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SISTEMA GENITAL MASCULINO
Sistema genital masculino roteiro................................................................................03
Genitália externa masculina, escroto...........................................................................04
Figura da genitália externa masculina, irrigação arterial do escroto, drenagem
venosa e linfática do escroto, inervação do escroto....................................................05
Testículo, Figura do testículo........................................................................................06
Figura do testículo, As longas artérias testiculares, as veias que emergem do
testículo e do epidídimo, a drenagem linfática do testículo.......................................07
Epidídimo, porções do epidídimo, figura do epidídimo.............................................08
Funículo espermático, revestimento do funículo espermático...................................09
Conteúdo do funículo espermático...............................................................................10
Figura do funículo espermático....................................................................................11
Próstata, figura da próstata..........................................................................................12
Figura da próstata.........................................................................................................13
Lobos da próstata, ductos prostáticos, funções da próstata......................................14
Irrigação arterial e drenagem venosa da próstata, figura da irrigação da
próstata...........................................................................................................................15
Ducto deferente e glândulas seminais (vesícula seminal), figura do ducto
deferente.........................................................................................................................16
Figura da próstata e do ducto ejaculatório.................................................................17
Figura da próstata e do ducto ejaculatório.................................................................18
Glândulas seminais (vesícula seminal), funções das glândulas seminais (vesícula
seminal............................................................................................................................19
Glândulas bulbo uretrais, inervação dos órgãos genitais internos da pelve
masculina, figura próstata, glândulas bulbo uretrais................................................20
Pênis, figura do pênis.....................................................................................................21
Figura do pênis...............................................................................................................22
Raiz do pênis, corpo do pênis.......................................................................................23
Pênis raiz e corpo do pênis, Figura da raiz e do corpo do pênis...............................24
Figura da irrigação e drenagem venosa do pênis.......................................................25
Artérias profunda do pênis, drenagem venosa do pênis............................................26
SISTEMA GENITAL MASCULONO
• Conceito
• Função
• Genitália externa masculina
• Genitália interna masculina
• Escroto
• Irrigação arterial do escroto
• Testículo
• Funículo espermático
• Ducto deferente
• Próstata
• Porções da próstata e funções
• Irrigação arterial e drenagem venosa da próstata
• Ducto deferente e glândula seminal (vesícula seminal)
• Glândulas bulbouretrais
• Pênis
• Estruturas do pênis
• Irrigação do pênis
03
Genitália Externa masculina.
• Escroto
• Corpo do Pênis
ESCROTO
Saco musculo cutâneo que contém os testículos e o epidídimo.
O escroto é um saco cutâneo formado por duas camadas: pele intensamente
pigmentada e a túnica dartos intimamente relacionada, uma lâmina fascial sem
gordura que inclui fibras musculares lisas (músculo dartos) responsáveis pela
aparência rugosa do escroto. Como o músculo dartos está fixado à pele, sua
contração causa o enrugamento do escroto no frio, espessamento da camada
tegumentar enquanto reduz a área de superfície escrotal e ajuda os músculos
cremasteres a manterem os testículos mais próximos do corpo, tudo para reduzir a
perda de calor.
O escroto é um saco fibromuscular cutâneo para os testículos e estruturas
associadas. Situa-se posteroinferiormente ao pênis e abaixo da sínfise púbica. A
formação embrionária bilateral do escroto é indicada pela rafe do escroto
mediana, que é contínua na face ventral do pênis com a rafe do pênis e
posteriormente ao longo da linha mediana do períneo com a rafe do períneo. Na
parte interna, profundamente a sua rafe, o escroto é dividido em dois
compartimentos, um para cada testículo, por um prolongamento da túnica dartos,
o septo do escroto. Os testículos, epidídimos e seus revestimentos são descritos com
o abdome.
O escroto é dividido internamente por uma continuação da túnica dartos, o
septo do escroto, em compartimentos direito e esquerdo. O septo é demarcado
externamente pela rafe escrotal, uma crista cutânea que marca a linha de fusão das
eminências labioescrotais embrionárias. A túnica fartos superficial não tem
gordura e é contínua anteriormente com o estrato membranáceo da tela subcutânea
do abdome (fáscia de Scarpa) e posteriormente com a camada membranácea da tela
subcutânea do períneo (fáscia de Colles).
04
IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO ESCROTO
As artérias escrotais anteriores, ramos terminais das artérias pudendas
externas (da artéria femoral), irrigam a face anterior do escroto. As artérias
escrotais posteriores, ramos terminais dos ramos perineais superficiais das artérias
pudendas internas, irrigam a face posterior. O escroto também recebe ramos das
artérias cremastéricas (ramos das artérias epigástricas inferiores).
DRENAGE VENOSA e LINFÁTICA DO ESCROTO
As veias escrotais acompanham as artérias, compartilhando os mesmos
nomes, mas drenam principalmente para as veias pudendas externas. Os vasos
linfáticos do escroto conduzem linfa para os linfonodos inguinais superficiais.
INERVAÇÃO DO ESCROTO
A face anterior do escroto é inervada por derivados do plexo lombar: nervos
escrotais anteriores, derivados do nervo ilioinguinal, e o ramo genital do nervo
genitofemoral. A face posterior do escroto é inervada por derivados do plexo sacral:
nervos escrotais posteriores, ramos dos ramos perineais superficiais do nervo
pudendo, e o ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior. As fibras simpáticas
conduzidas por esses nervos auxiliam a termorregulação dos testículos,
estimulando a contração do músculo liso dartos em resposta ao frio ou estimulando
as glândulas sudoríferas escrotais enquanto inibem a contração do músculo dartos
em resposta ao calor excessivo.
05
Glande do Pênis
Rafe do Pênis
Rafe do escroto
Coroa da glande
Frênulo do prepúcio
Corpo do Pênis
Escroto
TESTÍCULO
Os testículos são as gônadas masculinas — pares de glândulas reprodutivas
masculinas, ovais, que produzem espermatozoides e hormônios masculinos,
principalmente testosterona. Os testículos estão suspensos no escroto pelos
funículos espermáticos, e o testículo esquerdo geralmente localiza-se em posição
mais baixa do que o direito.
A superfície de cada testículo é coberta pela lâmina visceral da túnica
vaginal, exceto no local onde o testículo se fixa ao epidídimo e ao funículo
espermático. A túnica vaginal é um saco peritoneal fechado que circunda
parcialmente o testículo, que representa a parte distal cega do processo vaginal
embrionário. A lâmina visceral da túnica vaginal encontra-se intimamente
aplicada ao testículo, epidídimo e parte inferior do ducto deferente. O recesso da
túnica vaginal, semelhante a uma fenda, o seio do epidídimo, situa-se entre o corpo
do epidídimo e a face posterolateral do testículo.
A lâmina parietal da túnica vaginal, adjacente à fáscia espermática interna,
é mais extensa do que a lâmina visceral e estende-se superiormente por uma curta
distância até a parte distal do funículo espermático. O pequeno volume de líquido
na cavidade da túnica vaginal separa as lâminas visceral e parietal, permitindo o
livre movimento do testículo no escroto.
Os testículos têm uma face externa fibrosa e resistente, a túnica albugínea,
que se espessa em uma crista sobre sua face interna posterior como o mediastino
do testículo. A partir dessa estria interna, septos fibrosos estendem-se
internamente entre lóbulos de túbulos seminíferos contorcidos pequenos, mas
longos e muito espiralados, nos quais são produzidos os espermatozoides. Os
túbulos seminíferos contorcidos são unidos por túbulos seminíferos retos à rede do
testículo, uma rede de canais no mediastino do testículo.
