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BRASILEIRA
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61439-1
Primeira
16.12.2016
Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão
Parte 1: Regras gerais
Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
Part 1: General rules
29.130.20 06745-0
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Prefácio Nacional.................................................................................................................................x
Introdução...........................................................................................................................................xii
1	Escopo.................................................................................................................................1
2	 Referências normativas......................................................................................................2
3	 Termos e definições............................................................................................................5
4	 Símbolos e abreviações...................................................................................................20
5	 Características de interface ............................................................................................21
5.1	Generalidades....................................................................................................................21
5.2	 Características nominais de tensão................................................................................21
5.2.1	 Tensão nominal (Un) (do CONJUNTO)............................................................................21
5.2.2	 Tensão nominal de utilização (Ue) (de um circuito de um CONJUNTO)......................21
5.2.3	 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO)....................21
5.2.4	 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) (do CONJUNTO)..................................21
5.3	 Características nominais de corrente ............................................................................21
5.3.1	 Corrente nominal do CONJUNTO (InA)............................................................................21
5.3.2	 Corrente nominal de um circuito (Inc).............................................................................22
5.3.3	 Corrente nominal de pico admissível (Ipk) .....................................................................22
5.3.4	 Corrente nominal de curta duração admissível (Icw) (de um circuito do
CONJUNTO) ......................................................................................................................22
5.3.5	 Corrente nominal de curto-circuito condicional de um CONJUNTO (Icc)....................22
5.4	 Fator de diversidade nominal (RDF)................................................................................22
5.5	 Frequência nominal (fn)....................................................................................................23
5.6	 Outras características.......................................................................................................23
6	 Informações ......................................................................................................................24
6.1	 Marcação para identificação dos CONJUNTOS.............................................................24
6.2	Documentação...................................................................................................................24
6.2.1	 Informações referentes ao CONJUNTO..........................................................................24
6.2.2	 Instruções de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção ..........24
6.3	 Identificação dos dispositivos e/ou dos componentes.................................................25
7	 Condições de serviço.......................................................................................................25
7.1	 Condições normais de serviço........................................................................................25
7.1.1	 Temperatura do ar ambiente............................................................................................25
7.1.2	 Condições de umidade.....................................................................................................26
7.1.3	 Grau de poluição...............................................................................................................26
7.1.4	Altitude...............................................................................................................................27
7.2	 Condições especiais de serviço......................................................................................27
7.3	 Condições durante o transporte, o armazenamento e a instalação.............................28
8	 Requisitos de construção................................................................................................28
8.1	 Resistência dos materiais e das partes..........................................................................28
8.1.1	Generalidades....................................................................................................................28
8.1.2	 Proteção contra a corrosão..............................................................................................28
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8.1.3	 Propriedades dos materiais isolantes.............................................................................28
8.1.4	 Resistência à radiação ultravioleta.................................................................................29
8.1.5	 Resistência mecânica.......................................................................................................29
8.1.6	 Dispositivo de içamento...................................................................................................29
8.2	 Grau de proteção provido por um invólucro de um CONJUNTO.................................29
8.2.1	 Proteção contra os impactos mecânicos.......................................................................29
8.2.2	 Proteção contra contato com partes vivas, contra a penetração de corpos sólidos
estranhos e água...............................................................................................................29
8.2.3	 CONJUNTO com partes removíveis................................................................................30
8.3	 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento.......................................30
8.3.1	Generalidades....................................................................................................................30
8.3.2	 Distâncias de isolamento no ar.......................................................................................31
8.3.3	 Distâncias de escoamento ..............................................................................................31
8.4	 Proteção contra choques elétricos.................................................................................32
8.4.1	Generalidades....................................................................................................................32
8.4.2	 Proteção básica.................................................................................................................32
8.4.3	 Proteção de falta...............................................................................................................33
8.4.4	 Proteção por isolação total .............................................................................................36
8.4.5	 Limitação da corrente de contato permanente e das cargas elétricas........................37
8.4.6	 Condições de funcionamento e manutenção ................................................................37
8.5	 Incorporação de dispositivos de manobra e de componentes ...................................39
8.5.1	 Partes fixas .......................................................................................................................39
8.5.2	 Partes removíveis .............................................................................................................40
8.5.3	 Seleção de dispositivos de manobra e de componentes .............................................40
8.5.4	 Instalação de dispositivos de manobra e de componentes .........................................40
8.5.5	Acessibilidade ..................................................................................................................41
8.5.6	Barreiras.............................................................................................................................41
8.5.7	 Sentido de manobra e indicação de posições de comando.........................................41
8.5.8	 Lâmpadas de sinalização e botões de comando ..........................................................41
8.6	 Circuitos elétricos internos e conexões ........................................................................41
8.6.1	 Circuitos principais...........................................................................................................41
8.6.2	 Circuitos auxiliares ..........................................................................................................42
8.6.3	 Condutores nus e isolados .............................................................................................42
8.6.4	 Seleção e instalação de condutores vivos não protegidos para reduzir a
possibilidade de curtos-circuitos ...................................................................................44
8.6.5	 Identificação dos condutores de circuitos principais e auxiliares ..............................44
8.6.6	 Identificação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos
circuitos principais ..........................................................................................................44
8.7	Refrigeração .....................................................................................................................44
8.8	 Bornes para condutores externos ..................................................................................44
9	 Requisitos de desempenho .............................................................................................46
9.1	 Propriedades dielétricas...................................................................................................46
9.1.1	Generalidades ...................................................................................................................46
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9.1.2	 Tensão suportável à frequência industrial ....................................................................46
9.1.3	 Tensão de impulso suportável ........................................................................................46
9.1.4	 Proteção de dispositivos de proteção contra surto .....................................................47
9.2	 Limites de elevação de temperatura ..............................................................................47
9.3	 Proteção contra os curtos-circuitos e suportabilidade aos curtos-circuitos.............48
9.3.1	Generalidades....................................................................................................................48
9.3.2	 Informações relativas à corrente suportável de curto-circuito ...................................48
9.3.3	 Relação entre corrente de pico e corrente de curta duração ......................................49
9.3.4	 Coordenação dos dispositivos de proteção ..................................................................49
9.4	 Compatibilidade eletromagnética (EMC) .......................................................................49
10	 Verificação de projeto ......................................................................................................49
10.1	Generalidades ...................................................................................................................49
10.2	 Resistência dos materiais e das partes..........................................................................51
10.2.1	Generalidades ...................................................................................................................51
10.2.2	 Resistência à corrosão ....................................................................................................51
10.2.3	 Propriedades de materiais isolantes ..............................................................................53
10.2.4	 Resistência à radiação ultravioleta (UV) ........................................................................54
10.2.5	Içamento ............................................................................................................................55
10.2.6	 Impacto mecânico ............................................................................................................55
10.2.7	 Marcações .........................................................................................................................55
10.3	 Grau de proteção dos CONJUNTOS ...............................................................................55
10.4	 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento ......................................56
10.5	 Proteção contra choque elétrico e integridade dos circuitos de proteção ................56
10.5.1	 Eficácia do circuito de proteção .....................................................................................56
10.5.2	 Continuidade efetiva do circuito de aterramento entre as partes condutivas
expostas do CONJUNTO e o circuito de proteção ........................................................56
10.5.3	 Suportabilidade aos curtos-circuitos do circuito de proteção ....................................57
10.6	 Integração dos dispositivos de manobra e dos componentes ....................................57
10.6.1	Generalidades ...................................................................................................................57
10.6.2	 Compatibilidade eletromagnética ...................................................................................57
10.7	 Circuitos elétricos internos e conexões.........................................................................58
10.8	 Bornes para condutores externos ..................................................................................58
10.9	 Propriedades dielétricas ..................................................................................................58
10.9.1	Generalidades ...................................................................................................................58
10.9.2	 Tensão suportável à frequência industrial ....................................................................58
10.9.3	 Tensão de impulso suportável.........................................................................................59
10.9.4	 Ensaios dos invólucros em material isolante ...............................................................61
10.9.5	 Manoplas de manobra externa em material isolante.....................................................61
10.10	 Verificação da elevação de temperatura ........................................................................61
10.10.1	Generalidades ...................................................................................................................61
10.10.2	 Verificação por ensaio .....................................................................................................61
10.10.3	 Derivação das características nominais para as variantes similares..........................68
10.10.4	 Avaliação da verificação ..................................................................................................70
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10.11	 Suportabilidade aos curtos-circuitos .............................................................................73
10.11.1	Generalidades ...................................................................................................................73
10.11.2	 Circuitos dos CONJUNTOS que estejam isentos da verificação da suportabilidade
aos curtos-circuitos .........................................................................................................74
10.11.3	 Verificação pela comparação com um projeto de referência – Utilização de uma lista
de verificação....................................................................................................................74
10.11.4	 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilização de cálculos....
74
10.11.5	 Verificação por ensaio .....................................................................................................74
10.12	 Compatibilidade eletromagnética (EMC) .......................................................................80
10.13	 Funcionamento mecânico ...............................................................................................80
11	 Verificação de rotina ........................................................................................................80
11.1	Generalidades ...................................................................................................................80
11.2	 Grau de proteção de invólucros .....................................................................................81
11.3	 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento ......................................81
11.4	 Proteção contra choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção ............82
11.5	 Integração de componentes incorporados ....................................................................82
11.6	 Circuitos elétricos internos e conexões ........................................................................82
11.7	 Bornes para condutores externos ..................................................................................82
11.8	 Funcionamento mecânico ...............................................................................................82
11.9	 Propriedades dielétricas ..................................................................................................82
11.10	 Cabeamento, desempenho de funcionamento e função ..............................................83
Anexo A (normativo) Seção mínima e máxima de condutores de cobre adequadas para
conexão aos bornes para condutores externos (ver 8.8)..............................................93
Anexo B (normativo) Método de cálculo da seção de condutores de proteção com relação aos
esforços térmicos causados pelas correntes de curta duração..................................94
Anexo C (informativo) Modelo de informação do usuário...............................................................95
Anexo D (informativo) Verificação de projeto.................................................................................101
Anexo E (informativo) Fator de diversidade nominal ....................................................................103
E.1	Generalidades..................................................................................................................103
E.2	 Fator de diversidade nominal de um CONJUNTO .......................................................103
E.3	 Fator de diversidade nominal de um grupo de circuitos de saída ............................103
E.4	 Fator de diversidade nominal e serviço intermitente .................................................110
Anexo F (normativo) Medição das distâncias de isolamento no ar e distâncias
de escoamento................................................................................................................112
F.1	 Princípios básicos ..........................................................................................................112
F.2	 Uso de nervuras .............................................................................................................112
Anexo G (normativo) Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação
e a tensão suportável nominal de impulso do equipamento......................................117
Anexo H (informativo) Corrente admissível e potência dissipada dos condutores em cobre...119
Anexo I (Vago)...................................................................................................................................121
Anexo J (normativo) Compatibilidade eletromagnética (EMC).....................................................122
J.1	Generalidades..................................................................................................................122
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J.2	 Termos e definições .......................................................................................................122
J.9.4	 Requisitos de desempenho ...........................................................................................123
J.9.4.1	Generalidades .................................................................................................................123
J.9.4.2	 Requisito de ensaio .......................................................................................................124
J.9.4.3 	Imunidade .......................................................................................................................124
J.9.4.4 	 Emissão ...........................................................................................................................124
J.10.12	 Ensaios para EMC ..........................................................................................................125
J.10.12.1	 Ensaios de imunidade....................................................................................................125
Anexo K (normativo) Proteção por separação elétrica..................................................................129
K.1	Generalidades .................................................................................................................129
K.2	 Separação elétrica ..........................................................................................................129
K.2.1	Generalidades..................................................................................................................129
K.2.2	 Fonte de alimentação .....................................................................................................129
K.2.3	 Seleção e instalação de fonte de alimentação.............................................................130
K.2.3.1	Tensão .............................................................................................................................130
K.2.3.2	Instalação ........................................................................................................................130
K.2.4	 Alimentação de um único dispositivo ..........................................................................130
K.2.5	 Alimentação de mais de um dispositivo ......................................................................130
K.3	 Equipamento de classe II ou isolação equivalente .....................................................131
Anexo L (informativo) Distâncias de isolamento no ar e de escoamento para a América do
Norte.................................................................................................................................132
Anexo M (informativo) Limites de elevação de temperatura para a América do Norte...............133
Anexo N (normativo) Corrente admissível e potência dissipada nas barras em cobre nu........134
Anexo O (informativo) Diretrizes para a verificação da elevação da temperatura......................137
O.1	Generalidades..................................................................................................................137
O.2	 Limites da elevação de temperatura.............................................................................137
O.3	Ensaio...............................................................................................................................138
O.3.1	Generalidades..................................................................................................................138
O.3.2	 Método a) verificação do CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.5)..............................138
O.3.3	 Método b) – Verificação separada de cada unidade funcional individual e do
CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.6) ........................................................................139
O.3.4	 Método c) – Verificação separada de cada unidade funcional individual, do
barramento principal, do barramento de distribuição e do CONJUNTO completo
(ver 10.10.2.3.7) ...............................................................................................................139
O.4	Cálculo.............................................................................................................................140
O.4.1	Generalidades..................................................................................................................140
O.4.2	 CONJUNTO de um único compartimento com corrente nominal não excedendo 630
A........................................................................................................................................140
O.4.3	 CONJUNTO com correntes nominais não excedendo 1 600 A ..................................140
O.5	 Regras de projeto ...........................................................................................................140
Anexo P (normativo) Verificação por cálculo da suportabilidade aos curtos-circuitos das
estruturas dos barramentos por comparação com um projeto
de referência ensaiado...................................................................................................142
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P.1	Generalidades..................................................................................................................142
P.2	 Termos e definições........................................................................................................142
P.3	 Método de verificação.....................................................................................................143
P.4	 Condições de aplicação.................................................................................................144
P.4.1	Geral.................................................................................................................................144
P.4.2	 Corrente de curto-circuito de pico................................................................................144
P.4.3	 Esforços térmicos em curto-circuito.............................................................................144
P.4.4	 Suportes dos barramentos.............................................................................................144
P.4.5	 Conexões dos barramentos, conexões dos equipamentos........................................144
P.4.6	 Configurações de barramentos angulares...................................................................144
P.4.7	 Cálculos com consideração especial de oscilação dos condutores ........................145
Bibliografia........................................................................................................................................146
Figuras
Figura E.2 – Exemplo 1: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................106
Figura E.3 – Exemplo 2: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................107
Figura E.4 – Exemplo 3: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................108
Figura E.5 – Exemplo 4: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................109
Figura E.6 – Exemplo de cálculo do efeito térmico médio...........................................................110
Figura E.7 – Exemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros
em serviço intermitente a t1 = 0,5 s, I1 = 7*I2 para diferentes durações de ciclos.... 111
Figura E.8 – E xemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros
em serviço intermitente a I1 = I2 (sem sobrecorrente de partida)............................... 111
Figura F.1 – Medição das nervuras.................................................................................................116
Figura O.1 – Método de verificação de elevação de temperatura...............................................141
Figura P.1 – Estrutura de barramento verificada por ensaio (EE)...............................................142
Figura P.2 – Estrutura de barramento que não é verificada por ensaio (ENE)...........................143
Figura P.3 – Configuração de barramento angular com suportes nos cantos...........................145
Tabelas
Tabela 1 – Distâncias mínimas de isolamento no ar a (ver 8.3.2)..................................................83
Tabela 2 – Distâncias mínimas de escoamento (ver 8.3.3).............................................................84
Tabela 3 – Seção de condutor de proteção de cobre (ver 8.4.3.2.2)..............................................85
Tabela 4 – Requisitos para seleção e instalação de condutor (ver 8.6.4).....................................85
Tabela 5 – Capacidade mínima dos bornes para os condutores de proteção de cobre
(PE, PEN)  (ver 8.8)............................................................................................................86
Tabela 6 – Limites de elevação de temperatura (ver 9.2)................................................................86
Tabela 7 – Valores para o fator n a (ver 9.3.3)..................................................................................88
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Tabela 8 – Tensão suportável à frequência industrial para circuitos principais (ver 10.9.2)......88
Tabela 9 – Tensão suportável de frequência industrial para circuitos auxiliares
e de comando (ver 10.9.2)................................................................................................88
Tabela 10 – Tensões de ensaio de impulso suportável (ver 10.9.3) .............................................89
Tabela 11 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais até 400 A inclusive
(ver 10.10.2.3.2)..................................................................................................................89
Tabela 12 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais de 400 A até
4.000 A (ver 10.10.2.3.2)....................................................................................................90
Tabela 13 – Verificação de curto-circuito por comparação com um projeto de referência:
lista de verificação (ver 10.5.3.3, 10.11.3 e 10.11.4)........................................................91
Tabela 14 – Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre...................92
Tabela A.1 ‒ Seções adequadas de condutores de cobre para a conexão aos bornes para
condutores externos.........................................................................................................93
Tabela B.1 ‒ Valores de k para condutores de proteção isolados não incorporados em cabos,
ou condutores de proteção nus em contato com o revestimento do cabo.................94
Tabela C.1 ‒ Modelo...........................................................................................................................95
Tabela D.1 ‒ Lista das verificações de projeto a realizar.............................................................101
Figura E.1 ‒ CONJUNTO típico.......................................................................................................104
Tabela E.1 ‒ Exemplos de cargas para um CONJUNTO com um fator de diversidade
nominal 0,8.......................................................................................................................105
Tabela E.2 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Coluna B – Figura E.1)
com um fator de diversidade nominal de 0,9...............................................................109
Tabela E.3 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Quadro de subdistribuição –
Figura E.1) com um fator de diversidade nominal de 0,9............................................110
Tabela F.1 – Largura mínima de ranhuras......................................................................................112
Tabela G.1 – Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão
nominal de impulso
suportável do equipamento...........................................................................................118
Tabela H.1 – Corrente admissível e potência dissipada dos cabos de cobre unipolares com
uma temperatura admissível do condutor de 70 °C (temperatura ambiente no
interior do CONJUNTO: 55 °C).......................................................................................119
Tabela H.2 – Fator de redução k1 para os cabos com uma temperatura admissível do condutor
de 70 °C (removido da IEC 60364-5-52:2009, Tabela B.52-14).....................................120
Tabela J.1 ― Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente A
(ver J.10.12.1)...................................................................................................................126
Tabela J.2 – Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente B
(ver J.10.12.1)...................................................................................................................127
Tabela J.3 – Critério de aceitação na presença de perturbações eletromagnéticas.................128
Tabela K.1 – Tempos de interrupção máximos para esquema TN...............................................131
Tabela L.1 – Distâncias de isolamento no ar mínimas no ar........................................................132
Tabela L.2 – Distâncias de escoamento mínimas ........................................................................132
Tabela M.1 ‒ Limites de elevação de temperatura na América do Norte....................................133
Tabela N.2 – Fator k4 para diferentes temperaturas do ar no interior do CONJUNTO
e/ou para os condutores.................................................................................................136
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
AABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR IEC 61439-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão (CE-003:121.002).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 14.09.2016 a 13.10.2016.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC  61439-1:2011,
Ed 2.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Switchgear and Controlgear (IEC/TC 17),
Subcommittee Low-voltage Switchgear and Controlgear Assemblies for (SC 17D), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
A fim de permitir aos usuários da ABNT NBR IEC 60439-1 tempo para adequação e atendimento
aos requisitos da ABNT NBR IEC 61439 (partes 1 e 2), é previsto que a ABNT NBR IEC 60439-1
permaneça válida por um prazo de 60 meses a partir da publicação da ABNT NBR IEC 61439 (partes 1
e 2). Isto não significa, entretanto, impedimento à adequação e atendimento a estas Normas Brasileiras
por quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a utilizá-las a qualquer momento durante este
período.
