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MAIO 2003 NBR IEC 60439-1
Conjuntos de manobra e controle de
baixa tensão
Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo
totalmente testados (TTA) e conjuntos
com ensaio de tipo parcialmente
testados (PTTA)
Origem: Projeto 03:017.02-003:2002
ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:017.02 - Comissão de Estudo de Manobra e Controle de Baixa Tensão
NBR IEC 60439-1 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies -
Part 1: Type-tested and partially type-tested assemblies
Descriptor: Low-voltages switchgear and controlgear assemblies
Esta Norma é equivalente à IEC 60439-1:1999
Esta Norma cancela e substitui a NBR 6808:1993
Válida a partir de 30.06.2003
Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle de baixa
tensão
76 páginas
Página
Prefácio.................................................................................................................................................................................. 2
1 Generalidades.......................................................................................................................................................... 3
1.1 Objetivo e campo de aplicação ...................................................................................................................... 3
1.2 Referências normativas ................................................................................................................................ 3
2 Definições................................................................................................................................................................ 5
2.1 Generalidades............................................................................................................................................... 5
2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS.................................................................................................... 6
2.3 Vista externa dos CONJUNTOS .................................................................................................................... 7
2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS.............................................................................................................. 8
2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS .................................................................................................. 9
2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico............................................................................................. 9
2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS.................................................................................................. 10
2.8 Funções eletrônicas ...................................................................................................................................... 10
2.9 Coordenação de isolação .............................................................................................................................. 10
2.10 Correntes de curto-circuito ............................................................................................................................ 12
3 Classificação dos CONJUNTOS............................................................................................................................... 12
4 Características elétricas dos CONJUNTOS............................................................................................................... 13
4.1 Tensões nominais ......................................................................................................................................... 13
4.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO)............................................................................... 13
4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO).................................. 13
4.4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO) ............................................... 14
4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO) .................................. 14
4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)........................ 14
4.7 Fator nominal de diversidade......................................................................................................................... 14
4.8 Freqüência nominal ....................................................................................................................................... 14
5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO ..................................................................................................... 14
5.1 Placa de identificação......................................................................................................................................... 14
5.2 Identificação....................................................................................................................................................... 15
5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção............................................................................................ 15
6 Condições de serviço ............................................................................................................................................... 15
6.1 Condições normais de serviço ....................................................................................................................... 15
6.2 Condições especiais de serviço ..................................................................................................................... 16
6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem.......................................................................... 17
7 Projeto e construção ................................................................................................................................................ 17
7.1 Projeto mecânico........................................................................................................................................... 17
7.2 Invólucro e grau de proteção.......................................................................................................................... 20
7.3 Elevação da temperatura............................................................................................................................... 20
Cópia não autorizada
NBR IEC 60439-1:20032
7.4 Proteção contra choque elétrico......................................................................................................................21
7.5 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito ..............................................................27
7.6 Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS ...........................................................29
7.7 Separação interna dos CONJUNTOS por barreiras ou divisões ......................................................................33
7.8 Conexões elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados.........................................33
7.9 Requisitos para circuitos de alimentação de equipamentos eletrônicos............................................................34
7.10 Compatibilidade eletromagnética (EMC) .........................................................................................................35
7.11 Descrição dos tipos de conexões elétricas de unidades funcionais ..................................................................36
8 Especificações de ensaios ........................................................................................................................................37
8.1 Classificação de ensaios ................................................................................................................................37
8.2 Ensaios de tipo ..............................................................................................................................................37
8.3 Ensaios de rotina ...........................................................................................................................................48
Anexo A (normativo) Seções mínima e máxima de condutores de cobre apropriado para conexão ...................................53
Anexo B (normativo) Método para calcular a seção dos condutores de proteção com relação aos esforços térmicos devido
à corrente suportável nominal de curta duração ..............................................................................................................54
Anexo C (informativo) Exemplos típicos de CONJUNTOS ..............................................................................................55
Anexo D (informativo) Formas de separação interna (ver 7.7.).........................................................................................65
Anexo E (informativo) Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário.....................................................................68
Anexo F (normativo) Medição das distâncias de isolação e de escoamento .....................................................................69
Anexo G (normativo) Correlação entre a tensão nominal de alimentação e a tensão nominal suportável de impulso do
equipamento ..................................................................................................................................................................74
Bibliografia.....................................................................................................................................................................76
Figura 1 Relação Ûi + ∆u em função do tempo...........................................................................................................34
Ûi
Figura 2 Componente harmônica máxima permitida da tensão nominal de sistema.....................................................35
Figura C.1 CONJUNTO aberto (ver 2.3.1)................................................................................................................55
Figura C.2 CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver 2.3.2)................................................................................56
Figura C.3 CONJUNTO do tipo armário (ver 2.3.3.1)................................................................................................57
Figura C.4 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver 2.3.3.2) ........................................................................................58
Figura C.5 CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.3.3.3) ...............................................................................59
Figura C.6 CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.3.3.5)........................................................................................60
Figura C.7 Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.4) ........................................................................................61
Figura C.8 Estrutura de suporte (ver 2.4.2) ..............................................................................................................62
Figura C.9 Partes fixas (ver 2.2.5, 2.4.3, 2.4.4) ........................................................................................................63
Figura C.10 Parte extraível (ver 2.2.7) .......................................................................................................................64
Figura D.1 Símbolos usados na figura D.2...............................................................................................................65
Figura D.2 Formas 1 e 2..........................................................................................................................................66
Figura D.2 Formas 3 e 4..........................................................................................................................................67
Figura F.1 Medida de nervuras ...............................................................................................................................69
Tabela 1 Valores de fator nominal de diversidade.......................................................................................................14
Tabela 2 Limites de elevação da temperatura.............................................................................................................21
Tabela 3 Seção dos condutores de proteção (PE, PEN) .............................................................................................24
Tabela 3A Seção do condutor de cobre para conexão à massa.....................................................................................25
Tabela 4 Valores normalizados para o fator n ............................................................................................................28
Tabela 5 Seleção de condutores e requisitos de instalação.........................................................................................29
Tabela 6 Condições elétricas para diferentes posições das partes extraíveis...............................................................32
Tabela 7 Lista de verificações e de ensaios a serem realizados em TTA e PTTA.........................................................38
Tabela 8 Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A ...................................39
Tabela 9 Seções normalizadas de condutores de cobre correspondentes à corrente de ensaio ...................................40
Tabela 10 Tensões de ensaio dielétrico .......................................................................................................................42
Tabela 11 Tensões de ensaio dielétrico .......................................................................................................................42
Tabela 12 Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre...........................................................45
Tabela 13 Tensões suportáveis dielétricas para ensaio de impulso, freqüência de rede e em CC. .................................50
Tabela 14 Distâncias mínimas de isolação no ar...........................................................................................................50
Tabela 15 Tensões de ensaio através dos contatos abertos do equipamento apropriado para isolação..........................51
Tabela 16 Distâncias de escoamento mínimas .............................................................................................................52
Tabela A.1 Seções mínimas e máximas dos condutores de cobre apropriados para conexão ........................................53
Tabela B.1 Valores de k para condutores de proteção não incorporados nos cabos ou para condutores de proteção nus
em contato com o revestimento dos cabos......................................................................................................................54
Tabela G.1 Correspondência entre a tensão nominal de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do
equipamento, no caso da proteção contra sobretensão por supressores de surto conforme IEC 60099-1 .........................75
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém os anexos A, B, F e G, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo.
Cópia não autorizada
NBR IEC 60439-1:2003 3
A correspondência entre as normas citadas na seção “1.2 Referências normativas” e as normas brasileiras é a seguinte:
IEC 60050(826):1982 NBR IEC 60050(826):1997 - Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalações
elétricas em edificações
CISPR 11:1990 NBR IEC/CISPR 11:1995 - Limites e métodos de medição de características de perturbação
eletromagnética em radiofreqüência de equipamentos industriais, científicos e médicos (ISM)
1 Generalidades
1.1 Objetivo e campo de aplicação
Esta Norma aplica-se aos CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS com ensaio de tipo
totalmente testados (TTA) e CONJUNTOS com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)), em que a tensão nominal
não exceda 1 000 VCA, a freqüências que não excedam 1 000 Hz, ou 1 500 VCC.
Esta Norma também se aplica aos CONJUNTOS que incorporam equipamentos de controles e/ou de potência, cujas
freqüências são elevadas. Neste caso, serão aplicados requisitos adicionais apropriados.
Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS estacionários ou móveis, com ou sem invólucro.
NOTA - Requisitos adicionais para certos tipos específicos de CONJUNTOS são especificados em normas IEC complementares.
Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS destinados para conexão com a geração, a transmissão, a distribuição e a
conversão de energia elétrica, para o controle de equipamento que consome energia elétrica.
Também se aplica aos CONJUNTOS projetados para uso sob condições de serviço especiais, como, por exemplo, em
navios, em veículos ferroviários, por máquinas-ferramenta, por equipamentos de içamento ou em atmosferas explosivas, e
para aplicações domésticas (manobrados por pessoas não habilitadas), contanto que os requisitos específicos pertinentes
sejam respeitados.
Esta Norma não se aplica a componentes individuais e componentes auto-suficientes, como dispositivos de partida de
motor, disjuntores, interruptores e dispositivos fusíveis, componentes eletrônicos etc., os quais devem atender às suas
normas específicas.
O objetivo desta Norma é estabelecer as definições e indicar as condições de serviço, os requisitos de construção, as
características técnicas e os ensaios para CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão.
1.2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
IEC 60038:1983 - IEC standard voltages
IEC 60050(441):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 441:Switchgear, controlgear and fuses
IEC 60050(471):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 471:Insulators
IEC 60050(604):1987, International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 604: Generation,transmission and
distribution of electricity – Operation
IEC 60050(826):1982: International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 826: Electrical installations of buildings*)
IEC 60060 - High-voltage techniques
IEC 60071-1:1976 - Insulation co-ordination - Part 1: Terms, definitions, principles and rules
IEC 60073:1996 - Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – Coding principles for
indication devices and actuators
IEC 60099-1:1991 - Surge arresters – Par 1: Non-linear resistor type gapped surge arresters for a.c. systems
IEC 60112:1979 - Method for determining the comparative and the proof-tracking indices of solid insulating materials under
moist conditions
IEC 60146-2:1974 - Semiconductor convertors – Part 2: Semiconductor self-commulated convertors
IEC 60158-2:1982 - Low-voltage controlgear – Part 2: Semiconductor contactors (solid state contactors)
IEC 60227-3:1993 - Polyvinyl chloride insulate cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Non-
sheathed cables for fixed wiring
IEC 60227-4:1992 - Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Sheathed
cables for fixed wiring
IEC 60245-3:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Heat resistant
silicone insulated cables
________________
*)
Ver NBR IEC 60050(826):1997.
Cópia não autorizada
NBR IEC 60439-1:20034
IEC 60245-4:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Cords and flexible
cables
IEC 60269 - Low-voltage fuses
IEC 60364-3:1993 - Electrical installations of buildings – Part 3: Assessment of general characteristics
IEC 60364-4-41:1992 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 41: Protection against
electric shock
IEC 60364-4-443:1995 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 44: Protection against
overvoltages – Section 443: Protection against overvoltages of atmospheric origin or due to switching*)
IEC 60364-4-46:1981 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 45: Isolation and switches
IEC 60364-5-54:1980 - Electrical installations of buildings – Part 5: Selection and erection of electrical equipment –
Chapter 54: Earthing arrangements and protective conductors
IEC 60417 (all parts), Graphical symbols for use on equipment - Index, survey and compilation of the single sheets
IEC 60445:1988 - Identification of equipment terminals and of terminations of certain designated conductors, including
general rules for na alphanumeric system
IEC 60446:1989 - Identification of conductors by colours or numerals
IEC 60447:1993 - Man-machine interface (MMI) - Actuating principles
IEC 60502:1994 - Extruded solid dielectric insulated power cables for rated voltages from 1 kV to 30 kV
IEC 60529:1989 - Degrees of protection provided by enclosures (IP Code)
IEC 60664-1:1992 - Insulation coordenation for equipment within low-voltage systems - Part 1: Principles, requirements and
tests
IEC 60750:1983 - Item designation in electrotechnology
IEC 60865 (all parts) - Short-circuit currents - Calculation of effects
IEC 60890:1987 - A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-testes assemblies (PTTA) of
low-voltage switchgear and controlgear
IEC 60947-1:1988 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 1: General rules
IEC 60947-3:1999 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors and
fuse-combination units
IEC 60947-4-1:1990 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 4: Contactors and motor-startes - Section 1: Section 1:
Electromechanical contactors and motor-starters
IEC 61000-4-2:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 2:
Electrostatic discharge immunity test - Basic EMC Publication
IEC 61000-4-3:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 3:
Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test
IEC 61000-4-4:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 4:
Electrical fast transient burst immunity test - Basic EMC Publication
IEC 61000-4-5:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 5:
Surge immunity tests
IEC 61117:1992 - A method for assessing the short-circuit withstand strength of partially type-tested assemblies (PTTA)
CISPR 11:1990 - Limits and methods of measurement of electromagnetic disturbance characteristics of industrial, scientific
and medical (ISM) radio-frequency equipment **)
________________
*)
Há uma edição consolidada 2.1 (1999) que inclui IEC 60364-4-443 (1995) e sua emenda 1 (1998).
**
)
Ver NBR IEC/CISPR 11:1995.
Cópia não autorizada
NBR IEC 60439-1:2003 5
2 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
NOTA - Certas definições nesta seção permanecem inalteradas ou são modificadas daquelas da IEC 60050 (IEV) ou de outras publicações
de IEC.
2.1 Generalidades
2.1.1
conjuntos de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS)
combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, controle, medição, sinalização, proteção, regulação
etc., em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas elétricas e mecânicas e partes
estruturais (ver 2.4) sob a responsabilidade do fabricante
NOTA 1 - Ao longo desta Norma, a abreviação CONJUNTO é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão.
NOTA 2 - Os componentes do CONJUNTO podem ser eletromecânicos ou eletrônicos.
NOTA 3 - Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações de montagem podem ser feitos fora da fábrica do
produtor.
2.1.1.1
conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo totalmente testados (TTA)
CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão em conformidade com um tipo ou sistema estabelecidos, sem desvios
que influenciem significativamente o desempenho em relação àquele CONJUNTO típico verificado que está em
conformidade com esta Norma
NOTA 1 Ao longo desta Norma, a abreviação TTA é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão com todos
os ensaios de tipo.
NOTA 2 Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações de montagem podem ocorrer fora da fábrica do
produtor do TTA. Tal CONJUNTO é considerado como um TTA fornecido quando a montagem é executada conforme as instruções do
fabricante de tal maneira que a conformidade do tipo ou sistema estabelecidos com esta Norma é garantida, inclusive submissão a ensaios
de rotina aplicáveis.
2.1.1.2
conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA)
CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão contendo disposições de tipo ensaiado e disposições de tipo não
ensaiado, contanto que o último é derivado (por exemplo, por meio de cálculo) de disposições de tipo ensaiado que
satisfizeram os ensaios pertinentes (ver tabela 7)
NOTA Ao longo desta Norma, a abreviação PTTA é usada para designar um CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão com
ensaio de tipo parcialmente testado.
2.1.2
circuito principal (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado a transmitir energia elétrica
[IEV 441-13-02]]
2.1.3
circuito auxiliar (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal) destinado a controlar,
medir, sinalizar, regular, processar dado etc. [IEV 441-13-03 modificado]
NOTA Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de controle e auxiliares dos dispositivos de manobra.
2.1.4
barramento
condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos
NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor.
2.1.4.1
barramento principal
barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades de entrada e de saída
2.1.4.2
barramento de distribuição
barramento dentro de uma seção que é conectado a um barramento principal e a partir do qual são alimentadas unidades
de saída
2.1.5
unidade funcional
parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos que contribuem para execução de
uma mesma função
NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu compartimento ou espaço protegido
fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento comum) não são considerados como fazendo parte da unidade
funcional.
Cópia não autorizada
NBR IEC 60439-1:20036
2.1.6
unidade de entrada
unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO
2.1.7
unidade de saída
unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais circuitos de saída
2.1.8
grupo funcional
grupo de várias unidades funcionais que são interconectadas eletricamente para a execução de suas funções operacionais
2.1.9
condição de ensaio
condição de um CONJUNTO ou parte dele em que os circuitos principais correspondentes estão desenergizados, mas não
necessariamente desconectados (isolados), enquanto que os circuitos auxiliares associados estão conectados, permitindo
ensaios de operação de dispositivos incorporados
2.1.10
situação desconectada
condição de um CONJUNTO ou parte dela em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados
estão desconectados (isolados)
2.1.11
situação conectada
condição de um CONJUNTO ou parte dele em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados
estão conectados para a sua função normalmente executada
2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS
2.2.1
seção (ver figura C.4)
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas
2.2.2
subseção
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais sucessivas dentro de uma seção
2.2.3
compartimento
seção ou subseção fechada com exceção de aberturas necessárias para interconexão, controle ou ventilação
2.2.4
unidade de transporte
parte de um CONJUNTO ou um CONJUNTO completo adequado para transporte sem ser desmontada
2.2.5
parte fixa (ver figura C.9)
uma parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum e que é projetada
para instalação fixa (ver 7.6.3)
2.2.6
parte removível
uma parte que pode ser removida completamente de CONJUNTO e pode ser substituída mesmo que o circuito ao qual é
conectado possa estar energizado
2.2.7
parte extraível (ver figura C.10)
uma parte removível que pode ser movida de modo a estabelecer distância de isolamento da posição conectada para a
posição desconectada e para uma posição de ensaio, se tiver, enquanto permanecer mecanicamente fixada ao
CONJUNTO
NOTA A distância de isolamento pode se referir somente aos circuitos principais ou aos circuitos principais e circuitos auxiliares
(ver 2.2.10), ver também tabela 6.
2.2.8
posição conectada
posição de uma parte removível ou extraível quando está completamente conectada para a sua função normalmente
prevista
2.2.9
posição de ensaio
posição de uma parte extraível em que os circuitos principais correspondentes estão abertos no lado da alimentação, mas
não necessariamente desconectados (isolados), e os circuitos auxiliares estão conectados, permitindo ensaios de
funcionamento da parte extraível, daquela parte que permanece mecanicamente fixada ao CONJUNTO
NOTA A abertura também pode ser alcançada por operação de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimento mecânico da parte
extraível.
Cópia não autorizada
NBR IEC 60439-1:2003 7
2.2.10
posição extraída (posição isolada)
posição de uma parte extraível em que uma distância de isolamento (ver 7.1.2.2) é estabelecida em circuitos principais e
auxiliares, permanecendo a parte extraível mecanicamente fixada ao CONJUNTO
NOTA A distância de isolamento também pode ser estabelecida por operação de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimento
mecânico da parte extraível.
2.2.11
posição removida
posição de uma parte removível ou extraível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente separada
dele
2.2.12
conexões elétricas das unidades funcionais
2.2.12.1
conexão fixa
conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta
2.2.12.2
conexão desconectável
conexão que é conectada ou desconectada por manobra manual do meio de conexão, sem usar uma ferramenta
2.2.12.3
conexão extraível
conexão que é conectada ou desconectada fazendo o CONJUNTO ficar na condição conectada ou desconectada
2.3 Vista externa dos CONJUNTOS
2.3.1
CONJUNTO aberto (ver figura C.1)
CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes energizadas são acessíveis
2.3.2
CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver figura C.2)
CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal que assegure um grau de proteção mínimo igual a IP2X. As partes
energizadas podem ser acessíveis pelos outros lados
2.3.3
CONJUNTO fechado
CONJUNTO que é fechado em todos os lados, com possível exceção na sua superfície de montagem, de maneira a
assegurar um grau de proteção mínimo igual a IP2X
2.3.3.1
CONJUNTO do tipo armário (ver figura C.3)
uma coluna fechada, em princípio assentada no piso, que pode incluir várias seções, subseções ou compartimentos
2.3.3.2
CONJUNTO do tipo multicolunas (ver figura C.4)
combinação de várias colunas mecanicamente unidas
2.3.3.3
CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver figura C.5)
CONJUNTO fechado, com um painel de controle horizontal ou inclinado ou uma combinação de ambos, que incorpora
dispositivos de controle, de medição, de sinalização etc.