Testículo e
epidídimo cobertos
pelas lâminas
viscerais da
túnica vaginal
Seio do
epidídimo
Cavidade da
túnica vaginal
Apêndice
Do testículo
06
Fáscia espermática
interna (revestida
internamente pela
lâmina parietal da
túnica vaginal
Vista lateral
As longas artérias testiculares originam-se da face anterolateral da parte
abdominal da aorta, imediatamente abaixo das artérias renais. Elas seguem no
retroperitônio (posterior ao peritônio) em direção oblíqua, cruzando sobre os
ureteres e as partes inferiores das artérias ilíacas externas para chegar aos anéis
inguinais profundos. Entram nos canais inguinais através dos anéis profundos,
atravessam os canais, saem deles através dos anéis inguinais superficiais e entram
nos funículos espermáticos para irrigar os testículos. A artéria testicular ou um de
seus ramos anastomosa-se com a artéria do ducto deferente.
As veias que emergem do testículo e do epidídimo formam o plexo venoso
pampiniforme, uma rede de 8 a 12 veias situadas anteriormente ao ducto deferente
e que circundam a artéria testicular no funículo espermático. O plexo
pampiniforme faz parte do sistema termorregulador do testículo (juntamente com
os músculos cremaster e dartos), ajudando a manter essa glândula em temperatura
constante. As veias de cada plexo pampiniforme convergem superiormente,
formando uma veia testicular direita, que entra na veia cava inferior (VCI), e uma
veia testicular esquerda, que entra na veia renal esquerda.
A drenagem linfática do testículo segue a artéria e a veia testiculares até os
linfonodos lombares direito e esquerdo (caval/aórtico) e pré-aórticos. Os nervos
autônomos do testículo originam-se como o plexo nervoso testicular sobre a artéria
testicular, que contém fibras parassimpáticas vagais e aferentes viscerais e fibras
simpáticas do segmento T10 (–T11) da medula espinal.
07
Vista lateral do testículo direito
Funículo espermático
A. testicular
Plexo venoso
Panpiniforme
(V. testicular)
Cabeça do epidídimo
Ductos eferentes
do testículo
Rede testicular
Túbulos retos
Corpo do epidídimo
Cauda do epidídimo
Ducto deferente
Ducto do epidídimo
Lâmina parietal da
túnica vaginal
Cavidade da
túnica vaginal
Lâmina visceral da
túnica vaginal
Septo do testículo
Túbulos seminíferos
Túnica albugínea
EPIDÍDIMO
O epidídimo é uma estrutura alongada na face posterior do testículo. Os ductos
eferentes do testículo transportam espermatozoides recém-desenvolvidos da rede
do testículo para o epidídimo. O epidídimo é formado por minúsculas alças do
ducto do epidídimo, tão compactadas que parecem sólidas. O ducto diminui
progressivamente enquanto segue da cabeça do epidídimo na parte superior do
testículo até sua cauda. Na cauda do epidídimo, o ducto deferente começa como a
continuação do ducto do epidídimo. No longo trajeto desse tubo, os
espermatozoides são armazenados e continuam a amadurecer. O epidídimo é
formado por:
08
Porções do epidídimo
Cabeça do epidídimo
Corpo do epidídimo
Cauda do epidídimo
Corpo do epidídimo
Cauda do epidídimo
Cabeça do epidídimo
Testículo
• Cabeça do epidídimo: a parte expandida superior que é composta de lóbulos
formados pelas extremidades espiraladas de 12 a 14 ductos eferentes
• Corpo do epidídimo: a maior parte é formada pelo ducto contorcido do
epidídimo
• Cauda do epidídimo: contínua com o ducto deferente, o ducto que
transporta os espermatozoides do epidídimo para o ducto ejaculatório, de
onde são expulsos pela uretra durante a ejaculação.
FUNÍCULO ESPERMÁTICO
O funículo espermático contém estruturas que entram e saem do testículo e
suspende o testículo no escroto. O funículo espermático começa no anel inguinal
profundo, lateralmente aos vasos epigástricos inferiores, atravessa o canal
inguinal, sai no anel inguinal superficial e termina no escroto na margem posterior
do testículo. Os revestimentos faciais derivados da parede anterolateral do abdome
durante o desenvolvimento pré-natal circundam o funículo espermático. O
revestimento do funículo espermático inclui:
• Fáscia espermática interna: derivada da fáscia transversal
• Fáscia cremastérica: derivada da fáscia das faces superficial e profunda do
músculo oblíquo interno do abdome
• Fáscia espermática externa: derivada da aponeurose do músculo oblíquo
externo do abdome e de sua fáscia de revestimento.
A fáscia cremastérica contém alças do músculo cremaster, que é formado pelos
fascículos inferiores do músculo oblíquo interno do abdome, originados do
ligamento inguinal. O músculo cremaster traciona reflexamente o testículo para
cima no escroto, sobretudo em resposta ao frio. Em um ambiente aquecido, como
um banho quente, o músculo cremaster relaxa e o testículo desce profundamente
no escroto. As duas respostas são tentativas de regular a temperatura do testículo
para a espermatogênese (formação dos espermatozoides), que requer uma
temperatura constante aproximadamente um grau abaixo da temperatura
corporal, ou durante a atividade sexual, como resposta de proteção. O músculo
cremaster costuma atuar concomitantemente com o músculo dartos, músculo liso
da tela subcutânea sem gordura do escroto (túnica dartos), que se insere na pele,
ajudando na elevação do testículo enquanto causa contração da pele do escroto em
resposta aos mesmos estímulos. O músculo cremaster é inervado pelo ramo genital
do nervo genitofemoral (L1, L2), um derivado do plexo lombar. O músculo
cremaster é estriado e recebe inervação somática, enquanto o músculo dartos é liso
e recebe inervação autônoma. Embora seja menos desenvolvido e geralmente
indistinto, o ligamento redondo da mulher recebe contribuições semelhantes das
camadas da parede do abdome enquanto atravessa o canal inguinal. Os
constituintes do funículo espermático são:
09
• Ducto deferente: um tubo muscular com aproximadamente 45 cm de
comprimento que dá passagem aos espermatozoides do epidídimo para o
ducto ejaculatório
• Artéria testicular: tem origem na aorta e irriga o testículo e o epidídimo
• Artéria do ducto deferente: originada na artéria vesical inferior
• Artéria cremastérica: originada na artéria epigástrica inferior
• Plexo venoso pampiniforme: uma rede formada por até 12 veias que
convergem superiormente e formam as veias testiculares direita e veias
testiculares esquerda
• Fibras nervosas simpáticas nas artérias e fibras nervosas simpáticas e
parassimpáticas no ducto deferente
• Ramo genital do nervo genitofemoral: supre o músculo cremaster
• Vasos linfáticos: drenagem do testículo e de estruturas intimamente
associadas e seguem para os linfonodos lombares
• Vestígio do processo vaginal: pode ser visto como um filamento fibroso na
parte anterior do funículo espermático estendendo-se entre o peritônio
abdominal e a túnica vaginal; pode não ser detectável.
10
11
Revestimento
Do
Funículo
espermático
Tela
Subcutânea
(túnica dartos)
PRÓSTATA
A próstata (com aproximadamente 3 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm
de profundidade anteroposterior [AP]) é a maior glândula acessória do sistema
genital masculino. A próstata de consistência firme, do tamanho de uma noz,
circunda a parte prostática da uretra. A parte glandular representa cerca de dois
terços da próstata; o outro terço é fibromuscular.
