SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
Lição 8                                                                                                     17 a 24 de novembro

                                               A igreja a serviço da humanidade




Sábado à tarde                                                      Ano Bíblico: Rm 5–7

VERSO PARA MEMORIZAR: “Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente
de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3:14, 15).

Leituras da semana: Rm 16:5; 1Co 1:2; 1Pe 2:9; Mt 28:19, 20; Jo 17:21, 22; At 15:1-29

Pensamento-chave: “Devemos lembrar que a igreja, enfraquecida e defeituosa como seja, é o único objeto na Terra a que
Cristo concede Sua suprema consideração” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 396).

Para muitos, a igreja não é o que costumava ser. Algumas pessoas estão até falando sobre “um cristianismo sem igreja”,
um conceito contraditório. Outros protestam contra a “religião organizada” (seria melhor a “religião desorganizada”?). A
Bíblia ensina, claramente, sobre a importância da igreja. Não é uma opção, é um componente fundamental no plano da
salvação. Não é de admirar que, à medida que o grande conflito se desenrola, Satanás trabalhe de modo intenso contra
ela, especialmente porque a igreja é um meio importante pelo qual os pecadores são colocados em contato com a oferta
divina de salvação. A igreja, escreveu Paulo, é a “casa de Deus”, e a “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3:15). A igreja
não é uma invenção humana, ela foi criada por Deus, com o propósito de trazer os pecadores errantes a um salvífico
relacionamento com Ele.

Domingo                                                             Ano Bíblico: Rm 8–10

A natureza da igreja: parte 1

Quando falamos sobre a natureza de algo, estamos geralmente interessados em sua origem, função e propósito. Além de
prover várias imagens para descrever a igreja, a Bíblia usa uma palavra específica em referência a ela, ecclesia, que
significa “chamados” ou “convocados”. Na vida grega secular, essa palavra era usada principalmente para descrever um
grupo de cidadãos que tinham sido chamados de suas casas para um lugar público, para uma assembleia ou reunião. O
Novo Testamento usa essa palavra nesse sentido geral.

Na tradução grega do Antigo Testamento (Septuaginta), a “congregação” de Israel, especialmente quando reunida diante
do Senhor para fins religiosos, é chamada de ecclesia.

Os judeus foram “chamados” para ser o povo especial de Deus, e os primeiros cristãos podem ter usado essa palavra
para identificar judeus e gentios que, como recebedores da graça de Deus, haviam sido chamados para ser testemunhas
de Cristo. No Novo Testamento, igreja descreve o grupo dos fiéis em todo o mundo. É importante notar que a palavra
ecclesia nunca é usada em referência a um edifício em que o culto público é conduzido. Igualmente significativo é que,
embora a palavra “sinagoga” originalmente indicasse uma assembleia de pessoas reunidas para uma finalidade
específica, os cristãos preferiam usar a palavra ecclesia. No entanto, ambas as palavras indicam que a igreja do Novo
Testamento estava em continuidade histórica com a igreja do Antigo Testamento, a “congregação” de Israel (At 7:38).

É este Moisés quem esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai e com os nossos pais; o
qual recebeu palavras vivas para no-las transmitir. (Atos 7:38)

1. Em termos gerais, a palavra ecclesia indica um grupo de pessoas chamadas por meio da iniciativa de Deus. Como isso
explica o uso que Paulo fez dessa palavra em três diferentes níveis: (1) a igreja nos lares (Rm 16:5; 1Co 16:19), (2) a igreja
em cidades específicas (1Co 1:2; Gl 1:2), e (3) a igreja em áreas geográficas mais extensas (At 9:31)?

saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles. Saudai meu querido Epêneto, primícias da Ásia para Cristo. (Rom.
16:5)



                                                          ramos@advir.com
As igrejas da Ásia vos saúdam. No Senhor, muito vos saúdam Áqüila e Priscila e, bem assim, a igreja que está na casa
deles. (1 Cor. 16:19)

à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em
todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: (1 Cor. 1:2)

e todos os irmãos meus companheiros, às igrejas da Galácia, (Gál. 1:2)

A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e,
no conforto do Espírito Santo, crescia em número. (Atos 9:31)

Ecclesia descreve qualquer grupo de pessoas reunidas que compartilham de um relacionamento de salvação com Cristo.
Isso significa que as congregações não são apenas uma parte de toda a igreja, mas cada unidade representa o todo.

A igreja é uma só em todo o mundo, mas ao mesmo tempo está presente em cada congregação.

Pense em sua igreja, que representa a igreja mundial. Que tipos de responsabilidades isso coloca sobre você, como parte
do corpo da igreja, e sobre a própria igreja local?

Segunda                                                       Ano Bíblico: Rm 11–13

A natureza da igreja: parte 2

Além da palavra ecclesia, o Novo Testamento descreve a igreja por meio de várias imagens, que aprofundam a
explicação sobre sua natureza e função. Hoje examinaremos apenas dois conceitos fundamentais: a igreja como povo de
Deus e a igreja como corpo de Cristo.

2. Na Bíblia, o conceito de “povo de Deus” é aplicado aos filhos de Israel (Dt 14:2). Em 1 Pedro 2:9, o conceito é claramente
aplicado aos cristãos. O que isso significa para nós?

Porque sois povo santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da
terra, para lhe serdes seu povo próprio. (Deut. 14:2)

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes
as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (1 Ped. 2:9)

Observe que, mesmo quando o conceito é aplicado aos cristãos, ele ainda é usado para descrever a nação de Israel (Lc
1:68; Rm 11:1, 2). Evidentemente, o Novo Testamento aplica o conceito à igreja de uma forma que sugere continuidade e
consumação (Gl 3:29.)

Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo, (Luc. 1:68)

Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da
descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. Ou não
sabeis o que a Escritura refere a respeito de Elias, como insta perante Deus contra Israel, dizendo: (Rom. 11:1-2)

E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa. (Gál. 3:29)

3. Em Romanos 12:5, 1 Coríntios 12:27 e Efésios 1:22, 23, a igreja é descrita como o corpo de Cristo. Como esses textos nos
ajudam a entender melhor a natureza e a função da igreja?

assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros, (Rom. 12:5)

Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. (1 Cor. 12:27)

E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a
plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas. (Efés. 1:22-23)

Inúmeras ideias podem ser encontradas nesses textos. Talvez a mais óbvia seja a unidade (veja a lição de quarta-feira)
que deve ser vista na igreja. Essa é uma ideia expressa em outras partes do Novo Testamento, especialmente em 1
Coríntios 12, onde Paulo escreveu: “Assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos,
constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um
corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres.

E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se disser o
pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho,
não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido,
onde, o olfato?” (1Co 12:12-17).

Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo,
assim também com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer
gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é um só
membro, mas muitos. Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o
ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde
estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? (1 Cor. 12:12-17)

                                                     ramos@advir.com
Algumas pessoas sofrem do que são conhecidas como doenças autoimunes: seu próprio sistema imunológico, que
deveria proteger o corpo, o ataca. Pense nas implicações dessa analogia para a igreja como o “corpo de Cristo”.

Terça                                                              Ano Bíblico: Rm 14–16

A missão da igreja

A igreja, como “corpo de Cristo” deve fazer o que Cristo faria se ainda estivesse corporalmente na Terra. É por essa razão
que a igreja, como uma “assembleia”, tem sido chamada para agir. A igreja não tem simplesmente uma missão. A igreja
é missão.

4. Como Jesus tratou a questão da missão da igreja? Mt 28:19, 20

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à
consumação do século. (Mat. 28:19-20)

Missão envolve enviar pessoas para falar em nome de Deus. Foi o que Deus fez com os profetas de Israel (Jr 7:25) e com
os apóstolos (Lc 9:1, 2; 10:1, 9). Jesus enviou Seus discípulos assim como o Pai O havia enviado (Jo 20:21). A igreja de hoje
não pode fazer menos e permanecer fiel à sua vocação.

Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas, todos os
dias; começando de madrugada, eu os enviei. (Jer. 7:25)

Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. Também
os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos. (Luc. 9:1-2)

Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e
lugar aonde ele estava para ir. (Luc. 10:1)

Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: A vós outros está próximo o reino de Deus. (Luc. 10:9)

5. O que a Bíblia fala sobre a missão da igreja? Ef 4:11-13; Mt 10:5-8; Tg 1:27; Ef 1:6; 1Pe 2:9

E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e
mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de
Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à
medida da estatura da plenitude de Cristo, (Efés. 4:11-13)

A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de
samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel; e, à medida que seguirdes, pregai que
está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça
recebestes, de graça dai. (Mat. 10:5-8)

A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a
si mesmo guardar-se incontaminado do mundo. (Tia. 1:27)

para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, (Efés. 1:6)

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes
as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (1 Ped. 2:9)

Claramente, o evangelismo é fundamental para a missão da igreja. Ela também existe para a edificação dos crentes,
para a promoção da verdadeira adoração e para se engajar em questões de interesse social.

Embora a igreja enfrente muitos desafios, um dos mais difíceis é manter um equilíbrio adequado na sua compreensão da
missão. Por um lado, seria muito fácil ficar envolvida com a reforma social e com o trabalho para melhorar a sociedade e
remediar suas mazelas. Embora esse trabalho seja importante, jamais se deve permitir que ele anule a principal missão
da igreja: alcançar os perdidos para Jesus e preparar pessoas para Sua volta. Ao mesmo tempo, também precisamos
evitar o extremo de viver como se todas as manchetes de jornal sinalizassem o fim do mundo e, por isso, negligenciar as
tarefas básicas da vida diária. Precisamos de sabedoria divina a fim de saber como encontrar o equilíbrio.

Você está envolvido com a missão da igreja? Você poderia fazer mais do que está fazendo? Por que é importante para
seu crescimento espiritual estar envolvido com o chamado da Igreja?

Quarta                                                             Ano Bíblico: 1Co 1–4

Unidade da igreja

A igreja, retratada como os “chamados” por Deus, o “povo de Deus”, o “corpo de Cristo” e o “santuário do Espírito
Santo”, está preparada para o serviço ou missão. A unidade é essencial para a igreja porque, sem isso ela não pode
cumprir com sucesso sua missão. Não é de admirar que a questão da unidade estivesse na mente de Cristo perto do fim
de Sua vida terrena (Jo 17:21, 22).


                                                          ramos@advir.com
6. Jesus orou pela unidade da igreja (Jo 17:21, 22); Paulo exortou os crentes sobre isso (Rm 15:5, 6). De acordo com esses
textos, como devemos entender a unidade?

a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo
creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos;
(João 17:21-22)

Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus,
para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. (Rom. 15:5-6)

A unidade pela qual Cristo orou e que Paulo exortou os crentes a alcançar, claramente envolvia uma união de
sentimento, pensamento, ação e muito mais. Não é uma harmonia conseguida por meio de “engenharia” social,
administração diplomática ou estratégia política. É um dom concedido aos crentes quando Cristo habita no coração (Jo
17:22, 23) e mantido pelo poder de Deus, o Pai (Jo 17:11).

Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a
fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também
amaste a mim. (João 17:22-23)

Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em
teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. (João 17:11)

7. Como podemos alcançar a unidade mencionada por Paulo? 1Co 1:10; 2Co 13:11

Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós
divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer. (1 Cor. 1:10)

Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e
de paz estará convosco. (2 Cor. 13:11)

Não há dúvida de que todos nós somos diferentes e temos opiniões diferentes sobre muitas coisas, opiniões que podem,
às vezes, dificultar a unidade. Embora tensões e pressões sejam inevitáveis em todos os níveis da igreja, precisamos
manter uma atitude de humildade, abnegação, e desejar um bem maior do que nós mesmos. Muitas das divisões que
surgem são devidas ao egoísmo, orgulho e ao desejo de exaltar a si mesmo e as próprias opiniões acima das dos outros.
Nenhum de nós está certo em tudo, nenhum de nós entende todas as coisas perfeitamente. Sejam quais forem as
diferenças inevitáveis que surgirem, se todos tomarmos diariamente nossa cruz, morrermos diariamente para o eu e
buscarmos diariamente não apenas nosso próprio bem, mas o bem dos outros e o bem da igreja como um todo,
desaparecerão muitos dos problemas com os quais lutamos e que dificultam a obra.

Em resumo, a unidade começa com cada um de nós, individualmente, como seguidores de Cristo, não apenas no nome,
mas em uma vida de verdadeira abnegação, dedicada a uma causa e a um bem maior que nós mesmos.

Quinta                                                       Ano Bíblico: 1Co 5–7

Administração da igreja

Administrar significa fazer com que as coisas aconteçam. Isso é verdade em relação à vida social em geral e é também
verdade acerca da vida da igreja. Administrar também envolve organização, o que significa organizar as coisas para que
funcionem em total harmonia com as normas, regulamentos e estruturas destinadas a facilitar nossa tarefa. A autoridade
é também decisiva para a administração. Na prática, quem tem autoridade para autorizar as coisas e quem pode ser
autorizado a fazer as coisas? Respostas diferentes a essas questões levaram a diferentes formas de administração da
igreja.

Os adventistas do sétimo dia têm um sistema representativo de administração da igreja. Idealmente, a liderança atua
apenas como representante, recebendo autoridade e responsabilidades delegadas pelos membros. Não é suficiente
apenas mostrar que um sistema de administração da igreja está fundamentado nas Escrituras; o exercício da autoridade
dentro do sistema deve demonstrar sensibilidade aos valores bíblicos.

8. Leia Atos 15:1-29. Que princípios importantes estão envolvidos na organização e administração da igreja?

Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de
Moisés, não podeis ser salvos. Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com eles,
resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a
esta questão. Enviados, pois, e até certo ponto acompanhados pela igreja, atravessaram as províncias da Fenícia e
Samaria e, narrando a conversão dos gentios, causaram grande alegria a todos os irmãos. Tendo eles chegado a
Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com
eles. Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e
determinar-lhes que observem a lei de Moisés. Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão.
Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu
dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem. Ora, Deus, que
conhece os corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera. E
não estabeleceu distinção alguma entre nós e eles, purificando-lhes pela fé o coração. Agora, pois, por que tentais a
Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que
fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram. E toda a multidão silenciou, passando a ouvir a
Barnabé e a Paulo, que contavam quantos sinais e prodígios Deus fizera por meio deles entre os gentios. Depois que eles

                                                    ramos@advir.com
terminaram, falou Tiago, dizendo: Irmãos, atentai nas minhas palavras: expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou
os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome. Conferem com isto as palavras dos profetas, como
está escrito: Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas,
restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem o Senhor, e também todos os gentios sobre os quais tem sido
invocado o meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde séculos. Pelo que, julgo eu, não devemos
perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações
dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue. Porque Moisés tem, em
cada cidade, desde tempos antigos, os que o pregam nas sinagogas, onde é lido todos os sábados. Então, pareceu bem
aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, tendo elegido homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e
Barnabé, a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos, escrevendo, por mão
deles: Os irmãos, tanto os apóstolos como os presbíteros, aos irmãos de entre os gentios em Antioquia, Síria e Cilícia,
saudações. Visto sabermos que alguns [que saíram] de entre nós, sem nenhuma autorização, vos têm perturbado com
palavras, transtornando a vossa alma, pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, eleger alguns homens e enviá-los a
vós outros com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que têm exposto a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus
Cristo. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais pessoalmente vos dirão também estas coisas. Pois pareceu bem ao
Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas
sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas
fareis bem se vos guardardes. Saúde. (Atos 15:1-29)

Podemos aprender muitas coisas com esses versos sobre administração da igreja, mas um ponto deve estar claro: a
organização da igreja precisa estar centralizada na promoção da pregação do evangelho. Biblicamente, a administração
da igreja é tão boa quanto sua promoção da missão e evangelismo.

