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Registradores, Contadores e Memórias 
Equipe: 
Eduardo Borges 
Fábio Santana 
Carlos Alvarez 
Rodrigo Assis 
Kaio Mendes 
Márcio Alves
Registradores, Contadores e Memórias 
Sumário 
a) Contadores 
b) Registradores 
c) Memória RAM 
d) Memória RAM Dinâmica 
e) Memória ROM 
f) Memória EPROM 
g) Memória E2PROM / EEPROM
Contadores 
O contador consiste em um agrupamento de flip-flops, conectados entre si, 
para realizar operações de contagem. 
O número de flip-flops usados e a forma na qual eles são conectados 
determinam o número de estados (denominado módulo) e também a 
sequência específica de estados que o contador percorre durante cada ciclo 
completo. 
Os contadores são classificados em duas grandes categorias de acordo com 
a forma que eles recebem os pulsos de o clock: assíncronos e síncronos.
Contadores Assíncronos 
Nos contadores assíncronos, normalmente chamados de contadores 
ondulantes (ripple counters), o primeiro flip-flop recebe o clock por meio 
de um pulso de clock externo e cada flip-flop sucessivo recebe o clock 
através da saída do flip-flop anterior.
Contadores Assíncronos 
Formas de ondas (diagrama temporal) de um contador binário assíncrono 
de 3 bits.
Contadores Assíncronos 
Sequência de estados lógicos para o contador binário assíncrono de 3 bits.
Contadores Assíncronos de Década 
O módulo de um contador é o número de estados únicos pelos quais o 
contador estabelece uma sequência. O número máximo de estados 
possíveis (módulo máximo) de um contador é 2n, onde n é o número de 
flip-flops do contador. Os contadores podem ser projetados para ter um 
número de estados em sua sequência que é menor que o valor máximo de 
2n. Esse tipo de sequência é denominada de sequência truncada. 
1 0 0 1 
1 0 1 0
Contadores Assíncronos de Década 
Para obter uma sequência truncada, é necessário forçar o contador a 
reciclar antes que ele passe por todos os estados possíveis. Por exemplo, 
um contador de década BCD tem que reciclar para o estado 0000 após o 
estado 1001.
Contadores Assíncronos de Década
Contadores Síncronos 
Em contadores síncronos, a entrada de clock é conectada a todos os flip-flops 
de forma que eles recebem o clock simultaneamente. 
Dentro de cada uma dessas categorias, os contadores são classificados 
principalmente pelo tipo de sequência, o número de estados, ou o número 
de flip-flops no contador.
Contadores Síncronos 
Formas de ondas (diagrama temporal) de um contador binário síncrono de 
3 bits.
Contadores Síncronos 
Sequência de estados lógicos para o contador binário assíncrono de 3 bits.
Contadores Crescente e Decrescente 
Um contador crescente/decrescente (up/down) é aquele que é capaz de 
avançar nas duas direções uma determinada sequência. Um contador 
crescente/decrescente, algumas vezes denominado de contador 
bidirecional, pode ter qualquer sequência especificada de estados. 
Um contador binário de 3 bits que avança de forma crescente através de 
sua sequência (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,7) podendo então ser invertida de forma 
que ele segue a sequência na direção oposta (7, 6, 5, 4,3, 2, 1, 0), é uma 
ilustração de uma operação crescente/decrescente.
Contadores Crescente e Decrescente 
Em geral, a maioria dos contadores crescente/decrescente (up/down) pode 
ter o sentido da contagem invertida em qualquer ponto de sua sequência. 
Por exemplo, o contador binário de 3 bits pode ser controlado para 
percorrer a seguinte sequência.
Contadores Crescente e Decrescente 
Implementação básica de um contador binário crescente/decrescente.
Contadores Crescente e Decrescente
Contadores Crescente e Decrescente 
Sequência de 
estados lógicos 
para o contador 
crescente / 
decrescente.
Contadores em Cascata 
Os contadores podem ser associados por uma conexão em cascata para se 
conseguir operações com módulos maiores. Em essência, a conexão em 
cascata significa que a saída do último estágio de um contador aciona a 
entrada do próximo contador. 
A seguir um exemplo de dois contadores conectados em cascata, sendo um 
contador ondulante de 2 e 3 bits.