A cápsula fibrosa da próstata é densa e neurovascular, incorporando os plexos
prostáticos de veias e nervos. Tudo isso é circundado pela fáscia visceral da pelve,
que forma uma bainha prostática fibrosa que é fina anteriormente, contínua
anterolateralmente com os ligamentos puboprostáticos, e densa posteriormente
onde se funde ao septo retovesical. A próstata tem:
• Uma base intimamente relacionada ao colo da bexiga
• Um ápice que está em contato com a fáscia na face superior dos músculos
esfíncter da uretra e transverso profundo do períneo
• Uma face anterior muscular, cuja maioria das fibras musculares é
transversal e forma um hemiesfíncter vertical, semelhante a uma depressão
(rabdoesfíncter), que é parte do músculo esfíncter da uretra. A face anterior
é separada da sínfise púbica pela gordura retroperitoneal no espaço
retropúbico
• Uma face posterior relacionada com a ampola do reto
• Faces inferolaterais relacionadas com o músculo levantador do ânus.
Vista posterior da próstata
Base da Próstata
Ápice da próstata
Lobo direito PróstataLobo esquerdo Próstata
12
Base da Próstata
Ápice da próstata
Vista posterior da próstata
Lobo direito PróstataLobo esquerdo Próstata
Próstata
Bexiga
Vesícula seminal
Ampola do ducto deferente
Vista lateral
Próstata
Face anterior
da próstata
Face posterior
da próstata
Base da próstata
Ápice da próstata
Ampola do reto
Face inferolateral
da próstata
13
A descrição tradicional da próstata inclui os lobos a seguir, embora não sejam bem
distintos do ponto de vista anatômico.
O istmo da próstata situa-se anteriormente à uretra. É fibromuscular, e as fibras
musculares representam a continuação superior do músculo esfíncter externa da
uretra para o colo da bexiga, e contém pouco ou nenhum tecido glandular.
Os lobos direito e esquerdo da próstata, separados anteriormente pelo istmo e
posteriormente por um sulco longitudinal central e pouco profundo, podem ser
subdivididos, cada um, para fins descritivos, em quatro lóbulos indistintos,
definidos por sua relação com a uretra e os ductos ejaculatórios, e — embora
menos visível — pelo arranjo dos ductos e tecido conjuntivo:
(1) Um lóbulo inferoposterior situado posterior à uretra e inferior aos ductos
ejaculatórios. Esse lóbulo constitui a face da próstata palpável ao exame
retal digital
(2) Um lóbulo inferolateral diretamente lateral à uretra, que forma a maior
parte do lobo direito ou esquerdo.
(3) Um lóbulo superomedial, situado profundamente ao lóbulo inferoposterior,
circundando o ducto ejaculatório ipsilateral.
(4) Um lóbulo anteromedial, situado profundamente ao lóbulo inferolateral,
diretamente lateral à parte prostática proximal da uretra.
Um lobo médio (mediano) dá origem à (3) e (4) anteriores. Essa região tende a
sofrer hipertrofia induzida por hormônio na idade avançada, formando um lóbulo
médio situado entre a uretra e os ductos ejaculatório e próximo do colo da bexiga.
Acredita-se que o aumento do lobo médio seja ao menos parcialmente responsável
pela formação da úvula que pode se projetar para o óstio interno da uretra.
Alguns médicos, principalmente urologistas e ultrassonografias, dividem a
próstata em zonas periférica e central (interna). A zona central é comparável ao
lobo médio.
Os ductos prostáticos (20 a 30) se abrem principalmente nos seios
prostáticos, situados de cada lado do Colículo seminal na parede posterior da parte
prostática da uretra. O líquido prostático, fino e leitoso, representa
aproximadamente 20% do volume do sêmen (uma mistura de secreções
produzidas pelos testículos, glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais
que constitui o veículo no qual os espermatozoides são transportados) e participa
da ativação dos espermatozoides.
FUNÇÔES DA PRÓSTATA
A principal função da próstata é armazenar e secretar um fluido claro levemente
alcalino (pH 7,29) (líquido prostático) que constitui 10-30% do volume do fluido
seminal, que, junto com os espermatozoides, constitui o sêmen. O resto do fluido
seminal é produzido pelas duas vesículas seminais.
14
IRRIGAÇÃO ARTERIAL e DRENAGEM VENOSA DA PRÓSTATA
As artérias prostáticas são principalmente ramos da artéria ilíaca interna,
sobretudo as artérias vesicais inferiores, mas também a artéria pudenda interna e
retal média. As veias se unem para formar um plexo ao redor das laterais e da base
da próstata. Esse plexo venoso prostático, situado entre a cápsula fibrosa da
próstata e a bainha prostática, drena para as veias ilíacas internas. O plexo venoso
prostático é contínuo superiormente com o plexo venoso vesical e comunica-se
posteriormente com o plexo venoso vertebral interno.
15
DUCTO DEFERENTE E GLÂNDULA SEMINAL (VASÍCULA SEMINAL)
O ducto deferente é a continuação do ducto do epidídimo. O ducto deferente:
• Têm paredes musculares relativamente espessas e um lúmen muito
pequeno, o que confere a ele firmeza semelhante à de um cordão.
• Começa na cauda do epidídimo, no polo inferior do testículo.
• Ascende posterior ao testículo, medial ao epidídimo.
• É o principal componente do funículo espermático
• Penetra a parede abdominal anterior através do canal inguinal
• Cruza sobre os vasos ilíacos externos e entra na pelve
• Segue ao longo da parede lateral da pelve, onde se situa externamente ao
peritônio parietal.
• Termina unindo-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto
ejaculatório.
16Vista lateral
Epidídimo
Ducto deferente
Ducto deferente
Epidídimo
Durante a parte pélvica de seu trajeto, o ducto deferente mantém contato
direto com o peritônio; sem outra estrutura interposta entre eles. O ducto cruza
superiormente ao ureter perto do ângulo posterolateral da bexiga urinária,
seguindo entre o ureter e o peritônio da prega uretérica para chegar ao fundo da
bexiga. A relação entre o ducto deferente e o ureter no homem é semelhante,
embora tenha menor importância clínica, à relação entre a artéria uterina e o
ureter na mulher. A mostra a base embriológica dessa relação. Posteriormente à
bexiga urinária, o ducto deferente inicialmente situa-se acima da glândula seminal,
depois desce medialmente ao ureter e à glândula. O ducto deferente aumenta para
formar a ampola do ducto deferente antes de seu término
17
Vista posterior
Ampola do ducto
deferente
Ducto ejaculatório
Glândula seminal
(Vesícula seminal)
Ducto da vesícula
seminal
Ducto deferenteDucto deferente
Ampola do ducto
deferente
18
GLÂNDULAS SEMINAIS (Vesícula Seminal)
Cada glândula seminal é uma estrutura alongada (tem cerca de 5 cm de
comprimento, mas às vezes é bem mais curta) situada entre o fundo da bexiga e o
reto. A glândula seminal encontra-se em posição oblíqua superiormente à próstata
e não armazenam espermatozoides (como dá a entender o termo “vesícula”).
Secretam um líquido alcalino espesso com frutose (fonte de energia para os
espermatozoides) e um agente coagulante que se mistura aos espermatozoides no
seu trajeto para os ductos ejaculatórios e a uretra.
As extremidades superiores das glândulas seminais são recobertas por
peritônio e situam-se posteriormente aos ureteres, onde são separadas do reto pelo
peritônio da escavação retovesical. As extremidades inferiores das glândulas
seminais estão intimamente relacionadas ao reto e são separadas dele apenas pelo
septo retovesical. O ducto da glândula seminal une-se ao ducto deferente para
formar o ducto ejaculatório.
