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Pessoal, queria ter disponibilizado antes esse material, mas como diz
o ditado “antes tarde do que nunca”, não é mesmo?
Alguns alunos preocupados com o item do edital “Normas Brasileiras
de Contabilidade” me enviaram e-mail solicitando maiores
orientações sobre esse ponto e qual a expectativa em relação à prova
para Oficial de Chancelaria a ser realizada no próximo dia 31/01
pela FGV.
Nesse item do edital pode ser exigido praticamente qualquer ponto
da disciplina... é isso mesmo: QUALQUER ponto. Mas, como o edital
fala em "Noções", seria incoerente a banca exigir detalhes
específicos das normas, não é mesmo?
Nós estudamos diversos pontos das Normas durante todo o nosso
curso... isso é fato e me deixa mais tranquilo quanto a esse ponto do
edital. Para que nós pudéssemos ver tudo, teríamos que ter umas 20
Aula Extra III: Destaques das Normas Brasileiras de
Contabilidade (NBCs)
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aulas (sem exagerar...), aí você pode perceber que o custo-benefício
não compensa. Sendo assim, com o que vimos podemos realizar uma
boa prova, pois diversos pontos estão contemplados no nosso curso,
desde que a banca seja coerente com o termo "noções"... e é
justamente esse o risco que corremos. Mas, infelizmente (ou
felizmente) todos vão correr esse risco... ninguém vai estudar todas
as normas e se fizer isso estará atrás de todos, pois o risco é maior
ainda...
Nessa aula extra vamos abordar alguns destaques bastante exigidos
por todas as bancas e que podem ser exigidos pela FGV.
Vamos ao que interessa!
Tenha uma ótima jornada de estudos!
Gilmar Possati
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Ponto 1  NBC TG 00 (Estrutura Conceitual)
Essa é a principal Norma que deve ser focada nesse concurso para
Oficial de Chancelaria. Por isso nós separamos uma aula específica do
nosso curso para tratar dela. Logo, não vamos entrar em detalhes.
Para revisar, você poderia também utilizar o artigo que
disponibilizamos sobre o CPC 00 (que possui o mesmo teor da NBC
TG 00).
Acesse o artigo aqui.
O que esperar da FGV...
Utilizando nossa milagrosa bola de cristal,
acreditamos ser interessante focar nessa reta
final:
 Conceitos dos elementos patrimoniais;
 Características qualitativas da informação;
 Bases de Mensuração.
Exemplos de questões que podem ser exigidas:
1. (FGV/Técnico/Contabilidade/AL-BA/2014) Em relação aos ativos
de uma entidade, assinale a afirmativa correta.
a) São representados por todos os bens e direitos da entidade.
b) A mensuração a valor de mercado é proibida.
c) A entidade deve ter a posse para reconhecê‐los.
d) Os ativos representam a origem de recursos próprios da entidade.
e) A entidade deve ter a expectativa de que eles irão trazer benefícios
futuros para ela
Segundo a Estrutura Conceitual, Ativo é um recurso controlado pela
entidade como resulta de eventos passados e do qual se espera que
fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.
Vamos analisar os itens:
a. Errado. Nos termos da Estrutura Conceitual, um ativo deve ser
reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que
benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a
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entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com
confiabilidade. Logo, nem todos os bens e direitos serão
considerados Ativos, mas somente aqueles que se enquadram
nos critérios de reconhecimento estabelecidos pela Estrutura
Conceitual.
b. Errado. A Estrutura Conceitual permite o uso do valor de
mercado.
c. Errado. A Estrutura Conceitual estabelece a Primazia da Essência
sobre a Forma e deixa claro que a propriedade não é essencial. O
que deve prevalecer é a essência, ou seja, se a entidade possui o
controle e os riscos associados ao elemento patrimonial e esse
elemento possui os requisitos para reconhecimento, deve ser
reconhecido como ativo da entidade, mesmo sem ter a propriedade
desse ativo. O exemplo clássico dessa situação são os bens
adquiridos por meio de arrendamento mercantil financeiro.
d. Errado. O ativo representa a aplicação dos recursos da entidade. É
o passivo que representa as origens de recursos.
e. Certo. A expectativa de geração de futuros benefícios econômicos
é uma das características essenciais para que um elemento se
enquadre como ativo, conforme definição acima descrita.
Gabarito: E
2. (FGV/Analista/Contador/DPE-MT/2015) De acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, assinale a
opção que indica a característica qualitativa da informação contábil
que foi retirada da condição de aspecto da representação fidedigna,
por ser inconsistente com a neutralidade.
a) Prudência
b) Compreensibilidade
c) Comparabilidade
d) Verificabilidade
e) Tempestividade
Segundo a Estrutura Conceitual,
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A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada
da condição de aspecto da representação fidedigna por ser
inconsistente com a neutralidade.
Pessoal, cabe destacar que o fato de a Estrutura Conceitual informar
que a característica da Prudência foi retirada da condição de aspecto
da representação fidedigna não inviabiliza o princípio da Prudência.
Assim, na hora da prova, temos que estar atentos para o seguinte:
a) A questão se refere à Estrutura Conceitual  a característica da
Prudência não deve ser considerada como aspecto da representação
fidedigna, por ser inconsistente com a neutralidade.
b) A questão se refere aos Princípios de Contabilidade (Resolução CFC
nº 750/93)  o Princípio da Prudência é perfeitamente válido.
Gabarito: A
3. (FGV/Auditor do Tesouro Municipal/Recife/2014) O Princípio do
Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais
das transações, expressos em moeda nacional. Ao longo do tempo,
diferentes bases de mensuração podem ser utilizadas, entre elas o
Custo Corrente.
Em relação ao Custo Corrente, assinale a afirmativa correta.
a) Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de
caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das
demonstrações contábeis.
b) Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de
caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma
ordenada.
c) Reconhece os ativos pelo valor presente, descontado do fluxo
futuro de entrada líquida de caixa que se espera ser gerado pelo item
no curso normal das operações da entidade.
d) Reconhece o ativo pelo valor pelo qual ele pode ser trocado entre
partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos.
