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Comunicação interna
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O Departamento de Comunicação da igreja local possui uma série de incumbências e res-
ponsabilidades diferentes, mas que mantêm uma mesma essência: SERVIR. Isso porque o depar-
tamento em si, salvo em casos de treinamentos próprios da área, desenvolve materiais de comu-
nicação anunciando ou informando atividades de outros departamentos como Ministério Pessoal,
Desbravadores, ADRA, Ministério das Crianças, entre outros, em geral para a própria comunidade
de membros. Portanto, a primeira esfera de atuação do Departamento de Comunicação é a igreja
à qual pertence, e o primeiro público, antes de se pensar em comunicação externa ou mídia, é a
própria igreja também.
Informar corretamente e motivar através das mensagens desenvolvidas é um dos passos
para o sucesso das atividades de outros departamentos. Dessa forma, o sucesso da atuação do
Departamento de Comunicação está diretamente ligado ao sucesso da atuação dos demais depar-
tamentos da igreja.
Nesse capítulo vamos explorar como o Departamento de Comunicação deve atuar dentro
da própria igreja, apoiando os demais departamentos e cumprindo seu papel fundamental de
manter os membros informados.
Apoio a outros departamentos
Como vimos, o Departamento de Comunicação deve apoiar as atividades dos outros de-
partamentos da igreja por meio de anúncios, informativos e motivacionais.
O primeiro passo para desenvolver bem esse trabalho é o seguinte:
Isso é conseguido através de reuniões com os líderes de cada departamento. Se a sua igreja segue
a recomendação da associação/missão local, cada departamento deve ter, após a escolha dos
respectivos líderes no início de cada ano, um calendário de atividades planejadas para ano todo,
Tenha um calendário geral com todas as atividades programadas de
todos os departamentos da sua igreja
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considerando as datas especiais, atividades externas e campanhas. Tenha uma cópia de cada um
desses planejamentos de datas e una-os todos em uma única planilha ou mapa. Você então terá
uma visão completa de todas as atividades da igreja no período de um ano. Além disso, apesar de
não ser a função principal do Departamento de Comunicação, você será o primeiro a conseguir de-
tectar conflitos de datas e programações, podendo ajudar de forma mais decisiva na organização
do calendário da igreja.
O passo seguinte é:
As atividades que apenas requeiram que os membros sejam informados da sua existência, como
reuniões de departamentos, cultos, programas em rádio ou TV, etc. devem ser classificados como
INFORMAR, e serão alvo de sua preocupação apenas para incluí-los em boletins, murais de aviso
ou roteiros de anúncios nas datas apropriadas. São as atividades que dão menos trabalho isolada-
mente, mas compõem o maior volume de atividade na igreja. É necessário cuidado constante com
as datas, horários e locais, que sempre devem ser informados corretamente. Esse certamente é
um trabalho para todas as semanas.
As atividades da Igreja local que requeiram desenvolvimento de materiais próprios como
cartazes, boletins especiais ou convites, devem ser indicadas como DESENVOLVER. Isso pode
acontecer durante as Semanas de Oração, Semanas de Saúde, Semana da Família, séries evange-
lísticas, etc. Para esses casos, os materiais precisam ser desenvolvidos com antecedência e geram
mais trabalho. No entento são mais raros. Note quem além de “desenvolver materiais”, essas ati-
vidades precisam ser anunciadas oportunamente, e, nesse caso, também devem levar a anotação
de INFORMAR.
Finalmente, as atividades que ocorrerão na igreja, mas que serão organizadas pelo campo
local, associação/missão ou pela união, muitas vezes têm materiais próprios para divulgação e en-
Classifique cada atividade como INFORMAR,
DESENVOLVER ou RECEBER
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trega, como apostilas, revistas, folhetos promocionais ou lições prontas que devem ser utilizadas.
São materiais, portanto, que devem ser RECEBIDOS e não precisam ser desenvolvidos. Ao con-
trário, deve-se evitar a criação de materiais adicionais ou paralelos aos materiais indicados pelo
campo (ver capítulo sobre o Departamento de Comunicação e a Igreja Adventista).
Lembre-se de que, assim como as atividades classificadas como DESENVOLVER, as ativi-
dades classificadas como RECEBIDAS precisam ser anunciadas oportunamente, e, então, também
devem levar a anotação de INFORMAR.
Com esse mapa em mãos, você deve então dar o terceiro passo:
Isso é muito importante, pois cada departamento estará preocupado com o desenrolar das
suas atividades e não é raro esquecerem-se de avisar o Departamento de Comunicação com a
devida antecedência. Crie, então, uma carta, nominal a cada líder de departamento, contendo
os seguintes dados:
■ Data e hora limite para envio de anúncios para o boletim ou para os anúncios de púlpito.
■ Antecedência necessária (em dias) para o desenvolvimento de cartazes e boletins
para atividades dos departamentos.
■ Materiais necessários para o desenvolvimento de cartazes e boletins para atividades
dos departamentos (como nomes, músicas, datas, imagens, títulos).
■ Quem deve ser procurado para cada departamento “encomendar” os materiais dos
quais precisa (nome, telefone, e-mail, endereço).
■ Quais materiais podem ser desenvolvidos (cartazes, boletins, filmes, comerciais, etc.) e
quais não podem ser (por questões técnicas, de custo ou disponibilidade de espaço).
Regras para INFORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO e
RECEBIMENTO de materiais
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Comunicação interna | 47
■ Qual a forma de gerenciamento de custos de cada material (quem paga, como paga
e para quem paga).
Atenção: não se esqueça de que a produção de materiais, sobretudo impressos, tem cus-
to, por vezes alto. Sempre combine, antes do início do desenvolvimento dos mesmos quanto vai
custar à produção e quem vai pagar (se o departamento que pede, com sua verba, ou se será doa-
ção, etc). Muitas vezes, os departamentos solicitam materiais e os esperam prontos, esquecendo-
se de que precisam ser pagos. O custo, então, fica a cargo do Departamento de Comunicação ou
precisa ser pago com uma saída de caixa da igreja, o que sempre é ruim quando não programado
com antecedência.
Finalmente, o último passo na organização do relacionamento com os demais
departamentos é:
Isso vai fazer com que você saiba quando, e principalmente, o quê precisa ser desenvolvido e com
qual conteúdo. Esperar que cada departamento defina sozinho o que desenvolver e apenas “en-
comendar” com o Departamento de Comunicação pode fazer com que materiais bem eficientes
sejam esquecidos e outros, mais comuns, porém menos eficientes, sejam os únicos lembrados,
visto que os participantes dos demais departamentos não necessariamente têm experiência para
pensar em materiais de comunicação.
Participar de todas as reuniões pode ser exaustivo e, às vezes, impossível, se ocorrer mais
de uma ao mesmo tempo. Por isso, é importante acompanhar as atas para se ter idéia do objetivo
de cada atividade e, assim, propor, entre outras sugestões, opções de materiais de comunicação.
Envolver-se com os outros departamentos, participando das
reuniões de definição de atividades de cada um deles ou,
pelo menos, ter acesso à ata de reunião
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48 | Pontes de Esperança
Cadastro e pesquisa de membros
Uma das primeiras regras de trabalho do bom comunicador é saber com quem está se
comunicando, e isso inclui: quem, como e quantos são!
Não raro os comunicadores da igreja não têm noção da quantidade de membros assíduos
da mesma. Isso impede que se planeje com cuidado, por exemplo, a quantidade de materiais a ser
produzidos impactando em custos e na eficiência da comunicação. Algumas orientações impor-
tantes para isso são:
É possível que a secretaria da igreja tenha uma relação oficial do número de membros da sua
igreja, mas nem sempre esse número reflete a realidade do tamanho do público com o qual nos
relacionamos. Primeiro, porque os registros contam apenas os membros batizados. Segundo, por-
que não contam os freqüentadores assíduos, mas que não são batizados ou que possuem seus
registros de membro em outras igrejas.
Para se ter um número mais realista, por três semanas consecutivas designe um membro
de sua equipe, ou faça você mesmo, uma contagem de todas as pessoas que freqüentam cada
reunião ou culto, em cada classe, incluindo os departamentos infantis. Com essa metodologia
simples você descobre qual o volume de membros que freqüenta cada reunião, e, assim, poderá
desenvolver o material correto, na quantidade correta para cada ocasião.
Agora que você sabe quantos são, é importante que você saiba o que pensam
os membros da igreja.
Faça um censo (contagem) de membros da igreja
NOTA: A Secretaria da igreja tem um programa fornecido pela associação/missão,
onde poderão ser cadastradas todas as pessoas que freqüentam a igreja: interessados,
membros que ainda não solicitaram a carta de transferência, etc.
Visite o site www.portaladventista.org/comunicacao; para amostras de pesquisa de opinião
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Comunicação interna | 49
Esse é o período de tempo ideal para uma pesquisa na igreja, pois é tempo suficiente para
tentar efetuar mudanças em pontos indicados por pesquisas anteriores (a menos que seja a pri-
meira) e avaliar novamente se houve mudança na opinião.
A pesquisa deve ser feita por escrito com todos os membros da igreja, incluindo crianças,
a quem podem ser feitas perguntas, anotando-se as respostas.
Uma vez anotadas todas as respostas possíveis, deve ser feita a contagem de todas elas
(chamada de tabulação) e, posteriormente, a leitura e análise das informações.
A análise dos dados normalmente é um processo que requer experiência e sensibilidade,
assim como a forma de apresentar os resultados. Sempre que possível, peça a ajuda de alguém
que já tenha participado desse processo.
Os cursos de comunicação das faculdades adventistas como o UNASP, no Brasil, a Uni-
versidad del Plata, na Argentina, e Universidade Peruana Unión, no Peru, podem ser facilmente
contatados por e-mail e dispõem de profissionais e alunos capacitados que podem ajudar nessa
tarefa, sem necessidade de estarem presentes durante todo o processo.
Finalmente, você também pode criar uma ficha de cadastro para uso do Departamento de
Comunicação, para ser preenchida por todos os freqüentadores, que sejam membros da igreja ou
não, batizados ou não, crianças ou adultos, bastando que a freqüencia esteja assídua. Nessa ficha
podem constar:
Você pode também acrescentar outros dados, mas com esses já é possível acompanhar e informar
aniversários, enviar correspondências por famílias, convocar membros específicos para reuniões e
programações, etc.
- Nome
- Endereço completo
- Data de nascimento
- E-mail
- Telefone
- Nome dos pais
- Nome dos filhos
- Profissão
- Local de trabalho/estudo
- Data de batismo
Faça uma pesquisa de opinião ao menos uma vez a cada três anos
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50 | Pontes de Esperança
Igreja Adventista do Sétimo Dia de ____________________
PESQUISA DE OPINIÃO
Modelo de pesquisa de opinião
QUEM É VOCÊ – A pesquisa é anônima, mas se desejar, poderá se identificar no final da mesma.
Ajude-nos a traçar um perfil dos membros da igreja nos contando o seu perfil. Marque com um X
no quadro que melhor descreve suas características:
AVALIE SUA IGREJA – Marque com um X no campo que você acha representar
melhor a realidade da nossa igreja.
Sexo ( )Masculino ( )Feminino
Idade ( )10 ou menos ( )11 a 15 ( )16 a 20
( )21 a 25 ( )25 a 30 ( )31 a 40
( )41 a 50 ( )51 à 60 ( )61 a 70
( )70 ou mais
Estado Civil ( )Solteiro ( )Casado ( )Viúvo ( )Divorciado
Batizado ( )Sim ( )Não
Profissão ( )Prof. liberal ( )Empresário ( )Obreiro
( )Emp. setor privado ( )Emp. setor público
( )Aposentado ( )Dona de Casa ( )Estudante
Tempo na Igreja Adventista ( )0 a 2 anos ( )3 a 9 anos ( )10 ou mais
Tempo na igreja local ( )0 a 2 anos ( )3 a 9 anos ( )10 ou mais
Estudou em escola adventista ( )Sim, externo ( )Sim, interno ( )Não
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Excelente Bom Médio Regular Ruim
Organização da Escola Sabatina
Horário do culto de cábado
Reverência
Acomodações da igreja
Som da igreja
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SUA IDÉIAS – Escreva em uma linha, no máximo, as suas idéias sobre os seguintes assuntos:
FAÇA AGORA SUA AUTO-AVALIAÇÃO – Marque com um X no campo que você acha representar
melhor a sua postura em relação à nossa Igreja:
SUA DISPOSIÇÃO – Marque com um X o que você gostaria de fazer na Igreja e ainda não o faz.
