3. Política Monetária pode ser definida como o
controle da oferta da moeda e das taxas de juros, no
sentido de que sejam atingidos os objetivos da política
econômica global do governo. Em outras palavras,
podemos definir a política monetária como sendo o
controle do sistema bancário exercido por um governo
na busca da estabilidade do valor da moeda, para evitar
um balanço de pagamento (registro do todas as
transações de caráter econômico e financeiro
realizadas por residentes de um país com os residentes
dos demais países) adverso, para obter o pleno
emprego.
CONCEITO DE POLÍTICA MONETÁRIA
4. Na maioria dos países, o principal órgão executor da
política monetária é o Banco Central, encarregado da
emissão da moeda, da regulação do crédito, da
manutenção do padrão monetário e do controle do
câmbio.
A política monetária age diretamente sobre o controle
da quantidade de dinheiro em circulação, visando
defender o poder de compra da moeda e pode ser
restritiva e expansionista.
CONCEITO DE POLÍTICA MONETÁRIA
5. Quando um governo atua para controlar a quantidade
de moeda que circula em seu país, os níveis de crédito,
as taxas de juros e a liquidez da economia, estas são
ações de uma política monetária em âmbito nacional.
A política monetária visa defender o poder de
compra de uma moeda, sendo ela expansionista ou
restritiva. Na política restritiva, o dinheiro em
circulação é diminuído ou estabilizado para desaquecer
a economia e manter os preços de mercado.
6. Os instrumentos básicos de uma política monetária são
a emissão de papel moeda, depósito compulsório,
compra e venda de títulos da dívida pública,
empréstimo do Banco Central aos bancos comerciais
e controle das taxas de juros.
A política monetária tem grande influência na
economia de um país, na prática atua e controla o
gasto na economia nacional, principalmente na renda
familiar e nos empreendimentos. Ela sempre avalia as
variáveis da macroeconomia.
7. Expansionista;Expansionista;
É formada por medidas que tendem a acelerar
a quantidade de moeda e a baratear os
empréstimos (baixar as taxas de juros),
incidindo positivamente sobre a demanda
agregada. Ou seja, em uma política
monetária expansionista, a quantidade de
dinheiro em circulação é aumentada, com o
objetivo de aquecer a demanda e incentivar
o crescimento econômico.
TIPOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
8. Restritiva;Restritiva;
Engloba um conjunto de medidas que tendem
a reduzir o crescimento da quantidade de moeda,
e a encarecer os empréstimos. De forma mais
objetivo, podemos afirmar que em uma política
monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em
circulação é diminuída, ou mantida estável, com o
objetivo de desaquecer a economia e evitar a
aumento de preço.
TIPOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
9. A política monetária pode ser aplicada através
dos seguintes instrumentos básicos: estruturas
das taxas de juros; controle dos movimentos do
capital internacional; controle sobre os termos de
compra e venda a prestação e controles gerais ou
seletivos sobre o crédito concedido por bancos e
outras instituições financeiras sobre as emissões
de capitais.
Em síntese, o propósito imediato da Política
Monetária é o controle da oferta do dinheiro e do
crédito.
10. A política monetária depende do regime
cambial adotado pelo país. Existem dois tipos de
regimes: o de câmbio fixo e o regime de câmbio
flutuante. No regime de câmbio fixo o banco
central fixa a taxa de câmbio, comprando e
vendendo a moeda estrangeira a um preço
estipulado previamente. No regime de câmbio
flutuante, o banco central deixa que o mercado de
câmbio estabeleça o preço da moeda estrangeira.
POLITICA MONETÁRIA E REGIME CAMBIAL
11. No regime de câmbio fixo o Banco Central
expande (contrai) a base monetária através da
compra (venda) das reservas internacionais. Neste
tipo de regime a política monetária é passiva, pois
o banco central não pode tentar, de maneira
sistemática, conduzir operações de mercado
aberto, para fixar a taxa de juros. Com efeito,
admita-se, por exemplo, que o Banco Central
venda títulos públicos, contraindo a base
monetária e aumentando a taxa de juros.