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e) Reconhece os ativos pelos valores pagos, a serem pagos em caixa
ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são
entregues para adquiri-los na data da aquisição.
Pessoal, esse é o típico exemplo de questão que devemos resolver
por meio das palavras-chaves. Veja que esse assunto pode ser
explorado tanto em Princípios de Contabilidade como na Estrutura
Conceitual. Sempre que isso ocorre, a probabilidade de ser exigido
em prova é enorme, pois o examinador consegue “bater” dois pontos
do edital como uma questão só...
Veja que a questão exige conhecimentos do custo corrente. Logo,
devemos identificar a opção que fala em “teriam” e “seriam”... essas
são as palavras-chaves dessa base de mensuração.
Pessoal, isso é que eu denomino de “inteligência resolutiva”. Trata-se
de usar a inteligência na hora de resolver questões extremamente
teóricas.
Base Ativo Passivo
Custo Histórico
montantes pagos;
data da aquisição
montantes recebidos;
montantes serão necessários p/
liquidar
Custo Corrente
montantes teriam de ser
pagos;
data do balanço
montantes seriam necessários
Valor
Realizável
venda em forma ordenada montantes de liquidação
Valor Presente
descontado Descontado
Valor Justo
pode ser trocado em
transação sem
favorecimentos
Pode ser liquidado em
transação sem
favorecimentos
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Vamos identificar em cada opção a qual base de mensuração que ela
está se referindo.
a. Certo. Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes
de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das
demonstrações contábeis. CUSTO CORRENTE
b. Errado. Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em
uma forma ordenada. VALOR REALIZÁVEL
c. Errado. Reconhece os ativos pelo valor presente, descontado do
fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera ser gerado pelo
item no curso normal das operações da entidade. VALOR PRESENTE
d. Errado. Reconhece o ativo pelo valor pelo qual ele pode ser
trocado entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma
transação sem favorecimentos. VALOR JUSTO
e. Errado. Reconhece os ativos pelos valores pagos, a serem pagos
em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos
que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. CUSTO
HISTÓRICO
Gabarito: A
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Ponto 2  NBC TG 01 (Redução ao Valor Recuperável de
Ativos)
Não vou tratar especificamente desse ponto aqui, pois também você
pode acessar o básico sobre o assunto no artigo disponibilizado no
blog.
Acesse o artigo aqui.
Ponto 3  NBC TG 04 (Ativo Intangível)
Pessoal, nesse ponto é importante saber a parte que trata sobre os
custos de aquisição. Objetivamente, é o seguinte:
Custos de Aquisição (Intangível)
Preço de Compra
(+) impostos de importação e impostos não recuperáveis
(+) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo
para a finalidade proposta
(-) Descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes
A própria Norma nos informa alguns exemplos do que entra como
custo e o que não faz parte do custo do ativo intangível. O quadro
abaixo descreve esses exemplos:
Custos diretamente atribuíveis (exemplos)
Custos de benefícios aos incorridos diretamente para que o ativo fique
em condições operacionais (de uso ou funcionamento);
Honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo
fique em condições operacionais
Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando
adequadamente.
Não fazem parte do custo de ativo intangível
Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo
propaganda e atividades promocionais)
Custos da transferência das atividades para novo local ou para
nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento)
Custos administrativos e outros custos indiretos
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Cabe destacar, ainda, os seguintes pontos:
O reconhecimento dos custos no valor contábil de ativo intangível
cessa quando esse ativo está nas condições operacionais
pretendidas pela administração.
Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser
reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos
como despesa quando incorridos.
O custo de ativo intangível gerado internamente que se qualifica
para o reconhecimento contábil (...) se restringe à soma dos
gastos incorridos a partir da data em que o ativo intangível
atende aos critérios de reconhecimento (...)
Vamos ver como a FGV já exigiu isso?
4. (FGV/Técnico Judiciário/TJ-GO/2014) A Empresa Narizentupido
tenta desenvolver remédios para combater gripes e resfriados. Na
intenção de ganhar participação no mercado, a empresa está sempre
em busca de novidades. Na fase de pesquisa de um remédio,
utilizando escamas de sardinha, foram investidos $50.000,00. Após a
pesquisa indicar que é viável a produção e comercialização desse
remédio, foram gastos $120.000,00. Além desses valores, foram
ainda desembolsados $15.000,00 para treinar todos os consultores
de venda, de modo a recuperar o mais rápido possível os recursos já
investidos em pesquisa e desenvolvimento.
Considerando que a empresa Narizentupido possui ações negociadas
na Bolsa de Valores de São Paulo, a operação acima deve ser
evidenciada nas suas demonstrações contábeis da seguinte forma:
a) $120.000,00 como ativo intangível e $65.000,00 como despesa no
exercício, sendo que nas notas explicativas a empresa deve divulgar
o investimento de $50.000,00 em pesquisa;
b) $135.000,00 como ativo intangível e $50.000,00 como despesa no
exercício, e sem nenhuma obrigatoriedade especifica de divulgar em
nota explicativa;
c) $170.000,00 como ativo intangível e $15.000,00 como despesa no
exercício e sem nenhuma obrigatoriedade especifica de divulgar em
nota explicativa;
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d) $185.000,00 como ativo intangível e sem nenhuma
obrigatoriedade especifica de divulgar em nota explicativa;
e) $185.000,00 como despesa no exercício e, somente quando for
possível identificar que o investimento gerará retorno, é que o valor
pode ser transferido para o ativo. Nas notas explicativas a empresa
deverá divulgar o valor de $185.000,00 como gasto em pesquisa e
desenvolvimento.