Irrigação arterial e drenagem venosa das glândulas seminais. As artérias
para as glândulas seminais originam-se nas artérias vesical inferior e retal média.
As veias acompanham as artérias e têm nomes semelhantes.
As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar
monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A
natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra
masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e
mataria os espermatozoides. O líquido secretado pelas vesículas seminais
normalmente constitui 60% do volume de sêmen.
Funções da glândula seminal (Vesícula seminal)
Secreção de grandes quantidades de um fluido que se transforma em sémen.
Cerca de 65% do fluido seminal em seres humanos é produzido pelas vesículas
seminais
Em seguida, o fluido seminal é alcalino na natureza que faz com que o sémen para
ter um pH alcalino
Isto é muito importante como o trato vaginal é ligeiramente ácido na natureza.
Assim, quando o sémen é depositado na vagina a alcalinidade ajuda na neutralizar
a acidez do tracto vaginal. Quando isso acontece os espermatozoides têm uma
chance melhor de sobreviver e alcançar o óvulo para fertilização.
O fluido de certa espessura contém proteínas, muco, vitamina C, flavinas,
fosforilcolina, prostaglandinas, frutose e enzimas. A frutose é suposto fornecer
energia para os espermatozoides ao nadar em direção ao óvulo. No entanto,
verificam-se em muitas ocasiões os espermas não toquem o fluido da vesícula
seminal. Assim, as implicações fisiológicas de fluido seminal vesicular são ainda
pouco claras.
19
GLÂNDULAS BULBOS URETRAIS
As duas glândulas bulbouretrais (glândulas de Cowper), do tamanho de uma
ervilha cada, situam-se posterolateralmente à parte membranácea da uretra
inserida no músculo esfíncter externa da uretra. Os ductos das glândulas
bulbouretrais atravessam a membrana do períneo com a parte membranácea da
uretra e se abrem através de pequenas aberturas na região proximal da parte
esponjosa da uretra no bulbo do pênis. Sua secreção mucosa entra na uretra
durante a excitação sexual.
INERVAÇÃO DOS ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS DA PELVE MASCULINA
O ducto deferente, as glândulas seminais, os ductos ejaculatórios e a próstata são
ricamente inervados por fibras nervosas simpáticas. As fibras simpáticas pré-
ganglionares originam-se de corpos celulares na coluna intermédia de células dos
segmentos T12–L2 (ou L3) da medula espinal. Atravessam os gânglios
paravertebrais dos troncos simpáticos para se tornarem componentes dos nervos
esplâncnicos lombares (abdominopélvicos) e dos plexos hipogástricos e pélvicos
(ver Figura 3.29, anteriormente).
20
PÊNIS
O pênis é o órgão masculino da cópula e, conduzindo a uretra, oferece a saída
comum para a urina e o sêmen. O pênis consiste em raiz, corpo e glande. É formado
por três corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: dois corpos cavernosos
dorsalmente e um corpo esponjoso ventralmente. Em posição anatômica, o pênis
está ereto; quando o pênis está flácido, seu dorso está voltado anteriormente. Cada
corpo cavernoso tem um revestimento fibroso externo ou cápsula, a túnica
albugínea. Superficialmente ao revestimento externo está a fáscia do pênis (fáscia
de Buck), a continuação da fáscia profunda do períneo que forma um revestimento
membranáceo forte dos corpos cavernosos e do corpo esponjoso, unindo-os. O
corpo esponjoso contém a parte esponjosa da uretra. Os corpos cavernosos estão
fundidos um ao outro no plano mediano, exceto posteriormente, onde se separam
para formar os ramos do pênis. Internamente, o tecido cavernoso dos corpos é
separado (em geral incompletamente) pelo septo do pênis.
21
22
Parte membranácea
da uretra
Ramos
do pênis
Ramos esquerdo
Ramo direito
Bulbo do pênis
Corpo
cavernoso do pênis
Coroa da
glande
Glande do pênis
A raiz do pênis, a parte fixa, é formada pelos ramos, bulbo e músculos
isquiocavernoso e bulboesponjoso. A raiz do pênis está localizada no espaço
superficial do períneo, entre a membrana do períneo superiormente e a fáscia do
períneo inferiormente. Os ramos e o bulbo do pênis consistem em massas de tecido
erétil. Cada ramo está fixado à parte inferior da face interna do ramo isquiático
correspondente, anterior ao túber isquiático. A parte posterior aumentada do
bulbo do pênis é perfurada superiormente pela uretra, continuando a partir de sua
parte membranácea.
O corpo do pênis é a parte pendular livre suspensa da sínfise púbica. Exceto
por algumas fibras do músculobulboesponjoso perto da raiz do pênis e do músculo
isquiocavernoso que circundam os ramos, o corpo do pênis não tem músculos.
O pênis é formado por pele fina, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e
linfáticos, fáscia, corpos cavernosos e corpo esponjoso contendo a parte esponjosa
da uretra. Na parte distal, o corpo esponjoso se expande para formar a glande do
pênis cônica, ou cabeça do pênis. A margem da glande projeta-se além das
extremidades dos corpos cavernosos para formar a coroa da glande. A coroa pende
por sobre uma constrição sulcada oblíqua, o colo da glande, que separa a glande
do corpo do pênis. A abertura em fenda da parte esponjosa da uretra, o óstio
externo da uretra, está perto da extremidade da glande do pênis.
A pele do pênis é fina, com pigmentação escura em relação à pele adjacente,
e unida à túnica albugínea por tecido conjuntivo frouxo. No colo da glande, a pele e
a fáscia do pênis são prolongadas como uma dupla camada de pele, o prepúcio do
pênis, que em homens não circuncidados cobre a glande em extensão variável. O
frênulo do prepúcio é uma prega mediana que vai da camada profunda do
prepúcio até a face uretral da glande do pênis.
O ligamento suspensor do pênis é uma condensação de fáscia profunda que
se origina na face anterior da sínfise púbica. O ligamento segue inferiormente e
divide-se para formar uma alça que está fixada à fáscia profunda do pênis na
junção de sua raiz e corpo. As fibras do ligamento suspensor são curtas e tensas,
fixando os corpos eréteis do pênis à sínfise púbica.
O ligamento fundiforme do pênis é uma massa ou condensação irregular de
colágeno e fibras elásticas do tecido subcutâneo que desce na linha mediana a
partir da linha alba superior à sínfise púbica. O ligamento divide-se para
circundar o pênis e depois se une e se funde inferiormente à túnica dartos,
formando o septo do escroto. As fibras do ligamento fundiforme são relativamente
longas e frouxas e situam-se superficialmente (anteriormente) ao ligamento
suspensor.
23
24
Raiz do pênis
(Parte fixa)
03 estruturas
Corpo do pênis
(Parte livre)
03 estruturas
Pênis
Dois ramos
Um bulbo esponjoso
Ramo direito
Ramo esquerdo
Dois corpos cavernosos
Um corpo esponjoso
Raiz do pênis (Parte fixa)
Corpo do pênis (Parte livre)
Ramo do pênis
Corpo esponjoso
Corpos cavernosos
Glande do pênis
Coroa da glande
Irrigação arterial do pênis. O pênis é irrigado principalmente por ramos das
artérias pudendas internas
• Artérias dorsais do pênis seguem de cada lado da veia dorsal profunda no
sulco dorsal entre os corpos cavernosos, irrigando o tecido fibroso ao redor
dos corpos cavernosos, corpo esponjoso, parte esponjosa da uretra e pele do
pênis.