Neste ínterim, a ABNT NBR IEC 60439-1 continuará válida pelo prazo acima mencionado.
Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 61439-1:2016 incorpora a Errata 1, de 02.05.2017.
A ABNT NBR IEC 61439, sob o título geral “Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão”, tem
previsão de conter as seguintes partes:
—
— Parte 1: Regras gerais
—
— Parte 2: CONJUNTOS de manobra e comando de potência
—
— Parte 3: Quadros de distribuição
—
— Parte 4: CONJUNTOS para canteiro de obra
—
— Parte 5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica
—
— Parte 6: Linhas elétricas pré-fabricadas
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O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
NOTE 1	 Throughout this Standard, the term ASSEMBLY (see 3.1.1) is used for a low-voltage switchgear
and controlgear assembly.
This Part of ABNT NBR IEC  61439 lays down the definitions and states the service conditions,
construction requirements, technical characteristics and verification requirements for low-voltage
switchgear and controlgear assemblies.
This Standard cannot de used alone to specify an ASSEMBLY or used for a purpose of determining
conformity. ASSEMBLIES shall comply with the relevant part of the IEC 61439 series; Parts 2 onwards.
This Standard applies to low-voltage switchgear and controlgear assemblies (ASSEMBLIES) only
when required by the relevant ASSEMBLY standard as follows:
—
— ASSEMBLIES for which the rated voltage does not exceed 1 000 V in case of a.c. or 1 500 V in
case of d.c.;
—
— stationary or movable ASSEMBLIES with or without enclosure;
—
— ASSEMBLIES intended for use in connection with the generation, transmission, distribution and
conversion of electric energy, and for the control of electric energy consuming equipment;
—
— ASSEMBLIES designed for use under special service conditions, for example in ships and in rail
vehicles, provided that the other relevant specific requirements are complied with;
NOTE 2	 Supplementary requirements for ASSEMBLIES in ships are covered by IEC 60092-302.
—
— ASSEMBLIES designed for electrical equipment of machines provided that the other relevant
specific requirements are complied with.
NOTE 3	 Supplementary requirements for ASSEMBLIES forming part of a machine are covered by the
IEC 60204 series.
This Standard applies to all ASSEMBLIES whether they are designed, manufactured and verified on a
one-off basis or fully standardised and manufactured in quantity.
The manufacture and/or assembly may be carried out other than by the original manufacturer (see
3.10.1).
This Standard does not apply to individual devices and self-contained components, such as motor
starters, fuse switches, electronic equipment, etc. which will comply with the relevant product standards
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Introdução
O objetivo desta Norma é harmonizar, tanto quanto possível, como praticável, todas as regras e o
requisitos de natureza geral aplicáveis aos conjuntos de dipositivos de baixa tensão (CONJUNTOS)
para obter a uniformidade dos requisitos e a de verificação para os conjuntos e para evitar qualquer
verificação necessária de acordo com outras normas. Todos os requisitos relativos às diferentes normas
aplicáveis aos CONJUNTOS que podem ser consideradas de ordem geral foram substituídos nesta
Norma de base com os temas específicos de grande interesse e aplicação, por exemplo, elevação
de temperatura, propriedades dielétricas etc.
Para cada tipo de conjunto de manobra e comando de baixa tensão somente duas normas principais são
necessárias para determinar todos os requisitos e todos os métodos correspondentes de verificação:
—
— esta Norma de base designada como Parte 1 nas normas específicas cobre os diferentes tipos
de conjuntos de manobra e comando de baixa tensão;
—
— a norma específica aplicável a um CONJUNTO é referenciada também como norma pertinente
do CONJUNTO.
Para que uma regra geral seja aplicável a uma norma de CONJUNTOS específica, é conveniente que
ela seja citada explicitamente indicando o número da seção pertinente ou da subseção correspondente
a esta Norma com a denominação “Parte 1”, por exemplo, “9.1.3 da Parte 1”.
Uma norma de CONJUNTO específica pode não exigir e por isto não mencionar na regra geral quando
esta regra não é aplicável ou ela pode adicionar os requisitos se a regra geral é considerada como
inapropriada no caso específico tratado, mas ela não pode introduzir divergências salvo se uma
justificativa técnica importante é indicada nas normas de CONJUNTOS específicas.
Quando nesta Norma for feita referência à outra seção, esta referência deve ser aplicada para a seção
considerada, que modifica a norma do CONJUNTO específica, onde aplicável.
Os requisitos desta Norma que são sujeitos a um acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário
são enumerados no Anexo C (informativo). Esta lista também facilita o fornecimento das informações
sobre as condições básicas e as especificações adicionais do usuário a fim de proporcionar o projeto,
aplicação e utilização adequados de um CONJUNTO.
Para a nova série reestruturada da IEC 61439, as seguintes partes são previstas:
 a)	 IEC 61439-1: Regras gerais
 b)	 IEC 61439-2: CONJUNTOS de manobra e comando de potência (CONJUNTOS MCP)
 c)	 IEC 61439-3: Quadros de distribuição (substitui a IEC 60439-3)
 d)	 IEC 61439-4: CONJUNTOS para canteiro de obra (substitui a IEC 60439-4)
 e)	 IEC 61439-5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica (substitui a IEC 60439-5)
 f)	 IEC 61439-6: Linhas elétricas pré-fabricadas (substitui a IEC 60439-2)
 g)	 IEC/TR 61439-0: Guia para especificação dos CONJUNTOS.
Esta lista não é exaustiva; as partes adicionais podem ser elaboradas em função das necessidades.
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Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão
Parte 1: Regras gerais
1	 Escopo
NOTA 1	 Ao longo desta Norma, o termo CONJUNTO (ver 3.1.1) é utilizado para designar conjunto
de manobra e comando de baixa tensão.
Esta Parte da série ABNT NBR IEC 61439 estabelece definições e indica as condições de utilização,
requisitos de construção, características técnicas e requisitos de verificação para conjuntos
de manobra e comando de baixa tensão.
Esta Norma não está apta a ser utilizada de maneira isolada para especificar um CONJUNTO ou a
fim de estabelecer a conformidade. Os CONJUNTOS devem estar de acordo com a parte aplicável da
série ABNT NBR IEC 61439, a partir da Parte 2.
Esta Norma se aplica aos conjuntos de manobra e comando de baixa tensão (CONJUNTOS) somente
quando requerido pela norma do CONJUNTO pertinente, conforme a seguir:
—
— CONJUNTOS em que a tensão nominal não exceda 1 000 V em corrente alternada, ou 1 500 V
em corrente contínua;
—
— CONJUNTOS fixos ou móveis, com ou sem invólucro;
—
— CONJUNTOS destinados para utilização com os equipamentos projetados para a geração,
transmissão, distribuição e conversão de energia elétrica, e para o comando dos equipamentos
que consomem energia elétrica;
—
— CONJUNTOS projetados para utilização nas condições de serviços especiais de utilização, como
por exemplo, em navios e em veículos ferroviários, na condição que outros requisitos específicos
pertinentes sejam respeitados;
NOTA 2	 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS em navios são tratados na IEC 60092-302.
—
— CONJUNTOS projetados para equipamento elétrico das máquinas desde que os outros requisitos
específicos correspondentes sejam respeitados.
NOTA 3	 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS fazendo parte de uma máquina são tratados
na série IEC 60204.
Esta Norma se aplica a todos os CONJUNTOS que são projetados, fabricados e verificados por
unidade ou que constituem um modelo-tipo que seja totalmente ensaiado e fabricado em quantidade.
A fabricação e/ou montagem pode ser realizada por terceiros que não sejam o fabricante original
(ver 3.10.1).
Esta Norma não se aplica a dispositivos individuais e a componentes independentes como chaves
de partida de motores, fusíveis-interruptores, equipamentos eletrônicos etc., que são conforme
as normas dos produtos pertinentes.
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2	 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
IEC 60068-2-2:2007, Environmental testing – Part 2-2: Tests – Test B: Dry heat
IEC 60068-2-11:1981, Basic environmental testing procedures – Part 2-11: Tests – Test Ka: Salt mist
ABNT NBR IEC 60068-2-30:2006, Ensaios climáticos – Parte 2-30: Ensaios – Ensaio Db: Calor úmido,
Cíclico (ciclo de 12 h + 12 h)
IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –
Coding principles for indicators and actuators
ABNT NBR IEC 60085:2012, Isolação elétrica – Avaliação térmica e designação
IEC 60216 (all parts), Electrical insulating materials – Properties of thermal endurance
IEC 60227-3:1993, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V
Part 3: Non-sheathed cables for fixed wiring
NOTA BRASILEIRA	 Existe uma edição 2.1 consolidada (1997) que compreende a IEC 60227-3 (1993)
e sua emenda 1 (1997).
IEC 60245-3:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3:
Heat resistant silicone insulated cables
IEC 60245-4:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4:
Cords and flexible cables
NOTA BRASILEIRA	 Existe uma edição 3.0 (2011).
IEC 60364 (all parts), Low-voltage electrical installations
IEC 60364-4-41:2005, Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection
against electric shock
IEC 60364-4-44:2007, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection
against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
NOTA BRASILEIRA	 Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-4-44 (2007)
e sua emenda 1 (2015).
IEC  60364-5-52:2009, Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection
of electrical equipment – Wiring systems
IEC 60364-5-53:2001, Electrical installations of buildings – Part 5-53: Selection and erection of electrical
equipment – Isolation, switching and control
NOTA BRASILEIRA	 Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-5-53 (2001)
e sua emenda 1 (2002) e sua emenda 2 (2015).
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IEC  60364-5-54:2011, Low-voltage electrical installations – Part 5-54: Selection and erection
of electrical equipment – Earthing arrangements and protective conductors
IEC 60439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
NOTA BRASILEIRA	 A série IEC 60439 foi cancelada.
IEC 60445:2010, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –
Identification of equipment bornes conductor terminations and conductors
IEC 60447:2004, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –
Actuating principles
ABNT NBR IEC 60529:2009, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
IEC 60664-1:2007, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles,
requirements and tests
IEC 60695-2-10:2000, Fire hazard testing – Part 2-10: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire
apparatus and common test procedure
NOTA BRASILEIRA	 A ABNT NBR IEC 60695-2-10:2015 é idêntica a IEC 60695-2-10:2013.
IEC 60695-2-11:2000, Fire hazard testing – Part 2-11: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire
flammability test method for end-products
NOTA BRASILEIRA	 A ABNT NBR IEC 60695-2-11:2016 é idêntica a IEC 60695-2-11:2014.
ABNT NBR IEC 60695-11-5:2006, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 11-5: Ensaio de chama –
Método de ensaio de chama de agulha – Aparelhagem, dispositivo de ensaio de verificação e diretrizes
IEC 60865-1:1993, Short-circuit currents – Calculation of effects – Part 1: Definitions and calculation
methods
NOTA BRASILEIRA	 Existe uma edição 3.0 (2011).
IEC 60890:1987, A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-tested
assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear
NOTA BRASILEIRA	 Existe uma edição 2.0 (2014).
IEC 60947-1:2007, Low-voltage switchgear and controgear – Part 1: General rules
NOTA BRASILEIRA	 A ABNT NBR IEC 60947-1:2013 é idêntica a IEC 60947-1:2011.
IEC  61000-4-2:2013, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-2: Ensaios e técnicas
de medição – Ensaio de imunidade de descarga eletrostática
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IEC 61000-4-3:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement
techniques – Radiated, radio frequency, electromagnetic field immunity test1
NOTA BRASILEIRA	 A ABNT NBR IEC 61000-4-3:2014 é idêntica a IEC 61000-4-3:2010.
IEC  61000-4-4:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: Testing and measurement
techniques – Electrical fast transient/burst immunity test
NOTA BRASILEIRA	 A ABNT NBR IEC 61000-4-4;2015 é idêntica a IEC 61000-4-4:2012.
IEC 61000-4-5:2005, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: Testing and measurement
techniques – Surge immunity test
NOTA BRASILEIRA	 Existe uma edição 3.0 (2014).
ABNT NBR IEC  61000-4-6:2011, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-6: Técnicas
de medição e ensaio – Imunidade à perturbação conduzida, induzida por campos de radiofrequência
IEC  61000-4-8:2009, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement
techniques – Power frequency magnetic field immunity test
IEC 61000-4-11:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-11: Testing and measurement
techniques – Voltage dips, short interruptions and voltage variations immunity tests
IEC 61000-4-13:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-13: Testing and measurement
techniques – Harmonics and interharmonics including mains signalling at a.c. power port, low-frequency
immunity tests 2
IEC 61000-6-4:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards – Emission
standard for industrial environments 3
IEC 61082-1, Preparation of documents used in electrotechnology – Part 1: Rules
IEC 61180 (all parts), High-voltage test techniques for low-voltage equipment
IEC/TS 61201:2007, Use of conventional touch voltage limits – Application guide
IEC 61439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
ABNT NBR IEC 62208, Invólucros vazios destinados a conjunto de manobra e controle de baixa
tensão – Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 62262, Graus de proteção assegurados pelos invólucros de equipamentos elétricos
contra os impactos mecânicos externos (código IK)
1	 Existe uma edição consolidada 3.2 (2010) que inclui a IEC 61000-4-3 (2006), a emenda 1 (2007) e a
emenda 2 (2010).
2	 Existe uma edição 1.1 consolidada (2009) que compreende a IEC 61000-4-13 (2002) e sua emenda 1 (2009).
3	 Existe uma edição 2.1 consolidada (2011) que compreende a IEC 61000-6-4 (2006) e sua emenda 1 (2010).
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IEC 81346-1, Industrial systems, installations and equipment and industrial Structuring principles and
reference designations – Part 1: Basic rules
IEC 81346-2, Industrial systems, installations and equipment and industrial products – Structuring
principles and reference designations – Part 2: Classification of objects and codes for classes
ABNT NBR IEC/CISPR 11:2012, Equipamentos industriais, científicos e médicos – Características das
perturbações de radiofrequência – Limites e métodos de medição
ABNT NBR IEC/CISPR 22:2013, Equipamento de tecnologia da informação – Características
de radioperturbação – Limites e métodos de medição
ISO 178:2001, Plastics – Determination of flexural properties
NOTA BRASILEIRA	 Existe uma edição ISO 178 (2010) e sua emenda 1 (2013).
ISO 179 (all parts), Plastics – Determination of Charpy impact strength
ISO 2409:2007, Paints and varnishes – Cross-cut test
NOTA BRASILEIRA	 Existe uma edição ISO 2409 (2013) e sua emenda 1 (2013).
