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0 Flautista de Hamelin
Sou pequenino  Gosto muito de queijo  Entro em todo o buraquinho E os gatos! Nem os vejo. O que é?
 
Foi  aqui nesta cidade  Bem tranquila e tão vistosa  Que uma vez aconteceu  Esta  história curiosa
Certo dia, um facto estranho  Assustou os seus moradores  A cidade foi invadida  Por milhões de roedores
Ratos pretos, ratos brancos  Vermelhinhos e malhados. Espalham-se pelas ruas, Pelas casas e telhados
Roem roupa, roem a mesa  A comida e até o sapato.  E o que todos mais queriam, Era terem  um belo gato.
Preocupados resolveram  Enfrentar a situação. Mas tentaram quase tudo,  E não encontraram solução
E deste modo a cidade  Foi vivendo até que um dia  Chegou um viajante  Que se admirou com o que via
Mas que  grande buraqueira! Ai meu Deus; mas o que é isto ! Nem parece uma cidade  Faz-me lembrar um queijo suíço
“ Eu tenho uma ideia  Para pôr fim a este drama eloquente “ E entrando na cidade foi bater  No gabinete do presidente  “ Eu tenho uma ideia  Para pôr fim a este drama eloquente ”” E entrando na cidade foi bater  No gabinete do presidente
O presidente entendeu logo  O estranho viajante  E ouviu-o muito curioso  O seu plano interessante
Tenho aqui senhor presidente  Uma flauta encantada  E se eu a tocar na cidade  Mando logo embora a bicharada   Tenho aqui senhor presidente  Uma flauta encantada  E se eu a tocar na cidade  Mando logo embora a bicharada
Mas para isso cem moedas  Exijo que me pague  E ainda que mande a arranjar  Os buracos da cidade
Dou-te cem moedas de ouro  Se nos livrares de tanta bicho  E ao mesmo tempo acabares  Com tamanho reboliço. Mesmo sem acreditar  Na estratégia do artista  O presidente aceitou  A proposta do flautista
Foi então no outro dia  Que na cidade se ouviu  Uma estranha melodia Que os ratos atraiu.
Era o som da flauta  Que tocava sem parar  E os ratos fugiam Sem nunca mais voltar
E as pessoas da cidade  Festejaram a conquista  Foi tão grande a alegria  Que esqueceram o flautista   O presidente que era espertalhão  Foi ainda mais mesquinho  Não pagou e não tapou  Nem sequer um buraquinho
O flautista até chorou  Vendo tanta ingratidão  Foi então que as crianças  Resolveram a situação  Senhor flautista   Não precisas de chorar, não  Pois nós vamos ajudar-te  E dar-lhes uma lição  Vai tocando a tua flauta  Fingiremos estar encantados Logo o povo pensará  Que estamos a ser roubados
E atrás do som da Flauta  As crianças caminharam  Vendo aquela grande fila  Todos se assustaram  Pare!  Gritaram todos  Isso não  - Gritou o presidente desfeito Percebendo o que fez . E que não tinha sido nada  de bem feito.
E então arrependido  Ele cumpriu o trato  Pois cidades sem crianças  É pior do com ratos É por isso que hoje em dia  Não se vê nesta cidade  Mais nenhum rato, ou buraco  Só se vê felicidade.
Com tanta felicidade,  Lá partiram encantados,  Subindo ao som da flauta Prá montanha dos rebuçados  Cumpre sempre o prometido,  Não faltes ao combinado, Para que recebas a recompensa E nunca sejas castigado.
Numa cidade limpinha  De ratos e com muita gente honesta Tudo é bom quando termina bem  E termina bem, quando termina em  Festa  Adaptação da história retirado do blog:  http://bibcolmeias.blogs.sapo.pt/2009/01 Adaptação feito por: Maria e Natália Os últimos versos foram feitos por: Gina Lopes  Narrador: Natália Flautista: Maria Presidente: Gina  Técnico de som e ajudante: Sílvia

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  • 1. 0 Flautista de Hamelin
  • 2. Sou pequenino Gosto muito de queijo Entro em todo o buraquinho E os gatos! Nem os vejo. O que é?