Contadores em Cascata 
Formas de ondas (diagrama temporal) dos dois contadores ligados em 
cascata.
Registradores de Deslocamento 
Um registrador é um circuito digital com duas funções básicas: 
armazenamento de dados e movimentação de dados. A capacidade de 
armazenamento de um registrador o torna um importante tipo de 
dispositivo de memória.
Registradores de Deslocamento 
A capacidade de armazenamento de um registrador é o número total de 
bits (1s e 0s) dos dados digitais que ele pode reter. 
Cada estágio (flip-flop) é um registrador de deslocamento que representa 
um bit da capacidade de armazenamento; portanto, o número de estágios 
num registrador determina sua capacidade de armazenamento. 
A capacidade de deslocamento de um registrador permite o movimento de 
dados de um estágio para outro dentro do registrador ou ainda para dentro 
ou para fora do registrador com a aplicação de pulsos de clock.
Registradores Serial / Serial 
O registrador de deslocamento com entrada serial/saída serial aceita dados 
seriais – ou seja, um bit de cada vez numa única linha. Ele gera em sua saída 
a informação armazenada também de forma serial. 
A seguir um exemplo do armazenamento de uma entrada de quatro bits 
(1010) no registrador de entrada serial e saída serial.
Registradores Serial / Serial 
Operação de um registrador com entrada serial e saída serial.
Registradores Serial / Serial 
Operação de um registrador com entrada serial e saída serial.
Registradores Serial / Paralela 
Os bits de dados são inseridos serialmente (primeiro o bit mais à direita), 
similar aos registradores de entrada serial e saída serial. 
A diferença está na forma na qual os bits de dados são obtidos na saída do 
registrador; num registrador com saída paralela, a saída de cada estágio 
está disponível. 
Uma vez armazenados os dados, cada bit aparece em sua linha de saída 
respectiva e todos os bits são disponibilizados simultaneamente, em vez de 
um bit de cada vez como no registrador com saída serial.
Registradores Serial / Paralela 
Um registrador de deslocamento de 4 bits com entrada serial/saída paralela
Registradores Serial / Paralela 
Formas de ondas (diagrama temporal) de um registrador de deslocamento 
de 4 bits com entrada serial/saída paralela
Registradores Paralela / Paralela 
No registrador de entrada paralela os dados são introduzido de uma única 
vez e a saída paralela também é disponibilizada simultaneamente. O 
registrador com entrada paralela/saída paralela emprega os dois métodos. 
Imediatamente em seguida à entrada de todos os bits de dados, esses 
aparecem nas saídas em paralelo, a partir da sincronização do clock.
Registradores Paralela / Paralela 
Um registrador de deslocamento de 4 bits com entrada paralela e saída 
paralela.
Registradores de Deslocamento Bidirecionais 
Um registrador de deslocamento bidirecional é aquele no qual os dados 
podem ser deslocados para a esquerda ou para a direita. 
Isso pode ser implementado usando lógica de controle que habilita a 
transferência do bit de dado de um estágio para o próximo estágio à direita 
ou à esquerda, dependendo do nível lógico na entrada de controle.
Registradores de Deslocamento Bidirecionais 
Um registrador de deslocamento bidirecional.
Registradores de Deslocamento Bidirecionais 
Formas de ondas (diagrama temporal) de um registrador de deslocamento 
bidirecional.
Memórias Semicondutoras 
Os dispositivos de memória aqui abordados são geralmente usados para 
armazenar por um período mais longo uma maior quantidade de dados que 
um registrador é capaz. 
A memória semicondutora produzida com componentes de estado sólido é 
um dos tipos de memórias mais utilizados em circuitos digitais atualmente. 
A memória semicondutora produzida com componentes de estado sólido é 
um dos tipos de memórias mais utilizados em circuitos digitais atualmente. 
Este tipo de memória divide-se, basicamente em dois tipos: RAM (Random 
Access Memory) e ROM (Read Only Memory).
Memórias RAM 
A memória RAM - Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório) 
é um tipo de memória essencial para o circuito digitais, sendo usada para 
guardar dados e instruções de um programa. 
Tem como características fundamentais, a volatilidade, ou seja, o seu 
conteúdo é perdido quando o circuito é desligado; o acesso aleatório aos 
dados e o suporte à leitura e gravação de dados. 
