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Pr Claude Rochet
Com uma contribuição de Morris Zombo Mussema
Claude.rochet@univ-amu.fr
Claude.rochet@finances.gouv.fr
mussemabroad@gmail.com
Instituto Pedro Pires, Praïa, Cabo Verde
Universidade de Mindelo
Inovação e desenvolvimento
sumario
• O tempo largo: Os ciclos de inovação, o
que permanece e o que muda
• O processo de inovação e o papel de um
empresário como líder
• Inovação numa economia
• Cidades e territórios inteligentes
• O roteiro para Cabo verde?
2
Claude ROCHET-Praïa
A história de desenvolvimento e a dos ciclos tecno-
económicos
Idade do vapor
e do caminho
de fero
2
0
0
0
19871815
Idade da
iconomia
1971194319291920
Idade do petroleo, de
automovel e de
produção em masse
1908189518931884
Idade doaço,
de elctricidade
e da grande
industria
18751857184818291799
Revolução
industrial
Inglesa
1771
Maturida
de
Irupção
Frenesia
Crise
Desenv
olvimen
to
Ciclo
Rede de
caminho de
fero
americanon
Inglaterra
dominada
pelos EUA e
Alemanha
Crack
boursier
Rail
maniaCanal
mania
Bela
epoca
Choque
petrolifero
Trinta
gloriosas
Crack
boursier
Wall
Street
mania
Telecoms e
internet
mania
Claude ROCHET-Praïa 3
4
Trinta
lamentaveis
Graudematuridadetecnológicaesaturaçãodomercado
1908-1920
USA:
Irrupção
1920-1929:
«Loucos
anos vinte»
Trinta
gloriosas
1908: Ford T
Crise de
1929
&WW2
1° ordinateur
Transistor,
máquinas à
comando digital
1971: microprocesseur
Estagflação,
social e crise
moral nos países
líderes
Modelo de
implantação nos
novos países:
Brasil, Coréia
Irrupção
Frenesia
E-crash
Produção em massa
Era da informação
A terceira revolução tecnológica
Crise
sistemica
Claude ROCHET-Praïa
5
Incubação Fase 1:
Irrupção
Fase 2:
Frenesia
Fase 3:
Desenvolvimento
Fase 4:
Maturidade
Degrédematuritétechnologiqueetsaturationdumarché
Quasi 50 anos (Kondratiev)
Source: Carlota Perez
 Os países líderes do ciclo
tecnológico anterior são
desativados:
- arrogância
- obsolescência institucional
-anuidades
-Conversão de burocracias
 Países em atrazo podem:
-tirar proveito da tecnologia países
líders
-pular fases de desenvolvimento
(por exemplo, mover-se para a
célular, sem passar através do fio)
-desfrutar de uma maior
flexibilidade institucional (uma vez
que tudo é de construção) ...desde
que se inscrever na sua história e o
gênio de cada povo
(Alexandre Gerschenkron)
O importante é compreender a dinâmica
dos ciclos de desenvolvimento de
tecnologia e saber onde você está na
curva-S!
A revolução tecnológica: uma
oportunidade para redistribuir as cartas!
Claude ROCHET-Praïa
Inovação e desenvolvimento de um pais:
A co- evolução de 5 subsistemas
Ciência :
criação de
possiveis
Cultura: geração
de conhecimento
útil, crenças,
habilidade de
mudar
Política: quadro
jurídico, os direitos
de propriedade, os
custos de transação,
a escolaridade, a
coesão social
Tecnologia:
criação de
artefatos,
inovação
Economia:
capital
disponível, o
investimento,
organização do
trabalho
Esta co-evolução determina a trajectoria tecnológica
Source: C. Freeman
Claude ROCHET-Praïa 6
sumario
• O tempo largo: Os ciclos de inovação, o
que permanece e o que muda
• O processo de inovação e o papel de um
empresário como líder
• Inovação numa economia
• Cidades e territórios inteligentes
• O roteiro para Cabo verde?
7
Claude ROCHET-Praïa
Um novo paradigma tecno-
economica
• O cambio tecnológico e endógeno
• Este cambio se propaga de uma tecnológica genérica a
traves da inovação em o sistema técnico, produtivo,
político e social.
