O documento resume as principais estatísticas sobre fusões e aquisições no Brasil em 2011. Houve recorde de 179 transações no ano, totalizando R$142,8 bilhões. Os setores de TI/Telecom, petróleo e gás e metalurgia e siderurgia foram os que mais se destacaram em volume de negócios. As aquisições de controle foram a principal finalidade das operações.
3. Fusões e Aquisições – Metodologia
A partir de 2010, os critérios da metodologia foram alterados, conforme
segue:
Não haverá distinção entre Bloco 1 (Fusões e Aquisições) e Bloco 2
(Reestruturações Societárias + OPAs), será apenas Fusões e
Aquisições;
Fusão passará a ser considerada como aquisição;
Casos de Joint Venture serão elegíveis desde que as empresas
envolvidas aportem obrigatoriamente ativos operacionais e a empresa
resultante detenha no mínimo 50% desses ativos combinados.
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4. Estatísticas – Ranking ANBIMA Fusões e Aquisições
Informações baseadas em operações recebidas pela ANBIMA por meio
de seus respectivos assessores financeiros
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5. Fusões, Aquisições, OPAs e Reest. Societárias
Recorde absoluto com 179 transações em 2011
Total - Montante e Número de Operações - R$ bilhões
Anúncio
Número de Operações
75 148 99 95 143 179
25,2%
-22,7%
132,3 136,5 184,8
125,9 119,0 142,8
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
5
6. Destaque de Operações Anunciadas (10 maiores) ...
• Reestruturação Societária das controladas pela Telemar Participações,
resultando na simplificação da estrutura societária, com o valor dos
minoritários de R$ 20,8 bi
• Incorporação da Vivo pela Telesp por R$ 11,3 bi
• Aumento do capital da Petrogal Brasil com a entrada da Sinopec de R$ 9,1 bi
• Entrada da Ternium na Usiminas totalizando R$ 5,8 bi
• Aquisição de participação na Pride Internacional pela Ensco, parte Brasil, no
volume de R$ 5,5 bi
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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7. Destaque de Operações Anunciadas (10 maiores)
• Incorporação da WTorre pela BR Properties por R$ 4,9 bi
• A Ashmore Energy vendeu sua participação na Elektro para a Iberdrola por
R$ 4,8 bi
• Aquisição da Aleadri pela Kirin, representando 50,45% da Schincariol por
R$ 4,7 bi
• Aquisição de participação na WTorre pelo BTG Pactual, totalizando R$ 3,4 bi
• Compra de participação na Cia. Brasileira de Metalurgia e Mineração por
consórcio de japoneses e coreanos no volume de R$ 3,2 bi
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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8. Finalidade do Negócio
A aquisição de controle foi a principal finalidade das operações ocorridas, tanto em volume, com R$
58,2 bi representando 40,8% dos R$ 142,8 bi, como no número – 119 dos 179 anúncios (66,5%)
Finalidade do Negócio das Transações - Montante e Nº de Operações -
R$ bilhões
Número de Operações
119 38 20 2
58,2
49,6
34,6
0,4
Aqusições de Participação Incorporação Joint Venture
Controle minoritária
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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9. Forma de Pagamento
Predominaram as negociações em dinheiro, presentes em 57,8% do volume das operações (R$ 82,5
bilhões) de todos os negócios realizados.
Forma de Pagamento das Transações - Montante e Nº de Operações -
R$ bilhões
82,5
55,7
3,0 1,6 0,1
Ações Dinheiro Ativos Assunção de Instrumentos de
Dívidas MK
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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10. Finalidade do Negócio – Forma de Pagamento
Predominaram os pagamentos em dinheiro nas aquisições de controle. Já nas incorporações os
pagamentos foram realizados com troca de ações
Finalidade do Negócio (Forma de Pagamento) - Montante
R$ bilhões
T = 58,2 bi
1,6
T = 49,6 bi
0,2
2,8
T = 34,6 bi 3,4
0,1
44,5
43,4
34,2
T = 0,4 bi
12,0
0,3
Aqusições de Participação Incorporação Joint Venture
Controle minoritária
Ações Dinheiro Ativos Assunção de Dívidas Instrumentos de MK
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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11. Origem do Capital – Participação por Volume
Do montante de R$ 17,8 bi “aquisições de estrangeiras por brasileiras”, 45,8% foram empresas
europeias. Dos investimentos estrangeiros no Brasil - R$ 37 bi -, destaque também para a Europa
com 56,1%, seguida pela Ásia com 30,6%
Volume de Operações Oceania
; 2,0%
Canadá;
América Anúncio – 2011 1,4%
Latina;
14,7%
Canadá; Aquisições Ásia;
de Aquisições 30,6%
18,7%
estrangeiras de brasileiras
por por
brasileiras; estrangeiras ;
R$ 17,8 bi R$ 37,0 bi
Europa;
45,8% 25,9% Europa;
12,5%
56,1%
EUA;
20,8% 17,4%
EUA;
9,8%
Aquisições
44,2% entre
empresas
estrangeiras
(*);
R$ 24,8 bi
Aquisições
entre
empresas
(*) Negociações com empresas alvo brasileira brasileiras ;
R$ 63,2 bi
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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12. Origem do Capital – Evolução da participação de
estrangeiros
As empresas europeias seguem como as maiores Aquisições de brasileiras por
compradoras e vendedoras estrangeiras - Valor
Esse ano a Ásia figura como a segunda maior
compradora de empresas brasileiras 80,0%
70,0%
Aquisições de estrangeiras por 60,0%
brasileiras – Valor 50,0%
40,0%
80,0% 30,0%
70,0% 20,0%
60,0% 10,0%
50,0% 0,0%
2006 2007 2008 2009 2010 2011
40,0%
EUA Europa Ásia América Latina
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
2006 2007 2008 2009 2010 2011
EUA Europa Ásia América Latina
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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13. Origem do Capital – Evolução da participação de
estrangeiros
Das 27 transações de “aquisições de estrangeiras por brasileiras”, 37% foram empresas europeias.
