No início da década de 1980, a ONU retomou o debate das questões ambientais conhecido como Relatório Brundtland. Para isso apresentou uma série de medidas que deve ser tomadas pelos Países, e entre elas estão à limitação do crescimento populacional, aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas, controle da urbanização desordenada e integração entre campo e Metrópoles. O termo “sustentável” foi difundido pela primeira vez em 1987.
Mais tarde, na ECO 92, quase todos os países do mundo firmaram um acordo no qual eles se comprometiam com a estabilização da concentração dos gases responsáveis pelo efeito estufa, entretanto nesse acordo não foram definidas metas de redução para cada País ou grupo de países.
A chamada sustentabilidade baseia-se na tríade: Social: O quesito socialmente justo; Ambiental: Ser ambientalmente correto; Econômica: Quanto a ser economicamente viável.
Para que as organizações possam contribuir para a sustentabilidade devem modificar seus processos produtivos. Isto implica em construir sistemas de produção que não causem impactos em áreas degradadas Para obter retorno, as organizações, utiliza-se de ferramentas disponíveis para estar à frente dos concorrentes, obtendo maiores margens e fatias de mercado. Mudanças em sentido global, além dos fatores econômicos e estruturais, outros começam a fazer parte da responsabilidade das empresas, que são as questões do meio ambiente natural e as questões sociais.
É de suma importância que os Líderes corporativos incorporem os conceitos de sustentabilidade nos sistemas de planejamento e gestão corporativos. Sendo que liderança pode ser vista como liderança a atividade de influenciar as pessoas fazendo-as empenhar-se voluntariamente em objetivos de grupo. Recentemente foi proposto que o modelo de liderança transformacional, seja constituído por quatro elementos: influência idealizada, motivação inspiracional, estimulação intelectual e consideração individualizada. Também diz que a efetividade da liderança depende do ambiente e da organização entre outras variáveis situacionais.
Nas organizações liderança é considerada um resultado de como é derivada de equipes, com uma função dos processos associados a pessoas trabalhando juntas, para cumprirem um trabalho. Também vista como uma propriedade de sistemas complexos, ao contrário de uma propriedade de indivíduos, a efetividade da liderança se torna mais um produto dessas conexões ou relacionamentos entre as partes do que o resultado de qualquer parte sozinha desse sistema.
Com base no Pacto Global da ONU, chegamos a 20 atribuições para o líder em sustentabilidade, algumas delas são: Comandar a elaboração de uma estratégia consistente de sustentabilidade, buscando a cooperação entre as diferentes áreas e as questões mais relevantes para o negócio e o seu setor de atuação; faz
A LIDERANÇA COM ÊNFASE NA SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
1. FACULDADE FLAMINGO
A LIDERANÇA COM ÊNFASE NA SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
Turma 219GNAZA - Grupo 03
CLEITON NOGUEIRA DA SILVA
Benks90@hotmail.com
FATIMA APARECIDA
fati_ap@yahoo.com.br
FERNANDO JOSÉ GARCIA
fernandoaway@outlook.com
GABRIELA SANTOS
Conceição_gaby@ig.com.br
GISELE RODRIGUES DE OLIVEIRA
giselerodriguesoliveira@hotmail.com
Categoria de Classificação: Pesquisa Bibliográfica
Data: 08/05/2014
1-RESUMO
No início da década de 1980, a ONU retomou o debate das questões ambientais conhecido
como Relatório Brundtland. Para isso apresentou uma série de medidas que deve ser tomadas pelos
Países, e entre elas estão à limitação do crescimento populacional, aumento da produção industrial
nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas, controle da
urbanização desordenada e integração entre campo e Metrópoles. O termo “sustentável” foi
difundido pela primeira vez em 1987.
Mais tarde, na ECO 92, quase todos os países do mundo firmaram um acordo no qual eles se
comprometiam com a estabilização da concentração dos gases responsáveis pelo efeito estufa,
entretanto nesse acordo não foram definidas metas de redução para cada País ou grupo de países.
A chamada sustentabilidade baseia-se na tríade: Social: O quesito socialmente justo;
Ambiental: Ser ambientalmente correto; Econômica: Quanto a ser economicamente viável.
Para que as organizações possam contribuir para a sustentabilidade devem modificar seus
processos produtivos. Isto implica em construir sistemas de produção que não causem impactos em
áreas degradadas Para obter retorno, as organizações, utiliza-se de ferramentas disponíveis para
estar à frente dos concorrentes, obtendo maiores margens e fatias de mercado. Mudanças em sentido
global, além dos fatores econômicos e estruturais, outros começam a fazer parte da responsabilidade
das empresas, que são as questões do meio ambiente natural e as questões sociais.
É de suma importância que os Líderes corporativos incorporem os conceitos de
sustentabilidade nos sistemas de planejamento e gestão corporativos. Sendo que liderança pode ser
vista como liderança a atividade de influenciar as pessoas fazendo-as empenhar-se voluntariamente
em objetivos de grupo. Recentemente foi proposto que o modelo de liderança transformacional, seja
constituído por quatro elementos: influência idealizada, motivação inspiracional, estimulação
intelectual e consideração individualizada. Também diz que a efetividade da liderança depende do
ambiente e da organização entre outras variáveis situacionais.
Nas organizações liderança é considerada um resultado de como é derivada de equipes, com
uma função dos processos associados a pessoas trabalhando juntas, para cumprirem um trabalho.
Também vista como uma propriedade de sistemas complexos, ao contrário de uma propriedade de
indivíduos, a efetividade da liderança se torna mais um produto dessas conexões ou
relacionamentos entre as partes do que o resultado de qualquer parte sozinha desse sistema.
Com base no Pacto Global da ONU, chegamos a 20 atribuições para o líder em
sustentabilidade, algumas delas são: Comandar a elaboração de uma estratégia consistente de
sustentabilidade, buscando a cooperação entre as diferentes áreas e as questões mais relevantes para
o negócio e o seu setor de atuação; fazer com que o conceito permeie a cultura organizacional,
2. transformando-o em um valor corporativo relevante para a definição da identidade da companhia;
Identificar todos os impactos socioambientais causados pelas operações da empresa; cuidar para
minimizá-los ou eliminá-los; Responsabilizar, pela execução da estratégia, áreas corporativas
essenciais como Compras, Marketing, Recursos Humanos, Jurídico e Relações Institucionais,
assegurando que nenhuma delas atue em conflito com os compromissos e objetivos de
sustentabilidade.
