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currículo
oAdriana Silva
oEdlene Soares
oFrancisco Júnior
oFrancisca Monteiro
oMaria do Socorro
oPaloma Oliveira
oRozenilda Pereira
Tendências curriculares no Brasil
Um primeiro ensaio de sistematização das questões curriculares
no brasil surgiu no século xx, no contextos das reformas do ensino
realizado em vários estados, contando com a atuação de importantes
participantes do movimento renovador da educação nova.
No entanto esse campo de estudo considerou-se no brasil a partir
da criação do instituto nacional de estudos e pesquisas (INEP) em 1938.
Na década de 1950 , o instituto nacional de estudos e pesquisas. ENEP,
publicou o primeiro livro brasileiro intitulado “Introdução ao Estado da
Escola Primaria”.
Outra influência significativa foi a atuação do programa
de assistência brasileira americana do elementar (PABEE).
Na década de 1960, além da influência do PABAEE,
o desenvolvimento do campo do currículo no pais foi
marcado pela introdução das disciplinas, currículos e
programa no curso de pedagogia apoios a reforma
universitária,(lei 5.540/1968).
Michael Apple (1982) e pedagogia de Henry Giroux (1983)
A perspectiva teórico-prática do
currículo
A prática do currículo articula
uma reflexão sobre a pratica
vinculando-a ao exame das
relações entre educação e
sociedade. Ela elege como foco
de análise como o currículo se
realiza de fato. Busca explicar a
relação do currículo com o exterior
e do currículo como regulador do
interior das instituições escolares.
A apresentação formal do currículo
A abordagem técnico-linear de currículo consagrou um
modelo de apresentação do currículo fundamental ao
planejamento compreendendo os objetivos educacionais, os
conteúdos a serem ensinados, a metodologia e a avaliação.
As propostas curriculares formadas
no Brasil, a partir da década 1980,
mesmo fundamentando-se em
perspectivas criticas, mantiveram
alguns desses elementos
atribuindo-lhe novas dimensões
e significados.
As políticas do governo federal para
o currículo do Brasil
A centralização nas mãos do poder público é uma característica marcante da política
curricular no Brasil.
A política curricular instituída pela reforma educacional de 1971 fixou um núcleo comum
obrigatório em nível nacional e uma parte diversificada, cuja finalidades era atender as
peculiaridades locais, os planos dos estabelecimentos de ensino e das diferencias individuais
dos alunos. O núcleo comum foi apresentado tendo em vista sua finalidade pedagógica instituir
um currículo mínimo que se constituísse na base comum de 1° grau em todas as escola do
país, obrigatoriamente instituindo uma escola única de 8 anos de duração, unido o ensino
primário e o ensino ginasial.
Outras categorias curriculares como educação
geral e formação especial, designavam com
precisão as finalidades atribuídas ao ensino
de 1° e 2° graus.
A educação geral destinava-se a transmitir uma
base comum de conhecimento indispensáveis a
todos, tendo em vista a comunidade dos estudos
a parte especial tinha como objetivo a sondagem
de aptidões e a indicação para o trabalho no 1°
grau, e a habilitação profissional no 2° grau.
A organização do trabalho na
escola
Pode ser definida como
a forma que o trabalho
do professor e demais
trabalhadores da escola
é organizada buscando
atingir os objetivos da
escola ou do sistema.
As áreas de conhecimentos
 A concepção da área evidência a natureza dos conteúdos tratados,
definindo claramente o corpo de conhecimentos e o objeto de
aprendizagem, favorecendo aos alunos a construção de representações
sobre o que estudam.
Temas transversais
 Os Temas Transversais são mais uma forma de incluir as questões sociais
no currículo escolar.
Classificação dos Conteúdos
 De forma semelhante é indicada no Referencial Curricular Nacional para
Educação Infantil, os conteúdos são abordados nos PCNs em três grandes
categorias: formação pessoal e social, conhecimento de mundo e natureza
e sociedade.
EXEMPLO
 Em Ciências Naturais;
 Em Língua Portuguesa;
 Em História;
 Em Geografia;
 Em Matemática.
 Os Conteúdos e procedimentos: expressam um saber fazer, que envolve
tomada de decisões e realização de uma série de ações, de forma ordenada
e não-aleatória, para atingir uma meta.
 Conteúdos atitudinais: referem-se aos valores, às normas e atitudes. A
aprendizagem desses aspectos permeia todo o conhecimento escolar.
Currículos e fracassos escolar
Na história da educação brasileira, a avaliação
tem sido sistematicamente utilizada com a função de
classificar, selecionar, disciplinar e punir os alunos.
É nessa perspectiva que podemos analisar a
relação entre currículo e a produção do fracasso
escolar mediante a aplicação de provas, instrumentos
privilegiados na avaliação, os
professores “cobram” dos alunos
conteúdos trabalhados em classe
e verifica as requisições realizados.