Trata-se de aplicação do disposto no CPC 04 – Ativo Intangível, senão
vejamos:
Referido Pronunciamento estabelece que os gastos com pesquisa
devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos, pois
nessa etapa a entidade ainda não está apta a demonstrar a existência
de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos
futuros, fator essencial para o reconhecimento de um ativo.
Logo, o valor de $ 50.000,00 gasto com pesquisa deverá ser
reconhecido como despesa do exercício. Ademais, os gastos com
treinamento também devem ser reconhecidos como despesa do
exercício. Assim, temos um reconhecimento de $ 65.000,00 como
despesa. Com isso já poderíamos “matar” a questão, pois somente a
alternativa “a” apresenta esse valor.
No entanto, vejamos o porquê dos demais valores evidenciados na
alternativa “a”.
Na fase de desenvolvimento, um ativo intangível deve ser
reconhecido se a entidade puder demonstrar, dentro outros
requisitos, a viabilidade técnica de produção e capacidade de usar ou
vender o ativo. Logo, o valor de $ 120.000,00 gastos após a pesquisa
indicar que é viável a produção e comercialização do remédio deverá
ser ativado (ativo intangível).
Por fim, o CPC 04 estabelece que a entidade deve divulgar nas notas
explicativas o valor investido em pesquisa.
Gabarito: A
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Ponto 4  NBC TG 16 (Estoques)
Pontos que considero importantes:
Segundo o CPC 16, os estoques devem ser mensurados pelo valor
de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
 O valor de custo do estoque deve incluir todosCusto do Estoque
os custos de aquisição e de transformação, bem como outros
custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização
atuais.
Aqui, pessoal, é a mesma ideia do que vimos no CPC 04.
Custos de Aquisição (Estoques)
Preço de Compra
(+) impostos de importação e outros tributos (exceto os
recuperáveis junto ao fisco)
(+) custos de transporte, seguro, manuseio
(+) outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de
produtos acabados, materiais e serviços
(-) Descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes
Custos de Transformação
Custos diretamente relacionados com as unidades produzidas
(+) alocação sistemática de custos indiretos de produção,
fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os
materiais em produtos acabado
A própria Norma nos informa alguns exemplos do que entra como
custo e o que não faz parte do custo dos Estoques. O quadro abaixo
descreve esses exemplos:
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Itens não incluídos no custo dos estoques (reconhecidos como despesa)
Valor anormal de desperdício
Gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao
processo produtivo
Despesas administrativas que não contribuem para trazer o
estoque ao seu local e condição atuais
Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos
bens e serviços aos clientes.
Outras formas para mensuração do custo  Outras formas para
mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o
método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os
resultados se aproximarem do custo.
O não inclui ascusto dos estoques de prestador de serviços
margens de lucro nem os gastos gerais não atribuíveis que são
frequentemente incluídos nos preços cobrados pelos
prestadores de serviços.
Ponto 5  NBC TG 27 (Ativo Imobilizado)
Pessoal, mais uma vez destacamos os custos de aquisição.
Objetivamente, é o seguinte:
Custos de Aquisição (Imobilizado)
Preço de Compra
(+) impostos de importação e impostos não recuperáveis
(+) qualquer custo diretamente atribuível para colocar o ativo no local
e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar
(+) estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e
de restauração do local (sítio) no qual este está localizado.
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A própria Norma nos informa alguns exemplos do que entra como
custo e o que não faz parte do custo do ativo imobilizado. O quadro
abaixo descreve esses exemplos:
Custos diretamente atribuíveis (exemplos)
Custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente
da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado
Custos de preparação do local
Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
Custos de instalação e montagem;
Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando
corretamente
Honorários profissionais.
Não fazem parte do custo de ativo imobilizado
Custos de abertura de nova instalação; custos administrativos e
outros custos indiretos.
Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço
(incluindo propaganda e atividades promocionais)
Custos da transferência das atividades para novo local ou para
nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento);
Veja que as três Normas (NBC TG 04, NBC TG 16 e NBC TG 27)
possuem a mesma ideia...
Aqui também acho interessante saber os conceitos de depreciação,
amortização e exaustão.
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E um “plus” seria saber contabilizar a Depreciação pelo Método
Linear (cotas constantes/linha reta). Vamos ver objetivamente como
efetuar esse cálculo:
Alguns conceitos importantes “para início de conversa”:
Valor Depreciável  é o custo de um ativo ou outro valor que
substitua o custo, menos o seu valor residual.
Valor residual de um ativo  é o valor estimado que a entidade
obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de
venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o
fim de sua vida útil.
Vida Útil  É:
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o
ativo; ou
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes
que a entidade espera obter pela utilização do ativo.
Taxa de depreciação  corresponde a um percentual fixado em
função do tempo de vida útil do bem.
Assim, o valor da depreciação resulta da aplicação da taxa sobre o
valor depreciável.
Método Linear  consiste na aplicação de taxas constantes durante
o tempo de vida útil estimado para o ativo. É o método mais comum.
Também denominado de método das quotas constantes.
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Assim, por exemplo, se o tempo de vida útil de um determinado ativo
tenha sido estimado em 10 anos, a taxa anual de depreciação será de
10%.
100%/tempo de vida útil = Taxa de Depreciação
No nosso exemplo, teríamos: 100%/10 anos = 10% a.a.
Vamos a um exemplo:
Dados:
Valor Contábil = 1.300,00
Valor residual = 300,00
Vida útil: 5 anos
Efetuando os cálculos, chegamos no seguinte cenário:
O que a banca pode exigir?
Exemplos:
a) Qual o valor contábil ao final do 3º ano? 700,00
b) Qual a depreciação acumulada ao final do 4º ano? 800,00
c) Qual a depreciação acumulada em junho de X3, considerando que
a depreciação iniciou em Janeiro de X1? Como são dois anos e meio a
depreciação acumulada será de 500,00.