Mais amplamente a liderança não só deve prover visão, mas promover o pluralismo nas
organizações e apesar do líder necessitar de atributos básicos, tais como uma visão de futuro,
confiança em si mesmo e capacidade de alinhamento dos funcionários, também assume um papel
central em busca de um balanço equilibrado de desempenho econômico, ambiental e social. A
sustentabilidade empresarial torna-se muito frágil quando esta depende de um único líder
visionário.
Palavras chave: Sustentabilidade, liderança, sustentabilidade empresarial
2- INTRODUÇÃO
A Sustentabilidade é um assunto que a cada dia mais vem ocupando espaço em nosso dia a dia,
mas qual seria sua importância, para Ser um assunto tão em foco ultimamente? Sabemos que o
termo “sustentável” foi difundido ela primeira vez em 1987, no chamado “Relatório Brundtlan”.
Em sua origem, a definição de sustentabilidade que veio a se tornar, popular sugeria que um padrão
sustentável deveria garantir “as necessidades do presente sem comprometer as necessidades das
gerações futuras’.
Segundo Nunes (2004) o desenvolvimento humano pode ser entendido como um processo pelo
qual as sociedades procuram melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos procurando satisfazer
suas necessidades básicas e complementares, fundamentadas no respeito aos direitos humanos.
Teria assim a sustentabilidade também certa origem econômica, capaz de impactar no processo de
desenvolvimento humano no mundo corporativo? Alem de gerenciar custos as organizações
precisam gerenciar comportamentos. Deste modo, “o desenvolvimento organizacional e as novas
possibilidades decorrentes dele, estão intimamente ligados ao desenvolvimento humano, sobretudo
porque são elas que programam as estratégias da organização” (DUTRA, 2002).
Com grande frequência também vemos reuniões com os chamados “Líderes Mundiais”, que
durante essas reuniões visam abordar assuntos sobre a sustentabilidade, e freqüente também é a
participação dos Líderes empresariais em reuniões abordando esse tema, mas o que seria
exatamente um Líder?
E por falar em área empresarial, também é crescente a preocupação com a chamada
Sustentabilidade Empresarial, sendo assim, qual seria o papel do Líder na colaboração da empresa
com a sustentabilidade? As empresas mais envolvidas com esta inquietação criaram uma entidade
voltada à sustentabilidade empresarial, ligada ao movimento internacional de empresários com este
foco (ALTENFELDER, 2004).
Para que isso entre em prática, é necessário construir sistemas de produção que não causem
impactos, ou que reduzam gradativamente os impactos negativos, ou até mesmo contribuam para
que areadas degradadas se recuperem, melhorando o ambiente e relação entre empresa, meio
ambiente, cliente e consumidor (CORAL, 2002).
Muitas atitudes simples podem colaborar em muito com a sustentabilidade. Elas podem partir
dos governantes, dos lideres empresariais e ate mesmo de nós. Sendo assim, o que podemos fazer
para contribuir com essa tal Sustentabilidade?
Nosso objetivo geral é compreender a importância das lideranças com ênfase na
sustentabilidade empresarial. Nossos objetivos específicos são demonstrar historia e conceitos da
sustentabilidade, o Tripé da sustentabilidade e sustentabilidade empresarial. Também vamos
apresentar velhos e novos conceitos de liderança. Por fim, conhecer o papel que o Líder assume na
ênfase pela sustentabilidade empresarial.
Justificativa- Esse artigo possui uma grande importância acadêmica na nossa obtenção de
conhecimento.
3. 3- METODOLOGIA
Será feita uma pesquisa bibliográfica, utilizando livros e sites como referências.
4-FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS
1.1. HISTORIA E CONCEITOS DA SUSTENTABILIDADE
Em 1968, políticos, físicos, industriais e cientistas juntaram-se numa pequena vila italiana para
debater um vasto conjunto de assuntos relacionados à política, economia internacional e, sobretudo,
ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Era o Clube de Roma, este foi o primeiro grupo
a discutir sustentabilidade, meio ambiente e limites de desenvolvimento, tratar do desenvolvimento
sustentável do planeta.
Quatro anos mais tarde, em conjunto com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na
sigla em inglês), os cientistas americanos Dennis Meadows e Donella Meadows (1941-2001) e o
acadêmico norueguês Jorgen Randers, membros do clube, entrariam para a História ao utilizar
sistemas de informática para simular a interação do homem com o meio ambiente, levando em
consideração o número de habitantes e o esgotamento de recursos naturais. A conclusão do estudo:
se a população mundial continuasse a consumir como na época, por conseqüência da
industrialização, os recursos se esgotariam em menos de 100 anos.
E, no mesmo ano em que a Organização das Nações Unidas realizava em Estocolmo, na
Suécia, sua primeira conferência sobre o tema, em 1972, reunindo personalidades da ciência, da
academia, da indústria, chefes de Estado e outros líderes, o grupo ganharia reconhecimento mundial
com a publicação do relatório Os limites do crescimento (The limits to growth), que desde então já
vendeu mais de 12 milhões de exemplares, em cerca de 30 idiomas.
No início da década de 1980, a ONU retomou o debate das questões ambientais, indicando, a
primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, para chefiar a Comissão Mundial sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento. O documento final desses estudos chamou-se Nosso Futuro
Comum, também conhecido como Relatório Brundtland. Apresentado em 1987, propõe o
desenvolvimento sustentável, que é “aquele que atende às necessidades do presente sem
comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”. Para isso
apresentou uma série de medidas que deve ser tomadas pelos Países, e entre elas estão à limitação
do crescimento populacional, aumento da produção industrial nos países não-industrializados com
base em tecnologias ecologicamente adaptadas, controle da urbanização desordenada e integração
entre campo e Metrópoles. E algumas medidas internacionais são a adoção da estratégia de
desenvolvimento sustentável pelos órgãos e instituições internacionais de financiamento, proteção
dos ecossistemas supranacionais como a Antarctica, oceanos, etc.
Mais tarde, num encontro chamado Cúpula da Terra, que ficou popularmente conhecida como
ECO 92, quase todos os países do mundo firmaram um acordo no qual eles se comprometiam com a
estabilização da concentração dos gases responsáveis pelo efeito estufa, entretanto nesse acordo não
foram definidas metas de redução para cada País ou grupo de países. Seus principais resultados
foram dois grandes documentos: A Carta da Terra (rebatizada de Declaração do Rio) e a Agenda
21. Periodicamente o acordo é revisado, e a mais famosa revisão delas foi em 1997 com o Protocolo
de Kyoto (OLIVEIRA, 2012, p. 70-82).