Precisamos lembrar, também, que embora Cristo exerça Sua autoridade por meio de Sua igreja e seus oficiais nomeados,
Ele nunca entregou Seu poder a eles. Ele mantém a liderança da igreja ( Ef 1:22). A igreja primitiva estava consciente do
fato de que não podia exercer nenhuma autoridade independentemente de Cristo e Sua palavra. Em Atos 15:28, foi
importante para a assembleia que sua decisão tivesse parecido boa “ao Espírito Santo”, o verdadeiro representante de
Cristo. Os líderes da igreja hoje não podem agir de forma diferente.

E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, (Efés. 1:22)

Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: (Atos 15:28)

9. Quais são as orientações de Cristo sobre o exercício da autoridade na igreja, em todos os níveis? Mt 20:24-28; 23:8

Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os
governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo
contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será
vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por
muitos. (Mat. 20:24-28)

Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. (Mat. 23:8)

Você está disposto a servir aos outros? Pense profundamente sobre seus motivos em relação ao que você faz na igreja,
independentemente de sua posição. Você gostaria de que seus motivos estivessem em maior harmonia com os princípios
revelados na Palavra?

Sexta                                                         Ano Bíblico: 1Co 8–10

Estudo adicional

Leia de Raoul Dederen: “The Church” [A Igreja], p. 538-581, em Raoul Dederen (editor), Handbook of Seventh-day
Adventist Theology [Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia]; e de Ellen G. White: Testemunhos para ministros e
Obreiros Evangélicos, p. 361-364: “Não Terás Outros Deuses Diante de Mim”; Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 455-467:
“A Igreja, a Luz do Mundo”.

“Se um homem confia em seus próprios poderes e procura ter domínio sobre seus irmãos, achando que foi investido de
autoridade para fazer de sua vontade o poder dominante, o melhor e único rumo seguro é removê-lo, para que não haja
mal maior e para evitar que ele se perca e ponha em perigo a salvação de outros. ... A disposição de mandar sobre a
herança de Deus causará reação, a menos que esses homens mudem de atitude. ... A posição de um homem não o torna
um jota nem um til maior à vista de Deus; é só o caráter que Deus toma em consideração” (Testemunhos para ministros
e Obreiros Evangélicos, p. 362).

Perguntas para reflexão
1. O que você diria a alguém que, acreditando que a igreja é corrupta, decidisse se afastar do corpo e continuar sozinho?
2. Nossa igreja afirma a noção do que tem sido chamado de “sacerdócio de todos os crentes”. O que essa ideia inclui?
Que responsabilidades ela nos traz?
3. Pergunte aos alunos quais são algumas das ameaças potenciais à nossa unidade. Quais questões causaram divisão na
igreja no passado? O que podemos aprender com o passado que pode ajudar a prevenir coisas semelhantes no futuro?

Respostas sugestivas: 1. (1) a igreja foi chamada para ser separada da sociedade em geral e reunida nos lares, o
ambiente disponível naquele contexto; (2) todas as casas e congregações em uma cidade ou região representavam uma
só igreja, chamada por Deus; (3) a igreja foi chamada por Deus para crescer como uma única família, nas casas, cidades,
regiões e no mundo. 2. Deus nos escolheu para ser sacerdócio real, nação santa, Seu povo especial, e para proclamar as
virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a luz. 3. Somos muitos, mas fazemos parte do corpo de Cristo;

                                                     ramos@advir.com
dependemos uns dos outros; cada um tem uma parte a fazer, para o benefício do corpo; Cristo é a cabeça desse corpo;
quando Cristo está presente no corpo, a igreja experimenta a plenitude. 4. Orientou a igreja a fazer discípulos em todas
as nações; para isso, é preciso ir, ensinar e batizar as pessoas; enquanto fazemos essa obra, Ele está conosco. 5. A
missão é edificar o corpo de Cristo; promover a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus; elevar o ser humano
à semelhança de Cristo; resgatar os perdidos; pregar o evangelho; curar os doentes; ressuscitar os mortos; expulsar
demônios; visitar órfãos e viúvas; manter a pureza; louvar a graça salvadora de Deus; 6. Devemos ter unidade
semelhante à de Cristo com o Pai; para isso, cada qual precisa estar unido a Cristo; a unidade é produzida pela paciência
e consolação divinas, e glorifica o Senhor. 7. Dando lugar à gratidão ao nome de Jesus. Em respeito a esse nome,
falaremos a mesma coisa, teremos a mesma disposição mental, o mesmo parecer, aperfeiçoaremos e consolaremos uns
aos outros e viveremos em paz. 8. Os problemas maiores devem ser levados às instâncias superiores da liderança; todos
devem ser ouvidos; os líderes precisam ser apoiados por outros líderes, ao defenderem suas convicções; as decisões
devem estar fundamentadas na Palavra. 9. Devemos ter a grandeza de servir às pessoas, deixando de lado o desejo de
supremacia; devemos ter atitude de escravos e não de superiores; foi isso que Cristo fez; diante do Mestre somos todos
iguais.


                                  Resumo da lição 8 – A igreja a serviço da humanidade

Texto-chave: 1 Timóteo 3:14, 15

Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na
casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. (1 Tim. 3:14-15)

O aluno deverá:
Conhecer: A finalidade e função para a qual a igreja foi designada, entendendo que Cristo é seu fundamento e cabeça.
Sentir: A importância da unidade entre mente e coração, bem como a diversidade que traz força à família da igreja.
Fazer: Viver os princípios da liderança servidora.

Esboço do aprendizado
I. Conhecer: Chamados à missão
A. Quem é o cabeça da igreja? Que diferença isso faz quando se leva em conta as críticas ao corpo da igreja e seu
governo?
B. Como Cristo exemplificou o estilo de liderança e missão que Ele chama a igreja a oferecer?
C. Que funções a igreja cumpre, e como o governo da igreja deve executar essas funções?

II. Sentir: Chamados à unidade
A. Cristo salientava constantemente a unidade entre o Pai e Ele mesmo. Por que é tão importante que Sua igreja promova
e experimente a unidade com Deus e de uns com os outros?
B. Como as muitas partes da igreja devem apoiar e fortalecer umas às outras?

III. Fazer: Chamados para o serviço
A. Como os membros da igreja devem seguir o exemplo de liderança servidora de Cristo?
B. Que atos diários de serviço os seguidores de Cristo podem realizar?

Resumo: Cristo é o Cabeça da igreja e serve como o melhor exemplo de missão, unidade e serviço por meio de Sua vida
abnegada neste mundo. Sua vida foi de perfeita unidade com o Pai, culminando com Sua morte expiatória na cruz. O que
Ele fez oferece salvação aos perdidos e vida vitoriosa a Seus discípulos.

Ciclo do aprendizado

MOTIVAÇÃO
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Tornar-se membro da igreja significa envolvimento individual e corporativo.
Portanto, a missão da igreja em buscar os perdidos e fazer discípulos permanece e é aplicável tanto à missão do membro
individual quanto da igreja mundial.
Só para o professor: A lição desta semana examina a igreja sob os pontos de vista de sua natureza, missão, unidade e
governo, dando-nos assim uma visão muito clara de sua tarefa de fazer discípulos.

Nesta primeira seção, queremos ligar o conceito global de igreja à experiência real do membro da igreja. Primeiramente,
vamos rever a condição singular da Igreja Adventista do Sétimo Dia e seus desafios e, depois, vamos investigar um
pouco mais profundamente o que significa pertencer ativamente.