POLITICA MONETÁRIA E REGIME CAMBIAL
12. Nestas circunstâncias, capital externo entraria
no país para aproveitar a subida da taxa de juros, e
o banco central seria obrigado a comprar reservas
internacionais, para impedir a queda da taxa de
câmbio. Esta operação de compra de reservas
internacionais aumentaria a base monetária e
reduziria a taxa de juros; o processo de entrada de
capital externo deixaria de ocorrer quando a taxa
de juros voltasse para o seu nível anterior, com a
base monetária no seu antigo patamar.
POLITICA MONETÁRIA E REGIME CAMBIAL
13. Os instrumentos de política monetária, de um
modo genérico, são as variáveis que o banco
central controla diretamente. Os três instrumentos
tradicionais de política monetária são a taxa de
juros no mercado de reservas bancárias, a taxa de
redesconto e as alíquotas das reservas
compulsórias sobre os depósitos do sistema
bancário.
INSTRUMENTO DE POLITICA MONETÁRIA
14. O banco central exerce o monopólio da moeda
obrigando o sistema bancário a manter parte de
seus depósitos sob a forma de reservas bancárias
depositadas no banco central. Esta demanda de
reservas bancárias é compulsória e depende da
alíquota fixada pelo banco central. Os bancos
podem, por necessidade do próprio negócio, ter
reservas adicionais, cujo volume varia em função
das condições de mercado.
INSTRUMENTO DE POLITICA MONETÁRIA
15. Uma das funções do banco central é ser banco
dos bancos, e uma das maneiras que o banco central
empresta dinheiro ao sistema bancário é através do
redesconto. O funcionamento do mercado de
reservas bancárias depende do tipo de política de
redesconto adotado pelo banco central. No sistema
de política de redesconto em que o banco central
estabelece que o custo de redesconto é igual à taxa
de juros de mercado mais um percentual adicional, a
taxa de redesconto é punitiva. Neste sistema um
banco somente usará a alternativa do redesconto em
última instância.
INSTRUMENTO DE POLITICA MONETÁRIA
16. O objetivo final da política monetária é o bem
estar da sociedade. Embora seja difícil discordar
deste objetivo, certamente existe grande
divergência entre os economistas de como
implementá-lo na prática. Os monetaristas
enfatizam a estabilidade do nível de preços; os
economistas keynesianos preferem o nível de
emprego.
OBJETIVOS DA POLITICA MONETÁRIA
17. A controvérsia sobre a curva de Phillips
terminou convencendo os economistas
keynesianos que no longo prazo a política
monetária afeta somente o nível de preços e não o
nível de atividade econômica. Todavia, os
economistas keynesianos acreditam que mesmo
assim o banco central pode contribuir para que a
duração de uma recessão seja abreviada com
uma política monetária mais expansionista.
OBJETIVOS DA POLITICA MONETÁRIA
18. Com a introdução do Plano Real, em meados
de 1994, o Brasil acabara de entrar em uma nova
fase na condução de sua política econômica. Após
o controle dos altos índices inflacionários, o
desafio passara a ser a condução da política
monetária do país em um cenário de inflação
baixa. Nos primeiros anos do plano de
estabilização, a taxa fixa de câmbio foi a âncora
utilizada para alcançar tal objetivo.
POLITICA MONETÁRIA BRASILEIRA
19. Entretanto, as várias crises internacionais da
década de 1990, aliadas aos problemas internos
brasileiros, tornaram impossível o prosseguimento
da política econômica de então.
Consequentemente, o governo se viu obrigado
a provocar uma ampla desvalorização cambial em
janeiro de 1999, optando pelo estabelecimento do
regime de metas de inflação como a âncora
nominal para a economia brasileira.
POLITICA MONETÁRIA BRASILEIRA
20. Esta parceria entre regra de política monetária
e seu objetivo já ultrapassou meia década de
existência. No entanto, ela ainda continua
enfrentando entraves que dificultam o
funcionamento das metas inflacionárias, mesmo a
um custo social elevado, principalmente em
termos de taxas de desemprego e crescimento
econômico. Em outras palavras, a economia tem
passado por fases de turbulências e calmarias
colocando, na maioria das vezes, as metas
inflacionárias em xeque.