2.3.3.4
CONJUNTO do tipo modular (caixa) (ver figura C.6)
CONJUNTO fechado em forma de caixa, em princípio para ser montado em um plano vertical
2.3.3.5
CONJUNTO do tipo multimodular (ver figura C.6)
combinação de caixas unidas mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio comum, com as conexões elétricas
passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces
2.3.4
barramentos blindados (ver figura C.7)
CONJUNTO com ensaio de tipo totalmente testado na forma de um sistema de condutor, inclusive que são espaçados e
apoiados por material isolante em um duto, calha ou invólucro semelhante [IEV 441-12-07 modificado]
O CONJUNTO pode consistir em elementos como:
- elementos de canalização com ou sem possibilidade de derivação;
- elementos de transposição de fase, de expansão, elementos flexíveis, elementos de alimentação e de adaptação;
- elementos de derivação.
NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho e dimensões do condutor.
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2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS
2.4.1
estrutura de apoio (ver figura C.1)
estrutura que faz parte de um CONJUNTO projetado para apoiar vários componentes de um CONJUNTO e invólucros, se
houver
2.4.2
estrutura de suporte (ver figura C.8)
estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, projetada para suportar um CONJUNTO fechado
2.4.3
placa de montagem*
)
(ver figura C.9)
placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
2.4.4
estrutura de montagem*
)
(ver figura C.9)
estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
2.4.5
invólucro
parte que assegura a proteção de equipamento contra certas influências externas e proteção contra contato direto, em
qualquer direção, a um grau de proteção mínima igual a IP2X
2.4.6
fechamento
parte do invólucro externo de um CONJUNTO
2.4.7
porta
fechamento articulado ou deslizante do invólucro
2.4.8
fechamento removível
cobertura que é projetada para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removida para efetuar certas
operações e trabalho de manutenção
2.4.9
placa de fechamento
parte de um CONJUNTO - geralmente de uma caixa (ver 2.3.3.4) - que é usada para fechar uma abertura de um invólucro
externo e projetada para ser fixada, no lugar, por parafusos ou meios semelhantes. Normalmente não é removida depois do
equipamento ser colocado em serviço
NOTA A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.
2.4.10
divisão
parte do invólucro de um compartimento separando-o de outros compartimentos
2.4.11
barreira
parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso (no mínimo igual a IP2X) e
contra arcos de dispositivos de manobra e outros, se houver
2.4.12
obstáculo
parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada
2.4.13
obturador
parte móvel:
- entre uma posição na qual permite encontro dos contatos das partes removíveis ou extraíveis com contatos fixos, e
- uma posição na qual se torna parte de um fechamento ou uma divisão que protege os contatos fixos [IEV 441-13-07
modificado]
2.4.14
entrada de condutores (cabos)
parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO
NOTA Uma entrada de condutores pode ser, ao mesmo tempo, projetada como uma caixa de extremidade fechada.
________________
*)
Se essas partes estruturais incorporarem dispositivos, elas podem constituir CONJUNTOS independentes.
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2.4.15
espaços disponíveis
2.4.15.1
espaço livre
espaço vazio de uma seção
2.4.15.2
espaço não equipado
parte de uma seção incorporando somente barramento
2.4.15.3
espaço parcialmente equipado
parte de uma seção completamente equipada, com exceção das unidades funcionais. As unidades funcionais que podem
ser instaladas são definidas em número de módulos e em tamanho
2.4.15.4
espaço completamente equipado
parte de uma seção completamente equipada com unidades funcionais não designadas para um uso específico
2.4.16
espaço protegido fechado
parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção especificada contra
influências externas e contato com partes energizadas
2.4.17
bloqueio de inserção
mecanismo que bloqueia a introdução de uma parte removível ou extraível em uma parte fixa não destinada para aquela
parte removível ou extraível
2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS
2.5.1
CONJUNTO para instalação abrigada
CONJUNTO que é projetado para uso em locais sob condições de serviço habituais para uso abrigado, como
especificadas em 6.1 desta Norma.
2.5.2
CONJUNTO para instalação ao tempo
CONJUNTO que é projetado para uso com condições de serviço habituais para uso ao tempo, como especificadas em 6.1
desta Norma
2.5.3
CONJUNTO fixo
CONJUNTO que é projetado para ser fixado na instalação, por exemplo, no piso ou na parede
2.5.4
CONJUNTO móvel
CONJUNTO que é projetado de forma que possa ser movida facilmente de um lugar de uso para outro
2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico
2.6.1
parte energizada
condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em uso normal, inclusive condutor neutro, mas, por convenção,
não um condutor PEN [IEV 826-03-01]
NOTA Este termo não implica necessariamente um risco de choque elétrico.
2.6.2
parte da estrutura condutora exposta
parte condutora de equipamento elétrico que pode ser tocada e que normalmente não é energizada, mas que pode se
tornar energizada em caso de falha [IEV 826-03-02 modificado]
2.6.3
condutor de proteção (PE)
condutor requerido por certas medidas de proteção contra choque elétrico para conectar eletricamente quaisquer das
partes seguintes:
- partes da estrutura condutoras expostas;
- partes condutoras externas;
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- terminal de aterramento principal;
- eletrodo de terra;
- ponto aterrado da fonte ou neutro artificial [IEV 826-04-05]
2.6.4
condutor neutro (N)
condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contribuir para a transmissão de energia elétrica
[VEI 826-01-03]
2.6.5
condutor PEN
condutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e condutor neutro [IEV 826-04-06 modificado]
2.6.6
corrente de fuga
corrente resultante de uma falha de isolação ou de ruptura na isolação
2.6.7
corrente de fuga à terra
corrente de fuga que escoa para terra
2.6.8
proteção contra contato direto
prevenção de contato perigoso de pessoas com partes energizadas
2.6.9
proteção contra contato indireto
prevenção de contato perigoso de pessoas com partes da estrutura condutoras expostas
2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS
2.7.1
passagem de serviço para o interior de um CONJUNTO
espaço que deve ser usado pelo operador para a operação e supervisão corretas do CONJUNTO
2.7.2
passagem de manutenção para o interior de um CONJUNTO
espaço que é acessível somente por pessoal autorizado e é destinado para uso quando da manutenção do equipamento
instalado
2.8 Funções eletrônicas
2.8.1
blindagem
proteção de condutores ou equipamento contra interferência causada, em particular, por radiação eletromagnética de
outros condutores ou equipamento
2.9 Coordenação de isolação
2.9.1
distância de isolamento
distância entre duas partes condutoras em linha reta, o menor caminho entre estas partes condutoras [2.5.46 da
IEC 60947-1] [IEV 441-17-31]
2.9.2
distância de secionamento (de um polo de um dispositivo na mecânica de secionamento)
distância de isolamento entre contatos abertos que satisfazem aos requisitos de segurança especificados para
secionadores [2.5.50 da IEC 60947-1] [IEV 441-17-35]
2.9.3
distância de escoamento
menor distância ao longo da superfície de um material isolante entre duas partes condutoras [2.5.51 da IEC 60947-1]
[IEV 471-01-08 modificado]
NOTA Uma junção entre duas partes de material isolante é considerada como parte da superfície.
2.9.4
tensão de operação
maior valor de tensão CA (r.m.s.) ou CC que pode ocorrer (localmente) entre qualquer isolação a uma tensão nominal de
alimentação, transientes sendo desconsiderados, em condições de circuito aberto ou em condições normais de
funcionamento [2.5.52 da IEC 60947-1]
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2.9.5
sobretensão temporária
sobretensão entre fase e terra, entre fase e neutro ou entre fases num determinado local e de duração relativamente longa
(vários segundos) [2.5.53 de IEC 60947-1] [IEV 604-03-12 modificado]
2.9.6
sobretensões transitórias
No sentido desta Norma sobretensão transitória são os seguintes [2.5.54 da IEC 60947-1]
2.9.6.1
sobretensão de manobra
sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma manobra específica [2.5.54.1 da
IEC 60947-1] [IEV 604-03-29 modificado]
2.9.6.2
sobretensão por surto atmosférico
sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma descarga atmosférica específica
(ver também IEC 60060 e IEC 60071-1) [2.5.54.2 da IEC 60947-1]
2.9.7
tensão suportável de impulso
maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa danos sob condições
especificadas de ensaio [2.5.55 da IEC 60947-1]
2.9.8
tensão suportável de freqüência industrial
valor r.m.s. de uma tensão senoidal de freqüência industrial que não provoque descarga sob condições especificadas de
ensaio [2.5.56 da IEC 60947-1] [VEI 604-03-40 modificado]
2.9.9
poluição
qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso (gases ionizados), que pode reduzir rigidez dielétrica ou
resistividade superficial [2.5.57 da IEC 60947-1]
2.9.10
grau de poluição (de condições ambientais)
número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal e, também, na
umidade relativa e sua freqüência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica ou condensação de umidade, que
conduz à redução rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial
NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos pode ser diferente daquele
do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes, devido à proteção oferecida por meios tais como um invólucro
ou aquecimento interno, que previnem absorção ou condensação de umidade.
NOTA 2 Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente. [2.5.59 da IEC 60947-1]
2.9.11
microambiente (de uma distância de escoamento ou de isolamento)
condições ambientes que cercam a distância de escoamento ou de isolamento considerada
NOTA O microambiente da distância de escoamento ou de isolamento e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes é que
determina o efeito sobre a isolação. O microambiente pode ser melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. Inclui
todos os fatores que influenciam a isolação, tais como condições climáticas e eletromagnéticas, geração de poluição etc. [2.5.59 da
IEC 60947-1 modificado]
2.9.12
categoria de sobretensão (de um circuito ou dentro de um sistema elétrico)
número convencional baseado na limitação (ou controle) dos valores de sobretensões transitórias presumidas que ocorrem
em um circuito (ou dentro de um sistema elétrico que tem tensões nominais diferentes) e que depende dos meios
empregados para atuar nas sobretensões
NOTA Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida por meios apropriados que
satisfazem aos requisitos de interface, tais como um dispositivo de proteção contra sobretensão ou um arranjo de impedância em série
e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão
transitória àquele que corresponde a uma categoria de sobretensão menor desejada. [2.5.60 da IEC 60947-1]
2.9.13
supressor de surto
dispositivo projetado para proteger o dispositivo elétrico contra sobretensões transitórias elevadas e limitar a duração e
freqüentemente à amplitude da corrente resultante [2.2.22 da IEC 60947-11] [IEV 604-03-51]
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2.9.14
coordenação de isolação
correlação de características de isolação de equipamento elétrico com sobretensões esperadas e com as características
dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente esperado e os meios de proteção
contra poluição, de outro lado [2.5.61 da IEC 60947-1] [IEV 604-03-08 modificado]
2.9.15
campo homogêneo (uniforme)
campo elétrico que tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos, como aquele entre duas
esferas onde o raio de cada esfera é maior que a distância entre elas [2.5.62 da IEC 60947-1]
2.9.16
campo não homogêneo (não uniforme)
campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos [2.5.63 da IEC 60947-1]
2.9.17
trilha
formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material isolante sólido, devido aos
efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa superfície [2.5.64 da IEC 60947-1]
2.9.18
índice de resistência à trilha (CTI)
valor numérico da máxima tensão, em volts, para a qual um material resiste, sem ocorrer o fenômeno de trilhamento, a
aplicação de 50 gotas de um líquido definido de ensaio
NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o CTI sejam divisíveis por 25. [2.5.65 da IEC 60947-1]
2.10 Correntes de curto-circuito
2.10.1
corrente de curto-circuito (Ic) (de um circuito de um CONJUNTO)
sobrecorrente resultante de curto-circuito devido a uma falta ou uma ligação incorreta em um circuito elétrico [2.1.6 da
IEC 60947-1] [IEV 441-11-07 modificado]
2.10.2
corrente presumida de curto-circuito (Icp) (de um circuito de um CONJUNTO)
corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito estão em curto-circuito por um condutor de
impedância desprezível, localizado tão próximo quanto possível dos terminais de alimentação do CONJUNTO
2.10.3
corrente de corte limitada
valor instantâneo máximo de corrente atingido durante a operação de interrupção por um dispositivo de interrupção
limitador ou um fusível [IEV 441-17-12]
NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de interrupção limitador ou o fusível opera de tal maneira que a
corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada.
3 Classificação dos CONJUNTOS
Os CONJUNTOS são classificados de acordo com:
- a vista externa (ver 2.3);
- o local de instalação (ver 2.5.1 e 2.5.2);
- as condições de instalação com respeito à mobilidade (ver 2.5.3 e 2.5.4);]
- o grau de proteção (ver 7.2.1);
- o tipo de invólucro;
- o método de montagem, por exemplo, partes fixas ou removíveis (ver 7.6.3 e 7.6.4);
- as medidas para a proteção de pessoas (ver 7.4);
- a forma de separação interna (ver 7.7);
- os tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.11).
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4 Características elétricas dos CONJUNTOS
Um CONJUNTO é definido pelas características elétricas seguintes.
4.1 Tensões nominais
Um CONJUNTO é definido pelas tensões nominais seguintes de seus diferentes circuitos.
4.1.1 Tensão nominal de operação (de um circuito de um CONJUNTO)
A tensão nominal de operação (Ue) de um circuito de um CONJUNTO é o valor de tensão que, combinada com a corrente
nominal deste circuito, determina sua utilização.
Para circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.
NOTA Valores normalizados de tensões nominais de circuitos de controles são especificadas nas normas pertinentes aos dispositivos
incorporados.
O fabricante do CONJUNTO deve indicar os limites de tensão necessários para funcionamento correto dos circuitos
principais e auxiliares. Em qualquer caso, estes limites devem ser tais que a tensão nos terminais do circuito de controle de
componentes incorporados é mantida sob condições normais de carga, dentro dos limites especificados nas normas IEC
pertinentes.
4.1.2 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO)
A tensão nominal de isolamento (Ui) de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para o qual as tensões de
ensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas.
A tensão nominal de operação máxima de qualquer circuito do CONJUNTO não deve exceder sua tensão nominal de
isolamento. É assumido que a tensão nominal de operação de qualquer circuito de um CONJUNTO não vai, mesmo
temporariamente, exceder a 110% da sua tensão nominal de isolamento.
NOTA Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-3), convém que a tensão nominal de isolamento seja pelo
menos igual à tensão entre fases da alimentação.
4.1.3 Tensão suportável nominal de impulso (Uimp) (de um circuito de um CONJUNTO)
O valor de pico de uma tensão de impulso de forma e polaridade prescritas que o circuito de um CONJUNTO é capaz de
suportar, sem falha, sob condições especificadas de ensaio e para as quais se referem os valores das distâncias de
isolação.
A tensão suportável nominal de impulso de um circuito de um CONJUNTO deve ser igual ou maior que os valores
declarados para as sobretensões transitórias que ocorrem no sistema em que o CONJUNTO é inserido.
NOTA Os valores usuais da tensão suportável nominal de impulso são aqueles dados na tabela 13.
4.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente nominal de um circuito de um CONJUNTO é fixada pelo fabricante, levando em consideração a potência
nominal dos componentes do equipamento elétrico dentro do CONJUNTO, a sua disposição e a sua aplicação. }Esta
corrente deve ser conduzida sem que haja elevação da temperatura das várias partes do CONJUNTO acima dos limites
especificados em 7.3 (tabela 2), quando for ensaiado de acordo com 8.2.1.
NOTA Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor padrão pode ser dado.
4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente suportável nominal de curta duração de um circuito de um CONJUNTO é o valor r.m.s. da corrente de curta
duração designado para um circuito, pelo fabricante, que aquele circuito pode conduzir, sem dano, sob as condições de
ensaio especificadas em 8.2.3. Salvo indicação em contrário pelo fabricante, o tempo é 1 s. [IEV 441-17-17 modificado]
Para CA, o valor da corrente é o valor r.m.s. do componente CA e é assumido que o valor de pico mais alto provável de
acontecer não excede n vezes este valor r.m.s.; o fator n que é dado em 7.5.3.
NOTA 1 Se o tempo for menor que 1 s, convém que a corrente suportável nominal de curta duração e o tempo sejam indicados, por
exemplo 20 kA, 0,2 s.
NOTA 2 A corrente nominal de curta duração pode ser uma corrente presumida quando os ensaios são realizados à tensão nominal de
operação ou uma corrente real quando os ensaios são realizados a uma tensão inferior. Esta característica é idêntica à corrente nominal
presumida de curto-circuito definida na segunda edição desta Norma se o ensaio é realizado na tensão nominal de operação máxima.
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4.4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente suportável nominal de crista de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de pico designado para um
circuito, pelo fabricante, que aquele circuito pode suportar satisfatoriamente sob as condições de ensaio especificadas em
8.2.3 (ver também 7.5.3). [IEV 441-17-18 modificado]
4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente nominal condicional de curto-circuito de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de curto-circuito
presumida, especificado pelo fabricante, que aquele circuito, protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito
especificado pelo fabricante, pode suportar satisfatoriamente durante o tempo de funcionamento do dispositivo sob as
condições de ensaio especificadas em 8.2.3 (ver também 7.5.2).
Os detalhes do dispositivo de proteção contra curto-circuito devem ser especificados pelo fabricante.
NOTA 1 Para CA, a corrente nominal condicional de curto-circuito é expressa pelo valor r.m.s. do componente CA.
NOTA 2 O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO ou pode ser uma unidade
separada.
4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível de um circuito de um CONJUNTO é a corrente nominal de curto-
circuito condicional quando um dispositivo de proteção contra curto-circuito é um dispositivo-fusível conforme a IEC 60269.
[IEV 441-17-21 modificado]
4.7 Fator nominal de diversidade
O fator nominal de diversidade de um CONJUNTO ou parte de um CONJUNTO que tem vários circuitos principais (por
exemplo, uma seção ou subseção) é a relação entre a soma máxima, em qualquer momento, das correntes de operação
de todos os circuitos principais envolvidos e a soma das correntes nominais de todos os circuitos principais do CONJUNTO
ou da parte selecionada do CONJUNTO.
Quando o fabricante especificar um fator nominal de diversidade, este fator deve ser usado para o ensaio de elevação da
temperatura conforme 8.2.1.
NOTA Na ausência de informação sobre as correntes de operação reais, os valores convencionais seguintes podem ser usados.
Tabela 1 - Valores de fator nominal de diversidade
Número de circuitos principais Fator nominal de diversidade
2 e 3 0,9
4 e 5 0,8
6 a 9 inclusive 0,7
10 (e acima) 0,6
4.8 Freqüência nominal
A freqüência nominal de um CONJUNTO é o valor da freqüência que a designa e para a qual as condições de
funcionamento se referem.
Se os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para diferentes valores de freqüência, deve ser dada a freqüência
nominal de cada circuito.
NOTA Convém que a freqüência esteja dentro dos limites especificados nas normas IEC pertinentes para os componentes
incorporados. A menos que seja especificado pelo fabricante do CONJUNTO, é assumido que os limites são 98% e 102% da freqüência
nominal.
5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO
As informações seguintes devem ser dadas pelo fabricante.
5.1 Placa de identificação
Cada CONJUNTO deve ser provido de uma ou mais placas, marcadas de maneira durável e localizadas em um lugar em
quem elas sejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO é instalado.