A Agenda 21 se trata de documento contendo uma série de compromissos acordados pelos 170
países presentes, que assumiram o desafio de incorporar, em suas públicas, princípios do
desenvolvimento sustentável. No ano de 2002, aconteceu em Johanesburgo, na África do Sul, a
maior conferência mundial sobre o tema Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável,
denominada Rio+10, nesse encontro foi elaborado um documento chamado Protocolo de Kioto
onde se firma um compromisso em que países com maior nível de industrialização,
conseqüentemente maiores utilizadores de recursos naturais geradores de resíduos poluentes devem
ser tributados e responsabilizados de maneira maior no que diz respeito às responsabilidades da não
preservação do planeta para gerações futuras. Num esforço gigantesco de compreensão e de síntese,
a Cúpula Mundial do Desenvolvimento Sustentável, a Rio+10, conseguiu encontrar um caminho ao
dizer que o Desenvolvimento Sustentável tem uma base formada por três pilares - o econômico, o
4. social e o ambiental (triple-bottom line) - e um objetivo fundamental que é a erradicação da pobreza
(OLIVEIRA FILHO, 2004).
O conceito de sustentabilidade foi oficialmente apresentado na CMMAD (COMISSÃO...,
1988), e apesar de ter sofrido algumas críticas a aprovação dos evolvidos foi praticamente unânime.
O objetivo da Comissão Brundtland, foi propor uma agenda global, com propósitos de conduzir a
humanidade frente aos principais problemas ambientais do planeta e ao progresso, sem
comprometer os recursos para as futuras gerações.
Posteriormente essa definição foi considerada imprecisa e carregada até mesmo utópica por
Drummond (1999, p. 755-761) e posteriormente Rodriguez, Ricart e Sanchez (2002), sob o
argumento de que, embora a grande maioria das empresas apresente uma visão de sustentabilidade,
esta ainda é voltada, quase que exclusivamente para a questão econômica. Segundo Layrargues
(1997), a questão ambiental só ganhou força quando se apresentava como um grave problema no
meio produtivo, e só então se iniciou a discussão acerca de “eco eficiência” e do que seria
“politicamente correto”.
1.2. A TRÍADE DA SUSTENTABILIDADE.
A sustentabilidade proposta nos dias de hoje tem a ver com um novo modelo de gestão
empresarial. Neste novo modelo, o lucro e a competitividade continuam em primeiro plano, mas
diferente do que vem sendo praticado pelo setor privado nas últimas décadas, o lucro a qualquer
custo já não tem tanto espaço. Assim, a sustentabilidade sai de uma área periférica e entra no core
business, modificando processos, transformando valores corporativos e, principalmente, valores
pessoais (ANTUNES, 2011).
A sustentabilidade baseia-se na tríade: Meio Ambiente, Sociedade e Economia, onde considera
que é impossível achar um equilíbrio sem unir estes três interesses. De acordo com REBOUÇAS, o
tripé de sustentabilidade foi criado em 1990, por John Elkington, inglês, fundador da ONG
SustainAbility. Também conhecido como “Triple Botton Line”, linha de três pilastras, que são
denominadas como Sustentabilidade Social, Ambiental e Econômica.
Social: O quesito socialmente justo falha na concepção de uma sociedade que se mantém no
ciclo lucrativo da competição que deixa à margem cerca de 2 bilhões de pessoas na miséria no
mundo e, principalmente, nos países mais pobres do mundo alheios a uma política social e
institucional séria.
Ambiental: Ser ambientalmente correto também é considerado utópico pelo ritmo
desenfreado de ações extrativistas e destruidoras nos ecossistemas do planeta em prol da produção
de serviços e produtos nãos-sustentáveis, ou sustentáveis em nível simbólico e marketista em
algumas ações de comunicação empresarial. A humanidade e o seu ritmo produtivo pós-industrial
ainda não conseguiu mitigar o avanço das poluições e do excesso de consumo de energia no
planeta, havendo somente ações e projetos pontuais de relevância contra o aquecimento global e na
defesa de biomas e espécies.
Econômica: Quanto a ser economicamente viável, há um paradoxo, pois a economia atual,
ainda preenchida de conceitos e ações do século XX em pleno início do século XXI, ainda é
estimulada pela concorrência, pela contratação de mão-de-obra mais barata e busca do lucro pelos
estímulos do consumismo que mantém o faturamento das empresas e do ritmo de geração de
empregos.
O Conceito do tripé da sustentabilidade tornou-se amplamente conhecido entre as empresas e
os pesquisadores, sendo uma ferramenta conceitual útil para interpretar as interações extra-empresariais
e especialmente para ilustrar a importância de uma visão da sustentabilidade mais
ampla, além de uma mera sustentabilidade econômica. É importante salientar que dentro dos
princípios de sustentabilidade, não se podem separar as questões sociais das questões ambientais.
Por isso, quando uma organização é ecologicamente sustentável, ela também estará atuando de
forma socialmente responsável, de forma a atender os interesses de todos os Stakeholders que
afetam ou são afetados por suas atividades.
5. ALMEIDA (2002, p64) afirma que:
“Há uma inequívoca sinalização, para políticos,
empresários, profissionais, ativistas e para a
população em geral, de que só haverá
desenvolvimentos sólidos, permanentes e
sustentáveis se os três pilares puderem ser
articulados, tornando-se interdependentes.
Superar a velha tradição do trabalho isolado, por
segmentos, certamente não é tarefa das mais
fáceis. Afinal, enquanto proliferam especialistas
em meio ambiente formando um campo próprio
de interesses, ecologistas de variados matizes
esforçaram-se por criar uma não muito nítida
onda verde de proteção, economistas
continuaram ditando as cartas na política como
se tudo dependesse do PIB e da taxa de inflação
e defensores do social permaneceram restritos a
suas especialidades (saúde, educação, nutrição,
previdência, etc.). Avançamos bastante nas áreas
específicas, mas pouco fizemos para que elas se
tornassem mais solidárias. É freqüente ver os
especialistas acusando-se mutuamente, quando
deveriam concentrar seus esforços no encontro e
no estímulo de ponto que possam levar a um
relacionamento crescente.”
Também referido como 3 P´s depende de questões políticas e culturais, de um alto nível de
coerência para que as dúvidas e falhas relatadas anteriormente possam ser detectadas e superadas,
sempre equilibrando o que é esperado de um projeto de desenvolvimento e o que está sendo
verdadeiramente implementado.
