O documento descreve a oposição enfrentada pelos judeus quando retornaram a Jerusalém para reconstruir o Templo. Os samaritanos ofereceram ajuda na construção, mas os judeus recusaram por medo de perder a autonomia. Isso levou os samaritanos a escrever cartas ao rei da Pérsia acusando os judeus, paralisando assim a reconstrução do Templo por mais de 100 anos.
2. PRA
COMEÇAR
No retorno dos judaítas a
Jerusalém, eles
perceberam que
enfrentariam uma forte
oposição, disposta a
impedi-los de se
assentarem novamente na
região.
3. PRA
COMEÇAR
Um jogo político começou
entre a capital do império
persa e os representantes
regionais da satrápia da Síria
e Judá. Apesar do retorno de
Israel estar nos planos de
Deus, o povo deveria se
engajar numa luta para
alcançar seus objetivos.
4. AS CAUSAS DA
OPOSIÇÃO
Ed 4 se divide em 3 trechos: Chegada dos adversários de Judá
(v. 1, 2a); proposta dos inimigos de Judá para sua participação
na construção do templo e sua rejeição (v. 2b-6); nota narrativa
sobre o envio de uma carta ao rei Artaxerxes (v. 7).
5. AS CAUSAS DA
OPOSIÇÃO
Existem fundamentos
para a proposta dos
adversários dos
judaítas a Zorobabel
(2 Rs. 17.24-33).
Aquilo não era engodo
dos samaritanos, pois
é possível que muitos
deles adorassem a
Deus, como se vê em
João 4.6-29.
6. AS CAUSAS DA
OPOSIÇÃO
O temor dos judaítas
era que, se
deixassem os
habitantes da Síria
ajudar na construção
do templo, a
autodeterminação
do povo judeu seria
colocado em risco.
7. AS CAUSAS DA
OPOSIÇÃO
Os samaritanos se sentiram rejeitados
em seu oferecimento na construção
do templo. Assim se iniciaram as ações
para embargo da construção do
templo e das muralhas de Jerusalém,
que duraram mais de 100 anos (Ed.
4.5-7).
8. A IDENTIDADE DOS INIMIGOS
A partir do v. 8, os inimigos são nomeados. Reum e Sinsai
escreveram cartas em Aramaico ao rei Artaxerxes, onde foram
parar no arquivo dos reis persas. Esse arquivo foi posteriormente
acionado para providências contra os judaítas, indispondo o rei
contra eles.
9. A CARTA DOS INIMIGOS
A carta de Reum e Sinsai tem as características de um
documento oficial. Os judaítas estariam a um passo da rebelião.
Assim que sentissem seguros, conspirariam contra o rei, como o
fez Joaquim, filho de Josias (2 Rs. 23.31-24.7).
10. A CARTA DOS INIMIGOS
Sob o pretexto de serem
“sinceros”, os dois pedem que o rei
consulte os livros de memória de
Xerxes I, onde se vê os motivos
que levaram a Cambises II, filho de
Ciro, a invalidar o edito para os
judaítas.
11. QUANDO O INIMIGO É
FORTE
O v. 17 é uma saudação de Artaxerxes, introduzindo uma
missiva ao vice-rei Reum e seus comandados. Em resposta à
carta anterior, o rei persa confirma as acusações do sátrapa.
12. QUANDO O INIMIGO É
FORTE
Reum e Sinsai utilizam-se disso
para envenenar o rei contra os
judaítas, conforme planejaram.
O povo foi impedido de seguir
em sua obra e nem podiam se
pronunciar sobre a injustiça
imposta.
13. EMBARGO DA OBRA
Com o “nó tático” dado em Zorobabel e os judaítas, o vice-rei e
seus comandados retornaram a Jerusalém de posse da carta e
paralisaram as obras do templo, com força e violência, até o
segundo ano do reinado de Dario, ou seja, de 450 a 422 a.C.