Discussão de abertura: O movimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia de hoje é algo estimulante. Estamos passando
pelo influxo de muitos novos membros em muitos países. Estamos assistindo a muitos eventos dos últimos dias que
ocorrem diante dos nossos olhos, nos dando evidências de que estamos agora nos aproximando do momento tão
esperado da segunda vinda de Jesus. O advento está ao nosso alcance, e muitos de nós estamos recordando as profecias
bíblicas, bem como dos escritos do Espírito de Profecia.

A natureza global da Igreja Adventista do Sétimo Dia cria também um belo mosaico de diversidade. Embora a
denominação tenha bem mais de um século de idade, seus novos membros trazem nova vida e mantêm ativo o senso de
missão.

A comunidade da igreja é composta de pessoas com livre-arbítrio, que vivem suas opções espirituais individual e
coletivamente. Para complicar essa diversidade, certas circunstâncias e regiões geográficas evidenciam que, talvez, a


                                                    ramos@advir.com
influência da cultura atual e os cuidados e ocupações da vida resultaram em um estudo regular da Bíblia abaixo do que
se poderia esperar.

Outro desafio para a igreja é a conservação dos membros, tanto em áreas de crescimento rápido como em se tratando
de jovens e adultos jovens nos locais mais estabelecidos.

Como, então, vamos continuar a crescer espiritualmente a partir do ponto de vista do indivíduo e da igreja coletiva?

É hora de refletir mais profundamente sobre as relações que partilhamos uns com os outros dentro da estrutura da igreja
local. Esses relacionamentos são a chave para o papel da igreja e sua missão.

Atividade: Faça as seguintes perguntas:
1. Em uma frase ou duas, responda: Como você se tornou seguidor de Cristo e membro da igreja?
2. Quem desempenhou um papel fundamental em sua contínua participação ativa na vida da igreja? Como eles
influenciaram seu crescimento espiritual e sua caminhada com Cristo?

Comentário Bíblico

Compreensão

I. Equipando a igreja (Leia com a classe Efésios 4:1-16.)

O contexto histórico nos diz que o livro de Efésios é o que chamamos de "epístola da prisão". Considera-se que foi escrito
por Paulo enquanto ele estava preso. Efésios evidencia que Paulo refletiu muito seriamente sobre essa nova entidade, a
igreja nascente. Nesta epístola, ele se refere à igreja como o corpo de Cristo, o templo do Espírito Santo e a noiva de
Cristo. Nossa passagem fala, no capítulo 4, sobre a unidade e o propósito da igreja.

Observe os dons dados à igreja, conforme descritos no versículo 11: "E Ele designou alguns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres” (NVI).

É muito importante considerar por que Jesus Cristo dá esses dons aos membros individuais que compõem a igreja. Paulo
expõe três razões:

Primeira: (leia v. 12, 13): "Com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja
edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade,
atingindo a medida da plenitude de Cristo" (NVI).

Segunda: Paulo trata do processo real de crescimento espiritual. Note os versos 14-16: "O propósito é que não sejamos
mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de
doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em
tudo naquele que é a cabeça, Cristo. DEle todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-
se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função" (NVI).

Por último, Paulo se concentra em como os membros da igreja devem agir em conjunto. Observe o versículo 16: "DEle
todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em
que cada parte realiza a sua função" (NVI).

Essa passagem estabelece o padrão de Paulo, tanto para o membro individual como para a estrutura da igreja
corporativa. Refere-se tanto ao processo de crescimento espiritual individual como à missão corporativa da Igreja.

Então, vamos analisar os três propósitos para os dons que Jesus dá à igreja. Primeiramente, equipar é preparar as
pessoas para o serviço. Em segundo lugar, alimentar o crescimento espiritual e conhecimento é evitar ser enganados
espiritualmente. Finalmente, é para a edificação da igreja.

Esses três objetivos implicam um objetivo tríplice, encontrado no versículo 13: unidade de fé, conhecimento do Filho de
Deus e maturidade em Cristo.

A metáfora final de Paulo sobre o corpo abrange brilhantemente sua visão para a Igreja: unidade, maturidade e
harmonia. O corpo está unido por ligamentos; dessa forma, está bem construído, trabalhando em harmonia, para
promover o crescimento alimentado pelo amor.

Pense nisto: Que metáforas Paulo usa para descrever a igreja? Que qualidades espirituais essas imagens sugerem sobre
a igreja e a relação íntima que Cristo quer ter conosco?

Para que finalidade os dons espirituais são dados à igreja? Que metáfora ou imagem textual Paulo usa para explicar como
a igreja deve trabalhar em conjunto como um todo? Como essa ilustração é usada para englobar a visão de Paulo para a
igreja?

Aplicação
Só para o professor: Esta seção tem é destinada a conectar os objetivos da estrutura da igreja, descritos na seção
anterior, com a aplicação prática à experiência espiritual da vida do membro da igreja. Como visão geral para a seguinte
reflexão sobre o discipulado, leia com a classe Mateus 28:19, 20.

"Como nos relacionar uns com os outros e com a estrutura da igreja em geral a fim de ter a experiência individual e
corporativa da igreja que o apóstolo Paulo define e descreve em Efésios?" Essa pergunta está no cerne do discipulado.

                                                        ramos@advir.com
Em Mateus 28:19, vemos as palavras iniciais: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações". Como se fazem
discípulos? Os Evangelhos retratam o modelo e método de discipulado, mostrando como Jesus discipulou os 12 homens
que escolheu para continuar Seu ministério quando voltasse para o Pai.

O modelo e método que Jesus usou para discipulado não utilizava um currículo ou um programa, mas sim, era um
investimento vida a vida de tempo e de relacionamento dentro de uma experiência vivida no processo de discipulado.

A experiência também era fundamental na forma de Jesus instruir Seus discípulos e lhes dar poder para o futuro
ministério. Quando compartilhava Sua vida cotidiana de ensino, pregação e cura, essas definições se tornavam
verdadeiras aulas práticas para Seus discípulos. Quando Jesus compartilhava com os discípulos a experiência de
relacionamento e ministério, ao mesmo tempo, eles estavam se tornando semelhantes a seu Mestre ao ser confrontados
com o custo e o compromisso necessários para seguir Jesus.

O discipulado é fundamentalmente um processo relacional. Leroy Eims observa: "Não se pode produzir discípulos em
massa. Não podemos deixar cair as pessoas em um 'programa' e ver surgir discípulos no final da linha de produção. Fazer
discípulos requer tempo. É necessária atenção pessoal e individual" (The Lost Art of Disciple Making [A Arte Perdida de
Fazer Discípulos], Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1978, p. 45, 46).

O método de Jesus de discipulado revela que é um grupo menor que provê o ambiente em que pode haver intercâmbio
franco e aberto. Esse contexto faz com que seja possível obter resposta e observação individuais que provocam correção,
inspiração e o desejo de se tornar semelhante ao modelo.

É pelo contato próximo, contato vida a vida, que a mudança começa a ocorrer na experiência de vida e compreensão
espiritual de um discípulo. Esse processo de crescimento espiritual é chamado de transformação.

Implicações: Em resposta ao desafio da retenção de membros, deve-se notar que os novos membros da igreja que fazem
parte do relacionamento de discipulado com pelo menos outros dois membros provavelmente não haverão de deixar a
igreja. Em vez disso, eles experimentam encorajamento, sentem-se equipados e são desafiados a reproduzir mais
discípulos.

É hora de trazer o discipulado à vida diária dos membros da igreja, antigos e novos, partilhando relações intencionais em
que sejam investidos tempo e experiência na vida de outros. É uma hora de cultivar juntos o discipulado. É tempo de
amadurecer em Cristo. É tempo de se tornar parte da comissão. É tempo de a igreja a cumprir sua missão!

Perguntas indutivas:
1. Com base na passagem de Mateus, como Jesus encorajou, equipou e desafiou Seus discípulos?
2. Que podemos aprender de Seus métodos de discipulado para nossos próprios esforços de fazer discípulos?