Dos investimentos estrangeiros no Brasil, destaque para os Estados Unidos, que ficou com 40,9%
Número de Operações
Anúncio – 2011 América
América Latina;
Latina; 2,3%
18,5% Canadá; Oceania
Canadá; Aquisições 4,5% ; 2,3%
de Aquisições
14,8% de brasileiras Ásia;
estrangeiras
por 11,4%
por
brasileiras; estrangeiras ;
Europa; 27 44
37,0% Europa;
38,6%
15,1% 24,6%
EUA;
29,6% 7,8%
EUA;
40,9%
Aquisições
52,5% entre
Aquisições empresas
entre estrangeiras
empresas (*);
(*) Negociações com empresas alvo brasileira
brasileiras ; 14
94
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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14. Origem do Capital – Evolução da participação de
estrangeiros
Os EUA apareceram em 2011 como os maiores Aquisições de brasileiras por
compradores das empresas brasileiras. A Europa estrangeiras - Número
manteve-se como maior alvo das empresas brasileiras.
60,0%
Aquisições de estrangeiras por 50,0%
brasileiras - Número
60,0% 40,0%
50,0% 30,0%
40,0% 20,0%
30,0% 10,0%
20,0% 0,0%
2006 2007 2008 2009 2010 2011
10,0% EUA Europa Ásia América Latina
0,0%
2006 2007 2008 2009 2010 2011
EUA Europa Ásia América Latina
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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15. Destinação dos Recursos nas emissões de
mercado
de capitais –deMontante
Em 2011, Aquisição Participação Acionária
somou R$ 3,5 bi, contra R$ 4,4 bi no ano anterior
(queda de 20,5% no volume financeiro)
Emissões Primárias Oferta de Ações
Emissões Primárias Oferta de Ações 2011
2010* Investimento Redução de
em Infra-
V= 14,1 bi Passivo
Aquisição de
Estrutura 23,6%
Ativos / V= 23,2 bi
27,4%
Atividades Investimento
Operacionais em TI e
61,4% Logística
1,5%
Capital de Giro
Aquisição de 4,6%
Aquisição de Participação Aquisição de
Capital de Participação Acionária Ativos /
Giro Acionária 24,7% Atividades
5,4% 19,1% Operac.
Investimento 18,2%
Redução de em Infra-
Passivo Estrutura
0,6% 13,3%
* Não está sendo considerada a oferta de Petrobras de R$ 120,2 bi
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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16. Setorial Total - Montante
Mereceu destaque a participação do setor de TI/Telecom, que respondeu por 25,6% do volume. Em
seguida, aparecem petróleo e gás com 12,7%, e o de metalurgia e siderurgia com 8,2%
Assistência
Alimentos e Médica / Mineração
Bebidas Farmacêuticos 4,7%
Agronegócio 4,4% 3,7% Construção Civil
4,9% / Imobiliário
7,4%
Adm. Shopping
Centers Educação
1,6% 1,1%
Energia
9,0%
Financeiro
TI / Telecom 7,0%
25,6%
Indústria e
Comércio
3,4%
Metalurgia e
Seguradora Siderurgia
1,5% 8,2%
Petróleo e Gás outros
12,7% 4,9%
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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17. Setorial Total - Número de Operações
Em número, os líderes foram os setores de TI/Telecom, com 10,6%, seguido dos setores financeiro e
indústria e comércio, com participações de, respectivamente, 8,4% e 7,8%
Alimentos e Assistência
Bebidas Médica /
Agronegócio 5,0% Farmacêuticos Aviação e
7,3% 6,7% Aeronáutica
Adm. Shopping 2,2%
Mineração
Centers 2,8%
3,4% Comércio
Transporte e Varejista
logística 2,8%
5,6% Construção Civil
/ Imobiliário
6,1%
TI / Telecom Educação
10,6% 1,7%
Seguradora Energia
1,1% 7,8%
Química e
Petroquímica
1,7% Financeiro
Petróleo e Gás 8,4%
4,5%
outros
8,4% Indústria e
Metalurgia e Comércio
Mídia Siderurgia 7,8%
2,8% 3,4%
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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18. Setorial Total - Acumulado 2006 - 2011