As informações especificadas nas alíneas a) e b) devem ser dadas na placa de identificação.
As informações das alíneas c) a t), quando aplicável, devem ser dadas na placa de identificação ou na documentação
técnica do fabricante:
a) nome ou marca do fabricante;
NOTA O fabricante é considerado como sendo a organização que tem a responsabilidade pelo CONJUNTO completo.
b) designação de tipo ou número de identificação, ou qualquer outro meios de identificação que torne possível a obtenção
do fabricante de informações pertinentes;
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c) IEC 60439-1;
d) tipo de corrente (e freqüência, no caso de CA);
e) tensões nominais de operação (ver 4.1.1);
f) tensões nominais de isolamento (ver 4.1.2);
- tensão suportável nominal de impulso, quando especificado pelo fabricante (ver 4.1.3);
g) tensões nominais dos circuitos auxiliares (se aplicável);
h) limites de operação (ver seção 4);
j) corrente nominal de cada circuito (se aplicável; ver 4.2);
k) corrente suportável de curto-circuito (ver 7.5.2);
l) grau de proteção (ver 7.2.1);
m) medidas para proteção de pessoas (ver 7.4);
n) condições de serviço para uso interno, uso externo ou uso especial, se diferente das condições habituais de serviço
dado em 6.1;
- grau de poluição, quando especificado pelo fabricante (ver 6.1.2.3);
o) tipos de sistema de aterramento para o qual o CONJUNTO é projetado;
p) dimensões (ver figuras C.3 e C.4) indicadas, de preferência, na ordem altura, largura (ou comprimento), profundidade;
q) peso;
r) forma de separação interna (ver 7.7);
s) tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.11);
t) ambiente 1 ou 2 (ver 7.10.1).
5.2 Identificação
Dentro do CONJUNTO deve ser possível identificar os circuitos individuais e seus dispositivos de proteção.
Onde são indicados os equipamentos do CONJUNTO, as indicações usadas devem ser idênticas àquelas usadas nos
diagramas de ligações elétricas que podem ser fornecidos com o CONJUNTO e deve estar conforme a IEC 60750.
5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção
O fabricante deve especificar, em seus documentos ou catálogos, as eventuais condições para a instalação, operação e
manutenção do CONJUNTO e os equipamentos contidos nela.
Se necessário, as instruções para o transporte, a instalação e a operação do CONJUNTO devem indicar as medidas que
são de importância particular para a instalação, o comissionamento e a operação corretos do CONJUNTO.
Onde necessário, os documentos acima mencionados devem indicar a extensão e a freqüência recomendadas de
manutenção.
Se o CONJUNTO de circuitos não for claro com o arranjo físico dos dispositivos instalados, devem ser fornecidas
informações apropriadas, por exemplo, diagramas de ligações elétricas ou tabelas.
6 Condições de serviço
6.1 Condições normais de serviço
CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem usados sob as seguintes condições de serviço.
NOTA Se forem usados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram projetados para estas condições,
convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um funcionamento adequado (ver 7.6.2.4, segundo parágrafo).
6.1.1 Temperatura ambiente
6.1.1.1 Temperatura ambiente para instalações abrigadas
A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média, em um período de 24 h, não excede + 35°C.
O limite inferior da temperatura ambiente é - 5°C.
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6.1.1.2 Temperatura ambiente para instalações ao tempo
A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média, em um período de 24 h, não excede + 35°C.
O limite inferior da temperatura ambiente é:
• - 25°C em um clima temperado, e
• - 50°C em um clima ártico.
NOTA O uso de CONJUNTOS em um clima ártico pode requerer um acordo especial entre o fabricante e o usuário.
6.1.2 Condições atmosféricas
6.1.2.1 Condições atmosféricas para instalações abrigadas
O ar é limpo e sua umidade relativa não excede 50% a uma temperatura de máxima de + 40°C. Podem ser permitidas
umidades relativas mais altas a temperaturas mais baixas, por exemplo 90% a + 20°C. Convém que seja tomado cuidado
com a condensação moderada, que pode acontecer ocasionalmente devido a variações de temperatura.
6.1.2.2 Condições atmosféricas para instalações ao tempo
A umidade relativa pode estar, temporariamente, a 100% a uma temperatura máxima de + 25°C.
6.1.2.3 Grau de poluição
O grau de poluição (ver 2.9.10) se refere às condições ambientais para as quais o CONJUNTO é previsto.
Para dispositivos de manobra e componentes internos de um invólucro, é aplicável o grau de poluição das condições
ambientais internas do invólucro.
Para a avaliação das distâncias de isolação e de escoamento, os quatro graus de poluição seguintes no microambiente são
estabelecidos (distâncias de isolação e de escoamento de acordo com os diferentes graus de poluição são dadas nas
tabelas 14 e 16).
Grau de poluição 1:
Não ocorre poluição ou somente uma poluição seca não condutora.
Grau de poluição 2:
Ocorre, normalmente, apenas poluição não condutora. Porém, ocasionalmente, pode ser esperada uma condutividade
temporária causada por condensação.
Grau de poluição 3:
Ocorre poluição condutora ou poluição seca não condutora que se torna condutora devido à condensação.
Grau de poluição 4:
A poluição provoca uma condutividade persistente causada, por exemplo, por pó condutivo ou pela chuva ou neve.
Grau de poluição padrão de aplicações industriais:
Salvo prescrições em contrário, CONJUNTOS para aplicações industriais, geralmente, são para uso em um ambiente de
grau de poluição 3. Porém, pode ser considerada aplicação de outros graus de poluição, dependendo de aplicações
particulares ou do microambiente.
NOTA O grau de poluição do microambiente para o equipamento pode ser influenciado pela instalação em um invólucro.
6.1.3 Altitude
A altitude do local de instalação não excede 2 000 m (6 600 pés).
NOTA Para equipamento eletrônico a ser usado a altitudes acima de 1 000 m pode ser necessário levar em conta a redução da rigidez
dielétrica e do efeito da refrigeração do ar. Convém que o equipamento eletrônico destinado a operar nestas condições seja projetado ou
usado conforme um acordo entre o fabricante e o usuário.
6.2 Condições especiais de serviço
Onde exista quaisquer das condições de serviço especiais seguintes, devem ser cumpridos os requisitos específicos
aplicáveis ou serem feitos acordos especiais entre o usuário e o fabricante. O usuário deve informar o fabricante se tais
condições de serviço excepcionais existirem.
Condições especiais de serviço são, por exemplo:
6.2.1 Valores de temperatura, umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especificados em 6.1.
6.2.2 Aplicações onde variações de temperatura e/ou pressão do ar ocorrem a uma tal velocidade que uma condensação
excepcional está sujeito a ocorrer dentro do CONJUNTO.
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6.2.3 Poluição forte do ar por pó, fumaça, partículas corrosivas ou radioativas, vapores ou sal.
6.2.4 Exposição a fortes campos elétricos ou magnéticos.
6.2.5 Exposição a temperaturas extremas, por exemplo, radiação de sol ou fornos.
6.2.6 Ataque por fungo ou pequenos animais.
6.2.7 Instalação em locais onde existem perigo de incêndio ou de explosão.
6.2.8 Exposição a fortes vibrações e choques.
6.2.9 Instalação em tal condição que a capacidade de circulação de corrente ou capacidade de interrupção é afetada, por
exemplo, equipamento incorporado em máquinas ou alojado entre paredes.
6.2.10 Consideração de soluções apropriadas
- contra perturbações conduzidas e radiadas diferentes de EMC (compatibilidade eletromagnética), e
- perturbações de EMC em ambientes diferente daqueles descritos em 7.10.1.
6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem
6.3.1 Um acordo especial deve ser feito entre o usuário e o fabricante se as condições durante transporte, armazenamento
e montagem, por exemplo, condições de temperatura e umidade, diferem daquelas definidas em 6.1.
Salvo especificações em contrário, a gama de temperatura seguinte se aplica: durante transporte e armazenamento, entre
– 25°C e + 55°C e para pequenos períodos, que não excedam 24 h, até + 70°C.
Equipamento submetido a estas temperaturas extremas sem ter sido operado, não deve sofrer qualquer dano irreversível e
deve operar normalmente nas condições especificadas.
7 Projeto e construção
7.1 Projeto mecânico
7.1.1 Generalidades
Os CONJUNTOS devem ser construídos somente com materiais capazes de resistir aos esforços mecânicos, elétricos e
térmicos, bem como aos efeitos da umidade, que provavelmente serão encontrados em serviço normal.
Proteção contra corrosão deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou pela aplicação de camadas protetoras
equivalentes em superfície exposta, levando em conta as condições pretendidas de uso e manutenção.
Todo o invólucro ou divisões, inclusive meios de fechamento das portas, partes extraíveis etc., devem ter uma resistência
mecânica suficiente para suportar os esforços aos quais eles podem ser submetidos em serviço normal.
Os dispositivos e os circuitos de um CONJUNTO devem ser dispostos de maneira que facilite a sua operação e
manutenção e, ao mesmo tempo, que assegure o grau necessário de segurança.
7.1.2 Distâncias de isolação e de escoamento e distancia de secionamento
7.1.2.1 Distâncias de isolação e de escoamento
Dispositivos que formam parte do CONJUNTO devem ter distâncias que cumprem aos requisitos de suas especificações
pertinentes e essas distâncias devem ser mantidas durante as condições normais de serviço.
Quando são dispostos os dispositivos dentro do CONJUNTO, as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões
suportáveis de impulso especificadas devem ser observadas, levando em conta as condições de serviço pertinentes.
Para condutores energizados sem proteção e terminais de conexão (por exemplo, barramentos, conexões entre
dispositivos, terminal de cabo), as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões suportáveis de impulso devem
cumprir, pelo menos, com aquelas especificadas para o dispositivo com que eles estão diretamente associados.
Além disso, condições anormais, como um curto-circuito, não devem reduzir, de maneira permanente, a distância de
isolação ou a rigidez dielétrica entre o barramento e/ou outras conexões, como também cabos abaixo dos valores
especificados para o dispositivo com que eles estão diretamente associados. Ver também 8.2.2.
Para CONJUNTOS ensaiados de acordo com 8.2.2.6 desta Norma, os valores mínimos são dados nas tabelas 14 e 16 e
as tensões de ensaio são dadas em 7.1.2.3.
7.1.2.2 Isolação das partes extraíveis
No caso de unidades funcionais estarem montadas em partes extraíveis, a isolação proporcionada deve pelo menos
cumprir com os requisitos da especificação pertinente ao seccionador*
)
, com o equipamento em condição de novo, levando
em conta as tolerâncias de fabricação e mudanças nas dimensões devido ao uso.
_______________
*)
Ver IEC 60947-3.
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7.1.2.3 Propriedades dielétricas
Quando, para um circuito ou circuitos de um CONJUNTO, a tensão suportável nominal de impulso for declarada pelo
fabricante, os requisitos de 7.1.2.3.1 a 7.1.2.3.7 se aplicam e o(s) circuito(s) deve(m) satisfazer os ensaios dielétricos e as
verificações especificadas em 8.2.2.6 e 8.2.2.7.
Nos outros casos, os circuitos de um CONJUNTO devem satisfazer os ensaios dielétricos especificados em 8.2.2.2, 8.2.2.3,
8.2.2.4 e 8.2.2.5.
NOTA Convém lembrar, porém, que, neste caso, os requisitos de coordenação de isolação não podem ser verificados.
O conceito de coordenação de isolação baseado em uma característica de tensão de impulso é preferido.
7.1.2.3.1 Generalidades
Os requisitos seguintes estão baseados nos princípios da IEC 60664-1 e dá a possibilidade de coordenação de isolação de
equipamento com as condições encontradas na instalação.
O(s) circuito(s) de um CONJUNTO deve(m) ser capaz(es) de resistir à tensão suportável nominal de impulso (ver 4.1.3) de
acordo com a categoria de sobretensão dada no anexo G ou, onde aplicável, a tensão CA ou CC correspondente dada na
tabela 13. A tensão suportável entre as distâncias de isolação dos dispositivos de isolação apropriados ou das partes
extraíveis é dada na tabela 15.
NOTA A correlação entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do(s) circuito(s) de um
CONJUNTO é dada no anexo G.
A tensão suportável nominal de impulso para uma determinada tensão nominal de operação não deve ser menor do que
aquela correspondente, no anexo G, à tensão nominal do sistema de alimentação do circuito, no ponto em que o
CONJUNTO deve ser usado, e à categoria de sobretensão apropriada.
7.1.2.3.2 Tensão suportável nominal de impulso do circuito principal
a) Distância de isolação entre as partes energizadas e as partes destinadas a serem aterradas e entre pólos deve suportar
a tensão de ensaio dada na tabela 13 em função da tensão suportável nominal de impulso.
b) Distância de isolação dos contatos abertos para as partes extraíveis, na posição isolada, deve resistir a tensão de
ensaio dada na tabela 15 em função da tensão suportável nominal de impulso.
c) Isolação sólida de CONJUNTOS associada com a distância de isolação a) e/ou b) deve resistir às tensões de impulso
especificadas em a) e/ou b), como aplicável.
7.1.2.3.3 Tensão suportável nominal de impulso de circuitos auxiliares
a) Circuitos auxiliares que são ligados diretamente ao circuito principal, com tensão nominal de operação e sem qualquer
dispositivo para redução da sobretensão, devem atender aos requisitos das alíneas a) e c) de 7.1.2.3.2.
b) Circuitos auxiliares que não são ligados diretamente ao circuito principal podem ter uma capacidade de suportar
sobretensão diferente daquela do circuito principal. As distâncias de isolação e isolação sólida associada de tais
circuitos - CA ou CC – devem suportar a tensão apropriada conforme anexo G.
7.1.2.3.4 Distâncias de isolação
Distâncias de isolação devem ser suficientes para permitir que os circuitos suportem a tensão de ensaio, de acordo com
7.1.2.3.2 e 7.1.2.3.3.
Distâncias de isolação devem ter, pelo menos, valores tão altas quanto os valores dados na tabela 14, para o caso B -
campo homogêneo.
Não é requerido ensaio se as distâncias de isolação correspondentes à tensão suportável nominal de impulso e o grau de
poluição forem maiores que os valores dados na tabela 14, para caso A - campo não homogêneo.
O método de medição das distâncias de isolação é dado no anexo F.
7.1.2.3.5 Distâncias de escoamento
a) Dimensões
Para graus de poluição 1 e 2, as distâncias de escoamento não devem ser menores que as distâncias de escoamento
associadas, selecionadas de acordo com 7.1.2.3.4. Para graus de poluição 3 e 4, as distâncias de escoamento não
devem ser menores que as distâncias de escoamento do caso A, para reduzir os riscos de descarga disruptiva devido
às sobretensões, mesmo que as distâncias de escoamento sejam menores que os valores do caso A, como permitido
em 7.1.2.3.4.
O método de medição das distâncias de escoamento é dado no anexo F.
As distâncias de escoamento devem corresponder ao grau de poluição especificado em 6.1.2.3 e ao grupo de
material correspondente à tensão nominal de isolamento (ou trabalho) dado na tabela 16.
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Os grupos de materiais são classificados como segue, de acordo com a gama de valores do índice de resistência à
trilha (CTI) (ver 2.9.18):
- Grupo de material I 600 < CTI
- Grupo de material II 400 < CTI < 600
- Grupo de material IIIa 175 < CTI < 400
- Grupo de material IIIb 100 < CTI < 175
NOTA 1 Os valores de CTI se referem aos valores obtidos conforme a IEC 60112, método A, para o material de isolação usado.
NOTA 2 Para materiais de isolação inorgânicos, por exemplo, vidro ou cerâmicas, que não trilham, as distancias de escoamento
não precisam ser maiores que suas distancias de escoamento associadas. Porém, convém que os riscos de descarga disruptiva
sejam considerados.
b) Uso de nervuras
Uma distância de escoamento pode ser reduzida a 0,8 do valor da tabela 16 usando nervuras de altura mínima de
2 mm, independente do número de nervuras. A largura mínima da nervura é determinada por requisitos mecânicas
(ver seção F.2).
c) Aplicações especiais
Os circuitos previstos para certas aplicações, onde conseqüências graves de uma falha de isolação têm que ser
levadas em conta, devem ter um ou mais dos fatores de influência da tabela 16 (distâncias, materiais isolantes,
poluição no microambiente) utilizados de tal modo para obter uma tensão de isolamento mais alta que a tensão
nominal de isolamento dada aos circuitos, conforme tabela 16.
7.1.2.3.6 Espaçamentos entre circuitos distintos
Para dimensionar as distâncias de isolação, de escoamento e de isolação sólida entre circuitos distintos, deve ser usada a
tensão mais alta (tensão suportável nominal de impulso para distâncias de isolação e isolação sólida associada, e tensão
nominal de isolamento para distâncias de escoamento).
7.1.3 Terminais de conexão para condutores externo
7.1.3.1 O fabricante deve indicar se os terminais de conexão são apropriados para conexão de condutores de cobre ou de
alumínio, ou ambos. Os terminais de conexão devem ser tais que os condutores possam ser conectados por meios
(parafusos, conectores etc.) que assegurem que a pressão de contato necessária correspondente à corrente nominal e a
corrente de curto-circuito do dispositivo e ao circuito, seja mantida.
7.1.3.2 Na ausência de um acordo especial entre o fabricante e o usuário, os terminais de conexão devem ser capazes de
acomodar condutores da menor à maior seção correspondente à corrente nominal (ver anexo A).
Onde são usados condutores de alumínio, os terminais de conexão que atendem aos tamanhos máximos de condutores
dados na coluna c da tabela A.1 normalmente são adequadamente dimensionados. Nas circunstâncias onde o uso deste
tamanho máximo de condutor de alumínio impede a utilização plena da corrente nominal do circuito, será necessário,
sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário, prover meios de conexão para condutor de alumínio de tamanho
imediatamente superior.
No caso onde os condutores externos para circuitos eletrônicos com baixos níveis de correntes e tensões (menos que 1 A
e menos de 50 VCA ou 120 VCC) tenham que ser conectados a um CONJUNTO, a tabela A.1 não se aplica (ver nota 2 de
tabela A.1).
7.1.3.3 O espaço disponível para ligações elétricas deve permitir conexão adequada dos condutores externos do material
indicado e, no caso de cabos com múltiplos condutores, acomodação adequada dos condutores.
Os condutores não devem ser submetidos a esforços que reduzam a sua vida útil.
7.1.3.4 Salvo acordo em contrário entre o fabricante e o usuário, em circuitos trifásicos e com neutro, os terminais de
conexão do condutor neutro deve permitir a conexão de condutores de cobre que têm uma capacidade de condução de
corrente
- igual à metade da capacidade de condução de corrente do condutor fase, com um mínimo de 10 mm2
, se o tamanho do
condutor fase excede 10 mm
2
;
- igual à 100% da capacidade de condução de corrente do condutor fase, se o tamanho do último é menor ou igual a
10 mm
2
.
NOTA 1 Para outros condutores que não sejam de cobre, convém que as seções acima sejam substituídas por seções de condutividade
equivalentes, que podem requerer terminais de conexão maiores.
NOTA 2 Para certas aplicações em que a corrente no condutor neutro pode alcançar valores elevados, por exemplo, grandes instalações
de iluminação fluorescente, pode ser necessário um condutor neutro que tenha a mesma capacidade de condução de corrente dos
condutores fase, possível por acordo especial entre o fabricante e o usuário.
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7.1.3.5 Se são providos meios de conexão de neutro de entrada e de saída, de condutores de proteção e de condutores
PEN, eles devem ser dispostos próximos dos terminais de conexão dos condutores fase correspondentes.