Muito Médio Pouco Nada
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Sou reverente
Assíduo às programações
Dizimista fiel
Dou ofertas freqüentes
Contribuo para manutenção da igreja
Sou crítico
Sou amistoso com desconhecidos
Ajudo nos departamentos
Estou disposto a assumir um cargo
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O que você mais gosta na igreja? ____________________________________________
O que você menos gosta na igreja? __________________________________________
O que você gostaria que existisse aqui na igreja e que não existe?
____________________________________________________________________
O que você gostaria de ver nos cultos, em se tratando de programação, e que você não vê?
_____________________________________________________________________
Em qual departamento da Igreja você gostaria de trabalhar no próximo ano?
_____________________________________________________________________
Pregar
Cantar em coral
Cantar em solo
Cooperar em algum departamento
Outra coisa
Qual? ________________________________________
O quê? _______________________________________
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52 | Pontes de Esperança
Boletins e jornais internos
	 Boletins e jornais internos servem, basicamente, para informar o grupo de freqüentadores
de uma igreja. A diferença entre ambos é o tamanho: o boletim é menor, tem menos páginas e
conteúdo, e é produzido semanalmente, ou para todas as programações; já o jornal interno pode
ser mensal ou bimestral, por exemplo, mas suas técnicas para desenvolvimento e produção são
similares e indicadas para o mesmo público.
	 Caso haja possibilidade, o boletim pode ser colocado na página web da igreja, sendo um
boletim online, que deverá ser enviado a todos os membros por e-mail. Deverá ser impresso como
apresentado a seguir.
	 Recente pesquisa realizada numa das maiores igrejas da Divisão Sul-Americana em núme-
ro de membros (mais de 2.500), indicou algumas percepções interessantes sobre boletins, como,
por exemplo, o que os membros mais esperam de um boletim.
	 1.	 Que esteja disponível (pode surpreender, mas o que mais incomoda as pessoas a
		 respeito do boletim é não estar disponível quando chegam à igreja);
	 2.	 Que seja graficamente atraente;
	 3.	 Que traga informações de interesse pessoal (lembrando que cada um tem seus
		 próprios interesses e afinidades);
	 4.	 Que traga informações não conhecidas por outra fonte (boletins não devem
		 ser repetições de anúncios de púlpito e vice-versa);
	 5.	 Que tenha espaço para seus recados.
Um bom boletim de igreja:
	 1.	 Faz parte de um conjunto de ações do Departamento de Comunicação,
que se complementam.
	 2.	 Deve obrigatoriamente trazer informações sobre a programação referente ao mo-
mento em que ele é entregue (essa á característica principal que o qualifica como um boletim).
	 3.	 Tem espaço para os departamentos anunciarem suas atividades e
compromissos.
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Comunicação interna | 53
	 4.	 As informações contidas nele são claras, em textos curtos e objetivos, indicando
“o que vai acontecer”, “quando vai acontecer”, “onde vai acontecer” e “quem deve participar”.
Com essas informações já é possível que a nota cumpra seu papel.
	 5.	 É familiar sem ser repetitivo (segue um projeto visual, mas tem espaço para alte-
rações de acordo com a necessidades de cada programação). Ex.: programação infantil, jovens,
idosos, pôr-do-sol, etc.
	 Um boletim pode parecer um impresso simples, mas aqueles que já trabalharam na edi-
ção de um boletim de igreja sabem do trabalho envolvido. Primeiro, porque é uma atividade
que envolve muitas pessoas. Segundo, porque dispõe de um prazo curto para ser executado.
Terceiro, porque se repete semana após semana, sem poder falhar. Por isso é muito importante
ter um método de trabalho eficaz e bem coordenado a fim de evitar desgastes físicos e de relacio-
namentos na igreja, além de, é claro, garantir que ele cumpra seu papel.
Desenvolvimento e entrega
de um boletim
	 1.Reuniãodeeditores:diretor(a)decomunicação,secretário(a)dodepartamento,
pastor da igreja e responsável técnico
	 Essa reunião de editores acontece no momento da criação do boletim, e só precisa ocor-
rer uma vez, ou apenas quando o boletim vai mudar. Nela são definidas a linha editorial (que tipo
de anúncio o boletim vai conter; quais serão evitados; quem poderá anunciar no boletim; quais
as informações obrigatórias, quem será o responsável pela coleta das informações, quem será o
responsável pela montagem do boletim e sua impressão) e o projeto gráfico (dimensões, cores,
formato, tipo de papel, tipo de impressão e quantidades).
	 Após essa reunião, o Departamento de Comunicação terá em mãos um guia próprio para
o boletim que vai direcionar o trabalho de todas as semanas.
	 2. Criação e entrega da carta de apresentação do boletim para os
departamentos
	 Essa carta deve conter as orientações básicas sobre como cada departamento pode usar o
boletim: que tipo e qual o tamanho dos anúncios, qual o prazo para envio do conteúdo, para quem
devem ser enviados os anúncios e outros detalhes operacionais.
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54 | Pontes de Esperança
	 Ela pode ser entregue com a carta de apresentação do Departamento de Comunicação
citada anteriormente.
Obs.: Os dois primeiros passos ocorrem somente uma vez. A partir do terceiro passo o trabalho
acontece todas as semanas em que vai haver distribuição do boletim.
	 3. Recebimento dos Conteúdos
	 Cada interessado em anunciar no boletim, incluindo o ancião que controla as informações
de programação (pregador, horários de cultos, etc.), deve enviar os dados obrigatoriamente para
uma única pessoa que atuará como uma “central de recebimento”, acumulando todo o conteúdo
para posteriormente repassá-lo para as demais fases de trabalho.
	 Considerando que há muita coisa a ser feita ainda antes da entrega do boletim, a reco-
mendação é que o limite máximo para entrega de conteúdos seja a quarta-feira à noite, no culto
de oração (culto normalmente realizado pelas igrejas adventistas ao redor do mundo nesse dia
da semana). É tempo suficientetanto para que a pessoa que deseja fazer o anúncio levantre as
informações de que precisa, quanto para que o responsável pelo boletim possa colocá-lo em de-
senvolvimento até o final da semana.
	 É imprescindível que esse prazo seja obedecido. Certamente no início dessa prática mui-
tos anúncios ficarão de fora do boletim, causando, por vezes, alguma frustração. No entanto, a
experiência tem mostrado que a manutenção firme da ordem e organização só traz benefícios, e
após algumas semanas todos os envolvidos compreendem e adaptam-se ao fluxo de trabalho.
	 Tenha convicção no processo: não abra exceções a menos que seja uma indicação direta
do pastor de sua igreja, que é o coordenador de todos os departamentos. Ele tem uma visão mais
generalista e certamente saberá indicar quando realmente isso for necessário.
	 4. Diagramação e montagem da arte	
	 Após coletadas as informações, um pacote com todos os conteúdos, incluindo pro-
gramações, recados e demais informações que vão constar no boletim devem ser encami-
nhados para o diagramador, que, usando as ferramentas que melhor se adaptem às neces-
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Comunicação interna | 55
sidades e disponibilidades de cada igreja, vai “montar” o boletim para que posteriormente ele
possa ser impresso.
	 O diagramador, então, deve passar o material para um revisor (uma cópia digital é o suficien-
te, caso o boletim não seja desenvolvido em computador, deve ser feita uma cópia impressa).
O revisor vai analisar basicamente três pontos:
	 1. A correção ortográfico-gramatical;
	 2. A coerência entre os títulos e informações contidas nos anúncios (não é raro um título
	 indicar uma data e o texto do anúncio indicar outra, gerando conflito de informações);
	 3. A existência de conflitos entre anúncios diferentes (é possível também que duas
	 reuniões, por exemplo, estejam sendo marcadas para a mesma hora e mesmo local,
	 e somente no momento da revisão do boletim é que isso seja percebido).
	 Após esse trabalho, o revisor indica para o diagramador se há alterações que de-
vam ser efetuadas.
	 O diagramador, então, finaliza o trabalho preparando os originais para ser enviados para
o local de impressão (uma empresa de fotocópias, uma gráfica rápida, uma gráfica tradicional ou
outros, quando for o caso).
Obs.: Você que tem interesse nessa etapa especificamente pode ter mais informações no capítulo
sobre comunicação externa na parte de orientações sobre como criar mídia impressa.
	 5. Impressão e cópia
	 Após as demais etapas realizadas, o boletim deve ser entregue para impressão.
Basicamente três métodos podem ser utilizados:
	 1. Para pequenos grupos, de até 20 ou 25 pessoas, a impressão pode ser feita numa
impressora doméstica, por vezes até pelo próprio diagramador. Economiza-se tempo e recursos
financeiros se as impressões forem limitadas.
	 2. Para grupos maiores, a impressão doméstica tem um custo muito alto e velocidade
limitada. Nesse caso, a segunda opção é entregar os originais (digitais ou já impressos) para uma
fotocopiadora ou gráfica rápida, que reproduzirá cópias do material na quantidade desejada. A
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56 | Pontes de Esperança
velocidade de impressão é mais do que suficiente e o custo moderado, apesar de não ser o mais
barato unitariamente.
	 3. A terceira opção é a mais econômica no caso de grandes quantidades. Imprime-se em
uma gráfica tradicional um lote grande de boletins (acima de 200 por reunião), porém apenas um
lado, contendo informações que não mudam a cada reunião, como o nome da igreja, telefones
de contato, seqüência da programação, endereço, orientações para anúncios. Esse lote deve cor-
responder ao número de boletins entregue a cada reunião vezes 25 (equivalente a seis meses de
distribuição no caso de boletins distribuídos semanalmente), e servirá como capa.
	 A cada semana, então, serão entregues para a gráfica (a mesma ou outra a critério da igre-
ja), boletins impressos em apenas um dos lados da folha de papel na quantidade necessária para
distribuição na reunião seguinte. A gráfica imprimirá os anúncios e informações no lado em branco
(o miolo). Esse, como citado, é o método mais econômico mais prático e com melhores resultados
para grandes congregações.
6. Dobragem	
	 Depois de prontos os boletins que serão entregues, não se esqueça de que, em alguns
casos, especialmente se a escolha for por impressão em gráfica rápida, os boletins virão impressos
em uma folha aberta que precisará ser dobrada antes da entrega. Antecipe-se a essa demanda
combinando com um grupo de apoio a realização da tarefa antes da reunião na qual será entregue
o boletim. Pode parecer uma tarefa simples, mas dobrar 200 boletins ou mais pode levar cerca de
2 horas de dedicação total de uma pessoa realizando a tarefa sozinha.
7. Entrega
	 Finalmente, fechando o ciclo de trabalho de um boletim, chega-se ao ponto que as pesso-
as indicam ser de relevância total: a entrega.
	 Algumas igrejas deixam os boletins impressos sobre uma bancada ou mesa na entrada da
recepção, para que cada membro retire o seu. Essa prática não é adequada, pois não há controle
de quantos boletins são retirados por cada pessoa ou família, e, via de regra, faltam exemplares
para todos, causando desperdício e frustração.
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Comunicação interna | 57
	 A recomendação é a de que a equipe de recepção entregue os boletins. Além de repre-
sentar uma atitude mais agradável e simpática oferecer o boletim ao membro ou visitante com
boas-vindas calorosas, ela possibilita controlar o volume entregue e há uma percepção mais clara
se o boletim está sendo impresso em quantidade suficiente ou não. Para tanto a equipe de recep-
ção deve estar presente no local da reunião pelo menos 30 minutos antes do início da mesma, e
logicamente os boletins impressos e dobrados devem estar com a equipe desde então.
Alguns comentários
	 A. Programações Especiais podem alterar o fluxo normal de trabalho
	 Semanas de Oração, por exemplo, muitas vezes têm suas próprias coletâneas que servem
de boletim, ocasionando a suspensão da produção do boletim daquela semana. Avalie com ante-
cedência a necessidade de produção de boletins nesses casos de programações especiais que já
tenham seus materiais.
	 Outra situação possível é a ocorrência de eventos especiais e festividades na igreja, como
batismos ou presença de oradores conhecidos, que atraem muito mais público e que demandam
uma quantidade de boletins superior à das demais semanas.