O processo de gravação é destrutivo e a leitura é não destrutiva. 
Existem dois tipos básicos de memória RAM: 
RAM Estática e RAM Dinâmica.
Memórias RAM 
RAM Estática (SRAM) 
Memória baseada na tecnologia de transistores. Não requer atualização dos 
dados. Consome mais energia (o que gera mais calor) comparando-se com 
a memória dinâmica, sendo significativamente mais rápida. É 
frequentemente usada em computadores rápidos. Possui capacidade de 
armazenamento bem menor que a memória dinâmica. 
RAM Dinâmica (DRAM) 
Memória baseada na tecnologia de capacitores. Requer a atualização 
periódica do conteúdo de cada célula do chip, consumindo, assim, 
pequenas quantidades de energia. Possui acesso lento aos dados. Uma 
importante vantagem é a grande capacidade de armazenamento oferecida 
por este tipo de tecnologia.
Memórias RAM 
RAM Dinâmica 
Vantagens 
Barata 
Baixo Consumo 
Alta Densidade 
Desvantagens 
Necessita de Atualização 
Lenta 
RAM Estática 
Vantagens 
Rápida 
Não necessita de atualização 
Desvantagens 
Mais cara 
Consome Mais Energia 
Baixa Densidade
Memórias RAM 
Estrutura de Acesso de uma RAM : 
VCC 
GND 
Barra de 
endereços 
Barra de 
controle 
Barra de 
Dados 
(bidirecional) 
RAM 
mxn 
RAM mxn: “m” endereços de “n” bits
Memórias RAM
Memórias RAM
Memórias RAM
Memórias ROM 
A memória ROM – Read Only Memory (Memória Apenas de Leitura) é um 
tipo de memória a semicondutor, projetada para armazenar dados 
que nunca mudam ou que, se mudarem, o farão com pouquíssima 
frequência. 
É um tipo de memória que contém instruções imutáveis. É não-volátil, ou 
seja, os dados não são perdidos com a ausência de energia. É, também, de 
acesso aleatório. 
A memória semicondutora produzida com componentes de estado sólido é 
um dos tipos de memórias mais utilizados em circuitos digitais atualmente.
Memórias ROM 
ROM Programada por Máscara. 
A ROM programada por máscara tem suas posições de memória escritas 
pelo fabricante de acordo com as especificações do cliente. 
Um negativo fotográfico, denominado máscara, é usado para especificar as 
conexões elétricas do chip. 
A maior desvantagem destas ROMs é o fato de elas não poderem ser 
apagadas e reprogramadas, quando uma mudança qualquer no projeto do 
dispositivo exigir modificações nos dados armazenados. 
Neste caso, a ROM com os dados antigos não podem ser reaproveitada.
Memórias ROM 
Diagrama em Blocos da ROM 
Endereço Dados 
Controle
Memórias ROM 
ROM Programada por Máscara.
Memórias ROM 
PROM - ROM Programável (Programmable Read Only Memory) 
Uma ROM programável por máscara é muito dispendiosa e não deve ser 
usada a não ser para aplicações que exijam a produção de uma grande 
quantidade de chips, fazendo com que os custos de fabricação seja 
divididos por um número bem grande de unidades. 
A indústria desenvolveu as PROMs a fusível, programáveis pelo usuário, isto 
é, elas não são programadas durante o processo de fabricação, e sim pelo 
usuário, de acordo com suas necessidades.
Memórias ROM 
PROM - ROM Programável (Programmable Read Only Memory) 
As PROMs usam fusíveis que podem ser abertos seletivamente pelo 
usuário para programar um zero lógico na célula em questão
Memórias ROM 
EPROM - ROM Programável e Apagável (Erasable Programmable ROM) 
Uma EPROM pode ser programada pelo usuário, podendo, além disso, ser 
apagada e reprogramada quantas vezes forem necessárias. 
Uma vez programada, a EPROM comporta-se como memória não-volátil 
que reterá os dados nela armazenados indefinidamente. 
O processo de programação de uma EPROM envolve a aplicação de níveis 
especiais de tensão (na faixa entre 10 e 25 V) às entradas apropriadas do 
chip por um intervalo de tempo determinado (em geral 50 ms por posição 
de memória).