  • 3.  
  • 4. Foi aqui nesta cidade Bem tranquila e tão vistosa Que uma vez aconteceu Esta história curiosa
  • 5. Certo dia, um facto estranho Assustou os seus moradores A cidade foi invadida Por milhões de roedores
  • 6. Ratos pretos, ratos brancos Vermelhinhos e malhados. Espalham-se pelas ruas, Pelas casas e telhados
  • 7. Roem roupa, roem a mesa A comida e até o sapato. E o que todos mais queriam, Era terem um belo gato.
  • 8. Preocupados resolveram Enfrentar a situação. Mas tentaram quase tudo, E não encontraram solução
  • 9. E deste modo a cidade Foi vivendo até que um dia Chegou um viajante Que se admirou com o que via
  • 10. Mas que grande buraqueira! Ai meu Deus; mas o que é isto ! Nem parece uma cidade Faz-me lembrar um queijo suíço
  • 11. “ Eu tenho uma ideia Para pôr fim a este drama eloquente “ E entrando na cidade foi bater No gabinete do presidente “ Eu tenho uma ideia Para pôr fim a este drama eloquente ”” E entrando na cidade foi bater No gabinete do presidente
  • 12. O presidente entendeu logo O estranho viajante E ouviu-o muito curioso O seu plano interessante
  • 13. Tenho aqui senhor presidente Uma flauta encantada E se eu a tocar na cidade Mando logo embora a bicharada Tenho aqui senhor presidente Uma flauta encantada E se eu a tocar na cidade Mando logo embora a bicharada
  • 14. Mas para isso cem moedas Exijo que me pague E ainda que mande a arranjar Os buracos da cidade
  • 15. Dou-te cem moedas de ouro Se nos livrares de tanta bicho E ao mesmo tempo acabares Com tamanho reboliço. Mesmo sem acreditar Na estratégia do artista O presidente aceitou A proposta do flautista
  • 16. Foi então no outro dia Que na cidade se ouviu Uma estranha melodia Que os ratos atraiu.
  • 17. Era o som da flauta Que tocava sem parar E os ratos fugiam Sem nunca mais voltar
  • 18. E as pessoas da cidade Festejaram a conquista Foi tão grande a alegria Que esqueceram o flautista O presidente que era espertalhão Foi ainda mais mesquinho Não pagou e não tapou Nem sequer um buraquinho
  • 19. O flautista até chorou Vendo tanta ingratidão Foi então que as crianças Resolveram a situação Senhor flautista Não precisas de chorar, não Pois nós vamos ajudar-te E dar-lhes uma lição Vai tocando a tua flauta Fingiremos estar encantados Logo o povo pensará Que estamos a ser roubados
  • 20. E atrás do som da Flauta As crianças caminharam Vendo aquela grande fila Todos se assustaram Pare! Gritaram todos Isso não - Gritou o presidente desfeito Percebendo o que fez . E que não tinha sido nada de bem feito.
  • 21. E então arrependido Ele cumpriu o trato Pois cidades sem crianças É pior do com ratos É por isso que hoje em dia Não se vê nesta cidade Mais nenhum rato, ou buraco Só se vê felicidade.
  • 22. Com tanta felicidade, Lá partiram encantados, Subindo ao som da flauta Prá montanha dos rebuçados Cumpre sempre o prometido, Não faltes ao combinado, Para que recebas a recompensa E nunca sejas castigado.
  • 23. Numa cidade limpinha De ratos e com muita gente honesta Tudo é bom quando termina bem E termina bem, quando termina em Festa Adaptação da história retirado do blog: http://bibcolmeias.blogs.sapo.pt/2009/01 Adaptação feito por: Maria e Natália Os últimos versos foram feitos por: Gina Lopes Narrador: Natália Flautista: Maria Presidente: Gina Técnico de som e ajudante: Sílvia