No acumulado desde 2006, destacam-se os setores Financeiro, Metalurgia e Siderurgia,
TI/Telecom, Petróleo/Gás e Agronegócio com 61,1% do total. Quanto ao número de operações,
cinco maiores setores representaram 40,3%
Setorial - Montante Setorial - Número
Energia
Financeiro 9,3%
17,6% Financeiro
Demais 8,7%
Setores
38,9% Agronegócio
8,5%
Metalurgia e
Siderurgia TI / Telecom
16,8% 7,2%
Demais
Setores Metalurgia e
59,7% Siderurgia
Agronegócio TI / Telecom
6,6%
6,6% 13,3%
Petróleo e
Gás
6,8%
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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19. Faixa de Valores das Operações – por Número
O percentual com o número de operações até R$ 499 mi é menor desde a série
apresentada, representando 71,5%
Faixas de Valores – Anúncio
22,7% 21,1%
34,3% 31,5%
37,2% 39,1%
De R$ 20 mi a R$ 99 mi
32,0% 34,7%
23,8% De R$ 100 mi a R$ 499 mi
27,3% De R$ 500 mi a R$ 999 mi
32,4%
32,4% De R$ 1,0 bi a R$ 4,9 bi
16,0% 13,7% 14,0% De R$ 5,0 bi a R$ 9,9 bi
15,2% Acima de R$ 10,0 bi
8,8%
10,6%
21,3% 25,3% 25,9%
17,2%
18,9% 15,1%
4,0%
4,0% 3,2% 2,1% 2,8% 2,1%
4,0% 1,4% 1,4% 2,0% 1,7% 1,1%
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
19
20. Volume médio – exceto operações acima de R$ 10
bilhões
Retirando das estatísticas as operações com valores maiores que R$ 10 bilhões, verificamos que o
ano de 2011 se iguala a 2007, que teve a menor média comparando a todos os anos anteriores
Valor Médio das Operações
R$ bilhões
1,8
1,3 1,3 1,3
1,0 1,0
0,9 0,9
0,8 0,8
0,6 0,6
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Média de todas as operações Média sem operações acima de R$ 10 bi
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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21. Fusões, Aquisições, OPAs e Reest. Societárias
O volume de fechamento de operações de fusões e aquisições em 2011 foi de R$ 94,1 bilhões,
com queda de 14,7% em relação a 2010. Em número de operações, 119 foram fechadas, 16,7% a
mais que no ano anterior.
Total - Montante e Nº de Operações - R$ bilhões
Fechamento
Número de Operações
73 124 89 73 102 119
16,7%
-14,7%
140,4
127,2 117,2 110,3
79,0
94,1
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
21
22. Rankings
Classificação da Informação: Pública
22
23. Fusões e Aquisições – 10 primeiros
Ranking de Anúncio Ranking de Anúncio
Valor (R$ milhões) Número
BTG PACTUAL 51.422 BTG PACTUAL 39
ITAÚ BBA / ITAÚ 48.324 ITAÚ BBA / ITAÚ 36
BOFA MERRILL LYNCH 33.496 BRADESCO BBI 19
BRADESCO BBI 31.521 BR PARTNERS 15
28.054 CREDIT SUISSE 14
CREDIT SUISSE
25.274 BES 12
GOLDMAN SACHS
24.901 BANCO VOTORANTIM 11
NM ROTHSCHILD
21.082 DEUTSCHE 10
SANTANDER
19.801 GOLDMAN SACHS 10
DEUTSCHE
13.810 MORGAN STANLEY 10
CITIGROUP
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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24. Fusões e Aquisições – 10 primeiros
Ranking de Fechamento Ranking de Fechamento
Valor (R$ milhões) Número *
BTG PACTUAL 34.070
BRADESCO BBI 17
MORGAN STANLEY 16.507
BTG PACTUAL 16
SANTANDER 16.382 ITAÚ BBA / ITAÚ 15
BR PARTNERS 12
JP MORGAN 14.231
MORGAN STANLEY 9
BES 13.424
BES 8
HSBC 11.329 VINCI 8
JP MORGAN 6
CAIXA GERAL 11.087
BANCO VOTORANTIM 5
BOFA MERRILL LYNCH 10.656 4
CAIXA GERAL
10.020 CITIGROUP 4
BRADESCO BBI
DEUTSCHE 4
CITIGROUP 10.013
GOLDMAN SACHS 4
ROSENBERG PARTNERS 4
* Foram consideradas 14 Instituições nesta amostra
Fonte: ANBIMA Classificação da Informação: Pública
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