• Não é a tecnologia em si que produze inovação mas
sua integração em as praticas organizacionais quem
faz o desempenho
• A aprendizagem por tentativas e erros e a chave do
sucesso
• As instituições de paradigma passada precisam serem
reinventadas
8Claude ROCHET-Praïa
A economia: a explosão do mundo de
dados
9Claude ROCHET-Praïa
Sumario
• O tempo largo: Os ciclos de inovação, o
que permanece e o que muda
• O processo de inovação e o papel dou
empresário como líder
• Inovação em economia
• Cidades e territórios inteligentes
• O roteiro para Cabo verde?
10
Claude ROCHET-Praïa
Schumpeter 1.0: O empresário, as PME e os
avanços tecnológicos
Claude ROCHET-Praïa 11
Empreen
dedor
Tecnologia Produto
• O empreededor, « O capital do
espirito e da vontade
humana » (Nietzsche)
Schumpeter 2.0: inovação incremental rotinizada
pelos grandes negócios
Claude ROCHET-Praïa 12
Laboratório
Seleção
Desenvolvimento
Mercado
Matudidade
Tempo
• O mercado está já existente
• Função linear de investimento no
desenvolvimento de I & D interno
• Marketing e ciclo de vida
• Seleção meritocrática de produtos
• Patentes
• Estar na fronteira tecnológica
Arquétipo: Via 128 EE UU
Schumpeter 3.0: Dinâmica evolutiva
Claude ROCHET-Praïa 13
Conhecimentos
cientificos
Capacidades
organizacionais
Economia
Inovação = 3 processo de
sobreposição
Invenção
Estrutura possíveis
artefatos
inovação
Mercado
Co-evolução
Utentes e atores
de terreno
Tentativas e erros
Fonte: Keith Pavitt
« Nunca vai dar certo… »
• ... Portanto, é uma boa idéia!
-Nenhuma inovação radical implica a
melhoria das existentes;
-Isso não é em melhorando a vela que foi
inventada a eletricidade
-A inovação é um processo estocástico ...
... mas pode ser meta-modelado “meta-
modelis”
14Claude ROCHET-Praïa
Inovação dentro da inovação
Claude ROCHET-Praïa 15
Modelo clássico (obsolete) Schumpeter 3.0
O mercado é pré-existente Em contraste, os mercados são
construídos por produtos
Desenvolvimento linear Função de
investimento na I & D interna
Os produtos são sistêmicas e
dependentes dos parceiros
Marketing e ciclo de vida do produto O surgimento de produtos é caótico
e irregular
Seleção meritocrática de produtos NO: retornos crescentes de adoção
Patentes Menos: a Inovação é no ecossistema
Estar na fronteira tecnológica 90% da inovação está no campo da
baixa tecnologia! O low tech!
sumario
• O tempo largo: Os ciclos de inovação, o
que permanece e o que muda
• O processo de inovação e o papel dou
empresário como líder
• Inovação em a iconomia
• Cidades e territórios inteligentes
• O roteiro para Cabo verde?
16
Claude ROCHET-Praïa
Desenvolvimento endógeno da
tecnologia
17Claude ROCHET-Praïa
Contribuiçao
tecnologica
exógena (IDE)
A acumulação de
conhecimento
tecnológico
Integração e
dinâmicas
endógenas da
Inovação
(parceria I & D)
Política industrial e
apoio à Inovação
Mobilização de
financiamentos
Não há "boas práticas"
universal: as estratégias
adequadas dependem do
contexto e da escolhe
tecnológica!
Inovação em iconomia
• O tempo da integração de sistemas de sistemas
complexos
• A competência chave e a capacidade de
desenhar sistemas complexos
• Um cambio radical em os modelos de negócios
das empresas e do sector publico
• Não e qualquer mais uma pergunta somar
artefactos e politicas mas de inovar em a
integração de componentes tecnológicos e
sociais. 18Claude ROCHET-Praïa
sumario
• O tempo largo: Os ciclos de inovação, o
que permanece e o que muda
• O processo de inovação e o papel dou
empresário como líder
• Inovação em a economia
• Cidades e territórios inteligentes
• O roteiro para Cabo verde?
19
Claude ROCHET-Praïa
O TERRITÓRIO INTELIGENTE
Claude ROCHET-Praïa 20
Uma palavra a desminar!
A tecnologia é o conhecimento,
nao a tecnica!
