1) O cientista James Lovelock criticou o conceito de "desenvolvimento sustentável" em entrevista, dizendo ser uma "bobagem sem sentido".
2) Ele defendeu o uso de fontes de energia como gás de xisto e nuclear, argumentando que as energias renováveis não são viáveis a curto prazo.
3) Lovelock afirmou que climatologistas britânicos são pressionados pelo governo e "não estão autorizados a dizer o que realmente pensam".
Lovelock critica desenvolvimento sustentável e energias renováveis
1. Lovelock: “desenvolvimento sustentável é bobagem sem sentido”
Nas vésperas da Rio+92, James Lovelock, o guru do ambientalismo que impactou o mundo
reconhecendo corajosamente que tinha errado adotando o catastrofismo climático, voltou com
novas declarações que lanham os mitos ambientalistas.
Lovelock não está sozinho nesta evolução de fanáticos do ambientalismo que forçados pela
realidade corrigem seus pontos de vista.
O guru Lovelock disse coisas que desgostaram a seus adeptos e, sobre tudo, a seus
patrocinadores político-ideológicos.
Não espanta então que a grande mídia voltasse a silenciar as novas declarações de Lovelock,
sobre tudo no Brasil que sedeou a Rio+20.
A própria Rio+20 prestigiada especialmente pelos governos de esquerda do mundo – com a
ausência dos governantes mais prudentes – fingiu não tomar conhecimento.
Lovelock foi entrevistado por Leo Hickman, colunista para o meio ambiente do jornal de
tendência socialista “The Guardian”, de Londres, no dia 6 de junho 2012.
“Nós nos jogamos pelas energias renováveis
sem nenhum tipo de reflexão”, disse Lovelock.
2. Foto: energia solar no desero de Neguev, Israel.
Hickman publicou a transcrição completa da entrevista no dia 15 em seu “The environment
blog, The Guardian, The world‟s leading journalist on climate, energy and wildlife”.
Para Lovelock “o chamado „desenvolvimento sustentável‟, é uma bobagem sem
sentido”.
Ele defendeu que é menos absurdo do que esse talismã da Rio+20 pensar “no futuro cultivar
dentro da cidade os alimentos necessários. É uma via a percorrer muito melhor que o chamado
„desenvolvimento sustentável‟, que é uma bobagem sem sentido”.
Na entrevista, defendeu o “fracking” tecnologia para tirar gás e petróleo fraturando camadas
inferiores da terra e introduzindo água para gerar a pressão que puxará para fora esses
combustíveis fósseis.
Uma blasfêmia horrorosa para os ambientalistas que cultuam Gaia!
Ele defendeu que é um método barato e rápido para se obter energia na quantidade necessária
para manter o atual nível de vida.
Para maior ultrajem do fanatismo verde Lovelock reconheceu que a fonte de energia “boa” é a
nuclear. E tentou justificar seu passado dizendo:
“Nós nos jogamos pelas energias renováveis sem nenhum tipo de reflexão.
“E elas se mostraram de modo desesperançador ineficientes e desagradáveis.
“Eu, pessoalmente, não suporto as eólicas a qualquer preço.
“As energias tiradas da biomassa, solar, etc, todas elas trazem uma grande promessa,
mas não estão disponíveis para amanhã, nem mesmo para daqui a 10 anos”.
3. “Energias como a eólica não estão disponíveis nem mesmo para daqui a 10
anos”
Lovelock há tempos vem sendo pressionado seus discípulos mais anti-capitalistas que exigem
deles posições mais radicais.
“Os ideólogos – explicou – vieram nos dizer de parar de queimar qualquer material com
carbono já. Foi como no caso todo dos CFCs. Eu fiquei muito abalado e percebi o problema ao
vivo. Eles começaram a me chamar de negacionista porque eu disse que não se poderia parar
de fazer CFCs de modo imediato. Ficaríamos sem geladeiras no mundo todo e poderiam
acontecer intoxicações alimentares em massa. Eu disse que era necessário dar tempo ao setor
industrial para encontrar alternativas seguras. Esse teria sido o modo correto de agir. E o
mesmo se pode dizer sobre o clima”.
Falando ainda sobre o serviço meteorológico inglês – o Met Office – explicou:
“Eu mantenho contato com o Centro Hadley. Eles são um dos melhores centros de clima no
mundo. Algo para se orgulhar. ... Eles estão sob enorme pressão do governo e não estão
autorizados a dizer o que realmente pensam”.
Climatólogos ingleses “não estão autorizados a dizer o que realmente pensam”
A nova governança ecológica mundial que quer se instalar a partir da Rio+20 obviamente não
gosta de cientistas que falem objetivamente em nome da ciência.
4. Porque dizem coisas que prejudicam os rumos arbitrários do super-governo planetário verde
que pretende se instalr em nome da ciência!
Que verde é esse? Que quer essa supergovernança? O que é que é a “economia verde”
apregoada?
Há pontos obscuros demais no tumultuado texto aprovado pela Rio+20.
Diante dessas interrogações ficam ainda mais preocupantes as afirmações do guru inglês
sobre a “religião verde”.
Carnaval caótico esquerdista e ôco da Rio+20
distrai as atenções de uma aventura totalitária
“A religião verde – disse Lovelock – agora está
passando por cima da religião cristã. Isso mostra
como os verdes são religiosos”.
Não é que Lovelock tenha mudado muito suas
posições. É que ele percebe que a agressividade
da ofensiva verde está tornando a opinião
pública avessa à meta visada pelo
ambientalismo.
Explicou isso dizendo: “eu acho que as pessoas
ainda não notaram que a religião verde usa todo
tipo de conceitos próprios das religiões. Os
5. verdes acostumam apontar culpados. Mas você
não pode ganhar a adesão das pessoas que te
rodeiam dizendo que eles são culpados por
colocar CO2 no ar”.
Esses religiosos de uma religião sem ciência,
sem escrúpulos e sem Deus querem assumir o
controle do mundo.
Mas, essa não foi a estrada das aventuras
totalitárias que flagelaram a humanidade nos
momentos mais negros da História?