Memórias ROM 
EEPROM - EPROM Apagável Eletricamente (Electrically Erasable PROM) 
As EPROM têm duas grandes desvantagens. A primeira é o fato de elas 
precisarem ser retiradas de seu soquete para serem apagadas e 
reprogramadas. A segunda é o fato de a operação de apagamento remover 
o conteúdo da memória inteira, obrigando que a mesma tenha de ser 
completamente reprogramada. 
A maior vantagem da EEPROM sobre a EPROM é a possibilidade de 
apagamento e reprogramação de palavras individuais, em vez da memória 
toda. Além disso, uma EEPROM pode ser totalmente apaga em 10 ms, no 
próprio circuito, contra mais de 30 minutos para uma EPROM. 
Pelo fato de a EEPROM poder ser apagada e reprogramada sem ser 
removida do circuito através da aplicação de tensões específicas, torna-se 
necessário o acréscimo de alguns componentes ao circuito da EEPROM, 
componentes estes que não existem no caso da EPROM.
Aplicação das Memórias ROM 
FIRMWARE (Microprograma): 
Até agora, uma das mais importantes aplicações da memória ROM é no 
armazenamento dos microprogramas de um computador. Alguns 
microcomputadores também armazenam em ROM seu sistema 
operacional e, em alguns casos, até seus interpretadores de linguagem. 
Os programas do computador que estão armazenados em ROM são 
denominados firmware pelo fato de não estarem sujeitos a mudança, ao 
contrário daqueles armazenados em RAM (software).
Aplicação das Memórias ROM 
TABELAS DE DADOS: 
São muitas vezes usadas para armazenar tabelas de dados que não mudam 
nunca. Alguns exemplos de tais tabelas são aquelas utilizadas para 
implementar funções trigonométricas e as tabelas de conversão. 
CONVERSORES DE DADOS: 
Os circuitos de conversão de dados recebem um dado expresso em 
determinado tipo de código, e produzem uma saída expressa em outro tipo 
de código.
Aplicação das Memórias ROM 
GERADORES DE CARACTERES: 
Se você já prestou atenção alguma vez aos caracteres alfanuméricos 
impressos na tela de display de cristal líquidos, deve ter notado que eles 
são formados por um grupo de pontos. 
GERADOR DE FUNÇÕES: 
O gerador de funções é um circuito que produz em suas saídas formas de 
onda das mais diversas, como senoidais, dentes de serra, ondas 
triangulares e ondas quadradas.

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Registradores, Contadores e Memórias

  • 1. Registradores, Contadores e Memórias Equipe: Eduardo Borges Fábio Santana Carlos Alvarez Rodrigo Assis Kaio Mendes Márcio Alves
  • 2. Registradores, Contadores e Memórias Sumário a) Contadores b) Registradores c) Memória RAM d) Memória RAM Dinâmica e) Memória ROM f) Memória EPROM g) Memória E2PROM / EEPROM
  • 3. Contadores O contador consiste em um agrupamento de flip-flops, conectados entre si, para realizar operações de contagem. O número de flip-flops usados e a forma na qual eles são conectados determinam o número de estados (denominado módulo) e também a sequência específica de estados que o contador percorre durante cada ciclo completo. Os contadores são classificados em duas grandes categorias de acordo com a forma que eles recebem os pulsos de o clock: assíncronos e síncronos.
  • 4. Contadores Assíncronos Nos contadores assíncronos, normalmente chamados de contadores ondulantes (ripple counters), o primeiro flip-flop recebe o clock por meio de um pulso de clock externo e cada flip-flop sucessivo recebe o clock através da saída do flip-flop anterior.
  • 5. Contadores Assíncronos Formas de ondas (diagrama temporal) de um contador binário assíncrono de 3 bits.
  • 6. Contadores Assíncronos Sequência de estados lógicos para o contador binário assíncrono de 3 bits.