Tecno logia
Tecné: o que é
inanimado e taciturno
O logos: conhecimento define
os usos da tecné
Applicaçoes
Aprentizagem
Claude ROCHET-Praïa 21
O Combustivel chave: o capital social
Facilmente
reprodutivel
Dificilmente
reprodutivel
Recursos tangiveis
Capital
material
Capital
natural
Recursos intangiveis
Capital
intelectual
Capital social
Um beneficio
nao sustentavel
Um beneficio
sustentavel
pouco
transferavel
Copiable
facilmente…
… sem grande
utilidade se ela não
gera oportunidade
para cuadros
Nao copiable
exposta a
sabotagem !
Um recurso único
desde que lhe
compreende
Claude ROCHET-Praïa 22
Capital social?
• Valor coletivo de todas as redes sociais e incentivos para fazer as
coisas uma para o outra
• Riqueza das transações entre indivíduos e grupos sociais, como
adubo de Inovação e cívica e da vida social
• Em um território, uma atmosfera que encoraja a tomada de
riscos e promove o sucesso empresarial:
-Natural solidariedade
-Relações de Trabalho
-Sistema de controle de conflitos
-Coletivo Profissional
-Habilidade de desenvolver consenso social e sócio-técnica
• Um ecossistema quase natural que permite a sobrevivência no
tempo e na gestão de alterações técnicas e de mercado.
Claude ROCHET-Praïa 23
Os sistemas produtivos locais (SPL): A região de Cholet (
França)
Uma base comum:
Enraizamento e tradição industrial: o empreendimento no meio rural,
sócio-demográfia
Compartilha dos mesmos espaços públicos e privados: forte sentido de
pertença, nenhum empresário "significativos", recusa de demissões
qualquer lacuna implica a exclusão da comunidade local
Dinâmica de criação de empresas baseada no conhecimento coletivo
local
Vestuario Calçado
Transição para a Terceira Revolução Industrial
Conservaçao do
modelo
Corra para a fusão
Perda da dinamica do
modelo
Regeraçao do
modelo
Conservation du modelo
Regeraçao do modelo
Hoje: Polo criança
Claude ROCHET-Praïa 24
Sistemas de produção locais (SPL): a região do Jura e a
indústria de relojoaria
SPL relojoeira
França Suíça
Choque do digital
Forte interdependência das redes
numa mátris social
Ex: Prótese medical / saber-fazer
relojoeira
Falha de coordenação Clientes /
fornecedores, dificuldade de
evoaluçao técnica de
funcionários, empurrando as
autoridades para a criação de
grandes empresas
Do sistema de relojoaria
à microtecnologia
SPL décolletage
Claude ROCHET-Praïa 25
As dimensões do ambiente inovador
Ambiante
inovador:
redes de
atores
Territorio
Sistemas
productivos locais
inovação
Atratividade
Cooperaçao Saber -fazer
Proximidade géografica
Proximidade organizacional
Claude ROCHET-Praïa 26
O que muda em a Iconomia
Interações locais
Capacidades de
aprendizagem
Conhecimentos
gerados a longa
distância
(KIBS)*
*Knowledge Intensive
Business Services
Território virtual
Território físico
Claude ROCHET-Praïa 27
Novos fatores de inovação
• As tecnologias da informação permitem mesclar diversos tipos
de conhecimentos
• A mobilidade dos bens e das pessoas permitem estimular os
intercâmbios
• Inovação assenta tanto sobre fatores socioculturais que
técnicos
Inovação e uma dinâmica combinatória de
conhecimentos do origens variados
Claude ROCHET-Praïa 28
O papel da liderança publica
• Criar um clima de confiança favorável na cooperação entre atores de
diferentes origens, de acordo na capital social.
• Criar as instituições apropriadas na inversão e na inovadoras iniciativas
quem estimulam ativamente as cooperações e desenvolvimento dos
conhecimentos a traves ricas interações.
• Conectar ativamente o pais (território) com os sistemas de conhecimento
pertinentes.
• Atrair a traves de empresas estrangeiras conhecimentos e tecnologias.
• A liderança publica desempenha um papel fulcral para
estimular essas interações
O mas atrasado, o mas favorecido!