Criatividade
Só para o professor: Forneça papel e caneta ou lápis a cada aluno para este exercício, se possível. Como alternativa, para
esta atividade, faça sem material, mas peça que os alunos escolham alguém por quem orar e, em seguida, divida a
classe em pequenos grupos de dois ou três para orar por essa pessoa e as pessoas escolhidas pelos outros em seu grupo
de oração.

Atividade: Peça que os membros de sua classe anotem o nome de alguém em sua igreja local por quem gostariam de
orar e de continuar investindo tempo e vida com ele. Eles podem estar dispostos a dar mais um passo, convidando essa
pessoa para uma amizade de discipulado.




                                                    ramos@advir.com

Mais conteúdo relacionado

Mais de Gerson G. Ramos

Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR
Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGRLição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR
Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGR
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGRLição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGR
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRRespostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRLição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRRespostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRLição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRRespostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRLição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRRespostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRLição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGR
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGRRespostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGR
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGRLição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRRespostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRLição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGR
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGRLição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGR
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRRespostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRLição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGRRespostas_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGRLição_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGRRespostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGRGerson G. Ramos
 

Mais de Gerson G. Ramos (20)

Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR
Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGRLição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR
Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR
 
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGR
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGRLição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGR
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGR
 
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRRespostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
 
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRLição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
 
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRRespostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
 
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRLição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
 
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRRespostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
 
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRLição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
 
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRRespostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
 
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRLição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
 
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGR
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGRRespostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGR
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGR
 
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGRLição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
 
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRRespostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
 
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRLição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
 
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGR
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGRLição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGR
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGR
 
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRRespostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
 
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRLição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
 
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGRRespostas_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGR
 
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGRLição_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGR
 
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGRRespostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
 