7.1.3.6 Aberturas para cabos de entrada, placas de fechamento etc. devem ser projetadas de tal forma que, quando os
cabos forem instalados corretamente, as medidas de proteção especificadas contra contato e grau de proteção devem ser
obtidas. Isto implica a seleção de meios de entrada apropriados para a aplicação, como especificado pelo fabricante.
7.1.3.7 Identificação de terminais de conexão
É recomendado que identificação de terminais de conexão esteja conforme a IEC 60445.
7.2 Invólucro e grau de proteção
7.2.1 Grau de proteção
7.2.1.1 O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO contra contato com partes energizadas, penetração de corpos
sólidos estranhos e líquidos é indicado pela designação IP...., de acordo com a IEC 60529.
Para CONJUNTOS de uso abrigado, onde não há nenhum requisito para proteção contra penetração de água, são
preferidas as seguintes referências de IP:
IP00, IP2X, IP3X, IP4X, IP5X.
7.2.1.2 O grau de proteção de um CONJUNTO fechado deve ser pelo menos IP2X, depois de instalado conforme as
instruções do fabricante.
7.2.1.3 Para CONJUNTOS de uso ao tempo, que não têm nenhuma proteção suplementar, o segundo número
característico deve ser pelo menos 3.
NOTA Para instalação ao tempo, proteção suplementar pode ser cobertura ou algo semelhante.
7.2.1.4 Salvo especificação em contrário, o grau de proteção indicado pelo fabricante se aplica ao CONJUNTO completo
quando for instalado conforme as instruções do fabricante (ver também 7.1.3.6), por exemplo, lacrando a superfície de
montagem aberta de um CONJUNTO, se necessário.
O fabricante deve, também, especificar o(s) grau(s) de proteção contra contato direto, penetração de corpos sólidos
estranhos e líquidos, nas condições que necessitam a acessibilidade para partes internas do CONJUNTO em serviço, por
pessoal autorizado (ver 7.4.6). Para CONJUNTOS com partes móveis e/ou extraíveis, ver 7.6.4.3.
7.2.1.5 Se o grau de proteção de uma parte do CONJUNTO, por exemplo, na face de serviço, diferir daquele da parte
principal, o fabricante deve indicar o grau de proteção daquela parte, separadamente. Exemplo: IP00, face de serviço IP20.
7.2.1.6 Para PTTA, nenhum código IP pode ser dado, a menos que as verificações apropriadas possam ser feitas de
acordo com a IEC 60529 ou sejam usados invólucros pré-fabricados ensaiados.
7.2.2 Medidas para levar em consideração a umidade atmosférica
No caso de um CONJUNTO para instalação ao tempo e no caso de um CONJUNTO fechado para instalação abrigada
destinada ao uso em locais com umidade alta e temperaturas com grandes variações, devem ser feitos arranjos
apropriados (ventilação e/ou aquecimento interno, furos de dreno etc.) para prevenir condensação prejudicial dentro do
CONJUNTO. Porém, o grau de proteção especificado deve ao mesmo tempo ser mantido (para dispositivos incorporados,
ver 7.6.2.4).
7.3 Elevação da temperatura
Os limites de elevação da temperatura dados na tabela 2 se aplicam às temperaturas do ar ambiente igual ou menor que
35°C e não devem ser excedidos pelos CONJUNTOS quando são verificados conforme 8.2.1.
NOTA A elevação da temperatura de um elemento ou de uma parte é a diferença entre a temperatura deste elemento ou da parte
medida conforme 8.2.1.5 e a temperatura do ar ambiente fora do CONJUNTO.
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Tabela 2 - Limites de elevação da temperatura
Partes dos CONJUNTOS Elevação da temperatura
K
Componentes incorporados
1)
Conforme requisitos pertinentes para os componentes individuais,
se tiver, ou conforme instruções do fabricante, levando em conta a
temperatura no CONJUNTO
Terminais para condutores isolados externos 70
2)
Barramentos e condutores, terminais de conexão de partes removíveis
ou extraíveis que conectam aos barramentos
Limitado por:
- resistência mecânica do material condutor;
- influência possível em equipamento adjacente;
- limite de temperatura admissível dos materiais isolantes em
contato com o condutor;
- influência da temperatura do condutor no dispositivo conectado
a ele;
- terminais de conexão, natureza e tratamento de superfície do
material de contato.
Meios de operação manual:
- de metal
- de material isolante
15
3)
25
3)
Invólucros e fechamentos externos acessíveis:
- superfícies de metal
- superfícies isolantes
30
4)
40
4)
Disposição particular para terminais de conexão do tipo plugue e
tomada
Determinado pelo limite de tempeatura dos componentes do
equipamento do qual eles fazem parte
5)
1)
O termo “componentes incorporados” significa:
- dispositivos de manobra e comando convencionais;
- sub-conjuntos eletrônicas (por exemplo, ponte retificadora, circuito impresso);
- partes do equipamento (por exemplo, regulador, unidade de suprimento de energia estabilizada, amplificador operacional).
2)
O limite de elevação da temperatura de 70 K é um valor baseado no ensaio convencional de 8.2.1. Um CONJUNTO usado ou ensaiado
sob condições de instalação pode ter terminais de conexão, do tipo, natureza e disposição, que não serão iguais aos adotados para o
ensaio, e pode resultar uma elevação da temperatura diferente nos terminais e pode ser requerida ou aceita. Onde os terminais de conexão
do componente incorporado também são os terminais dos condutores isolados externos, o menor limite correspondente à elevação da
temperatura deve ser aplicado.
3)
Meios de operação manual internos dos CONJUNTOS, que são acessíveis somente após a abertura do CONJUNTO, por exemplo
alavanca de emergência, alavanca de extração que não são operadas freqüentemente, é permitida elevação da temperatura mais alta.
4)
Salvo especificação em contrário, no caso de fechamentos e invólucros que são acessíveis mas não necessitam ser tocados durante a
operação normal, é permitido um aumento na elevação da temperatura de 10 K.
5)
Isso permite um grau de flexibilidade em relação ao equipamento (por exemplo dispositivos eletrônicos) que é sujeito a limites de elevação
da temperatura diferentes daqueles normalmente associados com manobra e comando.
7.4 Proteção contra choque elétrico
Os requisitos seguintes são destinados para assegurar que as medidas de proteção exigidas são obtidas quando um
CONJUNTO é instalado em um sistema, em conformidade com a especificação pertinente.
As medidas de proteção geralmente aceitas se referem à IEC 60364-4-41.
Aquelas medidas de proteção que são de importância particular para um CONJUNTO são reproduzidas abaixo, em
detalhes, levando em conta as necessidades específicas dos CONJUNTOS.
7.4.1 Proteção contra contato direto e indireto
7.4.1.1 Proteção por extra-baixa tensão de segurança
(Ver seção 411.1 da IEC 60364-4-41.)
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7.4.2 Proteção contra contato direto (ver 2.6.8)
Proteção contra contato direto pode ser obtida por meio de medidas de construção adequada no próprio CONJUNTO ou
por meio de medidas adicionais a serem tomadas durante a instalação; isso pode requerer informações fornecidas pelo
fabricante.
Um exemplo de medidas adicionais a serem tomadas é a instalação de um CONJUNTO aberto, sem provisões adicionais,
em um local onde só é permitido acesso ao pessoal autorizado.
Uma ou mais medidas de proteção definidas abaixo podem ser selecionadas, levando em conta os requisitos especificados
nas subseções seguintes. A escolha da medida de proteção deve ser objeto de acordo entre o fabricante e o usuário.
NOTA Informações dadas nos catálogos do fabricante pode tomar lugar do tal acordo.
7.4.2.1 Proteção por isolação de partes energizadas
Partes energizadas devem ser completamente cobertas com um material isolante, que só pode ser removido através de
sua destruição.
Esta isolação deve ser feita de material apropriado, capaz de resistir, de forma durável, aos esforços mecânicos, elétricos e
térmicos que a isolação pode ser submetida em serviço.
NOTA Exemplos são componentes elétricos embutidos na isolação, cabos.
Pinturas, vernizes, esmaltes e produtos semelhantes, isoladamente, não são, geralmente, considerados para prover uma
isolação adequada para proteção contra choque elétrico, em serviço normal.
7.4.2.2 Proteção por barreiras ou invólucros
Os requisitos seguintes devem ser cumpridos.
7.4.2.2.1 Toda superfície externa deve apresentar um grau de proteção contra contato direto, de pelo menos IP2X ou
IPXXB. A distância entre os meios mecânicos providos para proteção e as partes energizadas que eles protegem não deve
ser menor que os valores especificados para as distancias de escoamento e de isolação em 7.1.2, a menos que os meios
mecânicos sejam de material isolante.
7.4.2.2.2 Todas as barreiras e invólucros devem ser firmemente presos no lugar. Levando em conta a sua natureza,
tamanho e arranjo, eles devem ter estabilidade e durabilidade suficientes para resistir às solicitações e aos esforços
prováveis de acontecerem em serviço normal, sem reduzir as distâncias de isolação conforme 7.4.2.2.1.
7.4.2.2.3 Onde for necessário realizar a remoção de barreiras, abertura de invólucros ou retirada de partes de invólucros
(portas, armações, tampas, fechamentos e semelhantes), isto deve estar conforme um dos requisitos seguintes.
a) Remoção, abertura ou retirada deve necessitar uso de uma chave ou de uma ferramenta.
b) Todas as partes energizadas que podem ser tocadas involuntariamente, depois da porta ser aberta, devem ser
desconectadas antes que a porta possa ser aberta. Em sistemas TN-C, o condutor PEN não deve ser isolado ou
interrompido. Em sistemas TN-S, o condutor neutro necessita não estar isolado ou interrompido (ver IEC 60364-4-46).
Exemplo: Por travamento da(s) porta(s) com um secionador, de forma que ela(s) só pode(m) ser aberta(s) quando o
secionador estiver aberto e não deve ser possível fechar o secionador enquanto a porta estiver aberta,
exceto anulando o travamento ou usando uma ferramenta.
Se, por motivo de operação, o CONJUNTO for equipado com um dispositivo que permite às pessoas autorizadas
obterem acesso às partes energizadas enquanto o equipamento está com tensão, o travamento deve ser
restabelecido automaticamente ao fechar novamente a(s) porta(s).
c) O CONJUNTO deve incluir um obstáculo interno ou obturador (guilhotina) que protege todas as partes energizadas,
de tal maneira que elas não possam ser tocadas involuntariamente, quando a porta estiver aberta. Este obstáculo ou
obturador deve atender aos requisitos de 7.4.2.2.1 (para exceções, ver alínea d)) e 7.4.2.2.2. Ele deve ser fixado na
posição ou deve deslizar para a posição, no momento em que a porta é aberta. Não deve ser possível remover este
obstáculo ou obturador, exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta.
Pode ser necessário prover etiquetas de advertência.
d) Onde quaisquer partes atrás de uma barreira ou dentro de um invólucro necessitar de manuseio ocasional (como
substituição de uma lâmpada ou de um fusível), a remoção, abertura ou retirada, sem o uso de uma chave ou de uma
ferramenta e sem desligamento, só deve ser possível se as condições seguintes são cumpridas (ver 7.4.6):
- um obstáculo deve ser provido atrás da barreira ou dentro do invólucro para impedir as pessoas de tocar,
involuntariamente, as partes energizadas não protegidas por outra medida de proteção. Porém, este obstáculo não
necessita impedir pessoas de entrar em contato, intencionalmente, passando por este obstáculo com a mão.
Não deve ser possível remover o obstáculo, exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta;
- partes energizadas, onde a tensão cumpre as condições de extra-baixa tensão de segurança, não precisam ser
protegidas.
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NBR IEC 60439-1:2003 23
7.4.2.3 Proteção por obstáculos
Esta medida se aplica para CONJUNTOS abertos; ver seção 412.3 da IEC 60364-4-41.
7.4.3 Proteção contra contato indireto (ver 2.6.9)
O usuário deve indicar a medida de proteção que é aplicada para a instalação em que o CONJUNTO será utilizado. Em particular, é
chamada atenção à IEC 60364-4-41, onde são especificados os requisitos para proteção contra contato indireto para a instalação
completa, por exemplo, o uso de condutores de proteção.
7.4.3.1 Proteção usando circuitos de proteção
Um circuito de proteção em um CONJUNTO consiste de um condutor de proteção separado, de partes condutoras da
estrutura ou ambos. Provê o seguinte:
- proteção contra as conseqüências de falhas dentro do CONJUNTO;
- proteção contra as conseqüências de falhas em circuitos externos alimentados pelo CONJUNTO.
Os requisitos a serem cumpridos são dados nas subseções seguintes.
7.4.3.1.1 Devem ser tomadas precauções construtivas para assegurar continuidade elétrica entre as partes condutoras
expostas do CONJUNTO (ver 7.4.3.1.5) e entre estas partes e os circuitos de proteção da instalação (ver 7.4.3.1.6).
Para PTTA, a menos que sejam utilizados CONJUNTOS com ensaio de tipo ou que a verificação da corrente de curto-
circuito não é necessária, conforme 8.2.3.1.1 a 8.2.3.1.3, deve ser usado um condutor de proteção separado para o circuito
de proteção e deve ser disposto de tal forma em relação ao barramento que os efeitos das forças eletromagnéticas sejam
desprezíveis.
7.4.3.1.2 Certas partes condutoras expostas de um CONJUNTO que não constituem um perigo
- ou porque elas não podem ser tocadas em grandes superfícies ou agarradas com a mão,
- ou porque elas são de tamanho pequeno (aproximadamente 50 mm por 50 mm) ou localizadas de tal forma que
exclui qualquer contato com as partes energizadas,
não precisam ser conectadas aos circuitos de proteção. Isto se aplica a parafusos, rebites e placa de identificação.
Também se aplica a eletroímãs de contatores ou relés, núcleos magnéticos de transformadores (a menos que eles sejam
providos com um terminal para conexão ao condutor de proteção), certas partes de disparadores etc., independentemente
do tamanho deles.
7.4.3.1.3 Meios de operação manual (alavancas, volantes etc.) devem ser:
- ou conectados eletricamente, de uma maneira segura e permanente, com as partes conectadas aos circuitos de
proteção,
- ou provido com isolação adicional, que os separam de outras partes condutoras do CONJUNTO. Esta isolação deve
ter um valor nominal igual ou maior que a tensão nominal de isolamento do dispositivo associado.
É preferível que partes dos meios manuais de operação, que normalmente são agarrados com a mão durante operação,
sejam feitos ou cobertos de material isolante, para a tensão nominal de isolamento do equipamento.
7.4.3.1.4 Partes metálicas cobertas com uma camada de verniz ou esmalte, geralmente, não podem ser consideradas que
são isoladas adequadamente, para atender estes requisitos.
7.4.3.1.5 Continuidade de circuitos de proteção deve ser assegurada diretamente por interconexões efetivas ou por meio
de condutores de proteção.
a) Quando uma parte do CONJUNTO é removida do invólucro, por exemplo, para manutenção de rotina, os circuitos de
proteção para o restante do CONJUNTO não devem ser interrompidos.
Meios usados para montagem das várias partes metálicas de um CONJUNTO são considerados como suficientes
para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção, se as precauções tomadas garantirem boa condutividade
permanente e uma capacidade de condução de corrente suficiente para suportar a corrente de fuga à terra, que pode
circular no CONJUNTO.
NOTA Convém que não sejam usados condutos metálicos flexíveis como condutores de proteção.
b) Quando partes removíveis ou extraíveis forem equipadas com superfícies de suporte metálico, estas superfícies são
consideradas suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção, contanto que a pressão exercida
sobre elas seja suficientemente alta. Precauções podem ter que ser tomadas para garantir boa condutividade
permanente. A continuidade do circuito de proteção de uma parte extraível deve permanecer efetiva da posição
conectada para a posição desconectada (posição isolada) inclusive.
c) Para tampas, portas, placas de fechamento e semelhantes, as conexões metálicas aparafusadas e dobradiças
habitualmente usadas são consideradas suficientes para assegurar a continuidade, contanto que nenhum
equipamento elétrico seja conectado a elas.
Cópia não autorizada
NBR IEC 60439-1:200324
Se dispositivo com uma tensão que excede os limites de tensão extra-baixa for conectado nas tampas, portas, placas
de cobertura etc., devem ser tomadas medidas para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção.
É recomendado que estas partes sejam providas com um condutor de proteção (PE, PEN) cuja seção depende da
seção do condutor de alimentação do equipamento ligado e que está de acordo com a tabela 3A. Uma conexão
elétrica equivalente, especialmente projetada para este propósito (contato corrediço, dobradiças protegidas contra
corrosão), deve, também, ser considerada satisfatória.
d) Todas as partes do circuito de proteção, dentro do CONJUNTO, devem ser projetadas de forma que elas sejam
capazes de resistir aos esforços térmicos e dinâmicos mais elevados que podem ocorrer no local de utilização do
CONJUNTO.
e) Quando o invólucro do CONJUNTO é usado como parte de um circuito de proteção, a seção deste invólucro deve ser,
pelo menos, eletricamente equivalente à seção mínima especificada em 7.4.3.1.7.
f) Onde a continuidade pode ser interrompida por meio de conectores ou dispositivos de encaixe, o circuito de proteção
só deve ser interrompido depois que os condutores energizados forem interrompidos e a continuidade deve ser
restabelecida antes dos condutores energizados serem reconectados.
g) Em princípio, com exceção dos casos mencionados na alínea f), os circuitos de proteção dentro de um CONJUNTO
não devem incluir dispositivo de secionamento (interruptor, secionador etc.). Os únicos meios permitidos nos circuitos
dos condutores de proteção são ligações que são removíveis por meio de uma ferramenta e acessíveis só por pessoal
autorizado (podem ser requeridos certos ensaios para estas ligações).
7.4.3.1.6 Os terminais de conexão para condutores de proteção externos e blindagem devem, onde exigido, ser nus e,
salvo especificação em contrário, apropriados para conexão de condutores de cobre. Um terminal de conexão separado, de
tamanho adequado, deve ser provido para o(s) condutor(es) de proteção de saída de cada circuito. No caso de invólucros e
condutores de alumínio ou liga de alumínio, deve ser dada particular atenção ao perigo de corrosão eletrolítica. No caso de
CONJUNTOS com estruturas condutoras, invólucros etc., devem ser providos meios para assegurar a continuidade elétrica
entre as partes condutoras expostas (o circuito de proteção) do CONJUNTO e a blindagem de metal dos cabos de conexão
(conduto de aço, bainha de chumbo etc.). Os meios de conexão, para assegurar a continuidade das partes condutoras
expostas com condutores de proteção externos, não devem ter nenhuma outra função.
NOTA Especiais precauções podem ser necessárias com as partes metálicas do CONJUNTO, particularmente placas sobrepostas,
onde são usados acabamentos resistentes à abrasão, por exemplo, camadas de pó.
7.4.3.1.7 A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) em um CONJUNTO, na qual se pretende conectar condutores
externos, deve ser determinada por um dos métodos seguintes.
a) A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) não deve ser menor que o valor apropriado, indicado na tabela 3. Se a
tabela 3 for aplicável para condutores PEN, é assumido que as correntes do neutro não excedem 30% das correntes
de fase.
Se a aplicação desta tabela conduzir a tamanhos não normalizados, os condutores de proteção (PE, PEN) de seção
superior mais próximo devem ser usados.
Tabela 3 - Seção de condutores de proteção (PE, PEN)
Seção
de condutores fase
S
mm
2
Seção mínima
de condutores de proteção
(PE, PEN) correspondente
Sp
mm
2
S ≤ 16
16 < S ≤ 35
35 < S ≤ 400
400 < S ≤ 800
S ≤ 800
S
16
S/2
200
S/4
Os valores da tabela 3 só são válidos se o condutor de proteção (PE, PEN) for feito do mesmo metal dos condutores
fase. Se não for, a seção do condutor de proteção (PE, PEN) deve ser determinado de modo a obter uma condutância
equivalente àquela que resulte da aplicação da tabela 3.