Claude ROCHET-Praïa 29
Conceitos e
utensílios de
integração
sistémica
Território
inteligenteIndustria
Liderança
publica
Inteligência social
Valorização dos ativos
materiais e imateriais
Ecossistemas e
inovação competitiva
As tecnologias digitais permitem modelizar estes
ecossistemas
O Enraizamento local
e sempre a chave
Claude ROCHET-Praïa 30
Buengas
31Claude ROCHET-Praïa
SISTEMA ECOEFICIÊNTE
Diagnóstico do sistema de abastecimento de água do
Município dos Buengas
Anormalidades
CARACTERÍSTICAS
-Não ecoeficiênte
-Omissão de algumas práticas de
gestão no ciclo do projeto
RESULTADOS
-Sistema caro e não mercantil
-Sistema com uma distribuição
menos abudante é não
permanente com apenas 6l /
capita e 2-3 vezes / semana
Normalidades
CARACTERÍSTICAS
-Grande vontade política
-Disponibilidade financeira em
alcance das necessidades
RESULTADOS
-Satisfação para o advento da
modernidade
-Esperança para futura
resolução das anormalidades
Buengas
Claude ROCHET-Praïa 32
18/05/2015
Indicadores da
ecoeficiência
Ecoconcepção
do sistema
2
Implementação
do sistema
ecoeficiente
3
Cocriação
1
Pré-
requisitos da
ecoeficiência
Variaveis de entrada Variavel de saida
Fonte: Tese Morris
Indicadores de
performance
Avaliação
do sistema
4 Validação
final
5
Objetivos de
melhoria
Intégração
de variaveis
exogenas
Sistema de
Pilotagem
Modelo de concepção do sistema ecoeficiênte de água potável: 5
principais etapas
18/05/2015
Método de cálculo do índice de
ecoeficiência do sistema de
abastecimento de água potável
Fonte: Tese Morris
(CC + EC + IM+ AV)
Iz = _______________________ x 100= %
k
Cocriação
do sistema
(CC)
Ecoconcepção do
sistema
(EC)
Implementação
do sistema
(IM)
Avaliação do
sistema
(AV)
Indice da
ecoeficiência
(Iz)
Coeficiente
corectivo
(k)
A CIDADE INTELIGENTE
Claude ROCHET-Praïa 35
O desafio dado pelo chinês: alavanca de
crescimento urbano para a inovação
Transição de um modelo
rural para um modelo
inovador da sociedade
industrial
Claude ROCHET-Praïa
36
A integração de sistemas
37
Por que construir uma
cidade e quais são os
objetivos estratégicos?
Quem são os
interessados?
Quais são as funções
genéricas a serem
realizadas por uma cidade
inteligente?
Com quais órgãos?
Dispositivos
técnicos, software ...
Com quais
habitantes
inteligentes?
Concepção,
quadro
metamodelo,
direção
Subsistemas
e processos
Habitantes
e
ferramentas
Porqué conceber este ecossistema?
Quem vai viver na cidade?
Quais são as suas atividades?
Como a cidade vai ser alimentada?
Onde a cidade está localizada? (contexto)
Quais são as funções a serem desempenhadas
para alcançar os objetivos e como eles
interagem?
Com quais órgãos e
recursos?
Como as pessoas vão interagir com
os artefatos?
Como a vida cívica vai organizar-se?