POLITICA MONETÁRIA BRASILEIRA
21. Sendo os Estados Unidos a maior economia
do mundo, é importante ter em mente que a
condução da política monetária americana é capaz
de afetar de forma positiva, ou negativa todas as
economias do mundo. Além disso, a condução da
sua política monetária provoca efeitos econômicos
e financeiros significativos capazes de influenciar o
processo de tomada de decisões por parte dos
agentes econômicos.
POLITICA MONETÁRIA NORTE AMERICANA
22. Na teoria econômica sabe-se que a política
monetária é capaz de influenciar a performance de
variáveis econômicas como inflação, produto e
emprego. Desta forma, a política monetária é
conduzida pelo sistema de Reserva Federal, em
que o Banco Central Norte-americano utiliza o
instrumental da taxa de juros de curto prazo para
influenciar a demanda agregada. A política
monetária dos Estados Unidos deve ser conduzida
com base em dois objetivos: promover uma
política de pleno-emprego no longo prazo e
garantir a estabilidade de preços.
POLITICA MONETÁRIA NORTE AMERICANA
23. Acrescenta-se que o outro objetivo do Federal
Reserve é garantir a estabilidade de preços,
entendida como um ambiente de baixa inflação,
em que as famílias e as firmas possam tomar suas
decisões financeiras sem se preocupar com as
possíveis trajetórias da inflação. No entanto, como
base nas versões modernas da Curva de Phillips,
a taxa de inflação só pode ser reduzida se a
economia durante um certo período de tempo
crescer abaixo do seu produto potencial e o nível
de emprego estiver abaixo do “nível natural”.
POLITICA MONETÁRIA NORTE AMERICANA
24. É a política de receitas e despesas do Governo.
Envolve a definicão e aplicacão da carga
tributária exercida sobre os agentes econômicos,
bem como os gastos do governo, que tem como
base os tributos captados.
Uma política Fiscal adequada permitirá
neutralizar o endividamento interno do Tesouro
através de um Superávit fiscal, que inclusive,
produzirá recursos para aquisição dos doláres
gerados pela ‘política cambial da balança
comercial e financeira positiva
POLITICA FISCAL
25. A arrecadação de impostos afeta o nível da demanda ao
influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar
para o consumo e poupança.
Dado um nível de renda, quanto maiores os impostos,
menor será a renda disponível e, portanto o consumo.
Os gastos são diretamente um elementos da demanda;
dessa forma, quanto maior o gasto público, maior a demanda e
maior o produto. Assim, se a economia apresenta tendência
para a queda no nível de atividade, o governo pode estimulá-la,
cortando impostos e/ou elevando gastos.
POLITICA FISCAL
26. A arrecadação de impostos afeta o nível da demanda ao
influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar
para o consumo e poupança.
Dado um nível de renda, quanto maiores os impostos,
menor será a renda disponível e, portanto o consumo.
Os gastos são diretamente um elementos da demanda;
dessa forma, quanto maior o gasto público, maior a demanda e
maior o produto. Assim, se a economia apresenta tendência
para a queda no nível de atividade, o governo pode estimulá-la,
cortando impostos e/ou elevando gastos.
POLITICA FISCAL
27. A experiência acumulada desde a criação do
Banco Central do Brasil sugere algumas reformas
importantes dentro do atual arcabouço
institucional. A primeira é a escolha de um regime
cambial definido para a atuação do Banco Central,
deixando de lado a ambiguidade que sempre
caracterizou o regime brasileiro onde o Banco
Central pretende fazer ao mesmo tempo duas
coisas incompatíveis: fixar simultaneamente a taxa
de câmbio e a taxa de juros.
CONCLUSÃO
28. A experiência acumulada desde a criação do
Banco Central do Brasil sugere, também, uma
reforma do atual arcabouço institucional. A
manutenção do status quo não garante que o futuro
próximo seja diferente do passado. Uma reforma do
atual arcabouço institucional ocorreria através da
autonomia do Banco Central, com um mandato fixo
para sua diretoria. Alguns economistas preferem
usar a palavra independência ao invés de
autonomia. Todavia, a independência em relação ao
Poder Executivo e ao Poder Legislativo transformaria
o Banco Central no quarto poder da República.
CONCLUSÃO