ABNT NBR ISO 4628-3 :2015, Tintas e vernizes – Avaliação da degradação de revestimento –
Designação da quantidade e tamanho dos defeitos e da intensidade de mudanças uniformes
na aparência – Parte 3: Avaliação do grau de enferrujamento
ISO 4892-2:2006, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 2: Xenon-arc lamps
NOTA BRASILEIRA	 Existe uma edição ISO 4892-2 (2013).
3	 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1	 Termos gerais
3.1.1	
conjunto de manobra e comando de baixa tensão
CONJUNTO
combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, comando, medição, sinalização,
proteção, regulação, em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas
elétricas e mecânicas e partes estruturais
3.1.2	
sistema do CONJUNTO
gama completa de componentes elétricos e mecânicos (invólucros, barramentos, unidades funcionais
etc.), conforme definido pelo fabricante original, que podem ser montados de acordo com as instruções
do fabricante original para produzir diferentes CONJUNTOS
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3.1.3	
circuito principal (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado para transmitir
energia elétrica
[IEC 60050-441:1984, 441-13-02]
3.1.4	
circuito auxiliar (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal)
destinado a comandar, medir, sinalizar, regular, processar dados etc.
NOTA	 Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de comando e auxiliares
dos dispositivos de manobra.
[IEC 60050-441:1984, 441-13-03, modificada]
3.1.5	
barramento
condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos
NOTA	 O termo “barramento” não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor.
3.1.6	
barramento principal
barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades
de entrada e de saída
3.1.7	
barramento de distribuição
barramento no interior de uma coluna que é conectado a um barramento principal e a partir do qual
são alimentadas unidades de saída
NOTA	 Os condutores conectados entre a unidade funcional e o barramento de distribuição não são
considerados como parte integrante dos barramentos de distribuição
3.1.8	
unidade funcional
parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos, incluindo
os dispositivos de manobra que contribuem para execução de uma mesma função
NOTA	 Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu
compartimento ou espaço protegido fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento
comum) não são considerados como fazendo parte da unidade funcional.
3.1.9	
unidade de entrada
unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO
3.1.10	
unidade de saída
unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais
circuitos externos
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3.1.11	
dispositivo de proteção contra curtos-circuitos DPCC
dispositivo destinado a proteger um circuito ou as partes de um circuito contra as correntes
de curto-circuito por sua interrupção
[2.2.21 da IEC 60947-1:2007]
3.2	 Unidades de construção do CONJUNTO
3.2.1	
parte fixa
parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum,
e que é projetada para instalação fixa
3.2.2	
parte removível
parte constituída de componentes montados e cabeados entre si em um suporte comum, e que
é projetada para ser removida completamente do CONJUNTO, podendo ser substituída mesmo que
o circuito ao qual é inserida possa estar energizado
3.2.3	
posição inserida
posição de uma parte removível quando está completamente inserida para a sua função prevista
3.2.4	
posição removida
posição de uma parte removível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente
separada dele
3.2.5	
intertravamento de inserção
dispositivo que previne a introdução de uma parte removível em um local não pretendido para aquela
parte removível
3.2.6	
conexão fixa
conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta
3.2.7	
coluna
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas
3.2.8	
subseção da coluna
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais ou verticais sucessivas
no interior de uma coluna
3.2.9	
compartimento
coluna ou subseção da coluna fechada com exceção das aberturas necessárias para interconexão,
comando ou ventilação
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unidade de transporte
parte de um CONJUNTO, ou um CONJUNTO completo, adequada para transporte sem ser desmontada
3.2.11	
obturador
parte que pode ser movimentada entre:
—
— uma posição na qual permite o encaixe dos contatos de uma parte removível com contatos fixos, e
—
— uma posição na qual ela se torna parte de um fechamento ou de uma divisória que protege
os contatos fixos
[IEC 60050-441:1984, 441-13-07 modificada]
3.3	 Projeto externo dos CONJUNTOS
3.3.1	
CONJUNTO tipo aberto
CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes vivas
são acessíveis
3.3.2	
CONJUNTO aberto com proteção frontal
CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal; as partes vivas podem ser acessíveis pelos outros
lados que não sejam o frontal
3.3.3	
CONJUNTO em invólucro
CONJUNTO fechado em todos os lados, com possível exceção na sua superfície de montagem,
de maneira a assegurar um grau de proteção definido
3.3.4	
CONJUNTO tipo armário
CONJUNTO em invólucro do tipo assentado no piso (autoportante), que pode incluir várias colunas,
subseções das colunas ou compartimentos
3.3.5	
CONJUNTO tipo multicolunas
combinação de vários CONJUNTOS do tipo armário mecanicamente unidos
3.3.6	
CONJUNTO tipo mesa de comando
CONJUNTO em invólucro, com um painel de comando horizontal ou inclinado ou uma combinação
de ambos, que incorpora dispositivos de comando, de medição, de sinalização etc.
3.3.7	
CONJUNTO tipo caixa
CONJUNTO em invólucro, previsto para ser montado em um plano vertical
3.3.8	
CONJUNTO tipo multicaixa
combinação de CONJUNTOS do tipo caixa unidos mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio
comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces
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3.3.9	
CONJUNTO para sobrepor na parede
CONJUNTO destinado para ser fixado na superfície de uma parede
3.3.10	
CONJUNTO para embutir na parede
CONJUNTO destinado para ser instalado em um rebaixo da parede, onde o invólucro não suporta
a parte superior da parede
3.4	 Partes estruturais dos CONJUNTOS
3.4.1	
estrutura
estrutura fazendo parte de um CONJUNTO, prevista para suportar vários componentes do CONJUNTO
e, se for o caso, um invólucro
3.4.2	
suporte de montagem
estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, prevista para suportar um CONJUNTO
3.4.3	
placa de montagem
placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
3.4.4	
estrutura de montagem
estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
3.4.5	
invólucro
parte que assegura o tipo e o grau de proteção apropriado para a aplicação prevista
[IEC 60050-195:1998, 195-02-35]
3.4.6	
fechamento
parte externa do invólucro de um CONJUNTO
3.4.7	
porta
fechamento articulado ou deslizante
3.4.8	
fechamento removível
fechamento projetado para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removido
para efetuar certas operações e trabalho de manutenção
3.4.9	
placa de fechamento
parte de um CONJUNTO utilizada para fechar uma abertura de um invólucro externo e projetada para
ser fixada no lugar, por parafusos ou meios similares
NOTA 1	 Normalmente não é removida depois de o equipamento ser colocado em serviço.
NOTA 2	 A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.
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3.4.10	
divisória
parte do invólucro de um compartimento separando-a de outros compartimentos
3.4.11	
barreira
parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso
[IEC 60050-195:1998, 195-06-15, modificada]
3.4.12	
obstáculo
parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada
[IEC 60050-195:1998, 195-06-16, modificada]
NOTA	 Os obstáculos são destinados para impedir contato acidental com as partes vivas mas não contato
intencional por evasão deliberada de obstáculo. Eles são destinados para proteger pessoas qualificadas
ou instruídas mas não são destinados para proteger pessoas comuns.
3.4.13	
proteção dos borne
parte fechada dos bornes e que proporciona um grau de proteção definido contra acesso às partes
vivas por pessoas ou objetos
3.4.14	
entrada de cabos
parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO
3.4.15	
espaço protegido fechado
parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção definida
contra influências externas e contato com partes vivas
3.5	 Condições de instalação dos CONJUNTOS
3.5.1	
CONJUNTO para instalação abrigada
CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso abrigado,
especificadas em 7.1, são satisfeitas
3.5.2	
CONJUNTO para instalação ao tempo
CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso ao tempo,
especificadas em 7.1, são satisfeitas
3.5.3	
CONJUNTO fixo
CONJUNTO destinado para ser fixado no local da instalação, por exemplo, no piso ou na parede,
e para ser utilizado neste local
3.5.4	
CONJUNTO móvel
CONJUNTO destinado de forma que possa ser movido facilmente de um local de uso para outro
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3.6	 Características de isolamento
3.6.1	
distância de isolamento no ar
distância entre duas partes condutoras em linha reta, seguindo o menor caminho entre estas partes
condutoras
[IEC 60050-441:1984, 441-17-31]
3.6.2	
distância de escoamento
menor distância ao longo da superfície de um material isolante sólido entre duas partes condutoras
[IEC 60050-151:2001, 151-15-50]
3.6.3	
sobretensão
toda tensão que tem um valor de pico que excede o valor de pico correspondente à tensão máxima
em regime permanente nas condições normais de funcionamento
[definição 3.7 da IEC 60664-1:2007]
3.6.4	
sobretensão temporária
sobretensão à frequência industrial de duração relativamente longa (vários segundos)
[definição 3.7.1 da IEC 60664-1:2007, modificada]
3.6.5	
sobretensão transitória
sobretensão de curta duração, de alguns milissegundos ou menos, oscilatória ou não, normalmente
muito amortecida
[IEC 60050-604:1987, 604-03-13]
3.6.6	
tensão suportável à frequência industrial
valor eficaz de uma tensão senoidal de frequência industrial que não provoca descarga em condições
de ensaio especificadas
[definição 2.5.56 da IEC 60947-1:2007]
NOTA	 A tensão suportável à frequência industrial é equivalente à sobretensão temporária definida
na IEC 60664-1.
3.6.7	
tensão suportável aos impulsos
maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa
falta na isolação sob condições especificadas
[definição 3.8.1 da IEC 60664-1:2007]
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3.6.8	
poluição
qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso, que possa reduzir a rigidez dielétrica
ou resistividade superficial da isolação
[definição 3.11 da IEC 60664-1:2007, modificada]
3.6.9	
grau de poluição (de condições ambientais)
número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal
e também na umidade relativa e sua frequência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica
ou condensação de umidade, que conduz à redução da rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial
NOTA 1	 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos
pode ser diferente daquele do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes,
devido à proteção oferecida por meios como um invólucro ou aquecimento interno, que previnem absorção
ou condensação de umidade.
NOTA 2	 Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente.
[definição 2.5.58 da IEC 60947-1:2007]
3.6.10	
microambiente (de uma distância de escoamento ou de distância de isolamento no ar)
ambiente imediato de isolação com influência particular sobre o dimensionamento das distâncias
de escoamento
NOTA	 O microambiente da distância de escoamento ou da distância de isolamento no ar determina
o efeito sobre a isolação e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. O microambiente pode ser
melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes.
[definição 3.12.2 da IEC 60664-1:2007, modificada]
3.6.11	
categoria de sobretensão (de um circuito ou em um sistema elétrico)
número convencional, baseado na limitação (ou comando) dos valores de sobretensões transitórias
presumidas que ocorrem em um circuito (ou em um sistema elétrico que tem tensões nominais
diferentes) e que depende dos meios empregados para atuar nas sobretensões
NOTA	 Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida
por meios apropriados que satisfazem aos requisitos de interface, como um dispositivo de proteção contra
sobretensão ou impedâncias dispostas em série e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar
a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão transitória àquele que
corresponde a uma categoria de sobretensão inferior desejada.
[definição 2.5.60 da IEC 60947-1:2007]
3.6.12	
dispositivo de proteção contra surto
DPS
dispositivo projetado para proteger o equipamento elétrico contra as sobretensões transitórias elevadas
e limitar a duração e, frequentemente, a amplitude da corrente resultante
[definição 2.2.22 da IEC 60947-1:2007]
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3.6.13	
coordenação de isolamento
correlação de características de isolamento de equipamento elétrico com sobretensões previstas e as
características dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente
previsto e os meios de proteção contra poluição, de outro lado
[definição 2.5.61 da IEC 60947-1:2007, modificada]
3.6.14	
campo não homogêneo (não uniforme)
campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos
[definição 2.5.63 da IEC 60947-1:2007]
3.6.15	
trilhamento
formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material
isolante sólido, devida aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa
superfície
[definição 2.5.64 da IEC 60947-1:2007]
3.6.16	
índice de resistência ao trilhamento
IRT
valor numérico da máxima tensão, em volts, o qual um material suporta, sem ocorrer o fenômeno
de trilhamento, à aplicação de 50 gotas de um líquido definido para o ensaio
NOTA	 Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o IRT sejam divisíveis por 25.
[definição 2.5.65 da IEC 60947-1:2007, modificada]
3.6.17	
descarga disruptiva
fenômeno associado com a falta de isolação sob potencial elétrico e em que a descarga curto-circuita
totalmente a isolação em ensaio, reduzindo a tensão entre eletrodos a zero ou próximo de zero
NOTA 1	 Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz uma perda permanente de rigidez
dielétrica; em um dielétrico líquido ou gasoso, a perda pode ser apenas momentânea.
NOTA 2	 O termo “descarga” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico líquido
ou gasoso.
NOTA 3	 O termo “arco” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um
dielétrico sólido em um meio gasoso ou líquido.
NOTA 4	 O termo “perfuração” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre por meio de um dielétrico
sólido.
3.7	 Proteção contra os choques elétricos
3.7.1	
parte viva
condutor ou parte condutiva destinada a estar sob tensão em serviço normal, inclusive o condutor
neutro, mas, por convenção, não um condutor PEN
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NOTA	 Este termo não implica necessariamente em um risco de choques elétricos.
[IEC 60050-195:1998, 195-02-19 modificada]
3.7.2	
parte viva perigosa
parte viva que pode provocar, sob certas condições, um choque elétrico prejudicial
[IEC 60050-195:1998, 195-6-5]
3.7.3	
parte condutiva exposta (massa)
parte condutiva do CONJUNTO que pode ser tocada e que normalmente não está sob tensão, mas
que pode se tornar uma parte energizada perigosa em caso de falta
[IEC 60050-826:2004, 826-12-10, modificada]
3.7.4	
condutor de proteção
(identificação: PE)
condutor previsto para fins de segurança, por exemplo, proteção contra choques elétricos
[IEC 60050-826:2004, 826-13-22]
NOTA	 Por exemplo, um condutor de proteção pode conectar eletricamente as seguintes partes:
—
— massas;
—
— partes condutoras estranhas à instalação;
—
— borne de aterramento principal;
—
— elétrodo de aterramento;
—
— ponto de aterramento da alimentação ou neutro artificial.
3.7.5	
condutor neutro N
condutor eletricamente conectado ao ponto neutro e capaz de contribuir para a distribuição de energia
elétrica
[IEC 60050-195:1998, 195-02-06 modificada]
3.7.6	
condutor PEN
condutor que combina as funções de um condutor de proteção aterrado e um condutor neutro
[IEC 60050-195:1998, 195-02-12]
3.7.7	
corrente de fuga
corrente resultante de uma falta de isolação, de ruptura na isolação ou conexão incorreta em um
circuito elétrico
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3.7.8	
proteção básica
proteção contra choque elétrico sob condições de ausência de falta
[IEC 60050-195:1998, 195-06-01]
NOTA	 A proteção básica é destinada para prevenir contato com as partes vivas e geralmente corresponde
à proteção contra o contato direto.
3.7.9	
isolação básica
isolação de partes vivas perigosas que provê proteção básica
[IEC 60050-195:1998, 195-06-06]
NOTA	 Este conceito não se aplica à isolação utilizada exclusivamente para fins funcionais.
3.7.10	
proteção contra falta
proteção contra choque elétrico na condição de falta (por exemplo, falha da isolação básica)
[IEC 60050-195:1998, 195-06-02 modificada]
NOTA	 A proteção em caso de falta corresponde geralmente à proteção contra o contato indireto,
principalmente no caso de falta da isolação básica.
3.7.11	
extra-baixa tensão
ELV
qualquer tensão que não excede o limite de tensão correspondente especificado na IEC/TS 61201
3.7.12	
pessoa qualificada
pessoa com formação e experiência apropriada para permiti-la a perceber riscos e a evitar perigos que
a eletricidade pode criar
[IEC 60050-826:2004, 826-18-01]
3.7.13	
pessoa advertida
pessoa suficientemente instruída ou supervisionada por pessoas qualificadas para permiti-la
a perceber riscos e a evitar perigos que a eletricidade pode criar
[IEC 60050-826:2004, 826-18-02]
3.7.14	
pessoa comum
pessoa que não é nem uma pessoa qualificada nem uma pessoa advertida
[IEC 60050-826:2004, 826-18-03]
3.7.15	
pessoa autorizada
pessoa qualificada ou instruída que é autorizada para executar trabalho definido
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3.8	 Características
3.8.1	
valor nominal
valor de uma grandeza, utilizada para denominar e identificar um componente, dispositivo, equipamento
ou sistema
NOTA	 O valor nominal geralmente é um valor arredondado.