1.3. SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL.
Primeiramente é preciso expor que hoje há uma discussão sobre o conceito de desenvolvimento
sustentável e sustentabilidade, apresentam-se a seguir as duas visões:
1- Quando se menciona desenvolvimento sustentável, uma vez que muitos utilizam o termo
para designar a expectativa de que o país entre numa fase de crescimento que se mantenha ao longo
do tempo, faz com que tal forma de desenvolvimento pressuponha a expansão econômica
permanente, gerando melhoria nos indicadores sociais, além da preservação ambiental
(ALTENFELDER, 2004). III CONVIBRA – 24 a 26 de novembro de 2006.
2 - Sustentabilidade é a capacidade de se auto-sustentar, de se auto manter. Uma Atividade
sustentável qualquer é aquela que pode ser mantida por um longo período indeterminado de tempo,
ou seja, para sempre, de forma a não se esgotar nunca, apesar dos imprevistos que podem vir a
ocorrer durante este período. Pode-se ampliar o conceito de sustentabilidade, em se tratando de uma
sociedade sustentável, que não coloca em risco os recursos naturais como o ar, a água, o solo e a
vida vegetal e animal dos quais a vida (da sociedade) depende (PHILIPPI, 2001).
Apesar de apresentarem similaridades, torna-se comum relacionar desenvolvimento sustentável
a políticas públicas e sustentabilidade as demais ações. A partir desta explanação o termo a ser
utilizado neste trabalho será sustentabilidade, pois relaciona o termo com as empresas e
organizações. Na área empresarial a preocupação com a sustentabilidade tem se generalizado, e um
grupo mais envolvido com esta inquietação criou uma entidade voltada à sustentabilidade
empresarial, ligada ao movimento internacional de empresários com este foco (ALTENFELDER,
2004).
O objetivo fundamental de qualquer organização é obter o maior retorno possível sobre o
capital investido. Para tanto, utiliza-se de ferramentas disponíveis para estar à frente dos
concorrentes, obtendo maiores margens e fatias de mercado. No entanto, com as mudanças em
sentido global, além dos fatores econômicos e estruturais, outros começam a fazer parte da
responsabilidade das empresas, que são as questões do meio ambiente natural e as questões sociais.
6. Para que as organizações possam contribuir para a sustentabilidade devem modificar seus processos
produtivos, quando for necessário, para se tornarem ecologicamente sustentáveis. Isto implica em
construir sistemas de produção que não causem impactos negativos e mesmo estejam contribuindo
para a recuperação de áreas degradadas ou oferecendo produtos e serviços que contribuam para a
melhoria do desempenho ambiental dos consumidores e clientes de uma indústria (CORAL, 2002).
CARREIRA (2011) esclarece que a geração de lucro não deixa de ser uma das
responsabilidades de uma empresa sustentável, mas que para assim se intitular a empresa deve:
a) gerar empregos, remunerar corretamente e garantir condições de saúde e segurança a seus
funcionários;
b) prover um ambiente organizacional de aprendizado e crescimento profissional, que valorize
as diferenças e a inovação;
c) oferecer produtos e serviços de qualidade;
d) estabelecer o diálogo e ser transparente na relação com seus stakeholders;
e) pagar os impostos que resultam em benefícios para a sociedade; e
f) produzir sem degradar e recuperar o meio ambiente por ela impactado
As transformações e inovações referentes a esses processos acompanham mudanças na própria
cultura da empresa.
Alguns autores como ATKINSON (2000 P 235, 252); HOFFMAN (2000 p22);
SHRIVASTAVA (1995 p118-137) defendem a idéia que uma empresa só conseguirá ser
sustentável se conseguir não agredir o meio ambiente. Eles detalham o conceito de organizações
ecologicamente sustentáveis. Neste caso a sustentabilidade será alcançada, quando a extração de
recursos naturais ocorrerem dentro da capacidade natural de reposição desses recursos, e quando os
resíduos sólidos das indústrias forem transferidos para o sistema ecológico, sem ultrapassar a
capacidade de absorção do mesmo.
Seguindo a lógica de uma coexistência harmônica entre as entidades que habitam um
subsistema, surge outra definição para a sustentabilidade ecológica, como sendo “habilidade de uma
ou mais entidades, individualmente ou coletivamente, de existir e crescer por longos períodos de
tempo, de tal forma que a existência e o crescimento de outras coletividades sejam permitidos em
níveis relacionados e em sistemas relacionados” (STARIK & RANDAS, 1995 p908-935)
As organizações têm um papel fundamental para o desenvolvimento sustentável do planeta.
Mas para isso é de suma importância que os Líderes corporativos incorporem os conceitos de
sustentabilidade nos sistemas de planejamento e gestão corporativos.
2-CONHECER VELHOS E NOVOS CONCEITOS DE LÍDERANÇA
2.1 AS ORIGENS DA LIDERANÇA.
VERGARA (2007, p 62-65) conta que o mundo acadêmico buscou durante muito tempo, sem
cessar, descobrir o que é liderança. Muitas teorias foram formuladas e talvez a mais antiga seja a
dos traços de personalidade. Apenas conseguiria ser Líder, aquele que já nascesse com
determinados traços físicos, intelectuais, sociais e relacionados com essa tarefa. Como exemplo,
tomemos as seguintes características: ele deveria ter estatura alta, ter boa aparência, força física,
entre outras características. Sendo assim, quem possuísse esses determinados traços, lideraria com o
tempo todo e todos. Quem não os tivesse simplesmente estaria fadado a ser um eterno seguidor ou
servente. Certamente que os estudos para entender o que é liderança, não pararam nessa na teoria
dos traços. Vamos nos imaginar tentando enquadrar personagens como Napoleão, Rosa de
Luxemburgo, Ghandi, e tantos outros Líderes de grande sucesso, que não possuíam tanta beleza
externa, força física ou estatura elevada nessa teoria? O resultado seria decepcionante, mas nos
mostraria que a liderança não é inata.
O próximo passo nessa história foi dado exatamente por essa teoria, de que liderança não é
inata, ou seja, ela pode ser aprendida. Depois dessa teoria, o foco passou a ser em como escolher e
identificar o melhor estilo de liderar, e nisso foram identificados três estilos de liderança: o
democrático, o autocrático e o liberal. Inicialmente a grande maioria considerava que, o melhor
estilo era de liderar era o democrático. Entretanto as controversas situações que nos acontecem no
demonstraram que essa concepção não estava certa. Dependendo da situação em que se encontrava,
7. o líder também deveria ser autocrático e até liberal. Houve então um entendimento, que foi então
introduzido na teoria dos estilos de liderança, de que não há o melhor estilo, tudo depende de quem
lidera, de quem o segue e por qual situação estão passando.