  • 7. Contadores Assíncronos de Década O módulo de um contador é o número de estados únicos pelos quais o contador estabelece uma sequência. O número máximo de estados possíveis (módulo máximo) de um contador é 2n, onde n é o número de flip-flops do contador. Os contadores podem ser projetados para ter um número de estados em sua sequência que é menor que o valor máximo de 2n. Esse tipo de sequência é denominada de sequência truncada. 1 0 0 1 1 0 1 0
  • 8. Contadores Assíncronos de Década Para obter uma sequência truncada, é necessário forçar o contador a reciclar antes que ele passe por todos os estados possíveis. Por exemplo, um contador de década BCD tem que reciclar para o estado 0000 após o estado 1001.
  • 10. Contadores Síncronos Em contadores síncronos, a entrada de clock é conectada a todos os flip-flops de forma que eles recebem o clock simultaneamente. Dentro de cada uma dessas categorias, os contadores são classificados principalmente pelo tipo de sequência, o número de estados, ou o número de flip-flops no contador.
  • 11. Contadores Síncronos Formas de ondas (diagrama temporal) de um contador binário síncrono de 3 bits.
  • 12. Contadores Síncronos Sequência de estados lógicos para o contador binário assíncrono de 3 bits.
  • 13. Contadores Crescente e Decrescente Um contador crescente/decrescente (up/down) é aquele que é capaz de avançar nas duas direções uma determinada sequência. Um contador crescente/decrescente, algumas vezes denominado de contador bidirecional, pode ter qualquer sequência especificada de estados. Um contador binário de 3 bits que avança de forma crescente através de sua sequência (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,7) podendo então ser invertida de forma que ele segue a sequência na direção oposta (7, 6, 5, 4,3, 2, 1, 0), é uma ilustração de uma operação crescente/decrescente.
  • 14. Contadores Crescente e Decrescente Em geral, a maioria dos contadores crescente/decrescente (up/down) pode ter o sentido da contagem invertida em qualquer ponto de sua sequência. Por exemplo, o contador binário de 3 bits pode ser controlado para percorrer a seguinte sequência.
  • 15. Contadores Crescente e Decrescente Implementação básica de um contador binário crescente/decrescente.
  • 16. Contadores Crescente e Decrescente
  • 17. Contadores Crescente e Decrescente Sequência de estados lógicos para o contador crescente / decrescente.
  • 18. Contadores em Cascata Os contadores podem ser associados por uma conexão em cascata para se conseguir operações com módulos maiores. Em essência, a conexão em cascata significa que a saída do último estágio de um contador aciona a entrada do próximo contador. A seguir um exemplo de dois contadores conectados em cascata, sendo um contador ondulante de 2 e 3 bits.
  • 19. Contadores em Cascata Formas de ondas (diagrama temporal) dos dois contadores ligados em cascata.
  • 20. Registradores de Deslocamento Um registrador é um circuito digital com duas funções básicas: armazenamento de dados e movimentação de dados. A capacidade de armazenamento de um registrador o torna um importante tipo de dispositivo de memória.
  • 21. Registradores de Deslocamento A capacidade de armazenamento de um registrador é o número total de bits (1s e 0s) dos dados digitais que ele pode reter. Cada estágio (flip-flop) é um registrador de deslocamento que representa um bit da capacidade de armazenamento; portanto, o número de estágios num registrador determina sua capacidade de armazenamento. A capacidade de deslocamento de um registrador permite o movimento de dados de um estágio para outro dentro do registrador ou ainda para dentro ou para fora do registrador com a aplicação de pulsos de clock.
  • 22. Registradores Serial / Serial O registrador de deslocamento com entrada serial/saída serial aceita dados seriais – ou seja, um bit de cada vez numa única linha. Ele gera em sua saída a informação armazenada também de forma serial. A seguir um exemplo do armazenamento de uma entrada de quatro bits (1010) no registrador de entrada serial e saída serial.
  • 23. Registradores Serial / Serial Operação de um registrador com entrada serial e saída serial.
  • 24. Registradores Serial / Serial Operação de um registrador com entrada serial e saída serial.
  • 25. Registradores Serial / Paralela Os bits de dados são inseridos serialmente (primeiro o bit mais à direita), similar aos registradores de entrada serial e saída serial. A diferença está na forma na qual os bits de dados são obtidos na saída do registrador; num registrador com saída paralela, a saída de cada estágio está disponível. Uma vez armazenados os dados, cada bit aparece em sua linha de saída respectiva e todos os bits são disponibilizados simultaneamente, em vez de um bit de cada vez como no registrador com saída serial.
