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EMBALAGENS   Imagina um dia sem embalagens:  ias às compras com um jarro para pôr o leite, trazias os ovos com muito cuidado na mão... Imagina o resto, imagina como é que se comprava, por exemplo, champô. Imagina que mudanças a falta de embalagens traria à tua vida.
As embalagens dão mesmo muito jeito As embalagens servem para: Conservar Quando comes atum, por exemplo, ele já pode ter sido pescado há algum tempo, mas conserva-se bem porque está dentro de uma embalagem. Transportar Imagina só transportar batatas fritas sem embalagem, ou um sumo. Era mesmo complicado... só mesmo os astronautas é que conseguem. Informar Olha bem para uma embalagem. Está lá tudo escrito: até quando pode ser consumido o produto que está lá dentro, de que é feito, quem o fez, quanto pesa...
Diversificar e distinguir Já viste o que seria num supermercado teres de escolher, entre todos os chocolates sem embalagem, o teu preferido? Proteger e arrumar As grandes embalagens, por exemplo, permitem às fábricas e aos transportadores arrumar uma grande quantidade de embalagens pequenas. Conter diferentes quantidades Se é para beber na escola levas um pacotinho de leite, se é para o pequeno-almoço da família compra-se  um pacote de um litro. Experimentar mais coisas Se não existissem embalagens, não podíamos ter aqui produtos fabricados no outro lado do mundo.
De que são feitas as embalagens   Existem 5 famílias de materiais dos quais podem ser feitas as embalagens: metal, plástico, papel, vidro e madeira. Claro que estes materiais são feitos a partir de matérias-primas diferentes.   PLÁSTICO A partir de  recursos naturais  como o petróleo, gás natural e o carvão e através de um processo químico são produzidos materiais plásticos, que são moldados por acção do calor. METAL O metal, é produzido a partir de elementos metálicos como o ferro, cobre ou alumínio, que são aquecidos num forno até atingirem o estado líquido. Depois é só dar-lhe a forma da embalagem que se pretende obter.
VIDRO O vidro é produzido a partir da fusão de areias e outros componentes, a temperaturas de cerca de 1.500ºC, seguida de arrefecimento para voltarem a um estado sólido e ficarem com a forma da embalagem que se quer fazer.  PAPEL Já o papel tem uma matéria-prima diferente: a madeira. Esta é moída e misturada com outras substâncias dando origem à pasta de papel e depois ao papel.  Esta diversidade é muito importante para que cada embalagem seja adaptada ao fim a que se destina. Imagina, por exemplo, água num saco de papel... Não podia ser! Mas todos os materiais de que são feitas as embalagens são recicláveis e para que ganhem novas vidas só depende de nós.
Uma embalagem tem muitas vidas   Reciclar é dar oportunidade a uma embalagem de viver de novo, poupando energia e matérias-primas.   Uma embalagem depois de usada pode passar a ser: um caderno; uma garrafa de vidro; uma bicicleta; uma chave... Basta que seja reciclada!
Descobre o que estas embalagens podem vir a ser …          Uma chave Uma revista Um copo   Um vaso de barro Um saco de plástico Um envelope   Uma árvore Um chapéu Um caderno Uma jarra Uma moeda Um pincel
As embalagens seguem diferentes caminhos conforme o material de que são feitas. Por isso, para as reciclar é necessário separá-las em casa e colocá-las no contentor que lhes corresponde no ecoponto.
O contentor amarelo Metal e Plástico  Para aqui vão as embalagens de plástico e metal depois de escorridas e, se possível, espalmadas. Mas é o último momento em que estão juntas; depois do ecoponto, plástico e metal seguem caminhos diferentes, pois não podem ser reciclados em conjunto.
Do ecoponto à reciclagem As embalagens de plástico  são separadas em diferentes categorias (há muitos tipos de plástico diferentes), são-lhe retirados os rótulos e as etiquetas, os resíduos são triturados, transformando-se em matéria granulada que dará origem a novos objectos: caixas, garrafas, copos, canetas e até material para a construção de carros, o que é muito útil porque quando é utilizado o plástico os carros ficam mais leves e gastam menos combustível. Quanto ao metal,  o primeiro processo também é a separação em aço e alumínio - dois tipos diferentes de metal. Depois, cada um dos tipos de metal é prensado e enfardado e vai para um forno dando origem a barras de novo metal de alta qualidade utilizado na fabricação de muitos objectos que usamos todos os dias: latas de sardinhas, latas de bebidas, etc.