Claude ROCHET-Praïa
A integração sistemica de uma cidade inteligente
Setores leves
Setores
complexos
Cidade
inteligente
TransporteIndustria
TrabalhoAlojamento
Saneamento
Energiaágua
Waste recycling
Serviços públicos Saude
Vida civica Lazer
Educação Integration social
GovernoEconomia
Andaime
Institutional
(scaffolding)
Vida social
Periferia
Intercambios
comerciais
Alimentação
Cidade
Território
Claude ROCHET-Praïa 38
Claude ROCHET-Praïa
39
Deux approches de la relation entre citoyens et
gouvernement: Christchurch (NZ)
40Claude ROCHET-Praïa 40
A resposta foi a criação de uma única organização, (Cera) Recuperação do
Terremoto do Canterbury. Ela era o único orgao responsável pela gestão de
reconstrução. “Para ver nas cidades tendo experimentado desastres no mundo, as
organizações com um objetivo único não são eficientes" de acordo com o chefe
executivo da Cera, Roger Sutton,
A nova administradora da cidade recentemente impossada, Lianne Dalziel,
com a esperança de se envolver em uma nova era de governação focada no
fortalecimento das organizações comunitárias as quais devem elas proprias
executar empreedimentos, "Construir uma cidade resiliente começa na base,
para atuar de baixo para cima e não de cima para baixo; ela escreveu
Articuler technologie et politique
• A cidade inteligente deve ser um projeto político para
não ser um inferno
-Integrar as ciências sociais e tecnologia
-Desafios Techno-políticos : a segurança de sistemas e dados
-Desafios políticos: a democracia direta e o controlo de sistemas
tecnológicos
41
Panóptico A cidade para o bem comum
Claude ROCHET-Praïa

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Inovação e desenvolvimento

  • 1. Pr Claude Rochet Com uma contribuição de Morris Zombo Mussema Claude.rochet@univ-amu.fr Claude.rochet@finances.gouv.fr mussemabroad@gmail.com Instituto Pedro Pires, Praïa, Cabo Verde Universidade de Mindelo Inovação e desenvolvimento
  • 2. sumario • O tempo largo: Os ciclos de inovação, o que permanece e o que muda • O processo de inovação e o papel de um empresário como líder • Inovação numa economia • Cidades e territórios inteligentes • O roteiro para Cabo verde? 2 Claude ROCHET-Praïa
  • 3. A história de desenvolvimento e a dos ciclos tecno- económicos Idade do vapor e do caminho de fero 2 0 0 0 19871815 Idade da iconomia 1971194319291920 Idade do petroleo, de automovel e de produção em masse 1908189518931884 Idade doaço, de elctricidade e da grande industria 18751857184818291799 Revolução industrial Inglesa 1771 Maturida de Irupção Frenesia Crise Desenv olvimen to Ciclo Rede de caminho de fero americanon Inglaterra dominada pelos EUA e Alemanha Crack boursier Rail maniaCanal mania Bela epoca Choque petrolifero Trinta gloriosas Crack boursier Wall Street mania Telecoms e internet mania Claude ROCHET-Praïa 3
  • 4. 4 Trinta lamentaveis Graudematuridadetecnológicaesaturaçãodomercado 1908-1920 USA: Irrupção 1920-1929: «Loucos anos vinte» Trinta gloriosas 1908: Ford T Crise de 1929 &WW2 1° ordinateur Transistor, máquinas à comando digital 1971: microprocesseur Estagflação, social e crise moral nos países líderes Modelo de implantação nos novos países: Brasil, Coréia Irrupção Frenesia E-crash Produção em massa Era da informação A terceira revolução tecnológica Crise sistemica Claude ROCHET-Praïa
  • 5. 5 Incubação Fase 1: Irrupção Fase 2: Frenesia Fase 3: Desenvolvimento Fase 4: Maturidade Degrédematuritétechnologiqueetsaturationdumarché Quasi 50 anos (Kondratiev) Source: Carlota Perez  Os países líderes do ciclo tecnológico anterior são desativados: - arrogância - obsolescência institucional -anuidades -Conversão de burocracias  Países em atrazo podem: -tirar proveito da tecnologia países líders -pular fases de desenvolvimento (por exemplo, mover-se para a célular, sem passar através do fio) -desfrutar de uma maior flexibilidade institucional (uma vez que tudo é de construção) ...desde que se inscrever na sua história e o gênio de cada povo (Alexandre Gerschenkron) O importante é compreender a dinâmica dos ciclos de desenvolvimento de tecnologia e saber onde você está na curva-S! A revolução tecnológica: uma oportunidade para redistribuir as cartas! Claude ROCHET-Praïa