• Artérias profundas do pênis perfuram os ramos na parte proximal e seguem
distalmente perto do centro dos corpos cavernosos, irrigando o tecido erétil
nessas estruturas.
• Artérias do bulbo do pênis irrigam a parte posterior (bulbar) do corpo
esponjoso e a uretra em seu interior, além da glândula bulbouretral.
Além disso, os ramos superficiais e profundos das artérias pudendas externas
irrigam a pele do pênis, anastomosam-se com ramos das artérias pudendas
internas.
25
Ligamento
suspensor do pênis
Funículo
espermático
V. dorsal
profunda do pênis
AA. dorsal
profunda do pênis
Nervo dorsal do pênis
V. dorsal
profunda do pênis
Corpos cavernosos
AA. dorsal
profunda do pênis
Corpo esponjoso
Uretra esponjosa
As artérias profundas do pênis são os principais vasos que irrigam os espaços
cavernosos no tecido erétil dos corpos cavernosos e, portanto, participam da ereção
do pênis. Elas emitem vários ramos que se abrem diretamente para os espaços
cavernosos. Quando o pênis está flácido, essas artérias encontram-se espiraladas,
restringindo o fluxo sanguíneo; são denominadas artérias helicinas do pênis.
Drenagem venosa do pênis. O sangue dos espaços cavernosos é drenado por um
plexo venoso que se une à veia dorsal profunda do pênis na fáscia profunda. Essa
veia passa entre as lâminas do ligamento suspensor do pênis, inferiormente ao
ligamento púbico inferior e anteriormente à membrana do períneo, para entrar na
pelve, onde drena para o plexo venoso prostático. O sangue da pele e da tela
subcutânea do pênis drena para a(s) veia(s) dorsal (is) superficial (is), que
drena(m) para a veia pudenda externa superficial. Parte do sangue também segue
para a veia pudenda interna.
Inervação do pênis. Os nervos derivam dos segmentos S2–S4 da medula
espinal e dos gânglios sensitivos de nervos espinais, atravessando os nervos
esplâncnicos pélvicos e pudendos, respectivamente. A inervação sensitiva e
simpática é garantida principalmente pelo nervo dorsal do pênis, um ramo terminal
do nervo pudendo, que tem origem no canal do pudendo e segue anteriormente até
o espaço profundo do períneo. Depois, segue para o dorso do pênis, onde passa
lateralmente à artéria dorsal. Inerva a pele e a glande do pênis. O pênis é
ricamente suprido por diversas terminações nervosas sensitivas, sobretudo a
glande do pênis. Os ramos do nervo ilioinguinal suprem a pele na raiz do pênis. Os
nervos cavernosos, que conduzem fibras parassimpáticas em separado do plexo
nervoso prostático, inervam as artérias helicinas do tecido erétil.
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  • 2. Sistema genital masculino roteiro................................................................................03 Genitália externa masculina, escroto...........................................................................04 Figura da genitália externa masculina, irrigação arterial do escroto, drenagem venosa e linfática do escroto, inervação do escroto....................................................05 Testículo, Figura do testículo........................................................................................06 Figura do testículo, As longas artérias testiculares, as veias que emergem do testículo e do epidídimo, a drenagem linfática do testículo.......................................07 Epidídimo, porções do epidídimo, figura do epidídimo.............................................08 Funículo espermático, revestimento do funículo espermático...................................09 Conteúdo do funículo espermático...............................................................................10 Figura do funículo espermático....................................................................................11 Próstata, figura da próstata..........................................................................................12 Figura da próstata.........................................................................................................13 Lobos da próstata, ductos prostáticos, funções da próstata......................................14 Irrigação arterial e drenagem venosa da próstata, figura da irrigação da próstata...........................................................................................................................15 Ducto deferente e glândulas seminais (vesícula seminal), figura do ducto deferente.........................................................................................................................16 Figura da próstata e do ducto ejaculatório.................................................................17 Figura da próstata e do ducto ejaculatório.................................................................18 Glândulas seminais (vesícula seminal), funções das glândulas seminais (vesícula seminal............................................................................................................................19 Glândulas bulbo uretrais, inervação dos órgãos genitais internos da pelve masculina, figura próstata, glândulas bulbo uretrais................................................20 Pênis, figura do pênis.....................................................................................................21 Figura do pênis...............................................................................................................22 Raiz do pênis, corpo do pênis.......................................................................................23 Pênis raiz e corpo do pênis, Figura da raiz e do corpo do pênis...............................24 Figura da irrigação e drenagem venosa do pênis.......................................................25 Artérias profunda do pênis, drenagem venosa do pênis............................................26
  • 3. SISTEMA GENITAL MASCULONO • Conceito • Função • Genitália externa masculina • Genitália interna masculina • Escroto • Irrigação arterial do escroto • Testículo • Funículo espermático • Ducto deferente • Próstata • Porções da próstata e funções • Irrigação arterial e drenagem venosa da próstata • Ducto deferente e glândula seminal (vesícula seminal) • Glândulas bulbouretrais • Pênis • Estruturas do pênis • Irrigação do pênis 03
  • 4. Genitália Externa masculina. • Escroto • Corpo do Pênis ESCROTO Saco musculo cutâneo que contém os testículos e o epidídimo. O escroto é um saco cutâneo formado por duas camadas: pele intensamente pigmentada e a túnica dartos intimamente relacionada, uma lâmina fascial sem gordura que inclui fibras musculares lisas (músculo dartos) responsáveis pela aparência rugosa do escroto. Como o músculo dartos está fixado à pele, sua contração causa o enrugamento do escroto no frio, espessamento da camada tegumentar enquanto reduz a área de superfície escrotal e ajuda os músculos cremasteres a manterem os testículos mais próximos do corpo, tudo para reduzir a perda de calor. O escroto é um saco fibromuscular cutâneo para os testículos e estruturas associadas. Situa-se posteroinferiormente ao pênis e abaixo da sínfise púbica. A formação embrionária bilateral do escroto é indicada pela rafe do escroto mediana, que é contínua na face ventral do pênis com a rafe do pênis e posteriormente ao longo da linha mediana do períneo com a rafe do períneo. Na parte interna, profundamente a sua rafe, o escroto é dividido em dois compartimentos, um para cada testículo, por um prolongamento da túnica dartos, o septo do escroto. Os testículos, epidídimos e seus revestimentos são descritos com o abdome. O escroto é dividido internamente por uma continuação da túnica dartos, o septo do escroto, em compartimentos direito e esquerdo. O septo é demarcado externamente pela rafe escrotal, uma crista cutânea que marca a linha de fusão das eminências labioescrotais embrionárias. A túnica fartos superficial não tem gordura e é contínua anteriormente com o estrato membranáceo da tela subcutânea do abdome (fáscia de Scarpa) e posteriormente com a camada membranácea da tela subcutânea do períneo (fáscia de Colles). 04