A igreja a serviço da humanidade_Lição da Escola Sabatina_original_com_textos

  • 1. Lição 8 17 a 24 de novembro A igreja a serviço da humanidade Sábado à tarde Ano Bíblico: Rm 5–7 VERSO PARA MEMORIZAR: “Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3:14, 15). Leituras da semana: Rm 16:5; 1Co 1:2; 1Pe 2:9; Mt 28:19, 20; Jo 17:21, 22; At 15:1-29 Pensamento-chave: “Devemos lembrar que a igreja, enfraquecida e defeituosa como seja, é o único objeto na Terra a que Cristo concede Sua suprema consideração” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 396). Para muitos, a igreja não é o que costumava ser. Algumas pessoas estão até falando sobre “um cristianismo sem igreja”, um conceito contraditório. Outros protestam contra a “religião organizada” (seria melhor a “religião desorganizada”?). A Bíblia ensina, claramente, sobre a importância da igreja. Não é uma opção, é um componente fundamental no plano da salvação. Não é de admirar que, à medida que o grande conflito se desenrola, Satanás trabalhe de modo intenso contra ela, especialmente porque a igreja é um meio importante pelo qual os pecadores são colocados em contato com a oferta divina de salvação. A igreja, escreveu Paulo, é a “casa de Deus”, e a “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3:15). A igreja não é uma invenção humana, ela foi criada por Deus, com o propósito de trazer os pecadores errantes a um salvífico relacionamento com Ele. Domingo Ano Bíblico: Rm 8–10 A natureza da igreja: parte 1 Quando falamos sobre a natureza de algo, estamos geralmente interessados em sua origem, função e propósito. Além de prover várias imagens para descrever a igreja, a Bíblia usa uma palavra específica em referência a ela, ecclesia, que significa “chamados” ou “convocados”. Na vida grega secular, essa palavra era usada principalmente para descrever um grupo de cidadãos que tinham sido chamados de suas casas para um lugar público, para uma assembleia ou reunião. O Novo Testamento usa essa palavra nesse sentido geral. Na tradução grega do Antigo Testamento (Septuaginta), a “congregação” de Israel, especialmente quando reunida diante do Senhor para fins religiosos, é chamada de ecclesia. Os judeus foram “chamados” para ser o povo especial de Deus, e os primeiros cristãos podem ter usado essa palavra para identificar judeus e gentios que, como recebedores da graça de Deus, haviam sido chamados para ser testemunhas de Cristo. No Novo Testamento, igreja descreve o grupo dos fiéis em todo o mundo. É importante notar que a palavra ecclesia nunca é usada em referência a um edifício em que o culto público é conduzido. Igualmente significativo é que, embora a palavra “sinagoga” originalmente indicasse uma assembleia de pessoas reunidas para uma finalidade específica, os cristãos preferiam usar a palavra ecclesia. No entanto, ambas as palavras indicam que a igreja do Novo Testamento estava em continuidade histórica com a igreja do Antigo Testamento, a “congregação” de Israel (At 7:38). É este Moisés quem esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai e com os nossos pais; o qual recebeu palavras vivas para no-las transmitir. (Atos 7:38) 1. Em termos gerais, a palavra ecclesia indica um grupo de pessoas chamadas por meio da iniciativa de Deus. Como isso explica o uso que Paulo fez dessa palavra em três diferentes níveis: (1) a igreja nos lares (Rm 16:5; 1Co 16:19), (2) a igreja em cidades específicas (1Co 1:2; Gl 1:2), e (3) a igreja em áreas geográficas mais extensas (At 9:31)? saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles. Saudai meu querido Epêneto, primícias da Ásia para Cristo. (Rom. 16:5) ramos@advir.com
  • 2. As igrejas da Ásia vos saúdam. No Senhor, muito vos saúdam Áqüila e Priscila e, bem assim, a igreja que está na casa deles. (1 Cor. 16:19) à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: (1 Cor. 1:2) e todos os irmãos meus companheiros, às igrejas da Galácia, (Gál. 1:2) A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número. (Atos 9:31) Ecclesia descreve qualquer grupo de pessoas reunidas que compartilham de um relacionamento de salvação com Cristo. Isso significa que as congregações não são apenas uma parte de toda a igreja, mas cada unidade representa o todo. A igreja é uma só em todo o mundo, mas ao mesmo tempo está presente em cada congregação. Pense em sua igreja, que representa a igreja mundial. Que tipos de responsabilidades isso coloca sobre você, como parte do corpo da igreja, e sobre a própria igreja local? Segunda Ano Bíblico: Rm 11–13 A natureza da igreja: parte 2 Além da palavra ecclesia, o Novo Testamento descreve a igreja por meio de várias imagens, que aprofundam a explicação sobre sua natureza e função. Hoje examinaremos apenas dois conceitos fundamentais: a igreja como povo de Deus e a igreja como corpo de Cristo. 2. Na Bíblia, o conceito de “povo de Deus” é aplicado aos filhos de Israel (Dt 14:2). Em 1 Pedro 2:9, o conceito é claramente aplicado aos cristãos. O que isso significa para nós? Porque sois povo santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio. (Deut. 14:2) Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (1 Ped. 2:9) Observe que, mesmo quando o conceito é aplicado aos cristãos, ele ainda é usado para descrever a nação de Israel (Lc 1:68; Rm 11:1, 2). Evidentemente, o Novo Testamento aplica o conceito à igreja de uma forma que sugere continuidade e consumação (Gl 3:29.) Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo, (Luc. 1:68) Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura refere a respeito de Elias, como insta perante Deus contra Israel, dizendo: (Rom. 11:1-2) E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa. (Gál. 3:29) 3. Em Romanos 12:5, 1 Coríntios 12:27 e Efésios 1:22, 23, a igreja é descrita como o corpo de Cristo. Como esses textos nos ajudam a entender melhor a natureza e a função da igreja? assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros, (Rom. 12:5) Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. (1 Cor. 12:27) E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas. (Efés. 1:22-23) Inúmeras ideias podem ser encontradas nesses textos. Talvez a mais óbvia seja a unidade (veja a lição de quarta-feira) que deve ser vista na igreja. Essa é uma ideia expressa em outras partes do Novo Testamento, especialmente em 1 Coríntios 12, onde Paulo escreveu: “Assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato?” (1Co 12:12-17). Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? (1 Cor. 12:12-17) ramos@advir.com
  • 3. Algumas pessoas sofrem do que são conhecidas como doenças autoimunes: seu próprio sistema imunológico, que deveria proteger o corpo, o ataca. Pense nas implicações dessa analogia para a igreja como o “corpo de Cristo”. Terça Ano Bíblico: Rm 14–16 A missão da igreja A igreja, como “corpo de Cristo” deve fazer o que Cristo faria se ainda estivesse corporalmente na Terra. É por essa razão que a igreja, como uma “assembleia”, tem sido chamada para agir. A igreja não tem simplesmente uma missão. A igreja é missão. 4. Como Jesus tratou a questão da missão da igreja? Mt 28:19, 20 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mat. 28:19-20) Missão envolve enviar pessoas para falar em nome de Deus. Foi o que Deus fez com os profetas de Israel (Jr 7:25) e com os apóstolos (Lc 9:1, 2; 10:1, 9). Jesus enviou Seus discípulos assim como o Pai O havia enviado (Jo 20:21). A igreja de hoje não pode fazer menos e permanecer fiel à sua vocação. Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas, todos os dias; começando de madrugada, eu os enviei. (Jer. 7:25) Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos. (Luc. 9:1-2) Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir. (Luc. 10:1) Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: A vós outros está próximo o reino de Deus. (Luc. 10:9) 5. O que a Bíblia fala sobre a missão da igreja? Ef 4:11-13; Mt 10:5-8; Tg 1:27; Ef 1:6; 1Pe 2:9 E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, (Efés. 4:11-13) A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel; e, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai. (Mat. 10:5-8) A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo. (Tia. 1:27) para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, (Efés. 1:6) Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (1 Ped. 2:9) Claramente, o evangelismo é fundamental para a missão da igreja. Ela também existe para a edificação dos crentes, para a promoção da verdadeira adoração e para se engajar em questões de interesse social. Embora a igreja enfrente muitos desafios, um dos mais difíceis é manter um equilíbrio adequado na sua compreensão da missão. Por um lado, seria muito fácil ficar envolvida com a reforma social e com o trabalho para melhorar a sociedade e remediar suas mazelas. Embora esse trabalho seja importante, jamais se deve permitir que ele anule a principal missão da igreja: alcançar os perdidos para Jesus e preparar pessoas para Sua volta. Ao mesmo tempo, também precisamos evitar o extremo de viver como se todas as manchetes de jornal sinalizassem o fim do mundo e, por isso, negligenciar as tarefas básicas da vida diária. Precisamos de sabedoria divina a fim de saber como encontrar o equilíbrio. Você está envolvido com a missão da igreja? Você poderia fazer mais do que está fazendo? Por que é importante para seu crescimento espiritual estar envolvido com o chamado da Igreja? Quarta Ano Bíblico: 1Co 1–4 Unidade da igreja A igreja, retratada como os “chamados” por Deus, o “povo de Deus”, o “corpo de Cristo” e o “santuário do Espírito Santo”, está preparada para o serviço ou missão. A unidade é essencial para a igreja porque, sem isso ela não pode cumprir com sucesso sua missão. Não é de admirar que a questão da unidade estivesse na mente de Cristo perto do fim de Sua vida terrena (Jo 17:21, 22). ramos@advir.com