Para condutores PEN, deve se aplicar os requisitos adicionais seguintes:
- a seção mínima deve ser 10 mm
2
Cu ou 16 mm
2
Al;
- os condutores PEN não precisam ser isolados dentro de um CONJUNTO;
- partes estruturais não devem ser usadas como um condutor PEN. Porém, trilhos de montagem de cobre ou de
alumínio podem ser usados como condutores PEN;
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ABNT NBR IEC 60439-1

  • 1. Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13/28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2003, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados MAIO 2003 NBR IEC 60439-1 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) Origem: Projeto 03:017.02-003:2002 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:017.02 - Comissão de Estudo de Manobra e Controle de Baixa Tensão NBR IEC 60439-1 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies - Part 1: Type-tested and partially type-tested assemblies Descriptor: Low-voltages switchgear and controlgear assemblies Esta Norma é equivalente à IEC 60439-1:1999 Esta Norma cancela e substitui a NBR 6808:1993 Válida a partir de 30.06.2003 Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle de baixa tensão 76 páginas Página Prefácio.................................................................................................................................................................................. 2 1 Generalidades.......................................................................................................................................................... 3 1.1 Objetivo e campo de aplicação ...................................................................................................................... 3 1.2 Referências normativas ................................................................................................................................ 3 2 Definições................................................................................................................................................................ 5 2.1 Generalidades............................................................................................................................................... 5 2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS.................................................................................................... 6 2.3 Vista externa dos CONJUNTOS .................................................................................................................... 7 2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS.............................................................................................................. 8 2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS .................................................................................................. 9 2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico............................................................................................. 9 2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS.................................................................................................. 10 2.8 Funções eletrônicas ...................................................................................................................................... 10 2.9 Coordenação de isolação .............................................................................................................................. 10 2.10 Correntes de curto-circuito ............................................................................................................................ 12 3 Classificação dos CONJUNTOS............................................................................................................................... 12 4 Características elétricas dos CONJUNTOS............................................................................................................... 13 4.1 Tensões nominais ......................................................................................................................................... 13 4.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO)............................................................................... 13 4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO).................................. 13 4.4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO) ............................................... 14 4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO) .................................. 14 4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)........................ 14 4.7 Fator nominal de diversidade......................................................................................................................... 14 4.8 Freqüência nominal ....................................................................................................................................... 14 5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO ..................................................................................................... 14 5.1 Placa de identificação......................................................................................................................................... 14 5.2 Identificação....................................................................................................................................................... 15 5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção............................................................................................ 15 6 Condições de serviço ............................................................................................................................................... 15 6.1 Condições normais de serviço ....................................................................................................................... 15 6.2 Condições especiais de serviço ..................................................................................................................... 16 6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem.......................................................................... 17 7 Projeto e construção ................................................................................................................................................ 17 7.1 Projeto mecânico........................................................................................................................................... 17 7.2 Invólucro e grau de proteção.......................................................................................................................... 20 7.3 Elevação da temperatura............................................................................................................................... 20 Cópia não autorizada
  • 2. NBR IEC 60439-1:20032 7.4 Proteção contra choque elétrico......................................................................................................................21 7.5 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito ..............................................................27 7.6 Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS ...........................................................29 7.7 Separação interna dos CONJUNTOS por barreiras ou divisões ......................................................................33 7.8 Conexões elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados.........................................33 7.9 Requisitos para circuitos de alimentação de equipamentos eletrônicos............................................................34 7.10 Compatibilidade eletromagnética (EMC) .........................................................................................................35 7.11 Descrição dos tipos de conexões elétricas de unidades funcionais ..................................................................36 8 Especificações de ensaios ........................................................................................................................................37 8.1 Classificação de ensaios ................................................................................................................................37 8.2 Ensaios de tipo ..............................................................................................................................................37 8.3 Ensaios de rotina ...........................................................................................................................................48 Anexo A (normativo) Seções mínima e máxima de condutores de cobre apropriado para conexão ...................................53 Anexo B (normativo) Método para calcular a seção dos condutores de proteção com relação aos esforços térmicos devido à corrente suportável nominal de curta duração ..............................................................................................................54 Anexo C (informativo) Exemplos típicos de CONJUNTOS ..............................................................................................55 Anexo D (informativo) Formas de separação interna (ver 7.7.).........................................................................................65 Anexo E (informativo) Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário.....................................................................68 Anexo F (normativo) Medição das distâncias de isolação e de escoamento .....................................................................69 Anexo G (normativo) Correlação entre a tensão nominal de alimentação e a tensão nominal suportável de impulso do equipamento ..................................................................................................................................................................74 Bibliografia.....................................................................................................................................................................76 Figura 1 Relação Ûi + ∆u em função do tempo...........................................................................................................34 Ûi Figura 2 Componente harmônica máxima permitida da tensão nominal de sistema.....................................................35 Figura C.1 CONJUNTO aberto (ver 2.3.1)................................................................................................................55 Figura C.2 CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver 2.3.2)................................................................................56 Figura C.3 CONJUNTO do tipo armário (ver 2.3.3.1)................................................................................................57 Figura C.4 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver 2.3.3.2) ........................................................................................58 Figura C.5 CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.3.3.3) ...............................................................................59 Figura C.6 CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.3.3.5)........................................................................................60 Figura C.7 Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.4) ........................................................................................61 Figura C.8 Estrutura de suporte (ver 2.4.2) ..............................................................................................................62 Figura C.9 Partes fixas (ver 2.2.5, 2.4.3, 2.4.4) ........................................................................................................63 Figura C.10 Parte extraível (ver 2.2.7) .......................................................................................................................64 Figura D.1 Símbolos usados na figura D.2...............................................................................................................65 Figura D.2 Formas 1 e 2..........................................................................................................................................66 Figura D.2 Formas 3 e 4..........................................................................................................................................67 Figura F.1 Medida de nervuras ...............................................................................................................................69 Tabela 1 Valores de fator nominal de diversidade.......................................................................................................14 Tabela 2 Limites de elevação da temperatura.............................................................................................................21 Tabela 3 Seção dos condutores de proteção (PE, PEN) .............................................................................................24 Tabela 3A Seção do condutor de cobre para conexão à massa.....................................................................................25 Tabela 4 Valores normalizados para o fator n ............................................................................................................28 Tabela 5 Seleção de condutores e requisitos de instalação.........................................................................................29 Tabela 6 Condições elétricas para diferentes posições das partes extraíveis...............................................................32 Tabela 7 Lista de verificações e de ensaios a serem realizados em TTA e PTTA.........................................................38 Tabela 8 Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A ...................................39 Tabela 9 Seções normalizadas de condutores de cobre correspondentes à corrente de ensaio ...................................40 Tabela 10 Tensões de ensaio dielétrico .......................................................................................................................42 Tabela 11 Tensões de ensaio dielétrico .......................................................................................................................42 Tabela 12 Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre...........................................................45 Tabela 13 Tensões suportáveis dielétricas para ensaio de impulso, freqüência de rede e em CC. .................................50 Tabela 14 Distâncias mínimas de isolação no ar...........................................................................................................50 Tabela 15 Tensões de ensaio através dos contatos abertos do equipamento apropriado para isolação..........................51 Tabela 16 Distâncias de escoamento mínimas .............................................................................................................52 Tabela A.1 Seções mínimas e máximas dos condutores de cobre apropriados para conexão ........................................53 Tabela B.1 Valores de k para condutores de proteção não incorporados nos cabos ou para condutores de proteção nus em contato com o revestimento dos cabos......................................................................................................................54 Tabela G.1 Correspondência entre a tensão nominal de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do equipamento, no caso da proteção contra sobretensão por supressores de surto conforme IEC 60099-1 .........................75 Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A, B, F e G, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo. Cópia não autorizada
  • 3. NBR IEC 60439-1:2003 3 A correspondência entre as normas citadas na seção “1.2 Referências normativas” e as normas brasileiras é a seguinte: IEC 60050(826):1982 NBR IEC 60050(826):1997 - Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalações elétricas em edificações CISPR 11:1990 NBR IEC/CISPR 11:1995 - Limites e métodos de medição de características de perturbação eletromagnética em radiofreqüência de equipamentos industriais, científicos e médicos (ISM) 1 Generalidades 1.1 Objetivo e campo de aplicação Esta Norma aplica-se aos CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e CONJUNTOS com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)), em que a tensão nominal não exceda 1 000 VCA, a freqüências que não excedam 1 000 Hz, ou 1 500 VCC. Esta Norma também se aplica aos CONJUNTOS que incorporam equipamentos de controles e/ou de potência, cujas freqüências são elevadas. Neste caso, serão aplicados requisitos adicionais apropriados. Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS estacionários ou móveis, com ou sem invólucro. NOTA - Requisitos adicionais para certos tipos específicos de CONJUNTOS são especificados em normas IEC complementares. Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS destinados para conexão com a geração, a transmissão, a distribuição e a conversão de energia elétrica, para o controle de equipamento que consome energia elétrica. Também se aplica aos CONJUNTOS projetados para uso sob condições de serviço especiais, como, por exemplo, em navios, em veículos ferroviários, por máquinas-ferramenta, por equipamentos de içamento ou em atmosferas explosivas, e para aplicações domésticas (manobrados por pessoas não habilitadas), contanto que os requisitos específicos pertinentes sejam respeitados. Esta Norma não se aplica a componentes individuais e componentes auto-suficientes, como dispositivos de partida de motor, disjuntores, interruptores e dispositivos fusíveis, componentes eletrônicos etc., os quais devem atender às suas normas específicas. O objetivo desta Norma é estabelecer as definições e indicar as condições de serviço, os requisitos de construção, as características técnicas e os ensaios para CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão. 1.2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. IEC 60038:1983 - IEC standard voltages IEC 60050(441):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 441:Switchgear, controlgear and fuses IEC 60050(471):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 471:Insulators IEC 60050(604):1987, International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 604: Generation,transmission and distribution of electricity – Operation IEC 60050(826):1982: International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 826: Electrical installations of buildings*) IEC 60060 - High-voltage techniques IEC 60071-1:1976 - Insulation co-ordination - Part 1: Terms, definitions, principles and rules IEC 60073:1996 - Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – Coding principles for indication devices and actuators IEC 60099-1:1991 - Surge arresters – Par 1: Non-linear resistor type gapped surge arresters for a.c. systems IEC 60112:1979 - Method for determining the comparative and the proof-tracking indices of solid insulating materials under moist conditions IEC 60146-2:1974 - Semiconductor convertors – Part 2: Semiconductor self-commulated convertors IEC 60158-2:1982 - Low-voltage controlgear – Part 2: Semiconductor contactors (solid state contactors) IEC 60227-3:1993 - Polyvinyl chloride insulate cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Non- sheathed cables for fixed wiring IEC 60227-4:1992 - Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Sheathed cables for fixed wiring IEC 60245-3:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Heat resistant silicone insulated cables ________________ *) Ver NBR IEC 60050(826):1997. Cópia não autorizada
  • 4. NBR IEC 60439-1:20034 IEC 60245-4:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Cords and flexible cables IEC 60269 - Low-voltage fuses IEC 60364-3:1993 - Electrical installations of buildings – Part 3: Assessment of general characteristics IEC 60364-4-41:1992 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 41: Protection against electric shock IEC 60364-4-443:1995 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 44: Protection against overvoltages – Section 443: Protection against overvoltages of atmospheric origin or due to switching*) IEC 60364-4-46:1981 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 45: Isolation and switches IEC 60364-5-54:1980 - Electrical installations of buildings – Part 5: Selection and erection of electrical equipment – Chapter 54: Earthing arrangements and protective conductors IEC 60417 (all parts), Graphical symbols for use on equipment - Index, survey and compilation of the single sheets IEC 60445:1988 - Identification of equipment terminals and of terminations of certain designated conductors, including general rules for na alphanumeric system IEC 60446:1989 - Identification of conductors by colours or numerals IEC 60447:1993 - Man-machine interface (MMI) - Actuating principles IEC 60502:1994 - Extruded solid dielectric insulated power cables for rated voltages from 1 kV to 30 kV IEC 60529:1989 - Degrees of protection provided by enclosures (IP Code) IEC 60664-1:1992 - Insulation coordenation for equipment within low-voltage systems - Part 1: Principles, requirements and tests IEC 60750:1983 - Item designation in electrotechnology IEC 60865 (all parts) - Short-circuit currents - Calculation of effects IEC 60890:1987 - A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-testes assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear IEC 60947-1:1988 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 1: General rules IEC 60947-3:1999 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors and fuse-combination units IEC 60947-4-1:1990 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 4: Contactors and motor-startes - Section 1: Section 1: Electromechanical contactors and motor-starters IEC 61000-4-2:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 2: Electrostatic discharge immunity test - Basic EMC Publication IEC 61000-4-3:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 3: Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test IEC 61000-4-4:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 4: Electrical fast transient burst immunity test - Basic EMC Publication IEC 61000-4-5:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 5: Surge immunity tests IEC 61117:1992 - A method for assessing the short-circuit withstand strength of partially type-tested assemblies (PTTA) CISPR 11:1990 - Limits and methods of measurement of electromagnetic disturbance characteristics of industrial, scientific and medical (ISM) radio-frequency equipment **) ________________ *) Há uma edição consolidada 2.1 (1999) que inclui IEC 60364-4-443 (1995) e sua emenda 1 (1998). ** ) Ver NBR IEC/CISPR 11:1995. Cópia não autorizada