	 B. Serviços de cópias e gráficas geralmente não são exclusivos e nunca
são inquebráveis
	 A não ser que a igreja tenha sua própria máquina de cópias, o que não é comum,
as impressões são feitas em fornecedores que possuem outros clientes e outros trabalhos
para realizar.
	 Considerando que a impressão de boletins geralmente é feita na sexta-feira, nunca deixe
para fazê-la na sexta à tarde, sobretudo na parte final da tarde. Considere que pode haver muito
trabalho na copiadora ou gráfica e que não seja possível imprimir o boletim antes do sábado. Ou
pior, que a máquina esteja quebrada e que não seja possível a impressão em hora nenhuma. Para
evitar essas situações, programe o fluxo de trabalho para entregar o boletim a fim de que seja
impresso no máximo sexta-feira pela manhã e sempre tenha uma alternativa de fornecedor para
casos excepcionais como os citados.
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58 | Pontes de Esperança
	 C. Quantidade de boletins a ser impressos
	 Aqui a conta deve levar em consideração um meio-termo entre a necessidade de o bole-
tim estar disponível a todos e de não haver desperdício, que implica em perda de material e de
recursos financeiros.
	 O limite mínimo recomendado é obtido pela soma do número de famílias da igreja com
20% desse número. Por exemplo: se no censo realizado o número de famílias numa igreja de 300
membros foi de 80, então o limite mínimo deverá ser de 80 mais 20% de 80, ou 16, totalizando 96
boletins. O risco de muitas pessoas ficarem sem acesso ao impresso.
	 O limite máximo seria logicamente um boletim por pessoa presente. Mas como isso é
difícil de ser previsto (e não havendo realmente necessidade de um boletim por pessoa, já que
um por família, ou por casal, por exemplo, é mais do que suficiente), a recomendação é que o
limite superior seja 3 vezes o inferior, ou seja, o número de famílias da igreja, mais 20%, vezes 3.
Normalmente, esse número ainda causará algum desperdício. Então imprima uma vez e vá acom-
panhando a distribuição, adequando o número à demanda natural pelo boletim.
	 D. Dicas de diagramação
	 Como citado anteriormente, o próximo capítulo vai indicar algumas regras de diagrama-
ção e arte. Mas algumas dicas, próprias para boletins, podem ser adiantadas:
	 1. Considerando que há pessoas idosas com alguma dificuldade de leitura na igreja, nun-
ca imprima textos com fontes de corpo menor que 10.
	 2. Letras claras, sobretudo brancas, em fundo escuro, sobretudo preto, apresentam bom
contraste para leitura quando projetadas na tela. No entanto, no momento da impressão, a tinta
escura geralmente se esparrama um pouco pelo papel (fenômeno chamado tecnicamente de “ga-
nho de ponto”) cobrindo as letras claras, em especial as “perninhas” (serifas) e partes mais finas,
dificultando a leitura. Evite.
	 3. Na reunião de definição editorial (o primeiro passo), defina se o boletim será co-
lorido (mais bonito) ou preto e branco (mais barato, tecnicamente chamado de “escala de cin-
za”). Após essa definição, desenvolva alguns testes de diagramação e composição de elemen-
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tos (formas geométricas, sublinhados, sombras). Normalmente, um boletim desenvolvido em
cores ao ser impresso em escala de cinza não muda apenas nas cores, mas sua dinâmica visual
também muda muito. Se for para ser impresso em escala de cinza, já o desenvolva em escala
de cinza desde o início.
4. Crie uma estrutura de diagramação fixa, que mantenha os mesmos elementos no
mesmo lugar, toda semana. Por exemplo: a programação do dia sempre no mesmo lugar, assim
como os recados, a lista de aniversariantes, etc. Isso facilita o trabalho da diagramação e gera a
familiaridade desejada no boletim.
E. Conteúdos sugestivos para um boletim
O que vai determinar quanto de conteúdo vai num boletim é o seu tamanho final. Normal-
mente não se consegue inserir num boletim tudo que se imaginou no começo de seu desenvolvi-
mento. Assim, segue a orientação do que é obrigatório em um boletim, e algumas sugestões de
informações adicionais e opcionais que podem fazer parte do conteúdo mediante disponibilidade
de espaço:
Obrigatórias
1. Programação do dia, incluindo nomes e seqüência de acontecimentos;
2. Informações dos eventos, reuniões e campanhas que ocorrerão na semana seguinte;
3. Programação da semana seguinte;
4. Formas de contato para anunciar no boletim;
5. Horários regulares de cultos e reuniões.
Adicionais
1. Lista de aniversariantes da semana seguinte;
2. Recado pastoral;
3. Horários de pôr-do-sol;
4. Textos bíblicos;
5. Quadros fixos para departamentos.
Boletins para downloads, acesse: www.portaladventista.org/comunicacao
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60 | Pontes de Esperança
Anúncios Públicos
	 Uma das principais funções de um bom boletim é evitar a necessidade de anúncios
públicos. No entanto, em algumas situações, esse tipo de anúncio pode ser necessário. Problemas
de impressão, semanas especiais nas quais não tenham sido impressos boletins regulares, aconte-
cimentos relevantes de última hora, falecimentos, cancelamentos de anúncios que saíram errados
no boletim, são algumas das situações que podem ocasionar a necessidade de anúncios falados.
	 Além disso, algumas igrejas, por uma questão de economia, não imprimem os boletins e
os anúncios são constantes.
	 Quais os cuidados nesses casos?
	 Tempo. Existe uma tendência natural de se estender o tempo pré-determinado
para os anúncios. Normalmente, uma explicação mais detalhada algum ponto já basta para
“estourar” o tempo planejado.
	 Estrutura dos anúncios. A falta de uma estrutura pré-estabelecida provoca
confusão e falta de clareza nos anúncios.
	 O cérebro humano tem uma dificuldade maior de guardar informações que te-
nham sido somente ouvidas, e não lidas ou visualizadas. Dessa forma, mesmo com um texto
pré-determinado claro, a maior parte dos membros terá esquecido boa parte dos anúncios
apenas um minuto após eles terem sido explanados! Considere isso na sua avaliação de
eficiência dessa forma de informação.
Mas se ainda assim eles forem necessários, siga essas seis regras:
	 1. Escolha uma pessoa para dar os anúncios
	 Defina apenas uma pessoa para dar todos os anúncios. Isso dá mais ritmo e celeridade
	 ao processo.
	 Essa pessoa escolhida deve saber ler bem, deve ter uma boa entonação e impostação
	 de voz e deve ser simpática. Desta forma, não haverá necessidade de que cada líder de
	 departamento dê seus anúncios próprios.
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Comunicação interna | 61
	 2. Escreva os anúncios que serão falados
	 Escreva os recados como se eles fossem ser impressos no boletim mesmo, com os cuida-
	 dos da boa redação. Em seguida, agrupe-os por assuntos e imprima-os numa página.
	 Oriente, então, a pessoa que vai ler os anúncios para seguir a ordem dos recados e se
	 ater ao texto, sem explicações adicionais ou comentários.
	 3. Feche o roteiro de anúncios na sala pastoral, com pastor e ancião, antes de
	 iniciarem os anúncios
	 Verifique se o pastor ou ancião tem algum anúncio a ser informado ainda e inclua-o
	 no roteiro.
	 4. Use o momento mais apropriado
	 Sugerimos no final da Escola Sabatina e antes do início do culto.
	 5. Sempre que possível, use suporte visual para os anúncios
	 Como dito anteriormente, os anúncios apenas falados são mais difíceis de ser
	 guardados pelos ouvintes. Uma prática que tem se demonstrado eficiente
	 é a projeção das informações principais em um telão ao mesmo tempo em que
	 se está falando.
	 6. Evite anúncios não programados
Caso não haja boletim e os anúncios sejam regulares em sua igreja, ainda assim é necessá-
rio que haja antecedência na preparação dos mesmos, sendo confirmados com o ancião
e com o pastor. Anúncios que chegam de última hora, por vezes até depois de já iniciada
a sessão de anúncios, geralmente são confusos, mal escritos e geram mais confusão do
que informação.
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62 | Pontes de Esperança
Modelo de formulário para receber os anúncios antecipadamente:
Anúncios - Comunicação
Para que seu anúncio seja passado de maneira precisa e eficiente, você deve
preencher todos os dados abaixo:
O quê?
________________________________________________________
Quem?
________________________________________________________
Quando?
________________________________________________________
Onde?
________________________________________________________
Para quê?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Dê algumas razões para motivar:
________________________________________________________
________________________________________________________
Em quais dias anunciar:
________________________________________________________
Entregue esta folha para o diretor de Comunicação até quinta-feira.
guia_DSA_final.indd 62 2/2/2009 19:45:09
Comunicação interna | 63
Murais e quadros de avisos
	 Murais e quadros de avisos são ferramentas muito úteis que agilizam a comunicação inter-
na e, quando bem aproveitados, são ótimos apoiadores para boletins e anúncios públicos.
	 Como todo material fixo, eles requerem cuidados na manutenção, tanto física quanto do
conteúdo, e isso é responsabilidade do Departamento de Comunicação da igreja.
Tipos de conteúdos
	 1. Programações da própria igreja
	 São cartazes e anúncios de programas jovens, programas infantis, semanas especiais, ba-
tismos, séries de conferências, etc.
	 2. Programações que vão acontecer na igreja
	 São os cartazes que são geralmente enviados pelos departamentos da associação/missão
(como Jovens, Desbravadores e Aventureiros, Mordomia Cristã, Lar e Família e Saúde e Temperan-
ça), por conjuntos musicais, pelas rádios e TV anunciando seus programas, entre outros.	
	 3. Relatórios de departamentos da igreja
	 Relatórios prestando contas aos membros da igreja. Normalmente são cheios de números
e tabelas completamente ininteligíveis se forem faladas.
	 4. Atividades que possam interessar aos membros
	 Cartazes e anúncios de cursos, escolas, promoções de produtos relacionados à igreja ou
ao estilo de vida adventista, como alimentos da Superbom, oferta de serviços dos próprios mem-
bros da igreja, convites de casamento, etc.
	 Para uma boa eficiência de um mural ou quadro de avisos apenas uma coisa é necessária:
que os membros tenham o hábito de consultá-los. O papel do Departamento de Comunicação
então é fazer com que eles sejam agradáveis e que realmente sejam vistos como uma fonte im-
portante de informações e não somente um depósito de cartazes sem interesse.
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64 | Pontes de Esperança
Mural Eficiente
	 1. Mural Tradicional
	 Normalmente as igrejas já têm um mural para anúncios. Se não for o caso da sua igreja,
construí-lo é muito simples:
		 ■	 Adquira uma prancha de madeira compensada de 1 x 2 metros, pelo menos
(se houver espaço para um mural maior, adquira uma prancha nas dimensões que julgar
conveniente).
		 ■	 Forre a prancha com uma camada de cortiça e cubra com feltro, envol-
vendo as bordas todas e prendendo com grampos metálicos na parte de trás da pran-
cha (não use pregos, pois, com o tempo, rasgam o feltro). Dê preferência para o fel-
tro de cores sóbrias, como azul ou verde-escuro. Faça acabamento com molduras para
quadros ou batentes de porta envernizado. Evite cores claras, pois se sujarão com
facilidade no manuseio.
		 ■	 Outro material disponível no mercado é a “placa isolante”, comprada em
madeireiras, que dispensa a madeira e a cortiça, bastando revesti-la com feltro.
		 ■	 Faça o acabamento nas beiradas da prancha com molduras para quadros
ou batentes de porta envernizado.
		 ■	 Escolha uma parede em frente à qual haja circulação de pessoas certificando-se
também haja espaço para pessoas pararem para ver o mural sem impedir a circulação dos
demais membros. Normalmente, o hall da igreja tem espaço suficiente para isso.
		 ■	 Mural de Vidro: outra sugestão é colocar somente um vidro com espaçador na
parede do hall de entrada. A manutenção é simples e de aparência agradável, sendo os anún-
cios fixados com fita adesiva dupla face.
	 2. Cuide da manutenção do mural
	 Use apenas alfinetes do tipo “percevejo” para prender os cartazes. Cola ou alfinetes lon-
gos estragam o feltro, que dura muito pouco sem os devidos cuidados.
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Comunicação interna | 65
	 Limpe-o apenas com uma escova de carpete, sem usar produtos químicos e sempre man-
tenha a madeira da moldura bem polida.