  • 6. Inovação e desenvolvimento de um pais: A co- evolução de 5 subsistemas Ciência : criação de possiveis Cultura: geração de conhecimento útil, crenças, habilidade de mudar Política: quadro jurídico, os direitos de propriedade, os custos de transação, a escolaridade, a coesão social Tecnologia: criação de artefatos, inovação Economia: capital disponível, o investimento, organização do trabalho Esta co-evolução determina a trajectoria tecnológica Source: C. Freeman Claude ROCHET-Praïa 6
  • 7. sumario • O tempo largo: Os ciclos de inovação, o que permanece e o que muda • O processo de inovação e o papel de um empresário como líder • Inovação numa economia • Cidades e territórios inteligentes • O roteiro para Cabo verde? 7 Claude ROCHET-Praïa
  • 8. Um novo paradigma tecno- economica • O cambio tecnológico e endógeno • Este cambio se propaga de uma tecnológica genérica a traves da inovação em o sistema técnico, produtivo, político e social. • Não é a tecnologia em si que produze inovação mas sua integração em as praticas organizacionais quem faz o desempenho • A aprendizagem por tentativas e erros e a chave do sucesso • As instituições de paradigma passada precisam serem reinventadas 8Claude ROCHET-Praïa
  • 9. A economia: a explosão do mundo de dados 9Claude ROCHET-Praïa
  • 10. Sumario • O tempo largo: Os ciclos de inovação, o que permanece e o que muda • O processo de inovação e o papel dou empresário como líder • Inovação em economia • Cidades e territórios inteligentes • O roteiro para Cabo verde? 10 Claude ROCHET-Praïa
  • 11. Schumpeter 1.0: O empresário, as PME e os avanços tecnológicos Claude ROCHET-Praïa 11 Empreen dedor Tecnologia Produto • O empreededor, « O capital do espirito e da vontade humana » (Nietzsche)
  • 12. Schumpeter 2.0: inovação incremental rotinizada pelos grandes negócios Claude ROCHET-Praïa 12 Laboratório Seleção Desenvolvimento Mercado Matudidade Tempo • O mercado está já existente • Função linear de investimento no desenvolvimento de I & D interno • Marketing e ciclo de vida • Seleção meritocrática de produtos • Patentes • Estar na fronteira tecnológica Arquétipo: Via 128 EE UU
  • 13. Schumpeter 3.0: Dinâmica evolutiva Claude ROCHET-Praïa 13 Conhecimentos cientificos Capacidades organizacionais Economia Inovação = 3 processo de sobreposição Invenção Estrutura possíveis artefatos inovação Mercado Co-evolução Utentes e atores de terreno Tentativas e erros Fonte: Keith Pavitt
  • 14. « Nunca vai dar certo… » • ... Portanto, é uma boa idéia! -Nenhuma inovação radical implica a melhoria das existentes; -Isso não é em melhorando a vela que foi inventada a eletricidade -A inovação é um processo estocástico ... ... mas pode ser meta-modelado “meta- modelis” 14Claude ROCHET-Praïa
  • 15. Inovação dentro da inovação Claude ROCHET-Praïa 15 Modelo clássico (obsolete) Schumpeter 3.0 O mercado é pré-existente Em contraste, os mercados são construídos por produtos Desenvolvimento linear Função de investimento na I & D interna Os produtos são sistêmicas e dependentes dos parceiros Marketing e ciclo de vida do produto O surgimento de produtos é caótico e irregular Seleção meritocrática de produtos NO: retornos crescentes de adoção Patentes Menos: a Inovação é no ecossistema Estar na fronteira tecnológica 90% da inovação está no campo da baixa tecnologia! O low tech!
  • 16. sumario • O tempo largo: Os ciclos de inovação, o que permanece e o que muda • O processo de inovação e o papel dou empresário como líder • Inovação em a iconomia • Cidades e territórios inteligentes • O roteiro para Cabo verde? 16 Claude ROCHET-Praïa
  • 17. Desenvolvimento endógeno da tecnologia 17Claude ROCHET-Praïa Contribuiçao tecnologica exógena (IDE) A acumulação de conhecimento tecnológico Integração e dinâmicas endógenas da Inovação (parceria I & D) Política industrial e apoio à Inovação Mobilização de financiamentos Não há "boas práticas" universal: as estratégias adequadas dependem do contexto e da escolhe tecnológica!
