por sua posição monarquista.
14. A Revolta Federalista (maragatos - federalistas e
pica-paus - centralismo -RS)
No Rio Grande do Sul, desde 1892, uma grave
dissensão política conduzira o Partido Republicano
Gaúcho e o Federalista ao confronto armado.
Os partidários do primeiro, conhecidos como "pica-
paus", eram apoiados por Floriano, e os do segundo,
chamados de "maragatos", aderiram à rebelião de
Custódio de Melo.
Floriano agiu energicamente, graças ao apoio do
Exército e do PRP (Partido Republicano Paulista).
Aplainou o caminho para a ascensão dos civis.
15. A República Oligárquica (1894- 1930)
A consolidação da República com a garantia da
oligarquia cafeeira (valorização artificial do café).
Predomínio dos cafeicultores sobre o Exército;
Os estados mais populosos tinham maior número de
representantes no congresso;
Presidentes: Prudente de Morais; Campos Sales;
Rodrigues Alves; Afonso Pena; Nilo Peçanha;
Hermes da Fonseca; Venceslau Brás; Delfin Moreira
(1918); Epitácio Pessoa (1919-1922); Artur
Bernardes e Washington Luís.
16. Campos Sales como representante dos
cafeicultores e do PRP.
Exportar produtos agrícolas e minerais;
Importar produtos como máquinas, ferramentas e bens
industrializados de todos os tipos;
Suspensão do auxílio a indústria;
Paralisação da emissão de moedas criação e aumento de
impostos;
Redução de despesas públicas e contenção de salários.
O Funding Loan;
A Política dos Governadores e a Comissão de Verificação:
mecanismo de domínio dos cafeicultores de SP e MG;
18. O CORONELISMO
Todos eles tinham o seu "curral" eleitoral, isto é, eleitores cativos que
votavam sempre nos candidatos por eles indicados, geralmente em
troca de favores fundados nas relações de compadrio.
19. Oligarca: chefe de uma família
poderosa. Ex.: família Accioly no Ceará.
21. O banditismo social
O capitalismo, o empobrecimento e a modificação
das relações sociais;
Os laços de solidariedade entre o vaqueiro e o
fazendeiro;
O compadrio e o "é dando que se recebe";
Os conflitos entre os coronéis;
A arregimentação dos jagunços e dos cabras
(Guarda Nacional);
Os iguais (legitimidade) até 1870 - inexistência de
bandos armados;
22. O banditismo social
A partir de 1870 - o aparecimento de bandos
armados independentes e a sua relação com a
pobreza e a seca nas áreas mais pobres;
O voto e a autonomia regional;
Os currais eleitorais e o voto de cabresto;
Os cangaceiros eram bandos livres do coronel;
O banditismo social não tinha conotação ideológica.
25. 1- À esquerda, o principal responsável pelas fotos e filmagens do grupo de Lampião em 1936,
o libanês Benjamim Abraão. Ao seu lado, Maria Bonita e Lampião.
2- Moça (companheira de Cirilo) e Maria Bonita – 1936.
3- Lampiao.
27. Lampião e seu bando e com Maria Bonita.
"Acorda Maria Bonita, levanta vai fazer o café, que o dia já vem
raiando e a polícia já está de pé...”
28. Lampião (extrema direita) e família. Ao seu lado, as irmãs Anália, Mocinha e
Angélica. De vestido mais escuro a cunhada Joana. Na fila atrás, a partir da
esquerda, o quarto é seu irmão. Juazeiro 1936
29. Fim do banditismo social?
O Estado assume o controle político regional
a partir de 1930, através da adesão dos
coronéis ou do desarme dos mesmos, da
centralização política e profissionalização do
exército;
30. A política de valorização do café
A crise de superprodução;
O Convênio de Taubaté (1906): empréstimos
externos para compra do café excedente;
Desvalorização da moeda; aumento de impostos.
As rebeliões sem projeto: o capitalismo e a
desintegração de antigas formas de organização e de
dominação sociais;
A religiosidade e a falta de orientação política
31. CANUDOS - Sertão Baiano -1896-7.
Os beatos e suas formas de ação nas casas de
caridade;
O crescente prestígio de Antônio Conselheiro e a
oposição da Igreja;
A prosperidade e o medo dos proprietários;
As campanhas e o fim da comunidade;
Pesquisa: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/
32. Guerra de Canudos
- Vista geral de Canudos e Monte Santo; Combatente e Ruínas da
Igreja Velha de Santo Antônio.
33. Incêndio em Canudos; O corpo de Antônio Conselheiro (Antonio
Vicente Mendes Maciel); mulheres e crianças prisioneiras da
guerra; casa em Canudos; soldados e um conselheirista preso.
36. O CONTESTADO (entre Paraná e Santa Catarina-
1912).
O caráter violento da sociedade local (luta com os
índios, com famílias por terras, Guerra dos Farrapos
e a Revolução Federalista);
Governo de Venceslau Brás.