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Dica: se a banca exigir um mês específico, que não seja fácil
visualizar o cálculo (setembro de X3, por exemplo) transforme a
depreciação anual em depreciação mensal. Assim, temos:
Depreciação mensal = depreciação anual/12
Depreciação mensal = 200/12 = 16,67 (valor aproximado)
Janeiro de X1 a Setembro de X3 = 33 meses
33 meses x 16,67 = 550
Por fim, para finalizar a NBC TG 27, creio também ser interessante
saber os aspectos temporais da depreciação/amortização e exaustão.
O esquema a seguir resume a ideia:
Vamos ver como a FGV pode exigir esses assuntos estudados?
Reitero que acho incoerente a FGV entrar nesse nível de detalhe
em uma prova de Noções...
Mas, para ficarmos com a alma tranquila... não custa ao menos
visualizar, não é mesmo? Se você não entender direito (o que é
perfeitamente normal, pois muitos nunca estudaram Contabilidade),
não vai se “atucanar” (ficar transtornado) com isso, ok?
Estou disponibilizando esse material extra tendo em vista que alguns
alunos (mais atucanados ) solicitaram...
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5. (FGV/Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal/Cuiabá/2014)
Em 01/01/2011, uma entidade adquiriu móveis para seu escritório no
valor de R$ 50.000,00. Os móveis têm vida útil estimada em seis
anos e, ao final do sexto ano, a entidade pretende doá-los. Na data,
são estimados gastos de R$ 2.000,00 (a valor presente) com a
remoção.
O frete para a entrega dos móveis é de R$ 500,00, e os custos de
montagem, de R$ 400,00. No entanto, no momento em que a
entrega foi feita, o funcionário da loja arranhou a parede, e a
entidade incorreu em gastos de R$ 1.000,00 para pintá-la
novamente. Como pedido de desculpas, o funcionário não cobrou pela
montagem dos móveis.
O valor contábil dos móveis, em 31/12/2013, era de
a) R$ 25.250,00.
b) R$ 26.250,00.
c) R$ 26.950,00.
d) R$ 26.450,00.
e) R$ 23.750,00.
Conforme estudamos acima, o custo de um item do ativo imobilizado
compreende:
Custos de Aquisição (Imobilizado)
Preço de Compra
(+) impostos de importação e impostos não recuperáveis
(+) qualquer custo diretamente atribuível para colocar o ativo no local
e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar
(+) estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e
de restauração do local (sítio) no qual este está localizado.
Logo, de posse dos dados informados pela questão, temos:
Preço de Aquisição 50.000,00
(+) frete 500,00
(+) custo de remoção 2.000,00
(=) Custo de aquisição 52.500,00
Observação: o custo de montagem também entraria, mas a questão
informa que “no momento em que a entrega foi feita, o funcionário
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da loja arranhou a parede, e a entidade incorreu em gastos de R$
1.000,00 para pintá-la novamente. Como pedido de desculpas, o
funcionário não cobrou pela montagem dos móveis”. Logo, esse
valor não entra como custo. Nesse caso, o gasto com a pintura (R$
1.000,00 será reconhecido como despesa).
Bem... agora que sabemos o custo do imobilizado, temos que calcular
a depreciação, pois a questão quer saber o valor contábil dos móveis,
em 31/12/2013. Efetuando os cálculos, temos:
Valor Contábil = 52.500,00
Valor residual = 0,00 (a empresa pretende doar os móveis)
Vida útil = 6 anos
Valor depreciável = Valor contábil – valor residual
Valor depreciável = 52.500,00 – 0,00  52.500,00
Logo, a depreciação anual será: 52.500,00/6 anos = 8.750,00
Ou poderíamos usar a taxa = 100%/6 anos = 16,67% (mas, nesse
caso complica mais para calcular na hora da prova).
De posse do valor da depreciação acumulada, podemos efetuar o
cálculo do valor contábil em 31/12/13.
Observe que os móveis foram adquiridos em 01/01/11. Assim, temos
3 anos de depreciação acumulada. Portanto:
Valor Contábil (31/12/13) = 52.500,00 – 26.250,00 (8.750 x 3 anos)
Valor Contábil (31/12/13) = 26.250,00
Gabarito: B
Pessoal, não se assuste com o nível de dificuldade. É praticamente
certo que a FGV não virá nesse nível na sua prova. Ok? Esse seria o
pior cenário, mas que pode perfeitamente ser resolvido, não é
mesmo? Para vocês terem uma ideia esse concurso para Auditor
Fiscal Tributário da Receita Municipal de Cuiabá não completou nem
as vagas, pois a FGV pegou muito pesado! Inserimos a questão
apenas para ilustrar como a FGV já exigiu o assunto...
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Agora vamos ver uma questão mais tranquila sobre os aspectos
temporais da depreciação que estudamos acima:
6. (FGV/Técnico Superior/Ciências Contábeis/DPE-RJ/2014) A
Companhia Lentidão S.A. adquiriu uma máquina para fabricação de
meias para vender junto com os tênis que a empresa já vende. A
máquina foi entregue na sede da empresa no dia 05/05/X1. No dia
12/05/X1 a máquina foi instalada e ficou pronta para ser utilizada.
Como demorou para chegar a matéria- prima, a máquina só foi
utilizada pela primeira vez em 20/05/X1. A produção na capacidade
máxima só ocorreu a partir do dia 01/06/X1. As vendas ficaram
acima do esperado. Então a administração da empresa, no dia
14/07/X1, decidiu terceirizar a produção e desativar a máquina. A
produção do último lote de meias ocorreu no dia 30/07/X1, porém a
máquina permaneceu instalada para atender pedidos adicionais até o
dia 15/08/X1, quando a administração decidiu que o melhor negócio
seria vender a máquina. A máquina permaneceu na empresa até o
dia 20/11/X1, quando finalmente foi vendida e a propriedade foi
repassada para outra empresa.