  • 5. NBR IEC 60439-1:2003 5 2 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: NOTA - Certas definições nesta seção permanecem inalteradas ou são modificadas daquelas da IEC 60050 (IEV) ou de outras publicações de IEC. 2.1 Generalidades 2.1.1 conjuntos de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS) combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, controle, medição, sinalização, proteção, regulação etc., em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas elétricas e mecânicas e partes estruturais (ver 2.4) sob a responsabilidade do fabricante NOTA 1 - Ao longo desta Norma, a abreviação CONJUNTO é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão. NOTA 2 - Os componentes do CONJUNTO podem ser eletromecânicos ou eletrônicos. NOTA 3 - Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações de montagem podem ser feitos fora da fábrica do produtor. 2.1.1.1 conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo totalmente testados (TTA) CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão em conformidade com um tipo ou sistema estabelecidos, sem desvios que influenciem significativamente o desempenho em relação àquele CONJUNTO típico verificado que está em conformidade com esta Norma NOTA 1 Ao longo desta Norma, a abreviação TTA é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão com todos os ensaios de tipo. NOTA 2 Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações de montagem podem ocorrer fora da fábrica do produtor do TTA. Tal CONJUNTO é considerado como um TTA fornecido quando a montagem é executada conforme as instruções do fabricante de tal maneira que a conformidade do tipo ou sistema estabelecidos com esta Norma é garantida, inclusive submissão a ensaios de rotina aplicáveis. 2.1.1.2 conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA) CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão contendo disposições de tipo ensaiado e disposições de tipo não ensaiado, contanto que o último é derivado (por exemplo, por meio de cálculo) de disposições de tipo ensaiado que satisfizeram os ensaios pertinentes (ver tabela 7) NOTA Ao longo desta Norma, a abreviação PTTA é usada para designar um CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão com ensaio de tipo parcialmente testado. 2.1.2 circuito principal (de um CONJUNTO) todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado a transmitir energia elétrica [IEV 441-13-02]] 2.1.3 circuito auxiliar (de um CONJUNTO) todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal) destinado a controlar, medir, sinalizar, regular, processar dado etc. [IEV 441-13-03 modificado] NOTA Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de controle e auxiliares dos dispositivos de manobra. 2.1.4 barramento condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor. 2.1.4.1 barramento principal barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades de entrada e de saída 2.1.4.2 barramento de distribuição barramento dentro de uma seção que é conectado a um barramento principal e a partir do qual são alimentadas unidades de saída 2.1.5 unidade funcional parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos que contribuem para execução de uma mesma função NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu compartimento ou espaço protegido fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento comum) não são considerados como fazendo parte da unidade funcional. Cópia não autorizada
  • 6. NBR IEC 60439-1:20036 2.1.6 unidade de entrada unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO 2.1.7 unidade de saída unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais circuitos de saída 2.1.8 grupo funcional grupo de várias unidades funcionais que são interconectadas eletricamente para a execução de suas funções operacionais 2.1.9 condição de ensaio condição de um CONJUNTO ou parte dele em que os circuitos principais correspondentes estão desenergizados, mas não necessariamente desconectados (isolados), enquanto que os circuitos auxiliares associados estão conectados, permitindo ensaios de operação de dispositivos incorporados 2.1.10 situação desconectada condição de um CONJUNTO ou parte dela em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados estão desconectados (isolados) 2.1.11 situação conectada condição de um CONJUNTO ou parte dele em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados estão conectados para a sua função normalmente executada 2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS 2.2.1 seção (ver figura C.4) unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas 2.2.2 subseção unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais sucessivas dentro de uma seção 2.2.3 compartimento seção ou subseção fechada com exceção de aberturas necessárias para interconexão, controle ou ventilação 2.2.4 unidade de transporte parte de um CONJUNTO ou um CONJUNTO completo adequado para transporte sem ser desmontada 2.2.5 parte fixa (ver figura C.9) uma parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum e que é projetada para instalação fixa (ver 7.6.3) 2.2.6 parte removível uma parte que pode ser removida completamente de CONJUNTO e pode ser substituída mesmo que o circuito ao qual é conectado possa estar energizado 2.2.7 parte extraível (ver figura C.10) uma parte removível que pode ser movida de modo a estabelecer distância de isolamento da posição conectada para a posição desconectada e para uma posição de ensaio, se tiver, enquanto permanecer mecanicamente fixada ao CONJUNTO NOTA A distância de isolamento pode se referir somente aos circuitos principais ou aos circuitos principais e circuitos auxiliares (ver 2.2.10), ver também tabela 6. 2.2.8 posição conectada posição de uma parte removível ou extraível quando está completamente conectada para a sua função normalmente prevista 2.2.9 posição de ensaio posição de uma parte extraível em que os circuitos principais correspondentes estão abertos no lado da alimentação, mas não necessariamente desconectados (isolados), e os circuitos auxiliares estão conectados, permitindo ensaios de funcionamento da parte extraível, daquela parte que permanece mecanicamente fixada ao CONJUNTO NOTA A abertura também pode ser alcançada por operação de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimento mecânico da parte extraível. Cópia não autorizada
  • 7. NBR IEC 60439-1:2003 7 2.2.10 posição extraída (posição isolada) posição de uma parte extraível em que uma distância de isolamento (ver 7.1.2.2) é estabelecida em circuitos principais e auxiliares, permanecendo a parte extraível mecanicamente fixada ao CONJUNTO NOTA A distância de isolamento também pode ser estabelecida por operação de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimento mecânico da parte extraível. 2.2.11 posição removida posição de uma parte removível ou extraível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente separada dele 2.2.12 conexões elétricas das unidades funcionais 2.2.12.1 conexão fixa conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta 2.2.12.2 conexão desconectável conexão que é conectada ou desconectada por manobra manual do meio de conexão, sem usar uma ferramenta 2.2.12.3 conexão extraível conexão que é conectada ou desconectada fazendo o CONJUNTO ficar na condição conectada ou desconectada 2.3 Vista externa dos CONJUNTOS 2.3.1 CONJUNTO aberto (ver figura C.1) CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes energizadas são acessíveis 2.3.2 CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver figura C.2) CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal que assegure um grau de proteção mínimo igual a IP2X. As partes energizadas podem ser acessíveis pelos outros lados 2.3.3 CONJUNTO fechado CONJUNTO que é fechado em todos os lados, com possível exceção na sua superfície de montagem, de maneira a assegurar um grau de proteção mínimo igual a IP2X 2.3.3.1 CONJUNTO do tipo armário (ver figura C.3) uma coluna fechada, em princípio assentada no piso, que pode incluir várias seções, subseções ou compartimentos 2.3.3.2 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver figura C.4) combinação de várias colunas mecanicamente unidas 2.3.3.3 CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver figura C.5) CONJUNTO fechado, com um painel de controle horizontal ou inclinado ou uma combinação de ambos, que incorpora dispositivos de controle, de medição, de sinalização etc. 2.3.3.4 CONJUNTO do tipo modular (caixa) (ver figura C.6) CONJUNTO fechado em forma de caixa, em princípio para ser montado em um plano vertical 2.3.3.5 CONJUNTO do tipo multimodular (ver figura C.6) combinação de caixas unidas mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces 2.3.4 barramentos blindados (ver figura C.7) CONJUNTO com ensaio de tipo totalmente testado na forma de um sistema de condutor, inclusive que são espaçados e apoiados por material isolante em um duto, calha ou invólucro semelhante [IEV 441-12-07 modificado] O CONJUNTO pode consistir em elementos como: - elementos de canalização com ou sem possibilidade de derivação; - elementos de transposição de fase, de expansão, elementos flexíveis, elementos de alimentação e de adaptação; - elementos de derivação. NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho e dimensões do condutor. Cópia não autorizada
  • 8. NBR IEC 60439-1:20038 2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS 2.4.1 estrutura de apoio (ver figura C.1) estrutura que faz parte de um CONJUNTO projetado para apoiar vários componentes de um CONJUNTO e invólucros, se houver 2.4.2 estrutura de suporte (ver figura C.8) estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, projetada para suportar um CONJUNTO fechado 2.4.3 placa de montagem* ) (ver figura C.9) placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO 2.4.4 estrutura de montagem* ) (ver figura C.9) estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO 2.4.5 invólucro parte que assegura a proteção de equipamento contra certas influências externas e proteção contra contato direto, em qualquer direção, a um grau de proteção mínima igual a IP2X 2.4.6 fechamento parte do invólucro externo de um CONJUNTO 2.4.7 porta fechamento articulado ou deslizante do invólucro 2.4.8 fechamento removível cobertura que é projetada para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removida para efetuar certas operações e trabalho de manutenção 2.4.9 placa de fechamento parte de um CONJUNTO - geralmente de uma caixa (ver 2.3.3.4) - que é usada para fechar uma abertura de um invólucro externo e projetada para ser fixada, no lugar, por parafusos ou meios semelhantes. Normalmente não é removida depois do equipamento ser colocado em serviço NOTA A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo. 2.4.10 divisão parte do invólucro de um compartimento separando-o de outros compartimentos 2.4.11 barreira parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso (no mínimo igual a IP2X) e contra arcos de dispositivos de manobra e outros, se houver 2.4.12 obstáculo parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada 2.4.13 obturador parte móvel: - entre uma posição na qual permite encontro dos contatos das partes removíveis ou extraíveis com contatos fixos, e - uma posição na qual se torna parte de um fechamento ou uma divisão que protege os contatos fixos [IEV 441-13-07 modificado] 2.4.14 entrada de condutores (cabos) parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO NOTA Uma entrada de condutores pode ser, ao mesmo tempo, projetada como uma caixa de extremidade fechada. ________________ *) Se essas partes estruturais incorporarem dispositivos, elas podem constituir CONJUNTOS independentes. Cópia não autorizada
  • 9. NBR IEC 60439-1:2003 9 2.4.15 espaços disponíveis 2.4.15.1 espaço livre espaço vazio de uma seção 2.4.15.2 espaço não equipado parte de uma seção incorporando somente barramento 2.4.15.3 espaço parcialmente equipado parte de uma seção completamente equipada, com exceção das unidades funcionais. As unidades funcionais que podem ser instaladas são definidas em número de módulos e em tamanho 2.4.15.4 espaço completamente equipado parte de uma seção completamente equipada com unidades funcionais não designadas para um uso específico 2.4.16 espaço protegido fechado parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção especificada contra influências externas e contato com partes energizadas 2.4.17 bloqueio de inserção mecanismo que bloqueia a introdução de uma parte removível ou extraível em uma parte fixa não destinada para aquela parte removível ou extraível 2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS 2.5.1 CONJUNTO para instalação abrigada CONJUNTO que é projetado para uso em locais sob condições de serviço habituais para uso abrigado, como especificadas em 6.1 desta Norma. 2.5.2 CONJUNTO para instalação ao tempo CONJUNTO que é projetado para uso com condições de serviço habituais para uso ao tempo, como especificadas em 6.1 desta Norma 2.5.3 CONJUNTO fixo CONJUNTO que é projetado para ser fixado na instalação, por exemplo, no piso ou na parede 2.5.4 CONJUNTO móvel CONJUNTO que é projetado de forma que possa ser movida facilmente de um lugar de uso para outro 2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico 2.6.1 parte energizada condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em uso normal, inclusive condutor neutro, mas, por convenção, não um condutor PEN [IEV 826-03-01] NOTA Este termo não implica necessariamente um risco de choque elétrico. 2.6.2 parte da estrutura condutora exposta parte condutora de equipamento elétrico que pode ser tocada e que normalmente não é energizada, mas que pode se tornar energizada em caso de falha [IEV 826-03-02 modificado] 2.6.3 condutor de proteção (PE) condutor requerido por certas medidas de proteção contra choque elétrico para conectar eletricamente quaisquer das partes seguintes: - partes da estrutura condutoras expostas; - partes condutoras externas; Cópia não autorizada
  • 10. NBR IEC 60439-1:200310 - terminal de aterramento principal; - eletrodo de terra; - ponto aterrado da fonte ou neutro artificial [IEV 826-04-05] 2.6.4 condutor neutro (N) condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contribuir para a transmissão de energia elétrica [VEI 826-01-03] 2.6.5 condutor PEN condutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e condutor neutro [IEV 826-04-06 modificado] 2.6.6 corrente de fuga corrente resultante de uma falha de isolação ou de ruptura na isolação 2.6.7 corrente de fuga à terra corrente de fuga que escoa para terra 2.6.8 proteção contra contato direto prevenção de contato perigoso de pessoas com partes energizadas 2.6.9 proteção contra contato indireto prevenção de contato perigoso de pessoas com partes da estrutura condutoras expostas 2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS 2.7.1 passagem de serviço para o interior de um CONJUNTO espaço que deve ser usado pelo operador para a operação e supervisão corretas do CONJUNTO 2.7.2 passagem de manutenção para o interior de um CONJUNTO espaço que é acessível somente por pessoal autorizado e é destinado para uso quando da manutenção do equipamento instalado 2.8 Funções eletrônicas 2.8.1 blindagem proteção de condutores ou equipamento contra interferência causada, em particular, por radiação eletromagnética de outros condutores ou equipamento 2.9 Coordenação de isolação 2.9.1 distância de isolamento distância entre duas partes condutoras em linha reta, o menor caminho entre estas partes condutoras [2.5.46 da IEC 60947-1] [IEV 441-17-31] 2.9.2 distância de secionamento (de um polo de um dispositivo na mecânica de secionamento) distância de isolamento entre contatos abertos que satisfazem aos requisitos de segurança especificados para secionadores [2.5.50 da IEC 60947-1] [IEV 441-17-35] 2.9.3 distância de escoamento menor distância ao longo da superfície de um material isolante entre duas partes condutoras [2.5.51 da IEC 60947-1] [IEV 471-01-08 modificado] NOTA Uma junção entre duas partes de material isolante é considerada como parte da superfície. 2.9.4 tensão de operação maior valor de tensão CA (r.m.s.) ou CC que pode ocorrer (localmente) entre qualquer isolação a uma tensão nominal de alimentação, transientes sendo desconsiderados, em condições de circuito aberto ou em condições normais de funcionamento [2.5.52 da IEC 60947-1] Cópia não autorizada
  • 11. NBR IEC 60439-1:2003 11 2.9.5 sobretensão temporária sobretensão entre fase e terra, entre fase e neutro ou entre fases num determinado local e de duração relativamente longa (vários segundos) [2.5.53 de IEC 60947-1] [IEV 604-03-12 modificado] 2.9.6 sobretensões transitórias No sentido desta Norma sobretensão transitória são os seguintes [2.5.54 da IEC 60947-1] 2.9.6.1 sobretensão de manobra sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma manobra específica [2.5.54.1 da IEC 60947-1] [IEV 604-03-29 modificado] 2.9.6.2 sobretensão por surto atmosférico sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma descarga atmosférica específica (ver também IEC 60060 e IEC 60071-1) [2.5.54.2 da IEC 60947-1] 2.9.7 tensão suportável de impulso maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa danos sob condições especificadas de ensaio [2.5.55 da IEC 60947-1] 2.9.8 tensão suportável de freqüência industrial valor r.m.s. de uma tensão senoidal de freqüência industrial que não provoque descarga sob condições especificadas de ensaio [2.5.56 da IEC 60947-1] [VEI 604-03-40 modificado] 2.9.9 poluição qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso (gases ionizados), que pode reduzir rigidez dielétrica ou resistividade superficial [2.5.57 da IEC 60947-1] 2.9.10 grau de poluição (de condições ambientais) número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal e, também, na umidade relativa e sua freqüência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica ou condensação de umidade, que conduz à redução rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos pode ser diferente daquele do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes, devido à proteção oferecida por meios tais como um invólucro ou aquecimento interno, que previnem absorção ou condensação de umidade. NOTA 2 Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente. [2.5.59 da IEC 60947-1] 2.9.11 microambiente (de uma distância de escoamento ou de isolamento) condições ambientes que cercam a distância de escoamento ou de isolamento considerada NOTA O microambiente da distância de escoamento ou de isolamento e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes é que determina o efeito sobre a isolação. O microambiente pode ser melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. Inclui todos os fatores que influenciam a isolação, tais como condições climáticas e eletromagnéticas, geração de poluição etc. [2.5.59 da IEC 60947-1 modificado] 2.9.12 categoria de sobretensão (de um circuito ou dentro de um sistema elétrico) número convencional baseado na limitação (ou controle) dos valores de sobretensões transitórias presumidas que ocorrem em um circuito (ou dentro de um sistema elétrico que tem tensões nominais diferentes) e que depende dos meios empregados para atuar nas sobretensões NOTA Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida por meios apropriados que satisfazem aos requisitos de interface, tais como um dispositivo de proteção contra sobretensão ou um arranjo de impedância em série e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão transitória àquele que corresponde a uma categoria de sobretensão menor desejada. [2.5.60 da IEC 60947-1] 2.9.13 supressor de surto dispositivo projetado para proteger o dispositivo elétrico contra sobretensões transitórias elevadas e limitar a duração e freqüentemente à amplitude da corrente resultante [2.2.22 da IEC 60947-11] [IEV 604-03-51] Cópia não autorizada
  • 12. NBR IEC 60439-1:200312 2.9.14 coordenação de isolação correlação de características de isolação de equipamento elétrico com sobretensões esperadas e com as características dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente esperado e os meios de proteção contra poluição, de outro lado [2.5.61 da IEC 60947-1] [IEV 604-03-08 modificado] 2.9.15 campo homogêneo (uniforme) campo elétrico que tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos, como aquele entre duas esferas onde o raio de cada esfera é maior que a distância entre elas [2.5.62 da IEC 60947-1] 2.9.16 campo não homogêneo (não uniforme) campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos [2.5.63 da IEC 60947-1] 2.9.17 trilha formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material isolante sólido, devido aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa superfície [2.5.64 da IEC 60947-1] 2.9.18 índice de resistência à trilha (CTI) valor numérico da máxima tensão, em volts, para a qual um material resiste, sem ocorrer o fenômeno de trilhamento, a aplicação de 50 gotas de um líquido definido de ensaio NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o CTI sejam divisíveis por 25. [2.5.65 da IEC 60947-1] 2.10 Correntes de curto-circuito 2.10.1 corrente de curto-circuito (Ic) (de um circuito de um CONJUNTO) sobrecorrente resultante de curto-circuito devido a uma falta ou uma ligação incorreta em um circuito elétrico [2.1.6 da IEC 60947-1] [IEV 441-11-07 modificado] 2.10.2 corrente presumida de curto-circuito (Icp) (de um circuito de um CONJUNTO) corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito estão em curto-circuito por um condutor de impedância desprezível, localizado tão próximo quanto possível dos terminais de alimentação do CONJUNTO 2.10.3 corrente de corte limitada valor instantâneo máximo de corrente atingido durante a operação de interrupção por um dispositivo de interrupção limitador ou um fusível [IEV 441-17-12] NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de interrupção limitador ou o fusível opera de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada. 3 Classificação dos CONJUNTOS Os CONJUNTOS são classificados de acordo com: - a vista externa (ver 2.3); - o local de instalação (ver 2.5.1 e 2.5.2); - as condições de instalação com respeito à mobilidade (ver 2.5.3 e 2.5.4);] - o grau de proteção (ver 7.2.1); - o tipo de invólucro; - o método de montagem, por exemplo, partes fixas ou removíveis (ver 7.6.3 e 7.6.4); - as medidas para a proteção de pessoas (ver 7.4); - a forma de separação interna (ver 7.7); - os tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.11). Cópia não autorizada