  • 18. Inovação em iconomia • O tempo da integração de sistemas de sistemas complexos • A competência chave e a capacidade de desenhar sistemas complexos • Um cambio radical em os modelos de negócios das empresas e do sector publico • Não e qualquer mais uma pergunta somar artefactos e politicas mas de inovar em a integração de componentes tecnológicos e sociais. 18Claude ROCHET-Praïa
  • 19. sumario • O tempo largo: Os ciclos de inovação, o que permanece e o que muda • O processo de inovação e o papel dou empresário como líder • Inovação em a economia • Cidades e territórios inteligentes • O roteiro para Cabo verde? 19 Claude ROCHET-Praïa
  • 21. Uma palavra a desminar! A tecnologia é o conhecimento, nao a tecnica! Tecno logia Tecné: o que é inanimado e taciturno O logos: conhecimento define os usos da tecné Applicaçoes Aprentizagem Claude ROCHET-Praïa 21
  • 22. O Combustivel chave: o capital social Facilmente reprodutivel Dificilmente reprodutivel Recursos tangiveis Capital material Capital natural Recursos intangiveis Capital intelectual Capital social Um beneficio nao sustentavel Um beneficio sustentavel pouco transferavel Copiable facilmente… … sem grande utilidade se ela não gera oportunidade para cuadros Nao copiable exposta a sabotagem ! Um recurso único desde que lhe compreende Claude ROCHET-Praïa 22
  • 23. Capital social? • Valor coletivo de todas as redes sociais e incentivos para fazer as coisas uma para o outra • Riqueza das transações entre indivíduos e grupos sociais, como adubo de Inovação e cívica e da vida social • Em um território, uma atmosfera que encoraja a tomada de riscos e promove o sucesso empresarial: -Natural solidariedade -Relações de Trabalho -Sistema de controle de conflitos -Coletivo Profissional -Habilidade de desenvolver consenso social e sócio-técnica • Um ecossistema quase natural que permite a sobrevivência no tempo e na gestão de alterações técnicas e de mercado. Claude ROCHET-Praïa 23
  • 24. Os sistemas produtivos locais (SPL): A região de Cholet ( França) Uma base comum: Enraizamento e tradição industrial: o empreendimento no meio rural, sócio-demográfia Compartilha dos mesmos espaços públicos e privados: forte sentido de pertença, nenhum empresário "significativos", recusa de demissões qualquer lacuna implica a exclusão da comunidade local Dinâmica de criação de empresas baseada no conhecimento coletivo local Vestuario Calçado Transição para a Terceira Revolução Industrial Conservaçao do modelo Corra para a fusão Perda da dinamica do modelo Regeraçao do modelo Conservation du modelo Regeraçao do modelo Hoje: Polo criança Claude ROCHET-Praïa 24
  • 25. Sistemas de produção locais (SPL): a região do Jura e a indústria de relojoaria SPL relojoeira França Suíça Choque do digital Forte interdependência das redes numa mátris social Ex: Prótese medical / saber-fazer relojoeira Falha de coordenação Clientes / fornecedores, dificuldade de evoaluçao técnica de funcionários, empurrando as autoridades para a criação de grandes empresas Do sistema de relojoaria à microtecnologia SPL décolletage Claude ROCHET-Praïa 25
  • 26. As dimensões do ambiente inovador Ambiante inovador: redes de atores Territorio Sistemas productivos locais inovação Atratividade Cooperaçao Saber -fazer Proximidade géografica Proximidade organizacional Claude ROCHET-Praïa 26
  • 27. O que muda em a Iconomia Interações locais Capacidades de aprendizagem Conhecimentos gerados a longa distância (KIBS)* *Knowledge Intensive Business Services Território virtual Território físico Claude ROCHET-Praïa 27
  • 28. Novos fatores de inovação • As tecnologias da informação permitem mesclar diversos tipos de conhecimentos • A mobilidade dos bens e das pessoas permitem estimular os intercâmbios • Inovação assenta tanto sobre fatores socioculturais que técnicos Inovação e uma dinâmica combinatória de conhecimentos do origens variados Claude ROCHET-Praïa 28
  • 29. O papel da liderança publica • Criar um clima de confiança favorável na cooperação entre atores de diferentes origens, de acordo na capital social. • Criar as instituições apropriadas na inversão e na inovadoras iniciativas quem estimulam ativamente as cooperações e desenvolvimento dos conhecimentos a traves ricas interações. • Conectar ativamente o pais (território) com os sistemas de conhecimento pertinentes. • Atrair a traves de empresas estrangeiras conhecimentos e tecnologias. • A liderança publica desempenha um papel fulcral para estimular essas interações O mas atrasado, o mas favorecido! Claude ROCHET-Praïa 29