De certa forma, não é difícil reconhecer que determinados traços da personalidade de alguém,
podem em função das expectativas de seus seguidores, podem facilitar a sua liderança. Mas também
podem dificultar, se houver desacordos entre aquele que se pretende influenciar e aquele que deve
ser influenciado.
A teoria dos estilos de liderança foi largamente utilizada em programas de desenvolvimento
gerencial, com o objetivo de transformar pessoas seguidoras em líderes democráticos e, ao mesmo
tempo, voltados para a produtividade. Quando posta em prática, a teoria mostrou certa debilidade,
dando oportunidade para que outra teoria fosse desenvolvida e viesse à tona. Nessa nova teoria, a
liderança é abordada como algo contingencial, para a qual a expressão “tudo depende” passou a
valer.
Para George Terry (1960), liderança é a atividade de influenciar as pessoas fazendo-as
empenhar-se voluntariamente em objectivos de grupo. Esta definição parece ser válida para
qualquer tipo de organização, porque em qualquer situação em que um individuo procure
influenciar o comportamento de outro individuo, estamos perante o fenómeno da liderança.
2.2 PRINCIPAIS CONCEITOS HISTÓRICOS.
Desde os primórdios do surgimento do estudo da liderança, surgiram muitos autores que
focaram esse tema. De acordo com Bergamini (1994, p. 88) o conceito de liderança pode variar de
autores e dentro das organizações podem ter alguns significados diferentes, "constata-se que a
maior parte dos autores conceitua liderança como “o processo de influência de um individuo sobre
outro individuo ou grupo, com vistas à realização de objetivos em uma situação dada”". Vamos
observar a seguir, o que alguns deles falaram sobre a definição de liderança:
Segundo JANDA (1960, p.35) liderança é:
“um tipo especial de relacionamento de poder
caracterizado pela percepção dos membros do
grupo no sentido de que outro membro do grupo
tem o direto de prescrever padrões de
comportamento na posição daquele que dirige no
que diz respeito à sua atividade na qualidade de
membro do grupo”.
Liderança é ‘uma interação entre pessoas na qual uma apresenta informação de um tipo e de tal
maneira que os outros se tornam convencidos de que seus resultados serão melhorados caso se
comporte da maneira sugerida ou desejada’ (Jacobs, 1970, p.232).
O líder vai adaptar seus estilos de liderança e seus valores de acordo com a situação ou o grupo.
Fiedler (BERGAMINI, 1994, p.52) afirma que:
“A liderança é, por definição, um relacionamento
interpessoal, no qual poder e influencia são
desigualmente distribuído de tal forma que uma
pessoa seja capaz de dirigir e controlar os seus
próprios. Em tal relacionamento, entre líder e
seus membros, a personalidade do líder es tá
pronta para determinar, em grande parte, à
medida que ele pode influenciar o
comportamento do seu grupo.”
Stogdill (1974, p.411) estabelece que a liderança seja “o início e a manutenção da estrutura em
termos de expectativa e interação.”
Segundo Maximiano: (2008, p.277)
“Liderança é o processo de conduzir as ações ou
influenciar o comportamento e a mentalidade de
outras pessoas. Liderança é a realização de metas
por meio da direção de colaboradores. A pessoa
que comanda com sucesso seus colaboradores
para alcançar uma finalidade especifica é um
líder.”
8. Para Kwasnicka (1989, p.99) “A liderança estabelece objetivos, porém ao fazê-lo, leva em
consideração o que já foi previamente determinado pela organização.
Para Katz & Kahn (1978, p. 528) Liderança é “o incremento da influência sobre e acima de
uma submissão mecânica com as diretrizes rotineiras da organização.”
2.3. NOVAS ABORDAGENS E ALIDERANÇA HOJE.
Na década de 80 surge a “nova liderança”, caracterizando abordagens referentes a temas
comuns em alguns aspectos e diferentes em outros (VROOM; JAGO, 1988, p 82, 94). É nesse
momento que aparecem os estudos sobre liderança transformacional, carismática e visionária. O
foco da atuação desses líderes é a propriedade com que formulam a visão, a missão e os valores que
orientam e articulam a ação das pessoas nas organizações. (ROBBINS, 2002, p 241).
A liderança visionária refere-se visão de futuro que seja atrativa e possível de ser realizada,
observando a situação presente e buscar a sua melhoria. Deve ser capaz de ser compreendida por
toda a organização. Líderes visionários devem possuir as três habilidades: tornar a visão inteligível
a todas as pessoas da organização; capacidade de expressar a visão através de ações e
comportamentos e, finalmente, tornar a visão aplicável a múltiplas situações (ROBBINS, 2002).
Bass (1985) propõe que o modelo de liderança transformacional, seja constituído por quatro
elementos: influência idealizada, motivação inspiracional, estimulação intelectual e consideração
individualizada. Também diz que a efetividade da liderança depende do ambiente e da organização
entre outras variáveis situacionais. (BASS; RIGGIO, 2006).
“estimulam e inspiram seguidores tanto para alcançar resultados extraordinários como, ao longo do
processo, desenvolver sua própria capacidade de liderança”.
O instrumento de avaliação da liderança transformacional é o MCQ (Multifactor Leadership
Questionaire), focando na díade líder-seguidor como unidade de análise, não considerando as
variáveis situacionais, e estas precisam ser inferidas da média das respostas dos seguidores.
(AVOLIO, 1999; BASS; RIGGIO, 2006).
Apesar de ser aplicável, seu instrumento de avaliação é limitado e, apresentam diversas
inconsistências, quanto à posição dos líderes e às suas conquistas.
A teoria da liderança carismática surge no final da década de 1970, e Yukl (2005) distinguiu
quatro conjuntos de: carisma atribuído, teoria do autoconceito, psicodinâmica e contágio social. A
unidade de análise “líder-seguidor”, na qual se considera o líder como aquele que possui ou exerce
carisma sobre seguidores ou o seguidor que se identifica com o líder como portador de
características “extraordinárias” e passam a depender dele.
Isso pode ser resultado de uma “transferência psíquica”, entre o grupo e seu líder,
permitindo vivenciarem seu desejo de onipotência (CHANLAT, 1996).