	 Caso haja incidentes ou vandalismo, como rasgos no feltro ou inscrições, retire imediata-
mente o mural e conserte-o, sem deixá-lo exposto. É melhor passar uma semana sem o mural do
que apresentá-lo vandalizado, o que o desvalorizaria e, conseqüentemente, seu conteúdo.
	 3. Crie áreas de interesse no mural
	 Divida o mural em áreas de assuntos ou temas, que podem inclusive ser indicadas com o
nome de cada seção.
	 Exemplo: Notícias da igreja em geral, ASN (Agência Sul-Americana de Notícias) e Portal
Adventista, Programações Musicais, Atas e Relatórios, Produtos e Serviços, Programas de Rádio
e TV, Jovens, Desbravadores e Aventureiros, etc. Isso gera uma leitura mais eficiente do mural e
desperta o interesse dos membros, que sempre podem observar, mesmo de longe. Poderá ser
usado o logotipo de cada departamento para visualização melhor.
	 4. Autorize o mural
	 O mural deve se comportar como o boletim: todos os conteúdos devem ser entregues
para uma única pessoa e somente o Departamento de Comunicação deve colocar e retirar mate-
riais dele, com o intuito de evitar materiais inapropriados para o ambiente da igreja ou que tomem
o lugar de materiais mais importantes e que ficariam de fora do mural por falta de espaço.
	 5. Atualize o mural
	 Sempre que chegar material para o mural, classifique-o como URGENTE, IMPORTANTE
ou OPCIONAL.
	 Os materiais URGENTES são os que têm prazo certo para ser expostos, pois têm datas
certas para acontecer. Exiba-os o mais rapidamente possível, mas não se esqueça de retirá-los
imediatamente após a data limite. Materiais com data vencida desvalorizam o mural.
	 Os materiais IMPORTANTES são os que anunciam campanhas da igreja ou da associação/
missão, eventos especiais, programações de rádio e TV sem datas específicas. Desde que haja
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66 | Pontes de Esperança
espaço, devem ser todos colocados em suas áreas de interesse, mas não devem passar de quatro
semanas de exibição, tempo médio para que termine o interesse por eles. Retire-os após esse
período para dar mais dinâmica ao mural.
	 Finalmente, os materiais OPCIONAIS são aqueles que podem ser colocados, caso haja es-
paço na área a que se destinam, como anúncios de escolas e universidades da rede adventista,
oferta de serviços e produtos, etc. Devem seguir a mesma orientação das quatro semanas de
exibição, no máximo.
	 6. Divulgue o mural
	 Parece um contra-senso divulgar um espaço que existe para divulgar outras coisas. Mas a
verdade é que quando o mural for lançado ou re-lançado em sua igreja, inclua por alguns sábados
seguidos no boletim ou nos anúncios a importância de se visitar o mural a cada reunião, indicando
que algumas informações interessantes só estarão disponíveis lá.
	 Mas atenção: realmente guarde algumas informações só para o mural! Se todas as infor-
mações do mural saírem no boletim, além de tomarem muito espaço nesse material informativo,
tornarão o mural um local sem utilidade prática. Faça dele, portanto uma fonte indispensável e ele
certamente terá sucesso em sua igreja!
guia_DSA_final.indd 66 2/2/2009 19:45:10
Comunicação interna | 67
Ministério da Recepção
	 Em nossa igreja existe o Ministério da Recepção, que está sob a coordenação do Ministé-
rio da Mulher. O Ministério da Recepção consiste em organizar equipes treinadas para o trabalho
de recepção em todos os programas regulares da igreja, tendo como propósito oferecer melhor
impressão do amor de Jesus àquelas pessoas que são visitantes, como também aos membros
efetivos da igreja.
	 É necessário que a equipe de Comunicação colabore.
	 A recepção na igreja tem o poder de abrir sorrisos e corações. “A primeira impressão é a
que fica”, diz o ditado popular.
	 A recepção não só é uma cortesia, como também uma maneira de iniciar um ambiente
espiritualmente rico e agradável para o culto.
	 Como então organizar a recepção? Siga essas orientações básicas:
	 1. Determine o modelo de recepção de sua igreja
	 Liste todas as programações e cultos que a igreja terá no ano. Considere que a recepção
será necessária em todas as ocasiões.
	 A seguir, imagine como seria a recepção e quantas pessoas você terá que arregimentar
para a atividade durante o ano.
	 Finalmente, pense o que a recepção irá realizar. Coloque tudo isso num plano de recep-
ção, um documento que será entregue para toda a equipe se familiarizar com a atividade.
	 2. Forme uma equipe com o seguinte perfil
	 ■	 Alegre e comunicativa;
	 ■	 Pontual e responsável;
	 ■	 Cristã e imbuída de espírito missionário;
	 ■	 Possuidora de tato, amabilidade e cortesia;
	 ■	 Boa apresentação;
	 ■	 Conhece os membros regulares da igreja a fim de poder reconhecer os visitantes.
guia_DSA_final.indd 67 2/2/2009 19:45:10
68 | Pontes de Esperança
	 3. Otimize o trabalho da recepção
	 Como a equipe estará às portas recepcionando todas as pessoas que chegam, a oportunidade
é ideal para a entrega do boletim e de demais materiais que a igreja precisar repassar aos membros.
	 Outra atividade possível de ser realizada por essa equipe é a contagem de membros e
visitantes para o censo sugerido no início desse capítulo.
	 4. Avalie o trabalho da recepção a cada três meses
	 Não se trata de avaliar as pessoas que estão ajudando na recepção, mas, sim, o modelo
adotado. O que a igreja pensa a respeito da recepção: está no local correto? Está no horário cor-
reto? É um ponto eficiente de entrega de materiais?
	 Não é necessário fazer uma grande pesquisa para saber se é preciso algum ajuste. Conver-
se com 4 ou 5 famílias que sempre freqüentam a igreja e que não tenham feito parte da equipe de
recepção. Dessa conversa, algumas sugestões e avaliações podem ser bem aproveitadas.
	 Participantes desse ministério precisam estar conscientes de que:
	 ■	 Seu contato com o visitante, por mais breve que seja, pode determinar a sua conversão;
	 ■	 Seu modo de falar representa a imagem da igreja;
	 ■	 Esse trabalho deve ser precedido com muitas orações;
	 ■	 Todas as pessoas que se aproximarem da igreja, são pessoas por quem Jesus morreu,
	 e a abordagem será um fator para atrair ou afastar;
	 ■	 Seu tom de voz é importante. Falar com voz suave; nunca coagir ou pressionar;
	 nunca censurar a roupa dos visitantes;
Lista classificada
	 Não é a última atividade que o Ministério da Comunicação pode realizar dentro da igreja,
mas é uma das idéias mais novas.
	 Por vezes, membros da igreja precisam de serviços profissionais e pedem indicações
diversas em seus círculos de amizade. 	
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Comunicação interna | 69
Eletricistas, pedreiros, pessoas para serviços domésticos, empregados para a indústria e
comércio, advogados e dentistas são alguns dos exemplos de profissionais que, por vezes são pro-
curadas fora da igreja simplesmente por desconhecimento de pessoas freqüentadoras dela que
ofereçamesses serviços, apesar de partilharem os mesmos bancos a cada sábado.
O contrário também é possível: pessoas que precisam de emprego ou trabalho não
sabem que pessoas próximas a si, dentro da igreja, têm oportunidades abertas.
A lista classificada é uma maneira de organizar as informações profissionais do gru-
po de membros de uma igreja e promover a troca de contatos e oportunidades dentro de um
ambiente cristão e saudável.
Essa lista classificada é semelhante ao que encontramos nas listas telefônicas classifica-
das, mas logicamente menor. Como executá-la?
1. Lance a idéia na igreja
Lance a idéia no boletim, coloque explicações detalhadas no mural e peça para o pastor,
em uma de suas datas de pregação, falar mais claramente da utilidade da lista classificada
e da importância da ajuda entre os irmãos.
2. Passe uma ficha de “inscrição” para os membros
A participação na lista classificada deve ser incentivada, mas não pode ser obrigatória.
Quem quiser divulgar sua área profissional e seus contatos pode fazê-lo.
A ficha de inscrição deve conter os seguintes dados:
- Área de atuação
- Nome
- Telefones para contato
- E-mail (endereço eletrônico) para contato
- Endereço do site, se houver
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70 | Pontes de Esperança
	 3. Organize os dados coletados
	Separe as fichas por área de atuação, e, em seguida, em ordem alfabética de nomes den-
tro de cada área.
	Transcreva, então, todos os dados para uma planilha, tabela ou texto corrido mesmo, to-
mando muito cuidado nesse momento para não errar nenhum dado, em especial telefones.
	 4. Diagrame a lista classificada
	Crie uma diagramação para a lista classificada, destacando as diferentes áreas
de atuação.
	Esse material diagramado pode ser impresso em folhas comuns e copiadas, a fim de re-
duzir custos. Pode também ser diagramada no modelo de cartilha ou mini-revista e ser
impressa em gráfica.
	Pode ainda ser gerada em formato digital e disponibilizada no site da igreja .
	Você pode usar como referência as listas classificadas telefônicas e as dicas encontradas
no capítulo sobre criação e produção gráfica nesse manual.
	 5. Distribua para toda a igreja e para amigos da comunidade
	Após estar pronta, a lista classificada deve ser distribuída para todos na igreja, mesmo
para os que não quiseram incluir seus dados. Lembre-se de que quanto mais pessoas tive-
rem acesso a ela, mais oportunidades e relacionamentos surgirão.
	Se possível, distribua a lista classificada para a comunidade próxima à igreja. Além de po-
der gerar bons contatos profissionais, é uma atitude simpática e pode servir como um bom
motivo para um primeiro contato missionário, seja através da entrega em si, seja através
do contato pessoal, quando os serviços forem contratados.
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Comunicação interna | 71
Comunicação e o Aspecto
Físico da Igreja
	
	 Deus criou a natureza com harmonia e beleza. Ele formou um jardim para se encontrar
com nossos primeiros pais. No deserto, orientou o seu povo a construir um lugar onde pudesse
estar no meio deles.
	 O templo planejado pelo rei Davi e construído por seu filho Salomão era magnífico e de
inigualável esplendor. Beleza não somente nos símbolos e no serviço diário, mas beleza física,
magnitude, o melhor foi oferecido ao nosso Criador.
	 Deus também aceitava adoração num simples altar. Nosso local de culto pode ser simples
ou grandioso. Mas uma coisa deve marcar os dois locais contrastantes: o cuidado, a limpeza, o
primor, a higiene, o esmero e o bom gosto.
	 O ambiente da igreja deve ser agradável e aconchegante para despertar nos membros e
visitantes o desejo de permanecer o maior tempo possível na presença de Deus. A seguir temos
alguns lembretes sobre o aspecto físico da igreja:
	 Área exterior igreja
	 1. A fachada é o primeiro convite para entrar ou não entrar
		 a. Deve ser de bom gosto;
		 b. Identificada de acordo com o padrão da Igreja;
		 c. Deve ser mantida sempre pintada;
		 d. Cuidar para que esteja iluminada.
	 2. O terreno da igreja deve sempre estar
		 a. Limpo;
		 b. Ajardinado;
		 c. Embelezado;
		 d. Iluminado.
guia_DSA_final.indd 71 2/2/2009 19:45:10
72 | Pontes de Esperança
	 3. O calçamento externo deve receber cuidados
	 4. Placa de sinalização e identificação
		 a. A sinalização direciona as pessoas para as salas da Igreja.
		 Exemplo: banheiros, salas dos departamentos;
		 b. Identificação é a placa que é colocada na entrada de cada sala;
		 Exemplo: banheiro masculino, banheiro feminino, desbravadores,
		 jovens, primários, etc.
	 5. Banheiros
		 a. Devem ser limpos permanentemente;
		 b. Reabastecido com papel, sabonete, toalhas;
		 c. Facilitar o acesso para pessoas portadoras de necessidades especiais.
	 Pintura da igreja
	 Tanto a pintura externa e interna de boa qualidade, de bom gosto e mantida
sempre em ordem.