  • 30. Conceitos e utensílios de integração sistémica Território inteligenteIndustria Liderança publica Inteligência social Valorização dos ativos materiais e imateriais Ecossistemas e inovação competitiva As tecnologias digitais permitem modelizar estes ecossistemas O Enraizamento local e sempre a chave Claude ROCHET-Praïa 30
  • 32. Diagnóstico do sistema de abastecimento de água do Município dos Buengas Anormalidades CARACTERÍSTICAS -Não ecoeficiênte -Omissão de algumas práticas de gestão no ciclo do projeto RESULTADOS -Sistema caro e não mercantil -Sistema com uma distribuição menos abudante é não permanente com apenas 6l / capita e 2-3 vezes / semana Normalidades CARACTERÍSTICAS -Grande vontade política -Disponibilidade financeira em alcance das necessidades RESULTADOS -Satisfação para o advento da modernidade -Esperança para futura resolução das anormalidades Buengas Claude ROCHET-Praïa 32
  • 33. 18/05/2015 Indicadores da ecoeficiência Ecoconcepção do sistema 2 Implementação do sistema ecoeficiente 3 Cocriação 1 Pré- requisitos da ecoeficiência Variaveis de entrada Variavel de saida Fonte: Tese Morris Indicadores de performance Avaliação do sistema 4 Validação final 5 Objetivos de melhoria Intégração de variaveis exogenas Sistema de Pilotagem Modelo de concepção do sistema ecoeficiênte de água potável: 5 principais etapas
  • 34. 18/05/2015 Método de cálculo do índice de ecoeficiência do sistema de abastecimento de água potável Fonte: Tese Morris (CC + EC + IM+ AV) Iz = _______________________ x 100= % k Cocriação do sistema (CC) Ecoconcepção do sistema (EC) Implementação do sistema (IM) Avaliação do sistema (AV) Indice da ecoeficiência (Iz) Coeficiente corectivo (k)
  • 35. A CIDADE INTELIGENTE Claude ROCHET-Praïa 35
  • 36. O desafio dado pelo chinês: alavanca de crescimento urbano para a inovação Transição de um modelo rural para um modelo inovador da sociedade industrial Claude ROCHET-Praïa 36
  • 37. A integração de sistemas 37 Por que construir uma cidade e quais são os objetivos estratégicos? Quem são os interessados? Quais são as funções genéricas a serem realizadas por uma cidade inteligente? Com quais órgãos? Dispositivos técnicos, software ... Com quais habitantes inteligentes? Concepção, quadro metamodelo, direção Subsistemas e processos Habitantes e ferramentas Porqué conceber este ecossistema? Quem vai viver na cidade? Quais são as suas atividades? Como a cidade vai ser alimentada? Onde a cidade está localizada? (contexto) Quais são as funções a serem desempenhadas para alcançar os objetivos e como eles interagem? Com quais órgãos e recursos? Como as pessoas vão interagir com os artefatos? Como a vida cívica vai organizar-se? Claude ROCHET-Praïa
  • 38. A integração sistemica de uma cidade inteligente Setores leves Setores complexos Cidade inteligente TransporteIndustria TrabalhoAlojamento Saneamento Energiaágua Waste recycling Serviços públicos Saude Vida civica Lazer Educação Integration social GovernoEconomia Andaime Institutional (scaffolding) Vida social Periferia Intercambios comerciais Alimentação Cidade Território Claude ROCHET-Praïa 38
  • 40. Deux approches de la relation entre citoyens et gouvernement: Christchurch (NZ) 40Claude ROCHET-Praïa 40 A resposta foi a criação de uma única organização, (Cera) Recuperação do Terremoto do Canterbury. Ela era o único orgao responsável pela gestão de reconstrução. “Para ver nas cidades tendo experimentado desastres no mundo, as organizações com um objetivo único não são eficientes" de acordo com o chefe executivo da Cera, Roger Sutton, A nova administradora da cidade recentemente impossada, Lianne Dalziel, com a esperança de se envolver em uma nova era de governação focada no fortalecimento das organizações comunitárias as quais devem elas proprias executar empreedimentos, "Construir uma cidade resiliente começa na base, para atuar de baixo para cima e não de cima para baixo; ela escreveu
  • 41. Articuler technologie et politique • A cidade inteligente deve ser um projeto político para não ser um inferno -Integrar as ciências sociais e tecnologia -Desafios Techno-políticos : a segurança de sistemas e dados -Desafios políticos: a democracia direta e o controlo de sistemas tecnológicos 41 Panóptico A cidade para o bem comum Claude ROCHET-Praïa