  • 5. IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO ESCROTO As artérias escrotais anteriores, ramos terminais das artérias pudendas externas (da artéria femoral), irrigam a face anterior do escroto. As artérias escrotais posteriores, ramos terminais dos ramos perineais superficiais das artérias pudendas internas, irrigam a face posterior. O escroto também recebe ramos das artérias cremastéricas (ramos das artérias epigástricas inferiores). DRENAGE VENOSA e LINFÁTICA DO ESCROTO As veias escrotais acompanham as artérias, compartilhando os mesmos nomes, mas drenam principalmente para as veias pudendas externas. Os vasos linfáticos do escroto conduzem linfa para os linfonodos inguinais superficiais. INERVAÇÃO DO ESCROTO A face anterior do escroto é inervada por derivados do plexo lombar: nervos escrotais anteriores, derivados do nervo ilioinguinal, e o ramo genital do nervo genitofemoral. A face posterior do escroto é inervada por derivados do plexo sacral: nervos escrotais posteriores, ramos dos ramos perineais superficiais do nervo pudendo, e o ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior. As fibras simpáticas conduzidas por esses nervos auxiliam a termorregulação dos testículos, estimulando a contração do músculo liso dartos em resposta ao frio ou estimulando as glândulas sudoríferas escrotais enquanto inibem a contração do músculo dartos em resposta ao calor excessivo. 05 Glande do Pênis Rafe do Pênis Rafe do escroto Coroa da glande Frênulo do prepúcio Corpo do Pênis Escroto
  • 6. TESTÍCULO Os testículos são as gônadas masculinas — pares de glândulas reprodutivas masculinas, ovais, que produzem espermatozoides e hormônios masculinos, principalmente testosterona. Os testículos estão suspensos no escroto pelos funículos espermáticos, e o testículo esquerdo geralmente localiza-se em posição mais baixa do que o direito. A superfície de cada testículo é coberta pela lâmina visceral da túnica vaginal, exceto no local onde o testículo se fixa ao epidídimo e ao funículo espermático. A túnica vaginal é um saco peritoneal fechado que circunda parcialmente o testículo, que representa a parte distal cega do processo vaginal embrionário. A lâmina visceral da túnica vaginal encontra-se intimamente aplicada ao testículo, epidídimo e parte inferior do ducto deferente. O recesso da túnica vaginal, semelhante a uma fenda, o seio do epidídimo, situa-se entre o corpo do epidídimo e a face posterolateral do testículo. A lâmina parietal da túnica vaginal, adjacente à fáscia espermática interna, é mais extensa do que a lâmina visceral e estende-se superiormente por uma curta distância até a parte distal do funículo espermático. O pequeno volume de líquido na cavidade da túnica vaginal separa as lâminas visceral e parietal, permitindo o livre movimento do testículo no escroto. Os testículos têm uma face externa fibrosa e resistente, a túnica albugínea, que se espessa em uma crista sobre sua face interna posterior como o mediastino do testículo. A partir dessa estria interna, septos fibrosos estendem-se internamente entre lóbulos de túbulos seminíferos contorcidos pequenos, mas longos e muito espiralados, nos quais são produzidos os espermatozoides. Os túbulos seminíferos contorcidos são unidos por túbulos seminíferos retos à rede do testículo, uma rede de canais no mediastino do testículo. Testículo e epidídimo cobertos pelas lâminas viscerais da túnica vaginal Seio do epidídimo Cavidade da túnica vaginal Apêndice Do testículo 06 Fáscia espermática interna (revestida internamente pela lâmina parietal da túnica vaginal Vista lateral
  • 7. As longas artérias testiculares originam-se da face anterolateral da parte abdominal da aorta, imediatamente abaixo das artérias renais. Elas seguem no retroperitônio (posterior ao peritônio) em direção oblíqua, cruzando sobre os ureteres e as partes inferiores das artérias ilíacas externas para chegar aos anéis inguinais profundos. Entram nos canais inguinais através dos anéis profundos, atravessam os canais, saem deles através dos anéis inguinais superficiais e entram nos funículos espermáticos para irrigar os testículos. A artéria testicular ou um de seus ramos anastomosa-se com a artéria do ducto deferente. As veias que emergem do testículo e do epidídimo formam o plexo venoso pampiniforme, uma rede de 8 a 12 veias situadas anteriormente ao ducto deferente e que circundam a artéria testicular no funículo espermático. O plexo pampiniforme faz parte do sistema termorregulador do testículo (juntamente com os músculos cremaster e dartos), ajudando a manter essa glândula em temperatura constante. As veias de cada plexo pampiniforme convergem superiormente, formando uma veia testicular direita, que entra na veia cava inferior (VCI), e uma veia testicular esquerda, que entra na veia renal esquerda. A drenagem linfática do testículo segue a artéria e a veia testiculares até os linfonodos lombares direito e esquerdo (caval/aórtico) e pré-aórticos. Os nervos autônomos do testículo originam-se como o plexo nervoso testicular sobre a artéria testicular, que contém fibras parassimpáticas vagais e aferentes viscerais e fibras simpáticas do segmento T10 (–T11) da medula espinal. 07 Vista lateral do testículo direito Funículo espermático A. testicular Plexo venoso Panpiniforme (V. testicular) Cabeça do epidídimo Ductos eferentes do testículo Rede testicular Túbulos retos Corpo do epidídimo Cauda do epidídimo Ducto deferente Ducto do epidídimo Lâmina parietal da túnica vaginal Cavidade da túnica vaginal Lâmina visceral da túnica vaginal Septo do testículo Túbulos seminíferos Túnica albugínea
  • 8. EPIDÍDIMO O epidídimo é uma estrutura alongada na face posterior do testículo. Os ductos eferentes do testículo transportam espermatozoides recém-desenvolvidos da rede do testículo para o epidídimo. O epidídimo é formado por minúsculas alças do ducto do epidídimo, tão compactadas que parecem sólidas. O ducto diminui progressivamente enquanto segue da cabeça do epidídimo na parte superior do testículo até sua cauda. Na cauda do epidídimo, o ducto deferente começa como a continuação do ducto do epidídimo. No longo trajeto desse tubo, os espermatozoides são armazenados e continuam a amadurecer. O epidídimo é formado por: 08 Porções do epidídimo Cabeça do epidídimo Corpo do epidídimo Cauda do epidídimo Corpo do epidídimo Cauda do epidídimo Cabeça do epidídimo Testículo
  • 9. • Cabeça do epidídimo: a parte expandida superior que é composta de lóbulos formados pelas extremidades espiraladas de 12 a 14 ductos eferentes • Corpo do epidídimo: a maior parte é formada pelo ducto contorcido do epidídimo • Cauda do epidídimo: contínua com o ducto deferente, o ducto que transporta os espermatozoides do epidídimo para o ducto ejaculatório, de onde são expulsos pela uretra durante a ejaculação. FUNÍCULO ESPERMÁTICO O funículo espermático contém estruturas que entram e saem do testículo e suspende o testículo no escroto. O funículo espermático começa no anel inguinal profundo, lateralmente aos vasos epigástricos inferiores, atravessa o canal inguinal, sai no anel inguinal superficial e termina no escroto na margem posterior do testículo. Os revestimentos faciais derivados da parede anterolateral do abdome durante o desenvolvimento pré-natal circundam o funículo espermático. O revestimento do funículo espermático inclui: • Fáscia espermática interna: derivada da fáscia transversal • Fáscia cremastérica: derivada da fáscia das faces superficial e profunda do músculo oblíquo interno do abdome • Fáscia espermática externa: derivada da aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome e de sua fáscia de revestimento. A fáscia cremastérica contém alças do músculo cremaster, que é formado pelos fascículos inferiores do músculo oblíquo interno do abdome, originados do ligamento inguinal. O músculo cremaster traciona reflexamente o testículo para cima no escroto, sobretudo em resposta ao frio. Em um ambiente aquecido, como um banho quente, o músculo cremaster relaxa e o testículo desce profundamente no escroto. As duas respostas são tentativas de regular a temperatura do testículo para a espermatogênese (formação dos espermatozoides), que requer uma temperatura constante aproximadamente um grau abaixo da temperatura corporal, ou durante a atividade sexual, como resposta de proteção. O músculo cremaster costuma atuar concomitantemente com o músculo dartos, músculo liso da tela subcutânea sem gordura do escroto (túnica dartos), que se insere na pele, ajudando na elevação do testículo enquanto causa contração da pele do escroto em resposta aos mesmos estímulos. O músculo cremaster é inervado pelo ramo genital do nervo genitofemoral (L1, L2), um derivado do plexo lombar. O músculo cremaster é estriado e recebe inervação somática, enquanto o músculo dartos é liso e recebe inervação autônoma. Embora seja menos desenvolvido e geralmente indistinto, o ligamento redondo da mulher recebe contribuições semelhantes das camadas da parede do abdome enquanto atravessa o canal inguinal. Os constituintes do funículo espermático são: 09