A emergência do líder carismático pode ser destacada por crises, tarefas complexas e
seguidores dependentes ou fracos. (YUKL, 2005). Existindo a possibilidade de manipulação por
líderes antiéticos.
Normalmente não há conciliação nas análises díades (líder-seguidor) com as análises de
grupo, revelando dificuldades conceituais ou em relação às categorias de análise (GRONN, 2002. p.
423-451).
3. O PAPEL DO LÍDER NA SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL.
3.1. LIDERANÇA EM GRUPOS NAS ORGANIZAÇÕES
(....) A noção de liderança ainda continua a atrair
gerações de escritores, em grande parte porque se
tende a ver a liderança como um importante
aspecto do cotidiano e dos assuntos
organizacionais. (BRYMAN, A. 2004, p. 729-
769).
As teorias da liderança estão reunidas em quatro grandes caracterizações:
9. • Centradas no indivíduo (líder) – são as abordagens com foco nas características ou
comportamentos do líder.
• Fundamentadas nos processos didáticos – essas abordagens enfatizam a díade líder-seguidor.
• Fundamentadas no processo do grupo – nesta abordagem, o grupo é considerado unidade
conceitual da liderança.
• Fundamentadas no sistema – nesta abordagem o sistema é considerado a unidade
conceitual da liderança.
As abordagens que mais se enquadram nos objetivos da nossa pesquisa são as
fundamentadas em processos do grupo ou liderança distribuída, porque nos processos de RSE as
relações com diversos stakeholders têm um papel predominante. (GRONN, 2000, p. 317-338).
As abordagens centradas no individuo dão especial relevância às características do líder, ou
seja, aos traços de sua personalidade e ao seu estilo de atuação.
Partindo do pressuposto que existem atributos universais e intrínsecos que distinguem
líderes de liderados a chamada Teoria dos traços buscou identificar características comuns aos
líderes. Importantes pesquisas foram publicadas com o objetivo de questionar sobre traços pessoais
de liderança, impossibilitando conclusões de caráter mais científico tornando essas teorias pouco
confiáveis para explicar características comuns aos líderes (GIBB, 1968, p. 205-83).
A abordagem dos estilos ou dos comportamentos foi dominante na década de 1950 até o fim
da década de 1960 (BRYMAN, 1996). A classificação dos comportamentos em categorias de tarefa
e de relacionamento foi estabelecida por meio de análises das respostas dos seguidores sobre as
ações dos líderes (YUKL, 1998). Por consideração, entende-se a preocupação dos líderes pelos
subordinados como pessoas em um clima de confiança e co-responsabilidade, contribuindo para um
ambiente amigável.
Na década de 1960, foi considerada a preocupação com produção e preocupação com
pessoas estabelecendo um modelo denominado “grid” da liderança. Essa abordagem sugere que os
melhores líderes serão aqueles que forem orientados tanto para produção como para pessoas
(YUKL, 1998; NORTHOUSE, 2004).
Pesquisas recentes (LOCKE, 1991) se baseiam em evidências de comportamento de líderes
reais bem-sucedidos, levando os estudiosos a pesquisarem o comportamento dos líderes em ação,
tendo-se inferido que traços como forte desejo de comandar, motivação, integridade, honestidade,
autoconfiança, são elementos constitutivos de sua personalidade.
A noção de papéis compartilhados emerge quando membros do conjunto dão importância a
suas oportunidades de depender dos outros devido a responsabilidades sobrepostas em ações
conjuntas, quanto a seus próprios planos, os de seus colegas e seu senso de participação na unidade.
A reciprocidade denota a influência de duas ou mais partes umas sobre as outras, e ocorre de
maneira similar a um ciclo vicioso ou espiral em ziguezague (FONDAS; STEWART, 1994, p 31,
83).
Outro aspecto a ser apresentado é sua interface com o trabalho e aprendizado em equipe. A
liderança é considerada um resultado no nível de análise da equipe, de como é derivada de equipes
com uma função dos processos associados a pessoas trabalhando juntas para cumprirem um
trabalho compartilhado. Quando a liderança é vista como uma propriedade de sistemas complexos,
ao contrário de uma propriedade de indivíduos, a efetividade da liderança se torna mais um produto
dessas conexões ou relacionamentos entre as partes do que o resultado de qualquer parte sozinha
desse sistema (O’CONNOR; QUINN, 2004 p. 417-437).
3.2. PAPÉIS DO LÍDER NAS EMPRESAS DA ATUALIDADE
Na literatura mais recente sobre liderança, surgem papéis relacionados com
Responsabilidade Social Empresarial. Os papéis aqui apresentados podem estar relacionados mais
especificamente a papéis de mudança, pelo fato de que RSE está associada a uma mudança
paradigmática da gestão.
Visando aos resultados sociais e ambientais, os líderes terão o papel de ativistas sociais,
estabelecendo a agenda social de suas organizações, e serão conhecidos pelo que representam e
10. pelos resultados sociais produzidos nas empresas, na vida das pessoas, para o meio ambiente e a
comunidade em geral (PARSTON, 2000, cap 35).
O líder sabe que não pode fazer tudo sozinho e isso requer mais delegação em um novo desenho do
sistema social em todos os níveis. Isso faz parte das estratégias e das metas da empresa; é o elo
entre aspirações e resultados; é um processo sistemático de discussão exaustiva dos “comos” e
“quês”, questionando, levando adiante o que foi decidido, assegurando que as pessoas terão sua
responsabilidade pela execução. Cabe ao líder o papel de gerenciar o envolvimento das pessoas e o
papel de pensador do sistema, de “observador-projetista do futuro”. (MANGA; HOLLENHORST,
2004).
Ao conduzir as organizações na implantação da RSE, cabe às lideranças prover
suficientemente os recursos, estabelecer esquemas de reconhecimento e recompensa, captar
conhecimentos e repassar informações, coletivizando-as. O papel de organizador de informações
proposto por Coope (2005) é um comportamento de liderança crucial, uma vez que os líderes
comandam um conjunto de informações que precisam ser disseminadas e que contribuem para sua
credibilidade.
Desses muitos modelos de gestão, o que mais ganhou adeptos foi o Balanced Scoredcard –
BSC, proposto por Kaplan e Norton (1996). Segundo os autores, cabe ao líder o papel consultivo e
integrativo entre as diferentes áreas da organização, e editorial de comunicar diretamente aos seus
seguidores as estratégias, trazendo mais efetividade à comunicação. Alinhado a isso, Rochlin (2005)
propõe o papel da liderança como gestor de riscos, buscando convergência entre os sistemas de
governança e de desempenho da organização.