O currículo como formação
Trata-se de o professor assumir o currículo como matéria-prima do seu
trabalho e de assumir a responsabilidade em colocá-lo em ação, mantendo
o compromisso com a qualidade do ensino.
Ao assumir uma proposta curricular, o professor está, também, assumindo
uma forma de responder as exigências de seu trabalho, ou seja, está
tomando decisões sobre o que fazer em classe com os alunos.
Por exemplo:
 Que conteúdo selecionar de tal forma significativa
e que tenha valor para o aluno fora da escola?
 Que atividade pode garantir o interesse dos alunos?
 Que metodologia adotar?
 Como tornar o ensino e a aprendizagem eficaz com
vistos a promover o sucesso do aluno e não o fracasso escolar?
O currículo como campo de
experimentação
Essa ideia é desenvolvida por Contreras (1991), que ressalta a
importância dos professores assumirem um currículo não como uma
solução estabelecida, mas sim, como espaço no qual se pode buscar e
experimentar soluções.
Vejamos a propósito, dois exemplos
de inovação curricular desafiadores, propostos
para os professores da Educação Infantil e as
séries iniciais do Ensino Fundamental.
 Exemplo I: O Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil
(RCNEI), com orientações gerais para o professor trabalhar com
projetos no eixo de Sociedade e Natureza;
 Exemplo II: Os Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua portuguesa
recomendada a prática de produção de textos.
OS QUATRO IRMÃOS TRABALHO
EM EQUIPE
Quatro irmãos brigavam o tempo todo até mesmo por pequenas coisas. Seu pai,
um senhor já de idade, ficava aborrecido ao ver os filhos discutindo o tempo todo,
e temia pelo futuro de sua família. Foi então que chamou seus filhos e pediu para
que se sentassem um ao lado do outro, e em seguida trouxe um feixe de varetas
bem atado. Entregou-o ao filho mais novo e disse:
– Tente quebrar esse feixe todo de uma só vez. O menino tentou de todas as
formas, mas não conseguiu. Então o pai foi passando o feixe a cada um dos
filhos, para que tentassem quebrá-lo, mas por mais que tentassem, ninguém
conseguiu. Com um sorriso, o velho então cortou a corda que unia o feixe, e
entregou as varetas ao filho mais novo, dizendo:
– Tente quebrá-las agora. Quando a criança acabou de quebrar todas as varetas,
o pai então comentou:
– Filhos, se vocês permanecerem unidos como o feixe que não conseguiram
quebrar, jamais alguém poderá fazer mal a vocês! Mas se cada um pensar apenas
em si mesmo, todos ficarão mais vulneráveis, como varetas que até uma criança
consegue quebrar…
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Tendências Curriculares no Brasil

  • 2. oAdriana Silva oEdlene Soares oFrancisco Júnior oFrancisca Monteiro oMaria do Socorro oPaloma Oliveira oRozenilda Pereira
  • 3. Tendências curriculares no Brasil Um primeiro ensaio de sistematização das questões curriculares no brasil surgiu no século xx, no contextos das reformas do ensino realizado em vários estados, contando com a atuação de importantes participantes do movimento renovador da educação nova. No entanto esse campo de estudo considerou-se no brasil a partir da criação do instituto nacional de estudos e pesquisas (INEP) em 1938. Na década de 1950 , o instituto nacional de estudos e pesquisas. ENEP, publicou o primeiro livro brasileiro intitulado “Introdução ao Estado da Escola Primaria”. Outra influência significativa foi a atuação do programa de assistência brasileira americana do elementar (PABEE). Na década de 1960, além da influência do PABAEE, o desenvolvimento do campo do currículo no pais foi marcado pela introdução das disciplinas, currículos e programa no curso de pedagogia apoios a reforma universitária,(lei 5.540/1968). Michael Apple (1982) e pedagogia de Henry Giroux (1983)
  • 4. A perspectiva teórico-prática do currículo A prática do currículo articula uma reflexão sobre a pratica vinculando-a ao exame das relações entre educação e sociedade. Ela elege como foco de análise como o currículo se realiza de fato. Busca explicar a relação do currículo com o exterior e do currículo como regulador do interior das instituições escolares.
  • 5. A apresentação formal do currículo A abordagem técnico-linear de currículo consagrou um modelo de apresentação do currículo fundamental ao planejamento compreendendo os objetivos educacionais, os conteúdos a serem ensinados, a metodologia e a avaliação. As propostas curriculares formadas no Brasil, a partir da década 1980, mesmo fundamentando-se em perspectivas criticas, mantiveram alguns desses elementos atribuindo-lhe novas dimensões e significados.