  • 13. NBR IEC 60439-1:2003 13 4 Características elétricas dos CONJUNTOS Um CONJUNTO é definido pelas características elétricas seguintes. 4.1 Tensões nominais Um CONJUNTO é definido pelas tensões nominais seguintes de seus diferentes circuitos. 4.1.1 Tensão nominal de operação (de um circuito de um CONJUNTO) A tensão nominal de operação (Ue) de um circuito de um CONJUNTO é o valor de tensão que, combinada com a corrente nominal deste circuito, determina sua utilização. Para circuitos polifásicos, é a tensão entre fases. NOTA Valores normalizados de tensões nominais de circuitos de controles são especificadas nas normas pertinentes aos dispositivos incorporados. O fabricante do CONJUNTO deve indicar os limites de tensão necessários para funcionamento correto dos circuitos principais e auxiliares. Em qualquer caso, estes limites devem ser tais que a tensão nos terminais do circuito de controle de componentes incorporados é mantida sob condições normais de carga, dentro dos limites especificados nas normas IEC pertinentes. 4.1.2 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO) A tensão nominal de isolamento (Ui) de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para o qual as tensões de ensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas. A tensão nominal de operação máxima de qualquer circuito do CONJUNTO não deve exceder sua tensão nominal de isolamento. É assumido que a tensão nominal de operação de qualquer circuito de um CONJUNTO não vai, mesmo temporariamente, exceder a 110% da sua tensão nominal de isolamento. NOTA Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-3), convém que a tensão nominal de isolamento seja pelo menos igual à tensão entre fases da alimentação. 4.1.3 Tensão suportável nominal de impulso (Uimp) (de um circuito de um CONJUNTO) O valor de pico de uma tensão de impulso de forma e polaridade prescritas que o circuito de um CONJUNTO é capaz de suportar, sem falha, sob condições especificadas de ensaio e para as quais se referem os valores das distâncias de isolação. A tensão suportável nominal de impulso de um circuito de um CONJUNTO deve ser igual ou maior que os valores declarados para as sobretensões transitórias que ocorrem no sistema em que o CONJUNTO é inserido. NOTA Os valores usuais da tensão suportável nominal de impulso são aqueles dados na tabela 13. 4.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente nominal de um circuito de um CONJUNTO é fixada pelo fabricante, levando em consideração a potência nominal dos componentes do equipamento elétrico dentro do CONJUNTO, a sua disposição e a sua aplicação. }Esta corrente deve ser conduzida sem que haja elevação da temperatura das várias partes do CONJUNTO acima dos limites especificados em 7.3 (tabela 2), quando for ensaiado de acordo com 8.2.1. NOTA Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor padrão pode ser dado. 4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente suportável nominal de curta duração de um circuito de um CONJUNTO é o valor r.m.s. da corrente de curta duração designado para um circuito, pelo fabricante, que aquele circuito pode conduzir, sem dano, sob as condições de ensaio especificadas em 8.2.3. Salvo indicação em contrário pelo fabricante, o tempo é 1 s. [IEV 441-17-17 modificado] Para CA, o valor da corrente é o valor r.m.s. do componente CA e é assumido que o valor de pico mais alto provável de acontecer não excede n vezes este valor r.m.s.; o fator n que é dado em 7.5.3. NOTA 1 Se o tempo for menor que 1 s, convém que a corrente suportável nominal de curta duração e o tempo sejam indicados, por exemplo 20 kA, 0,2 s. NOTA 2 A corrente nominal de curta duração pode ser uma corrente presumida quando os ensaios são realizados à tensão nominal de operação ou uma corrente real quando os ensaios são realizados a uma tensão inferior. Esta característica é idêntica à corrente nominal presumida de curto-circuito definida na segunda edição desta Norma se o ensaio é realizado na tensão nominal de operação máxima. Cópia não autorizada
  • 14. NBR IEC 60439-1:200314 4.4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente suportável nominal de crista de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de pico designado para um circuito, pelo fabricante, que aquele circuito pode suportar satisfatoriamente sob as condições de ensaio especificadas em 8.2.3 (ver também 7.5.3). [IEV 441-17-18 modificado] 4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente nominal condicional de curto-circuito de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de curto-circuito presumida, especificado pelo fabricante, que aquele circuito, protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito especificado pelo fabricante, pode suportar satisfatoriamente durante o tempo de funcionamento do dispositivo sob as condições de ensaio especificadas em 8.2.3 (ver também 7.5.2). Os detalhes do dispositivo de proteção contra curto-circuito devem ser especificados pelo fabricante. NOTA 1 Para CA, a corrente nominal condicional de curto-circuito é expressa pelo valor r.m.s. do componente CA. NOTA 2 O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO ou pode ser uma unidade separada. 4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível de um circuito de um CONJUNTO é a corrente nominal de curto- circuito condicional quando um dispositivo de proteção contra curto-circuito é um dispositivo-fusível conforme a IEC 60269. [IEV 441-17-21 modificado] 4.7 Fator nominal de diversidade O fator nominal de diversidade de um CONJUNTO ou parte de um CONJUNTO que tem vários circuitos principais (por exemplo, uma seção ou subseção) é a relação entre a soma máxima, em qualquer momento, das correntes de operação de todos os circuitos principais envolvidos e a soma das correntes nominais de todos os circuitos principais do CONJUNTO ou da parte selecionada do CONJUNTO. Quando o fabricante especificar um fator nominal de diversidade, este fator deve ser usado para o ensaio de elevação da temperatura conforme 8.2.1. NOTA Na ausência de informação sobre as correntes de operação reais, os valores convencionais seguintes podem ser usados. Tabela 1 - Valores de fator nominal de diversidade Número de circuitos principais Fator nominal de diversidade 2 e 3 0,9 4 e 5 0,8 6 a 9 inclusive 0,7 10 (e acima) 0,6 4.8 Freqüência nominal A freqüência nominal de um CONJUNTO é o valor da freqüência que a designa e para a qual as condições de funcionamento se referem. Se os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para diferentes valores de freqüência, deve ser dada a freqüência nominal de cada circuito. NOTA Convém que a freqüência esteja dentro dos limites especificados nas normas IEC pertinentes para os componentes incorporados. A menos que seja especificado pelo fabricante do CONJUNTO, é assumido que os limites são 98% e 102% da freqüência nominal. 5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO As informações seguintes devem ser dadas pelo fabricante. 5.1 Placa de identificação Cada CONJUNTO deve ser provido de uma ou mais placas, marcadas de maneira durável e localizadas em um lugar em quem elas sejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO é instalado. As informações especificadas nas alíneas a) e b) devem ser dadas na placa de identificação. As informações das alíneas c) a t), quando aplicável, devem ser dadas na placa de identificação ou na documentação técnica do fabricante: a) nome ou marca do fabricante; NOTA O fabricante é considerado como sendo a organização que tem a responsabilidade pelo CONJUNTO completo. b) designação de tipo ou número de identificação, ou qualquer outro meios de identificação que torne possível a obtenção do fabricante de informações pertinentes; Cópia não autorizada
  • 15. NBR IEC 60439-1:2003 15 c) IEC 60439-1; d) tipo de corrente (e freqüência, no caso de CA); e) tensões nominais de operação (ver 4.1.1); f) tensões nominais de isolamento (ver 4.1.2); - tensão suportável nominal de impulso, quando especificado pelo fabricante (ver 4.1.3); g) tensões nominais dos circuitos auxiliares (se aplicável); h) limites de operação (ver seção 4); j) corrente nominal de cada circuito (se aplicável; ver 4.2); k) corrente suportável de curto-circuito (ver 7.5.2); l) grau de proteção (ver 7.2.1); m) medidas para proteção de pessoas (ver 7.4); n) condições de serviço para uso interno, uso externo ou uso especial, se diferente das condições habituais de serviço dado em 6.1; - grau de poluição, quando especificado pelo fabricante (ver 6.1.2.3); o) tipos de sistema de aterramento para o qual o CONJUNTO é projetado; p) dimensões (ver figuras C.3 e C.4) indicadas, de preferência, na ordem altura, largura (ou comprimento), profundidade; q) peso; r) forma de separação interna (ver 7.7); s) tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.11); t) ambiente 1 ou 2 (ver 7.10.1). 5.2 Identificação Dentro do CONJUNTO deve ser possível identificar os circuitos individuais e seus dispositivos de proteção. Onde são indicados os equipamentos do CONJUNTO, as indicações usadas devem ser idênticas àquelas usadas nos diagramas de ligações elétricas que podem ser fornecidos com o CONJUNTO e deve estar conforme a IEC 60750. 5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção O fabricante deve especificar, em seus documentos ou catálogos, as eventuais condições para a instalação, operação e manutenção do CONJUNTO e os equipamentos contidos nela. Se necessário, as instruções para o transporte, a instalação e a operação do CONJUNTO devem indicar as medidas que são de importância particular para a instalação, o comissionamento e a operação corretos do CONJUNTO. Onde necessário, os documentos acima mencionados devem indicar a extensão e a freqüência recomendadas de manutenção. Se o CONJUNTO de circuitos não for claro com o arranjo físico dos dispositivos instalados, devem ser fornecidas informações apropriadas, por exemplo, diagramas de ligações elétricas ou tabelas. 6 Condições de serviço 6.1 Condições normais de serviço CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem usados sob as seguintes condições de serviço. NOTA Se forem usados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram projetados para estas condições, convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um funcionamento adequado (ver 7.6.2.4, segundo parágrafo). 6.1.1 Temperatura ambiente 6.1.1.1 Temperatura ambiente para instalações abrigadas A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média, em um período de 24 h, não excede + 35°C. O limite inferior da temperatura ambiente é - 5°C. Cópia não autorizada
  • 16. NBR IEC 60439-1:200316 6.1.1.2 Temperatura ambiente para instalações ao tempo A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média, em um período de 24 h, não excede + 35°C. O limite inferior da temperatura ambiente é: • - 25°C em um clima temperado, e • - 50°C em um clima ártico. NOTA O uso de CONJUNTOS em um clima ártico pode requerer um acordo especial entre o fabricante e o usuário. 6.1.2 Condições atmosféricas 6.1.2.1 Condições atmosféricas para instalações abrigadas O ar é limpo e sua umidade relativa não excede 50% a uma temperatura de máxima de + 40°C. Podem ser permitidas umidades relativas mais altas a temperaturas mais baixas, por exemplo 90% a + 20°C. Convém que seja tomado cuidado com a condensação moderada, que pode acontecer ocasionalmente devido a variações de temperatura. 6.1.2.2 Condições atmosféricas para instalações ao tempo A umidade relativa pode estar, temporariamente, a 100% a uma temperatura máxima de + 25°C. 6.1.2.3 Grau de poluição O grau de poluição (ver 2.9.10) se refere às condições ambientais para as quais o CONJUNTO é previsto. Para dispositivos de manobra e componentes internos de um invólucro, é aplicável o grau de poluição das condições ambientais internas do invólucro. Para a avaliação das distâncias de isolação e de escoamento, os quatro graus de poluição seguintes no microambiente são estabelecidos (distâncias de isolação e de escoamento de acordo com os diferentes graus de poluição são dadas nas tabelas 14 e 16). Grau de poluição 1: Não ocorre poluição ou somente uma poluição seca não condutora. Grau de poluição 2: Ocorre, normalmente, apenas poluição não condutora. Porém, ocasionalmente, pode ser esperada uma condutividade temporária causada por condensação. Grau de poluição 3: Ocorre poluição condutora ou poluição seca não condutora que se torna condutora devido à condensação. Grau de poluição 4: A poluição provoca uma condutividade persistente causada, por exemplo, por pó condutivo ou pela chuva ou neve. Grau de poluição padrão de aplicações industriais: Salvo prescrições em contrário, CONJUNTOS para aplicações industriais, geralmente, são para uso em um ambiente de grau de poluição 3. Porém, pode ser considerada aplicação de outros graus de poluição, dependendo de aplicações particulares ou do microambiente. NOTA O grau de poluição do microambiente para o equipamento pode ser influenciado pela instalação em um invólucro. 6.1.3 Altitude A altitude do local de instalação não excede 2 000 m (6 600 pés). NOTA Para equipamento eletrônico a ser usado a altitudes acima de 1 000 m pode ser necessário levar em conta a redução da rigidez dielétrica e do efeito da refrigeração do ar. Convém que o equipamento eletrônico destinado a operar nestas condições seja projetado ou usado conforme um acordo entre o fabricante e o usuário. 6.2 Condições especiais de serviço Onde exista quaisquer das condições de serviço especiais seguintes, devem ser cumpridos os requisitos específicos aplicáveis ou serem feitos acordos especiais entre o usuário e o fabricante. O usuário deve informar o fabricante se tais condições de serviço excepcionais existirem. Condições especiais de serviço são, por exemplo: 6.2.1 Valores de temperatura, umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especificados em 6.1. 6.2.2 Aplicações onde variações de temperatura e/ou pressão do ar ocorrem a uma tal velocidade que uma condensação excepcional está sujeito a ocorrer dentro do CONJUNTO. Cópia não autorizada
  • 17. NBR IEC 60439-1:2003 17 6.2.3 Poluição forte do ar por pó, fumaça, partículas corrosivas ou radioativas, vapores ou sal. 6.2.4 Exposição a fortes campos elétricos ou magnéticos. 6.2.5 Exposição a temperaturas extremas, por exemplo, radiação de sol ou fornos. 6.2.6 Ataque por fungo ou pequenos animais. 6.2.7 Instalação em locais onde existem perigo de incêndio ou de explosão. 6.2.8 Exposição a fortes vibrações e choques. 6.2.9 Instalação em tal condição que a capacidade de circulação de corrente ou capacidade de interrupção é afetada, por exemplo, equipamento incorporado em máquinas ou alojado entre paredes. 6.2.10 Consideração de soluções apropriadas - contra perturbações conduzidas e radiadas diferentes de EMC (compatibilidade eletromagnética), e - perturbações de EMC em ambientes diferente daqueles descritos em 7.10.1. 6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem 6.3.1 Um acordo especial deve ser feito entre o usuário e o fabricante se as condições durante transporte, armazenamento e montagem, por exemplo, condições de temperatura e umidade, diferem daquelas definidas em 6.1. Salvo especificações em contrário, a gama de temperatura seguinte se aplica: durante transporte e armazenamento, entre – 25°C e + 55°C e para pequenos períodos, que não excedam 24 h, até + 70°C. Equipamento submetido a estas temperaturas extremas sem ter sido operado, não deve sofrer qualquer dano irreversível e deve operar normalmente nas condições especificadas. 7 Projeto e construção 7.1 Projeto mecânico 7.1.1 Generalidades Os CONJUNTOS devem ser construídos somente com materiais capazes de resistir aos esforços mecânicos, elétricos e térmicos, bem como aos efeitos da umidade, que provavelmente serão encontrados em serviço normal. Proteção contra corrosão deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou pela aplicação de camadas protetoras equivalentes em superfície exposta, levando em conta as condições pretendidas de uso e manutenção. Todo o invólucro ou divisões, inclusive meios de fechamento das portas, partes extraíveis etc., devem ter uma resistência mecânica suficiente para suportar os esforços aos quais eles podem ser submetidos em serviço normal. Os dispositivos e os circuitos de um CONJUNTO devem ser dispostos de maneira que facilite a sua operação e manutenção e, ao mesmo tempo, que assegure o grau necessário de segurança. 7.1.2 Distâncias de isolação e de escoamento e distancia de secionamento 7.1.2.1 Distâncias de isolação e de escoamento Dispositivos que formam parte do CONJUNTO devem ter distâncias que cumprem aos requisitos de suas especificações pertinentes e essas distâncias devem ser mantidas durante as condições normais de serviço. Quando são dispostos os dispositivos dentro do CONJUNTO, as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões suportáveis de impulso especificadas devem ser observadas, levando em conta as condições de serviço pertinentes. Para condutores energizados sem proteção e terminais de conexão (por exemplo, barramentos, conexões entre dispositivos, terminal de cabo), as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões suportáveis de impulso devem cumprir, pelo menos, com aquelas especificadas para o dispositivo com que eles estão diretamente associados. Além disso, condições anormais, como um curto-circuito, não devem reduzir, de maneira permanente, a distância de isolação ou a rigidez dielétrica entre o barramento e/ou outras conexões, como também cabos abaixo dos valores especificados para o dispositivo com que eles estão diretamente associados. Ver também 8.2.2. Para CONJUNTOS ensaiados de acordo com 8.2.2.6 desta Norma, os valores mínimos são dados nas tabelas 14 e 16 e as tensões de ensaio são dadas em 7.1.2.3. 7.1.2.2 Isolação das partes extraíveis No caso de unidades funcionais estarem montadas em partes extraíveis, a isolação proporcionada deve pelo menos cumprir com os requisitos da especificação pertinente ao seccionador* ) , com o equipamento em condição de novo, levando em conta as tolerâncias de fabricação e mudanças nas dimensões devido ao uso. _______________ *) Ver IEC 60947-3. Cópia não autorizada
  • 18. NBR IEC 60439-1:200318 7.1.2.3 Propriedades dielétricas Quando, para um circuito ou circuitos de um CONJUNTO, a tensão suportável nominal de impulso for declarada pelo fabricante, os requisitos de 7.1.2.3.1 a 7.1.2.3.7 se aplicam e o(s) circuito(s) deve(m) satisfazer os ensaios dielétricos e as verificações especificadas em 8.2.2.6 e 8.2.2.7. Nos outros casos, os circuitos de um CONJUNTO devem satisfazer os ensaios dielétricos especificados em 8.2.2.2, 8.2.2.3, 8.2.2.4 e 8.2.2.5. NOTA Convém lembrar, porém, que, neste caso, os requisitos de coordenação de isolação não podem ser verificados. O conceito de coordenação de isolação baseado em uma característica de tensão de impulso é preferido. 7.1.2.3.1 Generalidades Os requisitos seguintes estão baseados nos princípios da IEC 60664-1 e dá a possibilidade de coordenação de isolação de equipamento com as condições encontradas na instalação. O(s) circuito(s) de um CONJUNTO deve(m) ser capaz(es) de resistir à tensão suportável nominal de impulso (ver 4.1.3) de acordo com a categoria de sobretensão dada no anexo G ou, onde aplicável, a tensão CA ou CC correspondente dada na tabela 13. A tensão suportável entre as distâncias de isolação dos dispositivos de isolação apropriados ou das partes extraíveis é dada na tabela 15. NOTA A correlação entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do(s) circuito(s) de um CONJUNTO é dada no anexo G. A tensão suportável nominal de impulso para uma determinada tensão nominal de operação não deve ser menor do que aquela correspondente, no anexo G, à tensão nominal do sistema de alimentação do circuito, no ponto em que o CONJUNTO deve ser usado, e à categoria de sobretensão apropriada. 7.1.2.3.2 Tensão suportável nominal de impulso do circuito principal a) Distância de isolação entre as partes energizadas e as partes destinadas a serem aterradas e entre pólos deve suportar a tensão de ensaio dada na tabela 13 em função da tensão suportável nominal de impulso. b) Distância de isolação dos contatos abertos para as partes extraíveis, na posição isolada, deve resistir a tensão de ensaio dada na tabela 15 em função da tensão suportável nominal de impulso. c) Isolação sólida de CONJUNTOS associada com a distância de isolação a) e/ou b) deve resistir às tensões de impulso especificadas em a) e/ou b), como aplicável. 7.1.2.3.3 Tensão suportável nominal de impulso de circuitos auxiliares a) Circuitos auxiliares que são ligados diretamente ao circuito principal, com tensão nominal de operação e sem qualquer dispositivo para redução da sobretensão, devem atender aos requisitos das alíneas a) e c) de 7.1.2.3.2. b) Circuitos auxiliares que não são ligados diretamente ao circuito principal podem ter uma capacidade de suportar sobretensão diferente daquela do circuito principal. As distâncias de isolação e isolação sólida associada de tais circuitos - CA ou CC – devem suportar a tensão apropriada conforme anexo G. 7.1.2.3.4 Distâncias de isolação Distâncias de isolação devem ser suficientes para permitir que os circuitos suportem a tensão de ensaio, de acordo com 7.1.2.3.2 e 7.1.2.3.3. Distâncias de isolação devem ter, pelo menos, valores tão altas quanto os valores dados na tabela 14, para o caso B - campo homogêneo. Não é requerido ensaio se as distâncias de isolação correspondentes à tensão suportável nominal de impulso e o grau de poluição forem maiores que os valores dados na tabela 14, para caso A - campo não homogêneo. O método de medição das distâncias de isolação é dado no anexo F. 7.1.2.3.5 Distâncias de escoamento a) Dimensões Para graus de poluição 1 e 2, as distâncias de escoamento não devem ser menores que as distâncias de escoamento associadas, selecionadas de acordo com 7.1.2.3.4. Para graus de poluição 3 e 4, as distâncias de escoamento não devem ser menores que as distâncias de escoamento do caso A, para reduzir os riscos de descarga disruptiva devido às sobretensões, mesmo que as distâncias de escoamento sejam menores que os valores do caso A, como permitido em 7.1.2.3.4. O método de medição das distâncias de escoamento é dado no anexo F. As distâncias de escoamento devem corresponder ao grau de poluição especificado em 6.1.2.3 e ao grupo de material correspondente à tensão nominal de isolamento (ou trabalho) dado na tabela 16. Cópia não autorizada