Atenção ao que não deves colocar neste contentor: •  Embalagens de plástico que tenham contido gorduras,  como por exemplo, manteiga porque o custo do processo da sua lavagem faz com que não seja compensatória a reciclagem. Embalagens de plástico que tenham contido produtos tóxicos ou perigosos  e  pilhas e baterias  porque podem constituir um perigo para a saúde pública. Outros objectos de metal que não sejam embalagens,  como por exemplo,  tachos e panelas, talheres,   ferramentas e electrodomésticos  porque, para além de não serem embalagens, são constituídos por diferentes materiais e mecanismos eléctricos.
O contentor azul Papel e Cartão  Para este contentor vão, além de revistas, jornais e folhas de papel, embalagens de papel e cartão, incluindo as embalagens de bebidas depois de escorridas e espalmadas.
Do ecoponto à reciclagem A primeira coisa a fazer  nas estações de triagem é separar os diferentes tipos de papel e cartão existentes. O papel é depois transformado  em fardos para serem reciclados pela indústria papeleira, que os junta à matéria-prima virgem para produzir de novo pasta de papel. Esta pasta  vai servir depois para produzir jornais, cadernos, bilhetes de autocarro, embalagens...
Atenção ao que não deves colocar neste contentor: •  Embalagens que tenham contido resíduos orgânicos ou gorduras,  como por exemplo,  papel de cozinha, lenços de papel, fraldas e pacotes de batatas fritas,  porque a degradação dos resíduos orgânicos em contacto com as embalagens pode não permitir a reciclagem. Embalagens que tenham contido resíduos tóxicos e perigosos,  como por exemplo,  sacos de cimento,  porque podem constituir um perigo para a saúde pública. Papéis metalizados e plastificados ou sujeitos a tratamentos especiais,  como por exemplo,  papel de lustro, papel vegetal, papel químico, papel de alumínio e papel autocolante,  porque são constituídos por uma mistura de materiais diversos.
O  contentor verde Vidro  Para aqui vão todas as embalagens de vidro depois de escorridas e já sem tampas nem rolhas. São as garrafas, os frascos, os boiões...
Do ecoponto à reciclagem Quando o vidrão está cheio,  o vidro é recolhido, partido, esmagado e são-lhe retiradas todas as impurezas. Os pequenos pedaços  são então introduzidos em fornos onde são fundidos e depois moldados, dando origem a novas garrafas, frascos, boiões e mesmo outros objectos. O vidro é reciclável sem limite  e sem perda de qualidade.
Atenção ao que não deves colocar neste contentor: Loiças, cerâmicas e vidros especiais,  como por exemplo,  pratos, copos, chávenas, jarras, espelhos, lâmpadas, cristal,  porque têm uma composição diferente das embalagens de vidro normais. Vidro farmacêutico e de hospital  porque existem sítios específicos para a recolha destes resíduos  Tampas e rolhas das embalagens de vidro.
O contentor do ecocentro Madeira  Não encontras este contentor na rua, mas sim nos ecocentros. Para aqui devem ir todas as embalagens de madeira que já não tenham uso, como caixotes, caixas e mesmo tábuas.
Do ecocentro à reciclagem Quando o contentor está cheio,  o material lá depositado vai para o reciclador. No reciclador os resíduos de madeira são separados, comprimidos e triturados,  podendo ser usados no fabrico de aglomerados de madeira. Esses aglomerados são depois utilizados  no fabrico de painéis para a construção, mobiliário e também, naturalmente, novas embalagens. A madeira pode ser reciclada até quase ao infinito.  Sabias que 1 tonelada de resíduos de madeira poupa entre a 35 a 40 árvores que ficam na floresta?  Vale mesmo a pena!