	 Área interior da igreja
		 1. Iluminação adequada para facilitar a leitura dos textos bíblicos;
		 2. Ambiente bem ventilado e arejado;
		 3. Limpeza não só dos bancos e do piso, mas teias de aranhas removidas;
		 4. Som agradável e de boa assimilação;
		 5. Manutenção periódica. Exemplo: goteiras, lâmpadas queimadas, cortinas,
		 vidros, ranger de portas, etc.
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F74b33963f966c18ec0ad471af7e358c

  • 2. 44 | Pontes de Esperança O Departamento de Comunicação da igreja local possui uma série de incumbências e res- ponsabilidades diferentes, mas que mantêm uma mesma essência: SERVIR. Isso porque o depar- tamento em si, salvo em casos de treinamentos próprios da área, desenvolve materiais de comu- nicação anunciando ou informando atividades de outros departamentos como Ministério Pessoal, Desbravadores, ADRA, Ministério das Crianças, entre outros, em geral para a própria comunidade de membros. Portanto, a primeira esfera de atuação do Departamento de Comunicação é a igreja à qual pertence, e o primeiro público, antes de se pensar em comunicação externa ou mídia, é a própria igreja também. Informar corretamente e motivar através das mensagens desenvolvidas é um dos passos para o sucesso das atividades de outros departamentos. Dessa forma, o sucesso da atuação do Departamento de Comunicação está diretamente ligado ao sucesso da atuação dos demais depar- tamentos da igreja. Nesse capítulo vamos explorar como o Departamento de Comunicação deve atuar dentro da própria igreja, apoiando os demais departamentos e cumprindo seu papel fundamental de manter os membros informados. Apoio a outros departamentos Como vimos, o Departamento de Comunicação deve apoiar as atividades dos outros de- partamentos da igreja por meio de anúncios, informativos e motivacionais. O primeiro passo para desenvolver bem esse trabalho é o seguinte: Isso é conseguido através de reuniões com os líderes de cada departamento. Se a sua igreja segue a recomendação da associação/missão local, cada departamento deve ter, após a escolha dos respectivos líderes no início de cada ano, um calendário de atividades planejadas para ano todo, Tenha um calendário geral com todas as atividades programadas de todos os departamentos da sua igreja guia_DSA_final.indd 44 2/2/2009 19:45:08
  • 3. Comunicação interna | 45 considerando as datas especiais, atividades externas e campanhas. Tenha uma cópia de cada um desses planejamentos de datas e una-os todos em uma única planilha ou mapa. Você então terá uma visão completa de todas as atividades da igreja no período de um ano. Além disso, apesar de não ser a função principal do Departamento de Comunicação, você será o primeiro a conseguir de- tectar conflitos de datas e programações, podendo ajudar de forma mais decisiva na organização do calendário da igreja. O passo seguinte é: As atividades que apenas requeiram que os membros sejam informados da sua existência, como reuniões de departamentos, cultos, programas em rádio ou TV, etc. devem ser classificados como INFORMAR, e serão alvo de sua preocupação apenas para incluí-los em boletins, murais de aviso ou roteiros de anúncios nas datas apropriadas. São as atividades que dão menos trabalho isolada- mente, mas compõem o maior volume de atividade na igreja. É necessário cuidado constante com as datas, horários e locais, que sempre devem ser informados corretamente. Esse certamente é um trabalho para todas as semanas. As atividades da Igreja local que requeiram desenvolvimento de materiais próprios como cartazes, boletins especiais ou convites, devem ser indicadas como DESENVOLVER. Isso pode acontecer durante as Semanas de Oração, Semanas de Saúde, Semana da Família, séries evange- lísticas, etc. Para esses casos, os materiais precisam ser desenvolvidos com antecedência e geram mais trabalho. No entento são mais raros. Note quem além de “desenvolver materiais”, essas ati- vidades precisam ser anunciadas oportunamente, e, nesse caso, também devem levar a anotação de INFORMAR. Finalmente, as atividades que ocorrerão na igreja, mas que serão organizadas pelo campo local, associação/missão ou pela união, muitas vezes têm materiais próprios para divulgação e en- Classifique cada atividade como INFORMAR, DESENVOLVER ou RECEBER guia_DSA_final.indd 45 2/2/2009 19:45:08
  • 4. 46 | Pontes de Esperança trega, como apostilas, revistas, folhetos promocionais ou lições prontas que devem ser utilizadas. São materiais, portanto, que devem ser RECEBIDOS e não precisam ser desenvolvidos. Ao con- trário, deve-se evitar a criação de materiais adicionais ou paralelos aos materiais indicados pelo campo (ver capítulo sobre o Departamento de Comunicação e a Igreja Adventista). Lembre-se de que, assim como as atividades classificadas como DESENVOLVER, as ativi- dades classificadas como RECEBIDAS precisam ser anunciadas oportunamente, e, então, também devem levar a anotação de INFORMAR. Com esse mapa em mãos, você deve então dar o terceiro passo: Isso é muito importante, pois cada departamento estará preocupado com o desenrolar das suas atividades e não é raro esquecerem-se de avisar o Departamento de Comunicação com a devida antecedência. Crie, então, uma carta, nominal a cada líder de departamento, contendo os seguintes dados: ■ Data e hora limite para envio de anúncios para o boletim ou para os anúncios de púlpito. ■ Antecedência necessária (em dias) para o desenvolvimento de cartazes e boletins para atividades dos departamentos. ■ Materiais necessários para o desenvolvimento de cartazes e boletins para atividades dos departamentos (como nomes, músicas, datas, imagens, títulos). ■ Quem deve ser procurado para cada departamento “encomendar” os materiais dos quais precisa (nome, telefone, e-mail, endereço). ■ Quais materiais podem ser desenvolvidos (cartazes, boletins, filmes, comerciais, etc.) e quais não podem ser (por questões técnicas, de custo ou disponibilidade de espaço). Regras para INFORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO e RECEBIMENTO de materiais guia_DSA_final.indd 46 2/2/2009 19:45:08
  • 5. Comunicação interna | 47 ■ Qual a forma de gerenciamento de custos de cada material (quem paga, como paga e para quem paga). Atenção: não se esqueça de que a produção de materiais, sobretudo impressos, tem cus- to, por vezes alto. Sempre combine, antes do início do desenvolvimento dos mesmos quanto vai custar à produção e quem vai pagar (se o departamento que pede, com sua verba, ou se será doa- ção, etc). Muitas vezes, os departamentos solicitam materiais e os esperam prontos, esquecendo- se de que precisam ser pagos. O custo, então, fica a cargo do Departamento de Comunicação ou precisa ser pago com uma saída de caixa da igreja, o que sempre é ruim quando não programado com antecedência. Finalmente, o último passo na organização do relacionamento com os demais departamentos é: Isso vai fazer com que você saiba quando, e principalmente, o quê precisa ser desenvolvido e com qual conteúdo. Esperar que cada departamento defina sozinho o que desenvolver e apenas “en- comendar” com o Departamento de Comunicação pode fazer com que materiais bem eficientes sejam esquecidos e outros, mais comuns, porém menos eficientes, sejam os únicos lembrados, visto que os participantes dos demais departamentos não necessariamente têm experiência para pensar em materiais de comunicação. Participar de todas as reuniões pode ser exaustivo e, às vezes, impossível, se ocorrer mais de uma ao mesmo tempo. Por isso, é importante acompanhar as atas para se ter idéia do objetivo de cada atividade e, assim, propor, entre outras sugestões, opções de materiais de comunicação. Envolver-se com os outros departamentos, participando das reuniões de definição de atividades de cada um deles ou, pelo menos, ter acesso à ata de reunião guia_DSA_final.indd 47 2/2/2009 19:45:08
  • 6. 48 | Pontes de Esperança Cadastro e pesquisa de membros Uma das primeiras regras de trabalho do bom comunicador é saber com quem está se comunicando, e isso inclui: quem, como e quantos são! Não raro os comunicadores da igreja não têm noção da quantidade de membros assíduos da mesma. Isso impede que se planeje com cuidado, por exemplo, a quantidade de materiais a ser produzidos impactando em custos e na eficiência da comunicação. Algumas orientações impor- tantes para isso são: É possível que a secretaria da igreja tenha uma relação oficial do número de membros da sua igreja, mas nem sempre esse número reflete a realidade do tamanho do público com o qual nos relacionamos. Primeiro, porque os registros contam apenas os membros batizados. Segundo, por- que não contam os freqüentadores assíduos, mas que não são batizados ou que possuem seus registros de membro em outras igrejas. Para se ter um número mais realista, por três semanas consecutivas designe um membro de sua equipe, ou faça você mesmo, uma contagem de todas as pessoas que freqüentam cada reunião ou culto, em cada classe, incluindo os departamentos infantis. Com essa metodologia simples você descobre qual o volume de membros que freqüenta cada reunião, e, assim, poderá desenvolver o material correto, na quantidade correta para cada ocasião. Agora que você sabe quantos são, é importante que você saiba o que pensam os membros da igreja. Faça um censo (contagem) de membros da igreja NOTA: A Secretaria da igreja tem um programa fornecido pela associação/missão, onde poderão ser cadastradas todas as pessoas que freqüentam a igreja: interessados, membros que ainda não solicitaram a carta de transferência, etc. Visite o site www.portaladventista.org/comunicacao; para amostras de pesquisa de opinião guia_DSA_final.indd 48 2/2/2009 19:45:08
  • 7. Comunicação interna | 49 Esse é o período de tempo ideal para uma pesquisa na igreja, pois é tempo suficiente para tentar efetuar mudanças em pontos indicados por pesquisas anteriores (a menos que seja a pri- meira) e avaliar novamente se houve mudança na opinião. A pesquisa deve ser feita por escrito com todos os membros da igreja, incluindo crianças, a quem podem ser feitas perguntas, anotando-se as respostas. Uma vez anotadas todas as respostas possíveis, deve ser feita a contagem de todas elas (chamada de tabulação) e, posteriormente, a leitura e análise das informações. A análise dos dados normalmente é um processo que requer experiência e sensibilidade, assim como a forma de apresentar os resultados. Sempre que possível, peça a ajuda de alguém que já tenha participado desse processo. Os cursos de comunicação das faculdades adventistas como o UNASP, no Brasil, a Uni- versidad del Plata, na Argentina, e Universidade Peruana Unión, no Peru, podem ser facilmente contatados por e-mail e dispõem de profissionais e alunos capacitados que podem ajudar nessa tarefa, sem necessidade de estarem presentes durante todo o processo. Finalmente, você também pode criar uma ficha de cadastro para uso do Departamento de Comunicação, para ser preenchida por todos os freqüentadores, que sejam membros da igreja ou não, batizados ou não, crianças ou adultos, bastando que a freqüencia esteja assídua. Nessa ficha podem constar: Você pode também acrescentar outros dados, mas com esses já é possível acompanhar e informar aniversários, enviar correspondências por famílias, convocar membros específicos para reuniões e programações, etc. - Nome - Endereço completo - Data de nascimento - E-mail - Telefone - Nome dos pais - Nome dos filhos - Profissão - Local de trabalho/estudo - Data de batismo Faça uma pesquisa de opinião ao menos uma vez a cada três anos guia_DSA_final.indd 49 2/2/2009 19:45:08
  • 8. 50 | Pontes de Esperança Igreja Adventista do Sétimo Dia de ____________________ PESQUISA DE OPINIÃO Modelo de pesquisa de opinião QUEM É VOCÊ – A pesquisa é anônima, mas se desejar, poderá se identificar no final da mesma. Ajude-nos a traçar um perfil dos membros da igreja nos contando o seu perfil. Marque com um X no quadro que melhor descreve suas características: AVALIE SUA IGREJA – Marque com um X no campo que você acha representar melhor a realidade da nossa igreja. Sexo ( )Masculino ( )Feminino Idade ( )10 ou menos ( )11 a 15 ( )16 a 20 ( )21 a 25 ( )25 a 30 ( )31 a 40 ( )41 a 50 ( )51 à 60 ( )61 a 70 ( )70 ou mais Estado Civil ( )Solteiro ( )Casado ( )Viúvo ( )Divorciado Batizado ( )Sim ( )Não Profissão ( )Prof. liberal ( )Empresário ( )Obreiro ( )Emp. setor privado ( )Emp. setor público ( )Aposentado ( )Dona de Casa ( )Estudante Tempo na Igreja Adventista ( )0 a 2 anos ( )3 a 9 anos ( )10 ou mais Tempo na igreja local ( )0 a 2 anos ( )3 a 9 anos ( )10 ou mais Estudou em escola adventista ( )Sim, externo ( )Sim, interno ( )Não ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Excelente Bom Médio Regular Ruim Organização da Escola Sabatina Horário do culto de cábado Reverência Acomodações da igreja Som da igreja ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) guia_DSA_final.indd 50 2/2/2009 19:45:09