  • 19. NBR IEC 60439-1:2003 19 Os grupos de materiais são classificados como segue, de acordo com a gama de valores do índice de resistência à trilha (CTI) (ver 2.9.18): - Grupo de material I 600 < CTI - Grupo de material II 400 < CTI < 600 - Grupo de material IIIa 175 < CTI < 400 - Grupo de material IIIb 100 < CTI < 175 NOTA 1 Os valores de CTI se referem aos valores obtidos conforme a IEC 60112, método A, para o material de isolação usado. NOTA 2 Para materiais de isolação inorgânicos, por exemplo, vidro ou cerâmicas, que não trilham, as distancias de escoamento não precisam ser maiores que suas distancias de escoamento associadas. Porém, convém que os riscos de descarga disruptiva sejam considerados. b) Uso de nervuras Uma distância de escoamento pode ser reduzida a 0,8 do valor da tabela 16 usando nervuras de altura mínima de 2 mm, independente do número de nervuras. A largura mínima da nervura é determinada por requisitos mecânicas (ver seção F.2). c) Aplicações especiais Os circuitos previstos para certas aplicações, onde conseqüências graves de uma falha de isolação têm que ser levadas em conta, devem ter um ou mais dos fatores de influência da tabela 16 (distâncias, materiais isolantes, poluição no microambiente) utilizados de tal modo para obter uma tensão de isolamento mais alta que a tensão nominal de isolamento dada aos circuitos, conforme tabela 16. 7.1.2.3.6 Espaçamentos entre circuitos distintos Para dimensionar as distâncias de isolação, de escoamento e de isolação sólida entre circuitos distintos, deve ser usada a tensão mais alta (tensão suportável nominal de impulso para distâncias de isolação e isolação sólida associada, e tensão nominal de isolamento para distâncias de escoamento). 7.1.3 Terminais de conexão para condutores externo 7.1.3.1 O fabricante deve indicar se os terminais de conexão são apropriados para conexão de condutores de cobre ou de alumínio, ou ambos. Os terminais de conexão devem ser tais que os condutores possam ser conectados por meios (parafusos, conectores etc.) que assegurem que a pressão de contato necessária correspondente à corrente nominal e a corrente de curto-circuito do dispositivo e ao circuito, seja mantida. 7.1.3.2 Na ausência de um acordo especial entre o fabricante e o usuário, os terminais de conexão devem ser capazes de acomodar condutores da menor à maior seção correspondente à corrente nominal (ver anexo A). Onde são usados condutores de alumínio, os terminais de conexão que atendem aos tamanhos máximos de condutores dados na coluna c da tabela A.1 normalmente são adequadamente dimensionados. Nas circunstâncias onde o uso deste tamanho máximo de condutor de alumínio impede a utilização plena da corrente nominal do circuito, será necessário, sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário, prover meios de conexão para condutor de alumínio de tamanho imediatamente superior. No caso onde os condutores externos para circuitos eletrônicos com baixos níveis de correntes e tensões (menos que 1 A e menos de 50 VCA ou 120 VCC) tenham que ser conectados a um CONJUNTO, a tabela A.1 não se aplica (ver nota 2 de tabela A.1). 7.1.3.3 O espaço disponível para ligações elétricas deve permitir conexão adequada dos condutores externos do material indicado e, no caso de cabos com múltiplos condutores, acomodação adequada dos condutores. Os condutores não devem ser submetidos a esforços que reduzam a sua vida útil. 7.1.3.4 Salvo acordo em contrário entre o fabricante e o usuário, em circuitos trifásicos e com neutro, os terminais de conexão do condutor neutro deve permitir a conexão de condutores de cobre que têm uma capacidade de condução de corrente - igual à metade da capacidade de condução de corrente do condutor fase, com um mínimo de 10 mm2 , se o tamanho do condutor fase excede 10 mm 2 ; - igual à 100% da capacidade de condução de corrente do condutor fase, se o tamanho do último é menor ou igual a 10 mm 2 . NOTA 1 Para outros condutores que não sejam de cobre, convém que as seções acima sejam substituídas por seções de condutividade equivalentes, que podem requerer terminais de conexão maiores. NOTA 2 Para certas aplicações em que a corrente no condutor neutro pode alcançar valores elevados, por exemplo, grandes instalações de iluminação fluorescente, pode ser necessário um condutor neutro que tenha a mesma capacidade de condução de corrente dos condutores fase, possível por acordo especial entre o fabricante e o usuário. Cópia não autorizada
  • 20. NBR IEC 60439-1:200320 7.1.3.5 Se são providos meios de conexão de neutro de entrada e de saída, de condutores de proteção e de condutores PEN, eles devem ser dispostos próximos dos terminais de conexão dos condutores fase correspondentes. 7.1.3.6 Aberturas para cabos de entrada, placas de fechamento etc. devem ser projetadas de tal forma que, quando os cabos forem instalados corretamente, as medidas de proteção especificadas contra contato e grau de proteção devem ser obtidas. Isto implica a seleção de meios de entrada apropriados para a aplicação, como especificado pelo fabricante. 7.1.3.7 Identificação de terminais de conexão É recomendado que identificação de terminais de conexão esteja conforme a IEC 60445. 7.2 Invólucro e grau de proteção 7.2.1 Grau de proteção 7.2.1.1 O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO contra contato com partes energizadas, penetração de corpos sólidos estranhos e líquidos é indicado pela designação IP...., de acordo com a IEC 60529. Para CONJUNTOS de uso abrigado, onde não há nenhum requisito para proteção contra penetração de água, são preferidas as seguintes referências de IP: IP00, IP2X, IP3X, IP4X, IP5X. 7.2.1.2 O grau de proteção de um CONJUNTO fechado deve ser pelo menos IP2X, depois de instalado conforme as instruções do fabricante. 7.2.1.3 Para CONJUNTOS de uso ao tempo, que não têm nenhuma proteção suplementar, o segundo número característico deve ser pelo menos 3. NOTA Para instalação ao tempo, proteção suplementar pode ser cobertura ou algo semelhante. 7.2.1.4 Salvo especificação em contrário, o grau de proteção indicado pelo fabricante se aplica ao CONJUNTO completo quando for instalado conforme as instruções do fabricante (ver também 7.1.3.6), por exemplo, lacrando a superfície de montagem aberta de um CONJUNTO, se necessário. O fabricante deve, também, especificar o(s) grau(s) de proteção contra contato direto, penetração de corpos sólidos estranhos e líquidos, nas condições que necessitam a acessibilidade para partes internas do CONJUNTO em serviço, por pessoal autorizado (ver 7.4.6). Para CONJUNTOS com partes móveis e/ou extraíveis, ver 7.6.4.3. 7.2.1.5 Se o grau de proteção de uma parte do CONJUNTO, por exemplo, na face de serviço, diferir daquele da parte principal, o fabricante deve indicar o grau de proteção daquela parte, separadamente. Exemplo: IP00, face de serviço IP20. 7.2.1.6 Para PTTA, nenhum código IP pode ser dado, a menos que as verificações apropriadas possam ser feitas de acordo com a IEC 60529 ou sejam usados invólucros pré-fabricados ensaiados. 7.2.2 Medidas para levar em consideração a umidade atmosférica No caso de um CONJUNTO para instalação ao tempo e no caso de um CONJUNTO fechado para instalação abrigada destinada ao uso em locais com umidade alta e temperaturas com grandes variações, devem ser feitos arranjos apropriados (ventilação e/ou aquecimento interno, furos de dreno etc.) para prevenir condensação prejudicial dentro do CONJUNTO. Porém, o grau de proteção especificado deve ao mesmo tempo ser mantido (para dispositivos incorporados, ver 7.6.2.4). 7.3 Elevação da temperatura Os limites de elevação da temperatura dados na tabela 2 se aplicam às temperaturas do ar ambiente igual ou menor que 35°C e não devem ser excedidos pelos CONJUNTOS quando são verificados conforme 8.2.1. NOTA A elevação da temperatura de um elemento ou de uma parte é a diferença entre a temperatura deste elemento ou da parte medida conforme 8.2.1.5 e a temperatura do ar ambiente fora do CONJUNTO. Cópia não autorizada
  • 21. NBR IEC 60439-1:2003 21 Tabela 2 - Limites de elevação da temperatura Partes dos CONJUNTOS Elevação da temperatura K Componentes incorporados 1) Conforme requisitos pertinentes para os componentes individuais, se tiver, ou conforme instruções do fabricante, levando em conta a temperatura no CONJUNTO Terminais para condutores isolados externos 70 2) Barramentos e condutores, terminais de conexão de partes removíveis ou extraíveis que conectam aos barramentos Limitado por: - resistência mecânica do material condutor; - influência possível em equipamento adjacente; - limite de temperatura admissível dos materiais isolantes em contato com o condutor; - influência da temperatura do condutor no dispositivo conectado a ele; - terminais de conexão, natureza e tratamento de superfície do material de contato. Meios de operação manual: - de metal - de material isolante 15 3) 25 3) Invólucros e fechamentos externos acessíveis: - superfícies de metal - superfícies isolantes 30 4) 40 4) Disposição particular para terminais de conexão do tipo plugue e tomada Determinado pelo limite de tempeatura dos componentes do equipamento do qual eles fazem parte 5) 1) O termo “componentes incorporados” significa: - dispositivos de manobra e comando convencionais; - sub-conjuntos eletrônicas (por exemplo, ponte retificadora, circuito impresso); - partes do equipamento (por exemplo, regulador, unidade de suprimento de energia estabilizada, amplificador operacional). 2) O limite de elevação da temperatura de 70 K é um valor baseado no ensaio convencional de 8.2.1. Um CONJUNTO usado ou ensaiado sob condições de instalação pode ter terminais de conexão, do tipo, natureza e disposição, que não serão iguais aos adotados para o ensaio, e pode resultar uma elevação da temperatura diferente nos terminais e pode ser requerida ou aceita. Onde os terminais de conexão do componente incorporado também são os terminais dos condutores isolados externos, o menor limite correspondente à elevação da temperatura deve ser aplicado. 3) Meios de operação manual internos dos CONJUNTOS, que são acessíveis somente após a abertura do CONJUNTO, por exemplo alavanca de emergência, alavanca de extração que não são operadas freqüentemente, é permitida elevação da temperatura mais alta. 4) Salvo especificação em contrário, no caso de fechamentos e invólucros que são acessíveis mas não necessitam ser tocados durante a operação normal, é permitido um aumento na elevação da temperatura de 10 K. 5) Isso permite um grau de flexibilidade em relação ao equipamento (por exemplo dispositivos eletrônicos) que é sujeito a limites de elevação da temperatura diferentes daqueles normalmente associados com manobra e comando. 7.4 Proteção contra choque elétrico Os requisitos seguintes são destinados para assegurar que as medidas de proteção exigidas são obtidas quando um CONJUNTO é instalado em um sistema, em conformidade com a especificação pertinente. As medidas de proteção geralmente aceitas se referem à IEC 60364-4-41. Aquelas medidas de proteção que são de importância particular para um CONJUNTO são reproduzidas abaixo, em detalhes, levando em conta as necessidades específicas dos CONJUNTOS. 7.4.1 Proteção contra contato direto e indireto 7.4.1.1 Proteção por extra-baixa tensão de segurança (Ver seção 411.1 da IEC 60364-4-41.) Cópia não autorizada
  • 22. NBR IEC 60439-1:200322 7.4.2 Proteção contra contato direto (ver 2.6.8) Proteção contra contato direto pode ser obtida por meio de medidas de construção adequada no próprio CONJUNTO ou por meio de medidas adicionais a serem tomadas durante a instalação; isso pode requerer informações fornecidas pelo fabricante. Um exemplo de medidas adicionais a serem tomadas é a instalação de um CONJUNTO aberto, sem provisões adicionais, em um local onde só é permitido acesso ao pessoal autorizado. Uma ou mais medidas de proteção definidas abaixo podem ser selecionadas, levando em conta os requisitos especificados nas subseções seguintes. A escolha da medida de proteção deve ser objeto de acordo entre o fabricante e o usuário. NOTA Informações dadas nos catálogos do fabricante pode tomar lugar do tal acordo. 7.4.2.1 Proteção por isolação de partes energizadas Partes energizadas devem ser completamente cobertas com um material isolante, que só pode ser removido através de sua destruição. Esta isolação deve ser feita de material apropriado, capaz de resistir, de forma durável, aos esforços mecânicos, elétricos e térmicos que a isolação pode ser submetida em serviço. NOTA Exemplos são componentes elétricos embutidos na isolação, cabos. Pinturas, vernizes, esmaltes e produtos semelhantes, isoladamente, não são, geralmente, considerados para prover uma isolação adequada para proteção contra choque elétrico, em serviço normal. 7.4.2.2 Proteção por barreiras ou invólucros Os requisitos seguintes devem ser cumpridos. 7.4.2.2.1 Toda superfície externa deve apresentar um grau de proteção contra contato direto, de pelo menos IP2X ou IPXXB. A distância entre os meios mecânicos providos para proteção e as partes energizadas que eles protegem não deve ser menor que os valores especificados para as distancias de escoamento e de isolação em 7.1.2, a menos que os meios mecânicos sejam de material isolante. 7.4.2.2.2 Todas as barreiras e invólucros devem ser firmemente presos no lugar. Levando em conta a sua natureza, tamanho e arranjo, eles devem ter estabilidade e durabilidade suficientes para resistir às solicitações e aos esforços prováveis de acontecerem em serviço normal, sem reduzir as distâncias de isolação conforme 7.4.2.2.1. 7.4.2.2.3 Onde for necessário realizar a remoção de barreiras, abertura de invólucros ou retirada de partes de invólucros (portas, armações, tampas, fechamentos e semelhantes), isto deve estar conforme um dos requisitos seguintes. a) Remoção, abertura ou retirada deve necessitar uso de uma chave ou de uma ferramenta. b) Todas as partes energizadas que podem ser tocadas involuntariamente, depois da porta ser aberta, devem ser desconectadas antes que a porta possa ser aberta. Em sistemas TN-C, o condutor PEN não deve ser isolado ou interrompido. Em sistemas TN-S, o condutor neutro necessita não estar isolado ou interrompido (ver IEC 60364-4-46). Exemplo: Por travamento da(s) porta(s) com um secionador, de forma que ela(s) só pode(m) ser aberta(s) quando o secionador estiver aberto e não deve ser possível fechar o secionador enquanto a porta estiver aberta, exceto anulando o travamento ou usando uma ferramenta. Se, por motivo de operação, o CONJUNTO for equipado com um dispositivo que permite às pessoas autorizadas obterem acesso às partes energizadas enquanto o equipamento está com tensão, o travamento deve ser restabelecido automaticamente ao fechar novamente a(s) porta(s). c) O CONJUNTO deve incluir um obstáculo interno ou obturador (guilhotina) que protege todas as partes energizadas, de tal maneira que elas não possam ser tocadas involuntariamente, quando a porta estiver aberta. Este obstáculo ou obturador deve atender aos requisitos de 7.4.2.2.1 (para exceções, ver alínea d)) e 7.4.2.2.2. Ele deve ser fixado na posição ou deve deslizar para a posição, no momento em que a porta é aberta. Não deve ser possível remover este obstáculo ou obturador, exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta. Pode ser necessário prover etiquetas de advertência. d) Onde quaisquer partes atrás de uma barreira ou dentro de um invólucro necessitar de manuseio ocasional (como substituição de uma lâmpada ou de um fusível), a remoção, abertura ou retirada, sem o uso de uma chave ou de uma ferramenta e sem desligamento, só deve ser possível se as condições seguintes são cumpridas (ver 7.4.6): - um obstáculo deve ser provido atrás da barreira ou dentro do invólucro para impedir as pessoas de tocar, involuntariamente, as partes energizadas não protegidas por outra medida de proteção. Porém, este obstáculo não necessita impedir pessoas de entrar em contato, intencionalmente, passando por este obstáculo com a mão. Não deve ser possível remover o obstáculo, exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta; - partes energizadas, onde a tensão cumpre as condições de extra-baixa tensão de segurança, não precisam ser protegidas. Cópia não autorizada
  • 23. NBR IEC 60439-1:2003 23 7.4.2.3 Proteção por obstáculos Esta medida se aplica para CONJUNTOS abertos; ver seção 412.3 da IEC 60364-4-41. 7.4.3 Proteção contra contato indireto (ver 2.6.9) O usuário deve indicar a medida de proteção que é aplicada para a instalação em que o CONJUNTO será utilizado. Em particular, é chamada atenção à IEC 60364-4-41, onde são especificados os requisitos para proteção contra contato indireto para a instalação completa, por exemplo, o uso de condutores de proteção. 7.4.3.1 Proteção usando circuitos de proteção Um circuito de proteção em um CONJUNTO consiste de um condutor de proteção separado, de partes condutoras da estrutura ou ambos. Provê o seguinte: - proteção contra as conseqüências de falhas dentro do CONJUNTO; - proteção contra as conseqüências de falhas em circuitos externos alimentados pelo CONJUNTO. Os requisitos a serem cumpridos são dados nas subseções seguintes. 7.4.3.1.1 Devem ser tomadas precauções construtivas para assegurar continuidade elétrica entre as partes condutoras expostas do CONJUNTO (ver 7.4.3.1.5) e entre estas partes e os circuitos de proteção da instalação (ver 7.4.3.1.6). Para PTTA, a menos que sejam utilizados CONJUNTOS com ensaio de tipo ou que a verificação da corrente de curto- circuito não é necessária, conforme 8.2.3.1.1 a 8.2.3.1.3, deve ser usado um condutor de proteção separado para o circuito de proteção e deve ser disposto de tal forma em relação ao barramento que os efeitos das forças eletromagnéticas sejam desprezíveis. 7.4.3.1.2 Certas partes condutoras expostas de um CONJUNTO que não constituem um perigo - ou porque elas não podem ser tocadas em grandes superfícies ou agarradas com a mão, - ou porque elas são de tamanho pequeno (aproximadamente 50 mm por 50 mm) ou localizadas de tal forma que exclui qualquer contato com as partes energizadas, não precisam ser conectadas aos circuitos de proteção. Isto se aplica a parafusos, rebites e placa de identificação. Também se aplica a eletroímãs de contatores ou relés, núcleos magnéticos de transformadores (a menos que eles sejam providos com um terminal para conexão ao condutor de proteção), certas partes de disparadores etc., independentemente do tamanho deles. 7.4.3.1.3 Meios de operação manual (alavancas, volantes etc.) devem ser: - ou conectados eletricamente, de uma maneira segura e permanente, com as partes conectadas aos circuitos de proteção, - ou provido com isolação adicional, que os separam de outras partes condutoras do CONJUNTO. Esta isolação deve ter um valor nominal igual ou maior que a tensão nominal de isolamento do dispositivo associado. É preferível que partes dos meios manuais de operação, que normalmente são agarrados com a mão durante operação, sejam feitos ou cobertos de material isolante, para a tensão nominal de isolamento do equipamento. 7.4.3.1.4 Partes metálicas cobertas com uma camada de verniz ou esmalte, geralmente, não podem ser consideradas que são isoladas adequadamente, para atender estes requisitos. 7.4.3.1.5 Continuidade de circuitos de proteção deve ser assegurada diretamente por interconexões efetivas ou por meio de condutores de proteção. a) Quando uma parte do CONJUNTO é removida do invólucro, por exemplo, para manutenção de rotina, os circuitos de proteção para o restante do CONJUNTO não devem ser interrompidos. Meios usados para montagem das várias partes metálicas de um CONJUNTO são considerados como suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção, se as precauções tomadas garantirem boa condutividade permanente e uma capacidade de condução de corrente suficiente para suportar a corrente de fuga à terra, que pode circular no CONJUNTO. NOTA Convém que não sejam usados condutos metálicos flexíveis como condutores de proteção. b) Quando partes removíveis ou extraíveis forem equipadas com superfícies de suporte metálico, estas superfícies são consideradas suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção, contanto que a pressão exercida sobre elas seja suficientemente alta. Precauções podem ter que ser tomadas para garantir boa condutividade permanente. A continuidade do circuito de proteção de uma parte extraível deve permanecer efetiva da posição conectada para a posição desconectada (posição isolada) inclusive. c) Para tampas, portas, placas de fechamento e semelhantes, as conexões metálicas aparafusadas e dobradiças habitualmente usadas são consideradas suficientes para assegurar a continuidade, contanto que nenhum equipamento elétrico seja conectado a elas. Cópia não autorizada
  • 24. NBR IEC 60439-1:200324 Se dispositivo com uma tensão que excede os limites de tensão extra-baixa for conectado nas tampas, portas, placas de cobertura etc., devem ser tomadas medidas para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção. É recomendado que estas partes sejam providas com um condutor de proteção (PE, PEN) cuja seção depende da seção do condutor de alimentação do equipamento ligado e que está de acordo com a tabela 3A. Uma conexão elétrica equivalente, especialmente projetada para este propósito (contato corrediço, dobradiças protegidas contra corrosão), deve, também, ser considerada satisfatória. d) Todas as partes do circuito de proteção, dentro do CONJUNTO, devem ser projetadas de forma que elas sejam capazes de resistir aos esforços térmicos e dinâmicos mais elevados que podem ocorrer no local de utilização do CONJUNTO. e) Quando o invólucro do CONJUNTO é usado como parte de um circuito de proteção, a seção deste invólucro deve ser, pelo menos, eletricamente equivalente à seção mínima especificada em 7.4.3.1.7. f) Onde a continuidade pode ser interrompida por meio de conectores ou dispositivos de encaixe, o circuito de proteção só deve ser interrompido depois que os condutores energizados forem interrompidos e a continuidade deve ser restabelecida antes dos condutores energizados serem reconectados. g) Em princípio, com exceção dos casos mencionados na alínea f), os circuitos de proteção dentro de um CONJUNTO não devem incluir dispositivo de secionamento (interruptor, secionador etc.). Os únicos meios permitidos nos circuitos dos condutores de proteção são ligações que são removíveis por meio de uma ferramenta e acessíveis só por pessoal autorizado (podem ser requeridos certos ensaios para estas ligações). 7.4.3.1.6 Os terminais de conexão para condutores de proteção externos e blindagem devem, onde exigido, ser nus e, salvo especificação em contrário, apropriados para conexão de condutores de cobre. Um terminal de conexão separado, de tamanho adequado, deve ser provido para o(s) condutor(es) de proteção de saída de cada circuito. No caso de invólucros e condutores de alumínio ou liga de alumínio, deve ser dada particular atenção ao perigo de corrosão eletrolítica. No caso de CONJUNTOS com estruturas condutoras, invólucros etc., devem ser providos meios para assegurar a continuidade elétrica entre as partes condutoras expostas (o circuito de proteção) do CONJUNTO e a blindagem de metal dos cabos de conexão (conduto de aço, bainha de chumbo etc.). Os meios de conexão, para assegurar a continuidade das partes condutoras expostas com condutores de proteção externos, não devem ter nenhuma outra função. NOTA Especiais precauções podem ser necessárias com as partes metálicas do CONJUNTO, particularmente placas sobrepostas, onde são usados acabamentos resistentes à abrasão, por exemplo, camadas de pó. 7.4.3.1.7 A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) em um CONJUNTO, na qual se pretende conectar condutores externos, deve ser determinada por um dos métodos seguintes. a) A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) não deve ser menor que o valor apropriado, indicado na tabela 3. Se a tabela 3 for aplicável para condutores PEN, é assumido que as correntes do neutro não excedem 30% das correntes de fase. Se a aplicação desta tabela conduzir a tamanhos não normalizados, os condutores de proteção (PE, PEN) de seção superior mais próximo devem ser usados. Tabela 3 - Seção de condutores de proteção (PE, PEN) Seção de condutores fase S mm 2 Seção mínima de condutores de proteção (PE, PEN) correspondente Sp mm 2 S ≤ 16 16 < S ≤ 35 35 < S ≤ 400 400 < S ≤ 800 S ≤ 800 S 16 S/2 200 S/4 Os valores da tabela 3 só são válidos se o condutor de proteção (PE, PEN) for feito do mesmo metal dos condutores fase. Se não for, a seção do condutor de proteção (PE, PEN) deve ser determinado de modo a obter uma condutância equivalente àquela que resulte da aplicação da tabela 3. Para condutores PEN, deve se aplicar os requisitos adicionais seguintes: - a seção mínima deve ser 10 mm 2 Cu ou 16 mm 2 Al; - os condutores PEN não precisam ser isolados dentro de um CONJUNTO; - partes estruturais não devem ser usadas como um condutor PEN. Porém, trilhos de montagem de cobre ou de alumínio podem ser usados como condutores PEN; Cópia não autorizada