  • 10. • Ducto deferente: um tubo muscular com aproximadamente 45 cm de comprimento que dá passagem aos espermatozoides do epidídimo para o ducto ejaculatório • Artéria testicular: tem origem na aorta e irriga o testículo e o epidídimo • Artéria do ducto deferente: originada na artéria vesical inferior • Artéria cremastérica: originada na artéria epigástrica inferior • Plexo venoso pampiniforme: uma rede formada por até 12 veias que convergem superiormente e formam as veias testiculares direita e veias testiculares esquerda • Fibras nervosas simpáticas nas artérias e fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas no ducto deferente • Ramo genital do nervo genitofemoral: supre o músculo cremaster • Vasos linfáticos: drenagem do testículo e de estruturas intimamente associadas e seguem para os linfonodos lombares • Vestígio do processo vaginal: pode ser visto como um filamento fibroso na parte anterior do funículo espermático estendendo-se entre o peritônio abdominal e a túnica vaginal; pode não ser detectável. 10
  • 12. PRÓSTATA A próstata (com aproximadamente 3 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm de profundidade anteroposterior [AP]) é a maior glândula acessória do sistema genital masculino. A próstata de consistência firme, do tamanho de uma noz, circunda a parte prostática da uretra. A parte glandular representa cerca de dois terços da próstata; o outro terço é fibromuscular. A cápsula fibrosa da próstata é densa e neurovascular, incorporando os plexos prostáticos de veias e nervos. Tudo isso é circundado pela fáscia visceral da pelve, que forma uma bainha prostática fibrosa que é fina anteriormente, contínua anterolateralmente com os ligamentos puboprostáticos, e densa posteriormente onde se funde ao septo retovesical. A próstata tem: • Uma base intimamente relacionada ao colo da bexiga • Um ápice que está em contato com a fáscia na face superior dos músculos esfíncter da uretra e transverso profundo do períneo • Uma face anterior muscular, cuja maioria das fibras musculares é transversal e forma um hemiesfíncter vertical, semelhante a uma depressão (rabdoesfíncter), que é parte do músculo esfíncter da uretra. A face anterior é separada da sínfise púbica pela gordura retroperitoneal no espaço retropúbico • Uma face posterior relacionada com a ampola do reto • Faces inferolaterais relacionadas com o músculo levantador do ânus. Vista posterior da próstata Base da Próstata Ápice da próstata Lobo direito PróstataLobo esquerdo Próstata 12
  • 13. Base da Próstata Ápice da próstata Vista posterior da próstata Lobo direito PróstataLobo esquerdo Próstata Próstata Bexiga Vesícula seminal Ampola do ducto deferente Vista lateral Próstata Face anterior da próstata Face posterior da próstata Base da próstata Ápice da próstata Ampola do reto Face inferolateral da próstata 13
  • 14. A descrição tradicional da próstata inclui os lobos a seguir, embora não sejam bem distintos do ponto de vista anatômico. O istmo da próstata situa-se anteriormente à uretra. É fibromuscular, e as fibras musculares representam a continuação superior do músculo esfíncter externa da uretra para o colo da bexiga, e contém pouco ou nenhum tecido glandular. Os lobos direito e esquerdo da próstata, separados anteriormente pelo istmo e posteriormente por um sulco longitudinal central e pouco profundo, podem ser subdivididos, cada um, para fins descritivos, em quatro lóbulos indistintos, definidos por sua relação com a uretra e os ductos ejaculatórios, e — embora menos visível — pelo arranjo dos ductos e tecido conjuntivo: (1) Um lóbulo inferoposterior situado posterior à uretra e inferior aos ductos ejaculatórios. Esse lóbulo constitui a face da próstata palpável ao exame retal digital (2) Um lóbulo inferolateral diretamente lateral à uretra, que forma a maior parte do lobo direito ou esquerdo. (3) Um lóbulo superomedial, situado profundamente ao lóbulo inferoposterior, circundando o ducto ejaculatório ipsilateral. (4) Um lóbulo anteromedial, situado profundamente ao lóbulo inferolateral, diretamente lateral à parte prostática proximal da uretra. Um lobo médio (mediano) dá origem à (3) e (4) anteriores. Essa região tende a sofrer hipertrofia induzida por hormônio na idade avançada, formando um lóbulo médio situado entre a uretra e os ductos ejaculatório e próximo do colo da bexiga. Acredita-se que o aumento do lobo médio seja ao menos parcialmente responsável pela formação da úvula que pode se projetar para o óstio interno da uretra. Alguns médicos, principalmente urologistas e ultrassonografias, dividem a próstata em zonas periférica e central (interna). A zona central é comparável ao lobo médio. Os ductos prostáticos (20 a 30) se abrem principalmente nos seios prostáticos, situados de cada lado do Colículo seminal na parede posterior da parte prostática da uretra. O líquido prostático, fino e leitoso, representa aproximadamente 20% do volume do sêmen (uma mistura de secreções produzidas pelos testículos, glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais que constitui o veículo no qual os espermatozoides são transportados) e participa da ativação dos espermatozoides. FUNÇÔES DA PRÓSTATA A principal função da próstata é armazenar e secretar um fluido claro levemente alcalino (pH 7,29) (líquido prostático) que constitui 10-30% do volume do fluido seminal, que, junto com os espermatozoides, constitui o sêmen. O resto do fluido seminal é produzido pelas duas vesículas seminais. 14
  • 15. IRRIGAÇÃO ARTERIAL e DRENAGEM VENOSA DA PRÓSTATA As artérias prostáticas são principalmente ramos da artéria ilíaca interna, sobretudo as artérias vesicais inferiores, mas também a artéria pudenda interna e retal média. As veias se unem para formar um plexo ao redor das laterais e da base da próstata. Esse plexo venoso prostático, situado entre a cápsula fibrosa da próstata e a bainha prostática, drena para as veias ilíacas internas. O plexo venoso prostático é contínuo superiormente com o plexo venoso vesical e comunica-se posteriormente com o plexo venoso vertebral interno. 15
  • 16. DUCTO DEFERENTE E GLÂNDULA SEMINAL (VASÍCULA SEMINAL) O ducto deferente é a continuação do ducto do epidídimo. O ducto deferente: • Têm paredes musculares relativamente espessas e um lúmen muito pequeno, o que confere a ele firmeza semelhante à de um cordão. • Começa na cauda do epidídimo, no polo inferior do testículo. • Ascende posterior ao testículo, medial ao epidídimo. • É o principal componente do funículo espermático • Penetra a parede abdominal anterior através do canal inguinal • Cruza sobre os vasos ilíacos externos e entra na pelve • Segue ao longo da parede lateral da pelve, onde se situa externamente ao peritônio parietal. • Termina unindo-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório. 16Vista lateral Epidídimo Ducto deferente Ducto deferente Epidídimo