  • 26. Registradores Serial / Paralela Um registrador de deslocamento de 4 bits com entrada serial/saída paralela
  • 27. Registradores Serial / Paralela Formas de ondas (diagrama temporal) de um registrador de deslocamento de 4 bits com entrada serial/saída paralela
  • 28. Registradores Paralela / Paralela No registrador de entrada paralela os dados são introduzido de uma única vez e a saída paralela também é disponibilizada simultaneamente. O registrador com entrada paralela/saída paralela emprega os dois métodos. Imediatamente em seguida à entrada de todos os bits de dados, esses aparecem nas saídas em paralelo, a partir da sincronização do clock.
  • 29. Registradores Paralela / Paralela Um registrador de deslocamento de 4 bits com entrada paralela e saída paralela.
  • 30. Registradores de Deslocamento Bidirecionais Um registrador de deslocamento bidirecional é aquele no qual os dados podem ser deslocados para a esquerda ou para a direita. Isso pode ser implementado usando lógica de controle que habilita a transferência do bit de dado de um estágio para o próximo estágio à direita ou à esquerda, dependendo do nível lógico na entrada de controle.
  • 31. Registradores de Deslocamento Bidirecionais Um registrador de deslocamento bidirecional.
  • 32. Registradores de Deslocamento Bidirecionais Formas de ondas (diagrama temporal) de um registrador de deslocamento bidirecional.
  • 33. Memórias Semicondutoras Os dispositivos de memória aqui abordados são geralmente usados para armazenar por um período mais longo uma maior quantidade de dados que um registrador é capaz. A memória semicondutora produzida com componentes de estado sólido é um dos tipos de memórias mais utilizados em circuitos digitais atualmente. A memória semicondutora produzida com componentes de estado sólido é um dos tipos de memórias mais utilizados em circuitos digitais atualmente. Este tipo de memória divide-se, basicamente em dois tipos: RAM (Random Access Memory) e ROM (Read Only Memory).
  • 34. Memórias RAM A memória RAM - Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório) é um tipo de memória essencial para o circuito digitais, sendo usada para guardar dados e instruções de um programa. Tem como características fundamentais, a volatilidade, ou seja, o seu conteúdo é perdido quando o circuito é desligado; o acesso aleatório aos dados e o suporte à leitura e gravação de dados. O processo de gravação é destrutivo e a leitura é não destrutiva. Existem dois tipos básicos de memória RAM: RAM Estática e RAM Dinâmica.
  • 35. Memórias RAM RAM Estática (SRAM) Memória baseada na tecnologia de transistores. Não requer atualização dos dados. Consome mais energia (o que gera mais calor) comparando-se com a memória dinâmica, sendo significativamente mais rápida. É frequentemente usada em computadores rápidos. Possui capacidade de armazenamento bem menor que a memória dinâmica. RAM Dinâmica (DRAM) Memória baseada na tecnologia de capacitores. Requer a atualização periódica do conteúdo de cada célula do chip, consumindo, assim, pequenas quantidades de energia. Possui acesso lento aos dados. Uma importante vantagem é a grande capacidade de armazenamento oferecida por este tipo de tecnologia.
  • 36. Memórias RAM RAM Dinâmica Vantagens Barata Baixo Consumo Alta Densidade Desvantagens Necessita de Atualização Lenta RAM Estática Vantagens Rápida Não necessita de atualização Desvantagens Mais cara Consome Mais Energia Baixa Densidade
  • 37. Memórias RAM Estrutura de Acesso de uma RAM : VCC GND Barra de endereços Barra de controle Barra de Dados (bidirecional) RAM mxn RAM mxn: “m” endereços de “n” bits
  • 41. Memórias ROM A memória ROM – Read Only Memory (Memória Apenas de Leitura) é um tipo de memória a semicondutor, projetada para armazenar dados que nunca mudam ou que, se mudarem, o farão com pouquíssima frequência. É um tipo de memória que contém instruções imutáveis. É não-volátil, ou seja, os dados não são perdidos com a ausência de energia. É, também, de acesso aleatório. A memória semicondutora produzida com componentes de estado sólido é um dos tipos de memórias mais utilizados em circuitos digitais atualmente.