As terras dos posseiros foram entregues a uma
grande serraria e foram expulsos, aglutinando-se em
volta de um beato- "monge" José Maria.
A religiosidade e a repressão.
37. A REVOLTA DA VACINA (RJ-1904)
No governo de Rodrigues Alves, surto da borracha e
entrada de empréstimos externos;
Transformar o Rio de Janeiro em um cartão postal
(positivismo).
Derrubada de casas, saneamento básico, controle da
varíola e febre amarela por meio da vacinação
obrigatória (Osvaldo Cruz).
Revolta da população, estado de sítio, repressão.
A vacinação tornou-se facultativa
38. A REVOLTA DA CHIBATA (RJ-191O)
A violência do recrutamento militar (violência,
péssima alimentação e castigos corporais);
Marinheiro negro João Candido, o almirante negro,
liderou a revolta contra os castigos, e ameaçavam
bombardear a cidade do RJ;
Aprovado projeto que atendia as reivindicações e
anistiava os marinheiros;
Traição do governo aos revoltosos que foram presos
e as concessões ficaram no papel.
40. A CRISE DA OLIGARQUIA CAFEEIRA E A
REVOLUÇÃO DE 1930.
1ª Guerra Mundial – participação brasileira e a
desorganização do mercado mundial.
Valorização do Café 1917/20 → 1918 - fim da
guerra e geada.
Domínio do grupo financeiro ligado à Inglaterra
(lucros).
Criação do Instituto do café – controlar o
comércio/equilíbrio entre a oferta e procura →
estocagem do produto.
Borracha - Amazônia → mão-de-obra nordestina.
41. A industrialização
Os grandes cafeicultores com o dinheiro adquirido com a
valorização e com medo de novas crises aplicam o capital na
indústria.
Dificuldade de importação - valorização da moeda, barreiras
protecionistas e a 1ª guerra mundial.
Indústria de alimentação no RS.
Após a 1ª guerra implantam-se subsidiárias internacionais da
GM, Ford, Swift e outras. Dependência.
Indústria metalúrgica - MG -1921 - Belgo Mineira.
Surgimento do Movimento Operário (anarquismo/socialismo)
- Revolução Russa; a urbanização.
Indústria como fator de equilíbrio da economia.
42. Semana de Arte Moderna -1922
Sentiu a crise que estava por vir - esforço de penetrar
mais fundo na realidade brasileira.
Rejeita-se toda a regra do fazer artístico (Anita
Malfatti, Osvald de Andrade, Menotti del Picchia,
Mário de Andrade, Graça Aranha.
Revistas críticas - Klaxon e Estética - Polarização da
arte/arte comprometida com a realidade - arte pela
arte.
Pesquisar: http://www.mac.usp.br/
45. Tarsila do Amaral: Carnaval em Madureira; Rio de
Janeiro; Morro da favela; Sol Poente e São Paulo.
46. Anita Malfatti: O Violeiro e a Daminha no Engenho; Pé de
Jabuticaba; Paisagem de Santo Amaro e A Bailarina
47. A Crise dos Anos 20 - Insatisfações
A sua origem situava-se na crescente insatisfação do
Exército e das camadas médias urbanas, ao mesmo
tempo em que surgiam tensões no próprio seio da
camada dominante.
RS é o centro da oposição ao núcleo agrário
exportador com o qual o exército tinha escassas
vinculações;
Abalo do café com leite - 1910 - Hermes da
Fonseca / militar apoiado pelas oligarquias de MG e
RS (política das salvações) e Rui Barbosa SP e BA
(Campanha Civilista).
48. A Reação Republicana – 1922
MG e SP indicam Artur Bernardes (mineiro) para a
presidência.
Washington Luís (paulista) seria o sucessor.
RS, BA, PE, RJ → na ordem em termos de
importância eleitoral uniram-se com o apoio do
exército para lançar Nilo Peçanha, opositor (Reação
Republicana).
Em 05/07/1922 – Jovens oficiais do Forte de
Copacabana (os 18 do forte) se rebelaram para
impedir a posse de Artur Bernardes, iniciou-se aí o
Tenentismo.
49. O Tenentismo
Haviam duas correntes: não havia um programa
político claro.
Radical → reformas sociais e econômicas profundas
- Luis Carlos Prestes.
Moderada → reformas políticas liberais/
aproximou-se das oligarquias dissidentes.
Restaurar as forças armadas e a sociedade em sua
pureza. Deixou marcas profundas no interior da
esquerda brasileira.
50. O TENENTISMO
Os oficiais brasileiros se ressentiam de uma política
mais eficaz
Faltava de tudo: armamento, cavalos, medicamentos,
instrução para a tropa.
Mostravam-se descontentes com a nomeação do civil
Pandiá Calógeras para o Ministério da Guerra pelo
presidente Epitácio Pessoa.
Os soldos permaneciam baixos e o governo não fazia
menção de aumentá-los.
51. A Aliança Libertadora
O Partido Republicano Gaúcho indicara pela quinta vez o
nome de Borges de Medeiros para presidente do Estado.