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  • 1. EMBALAGENS Imagina um dia sem embalagens: ias às compras com um jarro para pôr o leite, trazias os ovos com muito cuidado na mão... Imagina o resto, imagina como é que se comprava, por exemplo, champô. Imagina que mudanças a falta de embalagens traria à tua vida.
  • 2. As embalagens dão mesmo muito jeito As embalagens servem para: Conservar Quando comes atum, por exemplo, ele já pode ter sido pescado há algum tempo, mas conserva-se bem porque está dentro de uma embalagem. Transportar Imagina só transportar batatas fritas sem embalagem, ou um sumo. Era mesmo complicado... só mesmo os astronautas é que conseguem. Informar Olha bem para uma embalagem. Está lá tudo escrito: até quando pode ser consumido o produto que está lá dentro, de que é feito, quem o fez, quanto pesa...
  • 3. Diversificar e distinguir Já viste o que seria num supermercado teres de escolher, entre todos os chocolates sem embalagem, o teu preferido? Proteger e arrumar As grandes embalagens, por exemplo, permitem às fábricas e aos transportadores arrumar uma grande quantidade de embalagens pequenas. Conter diferentes quantidades Se é para beber na escola levas um pacotinho de leite, se é para o pequeno-almoço da família compra-se um pacote de um litro. Experimentar mais coisas Se não existissem embalagens, não podíamos ter aqui produtos fabricados no outro lado do mundo.
  • 4. De que são feitas as embalagens Existem 5 famílias de materiais dos quais podem ser feitas as embalagens: metal, plástico, papel, vidro e madeira. Claro que estes materiais são feitos a partir de matérias-primas diferentes. PLÁSTICO A partir de recursos naturais como o petróleo, gás natural e o carvão e através de um processo químico são produzidos materiais plásticos, que são moldados por acção do calor. METAL O metal, é produzido a partir de elementos metálicos como o ferro, cobre ou alumínio, que são aquecidos num forno até atingirem o estado líquido. Depois é só dar-lhe a forma da embalagem que se pretende obter.
  • 5. VIDRO O vidro é produzido a partir da fusão de areias e outros componentes, a temperaturas de cerca de 1.500ºC, seguida de arrefecimento para voltarem a um estado sólido e ficarem com a forma da embalagem que se quer fazer. PAPEL Já o papel tem uma matéria-prima diferente: a madeira. Esta é moída e misturada com outras substâncias dando origem à pasta de papel e depois ao papel. Esta diversidade é muito importante para que cada embalagem seja adaptada ao fim a que se destina. Imagina, por exemplo, água num saco de papel... Não podia ser! Mas todos os materiais de que são feitas as embalagens são recicláveis e para que ganhem novas vidas só depende de nós.
  • 6. Uma embalagem tem muitas vidas Reciclar é dar oportunidade a uma embalagem de viver de novo, poupando energia e matérias-primas. Uma embalagem depois de usada pode passar a ser: um caderno; uma garrafa de vidro; uma bicicleta; uma chave... Basta que seja reciclada!
  • 7. Descobre o que estas embalagens podem vir a ser …          Uma chave Uma revista Um copo Um vaso de barro Um saco de plástico Um envelope Uma árvore Um chapéu Um caderno Uma jarra Uma moeda Um pincel
  • 8. As embalagens seguem diferentes caminhos conforme o material de que são feitas. Por isso, para as reciclar é necessário separá-las em casa e colocá-las no contentor que lhes corresponde no ecoponto.
  • 9. O contentor amarelo Metal e Plástico Para aqui vão as embalagens de plástico e metal depois de escorridas e, se possível, espalmadas. Mas é o último momento em que estão juntas; depois do ecoponto, plástico e metal seguem caminhos diferentes, pois não podem ser reciclados em conjunto.