  • 42. Memórias ROM ROM Programada por Máscara. A ROM programada por máscara tem suas posições de memória escritas pelo fabricante de acordo com as especificações do cliente. Um negativo fotográfico, denominado máscara, é usado para especificar as conexões elétricas do chip. A maior desvantagem destas ROMs é o fato de elas não poderem ser apagadas e reprogramadas, quando uma mudança qualquer no projeto do dispositivo exigir modificações nos dados armazenados. Neste caso, a ROM com os dados antigos não podem ser reaproveitada.
  • 43. Memórias ROM Diagrama em Blocos da ROM Endereço Dados Controle
  • 44. Memórias ROM ROM Programada por Máscara.
  • 45. Memórias ROM PROM - ROM Programável (Programmable Read Only Memory) Uma ROM programável por máscara é muito dispendiosa e não deve ser usada a não ser para aplicações que exijam a produção de uma grande quantidade de chips, fazendo com que os custos de fabricação seja divididos por um número bem grande de unidades. A indústria desenvolveu as PROMs a fusível, programáveis pelo usuário, isto é, elas não são programadas durante o processo de fabricação, e sim pelo usuário, de acordo com suas necessidades.
  • 46. Memórias ROM PROM - ROM Programável (Programmable Read Only Memory) As PROMs usam fusíveis que podem ser abertos seletivamente pelo usuário para programar um zero lógico na célula em questão
  • 47. Memórias ROM EPROM - ROM Programável e Apagável (Erasable Programmable ROM) Uma EPROM pode ser programada pelo usuário, podendo, além disso, ser apagada e reprogramada quantas vezes forem necessárias. Uma vez programada, a EPROM comporta-se como memória não-volátil que reterá os dados nela armazenados indefinidamente. O processo de programação de uma EPROM envolve a aplicação de níveis especiais de tensão (na faixa entre 10 e 25 V) às entradas apropriadas do chip por um intervalo de tempo determinado (em geral 50 ms por posição de memória).
  • 48. Memórias ROM EEPROM - EPROM Apagável Eletricamente (Electrically Erasable PROM) As EPROM têm duas grandes desvantagens. A primeira é o fato de elas precisarem ser retiradas de seu soquete para serem apagadas e reprogramadas. A segunda é o fato de a operação de apagamento remover o conteúdo da memória inteira, obrigando que a mesma tenha de ser completamente reprogramada. A maior vantagem da EEPROM sobre a EPROM é a possibilidade de apagamento e reprogramação de palavras individuais, em vez da memória toda. Além disso, uma EEPROM pode ser totalmente apaga em 10 ms, no próprio circuito, contra mais de 30 minutos para uma EPROM. Pelo fato de a EEPROM poder ser apagada e reprogramada sem ser removida do circuito através da aplicação de tensões específicas, torna-se necessário o acréscimo de alguns componentes ao circuito da EEPROM, componentes estes que não existem no caso da EPROM.
  • 49. Aplicação das Memórias ROM FIRMWARE (Microprograma): Até agora, uma das mais importantes aplicações da memória ROM é no armazenamento dos microprogramas de um computador. Alguns microcomputadores também armazenam em ROM seu sistema operacional e, em alguns casos, até seus interpretadores de linguagem. Os programas do computador que estão armazenados em ROM são denominados firmware pelo fato de não estarem sujeitos a mudança, ao contrário daqueles armazenados em RAM (software).
  • 50. Aplicação das Memórias ROM TABELAS DE DADOS: São muitas vezes usadas para armazenar tabelas de dados que não mudam nunca. Alguns exemplos de tais tabelas são aquelas utilizadas para implementar funções trigonométricas e as tabelas de conversão. CONVERSORES DE DADOS: Os circuitos de conversão de dados recebem um dado expresso em determinado tipo de código, e produzem uma saída expressa em outro tipo de código.
  • 51. Aplicação das Memórias ROM GERADORES DE CARACTERES: Se você já prestou atenção alguma vez aos caracteres alfanuméricos impressos na tela de display de cristal líquidos, deve ter notado que eles são formados por um grupo de pontos. GERADOR DE FUNÇÕES: O gerador de funções é um circuito que produz em suas saídas formas de onda das mais diversas, como senoidais, dentes de serra, ondas triangulares e ondas quadradas.