  • 9. Comunicação interna | 51 SUA IDÉIAS – Escreva em uma linha, no máximo, as suas idéias sobre os seguintes assuntos: FAÇA AGORA SUA AUTO-AVALIAÇÃO – Marque com um X no campo que você acha representar melhor a sua postura em relação à nossa Igreja: SUA DISPOSIÇÃO – Marque com um X o que você gostaria de fazer na Igreja e ainda não o faz. Muito Médio Pouco Nada ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Sou reverente Assíduo às programações Dizimista fiel Dou ofertas freqüentes Contribuo para manutenção da igreja Sou crítico Sou amistoso com desconhecidos Ajudo nos departamentos Estou disposto a assumir um cargo ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) O que você mais gosta na igreja? ____________________________________________ O que você menos gosta na igreja? __________________________________________ O que você gostaria que existisse aqui na igreja e que não existe? ____________________________________________________________________ O que você gostaria de ver nos cultos, em se tratando de programação, e que você não vê? _____________________________________________________________________ Em qual departamento da Igreja você gostaria de trabalhar no próximo ano? _____________________________________________________________________ Pregar Cantar em coral Cantar em solo Cooperar em algum departamento Outra coisa Qual? ________________________________________ O quê? _______________________________________ ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) guia_DSA_final.indd 51 2/2/2009 19:45:09
  • 10. 52 | Pontes de Esperança Boletins e jornais internos Boletins e jornais internos servem, basicamente, para informar o grupo de freqüentadores de uma igreja. A diferença entre ambos é o tamanho: o boletim é menor, tem menos páginas e conteúdo, e é produzido semanalmente, ou para todas as programações; já o jornal interno pode ser mensal ou bimestral, por exemplo, mas suas técnicas para desenvolvimento e produção são similares e indicadas para o mesmo público. Caso haja possibilidade, o boletim pode ser colocado na página web da igreja, sendo um boletim online, que deverá ser enviado a todos os membros por e-mail. Deverá ser impresso como apresentado a seguir. Recente pesquisa realizada numa das maiores igrejas da Divisão Sul-Americana em núme- ro de membros (mais de 2.500), indicou algumas percepções interessantes sobre boletins, como, por exemplo, o que os membros mais esperam de um boletim. 1. Que esteja disponível (pode surpreender, mas o que mais incomoda as pessoas a respeito do boletim é não estar disponível quando chegam à igreja); 2. Que seja graficamente atraente; 3. Que traga informações de interesse pessoal (lembrando que cada um tem seus próprios interesses e afinidades); 4. Que traga informações não conhecidas por outra fonte (boletins não devem ser repetições de anúncios de púlpito e vice-versa); 5. Que tenha espaço para seus recados. Um bom boletim de igreja: 1. Faz parte de um conjunto de ações do Departamento de Comunicação, que se complementam. 2. Deve obrigatoriamente trazer informações sobre a programação referente ao mo- mento em que ele é entregue (essa á característica principal que o qualifica como um boletim). 3. Tem espaço para os departamentos anunciarem suas atividades e compromissos. guia_DSA_final.indd 52 2/2/2009 19:45:09
  • 11. Comunicação interna | 53 4. As informações contidas nele são claras, em textos curtos e objetivos, indicando “o que vai acontecer”, “quando vai acontecer”, “onde vai acontecer” e “quem deve participar”. Com essas informações já é possível que a nota cumpra seu papel. 5. É familiar sem ser repetitivo (segue um projeto visual, mas tem espaço para alte- rações de acordo com a necessidades de cada programação). Ex.: programação infantil, jovens, idosos, pôr-do-sol, etc. Um boletim pode parecer um impresso simples, mas aqueles que já trabalharam na edi- ção de um boletim de igreja sabem do trabalho envolvido. Primeiro, porque é uma atividade que envolve muitas pessoas. Segundo, porque dispõe de um prazo curto para ser executado. Terceiro, porque se repete semana após semana, sem poder falhar. Por isso é muito importante ter um método de trabalho eficaz e bem coordenado a fim de evitar desgastes físicos e de relacio- namentos na igreja, além de, é claro, garantir que ele cumpra seu papel. Desenvolvimento e entrega de um boletim 1.Reuniãodeeditores:diretor(a)decomunicação,secretário(a)dodepartamento, pastor da igreja e responsável técnico Essa reunião de editores acontece no momento da criação do boletim, e só precisa ocor- rer uma vez, ou apenas quando o boletim vai mudar. Nela são definidas a linha editorial (que tipo de anúncio o boletim vai conter; quais serão evitados; quem poderá anunciar no boletim; quais as informações obrigatórias, quem será o responsável pela coleta das informações, quem será o responsável pela montagem do boletim e sua impressão) e o projeto gráfico (dimensões, cores, formato, tipo de papel, tipo de impressão e quantidades). Após essa reunião, o Departamento de Comunicação terá em mãos um guia próprio para o boletim que vai direcionar o trabalho de todas as semanas. 2. Criação e entrega da carta de apresentação do boletim para os departamentos Essa carta deve conter as orientações básicas sobre como cada departamento pode usar o boletim: que tipo e qual o tamanho dos anúncios, qual o prazo para envio do conteúdo, para quem devem ser enviados os anúncios e outros detalhes operacionais. guia_DSA_final.indd 53 2/2/2009 19:45:09
  • 12. 54 | Pontes de Esperança Ela pode ser entregue com a carta de apresentação do Departamento de Comunicação citada anteriormente. Obs.: Os dois primeiros passos ocorrem somente uma vez. A partir do terceiro passo o trabalho acontece todas as semanas em que vai haver distribuição do boletim. 3. Recebimento dos Conteúdos Cada interessado em anunciar no boletim, incluindo o ancião que controla as informações de programação (pregador, horários de cultos, etc.), deve enviar os dados obrigatoriamente para uma única pessoa que atuará como uma “central de recebimento”, acumulando todo o conteúdo para posteriormente repassá-lo para as demais fases de trabalho. Considerando que há muita coisa a ser feita ainda antes da entrega do boletim, a reco- mendação é que o limite máximo para entrega de conteúdos seja a quarta-feira à noite, no culto de oração (culto normalmente realizado pelas igrejas adventistas ao redor do mundo nesse dia da semana). É tempo suficientetanto para que a pessoa que deseja fazer o anúncio levantre as informações de que precisa, quanto para que o responsável pelo boletim possa colocá-lo em de- senvolvimento até o final da semana. É imprescindível que esse prazo seja obedecido. Certamente no início dessa prática mui- tos anúncios ficarão de fora do boletim, causando, por vezes, alguma frustração. No entanto, a experiência tem mostrado que a manutenção firme da ordem e organização só traz benefícios, e após algumas semanas todos os envolvidos compreendem e adaptam-se ao fluxo de trabalho. Tenha convicção no processo: não abra exceções a menos que seja uma indicação direta do pastor de sua igreja, que é o coordenador de todos os departamentos. Ele tem uma visão mais generalista e certamente saberá indicar quando realmente isso for necessário. 4. Diagramação e montagem da arte Após coletadas as informações, um pacote com todos os conteúdos, incluindo pro- gramações, recados e demais informações que vão constar no boletim devem ser encami- nhados para o diagramador, que, usando as ferramentas que melhor se adaptem às neces- guia_DSA_final.indd 54 2/2/2009 19:45:09
  • 13. Comunicação interna | 55 sidades e disponibilidades de cada igreja, vai “montar” o boletim para que posteriormente ele possa ser impresso. O diagramador, então, deve passar o material para um revisor (uma cópia digital é o suficien- te, caso o boletim não seja desenvolvido em computador, deve ser feita uma cópia impressa). O revisor vai analisar basicamente três pontos: 1. A correção ortográfico-gramatical; 2. A coerência entre os títulos e informações contidas nos anúncios (não é raro um título indicar uma data e o texto do anúncio indicar outra, gerando conflito de informações); 3. A existência de conflitos entre anúncios diferentes (é possível também que duas reuniões, por exemplo, estejam sendo marcadas para a mesma hora e mesmo local, e somente no momento da revisão do boletim é que isso seja percebido). Após esse trabalho, o revisor indica para o diagramador se há alterações que de- vam ser efetuadas. O diagramador, então, finaliza o trabalho preparando os originais para ser enviados para o local de impressão (uma empresa de fotocópias, uma gráfica rápida, uma gráfica tradicional ou outros, quando for o caso). Obs.: Você que tem interesse nessa etapa especificamente pode ter mais informações no capítulo sobre comunicação externa na parte de orientações sobre como criar mídia impressa. 5. Impressão e cópia Após as demais etapas realizadas, o boletim deve ser entregue para impressão. Basicamente três métodos podem ser utilizados: 1. Para pequenos grupos, de até 20 ou 25 pessoas, a impressão pode ser feita numa impressora doméstica, por vezes até pelo próprio diagramador. Economiza-se tempo e recursos financeiros se as impressões forem limitadas. 2. Para grupos maiores, a impressão doméstica tem um custo muito alto e velocidade limitada. Nesse caso, a segunda opção é entregar os originais (digitais ou já impressos) para uma fotocopiadora ou gráfica rápida, que reproduzirá cópias do material na quantidade desejada. A guia_DSA_final.indd 55 2/2/2009 19:45:09
  • 14. 56 | Pontes de Esperança velocidade de impressão é mais do que suficiente e o custo moderado, apesar de não ser o mais barato unitariamente. 3. A terceira opção é a mais econômica no caso de grandes quantidades. Imprime-se em uma gráfica tradicional um lote grande de boletins (acima de 200 por reunião), porém apenas um lado, contendo informações que não mudam a cada reunião, como o nome da igreja, telefones de contato, seqüência da programação, endereço, orientações para anúncios. Esse lote deve cor- responder ao número de boletins entregue a cada reunião vezes 25 (equivalente a seis meses de distribuição no caso de boletins distribuídos semanalmente), e servirá como capa. A cada semana, então, serão entregues para a gráfica (a mesma ou outra a critério da igre- ja), boletins impressos em apenas um dos lados da folha de papel na quantidade necessária para distribuição na reunião seguinte. A gráfica imprimirá os anúncios e informações no lado em branco (o miolo). Esse, como citado, é o método mais econômico mais prático e com melhores resultados para grandes congregações. 6. Dobragem Depois de prontos os boletins que serão entregues, não se esqueça de que, em alguns casos, especialmente se a escolha for por impressão em gráfica rápida, os boletins virão impressos em uma folha aberta que precisará ser dobrada antes da entrega. Antecipe-se a essa demanda combinando com um grupo de apoio a realização da tarefa antes da reunião na qual será entregue o boletim. Pode parecer uma tarefa simples, mas dobrar 200 boletins ou mais pode levar cerca de 2 horas de dedicação total de uma pessoa realizando a tarefa sozinha. 7. Entrega Finalmente, fechando o ciclo de trabalho de um boletim, chega-se ao ponto que as pesso- as indicam ser de relevância total: a entrega. Algumas igrejas deixam os boletins impressos sobre uma bancada ou mesa na entrada da recepção, para que cada membro retire o seu. Essa prática não é adequada, pois não há controle de quantos boletins são retirados por cada pessoa ou família, e, via de regra, faltam exemplares para todos, causando desperdício e frustração. guia_DSA_final.indd 56 2/2/2009 19:45:09