Considerando os fatos acima e que a empresa utiliza o critério de
período de tempo para estimar a vida útil de seus imobilizados, a
data inicial e a data final em que a empresa depreciou o ativo,
respectivamente, são
a) 05/05/X1 e 14/07/X1
b) 05/05/X1 e 30/07/X1
c) 12/05/X1 e 15/08/X1
d) 20/05/X1 e 20/11/X1
e) 01/06/X1 e 20/11/X1
Trata-se de aplicação da NBC TG 27 – Ativo Imobilizado.
Segundo a NBC TG 27, a depreciação do ativo se inicia quando este
está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição
de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Logo, a data inicial que a empresa depreciou o ativo é 12/05/X1.
Além disso, segundo a NBC TG 27, a depreciação de um ativo deve
cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para
venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer
primeiro.
# MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 #
Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III
Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 20
Logo, a data final que a empresa depreciou o ativo é 15/08/X1.
Gabarito: C
Pessoal, existe mais uma infinidade de pontos das Normas que a
banca pode exigir... mas, conforme comentei no início, creio que já
estamos com um “plus” acima do que entendemos ser coerente a
banca exigir como “Noções”.
Com essas 5 Normas que destacamos, mais tudo o que vimos no
curso, creio que estamos preparados para realizar uma boa prova de
“Noções de Contabilidade”.
Um forte abraço!
Gilmar Possati
prof.possati@gmail.com

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Noções de Contabilidade Geral

  • 1. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 20 Pessoal, queria ter disponibilizado antes esse material, mas como diz o ditado “antes tarde do que nunca”, não é mesmo? Alguns alunos preocupados com o item do edital “Normas Brasileiras de Contabilidade” me enviaram e-mail solicitando maiores orientações sobre esse ponto e qual a expectativa em relação à prova para Oficial de Chancelaria a ser realizada no próximo dia 31/01 pela FGV. Nesse item do edital pode ser exigido praticamente qualquer ponto da disciplina... é isso mesmo: QUALQUER ponto. Mas, como o edital fala em "Noções", seria incoerente a banca exigir detalhes específicos das normas, não é mesmo? Nós estudamos diversos pontos das Normas durante todo o nosso curso... isso é fato e me deixa mais tranquilo quanto a esse ponto do edital. Para que nós pudéssemos ver tudo, teríamos que ter umas 20 Aula Extra III: Destaques das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs)
  • 2. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 20 aulas (sem exagerar...), aí você pode perceber que o custo-benefício não compensa. Sendo assim, com o que vimos podemos realizar uma boa prova, pois diversos pontos estão contemplados no nosso curso, desde que a banca seja coerente com o termo "noções"... e é justamente esse o risco que corremos. Mas, infelizmente (ou felizmente) todos vão correr esse risco... ninguém vai estudar todas as normas e se fizer isso estará atrás de todos, pois o risco é maior ainda... Nessa aula extra vamos abordar alguns destaques bastante exigidos por todas as bancas e que podem ser exigidos pela FGV. Vamos ao que interessa! Tenha uma ótima jornada de estudos! Gilmar Possati prof.possati@gmail.com Curta a nossa página e fique ligado(a) em todas as nossas atividades. www.facebook.com.br/profgilmarpossati Inscreva-se no nosso canal no YouTube: Contabilizando e fique antenado(a) com muitas dicas, análises, questões comentadas, promoções e muito mais. Siga-me no Periscope: @possati Em breve, novidades! Acesse nossos cursos disponíveis aqui.
  • 3. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 20 Ponto 1  NBC TG 00 (Estrutura Conceitual) Essa é a principal Norma que deve ser focada nesse concurso para Oficial de Chancelaria. Por isso nós separamos uma aula específica do nosso curso para tratar dela. Logo, não vamos entrar em detalhes. Para revisar, você poderia também utilizar o artigo que disponibilizamos sobre o CPC 00 (que possui o mesmo teor da NBC TG 00). Acesse o artigo aqui. O que esperar da FGV... Utilizando nossa milagrosa bola de cristal, acreditamos ser interessante focar nessa reta final:  Conceitos dos elementos patrimoniais;  Características qualitativas da informação;  Bases de Mensuração. Exemplos de questões que podem ser exigidas: 1. (FGV/Técnico/Contabilidade/AL-BA/2014) Em relação aos ativos de uma entidade, assinale a afirmativa correta. a) São representados por todos os bens e direitos da entidade. b) A mensuração a valor de mercado é proibida. c) A entidade deve ter a posse para reconhecê‐los. d) Os ativos representam a origem de recursos próprios da entidade. e) A entidade deve ter a expectativa de que eles irão trazer benefícios futuros para ela Segundo a Estrutura Conceitual, Ativo é um recurso controlado pela entidade como resulta de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. Vamos analisar os itens: a. Errado. Nos termos da Estrutura Conceitual, um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a
  • 4. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 20 entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade. Logo, nem todos os bens e direitos serão considerados Ativos, mas somente aqueles que se enquadram nos critérios de reconhecimento estabelecidos pela Estrutura Conceitual. b. Errado. A Estrutura Conceitual permite o uso do valor de mercado. c. Errado. A Estrutura Conceitual estabelece a Primazia da Essência sobre a Forma e deixa claro que a propriedade não é essencial. O que deve prevalecer é a essência, ou seja, se a entidade possui o controle e os riscos associados ao elemento patrimonial e esse elemento possui os requisitos para reconhecimento, deve ser reconhecido como ativo da entidade, mesmo sem ter a propriedade desse ativo. O exemplo clássico dessa situação são os bens adquiridos por meio de arrendamento mercantil financeiro. d. Errado. O ativo representa a aplicação dos recursos da entidade. É o passivo que representa as origens de recursos. e. Certo. A expectativa de geração de futuros benefícios econômicos é uma das características essenciais para que um elemento se enquadre como ativo, conforme definição acima descrita. Gabarito: E 2. (FGV/Analista/Contador/DPE-MT/2015) De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, assinale a opção que indica a característica qualitativa da informação contábil que foi retirada da condição de aspecto da representação fidedigna, por ser inconsistente com a neutralidade. a) Prudência b) Compreensibilidade c) Comparabilidade d) Verificabilidade e) Tempestividade Segundo a Estrutura Conceitual,
  • 5. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 20 A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Pessoal, cabe destacar que o fato de a Estrutura Conceitual informar que a característica da Prudência foi retirada da condição de aspecto da representação fidedigna não inviabiliza o princípio da Prudência. Assim, na hora da prova, temos que estar atentos para o seguinte: a) A questão se refere à Estrutura Conceitual  a característica da Prudência não deve ser considerada como aspecto da representação fidedigna, por ser inconsistente com a neutralidade. b) A questão se refere aos Princípios de Contabilidade (Resolução CFC nº 750/93)  o Princípio da Prudência é perfeitamente válido. Gabarito: A 3. (FGV/Auditor do Tesouro Municipal/Recife/2014) O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Ao longo do tempo, diferentes bases de mensuração podem ser utilizadas, entre elas o Custo Corrente. Em relação ao Custo Corrente, assinale a afirmativa correta. a) Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. b) Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. c) Reconhece os ativos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera ser gerado pelo item no curso normal das operações da entidade. d) Reconhece o ativo pelo valor pelo qual ele pode ser trocado entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos.