  • 6. As políticas do governo federal para o currículo do Brasil A centralização nas mãos do poder público é uma característica marcante da política curricular no Brasil. A política curricular instituída pela reforma educacional de 1971 fixou um núcleo comum obrigatório em nível nacional e uma parte diversificada, cuja finalidades era atender as peculiaridades locais, os planos dos estabelecimentos de ensino e das diferencias individuais dos alunos. O núcleo comum foi apresentado tendo em vista sua finalidade pedagógica instituir um currículo mínimo que se constituísse na base comum de 1° grau em todas as escola do país, obrigatoriamente instituindo uma escola única de 8 anos de duração, unido o ensino primário e o ensino ginasial. Outras categorias curriculares como educação geral e formação especial, designavam com precisão as finalidades atribuídas ao ensino de 1° e 2° graus. A educação geral destinava-se a transmitir uma base comum de conhecimento indispensáveis a todos, tendo em vista a comunidade dos estudos a parte especial tinha como objetivo a sondagem de aptidões e a indicação para o trabalho no 1° grau, e a habilitação profissional no 2° grau.
  • 7.
  • 8. A organização do trabalho na escola Pode ser definida como a forma que o trabalho do professor e demais trabalhadores da escola é organizada buscando atingir os objetivos da escola ou do sistema.
  • 9.
  • 10. As áreas de conhecimentos  A concepção da área evidência a natureza dos conteúdos tratados, definindo claramente o corpo de conhecimentos e o objeto de aprendizagem, favorecendo aos alunos a construção de representações sobre o que estudam.
  • 11. Temas transversais  Os Temas Transversais são mais uma forma de incluir as questões sociais no currículo escolar.
  • 12. Classificação dos Conteúdos  De forma semelhante é indicada no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, os conteúdos são abordados nos PCNs em três grandes categorias: formação pessoal e social, conhecimento de mundo e natureza e sociedade. EXEMPLO  Em Ciências Naturais;  Em Língua Portuguesa;  Em História;  Em Geografia;  Em Matemática.  Os Conteúdos e procedimentos: expressam um saber fazer, que envolve tomada de decisões e realização de uma série de ações, de forma ordenada e não-aleatória, para atingir uma meta.  Conteúdos atitudinais: referem-se aos valores, às normas e atitudes. A aprendizagem desses aspectos permeia todo o conhecimento escolar.
  • 13. Currículos e fracassos escolar Na história da educação brasileira, a avaliação tem sido sistematicamente utilizada com a função de classificar, selecionar, disciplinar e punir os alunos. É nessa perspectiva que podemos analisar a relação entre currículo e a produção do fracasso escolar mediante a aplicação de provas, instrumentos privilegiados na avaliação, os professores “cobram” dos alunos conteúdos trabalhados em classe e verifica as requisições realizados.
  • 14. O currículo como formação Trata-se de o professor assumir o currículo como matéria-prima do seu trabalho e de assumir a responsabilidade em colocá-lo em ação, mantendo o compromisso com a qualidade do ensino. Ao assumir uma proposta curricular, o professor está, também, assumindo uma forma de responder as exigências de seu trabalho, ou seja, está tomando decisões sobre o que fazer em classe com os alunos. Por exemplo:  Que conteúdo selecionar de tal forma significativa e que tenha valor para o aluno fora da escola?  Que atividade pode garantir o interesse dos alunos?  Que metodologia adotar?  Como tornar o ensino e a aprendizagem eficaz com vistos a promover o sucesso do aluno e não o fracasso escolar?
  • 15. O currículo como campo de experimentação Essa ideia é desenvolvida por Contreras (1991), que ressalta a importância dos professores assumirem um currículo não como uma solução estabelecida, mas sim, como espaço no qual se pode buscar e experimentar soluções. Vejamos a propósito, dois exemplos de inovação curricular desafiadores, propostos para os professores da Educação Infantil e as séries iniciais do Ensino Fundamental.  Exemplo I: O Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil (RCNEI), com orientações gerais para o professor trabalhar com projetos no eixo de Sociedade e Natureza;  Exemplo II: Os Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua portuguesa recomendada a prática de produção de textos.
  • 16. OS QUATRO IRMÃOS TRABALHO EM EQUIPE Quatro irmãos brigavam o tempo todo até mesmo por pequenas coisas. Seu pai, um senhor já de idade, ficava aborrecido ao ver os filhos discutindo o tempo todo, e temia pelo futuro de sua família. Foi então que chamou seus filhos e pediu para que se sentassem um ao lado do outro, e em seguida trouxe um feixe de varetas bem atado. Entregou-o ao filho mais novo e disse: – Tente quebrar esse feixe todo de uma só vez. O menino tentou de todas as formas, mas não conseguiu. Então o pai foi passando o feixe a cada um dos filhos, para que tentassem quebrá-lo, mas por mais que tentassem, ninguém conseguiu. Com um sorriso, o velho então cortou a corda que unia o feixe, e entregou as varetas ao filho mais novo, dizendo: – Tente quebrá-las agora. Quando a criança acabou de quebrar todas as varetas, o pai então comentou: – Filhos, se vocês permanecerem unidos como o feixe que não conseguiram quebrar, jamais alguém poderá fazer mal a vocês! Mas se cada um pensar apenas em si mesmo, todos ficarão mais vulneráveis, como varetas que até uma criança consegue quebrar…