  • 15. Comunicação interna | 57 A recomendação é a de que a equipe de recepção entregue os boletins. Além de repre- sentar uma atitude mais agradável e simpática oferecer o boletim ao membro ou visitante com boas-vindas calorosas, ela possibilita controlar o volume entregue e há uma percepção mais clara se o boletim está sendo impresso em quantidade suficiente ou não. Para tanto a equipe de recep- ção deve estar presente no local da reunião pelo menos 30 minutos antes do início da mesma, e logicamente os boletins impressos e dobrados devem estar com a equipe desde então. Alguns comentários A. Programações Especiais podem alterar o fluxo normal de trabalho Semanas de Oração, por exemplo, muitas vezes têm suas próprias coletâneas que servem de boletim, ocasionando a suspensão da produção do boletim daquela semana. Avalie com ante- cedência a necessidade de produção de boletins nesses casos de programações especiais que já tenham seus materiais. Outra situação possível é a ocorrência de eventos especiais e festividades na igreja, como batismos ou presença de oradores conhecidos, que atraem muito mais público e que demandam uma quantidade de boletins superior à das demais semanas. B. Serviços de cópias e gráficas geralmente não são exclusivos e nunca são inquebráveis A não ser que a igreja tenha sua própria máquina de cópias, o que não é comum, as impressões são feitas em fornecedores que possuem outros clientes e outros trabalhos para realizar. Considerando que a impressão de boletins geralmente é feita na sexta-feira, nunca deixe para fazê-la na sexta à tarde, sobretudo na parte final da tarde. Considere que pode haver muito trabalho na copiadora ou gráfica e que não seja possível imprimir o boletim antes do sábado. Ou pior, que a máquina esteja quebrada e que não seja possível a impressão em hora nenhuma. Para evitar essas situações, programe o fluxo de trabalho para entregar o boletim a fim de que seja impresso no máximo sexta-feira pela manhã e sempre tenha uma alternativa de fornecedor para casos excepcionais como os citados. guia_DSA_final.indd 57 2/2/2009 19:45:09
  • 16. 58 | Pontes de Esperança C. Quantidade de boletins a ser impressos Aqui a conta deve levar em consideração um meio-termo entre a necessidade de o bole- tim estar disponível a todos e de não haver desperdício, que implica em perda de material e de recursos financeiros. O limite mínimo recomendado é obtido pela soma do número de famílias da igreja com 20% desse número. Por exemplo: se no censo realizado o número de famílias numa igreja de 300 membros foi de 80, então o limite mínimo deverá ser de 80 mais 20% de 80, ou 16, totalizando 96 boletins. O risco de muitas pessoas ficarem sem acesso ao impresso. O limite máximo seria logicamente um boletim por pessoa presente. Mas como isso é difícil de ser previsto (e não havendo realmente necessidade de um boletim por pessoa, já que um por família, ou por casal, por exemplo, é mais do que suficiente), a recomendação é que o limite superior seja 3 vezes o inferior, ou seja, o número de famílias da igreja, mais 20%, vezes 3. Normalmente, esse número ainda causará algum desperdício. Então imprima uma vez e vá acom- panhando a distribuição, adequando o número à demanda natural pelo boletim. D. Dicas de diagramação Como citado anteriormente, o próximo capítulo vai indicar algumas regras de diagrama- ção e arte. Mas algumas dicas, próprias para boletins, podem ser adiantadas: 1. Considerando que há pessoas idosas com alguma dificuldade de leitura na igreja, nun- ca imprima textos com fontes de corpo menor que 10. 2. Letras claras, sobretudo brancas, em fundo escuro, sobretudo preto, apresentam bom contraste para leitura quando projetadas na tela. No entanto, no momento da impressão, a tinta escura geralmente se esparrama um pouco pelo papel (fenômeno chamado tecnicamente de “ga- nho de ponto”) cobrindo as letras claras, em especial as “perninhas” (serifas) e partes mais finas, dificultando a leitura. Evite. 3. Na reunião de definição editorial (o primeiro passo), defina se o boletim será co- lorido (mais bonito) ou preto e branco (mais barato, tecnicamente chamado de “escala de cin- za”). Após essa definição, desenvolva alguns testes de diagramação e composição de elemen- guia_DSA_final.indd 58 2/2/2009 19:45:09
  • 17. Comunicação interna | 59 tos (formas geométricas, sublinhados, sombras). Normalmente, um boletim desenvolvido em cores ao ser impresso em escala de cinza não muda apenas nas cores, mas sua dinâmica visual também muda muito. Se for para ser impresso em escala de cinza, já o desenvolva em escala de cinza desde o início. 4. Crie uma estrutura de diagramação fixa, que mantenha os mesmos elementos no mesmo lugar, toda semana. Por exemplo: a programação do dia sempre no mesmo lugar, assim como os recados, a lista de aniversariantes, etc. Isso facilita o trabalho da diagramação e gera a familiaridade desejada no boletim. E. Conteúdos sugestivos para um boletim O que vai determinar quanto de conteúdo vai num boletim é o seu tamanho final. Normal- mente não se consegue inserir num boletim tudo que se imaginou no começo de seu desenvolvi- mento. Assim, segue a orientação do que é obrigatório em um boletim, e algumas sugestões de informações adicionais e opcionais que podem fazer parte do conteúdo mediante disponibilidade de espaço: Obrigatórias 1. Programação do dia, incluindo nomes e seqüência de acontecimentos; 2. Informações dos eventos, reuniões e campanhas que ocorrerão na semana seguinte; 3. Programação da semana seguinte; 4. Formas de contato para anunciar no boletim; 5. Horários regulares de cultos e reuniões. Adicionais 1. Lista de aniversariantes da semana seguinte; 2. Recado pastoral; 3. Horários de pôr-do-sol; 4. Textos bíblicos; 5. Quadros fixos para departamentos. Boletins para downloads, acesse: www.portaladventista.org/comunicacao guia_DSA_final.indd 59 2/2/2009 19:45:09
  • 18. 60 | Pontes de Esperança Anúncios Públicos Uma das principais funções de um bom boletim é evitar a necessidade de anúncios públicos. No entanto, em algumas situações, esse tipo de anúncio pode ser necessário. Problemas de impressão, semanas especiais nas quais não tenham sido impressos boletins regulares, aconte- cimentos relevantes de última hora, falecimentos, cancelamentos de anúncios que saíram errados no boletim, são algumas das situações que podem ocasionar a necessidade de anúncios falados. Além disso, algumas igrejas, por uma questão de economia, não imprimem os boletins e os anúncios são constantes. Quais os cuidados nesses casos? Tempo. Existe uma tendência natural de se estender o tempo pré-determinado para os anúncios. Normalmente, uma explicação mais detalhada algum ponto já basta para “estourar” o tempo planejado. Estrutura dos anúncios. A falta de uma estrutura pré-estabelecida provoca confusão e falta de clareza nos anúncios. O cérebro humano tem uma dificuldade maior de guardar informações que te- nham sido somente ouvidas, e não lidas ou visualizadas. Dessa forma, mesmo com um texto pré-determinado claro, a maior parte dos membros terá esquecido boa parte dos anúncios apenas um minuto após eles terem sido explanados! Considere isso na sua avaliação de eficiência dessa forma de informação. Mas se ainda assim eles forem necessários, siga essas seis regras: 1. Escolha uma pessoa para dar os anúncios Defina apenas uma pessoa para dar todos os anúncios. Isso dá mais ritmo e celeridade ao processo. Essa pessoa escolhida deve saber ler bem, deve ter uma boa entonação e impostação de voz e deve ser simpática. Desta forma, não haverá necessidade de que cada líder de departamento dê seus anúncios próprios. guia_DSA_final.indd 60 2/2/2009 19:45:09
  • 19. Comunicação interna | 61 2. Escreva os anúncios que serão falados Escreva os recados como se eles fossem ser impressos no boletim mesmo, com os cuida- dos da boa redação. Em seguida, agrupe-os por assuntos e imprima-os numa página. Oriente, então, a pessoa que vai ler os anúncios para seguir a ordem dos recados e se ater ao texto, sem explicações adicionais ou comentários. 3. Feche o roteiro de anúncios na sala pastoral, com pastor e ancião, antes de iniciarem os anúncios Verifique se o pastor ou ancião tem algum anúncio a ser informado ainda e inclua-o no roteiro. 4. Use o momento mais apropriado Sugerimos no final da Escola Sabatina e antes do início do culto. 5. Sempre que possível, use suporte visual para os anúncios Como dito anteriormente, os anúncios apenas falados são mais difíceis de ser guardados pelos ouvintes. Uma prática que tem se demonstrado eficiente é a projeção das informações principais em um telão ao mesmo tempo em que se está falando. 6. Evite anúncios não programados Caso não haja boletim e os anúncios sejam regulares em sua igreja, ainda assim é necessá- rio que haja antecedência na preparação dos mesmos, sendo confirmados com o ancião e com o pastor. Anúncios que chegam de última hora, por vezes até depois de já iniciada a sessão de anúncios, geralmente são confusos, mal escritos e geram mais confusão do que informação. guia_DSA_final.indd 61 2/2/2009 19:45:09
  • 20. 62 | Pontes de Esperança Modelo de formulário para receber os anúncios antecipadamente: Anúncios - Comunicação Para que seu anúncio seja passado de maneira precisa e eficiente, você deve preencher todos os dados abaixo: O quê? ________________________________________________________ Quem? ________________________________________________________ Quando? ________________________________________________________ Onde? ________________________________________________________ Para quê? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Dê algumas razões para motivar: ________________________________________________________ ________________________________________________________ Em quais dias anunciar: ________________________________________________________ Entregue esta folha para o diretor de Comunicação até quinta-feira. guia_DSA_final.indd 62 2/2/2009 19:45:09
  • 21. Comunicação interna | 63 Murais e quadros de avisos Murais e quadros de avisos são ferramentas muito úteis que agilizam a comunicação inter- na e, quando bem aproveitados, são ótimos apoiadores para boletins e anúncios públicos. Como todo material fixo, eles requerem cuidados na manutenção, tanto física quanto do conteúdo, e isso é responsabilidade do Departamento de Comunicação da igreja. Tipos de conteúdos 1. Programações da própria igreja São cartazes e anúncios de programas jovens, programas infantis, semanas especiais, ba- tismos, séries de conferências, etc. 2. Programações que vão acontecer na igreja São os cartazes que são geralmente enviados pelos departamentos da associação/missão (como Jovens, Desbravadores e Aventureiros, Mordomia Cristã, Lar e Família e Saúde e Temperan- ça), por conjuntos musicais, pelas rádios e TV anunciando seus programas, entre outros. 3. Relatórios de departamentos da igreja Relatórios prestando contas aos membros da igreja. Normalmente são cheios de números e tabelas completamente ininteligíveis se forem faladas. 4. Atividades que possam interessar aos membros Cartazes e anúncios de cursos, escolas, promoções de produtos relacionados à igreja ou ao estilo de vida adventista, como alimentos da Superbom, oferta de serviços dos próprios mem- bros da igreja, convites de casamento, etc. Para uma boa eficiência de um mural ou quadro de avisos apenas uma coisa é necessária: que os membros tenham o hábito de consultá-los. O papel do Departamento de Comunicação então é fazer com que eles sejam agradáveis e que realmente sejam vistos como uma fonte im- portante de informações e não somente um depósito de cartazes sem interesse. guia_DSA_final.indd 63 2/2/2009 19:45:09
  • 22. 64 | Pontes de Esperança Mural Eficiente 1. Mural Tradicional Normalmente as igrejas já têm um mural para anúncios. Se não for o caso da sua igreja, construí-lo é muito simples: ■ Adquira uma prancha de madeira compensada de 1 x 2 metros, pelo menos (se houver espaço para um mural maior, adquira uma prancha nas dimensões que julgar conveniente). ■ Forre a prancha com uma camada de cortiça e cubra com feltro, envol- vendo as bordas todas e prendendo com grampos metálicos na parte de trás da pran- cha (não use pregos, pois, com o tempo, rasgam o feltro). Dê preferência para o fel- tro de cores sóbrias, como azul ou verde-escuro. Faça acabamento com molduras para quadros ou batentes de porta envernizado. Evite cores claras, pois se sujarão com facilidade no manuseio. ■ Outro material disponível no mercado é a “placa isolante”, comprada em madeireiras, que dispensa a madeira e a cortiça, bastando revesti-la com feltro. ■ Faça o acabamento nas beiradas da prancha com molduras para quadros ou batentes de porta envernizado. ■ Escolha uma parede em frente à qual haja circulação de pessoas certificando-se também haja espaço para pessoas pararem para ver o mural sem impedir a circulação dos demais membros. Normalmente, o hall da igreja tem espaço suficiente para isso. ■ Mural de Vidro: outra sugestão é colocar somente um vidro com espaçador na parede do hall de entrada. A manutenção é simples e de aparência agradável, sendo os anún- cios fixados com fita adesiva dupla face. 2. Cuide da manutenção do mural Use apenas alfinetes do tipo “percevejo” para prender os cartazes. Cola ou alfinetes lon- gos estragam o feltro, que dura muito pouco sem os devidos cuidados. guia_DSA_final.indd 64 2/2/2009 19:45:09