  • 10. Do ecoponto à reciclagem As embalagens de plástico são separadas em diferentes categorias (há muitos tipos de plástico diferentes), são-lhe retirados os rótulos e as etiquetas, os resíduos são triturados, transformando-se em matéria granulada que dará origem a novos objectos: caixas, garrafas, copos, canetas e até material para a construção de carros, o que é muito útil porque quando é utilizado o plástico os carros ficam mais leves e gastam menos combustível. Quanto ao metal, o primeiro processo também é a separação em aço e alumínio - dois tipos diferentes de metal. Depois, cada um dos tipos de metal é prensado e enfardado e vai para um forno dando origem a barras de novo metal de alta qualidade utilizado na fabricação de muitos objectos que usamos todos os dias: latas de sardinhas, latas de bebidas, etc.
  • 11. Atenção ao que não deves colocar neste contentor: • Embalagens de plástico que tenham contido gorduras, como por exemplo, manteiga porque o custo do processo da sua lavagem faz com que não seja compensatória a reciclagem. Embalagens de plástico que tenham contido produtos tóxicos ou perigosos e pilhas e baterias porque podem constituir um perigo para a saúde pública. Outros objectos de metal que não sejam embalagens, como por exemplo, tachos e panelas, talheres, ferramentas e electrodomésticos porque, para além de não serem embalagens, são constituídos por diferentes materiais e mecanismos eléctricos.
  • 12. O contentor azul Papel e Cartão Para este contentor vão, além de revistas, jornais e folhas de papel, embalagens de papel e cartão, incluindo as embalagens de bebidas depois de escorridas e espalmadas.
  • 13. Do ecoponto à reciclagem A primeira coisa a fazer nas estações de triagem é separar os diferentes tipos de papel e cartão existentes. O papel é depois transformado em fardos para serem reciclados pela indústria papeleira, que os junta à matéria-prima virgem para produzir de novo pasta de papel. Esta pasta vai servir depois para produzir jornais, cadernos, bilhetes de autocarro, embalagens...
  • 14. Atenção ao que não deves colocar neste contentor: • Embalagens que tenham contido resíduos orgânicos ou gorduras, como por exemplo, papel de cozinha, lenços de papel, fraldas e pacotes de batatas fritas, porque a degradação dos resíduos orgânicos em contacto com as embalagens pode não permitir a reciclagem. Embalagens que tenham contido resíduos tóxicos e perigosos, como por exemplo, sacos de cimento, porque podem constituir um perigo para a saúde pública. Papéis metalizados e plastificados ou sujeitos a tratamentos especiais, como por exemplo, papel de lustro, papel vegetal, papel químico, papel de alumínio e papel autocolante, porque são constituídos por uma mistura de materiais diversos.
  • 15. O contentor verde Vidro Para aqui vão todas as embalagens de vidro depois de escorridas e já sem tampas nem rolhas. São as garrafas, os frascos, os boiões...
  • 16. Do ecoponto à reciclagem Quando o vidrão está cheio, o vidro é recolhido, partido, esmagado e são-lhe retiradas todas as impurezas. Os pequenos pedaços são então introduzidos em fornos onde são fundidos e depois moldados, dando origem a novas garrafas, frascos, boiões e mesmo outros objectos. O vidro é reciclável sem limite e sem perda de qualidade.
  • 17. Atenção ao que não deves colocar neste contentor: Loiças, cerâmicas e vidros especiais, como por exemplo, pratos, copos, chávenas, jarras, espelhos, lâmpadas, cristal, porque têm uma composição diferente das embalagens de vidro normais. Vidro farmacêutico e de hospital porque existem sítios específicos para a recolha destes resíduos Tampas e rolhas das embalagens de vidro.
  • 18. O contentor do ecocentro Madeira Não encontras este contentor na rua, mas sim nos ecocentros. Para aqui devem ir todas as embalagens de madeira que já não tenham uso, como caixotes, caixas e mesmo tábuas.
  • 19. Do ecocentro à reciclagem Quando o contentor está cheio, o material lá depositado vai para o reciclador. No reciclador os resíduos de madeira são separados, comprimidos e triturados, podendo ser usados no fabrico de aglomerados de madeira. Esses aglomerados são depois utilizados no fabrico de painéis para a construção, mobiliário e também, naturalmente, novas embalagens. A madeira pode ser reciclada até quase ao infinito. Sabias que 1 tonelada de resíduos de madeira poupa entre a 35 a 40 árvores que ficam na floresta? Vale mesmo a pena!