  • 6. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 20 e) Reconhece os ativos pelos valores pagos, a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Pessoal, esse é o típico exemplo de questão que devemos resolver por meio das palavras-chaves. Veja que esse assunto pode ser explorado tanto em Princípios de Contabilidade como na Estrutura Conceitual. Sempre que isso ocorre, a probabilidade de ser exigido em prova é enorme, pois o examinador consegue “bater” dois pontos do edital como uma questão só... Veja que a questão exige conhecimentos do custo corrente. Logo, devemos identificar a opção que fala em “teriam” e “seriam”... essas são as palavras-chaves dessa base de mensuração. Pessoal, isso é que eu denomino de “inteligência resolutiva”. Trata-se de usar a inteligência na hora de resolver questões extremamente teóricas. Base Ativo Passivo Custo Histórico montantes pagos; data da aquisição montantes recebidos; montantes serão necessários p/ liquidar Custo Corrente montantes teriam de ser pagos; data do balanço montantes seriam necessários Valor Realizável venda em forma ordenada montantes de liquidação Valor Presente descontado Descontado Valor Justo pode ser trocado em transação sem favorecimentos Pode ser liquidado em transação sem favorecimentos
  • 7. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 20 Vamos identificar em cada opção a qual base de mensuração que ela está se referindo. a. Certo. Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. CUSTO CORRENTE b. Errado. Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. VALOR REALIZÁVEL c. Errado. Reconhece os ativos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera ser gerado pelo item no curso normal das operações da entidade. VALOR PRESENTE d. Errado. Reconhece o ativo pelo valor pelo qual ele pode ser trocado entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos. VALOR JUSTO e. Errado. Reconhece os ativos pelos valores pagos, a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. CUSTO HISTÓRICO Gabarito: A
  • 8. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 20 Ponto 2  NBC TG 01 (Redução ao Valor Recuperável de Ativos) Não vou tratar especificamente desse ponto aqui, pois também você pode acessar o básico sobre o assunto no artigo disponibilizado no blog. Acesse o artigo aqui. Ponto 3  NBC TG 04 (Ativo Intangível) Pessoal, nesse ponto é importante saber a parte que trata sobre os custos de aquisição. Objetivamente, é o seguinte: Custos de Aquisição (Intangível) Preço de Compra (+) impostos de importação e impostos não recuperáveis (+) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta (-) Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes A própria Norma nos informa alguns exemplos do que entra como custo e o que não faz parte do custo do ativo intangível. O quadro abaixo descreve esses exemplos: Custos diretamente atribuíveis (exemplos) Custos de benefícios aos incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento); Honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente. Não fazem parte do custo de ativo intangível Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais) Custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento) Custos administrativos e outros custos indiretos
  • 9. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 20 Cabe destacar, ainda, os seguintes pontos: O reconhecimento dos custos no valor contábil de ativo intangível cessa quando esse ativo está nas condições operacionais pretendidas pela administração. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. O custo de ativo intangível gerado internamente que se qualifica para o reconhecimento contábil (...) se restringe à soma dos gastos incorridos a partir da data em que o ativo intangível atende aos critérios de reconhecimento (...) Vamos ver como a FGV já exigiu isso? 4. (FGV/Técnico Judiciário/TJ-GO/2014) A Empresa Narizentupido tenta desenvolver remédios para combater gripes e resfriados. Na intenção de ganhar participação no mercado, a empresa está sempre em busca de novidades. Na fase de pesquisa de um remédio, utilizando escamas de sardinha, foram investidos $50.000,00. Após a pesquisa indicar que é viável a produção e comercialização desse remédio, foram gastos $120.000,00. Além desses valores, foram ainda desembolsados $15.000,00 para treinar todos os consultores de venda, de modo a recuperar o mais rápido possível os recursos já investidos em pesquisa e desenvolvimento. Considerando que a empresa Narizentupido possui ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, a operação acima deve ser evidenciada nas suas demonstrações contábeis da seguinte forma: a) $120.000,00 como ativo intangível e $65.000,00 como despesa no exercício, sendo que nas notas explicativas a empresa deve divulgar o investimento de $50.000,00 em pesquisa; b) $135.000,00 como ativo intangível e $50.000,00 como despesa no exercício, e sem nenhuma obrigatoriedade especifica de divulgar em nota explicativa; c) $170.000,00 como ativo intangível e $15.000,00 como despesa no exercício e sem nenhuma obrigatoriedade especifica de divulgar em nota explicativa;
  • 10. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 20 d) $185.000,00 como ativo intangível e sem nenhuma obrigatoriedade especifica de divulgar em nota explicativa; e) $185.000,00 como despesa no exercício e, somente quando for possível identificar que o investimento gerará retorno, é que o valor pode ser transferido para o ativo. Nas notas explicativas a empresa deverá divulgar o valor de $185.000,00 como gasto em pesquisa e desenvolvimento. Trata-se de aplicação do disposto no CPC 04 – Ativo Intangível, senão vejamos: Referido Pronunciamento estabelece que os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos, pois nessa etapa a entidade ainda não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros, fator essencial para o reconhecimento de um ativo. Logo, o valor de $ 50.000,00 gasto com pesquisa deverá ser reconhecido como despesa do exercício. Ademais, os gastos com treinamento também devem ser reconhecidos como despesa do exercício. Assim, temos um reconhecimento de $ 65.000,00 como despesa. Com isso já poderíamos “matar” a questão, pois somente a alternativa “a” apresenta esse valor. No entanto, vejamos o porquê dos demais valores evidenciados na alternativa “a”. Na fase de desenvolvimento, um ativo intangível deve ser reconhecido se a entidade puder demonstrar, dentro outros requisitos, a viabilidade técnica de produção e capacidade de usar ou vender o ativo. Logo, o valor de $ 120.000,00 gastos após a pesquisa indicar que é viável a produção e comercialização do remédio deverá ser ativado (ativo intangível). Por fim, o CPC 04 estabelece que a entidade deve divulgar nas notas explicativas o valor investido em pesquisa. Gabarito: A