Como em 1922 ele se colocara contra a eleição de Bernardes,
a oligarquia dissidente gaúcha, agrupada na Aliança
Libertadora, esperava o apoio federal através de seu
candidato, Assis Brasil.
Entretanto, as eleições deram vitória a Borges de Medeiros. A
disputa política transformou-se numa guerra civil.
Ficou proibida a reeleição de Borges de Medeiros.
52. As Revoltas tenentistas
Além da deposição do presidente Artur Bernardes, os tenentes
reivindicavam o voto secreto, eleições honestas, castigo para os políticos
corruptos e liberdade para os oficiais presos em 1922.
Acreditavam que esse programa teria apoio da população do sertão.
Coluna Prestes → a mais importante guerrilha do continente. De 800 a
1500 homens percorreram 24 mil km de 04/1925 a 02/1927, chamando as
populações do interior para insurgir contra as oligarquias. Não perdeu
nenhum dos 53 combates travados contra as tropas legalistas ou jagunços
organizados pelos coronéis. Com o fim do governo de Arthur Bernardes a
coluna se desfez e os principais líderes refugiaram-se na Bolívia.
53. Coluna Prestes
1- Membros da Coluna Prestes na Bolívia, vendo-se Luís Carlos Prestes (sentado
na quarta posição, da esquerda para a direita), 1927. Bolívia.
2- Membros da Coluna Prestes - Luís Carlos Prestes (segundo da esquerda para a
direita) e Lourenço Moreira Lima (primeiro à direita) com Juan Clouzet, gerente
comercial da Bolívia Concessions, 1927. La Guaíba, Bolívia.
54. O Movimento Operário
O Operariado: imigrantes italianos e espanhóis (anarquismo).
Se uma categoria profissional estivesse até o seu último elemento
associada a um sindicato seria possível o controle do mercado de trabalho
e os patrões teriam que procurar o sindicato para negociar.
Greve de operários → centralização da luta no comitê de defesa
proletária;
A burguesia começa a mudar de atitude em relação ao mundo do
trabalho (Revolução Russa/Crise de 1929).
A exploração indiscriminada poderia levar os trabalhadores a destruir o
capitalismo.
Evitar a plena miséria do trabalhador e a sensibilidade à propaganda
comunista (OIT).
No Brasil as greves são vistas como caso de polícia → Washington Luis.
56. O Movimento Operário
1918 → comissão de Legislação Social (redigir leis
trabalhistas/férias/acidentes de trabalho).
Os patrões resistiam, pois não compreendiam que essas leis
protegeriam o patrão.
Anarquistas → contradição → aceitar as leis e manter os
trabalhadores próximos ou deixar de ser anarquistas.
Comunistas → aceitavam todas as propostas o que
favoreceria mais tarde a diferenciação entre dirigentes e
dirigidos → atrelamento dos sindicatos ao Ministério do
Trabalho.
A lei Celerada de 1927 → Washington Luis
Censura a imprensa e restrições ao direito de reunião.
Dirigida aos tenentes e os operários filiados ao Bloco
operário Camponês.
57. Crise de 1929 /Crise do Café.
Retração do mercado consumidor suspensão do
financiamento para estocagem do café, exigência do
pagamento imediato dos débitos anteriores.
Cisão das Oligarquias – Washington Luiz –
(Paulista) indicou um sucessor paulista - Júlio
Prestes (PRP) – e não um mineiro, para continuar a
prática de proteção ao café.
Antonio Carlos (PRM) encarregou-se de articular
uma candidatura oposicionista.
58. A Aliança Liberal
Surgiu a Aliança Liberal, Getúlio Vargas
(gaúcho) e João Pessoa (paraibano como vice).
Necessidade de reformas: voto secreto, anistia
política, leis trabalhistas (apoio da massa urbana).
Nas eleições venceu Júlio Prestes. Políticos
emergentes e militares inconformados. João Pessoa
é assassinado.
União da oposição, rebelião militar e deposição de
Washington Luis (isolado) - 24/10/1930.
59. Vargas e secretários do Governo do RS; João Pessoa (de branco,
2º da direita para a esquerda) ; Enterro de João Pessoa; Início da
campanha da Aliança Liberal.
60. Governo Provisório de Vargas
Lei orgânica -11/11/1930 – definia as atribuições do novo governo, a
dissolução do congresso e dos legislativos estaduais e municipais.
Tentativas de agradar a todas as tendências. Legalistas (ordem), tenentes
(influenciados pelo fascismo), oligarquias tradicionais.
Revolução Constitucionalista de 1932 → perda da hegemonia de SP e
pressões para reconstitucionalizar o país. Interventor paulista e civil.
Concessões do governo: interventor paulista e código eleitoral: voto
secreto, feminino e representação classista (sindicatos profissionais e
patronais).
Rompimento com os tenentes para obter apoio dos legalistas (revolução).
Repressão violenta.
61. Elaborado e editado.
Professor: Charles Lemos Costa.
21 de abril de 2008.