  • 4. 6. Jesus orou pela unidade da igreja (Jo 17:21, 22); Paulo exortou os crentes sobre isso (Rm 15:5, 6). De acordo com esses textos, como devemos entender a unidade? a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; (João 17:21-22) Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. (Rom. 15:5-6) A unidade pela qual Cristo orou e que Paulo exortou os crentes a alcançar, claramente envolvia uma união de sentimento, pensamento, ação e muito mais. Não é uma harmonia conseguida por meio de “engenharia” social, administração diplomática ou estratégia política. É um dom concedido aos crentes quando Cristo habita no coração (Jo 17:22, 23) e mantido pelo poder de Deus, o Pai (Jo 17:11). Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. (João 17:22-23) Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. (João 17:11) 7. Como podemos alcançar a unidade mencionada por Paulo? 1Co 1:10; 2Co 13:11 Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer. (1 Cor. 1:10) Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco. (2 Cor. 13:11) Não há dúvida de que todos nós somos diferentes e temos opiniões diferentes sobre muitas coisas, opiniões que podem, às vezes, dificultar a unidade. Embora tensões e pressões sejam inevitáveis em todos os níveis da igreja, precisamos manter uma atitude de humildade, abnegação, e desejar um bem maior do que nós mesmos. Muitas das divisões que surgem são devidas ao egoísmo, orgulho e ao desejo de exaltar a si mesmo e as próprias opiniões acima das dos outros. Nenhum de nós está certo em tudo, nenhum de nós entende todas as coisas perfeitamente. Sejam quais forem as diferenças inevitáveis que surgirem, se todos tomarmos diariamente nossa cruz, morrermos diariamente para o eu e buscarmos diariamente não apenas nosso próprio bem, mas o bem dos outros e o bem da igreja como um todo, desaparecerão muitos dos problemas com os quais lutamos e que dificultam a obra. Em resumo, a unidade começa com cada um de nós, individualmente, como seguidores de Cristo, não apenas no nome, mas em uma vida de verdadeira abnegação, dedicada a uma causa e a um bem maior que nós mesmos. Quinta Ano Bíblico: 1Co 5–7 Administração da igreja Administrar significa fazer com que as coisas aconteçam. Isso é verdade em relação à vida social em geral e é também verdade acerca da vida da igreja. Administrar também envolve organização, o que significa organizar as coisas para que funcionem em total harmonia com as normas, regulamentos e estruturas destinadas a facilitar nossa tarefa. A autoridade é também decisiva para a administração. Na prática, quem tem autoridade para autorizar as coisas e quem pode ser autorizado a fazer as coisas? Respostas diferentes a essas questões levaram a diferentes formas de administração da igreja. Os adventistas do sétimo dia têm um sistema representativo de administração da igreja. Idealmente, a liderança atua apenas como representante, recebendo autoridade e responsabilidades delegadas pelos membros. Não é suficiente apenas mostrar que um sistema de administração da igreja está fundamentado nas Escrituras; o exercício da autoridade dentro do sistema deve demonstrar sensibilidade aos valores bíblicos. 8. Leia Atos 15:1-29. Que princípios importantes estão envolvidos na organização e administração da igreja? Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos. Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão. Enviados, pois, e até certo ponto acompanhados pela igreja, atravessaram as províncias da Fenícia e Samaria e, narrando a conversão dos gentios, causaram grande alegria a todos os irmãos. Tendo eles chegado a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles. Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés. Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão. Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem. Ora, Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera. E não estabeleceu distinção alguma entre nós e eles, purificando-lhes pela fé o coração. Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram. E toda a multidão silenciou, passando a ouvir a Barnabé e a Paulo, que contavam quantos sinais e prodígios Deus fizera por meio deles entre os gentios. Depois que eles ramos@advir.com
  • 5. terminaram, falou Tiago, dizendo: Irmãos, atentai nas minhas palavras: expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome. Conferem com isto as palavras dos profetas, como está escrito: Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem o Senhor, e também todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde séculos. Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue. Porque Moisés tem, em cada cidade, desde tempos antigos, os que o pregam nas sinagogas, onde é lido todos os sábados. Então, pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, tendo elegido homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e Barnabé, a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos, escrevendo, por mão deles: Os irmãos, tanto os apóstolos como os presbíteros, aos irmãos de entre os gentios em Antioquia, Síria e Cilícia, saudações. Visto sabermos que alguns [que saíram] de entre nós, sem nenhuma autorização, vos têm perturbado com palavras, transtornando a vossa alma, pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, eleger alguns homens e enviá-los a vós outros com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que têm exposto a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais pessoalmente vos dirão também estas coisas. Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde. (Atos 15:1-29) Podemos aprender muitas coisas com esses versos sobre administração da igreja, mas um ponto deve estar claro: a organização da igreja precisa estar centralizada na promoção da pregação do evangelho. Biblicamente, a administração da igreja é tão boa quanto sua promoção da missão e evangelismo. Precisamos lembrar, também, que embora Cristo exerça Sua autoridade por meio de Sua igreja e seus oficiais nomeados, Ele nunca entregou Seu poder a eles. Ele mantém a liderança da igreja ( Ef 1:22). A igreja primitiva estava consciente do fato de que não podia exercer nenhuma autoridade independentemente de Cristo e Sua palavra. Em Atos 15:28, foi importante para a assembleia que sua decisão tivesse parecido boa “ao Espírito Santo”, o verdadeiro representante de Cristo. Os líderes da igreja hoje não podem agir de forma diferente. E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, (Efés. 1:22) Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: (Atos 15:28) 9. Quais são as orientações de Cristo sobre o exercício da autoridade na igreja, em todos os níveis? Mt 20:24-28; 23:8 Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Mat. 20:24-28) Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. (Mat. 23:8) Você está disposto a servir aos outros? Pense profundamente sobre seus motivos em relação ao que você faz na igreja, independentemente de sua posição. Você gostaria de que seus motivos estivessem em maior harmonia com os princípios revelados na Palavra? Sexta Ano Bíblico: 1Co 8–10 Estudo adicional Leia de Raoul Dederen: “The Church” [A Igreja], p. 538-581, em Raoul Dederen (editor), Handbook of Seventh-day Adventist Theology [Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia]; e de Ellen G. White: Testemunhos para ministros e Obreiros Evangélicos, p. 361-364: “Não Terás Outros Deuses Diante de Mim”; Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 455-467: “A Igreja, a Luz do Mundo”. “Se um homem confia em seus próprios poderes e procura ter domínio sobre seus irmãos, achando que foi investido de autoridade para fazer de sua vontade o poder dominante, o melhor e único rumo seguro é removê-lo, para que não haja mal maior e para evitar que ele se perca e ponha em perigo a salvação de outros. ... A disposição de mandar sobre a herança de Deus causará reação, a menos que esses homens mudem de atitude. ... A posição de um homem não o torna um jota nem um til maior à vista de Deus; é só o caráter que Deus toma em consideração” (Testemunhos para ministros e Obreiros Evangélicos, p. 362). Perguntas para reflexão 1. O que você diria a alguém que, acreditando que a igreja é corrupta, decidisse se afastar do corpo e continuar sozinho? 2. Nossa igreja afirma a noção do que tem sido chamado de “sacerdócio de todos os crentes”. O que essa ideia inclui? Que responsabilidades ela nos traz? 3. Pergunte aos alunos quais são algumas das ameaças potenciais à nossa unidade. Quais questões causaram divisão na igreja no passado? O que podemos aprender com o passado que pode ajudar a prevenir coisas semelhantes no futuro? Respostas sugestivas: 1. (1) a igreja foi chamada para ser separada da sociedade em geral e reunida nos lares, o ambiente disponível naquele contexto; (2) todas as casas e congregações em uma cidade ou região representavam uma só igreja, chamada por Deus; (3) a igreja foi chamada por Deus para crescer como uma única família, nas casas, cidades, regiões e no mundo. 2. Deus nos escolheu para ser sacerdócio real, nação santa, Seu povo especial, e para proclamar as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a luz. 3. Somos muitos, mas fazemos parte do corpo de Cristo; ramos@advir.com
  • 6. dependemos uns dos outros; cada um tem uma parte a fazer, para o benefício do corpo; Cristo é a cabeça desse corpo; quando Cristo está presente no corpo, a igreja experimenta a plenitude. 4. Orientou a igreja a fazer discípulos em todas as nações; para isso, é preciso ir, ensinar e batizar as pessoas; enquanto fazemos essa obra, Ele está conosco. 5. A missão é edificar o corpo de Cristo; promover a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus; elevar o ser humano à semelhança de Cristo; resgatar os perdidos; pregar o evangelho; curar os doentes; ressuscitar os mortos; expulsar demônios; visitar órfãos e viúvas; manter a pureza; louvar a graça salvadora de Deus; 6. Devemos ter unidade semelhante à de Cristo com o Pai; para isso, cada qual precisa estar unido a Cristo; a unidade é produzida pela paciência e consolação divinas, e glorifica o Senhor. 7. Dando lugar à gratidão ao nome de Jesus. Em respeito a esse nome, falaremos a mesma coisa, teremos a mesma disposição mental, o mesmo parecer, aperfeiçoaremos e consolaremos uns aos outros e viveremos em paz. 8. Os problemas maiores devem ser levados às instâncias superiores da liderança; todos devem ser ouvidos; os líderes precisam ser apoiados por outros líderes, ao defenderem suas convicções; as decisões devem estar fundamentadas na Palavra. 