[IEC 60050-151:2001, 151-16-09]
3.8.2	
valor-limite
em uma especificação de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema, o maior ou o menor
valor admissível de uma grandeza
[IEC 60050-151:2001, 151-16-10]
3.8.3	
valor nominal
valor de uma grandeza, utilizada para fins de especificação, estabelecido para um conjunto especificado
de condições de funcionamento de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema
[IEC 60050-151:2001,151-16-08]
3.8.4	
características nominais
conjunto de valores nominais e condições de funcionamento
[IEC 60050-151:2001, 151-16-11]
3.8.5	
tensão nominal (de um sistema elétrico)
valor aproximado da tensão utilizada para designar ou identificar um sistema elétrico
[IEC 60050-601:1985, 601-01-21 modificada]
3.8.6	
corrente de curto-circuito
Ic
sobrecorrente resultante de um curto-circuito devido a uma falta ou uma conexão incorreta em um
circuito elétrico
[IEC 60050-441:1984, 441-11-07]
3.8.7	 corrente de curto-circuito presumida
Icp
valor eficaz da corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito são
curto-circuitados por um condutor de impedância desprezível colocado o mais próximo possível da
alimentação do CONJUNTO (ver 10.11.5.4)
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3.8.8	
corrente de interrupção limitada
valor instantâneo máximo de corrente atingida durante a interrupção realizada por um dispositivo
de manobra ou um fusível
NOTA	 Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de manobra ou o fusível funciona
de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada.
3.8.9	
características nominais de tensão
3.8.9.1	
tensão nominal
Un
a mais elevada tensão nominal do sistema elétrico, em corrente alternada (eficaz) ou em corrente
contínua, declarada pelo montador do CONJUNTO para qual o circuito principal do CONJUNTO
é projetado para ser conectado
NOTA 1	 Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.
NOTA 2	 Os transientes são desconsiderados.
NOTA 3	 O valor da tensão de alimentação pode exceder a tensão nominal devido às tolerâncias admissíveis
do sistema elétrico.
3.8.9.2	
tensão nominal de utilização (de um circuito em um CONJUNTO)
Ue
valor da tensão, declarado pelo montador do CONJUNTO, que combinado com a corrente nominal
determina sua aplicação
NOTA	 Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.
3.8.9.3	
tensão nominal de isolamento
Ui
valor eficaz da tensão suportável fixado pelo montador do CONJUNTO para os equipamentos ou para
uma parte destes, caracterizando a capacidade de suportar (a longo prazo) a sua isolação especificada
[definição 3.9.1 da IEC 60664-1: 2007, modificada]
NOTA 1	 Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.
NOTA 2	 A tensão nominal de isolamento não é necessariamente igual à tensão nominal de utilização
de equipamento que é relacionado principalmente ao desempenho funcional.
3.8.9.4	
tensão nominal de impulso suportável
Uimp
valor de tensão de impulso suportável, declarado pelo montador do CONJUNTO, caracterizando
a capacidade de suportar a isolação contra sobretensões transitórias especificadas
[definição 3.9.2 da IEC 60664-1: 2007, modificada]
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3.8.10	
características nominais de corrente
3.8.10.1	
corrente nominal
valor de corrente, declarado pelo montador do CONJUNTO, que um circuito pode conduzir sem que
a elevação de temperatura das diferentes partes do CONJUNTO exceda os limites especificados em
condições especificas
NOTA	 Para a corrente nominal do CONJUNTO (InA), ver 5.3.1, e para a corrente nominal de um circuito (Inc),
ver 5.3.2.
3.8.10.2	
corrente nominal de pico admissível
Ipk
valor de pico da corrente de curto-circuito, declarado pelo montador do CONJUNTO, que pode ser
suportado sob condições especificadas
3.8.10.3	
corrente nominal de curta duração admissível
Icw
valor eficaz da corrente de curta duração, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito
pode suportar em condições especificadas, definido em termos de corrente e duração
3.8.10.4	
corrente nominal de curto-circuito condicional
Icc
valor da corrente de curto-circuito presumida, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito
protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito (DPCC) pode suportar durante o tempo
total de funcionamento desse dispositivo nas condições especificadas
NOTA	 O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO
ou pode ser uma unidade separada.
3.8.11	
fator de diversidade nominal
RDF4
valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador do CONJUNTO, que os circuitos
de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma contínua e simultânea levando em
consideração as influências térmicas mútuas
3.8.12	
frequência nominal
fn
valor de frequência, declarado pelo montador do CONJUNTO, para o qual um circuito é projetado
e para o qual se referem as condições de utilização
NOTA	 Pode-se atribuir a um circuito um certo número ou uma faixa de frequências nominais ou especificar
se é em corrente alternada ou corrente contínua.
4	 RDF = Rated Diversity Factor
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3.8.13	
compatibilidade eletromagnética
EMC
NOTA	 Para os termos e definições relativos à EMC, ver J.3.8.13.1 a J.3.8.13.5 do Anexo J.
3.9	 Verificação
3.9.1	
verificação do projeto
verificação feita em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para mostrar que
o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO
NOTA	 A verificação de projeto pode incluir um ou mais métodos equivalentes, ver 3.9.1.1, 3.9.1.2
e 3.9.1.3.
3.9.1.1	
ensaio de verificação
ensaio feito em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para verificar que
o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO
NOTA	 Os ensaios de verificação são equivalentes aos ensaios de tipo.
3.9.1.2	
verificação por comparação
comparação estruturada de uma proposição de projeto de um CONJUNTO, ou de partes de um
CONJUNTO, com um projeto de referência submetido a ensaio
3.9.1.3	
verificação por avaliação  
verificação do projeto pelas regras de projeto ou cálculos específicos aplicados a uma amostra de um
CONJUNTO ou de partes do CONJUNTO para mostrar que o projeto satisfaz aos requisitos da norma
pertinente do CONJUNTO
3.9.2	
verificação de rotina
verificação de cada CONJUNTO, realizada durante e/ou depois da fabricação para confirmar que ele
está conforme os requisitos da norma pertinente do CONJUNTO
3.10	 Fabricante/usuário
3.10.1	
fabricante original
organização que realizou o projeto original e a verificação associada de um CONJUNTO conforme
a norma pertinente do CONJUNTO
3.10.2	
montador do CONJUNTO
organização que assume a responsabilidade pelo CONJUNTO completo
NOTA	 O montador do CONJUNTO pode ser uma organização diferente do fabricante original.
3.10.3	
usuário
parte que especifica, compra, utiliza e/ou manuseia o CONJUNTO, ou toda pessoa agindo em seu nome
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4	 Símbolos e abreviações
Lista alfabética dos termos com símbolos e abreviações junto com a subseção onde são utilizados
pela primeira vez:
Símbolos/Abreviações Termo Subseção
IRT índice de resistência ao trilhamento 3.6.16
EBT extra-baixa tensão 3.7.11
EMC compatibilidade eletromagnética 3.8.13
fn frequência nominal 3.8.12
Ic corrente de curto-circuito 3.8.6
Icc
corrente nominal de curto-circuito
condicional
3.8.10.4
Icp corrente de curto-circuito presumida 3.8.7
Icw
corrente nominal de curta duração
admissível
3.8.10.3
InA corrente nominal do CONJUNTO 5.3.1
Inc corrente nominal de um circuito 5.3.2
Ipk corrente nominal de pico admissível 3.8.10.2
N condutor neutro 3.7.5
PE condutor de proteção 3.7.4
PEN condutor PEN 3.7.6
RDF fator nominal de diversidade 3.8.11
DPCC
dispositivo de proteção contra curtos-
circuitos
3.1.11
DPS dispositivo de proteção contra surtos 3.6.12
Ue tensão nominal de utilização 3.8.9.2
Ui tensão nominal de isolamento 3.8.9.3
Uimp tensão nominal de impulso suportável 3.8.9.4
Un tensão nominal 3.8.9.1
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5	 Características de interface
5.1	 Generalidades
As características do CONJUNTO devem ser compatíveis com as características nominais dos
circuitos aos quais ele é conectado e com as condições de instalação, e devem ser declaradas pelo
montador do CONJUNTO utilizando o critério identificado de 5.2 a 5.6.
5.2	 Características nominais de tensão
5.2.1	 Tensão nominal (Un) (do CONJUNTO)
A tensão nominal deve ser ao menos igual à tensão nominal do sistema elétrico.
5.2.2	 Tensão nominal de utilização (Ue) (de um circuito de um CONJUNTO)
A tensão nominal de utilização de todos os circuitos não pode ser inferior à tensão nominal do sistema
elétrico ao qual é previsto para ser conectado.
Caso seja diferente da tensão nominal do CONJUNTO, a tensão nominal de utilização apropriada
do circuito deve ser especificada.
5.2.3	 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO)
A tensão nominal de isolamento de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para os quais
as tensões de ensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas.
A tensão nominal de isolamento de um circuito deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos
para Un e para Ue para o mesmo circuito.
NOTA	 Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-5-52), convém que a tensão
nominal de isolamento seja pelo menos igual à tensão entre fases de alimentação.
5.2.4	 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) (do CONJUNTO)
A tensão nominal de impulso suportável deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos para as
sobretensões transitórias que ocorrem no sistema elétrico para o qual o circuito é projetado para ser
conectado.
NOTA	 Os valores preferenciais de tensão nominal de impulso suportável são dados na Tabela G.1
do Anexo G.
5.3	 Características nominais de corrente
5.3.1	 Corrente nominal do CONJUNTO (InA)
A corrente nominal do CONJUNTO é a menor entre:
—
— a soma das correntes nominais dos circuitos de entrada do CONJUNTO funcionando em paralelo;
—
— a corrente total que o barramento principal é capaz de distribuir na disposição particular
do CONJUNTO.
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Esta corrente deve circular sem que a elevação de temperatura das partes individuais exceda
os limites especificados em 9.2.
NOTA 1	 A corrente nominal de um circuito de entrada pode ser inferior à corrente nominal do dispositivo
de entrada (de acordo com a respectiva norma de dispositivo) instalado no CONJUNTO.
NOTA 2	 Neste contexto, o barramento principal pode ser uma barra individual ou a combinação de barras
individuais que normalmente são conectadas em serviço, por exemplo, por meio de um acoplador de barras.
NOTA 3	 A corrente nominal do CONJUNTO é a corrente de carga máxima admissível que o CONJUNTO
pode distribuir e que não pode ser ultrapassada quando futuras unidades de saídas são adicionadas.
5.3.2	 Corrente nominal de um circuito (Inc)
A corrente nominal de um circuito é o valor da corrente que pode ser transportada pelo circuito
de carga isoladamente, nas condições normais de utilização. Essa corrente deve circular sem que
a elevação de temperatura das diversas partes do CONJUNTO excedam os limites especificados em 9.2.
NOTA 1	 A corrente nominal de um circuito pode ser inferior às correntes nominais dos dispositivos
(de acordo com a respectiva norma do dispositivo) instalados neste circuito.
NOTA 2	 Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor
padronizado pode ser fornecido.
5.3.3	 Corrente nominal de pico admissível (Ipk)
A corrente nominal de pico admissível deve ser superior ou igual aos valores indicados como valor
de pico da corrente de curto-circuito presumida do sistema de alimentação para o qual o circuito
é projetado para ser conectado (ver também 9.3.3).
5.3.4	 Corrente nominal de curta duração admissível (Icw) (de um circuito do CONJUNTO)
Acorrente nominal de curta duração admissível deve ser superior ou igual ao valor eficaz da corrente de
curto-circuito presumida em cada ponto de conexão do circuito à alimentação (ver também 3.8.10.3).
Diferentes valores de Icw podem ser atribuídos a um CONJUNTO para diferentes durações
(por exemplo, 0,2 s; 1 s; 3 s).
Em corrente alternada, o valor da corrente é o valor eficaz da componente alternada.
5.3.5	 Corrente nominal de curto-circuito condicional de um CONJUNTO (Icc)
A corrente nominal de curto-circuito condicional deve ser superior ou igual ao valor eficaz da corrente
de curto-circuito presumida (Icp) para uma duração limitada pelo funcionamento do dispositivo
de proteção contra curtos-circuitos que protege o CONJUNTO.
A capacidade de interrupção e as características de limitação da corrente (I²t, Ipk) do dispositivo de
proteção contra curtos-circuitos especificado devem ser indicadas pelo montador do CONJUNTO,
levando em consideração os dados fornecidos pelo fabricante do dispositivo.
5.4	 Fator de diversidade nominal (RDF)
O fator de diversidade nominal é o valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador
do CONJUNTO, para o qual circuitos de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma
contínua e simultânea levando em consideração as influências térmicas mútuas.
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O fator de diversidade nominal pode ser indicado:
●
● para grupos de circuitos;
●
● para o CONJUNTO completo.
O fator de diversidade nominal multiplicado pela corrente nominal dos circuitos deve ser igual
ou superior à carga presumida dos circuitos de saída. A carga presumida dos circuitos de saída deve
ser tratada pela norma pertinente do CONJUNTO.
NOTA 1	 A carga presumida dos circuitos de saída pode ser uma corrente constante ou equivalente térmica
de uma corrente variável (ver Anexo E).
O fator de diversidade nominal é aplicável quando o CONJUNTO funciona com a corrente nominal (InA).
NOTA 2	 O fator de diversidade nominal reconhece que na prática as unidades funcionais não são
completamente carregadas simultaneamente ou são carregadas intermitentemente.
Ver Anexo E para detalhes adicionais.
NOTA 3	 Na Noruega, não é permitido que a proteção contra sobrecarga nos condutores seja baseada
somente na utilização dos fatores de diversidade dos circuito a jusante.
5.5	 Frequência nominal (fn)
A frequência nominal de um circuito é o valor da frequência a qual as condições de funcionamento
se referem. Quando os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para valores diferentes
de frequência, deve ser indicada a frequência nominal de cada circuito.
NOTA	 Convém que a frequência esteja dentro dos limites especificados nas normas pertinentes dos
componentes incorporados. Salvo indicação em contrário pelo montador do CONJUNTO, admite-se que
os limites sejam iguais a 98 % e 102 % da frequência nominal.
5.6	 Outras características
As características seguintes devem ser declaradas:
 a)	 requisitos adicionais que dependem das condições de utilização especificadas de uma unidade
funcional (por exemplo, tipo de coordenação, características de sobrecarga);
 b)	 grau de poluição (ver 3.6.9);
 c)	 tipos de esquema de aterramento para os quais o CONJUNTO é projetado;
 d)	 instalação abrigada e/ou ao tempo (ver 3.5.1 e 3.5.2);
 e)	 fixa ou móvel (ver 3.5.3 e 3.5.4);
 f)	 grau de proteção;
 g)	 destinação para uso por pessoas qualificadas ou leigas (ver 3.7.12 e 3.7.14);
 h)	 classificação de compatibilidade eletromagnética (EMC) (ver Anexo J);
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 i)	 condições especiais de utilização, se aplicáveis (ver 7.2);
 j)	 projeto externo do CONJUNTO (ver 3.3);
 k)	 proteção contra impacto mecânico, se aplicável (ver 8.2.1);
 l)	 tipo de construção - fixa ou com partes removíveis (ver 8.5.1 e 8.5.2.);
 m)	 natureza dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos (ver 9.3.2);
 n)	 medidas para proteção contra choques elétricos;
 o)	 dimensões externas (compreendendo as projeções, por exemplos, manoplas, tampas, portas),
se solicitado;
 p)	 peso, se solicitado.
6	 Informações
6.1	 Marcação para identificação dos CONJUNTOS
O montador do CONJUNTO deve prover para cada CONJUNTO uma ou mais etiquetas, marcadas de
uma maneira durável e dispostas em um local onde estejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO
estiver instalado e em funcionamento. A conformidade é verificada de acordo com o ensaio de 10.2.7
e por inspeção.
As informações seguintes relativas ao CONJUNTO devem ser fornecidas na(s) marcação(ões)
de designação:
 a)	 o nome do montador do CONJUNTO ou marca comercial (ver 3.10.2);
 b)	 designação do tipo ou número de identificação, ou qualquer outro meio de identificação, permitindo
obter do montador do CONJUNTO as informações apropriadas;
 c)	 meios de identificação da data de fabricação;
 d)	 ABNT NBR IEC 61439-X (a parte específica “X” deve ser identificada).
NOTA	 A norma pertinente do CONJUNTO pode especificar informações complementares a serem
indicadas na marcação da etiqueta.
6.2	 Documentação
6.2.1	 Informações referentes ao CONJUNTO
Todas as características de interface conforme Seção 5, onde aplicável, devem ser fornecidas
na documentação técnica do montador do CONJUNTO, fornecida com o CONJUNTO.
6.2.2	 Instruções de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção
O montador do CONJUNTO deve especificar em documentos ou catálogos as condições eventuais
de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção do CONJUNTO e os equipamentos
nele contidos.
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Se necessário, as instruções devem indicar as medidas particularmente importantes para que
o transporte, o manuseio, a instalação e o funcionamento do CONJUNTO sejam corretos e apropriados.
O fornecimento de detalhes relativos ao peso é particularmente importante para o transporte
e manuseio do CONJUNTO.
A correta localização e instalação dos meios de içamento e o tamanho dos cabos dos acessórios
de içamento, se aplicável, devem ser informados na documentação ou nas instruções do montador
do CONJUNTO bem como o manuseio do CONJUNTO.
As eventuais medidas a serem tomadas com respeito à EMC associadas com a instalação,
o funcionamento e a manutenção do CONJUNTO devem ser especificadas (ver Anexo J).
Se um CONJUNTO destinado especificamente para ambienteAfor utilizado em ambiente B, a seguinte
advertência deve ser incluída nas instruções de funcionamento:
PRECAUÇÃO
Este produto foi projetado para ambiente A. A utilização deste produto em ambiente B pode causar
perturbações eletromagnéticas não desejáveis, que podem exigir do usuário tomar medidas adequadas
para a atenuação destas.