Porter e Kramer (2006) apresentam outros dois importantes papéis da liderança. O primeiro
é o de “vinculador de dentro para fora”, no qual o líder vai traduzir internamente todas as
oportunidades para o negócio afetar de forma positiva a sociedade. O segundo papel é o do
“vinculador de fora para dentro”, identificando como as condições sociais podem exercer influência
sobre a empresa. Muitos líderes de empresas e da sociedade civil dão demasiada atenção ao atrito
que os divide e cuidam insuficientemente dos pontos de intersecção e do princípio do valor
compartilhado (PORTER; KRAMER, 2006 p. 52-66).
Alguns autores dão ênfase no papel ético do líder, no gerenciamento da autenticidade pela
prática de valores e princípios. (GOFFE; JONES, 2005 p. 77-84).
O líder sabe que não é perfeito e, por isso, concentra suas energias em encontrar outros que
podem ajudá-lo a superar as suas limitações. (ANCONA p. 92-100).
Ainda na literatura, encontram-se os papéis de Coach e Mentoring. Coach é o papel que
ajuda os liderados a se desenvolverem na carreira: melhorar desempenho, sistematizar idéias, fazer
suas escolhas cuidadosas, comprometer-se com a empresa e expandir a visão de mundo. Mentoring
é um papel especial que orienta, sugere, aconselha, provoca no liderado a possibilidade de um olhar
diferente sobre o mesmo problema, estimulando-o a entrar em contato consigo mesmo, e não
somente com o que faz (VERGARA, 2007, p 62-65).
Conforme Driscoll e Mckee (2007 p 73: p 205-217), contar histórias tem sido importante no
ambiente organizacional O líder, com suas histórias, evidencia valores, favorece a formação de um
senso de conexão, de direção e transcendência, possibilitando um contexto psicológico entre
organização e empregados.
Outros autores entendem que o papel modelador do líder é determinante da cultura ética,
uma vez que os seguidores tendem a imitar seus líderes. (HOOD, 2003 p. 263-273). Conforme
Gardner (2006 p. 36-42), a efetividade do líder tem estreita ligação com as histórias que ele conta
aos liderados sobre quem são, de onde vêm e para onde vão.
Percebem-se diversas coincidências na forma como os autores nomeiam os mesmos
comportamentos já apresentados na taxonomia de Yukl (1998). Outros papéis, no entanto, são
específicos dos contextos complexos atuais: sensemaking, gestor de atratores de confiança, gestor
de riscos, guardião da ética, gestor da autenticidade, entre outros. O que se identifica são os mesmos
papéis com um script ampliado, ou um mix de papéis para suportar uma ação de Tríple Bottom
Line.
3.3 O LÍDER EM SUSTENTABILIDADE E SUAS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES
11. Em meados de 2012, a Revista Brasileira de Administração Científica publicou uma matéria
em que diz que o Pacto Global da ONU lançou, em 24 de junho de 2010, um Plano para Liderança
em Sustentabilidade. Sua intenção foi criar uma espécie de modelo de atuação para as empresas
signatárias, contribuindo assim para desenvolver capacidades, habilidades e recursos. O conceito
ainda “não penetrou na maioria das empresas que operam nos mercados em todo o mundo”
(PACTO GLOBAL DA ONU. 2010).
Objeto de longas discussões entre as empresas signatárias, órgãos das Nações Unidas e
especialistas, o plano se estrutura em: Paz e Segurança, Ecossistemas Sustentáveis e
Biodiversidade, Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas, Segurança Hídrica e Saneamento;
e engajamento ao Pacto Global, por meio da formação de redes, grupos de trabalho locais e globais,
e iniciativas setoriais e temáticas.
Nessa intersecção, o Pacto Global identificou quatro, do que classifica como “componentes
transversais”. O compromisso dos líderes empresariais abre a lista. De acordo com o modelo
proposto, o principal executivo deve “fazer declarações públicas claras e demonstrar liderança
pessoal em sustentabilidade”. É seu papel também promover iniciativas para ampliar o debate do
conceito no setor de atuação, além de comandar o desenvolvimento de normas setoriais específicas.
Espera-se ainda que ele lidere uma diretoria ou um grupo de executivos na condução da estratégia
de sustentabilidade empresarial, estabelecendo objetivos firmes e cuidando pessoalmente de sua
implementação. Recomenda, por último, que o líder número 1 inclua os critérios de nos grandes
objetivos e nos sistemas de incentivo para a presidência e a diretoria.
Com base no modelo proposto pelo Pacto Global da ONU, Voltolini (2012), extraí as
principais atribuições para o líder em sustentabilidade:
1) Comandar a elaboração de uma estratégia consistente de sustentabilidade, buscando a
cooperação entre as diferentes áreas e as questões mais relevantes para o negócio e o seu setor de
atuação; fazer com que o conceito permeie a cultura organizacional, transformando-o em um valor
corporativo relevante para a definição da identidade da companhia;
2) Garantir a coordenação entre os diversos departamentos da empresa, com o objetivo de
maximizar o desempenho em sustentabilidade;
3) Avaliar riscos e oportunidades relacionados a questões de sustentabilidade para a empresa
e o setor;
4) Identificar todos os impactos socioambientais causados pelas operações da empresa;
cuidar para minimizá- los ou eliminá- los;
5) Definir políticas e cenários para o futuro, estabelecendo metas mensuráveis;
6) Envolver e educar funcionários e colaboradores, adotando programas de
desenvolvimento, e também sistemas de incentivo;
7) Monitorar e mensurar desempenho com base em métricas para, por exemplo, gestão de
água, energia, emissões de gases de efeito estufa, poluição, efluentes e biodiversidade;
8) Responsabilizar, pela execução da estratégia, áreas corporativas essenciais como
Compras, Marketing, Recursos Humanos, Jurídico e Relações Institucionais, assegurando que
nenhuma delas atue em conflito com os compromissos e objetivos de sustentabilidade;
9) Alinhar estratégias, metas e estruturas de incentivo de todos os departamentos e unidades
com os objetivos e compromissos de sustentabilidade da empresa;
10) Analisar cada elo da cadeia de valor, mapeando impactos, riscos e oportunidades;
11) Envolver fornecedores na estratégia de sustentabilidade; sensibilizar, treinar e capacitar
parceiros de negócio; monitorar o quanto estão alinhados com os compromissos e práticas da
empresa;
12) Desenvolver produtos e serviços ou conceber modelos de negócio que contribuam para
promover a sustentabilidade;
13) Realizar investimento social alinhado com as competências da empresa e o contexto
operacional de seu negócio;
14) Integrar campanhas e iniciativas públicas, assumindo, em suas comunicações,
compromissos com as questões mais relevantes de sustentabilidade;
12. 15) Coordenar esforços com outras organizações para potencializar investimentos, e não se
sobrepor a iniciativas de desenvolvimento sustentável;
16) Cooperar com organizações do mesmo setor em ações que ajudem a encontrar respostas
para desafios comuns;
17) Fazer o papel de mentor para empresas do mesmo ou de outro setor que ainda se
encontrem em estágio inicial de implantação de práticas sustentáveis; na condição de referência em
liderança em sustentabilidade, facilitar o acesso a informações por parte daqueles que desejam
conhecer a política da empresa;
18) Comunicar os resultados e a evolução de suas práticas de sustentabilidade, visando
prestar contas às partes interessadas e à sociedade;
19) Envolver e educar os stakeholders para que eles conheçam as políticas da empresa e
participem delas;
20) Capitanear o processo de mudança, inserir as dimensões social e ambiental na noção de
sucesso empresarial, estabelecer uma visão e uma missão de sustentabilidade.