9. Devemos ter a grandeza de servir às pessoas, deixando de lado o desejo de supremacia; devemos ter atitude de escravos e não de superiores; foi isso que Cristo fez; diante do Mestre somos todos iguais. Resumo da lição 8 – A igreja a serviço da humanidade Texto-chave: 1 Timóteo 3:14, 15 Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. (1 Tim. 3:14-15) O aluno deverá: Conhecer: A finalidade e função para a qual a igreja foi designada, entendendo que Cristo é seu fundamento e cabeça. Sentir: A importância da unidade entre mente e coração, bem como a diversidade que traz força à família da igreja. Fazer: Viver os princípios da liderança servidora. Esboço do aprendizado I. Conhecer: Chamados à missão A. Quem é o cabeça da igreja? Que diferença isso faz quando se leva em conta as críticas ao corpo da igreja e seu governo? B. Como Cristo exemplificou o estilo de liderança e missão que Ele chama a igreja a oferecer? C. Que funções a igreja cumpre, e como o governo da igreja deve executar essas funções? II. Sentir: Chamados à unidade A. Cristo salientava constantemente a unidade entre o Pai e Ele mesmo. Por que é tão importante que Sua igreja promova e experimente a unidade com Deus e de uns com os outros? B. Como as muitas partes da igreja devem apoiar e fortalecer umas às outras? III. Fazer: Chamados para o serviço A. Como os membros da igreja devem seguir o exemplo de liderança servidora de Cristo? B. Que atos diários de serviço os seguidores de Cristo podem realizar? Resumo: Cristo é o Cabeça da igreja e serve como o melhor exemplo de missão, unidade e serviço por meio de Sua vida abnegada neste mundo. Sua vida foi de perfeita unidade com o Pai, culminando com Sua morte expiatória na cruz. O que Ele fez oferece salvação aos perdidos e vida vitoriosa a Seus discípulos. Ciclo do aprendizado MOTIVAÇÃO Conceito-chave para o crescimento espiritual: Tornar-se membro da igreja significa envolvimento individual e corporativo. Portanto, a missão da igreja em buscar os perdidos e fazer discípulos permanece e é aplicável tanto à missão do membro individual quanto da igreja mundial. Só para o professor: A lição desta semana examina a igreja sob os pontos de vista de sua natureza, missão, unidade e governo, dando-nos assim uma visão muito clara de sua tarefa de fazer discípulos. Nesta primeira seção, queremos ligar o conceito global de igreja à experiência real do membro da igreja. Primeiramente, vamos rever a condição singular da Igreja Adventista do Sétimo Dia e seus desafios e, depois, vamos investigar um pouco mais profundamente o que significa pertencer ativamente. Discussão de abertura: O movimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia de hoje é algo estimulante. Estamos passando pelo influxo de muitos novos membros em muitos países. Estamos assistindo a muitos eventos dos últimos dias que ocorrem diante dos nossos olhos, nos dando evidências de que estamos agora nos aproximando do momento tão esperado da segunda vinda de Jesus. O advento está ao nosso alcance, e muitos de nós estamos recordando as profecias bíblicas, bem como dos escritos do Espírito de Profecia. A natureza global da Igreja Adventista do Sétimo Dia cria também um belo mosaico de diversidade. Embora a denominação tenha bem mais de um século de idade, seus novos membros trazem nova vida e mantêm ativo o senso de missão. A comunidade da igreja é composta de pessoas com livre-arbítrio, que vivem suas opções espirituais individual e coletivamente. Para complicar essa diversidade, certas circunstâncias e regiões geográficas evidenciam que, talvez, a ramos@advir.com
  • 7. influência da cultura atual e os cuidados e ocupações da vida resultaram em um estudo regular da Bíblia abaixo do que se poderia esperar. Outro desafio para a igreja é a conservação dos membros, tanto em áreas de crescimento rápido como em se tratando de jovens e adultos jovens nos locais mais estabelecidos. Como, então, vamos continuar a crescer espiritualmente a partir do ponto de vista do indivíduo e da igreja coletiva? É hora de refletir mais profundamente sobre as relações que partilhamos uns com os outros dentro da estrutura da igreja local. Esses relacionamentos são a chave para o papel da igreja e sua missão. Atividade: Faça as seguintes perguntas: 1. Em uma frase ou duas, responda: Como você se tornou seguidor de Cristo e membro da igreja? 2. Quem desempenhou um papel fundamental em sua contínua participação ativa na vida da igreja? Como eles influenciaram seu crescimento espiritual e sua caminhada com Cristo? Comentário Bíblico Compreensão I. Equipando a igreja (Leia com a classe Efésios 4:1-16.) O contexto histórico nos diz que o livro de Efésios é o que chamamos de "epístola da prisão". Considera-se que foi escrito por Paulo enquanto ele estava preso. Efésios evidencia que Paulo refletiu muito seriamente sobre essa nova entidade, a igreja nascente. Nesta epístola, ele se refere à igreja como o corpo de Cristo, o templo do Espírito Santo e a noiva de Cristo. Nossa passagem fala, no capítulo 4, sobre a unidade e o propósito da igreja. Observe os dons dados à igreja, conforme descritos no versículo 11: "E Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres” (NVI). É muito importante considerar por que Jesus Cristo dá esses dons aos membros individuais que compõem a igreja. Paulo expõe três razões: Primeira: (leia v. 12, 13): "Com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo" (NVI). Segunda: Paulo trata do processo real de crescimento espiritual. Note os versos 14-16: "O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. DEle todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica- se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função" (NVI). Por último, Paulo se concentra em como os membros da igreja devem agir em conjunto. Observe o versículo 16: "DEle todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função" (NVI). Essa passagem estabelece o padrão de Paulo, tanto para o membro individual como para a estrutura da igreja corporativa. Refere-se tanto ao processo de crescimento espiritual individual como à missão corporativa da Igreja. Então, vamos analisar os três propósitos para os dons que Jesus dá à igreja. Primeiramente, equipar é preparar as pessoas para o serviço. Em segundo lugar, alimentar o crescimento espiritual e conhecimento é evitar ser enganados espiritualmente. Finalmente, é para a edificação da igreja. Esses três objetivos implicam um objetivo tríplice, encontrado no versículo 13: unidade de fé, conhecimento do Filho de Deus e maturidade em Cristo. A metáfora final de Paulo sobre o corpo abrange brilhantemente sua visão para a Igreja: unidade, maturidade e harmonia. O corpo está unido por ligamentos; dessa forma, está bem construído, trabalhando em harmonia, para promover o crescimento alimentado pelo amor. Pense nisto: Que metáforas Paulo usa para descrever a igreja? Que qualidades espirituais essas imagens sugerem sobre a igreja e a relação íntima que Cristo quer ter conosco? Para que finalidade os dons espirituais são dados à igreja? Que metáfora ou imagem textual Paulo usa para explicar como a igreja deve trabalhar em conjunto como um todo? Como essa ilustração é usada para englobar a visão de Paulo para a igreja? Aplicação Só para o professor: Esta seção tem é destinada a conectar os objetivos da estrutura da igreja, descritos na seção anterior, com a aplicação prática à experiência espiritual da vida do membro da igreja. Como visão geral para a seguinte reflexão sobre o discipulado, leia com a classe Mateus 28:19, 20. "Como nos relacionar uns com os outros e com a estrutura da igreja em geral a fim de ter a experiência individual e corporativa da igreja que o apóstolo Paulo define e descreve em Efésios?" Essa pergunta está no cerne do discipulado. ramos@advir.com
  • 8. Em Mateus 28:19, vemos as palavras iniciais: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações". Como se fazem discípulos? Os Evangelhos retratam o modelo e método de discipulado, mostrando como Jesus discipulou os 12 homens que escolheu para continuar Seu ministério quando voltasse para o Pai. O modelo e método que Jesus usou para discipulado não utilizava um currículo ou um programa, mas sim, era um investimento vida a vida de tempo e de relacionamento dentro de uma experiência vivida no processo de discipulado. A experiência também era fundamental na forma de Jesus instruir Seus discípulos e lhes dar poder para o futuro ministério. Quando compartilhava Sua vida cotidiana de ensino, pregação e cura, essas definições se tornavam verdadeiras aulas práticas para Seus discípulos. Quando Jesus compartilhava com os discípulos a experiência de relacionamento e ministério, ao mesmo tempo, eles estavam se tornando semelhantes a seu Mestre ao ser confrontados com o custo e o compromisso necessários para seguir Jesus. O discipulado é fundamentalmente um processo relacional. Leroy Eims observa: "Não se pode produzir discípulos em massa. Não podemos deixar cair as pessoas em um 'programa' e ver surgir discípulos no final da linha de produção. Fazer discípulos requer tempo. É necessária atenção pessoal e individual" (The Lost Art of Disciple Making [A Arte Perdida de Fazer Discípulos], Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1978, p. 45, 46). O método de Jesus de discipulado revela que é um grupo menor que provê o ambiente em que pode haver intercâmbio franco e aberto. Esse contexto faz com que seja possível obter resposta e observação individuais que provocam correção, inspiração e o desejo de se tornar semelhante ao modelo. É pelo contato próximo, contato vida a vida, que a mudança começa a ocorrer na experiência de vida e compreensão espiritual de um discípulo. Esse processo de crescimento espiritual é chamado de transformação. Implicações: Em resposta ao desafio da retenção de membros, deve-se notar que os novos membros da igreja que fazem parte do relacionamento de discipulado com pelo menos outros dois membros provavelmente não haverão de deixar a igreja. Em vez disso, eles experimentam encorajamento, sentem-se equipados e são desafiados a reproduzir mais discípulos. É hora de trazer o discipulado à vida diária dos membros da igreja, antigos e novos, partilhando relações intencionais em que sejam investidos tempo e experiência na vida de outros. É uma hora de cultivar juntos o discipulado. É tempo de amadurecer em Cristo. É tempo de se tornar parte da comissão. É tempo de a igreja a cumprir sua missão! Perguntas indutivas: 1. Com base na passagem de Mateus, como Jesus encorajou, equipou e desafiou Seus discípulos? 2. Que podemos aprender de Seus métodos de discipulado para nossos próprios esforços de fazer discípulos? Criatividade Só para o professor: Forneça papel e caneta ou lápis a cada aluno para este exercício, se possível. Como alternativa, para esta atividade, faça sem material, mas peça que os alunos escolham alguém por quem orar e, em seguida, divida a classe em pequenos grupos de dois ou três para orar por essa pessoa e as pessoas escolhidas pelos outros em seu grupo de oração. Atividade: Peça que os membros de sua classe anotem o nome de alguém em sua igreja local por quem gostariam de orar e de continuar investindo tempo e vida com ele. Eles podem estar dispostos a dar mais um passo, convidando essa pessoa para uma amizade de discipulado. ramos@advir.com