  • 23. Comunicação interna | 65 Limpe-o apenas com uma escova de carpete, sem usar produtos químicos e sempre man- tenha a madeira da moldura bem polida. Caso haja incidentes ou vandalismo, como rasgos no feltro ou inscrições, retire imediata- mente o mural e conserte-o, sem deixá-lo exposto. É melhor passar uma semana sem o mural do que apresentá-lo vandalizado, o que o desvalorizaria e, conseqüentemente, seu conteúdo. 3. Crie áreas de interesse no mural Divida o mural em áreas de assuntos ou temas, que podem inclusive ser indicadas com o nome de cada seção. Exemplo: Notícias da igreja em geral, ASN (Agência Sul-Americana de Notícias) e Portal Adventista, Programações Musicais, Atas e Relatórios, Produtos e Serviços, Programas de Rádio e TV, Jovens, Desbravadores e Aventureiros, etc. Isso gera uma leitura mais eficiente do mural e desperta o interesse dos membros, que sempre podem observar, mesmo de longe. Poderá ser usado o logotipo de cada departamento para visualização melhor. 4. Autorize o mural O mural deve se comportar como o boletim: todos os conteúdos devem ser entregues para uma única pessoa e somente o Departamento de Comunicação deve colocar e retirar mate- riais dele, com o intuito de evitar materiais inapropriados para o ambiente da igreja ou que tomem o lugar de materiais mais importantes e que ficariam de fora do mural por falta de espaço. 5. Atualize o mural Sempre que chegar material para o mural, classifique-o como URGENTE, IMPORTANTE ou OPCIONAL. Os materiais URGENTES são os que têm prazo certo para ser expostos, pois têm datas certas para acontecer. Exiba-os o mais rapidamente possível, mas não se esqueça de retirá-los imediatamente após a data limite. Materiais com data vencida desvalorizam o mural. Os materiais IMPORTANTES são os que anunciam campanhas da igreja ou da associação/ missão, eventos especiais, programações de rádio e TV sem datas específicas. Desde que haja guia_DSA_final.indd 65 2/2/2009 19:45:10
  • 24. 66 | Pontes de Esperança espaço, devem ser todos colocados em suas áreas de interesse, mas não devem passar de quatro semanas de exibição, tempo médio para que termine o interesse por eles. Retire-os após esse período para dar mais dinâmica ao mural. Finalmente, os materiais OPCIONAIS são aqueles que podem ser colocados, caso haja es- paço na área a que se destinam, como anúncios de escolas e universidades da rede adventista, oferta de serviços e produtos, etc. Devem seguir a mesma orientação das quatro semanas de exibição, no máximo. 6. Divulgue o mural Parece um contra-senso divulgar um espaço que existe para divulgar outras coisas. Mas a verdade é que quando o mural for lançado ou re-lançado em sua igreja, inclua por alguns sábados seguidos no boletim ou nos anúncios a importância de se visitar o mural a cada reunião, indicando que algumas informações interessantes só estarão disponíveis lá. Mas atenção: realmente guarde algumas informações só para o mural! Se todas as infor- mações do mural saírem no boletim, além de tomarem muito espaço nesse material informativo, tornarão o mural um local sem utilidade prática. Faça dele, portanto uma fonte indispensável e ele certamente terá sucesso em sua igreja! guia_DSA_final.indd 66 2/2/2009 19:45:10
  • 25. Comunicação interna | 67 Ministério da Recepção Em nossa igreja existe o Ministério da Recepção, que está sob a coordenação do Ministé- rio da Mulher. O Ministério da Recepção consiste em organizar equipes treinadas para o trabalho de recepção em todos os programas regulares da igreja, tendo como propósito oferecer melhor impressão do amor de Jesus àquelas pessoas que são visitantes, como também aos membros efetivos da igreja. É necessário que a equipe de Comunicação colabore. A recepção na igreja tem o poder de abrir sorrisos e corações. “A primeira impressão é a que fica”, diz o ditado popular. A recepção não só é uma cortesia, como também uma maneira de iniciar um ambiente espiritualmente rico e agradável para o culto. Como então organizar a recepção? Siga essas orientações básicas: 1. Determine o modelo de recepção de sua igreja Liste todas as programações e cultos que a igreja terá no ano. Considere que a recepção será necessária em todas as ocasiões. A seguir, imagine como seria a recepção e quantas pessoas você terá que arregimentar para a atividade durante o ano. Finalmente, pense o que a recepção irá realizar. Coloque tudo isso num plano de recep- ção, um documento que será entregue para toda a equipe se familiarizar com a atividade. 2. Forme uma equipe com o seguinte perfil ■ Alegre e comunicativa; ■ Pontual e responsável; ■ Cristã e imbuída de espírito missionário; ■ Possuidora de tato, amabilidade e cortesia; ■ Boa apresentação; ■ Conhece os membros regulares da igreja a fim de poder reconhecer os visitantes. guia_DSA_final.indd 67 2/2/2009 19:45:10
  • 26. 68 | Pontes de Esperança 3. Otimize o trabalho da recepção Como a equipe estará às portas recepcionando todas as pessoas que chegam, a oportunidade é ideal para a entrega do boletim e de demais materiais que a igreja precisar repassar aos membros. Outra atividade possível de ser realizada por essa equipe é a contagem de membros e visitantes para o censo sugerido no início desse capítulo. 4. Avalie o trabalho da recepção a cada três meses Não se trata de avaliar as pessoas que estão ajudando na recepção, mas, sim, o modelo adotado. O que a igreja pensa a respeito da recepção: está no local correto? Está no horário cor- reto? É um ponto eficiente de entrega de materiais? Não é necessário fazer uma grande pesquisa para saber se é preciso algum ajuste. Conver- se com 4 ou 5 famílias que sempre freqüentam a igreja e que não tenham feito parte da equipe de recepção. Dessa conversa, algumas sugestões e avaliações podem ser bem aproveitadas. Participantes desse ministério precisam estar conscientes de que: ■ Seu contato com o visitante, por mais breve que seja, pode determinar a sua conversão; ■ Seu modo de falar representa a imagem da igreja; ■ Esse trabalho deve ser precedido com muitas orações; ■ Todas as pessoas que se aproximarem da igreja, são pessoas por quem Jesus morreu, e a abordagem será um fator para atrair ou afastar; ■ Seu tom de voz é importante. Falar com voz suave; nunca coagir ou pressionar; nunca censurar a roupa dos visitantes; Lista classificada Não é a última atividade que o Ministério da Comunicação pode realizar dentro da igreja, mas é uma das idéias mais novas. Por vezes, membros da igreja precisam de serviços profissionais e pedem indicações diversas em seus círculos de amizade. guia_DSA_final.indd 68 2/2/2009 19:45:10
  • 27. Comunicação interna | 69 Eletricistas, pedreiros, pessoas para serviços domésticos, empregados para a indústria e comércio, advogados e dentistas são alguns dos exemplos de profissionais que, por vezes são pro- curadas fora da igreja simplesmente por desconhecimento de pessoas freqüentadoras dela que ofereçamesses serviços, apesar de partilharem os mesmos bancos a cada sábado. O contrário também é possível: pessoas que precisam de emprego ou trabalho não sabem que pessoas próximas a si, dentro da igreja, têm oportunidades abertas. A lista classificada é uma maneira de organizar as informações profissionais do gru- po de membros de uma igreja e promover a troca de contatos e oportunidades dentro de um ambiente cristão e saudável. Essa lista classificada é semelhante ao que encontramos nas listas telefônicas classifica- das, mas logicamente menor. Como executá-la? 1. Lance a idéia na igreja Lance a idéia no boletim, coloque explicações detalhadas no mural e peça para o pastor, em uma de suas datas de pregação, falar mais claramente da utilidade da lista classificada e da importância da ajuda entre os irmãos. 2. Passe uma ficha de “inscrição” para os membros A participação na lista classificada deve ser incentivada, mas não pode ser obrigatória. Quem quiser divulgar sua área profissional e seus contatos pode fazê-lo. A ficha de inscrição deve conter os seguintes dados: - Área de atuação - Nome - Telefones para contato - E-mail (endereço eletrônico) para contato - Endereço do site, se houver guia_DSA_final.indd 69 2/2/2009 19:45:10
  • 28. 70 | Pontes de Esperança 3. Organize os dados coletados Separe as fichas por área de atuação, e, em seguida, em ordem alfabética de nomes den- tro de cada área. Transcreva, então, todos os dados para uma planilha, tabela ou texto corrido mesmo, to- mando muito cuidado nesse momento para não errar nenhum dado, em especial telefones. 4. Diagrame a lista classificada Crie uma diagramação para a lista classificada, destacando as diferentes áreas de atuação. Esse material diagramado pode ser impresso em folhas comuns e copiadas, a fim de re- duzir custos. Pode também ser diagramada no modelo de cartilha ou mini-revista e ser impressa em gráfica. Pode ainda ser gerada em formato digital e disponibilizada no site da igreja . Você pode usar como referência as listas classificadas telefônicas e as dicas encontradas no capítulo sobre criação e produção gráfica nesse manual. 5. Distribua para toda a igreja e para amigos da comunidade Após estar pronta, a lista classificada deve ser distribuída para todos na igreja, mesmo para os que não quiseram incluir seus dados. Lembre-se de que quanto mais pessoas tive- rem acesso a ela, mais oportunidades e relacionamentos surgirão. Se possível, distribua a lista classificada para a comunidade próxima à igreja. Além de po- der gerar bons contatos profissionais, é uma atitude simpática e pode servir como um bom motivo para um primeiro contato missionário, seja através da entrega em si, seja através do contato pessoal, quando os serviços forem contratados. guia_DSA_final.indd 70 2/2/2009 19:45:10
  • 29. Comunicação interna | 71 Comunicação e o Aspecto Físico da Igreja Deus criou a natureza com harmonia e beleza. Ele formou um jardim para se encontrar com nossos primeiros pais. No deserto, orientou o seu povo a construir um lugar onde pudesse estar no meio deles. O templo planejado pelo rei Davi e construído por seu filho Salomão era magnífico e de inigualável esplendor. Beleza não somente nos símbolos e no serviço diário, mas beleza física, magnitude, o melhor foi oferecido ao nosso Criador. Deus também aceitava adoração num simples altar. Nosso local de culto pode ser simples ou grandioso. Mas uma coisa deve marcar os dois locais contrastantes: o cuidado, a limpeza, o primor, a higiene, o esmero e o bom gosto. O ambiente da igreja deve ser agradável e aconchegante para despertar nos membros e visitantes o desejo de permanecer o maior tempo possível na presença de Deus. A seguir temos alguns lembretes sobre o aspecto físico da igreja: Área exterior igreja 1. A fachada é o primeiro convite para entrar ou não entrar a. Deve ser de bom gosto; b. Identificada de acordo com o padrão da Igreja; c. Deve ser mantida sempre pintada; d. Cuidar para que esteja iluminada. 2. O terreno da igreja deve sempre estar a. Limpo; b. Ajardinado; c. Embelezado; d. Iluminado. guia_DSA_final.indd 71 2/2/2009 19:45:10
  • 30. 72 | Pontes de Esperança 3. O calçamento externo deve receber cuidados 4. Placa de sinalização e identificação a. A sinalização direciona as pessoas para as salas da Igreja. Exemplo: banheiros, salas dos departamentos; b. Identificação é a placa que é colocada na entrada de cada sala; Exemplo: banheiro masculino, banheiro feminino, desbravadores, jovens, primários, etc. 5. Banheiros a. Devem ser limpos permanentemente; b. Reabastecido com papel, sabonete, toalhas; c. Facilitar o acesso para pessoas portadoras de necessidades especiais. Pintura da igreja Tanto a pintura externa e interna de boa qualidade, de bom gosto e mantida sempre em ordem. Área interior da igreja 1. Iluminação adequada para facilitar a leitura dos textos bíblicos; 2. Ambiente bem ventilado e arejado; 3. Limpeza não só dos bancos e do piso, mas teias de aranhas removidas; 4. Som agradável e de boa assimilação; 5. Manutenção periódica. Exemplo: goteiras, lâmpadas queimadas, cortinas, vidros, ranger de portas, etc. guia_DSA_final.indd 72 2/2/2009 19:45:10