Tais enfoques tocam em importantes atributos do que a liderança pode envolver na prática
do dia-a-dia, particularmente, em termos de requisitos de ação, bem como na identificação de
práticas que requerem ações em diferentes contextos e ambientes.
Kotter (1988) pontua que não é fácil lidar com os desafios típicos da liderança criados pela
intensidade competitiva, pois isto sempre significa produzir mudanças e essas criam incertezas e
ansiedades a vencedores e perdedores. Este autor adota um processo de liderança baseado em três
etapas: criação de uma visão, alinhamento desta visão junto aos seguidores e inspirar e motivar as
equipes para realizar a visão. No entanto, Jones (2000 p.378-389) ressalta que o propósito mais
amplo da liderança não é somente prover visão, mas sim promover o pluralismo nas organizações.
Segundo Drucker (2000, p.21), o novo pluralismo requer o que se pode chamar de
"responsabilidade cívica": ser generoso com a comunidade na busca do próprio interesse ou na
realização da tarefa que lhe cabe. Assim, apesar do líder necessitar de atributos básicos, tais como
uma visão de futuro, confiança em si mesmo e capacidade de alinhamento dos funcionários, o líder
deverá, concomitantemente, ser capaz de trabalhar com novas parcerias, obtendo sucesso por uma
rede de relações, assumindo não só o desempenho por suas instituições, como também sendo
responsável pela comunidade como um todo, o que requer comprometimento, convicção e
dedicação ao bem comum.
O processo de liderança assume um papel central em busca de um balanço equilibrado de
desempenho econômico, ambiental e social. Alguns artigos apresentados na conferência
sustainability ways of knowing/ways of acting (ROSSI, p 273-286) apontaram que as estratégias
voltadas ao desenvolvimento sustentável foram conduzidas, especialmente, por líderes visionários.
No entanto, ressalta-se a fragilidade do comprometimento das organizações para com os objetivos
da sustentabilidade, quando esta depende de um único líder visionário.
5- CONCLUSÕES FINAIS
A Sustentabilidade é um assunto que a cada dia mais vem ocupando espaço em nosso dia a dia,
mas qual seria sua importância, para Ser um assunto tão em foco ultimamente? Sustentabilidade
ganha mais espaço no dia-a-dia continuamente, pois a cada dia que passa os nossos recursos
naturais ficam mais escassos. Temos que rapidamente buscar novas maneiras de utilizar recursos
totalmente renováveis como matéria prima para nossos incontáveis bens de consumo. Talvez até
mesmo uma ligeira retenção ao consumismo exagerado, pode ser uma alternativa válida, na
colaboração com a sustentabilidade.
O fato de estarmos sempre buscando novos produtos “da moda”, através do consumismo
supérfluo, nos faz descartar os produtos eu já próximos, e às vezes são novos e em perfeito estado
de uso. Isso também remete a preocupação das grandes empresas com a sustentabilidade. Tanto dos
recursos novos para produção de seus produtos, quanto ao recolhimento e reciclagem de seus
produtos mais antigos ou descartados. Empresas com visão sustentável fazem questão de recolher
os seus produtos descartados como baterias, celulares, óleo, entre outros.
13. Economicamente falando, empresas sustentáveis são melhores vistas pelos clientes, e as que
têm seus recursos de produção facilmente renováveis, também tem economia na hora da aquisição
de suas matérias primas. Sendo assim há uma redução ou até anulação da degradação do meio em
que a empresa busca suas matérias primas, isso contribui com o desenvolvimento da sociedade a
seu redor. As atitudes das empresas com alta responsabilidade social empresarial contribuem
também para o desenvolvimento humano de seus colaboradores.
Por trás de toda grande empresa, empreendimento ou afins, sempre há um grande Líder. Uma
pessoa que pode servir de espelho para desenvolver o comportamento de seus liderados através de
suas ações. Essas ações ou comportamentos servem como estimulo e inspiração para os seus
seguidores, Isso faz com que busquem conseguir altos índices de resultado em grupo nos processos
da empresa que fazem parte e também serve ao longo prazo, para desenvolver a capacidade de
liderança pessoal, presente em cada liderado.
Líderes devem demonstrar preocupação com o desempenho social e sustentável do ambiente,
pois é seguindo o seu exemplo e suas atitudes, que os demais representantes da empresa decidirão
de irão se juntar a causa da empresa ou não. Líderes que não demonstram esse tipo de preocupação
tendem a deixar seus liderados rebeldes e pouco preocupados com o rumo que a empresa toma.
Qualquer que seja o caminho escolhido rumo a sustentabilidade, seja ambiental, empresarial,
etc. É um longo caminho a ser percorrido e depende de cada um de nós. Mesmo que pareçam
insignificantes, hábitos deploráveis como cuspir chicletes nas vias, jogar lixo, pontas de cigarro,
entre outros, se forem evitados, já contribuiriam e muito. Podemos também separar o lixo em nossas
casas e depositar nos locais adequados. Imaginem um mundo sem lixo nas ruas e chicletes colados
nas calçadas? Lindo, não? E isso é mais fácil do que podemos imaginar, bastando apenas que cada
um de nós façamos a nossa parte.
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