  • 11. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 20 Ponto 4  NBC TG 16 (Estoques) Pontos que considero importantes: Segundo o CPC 16, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.  O valor de custo do estoque deve incluir todosCusto do Estoque os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Aqui, pessoal, é a mesma ideia do que vimos no CPC 04. Custos de Aquisição (Estoques) Preço de Compra (+) impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco) (+) custos de transporte, seguro, manuseio (+) outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços (-) Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes Custos de Transformação Custos diretamente relacionados com as unidades produzidas (+) alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabado A própria Norma nos informa alguns exemplos do que entra como custo e o que não faz parte do custo dos Estoques. O quadro abaixo descreve esses exemplos:
  • 12. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 20 Itens não incluídos no custo dos estoques (reconhecidos como despesa) Valor anormal de desperdício Gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. Outras formas para mensuração do custo  Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O não inclui ascusto dos estoques de prestador de serviços margens de lucro nem os gastos gerais não atribuíveis que são frequentemente incluídos nos preços cobrados pelos prestadores de serviços. Ponto 5  NBC TG 27 (Ativo Imobilizado) Pessoal, mais uma vez destacamos os custos de aquisição. Objetivamente, é o seguinte: Custos de Aquisição (Imobilizado) Preço de Compra (+) impostos de importação e impostos não recuperáveis (+) qualquer custo diretamente atribuível para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar (+) estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado.
  • 13. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 20 A própria Norma nos informa alguns exemplos do que entra como custo e o que não faz parte do custo do ativo imobilizado. O quadro abaixo descreve esses exemplos: Custos diretamente atribuíveis (exemplos) Custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado Custos de preparação do local Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); Custos de instalação e montagem; Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente Honorários profissionais. Não fazem parte do custo de ativo imobilizado Custos de abertura de nova instalação; custos administrativos e outros custos indiretos. Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais) Custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); Veja que as três Normas (NBC TG 04, NBC TG 16 e NBC TG 27) possuem a mesma ideia... Aqui também acho interessante saber os conceitos de depreciação, amortização e exaustão.
  • 14. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 20 E um “plus” seria saber contabilizar a Depreciação pelo Método Linear (cotas constantes/linha reta). Vamos ver objetivamente como efetuar esse cálculo: Alguns conceitos importantes “para início de conversa”: Valor Depreciável  é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Valor residual de um ativo  é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Vida Útil  É: (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. Taxa de depreciação  corresponde a um percentual fixado em função do tempo de vida útil do bem. Assim, o valor da depreciação resulta da aplicação da taxa sobre o valor depreciável. Método Linear  consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o ativo. É o método mais comum. Também denominado de método das quotas constantes.
  • 15. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 20 Assim, por exemplo, se o tempo de vida útil de um determinado ativo tenha sido estimado em 10 anos, a taxa anual de depreciação será de 10%. 100%/tempo de vida útil = Taxa de Depreciação No nosso exemplo, teríamos: 100%/10 anos = 10% a.a. Vamos a um exemplo: Dados: Valor Contábil = 1.300,00 Valor residual = 300,00 Vida útil: 5 anos Efetuando os cálculos, chegamos no seguinte cenário: O que a banca pode exigir? Exemplos: a) Qual o valor contábil ao final do 3º ano? 700,00 b) Qual a depreciação acumulada ao final do 4º ano? 800,00 c) Qual a depreciação acumulada em junho de X3, considerando que a depreciação iniciou em Janeiro de X1? Como são dois anos e meio a depreciação acumulada será de 500,00.
  • 16. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 20 Dica: se a banca exigir um mês específico, que não seja fácil visualizar o cálculo (setembro de X3, por exemplo) transforme a depreciação anual em depreciação mensal. Assim, temos: Depreciação mensal = depreciação anual/12 Depreciação mensal = 200/12 = 16,67 (valor aproximado) Janeiro de X1 a Setembro de X3 = 33 meses 33 meses x 16,67 = 550 Por fim, para finalizar a NBC TG 27, creio também ser interessante saber os aspectos temporais da depreciação/amortização e exaustão. O esquema a seguir resume a ideia: Vamos ver como a FGV pode exigir esses assuntos estudados? Reitero que acho incoerente a FGV entrar nesse nível de detalhe em uma prova de Noções... Mas, para ficarmos com a alma tranquila... não custa ao menos visualizar, não é mesmo? Se você não entender direito (o que é perfeitamente normal, pois muitos nunca estudaram Contabilidade), não vai se “atucanar” (ficar transtornado) com isso, ok? Estou disponibilizando esse material extra tendo em vista que alguns alunos (mais atucanados ) solicitaram...