Onde necessário, os documentos mencionados anteriormente devem indicar a abrangência
da manutenção e sua periodicidade recomendada.
Se os circuitos não forem claros com a disposição física dos dispositivos instalados, devem ser
fornecidas informações apropriadas, por exemplo, esquema de ligações elétricas ou tabelas.
6.3	 Identificação dos dispositivos e/ou dos componentes
No interior do CONJUNTO, deve ser possível identificar cada um dos circuitos e seus dispositivos
de proteção. As marcações e identificações devem ser legíveis, permanentes e apropriadas ao ambiente
físico. Todas as identificações utilizadas devem estar em conformidade com a IEC 81346-1 e IEC 81346-2
e idênticas às utilizadas nos esquemas de ligações elétricas que devem estar em conformidade com
a IEC 61082-1.
7	 Condições de serviço
7.1	 Condições normais de serviço
Os CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem utilizados nas condições
normais de serviço indicadas a seguir.
NOTA	 Se forem utilizados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram
projetados para estas condições, convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um
funcionamento adequado.
7.1.1	 Temperatura do ar ambiente
7.1.1.1	 Temperatura do ar ambiente para instalações abrigadas
A temperatura do ar ambiente não excede +40 °C e a temperatura média por um período de 24 h não
excede +35 °C.
O limite inferior da temperatura do ar ambiente é -5 °C.
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  • 1. edição ABNT NBR IEC NORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 147 páginas Versão corrigida 02.05.2017 © ABNT 2016 © IEC 2011 - 61439-1 Primeira 16.12.2016 Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão Parte 1: Regras gerais Low-voltage switchgear and controlgear assemblies Part 1: General rules 29.130.20 06745-0 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 2. © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados ii ABNT NBR IEC 61439-1:2016 © IEC 2011 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da IEC no território brasileiro. © ABNT 2016 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 3. Prefácio Nacional.................................................................................................................................x Introdução...........................................................................................................................................xii 1 Escopo.................................................................................................................................1 2 Referências normativas......................................................................................................2 3 Termos e definições............................................................................................................5 4 Símbolos e abreviações...................................................................................................20 5 Características de interface ............................................................................................21 5.1 Generalidades....................................................................................................................21 5.2 Características nominais de tensão................................................................................21 5.2.1 Tensão nominal (Un) (do CONJUNTO)............................................................................21 5.2.2 Tensão nominal de utilização (Ue) (de um circuito de um CONJUNTO)......................21 5.2.3 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO)....................21 5.2.4 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) (do CONJUNTO)..................................21 5.3 Características nominais de corrente ............................................................................21 5.3.1 Corrente nominal do CONJUNTO (InA)............................................................................21 5.3.2 Corrente nominal de um circuito (Inc).............................................................................22 5.3.3 Corrente nominal de pico admissível (Ipk) .....................................................................22 5.3.4 Corrente nominal de curta duração admissível (Icw) (de um circuito do CONJUNTO) ......................................................................................................................22 5.3.5 Corrente nominal de curto-circuito condicional de um CONJUNTO (Icc)....................22 5.4 Fator de diversidade nominal (RDF)................................................................................22 5.5 Frequência nominal (fn)....................................................................................................23 5.6 Outras características.......................................................................................................23 6 Informações ......................................................................................................................24 6.1 Marcação para identificação dos CONJUNTOS.............................................................24 6.2 Documentação...................................................................................................................24 6.2.1 Informações referentes ao CONJUNTO..........................................................................24 6.2.2 Instruções de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção ..........24 6.3 Identificação dos dispositivos e/ou dos componentes.................................................25 7 Condições de serviço.......................................................................................................25 7.1 Condições normais de serviço........................................................................................25 7.1.1 Temperatura do ar ambiente............................................................................................25 7.1.2 Condições de umidade.....................................................................................................26 7.1.3 Grau de poluição...............................................................................................................26 7.1.4 Altitude...............................................................................................................................27 7.2 Condições especiais de serviço......................................................................................27 7.3 Condições durante o transporte, o armazenamento e a instalação.............................28 8 Requisitos de construção................................................................................................28 8.1 Resistência dos materiais e das partes..........................................................................28 8.1.1 Generalidades....................................................................................................................28 8.1.2 Proteção contra a corrosão..............................................................................................28 © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Sumário Página Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 4. 8.1.3 Propriedades dos materiais isolantes.............................................................................28 8.1.4 Resistência à radiação ultravioleta.................................................................................29 8.1.5 Resistência mecânica.......................................................................................................29 8.1.6 Dispositivo de içamento...................................................................................................29 8.2 Grau de proteção provido por um invólucro de um CONJUNTO.................................29 8.2.1 Proteção contra os impactos mecânicos.......................................................................29 8.2.2 Proteção contra contato com partes vivas, contra a penetração de corpos sólidos estranhos e água...............................................................................................................29 8.2.3 CONJUNTO com partes removíveis................................................................................30 8.3 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento.......................................30 8.3.1 Generalidades....................................................................................................................30 8.3.2 Distâncias de isolamento no ar.......................................................................................31 8.3.3 Distâncias de escoamento ..............................................................................................31 8.4 Proteção contra choques elétricos.................................................................................32 8.4.1 Generalidades....................................................................................................................32 8.4.2 Proteção básica.................................................................................................................32 8.4.3 Proteção de falta...............................................................................................................33 8.4.4 Proteção por isolação total .............................................................................................36 8.4.5 Limitação da corrente de contato permanente e das cargas elétricas........................37 8.4.6 Condições de funcionamento e manutenção ................................................................37 8.5 Incorporação de dispositivos de manobra e de componentes ...................................39 8.5.1 Partes fixas .......................................................................................................................39 8.5.2 Partes removíveis .............................................................................................................40 8.5.3 Seleção de dispositivos de manobra e de componentes .............................................40 8.5.4 Instalação de dispositivos de manobra e de componentes .........................................40 8.5.5 Acessibilidade ..................................................................................................................41 8.5.6 Barreiras.............................................................................................................................41 8.5.7 Sentido de manobra e indicação de posições de comando.........................................41 8.5.8 Lâmpadas de sinalização e botões de comando ..........................................................41 8.6 Circuitos elétricos internos e conexões ........................................................................41 8.6.1 Circuitos principais...........................................................................................................41 8.6.2 Circuitos auxiliares ..........................................................................................................42 8.6.3 Condutores nus e isolados .............................................................................................42 8.6.4 Seleção e instalação de condutores vivos não protegidos para reduzir a possibilidade de curtos-circuitos ...................................................................................44 8.6.5 Identificação dos condutores de circuitos principais e auxiliares ..............................44 8.6.6 Identificação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos circuitos principais ..........................................................................................................44 8.7 Refrigeração .....................................................................................................................44 8.8 Bornes para condutores externos ..................................................................................44 9 Requisitos de desempenho .............................................................................................46 9.1 Propriedades dielétricas...................................................................................................46 9.1.1 Generalidades ...................................................................................................................46 © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados iv ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 5. 9.1.2 Tensão suportável à frequência industrial ....................................................................46 9.1.3 Tensão de impulso suportável ........................................................................................46 9.1.4 Proteção de dispositivos de proteção contra surto .....................................................47 9.2 Limites de elevação de temperatura ..............................................................................47 9.3 Proteção contra os curtos-circuitos e suportabilidade aos curtos-circuitos.............48 9.3.1 Generalidades....................................................................................................................48 9.3.2 Informações relativas à corrente suportável de curto-circuito ...................................48 9.3.3 Relação entre corrente de pico e corrente de curta duração ......................................49 9.3.4 Coordenação dos dispositivos de proteção ..................................................................49 9.4 Compatibilidade eletromagnética (EMC) .......................................................................49 10 Verificação de projeto ......................................................................................................49 10.1 Generalidades ...................................................................................................................49 10.2 Resistência dos materiais e das partes..........................................................................51 10.2.1 Generalidades ...................................................................................................................51 10.2.2 Resistência à corrosão ....................................................................................................51 10.2.3 Propriedades de materiais isolantes ..............................................................................53 10.2.4 Resistência à radiação ultravioleta (UV) ........................................................................54 10.2.5 Içamento ............................................................................................................................55 10.2.6 Impacto mecânico ............................................................................................................55 10.2.7 Marcações .........................................................................................................................55 10.3 Grau de proteção dos CONJUNTOS ...............................................................................55 10.4 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento ......................................56 10.5 Proteção contra choque elétrico e integridade dos circuitos de proteção ................56 10.5.1 Eficácia do circuito de proteção .....................................................................................56 10.5.2 Continuidade efetiva do circuito de aterramento entre as partes condutivas expostas do CONJUNTO e o circuito de proteção ........................................................56 10.5.3 Suportabilidade aos curtos-circuitos do circuito de proteção ....................................57 10.6 Integração dos dispositivos de manobra e dos componentes ....................................57 10.6.1 Generalidades ...................................................................................................................57 10.6.2 Compatibilidade eletromagnética ...................................................................................57 10.7 Circuitos elétricos internos e conexões.........................................................................58 10.8 Bornes para condutores externos ..................................................................................58 10.9 Propriedades dielétricas ..................................................................................................58 10.9.1 Generalidades ...................................................................................................................58 10.9.2 Tensão suportável à frequência industrial ....................................................................58 10.9.3 Tensão de impulso suportável.........................................................................................59 10.9.4 Ensaios dos invólucros em material isolante ...............................................................61 10.9.5 Manoplas de manobra externa em material isolante.....................................................61 10.10 Verificação da elevação de temperatura ........................................................................61 10.10.1 Generalidades ...................................................................................................................61 10.10.2 Verificação por ensaio .....................................................................................................61 10.10.3 Derivação das características nominais para as variantes similares..........................68 10.10.4 Avaliação da verificação ..................................................................................................70 © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados v ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 6. 10.11 Suportabilidade aos curtos-circuitos .............................................................................73 10.11.1 Generalidades ...................................................................................................................73 10.11.2 Circuitos dos CONJUNTOS que estejam isentos da verificação da suportabilidade aos curtos-circuitos .........................................................................................................74 10.11.3 Verificação pela comparação com um projeto de referência – Utilização de uma lista de verificação....................................................................................................................74 10.11.4 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilização de cálculos.... 74 10.11.5 Verificação por ensaio .....................................................................................................74 10.12 Compatibilidade eletromagnética (EMC) .......................................................................80 10.13 Funcionamento mecânico ...............................................................................................80 11 Verificação de rotina ........................................................................................................80 11.1 Generalidades ...................................................................................................................80 11.2 Grau de proteção de invólucros .....................................................................................81 11.3 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento ......................................81 11.4 Proteção contra choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção ............82 11.5 Integração de componentes incorporados ....................................................................82 11.6 Circuitos elétricos internos e conexões ........................................................................82 11.7 Bornes para condutores externos ..................................................................................82 11.8 Funcionamento mecânico ...............................................................................................82 11.9 Propriedades dielétricas ..................................................................................................82 11.10 Cabeamento, desempenho de funcionamento e função ..............................................83 Anexo A (normativo) Seção mínima e máxima de condutores de cobre adequadas para conexão aos bornes para condutores externos (ver 8.8)..............................................93 Anexo B (normativo) Método de cálculo da seção de condutores de proteção com relação aos esforços térmicos causados pelas correntes de curta duração..................................94 Anexo C (informativo) Modelo de informação do usuário...............................................................95 Anexo D (informativo) Verificação de projeto.................................................................................101 Anexo E (informativo) Fator de diversidade nominal ....................................................................103 E.1 Generalidades..................................................................................................................103 E.2 Fator de diversidade nominal de um CONJUNTO .......................................................103 E.3 Fator de diversidade nominal de um grupo de circuitos de saída ............................103 E.4 Fator de diversidade nominal e serviço intermitente .................................................110 Anexo F (normativo) Medição das distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento................................................................................................................112 F.1 Princípios básicos ..........................................................................................................112 F.2 Uso de nervuras .............................................................................................................112 Anexo G (normativo) Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do equipamento......................................117 Anexo H (informativo) Corrente admissível e potência dissipada dos condutores em cobre...119 Anexo I (Vago)...................................................................................................................................121 Anexo J (normativo) Compatibilidade eletromagnética (EMC).....................................................122 J.1 Generalidades..................................................................................................................122 © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados vi ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 7. J.2 Termos e definições .......................................................................................................122 J.9.4 Requisitos de desempenho ...........................................................................................123 J.9.4.1 Generalidades .................................................................................................................123 J.9.4.2 Requisito de ensaio .......................................................................................................124 J.9.4.3 Imunidade .......................................................................................................................124 J.9.4.4 Emissão ...........................................................................................................................124 J.10.12 Ensaios para EMC ..........................................................................................................125 J.10.12.1 Ensaios de imunidade....................................................................................................125 Anexo K (normativo) Proteção por separação elétrica..................................................................129 K.1 Generalidades .................................................................................................................129 K.2 Separação elétrica ..........................................................................................................129 K.2.1 Generalidades..................................................................................................................129 K.2.2 Fonte de alimentação .....................................................................................................129 K.2.3 Seleção e instalação de fonte de alimentação.............................................................130 K.2.3.1 Tensão .............................................................................................................................130 K.2.3.2 Instalação ........................................................................................................................130 K.2.4 Alimentação de um único dispositivo ..........................................................................130 K.2.5 Alimentação de mais de um dispositivo ......................................................................130 K.3 Equipamento de classe II ou isolação equivalente .....................................................131 Anexo L (informativo) Distâncias de isolamento no ar e de escoamento para a América do Norte.................................................................................................................................132 Anexo M (informativo) Limites de elevação de temperatura para a América do Norte...............133 Anexo N (normativo) Corrente admissível e potência dissipada nas barras em cobre nu........134 Anexo O (informativo) Diretrizes para a verificação da elevação da temperatura......................137 O.1 Generalidades..................................................................................................................137 O.2 Limites da elevação de temperatura.............................................................................137 O.3 Ensaio...............................................................................................................................138 O.3.1 Generalidades..................................................................................................................138 O.3.2 Método a) verificação do CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.5)..............................138 O.3.3 Método b) – Verificação separada de cada unidade funcional individual e do CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.6) ........................................................................139 O.3.4 Método c) – Verificação separada de cada unidade funcional individual, do barramento principal, do barramento de distribuição e do CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.7) ...............................................................................................................139 O.4 Cálculo.............................................................................................................................140 O.4.1 Generalidades..................................................................................................................140 O.4.2 CONJUNTO de um único compartimento com corrente nominal não excedendo 630 A........................................................................................................................................140 O.4.3 CONJUNTO com correntes nominais não excedendo 1 600 A ..................................140 O.5 Regras de projeto ...........................................................................................................140 Anexo P (normativo) Verificação por cálculo da suportabilidade aos curtos-circuitos das estruturas dos barramentos por comparação com um projeto de referência ensaiado...................................................................................................142 © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados vii ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 8. P.1 Generalidades..................................................................................................................142 P.2 Termos e definições........................................................................................................142 P.3 Método de verificação.....................................................................................................143 P.4 Condições de aplicação.................................................................................................144 P.4.1 Geral.................................................................................................................................144 P.4.2 Corrente de curto-circuito de pico................................................................................144 P.4.3 Esforços térmicos em curto-circuito.............................................................................144 P.4.4 Suportes dos barramentos.............................................................................................144 P.4.5 Conexões dos barramentos, conexões dos equipamentos........................................144 P.4.6 Configurações de barramentos angulares...................................................................144 P.4.7 Cálculos com consideração especial de oscilação dos condutores ........................145 Bibliografia........................................................................................................................................146 Figuras Figura E.2 – Exemplo 1: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................106 Figura E.3 – Exemplo 2: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................107 Figura E.4 – Exemplo 3: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................108 Figura E.5 – Exemplo 4: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................109 Figura E.6 – Exemplo de cálculo do efeito térmico médio...........................................................110 Figura E.7 – Exemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros em serviço intermitente a t1 = 0,5 s, I1 = 7*I2 para diferentes durações de ciclos.... 111 Figura E.8 – E xemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros em serviço intermitente a I1 = I2 (sem sobrecorrente de partida)............................... 111 Figura F.1 – Medição das nervuras.................................................................................................116 Figura O.1 – Método de verificação de elevação de temperatura...............................................141 Figura P.1 – Estrutura de barramento verificada por ensaio (EE)...............................................142 Figura P.2 – Estrutura de barramento que não é verificada por ensaio (ENE)...........................143 Figura P.3 – Configuração de barramento angular com suportes nos cantos...........................145 Tabelas Tabela 1 – Distâncias mínimas de isolamento no ar a (ver 8.3.2)..................................................83 Tabela 2 – Distâncias mínimas de escoamento (ver 8.3.3).............................................................84 Tabela 3 – Seção de condutor de proteção de cobre (ver 8.4.3.2.2)..............................................85 Tabela 4 – Requisitos para seleção e instalação de condutor (ver 8.6.4).....................................85 Tabela 5 – Capacidade mínima dos bornes para os condutores de proteção de cobre (PE, PEN) (ver 8.8)............................................................................................................86 Tabela 6 – Limites de elevação de temperatura (ver 9.2)................................................................86 Tabela 7 – Valores para o fator n a (ver 9.3.3)..................................................................................88 © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados viii ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 9. Tabela 8 – Tensão suportável à frequência industrial para circuitos principais (ver 10.9.2)......88 Tabela 9 – Tensão suportável de frequência industrial para circuitos auxiliares e de comando (ver 10.9.2)................................................................................................88 Tabela 10 – Tensões de ensaio de impulso suportável (ver 10.9.3) .............................................89 Tabela 11 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais até 400 A inclusive (ver 10.10.2.3.2)..................................................................................................................89 Tabela 12 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais de 400 A até 4.000 A (ver 10.10.2.3.2)....................................................................................................90 Tabela 13 – Verificação de curto-circuito por comparação com um projeto de referência: lista de verificação (ver 10.5.3.3, 10.11.3 e 10.11.4)........................................................91 Tabela 14 – Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre...................92 Tabela A.1 ‒ Seções adequadas de condutores de cobre para a conexão aos bornes para condutores externos.........................................................................................................93 Tabela B.1 ‒ Valores de k para condutores de proteção isolados não incorporados em cabos, ou condutores de proteção nus em contato com o revestimento do cabo.................94 Tabela C.1 ‒ Modelo...........................................................................................................................95 Tabela D.1 ‒ Lista das verificações de projeto a realizar.............................................................101 Figura E.1 ‒ CONJUNTO típico.......................................................................................................104 Tabela E.1 ‒ Exemplos de cargas para um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal 0,8.......................................................................................................................105 Tabela E.2 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Coluna B – Figura E.1) com um fator de diversidade nominal de 0,9...............................................................109 Tabela E.3 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Quadro de subdistribuição – Figura E.1) com um fator de diversidade nominal de 0,9............................................110 Tabela F.1 – Largura mínima de ranhuras......................................................................................112 Tabela G.1 – Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento...........................................................................................118 Tabela H.1 – Corrente admissível e potência dissipada dos cabos de cobre unipolares com uma temperatura admissível do condutor de 70 °C (temperatura ambiente no interior do CONJUNTO: 55 °C).......................................................................................119 Tabela H.2 – Fator de redução k1 para os cabos com uma temperatura admissível do condutor de 70 °C (removido da IEC 60364-5-52:2009, Tabela B.52-14).....................................120 Tabela J.1 ― Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente A (ver J.10.12.1)...................................................................................................................126 Tabela J.2 – Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente B (ver J.10.12.1)...................................................................................................................127 Tabela J.3 – Critério de aceitação na presença de perturbações eletromagnéticas.................128 Tabela K.1 – Tempos de interrupção máximos para esquema TN...............................................131 Tabela L.1 – Distâncias de isolamento no ar mínimas no ar........................................................132 Tabela L.2 – Distâncias de escoamento mínimas ........................................................................132 Tabela M.1 ‒ Limites de elevação de temperatura na América do Norte....................................133 Tabela N.2 – Fator k4 para diferentes temperaturas do ar no interior do CONJUNTO e/ou para os condutores.................................................................................................136 © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados ix ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 10. Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. AABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma. A ABNT NBR IEC 61439-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão (CE-003:121.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 14.09.2016 a 13.10.2016. Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC  61439-1:2011, Ed 2.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Switchgear and Controlgear (IEC/TC 17), Subcommittee Low-voltage Switchgear and Controlgear Assemblies for (SC 17D), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. A fim de permitir aos usuários da ABNT NBR IEC 60439-1 tempo para adequação e atendimento aos requisitos da ABNT NBR IEC 61439 (partes 1 e 2), é previsto que a ABNT NBR IEC 60439-1 permaneça válida por um prazo de 60 meses a partir da publicação da ABNT NBR IEC 61439 (partes 1 e 2). Isto não significa, entretanto, impedimento à adequação e atendimento a estas Normas Brasileiras por quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a utilizá-las a qualquer momento durante este período. Neste ínterim, a ABNT NBR IEC 60439-1 continuará válida pelo prazo acima mencionado. Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 61439-1:2016 incorpora a Errata 1, de 02.05.2017. A ABNT NBR IEC 61439, sob o título geral “Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão”, tem previsão de conter as seguintes partes: — — Parte 1: Regras gerais — — Parte 2: CONJUNTOS de manobra e comando de potência — — Parte 3: Quadros de distribuição — — Parte 4: CONJUNTOS para canteiro de obra — — Parte 5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica — — Parte 6: Linhas elétricas pré-fabricadas © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados x ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 11. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope NOTE 1 Throughout this Standard, the term ASSEMBLY (see 3.1.1) is used for a low-voltage switchgear and controlgear assembly. This Part of ABNT NBR IEC  61439 lays down the definitions and states the service conditions, construction requirements, technical characteristics and verification requirements for low-voltage switchgear and controlgear assemblies. This Standard cannot de used alone to specify an ASSEMBLY or used for a purpose of determining conformity. ASSEMBLIES shall comply with the relevant part of the IEC 61439 series; Parts 2 onwards. This Standard applies to low-voltage switchgear and controlgear assemblies (ASSEMBLIES) only when required by the relevant ASSEMBLY standard as follows: — — ASSEMBLIES for which the rated voltage does not exceed 1 000 V in case of a.c. or 1 500 V in case of d.c.; — — stationary or movable ASSEMBLIES with or without enclosure; — — ASSEMBLIES intended for use in connection with the generation, transmission, distribution and conversion of electric energy, and for the control of electric energy consuming equipment; — — ASSEMBLIES designed for use under special service conditions, for example in ships and in rail vehicles, provided that the other relevant specific requirements are complied with; NOTE 2 Supplementary requirements for ASSEMBLIES in ships are covered by IEC 60092-302. — — ASSEMBLIES designed for electrical equipment of machines provided that the other relevant specific requirements are complied with. NOTE 3 Supplementary requirements for ASSEMBLIES forming part of a machine are covered by the IEC 60204 series. This Standard applies to all ASSEMBLIES whether they are designed, manufactured and verified on a one-off basis or fully standardised and manufactured in quantity. The manufacture and/or assembly may be carried out other than by the original manufacturer (see 3.10.1). This Standard does not apply to individual devices and self-contained components, such as motor starters, fuse switches, electronic equipment, etc. which will comply with the relevant product standards © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xi ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 12. Introdução O objetivo desta Norma é harmonizar, tanto quanto possível, como praticável, todas as regras e o requisitos de natureza geral aplicáveis aos conjuntos de dipositivos de baixa tensão (CONJUNTOS) para obter a uniformidade dos requisitos e a de verificação para os conjuntos e para evitar qualquer verificação necessária de acordo com outras normas. Todos os requisitos relativos às diferentes normas aplicáveis aos CONJUNTOS que podem ser consideradas de ordem geral foram substituídos nesta Norma de base com os temas específicos de grande interesse e aplicação, por exemplo, elevação de temperatura, propriedades dielétricas etc. Para cada tipo de conjunto de manobra e comando de baixa tensão somente duas normas principais são necessárias para determinar todos os requisitos e todos os métodos correspondentes de verificação: — — esta Norma de base designada como Parte 1 nas normas específicas cobre os diferentes tipos de conjuntos de manobra e comando de baixa tensão; — — a norma específica aplicável a um CONJUNTO é referenciada também como norma pertinente do CONJUNTO. Para que uma regra geral seja aplicável a uma norma de CONJUNTOS específica, é conveniente que ela seja citada explicitamente indicando o número da seção pertinente ou da subseção correspondente a esta Norma com a denominação “Parte 1”, por exemplo, “9.1.3 da Parte 1”. Uma norma de CONJUNTO específica pode não exigir e por isto não mencionar na regra geral quando esta regra não é aplicável ou ela pode adicionar os requisitos se a regra geral é considerada como inapropriada no caso específico tratado, mas ela não pode introduzir divergências salvo se uma justificativa técnica importante é indicada nas normas de CONJUNTOS específicas. Quando nesta Norma for feita referência à outra seção, esta referência deve ser aplicada para a seção considerada, que modifica a norma do CONJUNTO específica, onde aplicável. Os requisitos desta Norma que são sujeitos a um acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário são enumerados no Anexo C (informativo). Esta lista também facilita o fornecimento das informações sobre as condições básicas e as especificações adicionais do usuário a fim de proporcionar o projeto, aplicação e utilização adequados de um CONJUNTO. Para a nova série reestruturada da IEC 61439, as seguintes partes são previstas:  a) IEC 61439-1: Regras gerais  b) IEC 61439-2: CONJUNTOS de manobra e comando de potência (CONJUNTOS MCP)  c) IEC 61439-3: Quadros de distribuição (substitui a IEC 60439-3)  d) IEC 61439-4: CONJUNTOS para canteiro de obra (substitui a IEC 60439-4)  e) IEC 61439-5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica (substitui a IEC 60439-5)  f) IEC 61439-6: Linhas elétricas pré-fabricadas (substitui a IEC 60439-2)  g) IEC/TR 61439-0: Guia para especificação dos CONJUNTOS. Esta lista não é exaustiva; as partes adicionais podem ser elaboradas em função das necessidades. © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xii ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 13. Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão Parte 1: Regras gerais 1 Escopo NOTA 1 Ao longo desta Norma, o termo CONJUNTO (ver 3.1.1) é utilizado para designar conjunto de manobra e comando de baixa tensão. Esta Parte da série ABNT NBR IEC 61439 estabelece definições e indica as condições de utilização, requisitos de construção, características técnicas e requisitos de verificação para conjuntos de manobra e comando de baixa tensão. Esta Norma não está apta a ser utilizada de maneira isolada para especificar um CONJUNTO ou a fim de estabelecer a conformidade. Os CONJUNTOS devem estar de acordo com a parte aplicável da série ABNT NBR IEC 61439, a partir da Parte 2. Esta Norma se aplica aos conjuntos de manobra e comando de baixa tensão (CONJUNTOS) somente quando requerido pela norma do CONJUNTO pertinente, conforme a seguir: — — CONJUNTOS em que a tensão nominal não exceda 1 000 V em corrente alternada, ou 1 500 V em corrente contínua; — — CONJUNTOS fixos ou móveis, com ou sem invólucro; — — CONJUNTOS destinados para utilização com os equipamentos projetados para a geração, transmissão, distribuição e conversão de energia elétrica, e para o comando dos equipamentos que consomem energia elétrica; — — CONJUNTOS projetados para utilização nas condições de serviços especiais de utilização, como por exemplo, em navios e em veículos ferroviários, na condição que outros requisitos específicos pertinentes sejam respeitados; NOTA 2 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS em navios são tratados na IEC 60092-302. — — CONJUNTOS projetados para equipamento elétrico das máquinas desde que os outros requisitos específicos correspondentes sejam respeitados. NOTA 3 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS fazendo parte de uma máquina são tratados na série IEC 60204. Esta Norma se aplica a todos os CONJUNTOS que são projetados, fabricados e verificados por unidade ou que constituem um modelo-tipo que seja totalmente ensaiado e fabricado em quantidade. A fabricação e/ou montagem pode ser realizada por terceiros que não sejam o fabricante original (ver 3.10.1). Esta Norma não se aplica a dispositivos individuais e a componentes independentes como chaves de partida de motores, fusíveis-interruptores, equipamentos eletrônicos etc., que são conforme as normas dos produtos pertinentes. © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 1 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 14. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe- rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). IEC 60068-2-2:2007, Environmental testing – Part 2-2: Tests – Test B: Dry heat IEC 60068-2-11:1981, Basic environmental testing procedures – Part 2-11: Tests – Test Ka: Salt mist ABNT NBR IEC 60068-2-30:2006, Ensaios climáticos – Parte 2-30: Ensaios – Ensaio Db: Calor úmido, Cíclico (ciclo de 12 h + 12 h) IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – Coding principles for indicators and actuators ABNT NBR IEC 60085:2012, Isolação elétrica – Avaliação térmica e designação IEC 60216 (all parts), Electrical insulating materials – Properties of thermal endurance IEC 60227-3:1993, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V Part 3: Non-sheathed cables for fixed wiring NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (1997) que compreende a IEC 60227-3 (1993) e sua emenda 1 (1997). IEC 60245-3:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Heat resistant silicone insulated cables IEC 60245-4:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Cords and flexible cables NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2011). IEC 60364 (all parts), Low-voltage electrical installations IEC 60364-4-41:2005, Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection against electric shock IEC 60364-4-44:2007, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-4-44 (2007) e sua emenda 1 (2015). IEC  60364-5-52:2009, Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection of electrical equipment – Wiring systems IEC 60364-5-53:2001, Electrical installations of buildings – Part 5-53: Selection and erection of electrical equipment – Isolation, switching and control NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-5-53 (2001) e sua emenda 1 (2002) e sua emenda 2 (2015). © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 2 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 15. IEC  60364-5-54:2011, Low-voltage electrical installations – Part 5-54: Selection and erection of electrical equipment – Earthing arrangements and protective conductors IEC 60439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies NOTA BRASILEIRA A série IEC 60439 foi cancelada. IEC 60445:2010, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – Identification of equipment bornes conductor terminations and conductors IEC 60447:2004, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – Actuating principles ABNT NBR IEC 60529:2009, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) IEC 60664-1:2007, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles, requirements and tests IEC 60695-2-10:2000, Fire hazard testing – Part 2-10: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire apparatus and common test procedure NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60695-2-10:2015 é idêntica a IEC 60695-2-10:2013. IEC 60695-2-11:2000, Fire hazard testing – Part 2-11: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire flammability test method for end-products NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60695-2-11:2016 é idêntica a IEC 60695-2-11:2014. ABNT NBR IEC 60695-11-5:2006, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 11-5: Ensaio de chama – Método de ensaio de chama de agulha – Aparelhagem, dispositivo de ensaio de verificação e diretrizes IEC 60865-1:1993, Short-circuit currents – Calculation of effects – Part 1: Definitions and calculation methods NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2011). IEC 60890:1987, A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-tested assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.0 (2014). IEC 60947-1:2007, Low-voltage switchgear and controgear – Part 1: General rules NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60947-1:2013 é idêntica a IEC 60947-1:2011. IEC  61000-4-2:2013, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-2: Ensaios e técnicas de medição – Ensaio de imunidade de descarga eletrostática © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 16. IEC 61000-4-3:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement techniques – Radiated, radio frequency, electromagnetic field immunity test1 NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 61000-4-3:2014 é idêntica a IEC 61000-4-3:2010. IEC  61000-4-4:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: Testing and measurement techniques – Electrical fast transient/burst immunity test NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 61000-4-4;2015 é idêntica a IEC 61000-4-4:2012. IEC 61000-4-5:2005, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: Testing and measurement techniques – Surge immunity test NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2014). ABNT NBR IEC  61000-4-6:2011, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-6: Técnicas de medição e ensaio – Imunidade à perturbação conduzida, induzida por campos de radiofrequência IEC  61000-4-8:2009, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement techniques – Power frequency magnetic field immunity test IEC 61000-4-11:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-11: Testing and measurement techniques – Voltage dips, short interruptions and voltage variations immunity tests IEC 61000-4-13:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-13: Testing and measurement techniques – Harmonics and interharmonics including mains signalling at a.c. power port, low-frequency immunity tests 2 IEC 61000-6-4:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards – Emission standard for industrial environments 3 IEC 61082-1, Preparation of documents used in electrotechnology – Part 1: Rules IEC 61180 (all parts), High-voltage test techniques for low-voltage equipment IEC/TS 61201:2007, Use of conventional touch voltage limits – Application guide IEC 61439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies ABNT NBR IEC 62208, Invólucros vazios destinados a conjunto de manobra e controle de baixa tensão – Requisitos gerais ABNT NBR IEC 62262, Graus de proteção assegurados pelos invólucros de equipamentos elétricos contra os impactos mecânicos externos (código IK) 1 Existe uma edição consolidada 3.2 (2010) que inclui a IEC 61000-4-3 (2006), a emenda 1 (2007) e a emenda 2 (2010). 2 Existe uma edição 1.1 consolidada (2009) que compreende a IEC 61000-4-13 (2002) e sua emenda 1 (2009). 3 Existe uma edição 2.1 consolidada (2011) que compreende a IEC 61000-6-4 (2006) e sua emenda 1 (2010). © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 4 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 17. IEC 81346-1, Industrial systems, installations and equipment and industrial Structuring principles and reference designations – Part 1: Basic rules IEC 81346-2, Industrial systems, installations and equipment and industrial products – Structuring principles and reference designations – Part 2: Classification of objects and codes for classes ABNT NBR IEC/CISPR 11:2012, Equipamentos industriais, científicos e médicos – Características das perturbações de radiofrequência – Limites e métodos de medição ABNT NBR IEC/CISPR 22:2013, Equipamento de tecnologia da informação – Características de radioperturbação – Limites e métodos de medição ISO 178:2001, Plastics – Determination of flexural properties NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 178 (2010) e sua emenda 1 (2013). ISO 179 (all parts), Plastics – Determination of Charpy impact strength ISO 2409:2007, Paints and varnishes – Cross-cut test NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 2409 (2013) e sua emenda 1 (2013). ABNT NBR ISO 4628-3 :2015, Tintas e vernizes – Avaliação da degradação de revestimento – Designação da quantidade e tamanho dos defeitos e da intensidade de mudanças uniformes na aparência – Parte 3: Avaliação do grau de enferrujamento ISO 4892-2:2006, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 2: Xenon-arc lamps NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 4892-2 (2013). 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 Termos gerais 3.1.1 conjunto de manobra e comando de baixa tensão CONJUNTO combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, comando, medição, sinalização, proteção, regulação, em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas elétricas e mecânicas e partes estruturais 3.1.2 sistema do CONJUNTO gama completa de componentes elétricos e mecânicos (invólucros, barramentos, unidades funcionais etc.), conforme definido pelo fabricante original, que podem ser montados de acordo com as instruções do fabricante original para produzir diferentes CONJUNTOS © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 18. 3.1.3 circuito principal (de um CONJUNTO) todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado para transmitir energia elétrica [IEC 60050-441:1984, 441-13-02] 3.1.4 circuito auxiliar (de um CONJUNTO) todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal) destinado a comandar, medir, sinalizar, regular, processar dados etc. NOTA Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de comando e auxiliares dos dispositivos de manobra. [IEC 60050-441:1984, 441-13-03, modificada] 3.1.5 barramento condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos NOTA O termo “barramento” não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor. 3.1.6 barramento principal barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades de entrada e de saída 3.1.7 barramento de distribuição barramento no interior de uma coluna que é conectado a um barramento principal e a partir do qual são alimentadas unidades de saída NOTA Os condutores conectados entre a unidade funcional e o barramento de distribuição não são considerados como parte integrante dos barramentos de distribuição 3.1.8 unidade funcional parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos, incluindo os dispositivos de manobra que contribuem para execução de uma mesma função NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu compartimento ou espaço protegido fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento comum) não são considerados como fazendo parte da unidade funcional. 3.1.9 unidade de entrada unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO 3.1.10 unidade de saída unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais circuitos externos © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 6 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 19. 3.1.11 dispositivo de proteção contra curtos-circuitos DPCC dispositivo destinado a proteger um circuito ou as partes de um circuito contra as correntes de curto-circuito por sua interrupção [2.2.21 da IEC 60947-1:2007] 3.2 Unidades de construção do CONJUNTO 3.2.1 parte fixa parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum, e que é projetada para instalação fixa 3.2.2 parte removível parte constituída de componentes montados e cabeados entre si em um suporte comum, e que é projetada para ser removida completamente do CONJUNTO, podendo ser substituída mesmo que o circuito ao qual é inserida possa estar energizado 3.2.3 posição inserida posição de uma parte removível quando está completamente inserida para a sua função prevista 3.2.4 posição removida posição de uma parte removível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente separada dele 3.2.5 intertravamento de inserção dispositivo que previne a introdução de uma parte removível em um local não pretendido para aquela parte removível 3.2.6 conexão fixa conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta 3.2.7 coluna unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas 3.2.8 subseção da coluna unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais ou verticais sucessivas no interior de uma coluna 3.2.9 compartimento coluna ou subseção da coluna fechada com exceção das aberturas necessárias para interconexão, comando ou ventilação © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 20. 3.2.10 unidade de transporte parte de um CONJUNTO, ou um CONJUNTO completo, adequada para transporte sem ser desmontada 3.2.11 obturador parte que pode ser movimentada entre: — — uma posição na qual permite o encaixe dos contatos de uma parte removível com contatos fixos, e — — uma posição na qual ela se torna parte de um fechamento ou de uma divisória que protege os contatos fixos [IEC 60050-441:1984, 441-13-07 modificada] 3.3 Projeto externo dos CONJUNTOS 3.3.1 CONJUNTO tipo aberto CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes vivas são acessíveis 3.3.2 CONJUNTO aberto com proteção frontal CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal; as partes vivas podem ser acessíveis pelos outros lados que não sejam o frontal 3.3.3 CONJUNTO em invólucro CONJUNTO fechado em todos os lados, com possível exceção na sua superfície de montagem, de maneira a assegurar um grau de proteção definido 3.3.4 CONJUNTO tipo armário CONJUNTO em invólucro do tipo assentado no piso (autoportante), que pode incluir várias colunas, subseções das colunas ou compartimentos 3.3.5 CONJUNTO tipo multicolunas combinação de vários CONJUNTOS do tipo armário mecanicamente unidos 3.3.6 CONJUNTO tipo mesa de comando CONJUNTO em invólucro, com um painel de comando horizontal ou inclinado ou uma combinação de ambos, que incorpora dispositivos de comando, de medição, de sinalização etc. 3.3.7 CONJUNTO tipo caixa CONJUNTO em invólucro, previsto para ser montado em um plano vertical 3.3.8 CONJUNTO tipo multicaixa combinação de CONJUNTOS do tipo caixa unidos mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 8 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 21. 3.3.9 CONJUNTO para sobrepor na parede CONJUNTO destinado para ser fixado na superfície de uma parede 3.3.10 CONJUNTO para embutir na parede CONJUNTO destinado para ser instalado em um rebaixo da parede, onde o invólucro não suporta a parte superior da parede 3.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS 3.4.1 estrutura estrutura fazendo parte de um CONJUNTO, prevista para suportar vários componentes do CONJUNTO e, se for o caso, um invólucro 3.4.2 suporte de montagem estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, prevista para suportar um CONJUNTO 3.4.3 placa de montagem placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO 3.4.4 estrutura de montagem estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO 3.4.5 invólucro parte que assegura o tipo e o grau de proteção apropriado para a aplicação prevista [IEC 60050-195:1998, 195-02-35] 3.4.6 fechamento parte externa do invólucro de um CONJUNTO 3.4.7 porta fechamento articulado ou deslizante 3.4.8 fechamento removível fechamento projetado para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removido para efetuar certas operações e trabalho de manutenção 3.4.9 placa de fechamento parte de um CONJUNTO utilizada para fechar uma abertura de um invólucro externo e projetada para ser fixada no lugar, por parafusos ou meios similares NOTA 1 Normalmente não é removida depois de o equipamento ser colocado em serviço. NOTA 2 A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo. © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 22. 3.4.10 divisória parte do invólucro de um compartimento separando-a de outros compartimentos 3.4.11 barreira parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso [IEC 60050-195:1998, 195-06-15, modificada] 3.4.12 obstáculo parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada [IEC 60050-195:1998, 195-06-16, modificada] NOTA Os obstáculos são destinados para impedir contato acidental com as partes vivas mas não contato intencional por evasão deliberada de obstáculo. Eles são destinados para proteger pessoas qualificadas ou instruídas mas não são destinados para proteger pessoas comuns. 3.4.13 proteção dos borne parte fechada dos bornes e que proporciona um grau de proteção definido contra acesso às partes vivas por pessoas ou objetos 3.4.14 entrada de cabos parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO 3.4.15 espaço protegido fechado parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção definida contra influências externas e contato com partes vivas 3.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS 3.5.1 CONJUNTO para instalação abrigada CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso abrigado, especificadas em 7.1, são satisfeitas 3.5.2 CONJUNTO para instalação ao tempo CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso ao tempo, especificadas em 7.1, são satisfeitas 3.5.3 CONJUNTO fixo CONJUNTO destinado para ser fixado no local da instalação, por exemplo, no piso ou na parede, e para ser utilizado neste local 3.5.4 CONJUNTO móvel CONJUNTO destinado de forma que possa ser movido facilmente de um local de uso para outro © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 10 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 23. 3.6 Características de isolamento 3.6.1 distância de isolamento no ar distância entre duas partes condutoras em linha reta, seguindo o menor caminho entre estas partes condutoras [IEC 60050-441:1984, 441-17-31] 3.6.2 distância de escoamento menor distância ao longo da superfície de um material isolante sólido entre duas partes condutoras [IEC 60050-151:2001, 151-15-50] 3.6.3 sobretensão toda tensão que tem um valor de pico que excede o valor de pico correspondente à tensão máxima em regime permanente nas condições normais de funcionamento [definição 3.7 da IEC 60664-1:2007] 3.6.4 sobretensão temporária sobretensão à frequência industrial de duração relativamente longa (vários segundos) [definição 3.7.1 da IEC 60664-1:2007, modificada] 3.6.5 sobretensão transitória sobretensão de curta duração, de alguns milissegundos ou menos, oscilatória ou não, normalmente muito amortecida [IEC 60050-604:1987, 604-03-13] 3.6.6 tensão suportável à frequência industrial valor eficaz de uma tensão senoidal de frequência industrial que não provoca descarga em condições de ensaio especificadas [definição 2.5.56 da IEC 60947-1:2007] NOTA A tensão suportável à frequência industrial é equivalente à sobretensão temporária definida na IEC 60664-1. 3.6.7 tensão suportável aos impulsos maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa falta na isolação sob condições especificadas [definição 3.8.1 da IEC 60664-1:2007] © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 11 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 24. 3.6.8 poluição qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso, que possa reduzir a rigidez dielétrica ou resistividade superficial da isolação [definição 3.11 da IEC 60664-1:2007, modificada] 3.6.9 grau de poluição (de condições ambientais) número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal e também na umidade relativa e sua frequência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica ou condensação de umidade, que conduz à redução da rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos pode ser diferente daquele do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes, devido à proteção oferecida por meios como um invólucro ou aquecimento interno, que previnem absorção ou condensação de umidade. NOTA 2 Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente. [definição 2.5.58 da IEC 60947-1:2007] 3.6.10 microambiente (de uma distância de escoamento ou de distância de isolamento no ar) ambiente imediato de isolação com influência particular sobre o dimensionamento das distâncias de escoamento NOTA O microambiente da distância de escoamento ou da distância de isolamento no ar determina o efeito sobre a isolação e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. O microambiente pode ser melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. [definição 3.12.2 da IEC 60664-1:2007, modificada] 3.6.11 categoria de sobretensão (de um circuito ou em um sistema elétrico) número convencional, baseado na limitação (ou comando) dos valores de sobretensões transitórias presumidas que ocorrem em um circuito (ou em um sistema elétrico que tem tensões nominais diferentes) e que depende dos meios empregados para atuar nas sobretensões NOTA Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida por meios apropriados que satisfazem aos requisitos de interface, como um dispositivo de proteção contra sobretensão ou impedâncias dispostas em série e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão transitória àquele que corresponde a uma categoria de sobretensão inferior desejada. [definição 2.5.60 da IEC 60947-1:2007] 3.6.12 dispositivo de proteção contra surto DPS dispositivo projetado para proteger o equipamento elétrico contra as sobretensões transitórias elevadas e limitar a duração e, frequentemente, a amplitude da corrente resultante [definição 2.2.22 da IEC 60947-1:2007] © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 12 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 25. 3.6.13 coordenação de isolamento correlação de características de isolamento de equipamento elétrico com sobretensões previstas e as características dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente previsto e os meios de proteção contra poluição, de outro lado [definição 2.5.61 da IEC 60947-1:2007, modificada] 3.6.14 campo não homogêneo (não uniforme) campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos [definição 2.5.63 da IEC 60947-1:2007] 3.6.15 trilhamento formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material isolante sólido, devida aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa superfície [definição 2.5.64 da IEC 60947-1:2007] 3.6.16 índice de resistência ao trilhamento IRT valor numérico da máxima tensão, em volts, o qual um material suporta, sem ocorrer o fenômeno de trilhamento, à aplicação de 50 gotas de um líquido definido para o ensaio NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o IRT sejam divisíveis por 25. [definição 2.5.65 da IEC 60947-1:2007, modificada] 3.6.17 descarga disruptiva fenômeno associado com a falta de isolação sob potencial elétrico e em que a descarga curto-circuita totalmente a isolação em ensaio, reduzindo a tensão entre eletrodos a zero ou próximo de zero NOTA 1 Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz uma perda permanente de rigidez dielétrica; em um dielétrico líquido ou gasoso, a perda pode ser apenas momentânea. NOTA 2 O termo “descarga” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico líquido ou gasoso. NOTA 3 O termo “arco” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um dielétrico sólido em um meio gasoso ou líquido. NOTA 4 O termo “perfuração” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre por meio de um dielétrico sólido. 3.7 Proteção contra os choques elétricos 3.7.1 parte viva condutor ou parte condutiva destinada a estar sob tensão em serviço normal, inclusive o condutor neutro, mas, por convenção, não um condutor PEN © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 26. NOTA Este termo não implica necessariamente em um risco de choques elétricos. [IEC 60050-195:1998, 195-02-19 modificada] 3.7.2 parte viva perigosa parte viva que pode provocar, sob certas condições, um choque elétrico prejudicial [IEC 60050-195:1998, 195-6-5] 3.7.3 parte condutiva exposta (massa) parte condutiva do CONJUNTO que pode ser tocada e que normalmente não está sob tensão, mas que pode se tornar uma parte energizada perigosa em caso de falta [IEC 60050-826:2004, 826-12-10, modificada] 3.7.4 condutor de proteção (identificação: PE) condutor previsto para fins de segurança, por exemplo, proteção contra choques elétricos [IEC 60050-826:2004, 826-13-22] NOTA Por exemplo, um condutor de proteção pode conectar eletricamente as seguintes partes: — — massas; — — partes condutoras estranhas à instalação; — — borne de aterramento principal; — — elétrodo de aterramento; — — ponto de aterramento da alimentação ou neutro artificial. 