  • 17. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 20 5. (FGV/Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal/Cuiabá/2014) Em 01/01/2011, uma entidade adquiriu móveis para seu escritório no valor de R$ 50.000,00. Os móveis têm vida útil estimada em seis anos e, ao final do sexto ano, a entidade pretende doá-los. Na data, são estimados gastos de R$ 2.000,00 (a valor presente) com a remoção. O frete para a entrega dos móveis é de R$ 500,00, e os custos de montagem, de R$ 400,00. No entanto, no momento em que a entrega foi feita, o funcionário da loja arranhou a parede, e a entidade incorreu em gastos de R$ 1.000,00 para pintá-la novamente. Como pedido de desculpas, o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis. O valor contábil dos móveis, em 31/12/2013, era de a) R$ 25.250,00. b) R$ 26.250,00. c) R$ 26.950,00. d) R$ 26.450,00. e) R$ 23.750,00. Conforme estudamos acima, o custo de um item do ativo imobilizado compreende: Custos de Aquisição (Imobilizado) Preço de Compra (+) impostos de importação e impostos não recuperáveis (+) qualquer custo diretamente atribuível para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar (+) estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Logo, de posse dos dados informados pela questão, temos: Preço de Aquisição 50.000,00 (+) frete 500,00 (+) custo de remoção 2.000,00 (=) Custo de aquisição 52.500,00 Observação: o custo de montagem também entraria, mas a questão informa que “no momento em que a entrega foi feita, o funcionário
  • 18. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 20 da loja arranhou a parede, e a entidade incorreu em gastos de R$ 1.000,00 para pintá-la novamente. Como pedido de desculpas, o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis”. Logo, esse valor não entra como custo. Nesse caso, o gasto com a pintura (R$ 1.000,00 será reconhecido como despesa). Bem... agora que sabemos o custo do imobilizado, temos que calcular a depreciação, pois a questão quer saber o valor contábil dos móveis, em 31/12/2013. Efetuando os cálculos, temos: Valor Contábil = 52.500,00 Valor residual = 0,00 (a empresa pretende doar os móveis) Vida útil = 6 anos Valor depreciável = Valor contábil – valor residual Valor depreciável = 52.500,00 – 0,00  52.500,00 Logo, a depreciação anual será: 52.500,00/6 anos = 8.750,00 Ou poderíamos usar a taxa = 100%/6 anos = 16,67% (mas, nesse caso complica mais para calcular na hora da prova). De posse do valor da depreciação acumulada, podemos efetuar o cálculo do valor contábil em 31/12/13. Observe que os móveis foram adquiridos em 01/01/11. Assim, temos 3 anos de depreciação acumulada. Portanto: Valor Contábil (31/12/13) = 52.500,00 – 26.250,00 (8.750 x 3 anos) Valor Contábil (31/12/13) = 26.250,00 Gabarito: B Pessoal, não se assuste com o nível de dificuldade. É praticamente certo que a FGV não virá nesse nível na sua prova. Ok? Esse seria o pior cenário, mas que pode perfeitamente ser resolvido, não é mesmo? Para vocês terem uma ideia esse concurso para Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal de Cuiabá não completou nem as vagas, pois a FGV pegou muito pesado! Inserimos a questão apenas para ilustrar como a FGV já exigiu o assunto...
  • 19. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 20 Agora vamos ver uma questão mais tranquila sobre os aspectos temporais da depreciação que estudamos acima: 6. (FGV/Técnico Superior/Ciências Contábeis/DPE-RJ/2014) A Companhia Lentidão S.A. adquiriu uma máquina para fabricação de meias para vender junto com os tênis que a empresa já vende. A máquina foi entregue na sede da empresa no dia 05/05/X1. No dia 12/05/X1 a máquina foi instalada e ficou pronta para ser utilizada. Como demorou para chegar a matéria- prima, a máquina só foi utilizada pela primeira vez em 20/05/X1. A produção na capacidade máxima só ocorreu a partir do dia 01/06/X1. As vendas ficaram acima do esperado. Então a administração da empresa, no dia 14/07/X1, decidiu terceirizar a produção e desativar a máquina. A produção do último lote de meias ocorreu no dia 30/07/X1, porém a máquina permaneceu instalada para atender pedidos adicionais até o dia 15/08/X1, quando a administração decidiu que o melhor negócio seria vender a máquina. A máquina permaneceu na empresa até o dia 20/11/X1, quando finalmente foi vendida e a propriedade foi repassada para outra empresa. Considerando os fatos acima e que a empresa utiliza o critério de período de tempo para estimar a vida útil de seus imobilizados, a data inicial e a data final em que a empresa depreciou o ativo, respectivamente, são a) 05/05/X1 e 14/07/X1 b) 05/05/X1 e 30/07/X1 c) 12/05/X1 e 15/08/X1 d) 20/05/X1 e 20/11/X1 e) 01/06/X1 e 20/11/X1 Trata-se de aplicação da NBC TG 27 – Ativo Imobilizado. Segundo a NBC TG 27, a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. Logo, a data inicial que a empresa depreciou o ativo é 12/05/X1. Além disso, segundo a NBC TG 27, a depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.
  • 20. # MRE – Oficial de Chancelaria 2015/2016 # Noções de Contabilidade Geral – Aula Extra III Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 20 Logo, a data final que a empresa depreciou o ativo é 15/08/X1. Gabarito: C Pessoal, existe mais uma infinidade de pontos das Normas que a banca pode exigir... mas, conforme comentei no início, creio que já estamos com um “plus” acima do que entendemos ser coerente a banca exigir como “Noções”. Com essas 5 Normas que destacamos, mais tudo o que vimos no curso, creio que estamos preparados para realizar uma boa prova de “Noções de Contabilidade”. Um forte abraço! Gilmar Possati prof.possati@gmail.com