3.7.5 condutor neutro N condutor eletricamente conectado ao ponto neutro e capaz de contribuir para a distribuição de energia elétrica [IEC 60050-195:1998, 195-02-06 modificada] 3.7.6 condutor PEN condutor que combina as funções de um condutor de proteção aterrado e um condutor neutro [IEC 60050-195:1998, 195-02-12] 3.7.7 corrente de fuga corrente resultante de uma falta de isolação, de ruptura na isolação ou conexão incorreta em um circuito elétrico © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 14 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 27. 3.7.8 proteção básica proteção contra choque elétrico sob condições de ausência de falta [IEC 60050-195:1998, 195-06-01] NOTA A proteção básica é destinada para prevenir contato com as partes vivas e geralmente corresponde à proteção contra o contato direto. 3.7.9 isolação básica isolação de partes vivas perigosas que provê proteção básica [IEC 60050-195:1998, 195-06-06] NOTA Este conceito não se aplica à isolação utilizada exclusivamente para fins funcionais. 3.7.10 proteção contra falta proteção contra choque elétrico na condição de falta (por exemplo, falha da isolação básica) [IEC 60050-195:1998, 195-06-02 modificada] NOTA A proteção em caso de falta corresponde geralmente à proteção contra o contato indireto, principalmente no caso de falta da isolação básica. 3.7.11 extra-baixa tensão ELV qualquer tensão que não excede o limite de tensão correspondente especificado na IEC/TS 61201 3.7.12 pessoa qualificada pessoa com formação e experiência apropriada para permiti-la a perceber riscos e a evitar perigos que a eletricidade pode criar [IEC 60050-826:2004, 826-18-01] 3.7.13 pessoa advertida pessoa suficientemente instruída ou supervisionada por pessoas qualificadas para permiti-la a perceber riscos e a evitar perigos que a eletricidade pode criar [IEC 60050-826:2004, 826-18-02] 3.7.14 pessoa comum pessoa que não é nem uma pessoa qualificada nem uma pessoa advertida [IEC 60050-826:2004, 826-18-03] 3.7.15 pessoa autorizada pessoa qualificada ou instruída que é autorizada para executar trabalho definido © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 28. 3.8 Características 3.8.1 valor nominal valor de uma grandeza, utilizada para denominar e identificar um componente, dispositivo, equipamento ou sistema NOTA O valor nominal geralmente é um valor arredondado. [IEC 60050-151:2001, 151-16-09] 3.8.2 valor-limite em uma especificação de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema, o maior ou o menor valor admissível de uma grandeza [IEC 60050-151:2001, 151-16-10] 3.8.3 valor nominal valor de uma grandeza, utilizada para fins de especificação, estabelecido para um conjunto especificado de condições de funcionamento de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema [IEC 60050-151:2001,151-16-08] 3.8.4 características nominais conjunto de valores nominais e condições de funcionamento [IEC 60050-151:2001, 151-16-11] 3.8.5 tensão nominal (de um sistema elétrico) valor aproximado da tensão utilizada para designar ou identificar um sistema elétrico [IEC 60050-601:1985, 601-01-21 modificada] 3.8.6 corrente de curto-circuito Ic sobrecorrente resultante de um curto-circuito devido a uma falta ou uma conexão incorreta em um circuito elétrico [IEC 60050-441:1984, 441-11-07] 3.8.7 corrente de curto-circuito presumida Icp valor eficaz da corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito são curto-circuitados por um condutor de impedância desprezível colocado o mais próximo possível da alimentação do CONJUNTO (ver 10.11.5.4) © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 16 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 29. 3.8.8 corrente de interrupção limitada valor instantâneo máximo de corrente atingida durante a interrupção realizada por um dispositivo de manobra ou um fusível NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de manobra ou o fusível funciona de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada. 3.8.9 características nominais de tensão 3.8.9.1 tensão nominal Un a mais elevada tensão nominal do sistema elétrico, em corrente alternada (eficaz) ou em corrente contínua, declarada pelo montador do CONJUNTO para qual o circuito principal do CONJUNTO é projetado para ser conectado NOTA 1 Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases. NOTA 2 Os transientes são desconsiderados. NOTA 3 O valor da tensão de alimentação pode exceder a tensão nominal devido às tolerâncias admissíveis do sistema elétrico. 3.8.9.2 tensão nominal de utilização (de um circuito em um CONJUNTO) Ue valor da tensão, declarado pelo montador do CONJUNTO, que combinado com a corrente nominal determina sua aplicação NOTA Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases. 3.8.9.3 tensão nominal de isolamento Ui valor eficaz da tensão suportável fixado pelo montador do CONJUNTO para os equipamentos ou para uma parte destes, caracterizando a capacidade de suportar (a longo prazo) a sua isolação especificada [definição 3.9.1 da IEC 60664-1: 2007, modificada] NOTA 1 Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases. NOTA 2 A tensão nominal de isolamento não é necessariamente igual à tensão nominal de utilização de equipamento que é relacionado principalmente ao desempenho funcional. 3.8.9.4 tensão nominal de impulso suportável Uimp valor de tensão de impulso suportável, declarado pelo montador do CONJUNTO, caracterizando a capacidade de suportar a isolação contra sobretensões transitórias especificadas [definição 3.9.2 da IEC 60664-1: 2007, modificada] © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 30. 3.8.10 características nominais de corrente 3.8.10.1 corrente nominal valor de corrente, declarado pelo montador do CONJUNTO, que um circuito pode conduzir sem que a elevação de temperatura das diferentes partes do CONJUNTO exceda os limites especificados em condições especificas NOTA Para a corrente nominal do CONJUNTO (InA), ver 5.3.1, e para a corrente nominal de um circuito (Inc), ver 5.3.2. 3.8.10.2 corrente nominal de pico admissível Ipk valor de pico da corrente de curto-circuito, declarado pelo montador do CONJUNTO, que pode ser suportado sob condições especificadas 3.8.10.3 corrente nominal de curta duração admissível Icw valor eficaz da corrente de curta duração, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito pode suportar em condições especificadas, definido em termos de corrente e duração 3.8.10.4 corrente nominal de curto-circuito condicional Icc valor da corrente de curto-circuito presumida, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito (DPCC) pode suportar durante o tempo total de funcionamento desse dispositivo nas condições especificadas NOTA O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO ou pode ser uma unidade separada. 3.8.11 fator de diversidade nominal RDF4 valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador do CONJUNTO, que os circuitos de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma contínua e simultânea levando em consideração as influências térmicas mútuas 3.8.12 frequência nominal fn valor de frequência, declarado pelo montador do CONJUNTO, para o qual um circuito é projetado e para o qual se referem as condições de utilização NOTA Pode-se atribuir a um circuito um certo número ou uma faixa de frequências nominais ou especificar se é em corrente alternada ou corrente contínua. 4 RDF = Rated Diversity Factor © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 18 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 31. 3.8.13 compatibilidade eletromagnética EMC NOTA Para os termos e definições relativos à EMC, ver J.3.8.13.1 a J.3.8.13.5 do Anexo J. 3.9 Verificação 3.9.1 verificação do projeto verificação feita em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para mostrar que o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO NOTA A verificação de projeto pode incluir um ou mais métodos equivalentes, ver 3.9.1.1, 3.9.1.2 e 3.9.1.3. 3.9.1.1 ensaio de verificação ensaio feito em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para verificar que o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO NOTA Os ensaios de verificação são equivalentes aos ensaios de tipo. 3.9.1.2 verificação por comparação comparação estruturada de uma proposição de projeto de um CONJUNTO, ou de partes de um CONJUNTO, com um projeto de referência submetido a ensaio 3.9.1.3 verificação por avaliação verificação do projeto pelas regras de projeto ou cálculos específicos aplicados a uma amostra de um CONJUNTO ou de partes do CONJUNTO para mostrar que o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO 3.9.2 verificação de rotina verificação de cada CONJUNTO, realizada durante e/ou depois da fabricação para confirmar que ele está conforme os requisitos da norma pertinente do CONJUNTO 3.10 Fabricante/usuário 3.10.1 fabricante original organização que realizou o projeto original e a verificação associada de um CONJUNTO conforme a norma pertinente do CONJUNTO 3.10.2 montador do CONJUNTO organização que assume a responsabilidade pelo CONJUNTO completo NOTA O montador do CONJUNTO pode ser uma organização diferente do fabricante original. 3.10.3 usuário parte que especifica, compra, utiliza e/ou manuseia o CONJUNTO, ou toda pessoa agindo em seu nome © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 32. 4 Símbolos e abreviações Lista alfabética dos termos com símbolos e abreviações junto com a subseção onde são utilizados pela primeira vez: Símbolos/Abreviações Termo Subseção IRT índice de resistência ao trilhamento 3.6.16 EBT extra-baixa tensão 3.7.11 EMC compatibilidade eletromagnética 3.8.13 fn frequência nominal 3.8.12 Ic corrente de curto-circuito 3.8.6 Icc corrente nominal de curto-circuito condicional 3.8.10.4 Icp corrente de curto-circuito presumida 3.8.7 Icw corrente nominal de curta duração admissível 3.8.10.3 InA corrente nominal do CONJUNTO 5.3.1 Inc corrente nominal de um circuito 5.3.2 Ipk corrente nominal de pico admissível 3.8.10.2 N condutor neutro 3.7.5 PE condutor de proteção 3.7.4 PEN condutor PEN 3.7.6 RDF fator nominal de diversidade 3.8.11 DPCC dispositivo de proteção contra curtos- circuitos 3.1.11 DPS dispositivo de proteção contra surtos 3.6.12 Ue tensão nominal de utilização 3.8.9.2 Ui tensão nominal de isolamento 3.8.9.3 Uimp tensão nominal de impulso suportável 3.8.9.4 Un tensão nominal 3.8.9.1 © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 20 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 33. 5 Características de interface 5.1 Generalidades As características do CONJUNTO devem ser compatíveis com as características nominais dos circuitos aos quais ele é conectado e com as condições de instalação, e devem ser declaradas pelo montador do CONJUNTO utilizando o critério identificado de 5.2 a 5.6. 5.2 Características nominais de tensão 5.2.1 Tensão nominal (Un) (do CONJUNTO) A tensão nominal deve ser ao menos igual à tensão nominal do sistema elétrico. 5.2.2 Tensão nominal de utilização (Ue) (de um circuito de um CONJUNTO) A tensão nominal de utilização de todos os circuitos não pode ser inferior à tensão nominal do sistema elétrico ao qual é previsto para ser conectado. Caso seja diferente da tensão nominal do CONJUNTO, a tensão nominal de utilização apropriada do circuito deve ser especificada. 5.2.3 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO) A tensão nominal de isolamento de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para os quais as tensões de ensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas. A tensão nominal de isolamento de um circuito deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos para Un e para Ue para o mesmo circuito. NOTA Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-5-52), convém que a tensão nominal de isolamento seja pelo menos igual à tensão entre fases de alimentação. 5.2.4 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) (do CONJUNTO) A tensão nominal de impulso suportável deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos para as sobretensões transitórias que ocorrem no sistema elétrico para o qual o circuito é projetado para ser conectado. NOTA Os valores preferenciais de tensão nominal de impulso suportável são dados na Tabela G.1 do Anexo G. 5.3 Características nominais de corrente 5.3.1 Corrente nominal do CONJUNTO (InA) A corrente nominal do CONJUNTO é a menor entre: — — a soma das correntes nominais dos circuitos de entrada do CONJUNTO funcionando em paralelo; — — a corrente total que o barramento principal é capaz de distribuir na disposição particular do CONJUNTO. © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 21 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 34. Esta corrente deve circular sem que a elevação de temperatura das partes individuais exceda os limites especificados em 9.2. NOTA 1 A corrente nominal de um circuito de entrada pode ser inferior à corrente nominal do dispositivo de entrada (de acordo com a respectiva norma de dispositivo) instalado no CONJUNTO. NOTA 2 Neste contexto, o barramento principal pode ser uma barra individual ou a combinação de barras individuais que normalmente são conectadas em serviço, por exemplo, por meio de um acoplador de barras. NOTA 3 A corrente nominal do CONJUNTO é a corrente de carga máxima admissível que o CONJUNTO pode distribuir e que não pode ser ultrapassada quando futuras unidades de saídas são adicionadas. 5.3.2 Corrente nominal de um circuito (Inc) A corrente nominal de um circuito é o valor da corrente que pode ser transportada pelo circuito de carga isoladamente, nas condições normais de utilização. Essa corrente deve circular sem que a elevação de temperatura das diversas partes do CONJUNTO excedam os limites especificados em 9.2. NOTA 1 A corrente nominal de um circuito pode ser inferior às correntes nominais dos dispositivos (de acordo com a respectiva norma do dispositivo) instalados neste circuito. NOTA 2 Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor padronizado pode ser fornecido. 5.3.3 Corrente nominal de pico admissível (Ipk) A corrente nominal de pico admissível deve ser superior ou igual aos valores indicados como valor de pico da corrente de curto-circuito presumida do sistema de alimentação para o qual o circuito é projetado para ser conectado (ver também 9.3.3). 5.3.4 Corrente nominal de curta duração admissível (Icw) (de um circuito do CONJUNTO) Acorrente nominal de curta duração admissível deve ser superior ou igual ao valor eficaz da corrente de curto-circuito presumida em cada ponto de conexão do circuito à alimentação (ver também 3.8.10.3). Diferentes valores de Icw podem ser atribuídos a um CONJUNTO para diferentes durações (por exemplo, 0,2 s; 1 s; 3 s). Em corrente alternada, o valor da corrente é o valor eficaz da componente alternada. 5.3.5 Corrente nominal de curto-circuito condicional de um CONJUNTO (Icc) A corrente nominal de curto-circuito condicional deve ser superior ou igual ao valor eficaz da corrente de curto-circuito presumida (Icp) para uma duração limitada pelo funcionamento do dispositivo de proteção contra curtos-circuitos que protege o CONJUNTO. A capacidade de interrupção e as características de limitação da corrente (I²t, Ipk) do dispositivo de proteção contra curtos-circuitos especificado devem ser indicadas pelo montador do CONJUNTO, levando em consideração os dados fornecidos pelo fabricante do dispositivo. 5.4 Fator de diversidade nominal (RDF) O fator de diversidade nominal é o valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador do CONJUNTO, para o qual circuitos de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma contínua e simultânea levando em consideração as influências térmicas mútuas. © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 22 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 35. O fator de diversidade nominal pode ser indicado: ● ● para grupos de circuitos; ● ● para o CONJUNTO completo. O fator de diversidade nominal multiplicado pela corrente nominal dos circuitos deve ser igual ou superior à carga presumida dos circuitos de saída. A carga presumida dos circuitos de saída deve ser tratada pela norma pertinente do CONJUNTO. NOTA 1 A carga presumida dos circuitos de saída pode ser uma corrente constante ou equivalente térmica de uma corrente variável (ver Anexo E). O fator de diversidade nominal é aplicável quando o CONJUNTO funciona com a corrente nominal (InA). NOTA 2 O fator de diversidade nominal reconhece que na prática as unidades funcionais não são completamente carregadas simultaneamente ou são carregadas intermitentemente. Ver Anexo E para detalhes adicionais. NOTA 3 Na Noruega, não é permitido que a proteção contra sobrecarga nos condutores seja baseada somente na utilização dos fatores de diversidade dos circuito a jusante. 5.5 Frequência nominal (fn) A frequência nominal de um circuito é o valor da frequência a qual as condições de funcionamento se referem. Quando os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para valores diferentes de frequência, deve ser indicada a frequência nominal de cada circuito. NOTA Convém que a frequência esteja dentro dos limites especificados nas normas pertinentes dos componentes incorporados. Salvo indicação em contrário pelo montador do CONJUNTO, admite-se que os limites sejam iguais a 98 % e 102 % da frequência nominal. 5.6 Outras características As características seguintes devem ser declaradas:  a) requisitos adicionais que dependem das condições de utilização especificadas de uma unidade funcional (por exemplo, tipo de coordenação, características de sobrecarga);  b) grau de poluição (ver 3.6.9);  c) tipos de esquema de aterramento para os quais o CONJUNTO é projetado;  d) instalação abrigada e/ou ao tempo (ver 3.5.1 e 3.5.2);  e) fixa ou móvel (ver 3.5.3 e 3.5.4);  f) grau de proteção;  g) destinação para uso por pessoas qualificadas ou leigas (ver 3.7.12 e 3.7.14);  h) classificação de compatibilidade eletromagnética (EMC) (ver Anexo J); © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 23 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 36.  i) condições especiais de utilização, se aplicáveis (ver 7.2);  j) projeto externo do CONJUNTO (ver 3.3);  k) proteção contra impacto mecânico, se aplicável (ver 8.2.1);  l) tipo de construção - fixa ou com partes removíveis (ver 8.5.1 e 8.5.2.);  m) natureza dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos (ver 9.3.2);  n) medidas para proteção contra choques elétricos;  o) dimensões externas (compreendendo as projeções, por exemplos, manoplas, tampas, portas), se solicitado;  p) peso, se solicitado. 6 Informações 6.1 Marcação para identificação dos CONJUNTOS O montador do CONJUNTO deve prover para cada CONJUNTO uma ou mais etiquetas, marcadas de uma maneira durável e dispostas em um local onde estejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO estiver instalado e em funcionamento. A conformidade é verificada de acordo com o ensaio de 10.2.7 e por inspeção. As informações seguintes relativas ao CONJUNTO devem ser fornecidas na(s) marcação(ões) de designação:  a) o nome do montador do CONJUNTO ou marca comercial (ver 3.10.2);  b) designação do tipo ou número de identificação, ou qualquer outro meio de identificação, permitindo obter do montador do CONJUNTO as informações apropriadas;  c) meios de identificação da data de fabricação;  d) ABNT NBR IEC 61439-X (a parte específica “X” deve ser identificada). NOTA A norma pertinente do CONJUNTO pode especificar informações complementares a serem indicadas na marcação da etiqueta. 6.2 Documentação 6.2.1 Informações referentes ao CONJUNTO Todas as características de interface conforme Seção 5, onde aplicável, devem ser fornecidas na documentação técnica do montador do CONJUNTO, fornecida com o CONJUNTO. 6.2.2 Instruções de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção O montador do CONJUNTO deve especificar em documentos ou catálogos as condições eventuais de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção do CONJUNTO e os equipamentos nele contidos. © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 24 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao
  • 37. Se necessário, as instruções devem indicar as medidas particularmente importantes para que o transporte, o manuseio, a instalação e o funcionamento do CONJUNTO sejam corretos e apropriados. O fornecimento de detalhes relativos ao peso é particularmente importante para o transporte e manuseio do CONJUNTO. A correta localização e instalação dos meios de içamento e o tamanho dos cabos dos acessórios de içamento, se aplicável, devem ser informados na documentação ou nas instruções do montador do CONJUNTO bem como o manuseio do CONJUNTO. As eventuais medidas a serem tomadas com respeito à EMC associadas com a instalação, o funcionamento e a manutenção do CONJUNTO devem ser especificadas (ver Anexo J). Se um CONJUNTO destinado especificamente para ambienteAfor utilizado em ambiente B, a seguinte advertência deve ser incluída nas instruções de funcionamento: PRECAUÇÃO Este produto foi projetado para ambiente A. A utilização deste produto em ambiente B pode causar perturbações eletromagnéticas não desejáveis, que podem exigir do usuário tomar medidas adequadas para a atenuação destas. Onde necessário, os documentos mencionados anteriormente devem indicar a abrangência da manutenção e sua periodicidade recomendada. Se os circuitos não forem claros com a disposição física dos dispositivos instalados, devem ser fornecidas informações apropriadas, por exemplo, esquema de ligações elétricas ou tabelas. 6.3 Identificação dos dispositivos e/ou dos componentes No interior do CONJUNTO, deve ser possível identificar cada um dos circuitos e seus dispositivos de proteção. As marcações e identificações devem ser legíveis, permanentes e apropriadas ao ambiente físico. Todas as identificações utilizadas devem estar em conformidade com a IEC 81346-1 e IEC 81346-2 e idênticas às utilizadas nos esquemas de ligações elétricas que devem estar em conformidade com a IEC 61082-1. 7 Condições de serviço 7.1 Condições normais de serviço Os CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem utilizados nas condições normais de serviço indicadas a seguir. NOTA Se forem utilizados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram projetados para estas condições, convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um funcionamento adequado. 7.1.1 Temperatura do ar ambiente 7.1.1.1 Temperatura do ar ambiente para instalações abrigadas A temperatura do ar ambiente não excede +40 °C e a temperatura média por um período de 24 h não excede +35 °C. O limite inferior da temperatura do ar ambiente é -5 °C. © IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 25 ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88 Impresso por: valer.educacao