  • 17. Durante a parte pélvica de seu trajeto, o ducto deferente mantém contato direto com o peritônio; sem outra estrutura interposta entre eles. O ducto cruza superiormente ao ureter perto do ângulo posterolateral da bexiga urinária, seguindo entre o ureter e o peritônio da prega uretérica para chegar ao fundo da bexiga. A relação entre o ducto deferente e o ureter no homem é semelhante, embora tenha menor importância clínica, à relação entre a artéria uterina e o ureter na mulher. A mostra a base embriológica dessa relação. Posteriormente à bexiga urinária, o ducto deferente inicialmente situa-se acima da glândula seminal, depois desce medialmente ao ureter e à glândula. O ducto deferente aumenta para formar a ampola do ducto deferente antes de seu término 17 Vista posterior Ampola do ducto deferente Ducto ejaculatório Glândula seminal (Vesícula seminal) Ducto da vesícula seminal Ducto deferenteDucto deferente Ampola do ducto deferente
  • 18. 18
  • 19. GLÂNDULAS SEMINAIS (Vesícula Seminal) Cada glândula seminal é uma estrutura alongada (tem cerca de 5 cm de comprimento, mas às vezes é bem mais curta) situada entre o fundo da bexiga e o reto. A glândula seminal encontra-se em posição oblíqua superiormente à próstata e não armazenam espermatozoides (como dá a entender o termo “vesícula”). Secretam um líquido alcalino espesso com frutose (fonte de energia para os espermatozoides) e um agente coagulante que se mistura aos espermatozoides no seu trajeto para os ductos ejaculatórios e a uretra. As extremidades superiores das glândulas seminais são recobertas por peritônio e situam-se posteriormente aos ureteres, onde são separadas do reto pelo peritônio da escavação retovesical. As extremidades inferiores das glândulas seminais estão intimamente relacionadas ao reto e são separadas dele apenas pelo septo retovesical. O ducto da glândula seminal une-se ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório. Irrigação arterial e drenagem venosa das glândulas seminais. As artérias para as glândulas seminais originam-se nas artérias vesical inferior e retal média. As veias acompanham as artérias e têm nomes semelhantes. As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os espermatozoides. O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui 60% do volume de sêmen. Funções da glândula seminal (Vesícula seminal) Secreção de grandes quantidades de um fluido que se transforma em sémen. Cerca de 65% do fluido seminal em seres humanos é produzido pelas vesículas seminais Em seguida, o fluido seminal é alcalino na natureza que faz com que o sémen para ter um pH alcalino Isto é muito importante como o trato vaginal é ligeiramente ácido na natureza. Assim, quando o sémen é depositado na vagina a alcalinidade ajuda na neutralizar a acidez do tracto vaginal. Quando isso acontece os espermatozoides têm uma chance melhor de sobreviver e alcançar o óvulo para fertilização. O fluido de certa espessura contém proteínas, muco, vitamina C, flavinas, fosforilcolina, prostaglandinas, frutose e enzimas. A frutose é suposto fornecer energia para os espermatozoides ao nadar em direção ao óvulo. No entanto, verificam-se em muitas ocasiões os espermas não toquem o fluido da vesícula seminal. Assim, as implicações fisiológicas de fluido seminal vesicular são ainda pouco claras. 19
  • 20. GLÂNDULAS BULBOS URETRAIS As duas glândulas bulbouretrais (glândulas de Cowper), do tamanho de uma ervilha cada, situam-se posterolateralmente à parte membranácea da uretra inserida no músculo esfíncter externa da uretra. Os ductos das glândulas bulbouretrais atravessam a membrana do períneo com a parte membranácea da uretra e se abrem através de pequenas aberturas na região proximal da parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis. Sua secreção mucosa entra na uretra durante a excitação sexual. INERVAÇÃO DOS ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS DA PELVE MASCULINA O ducto deferente, as glândulas seminais, os ductos ejaculatórios e a próstata são ricamente inervados por fibras nervosas simpáticas. As fibras simpáticas pré- ganglionares originam-se de corpos celulares na coluna intermédia de células dos segmentos T12–L2 (ou L3) da medula espinal. Atravessam os gânglios paravertebrais dos troncos simpáticos para se tornarem componentes dos nervos esplâncnicos lombares (abdominopélvicos) e dos plexos hipogástricos e pélvicos (ver Figura 3.29, anteriormente). 20
  • 21. PÊNIS O pênis é o órgão masculino da cópula e, conduzindo a uretra, oferece a saída comum para a urina e o sêmen. O pênis consiste em raiz, corpo e glande. É formado por três corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: dois corpos cavernosos dorsalmente e um corpo esponjoso ventralmente. Em posição anatômica, o pênis está ereto; quando o pênis está flácido, seu dorso está voltado anteriormente. Cada corpo cavernoso tem um revestimento fibroso externo ou cápsula, a túnica albugínea. Superficialmente ao revestimento externo está a fáscia do pênis (fáscia de Buck), a continuação da fáscia profunda do períneo que forma um revestimento membranáceo forte dos corpos cavernosos e do corpo esponjoso, unindo-os. O corpo esponjoso contém a parte esponjosa da uretra. Os corpos cavernosos estão fundidos um ao outro no plano mediano, exceto posteriormente, onde se separam para formar os ramos do pênis. Internamente, o tecido cavernoso dos corpos é separado (em geral incompletamente) pelo septo do pênis. 21
  • 22. 22 Parte membranácea da uretra Ramos do pênis Ramos esquerdo Ramo direito Bulbo do pênis Corpo cavernoso do pênis Coroa da glande Glande do pênis
  • 23. A raiz do pênis, a parte fixa, é formada pelos ramos, bulbo e músculos isquiocavernoso e bulboesponjoso. A raiz do pênis está localizada no espaço superficial do períneo, entre a membrana do períneo superiormente e a fáscia do períneo inferiormente. Os ramos e o bulbo do pênis consistem em massas de tecido erétil. Cada ramo está fixado à parte inferior da face interna do ramo isquiático correspondente, anterior ao túber isquiático. A parte posterior aumentada do bulbo do pênis é perfurada superiormente pela uretra, continuando a partir de sua parte membranácea. O corpo do pênis é a parte pendular livre suspensa da sínfise púbica. Exceto por algumas fibras do músculobulboesponjoso perto da raiz do pênis e do músculo isquiocavernoso que circundam os ramos, o corpo do pênis não tem músculos. O pênis é formado por pele fina, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e linfáticos, fáscia, corpos cavernosos e corpo esponjoso contendo a parte esponjosa da uretra. Na parte distal, o corpo esponjoso se expande para formar a glande do pênis cônica, ou cabeça do pênis. A margem da glande projeta-se além das extremidades dos corpos cavernosos para formar a coroa da glande. A coroa pende por sobre uma constrição sulcada oblíqua, o colo da glande, que separa a glande do corpo do pênis. A abertura em fenda da parte esponjosa da uretra, o óstio externo da uretra, está perto da extremidade da glande do pênis. A pele do pênis é fina, com pigmentação escura em relação à pele adjacente, e unida à túnica albugínea por tecido conjuntivo frouxo. No colo da glande, a pele e a fáscia do pênis são prolongadas como uma dupla camada de pele, o prepúcio do pênis, que em homens não circuncidados cobre a glande em extensão variável. O frênulo do prepúcio é uma prega mediana que vai da camada profunda do prepúcio até a face uretral da glande do pênis. O ligamento suspensor do pênis é uma condensação de fáscia profunda que se origina na face anterior da sínfise púbica. O ligamento segue inferiormente e divide-se para formar uma alça que está fixada à fáscia profunda do pênis na junção de sua raiz e corpo. As fibras do ligamento suspensor são curtas e tensas, fixando os corpos eréteis do pênis à sínfise púbica. O ligamento fundiforme do pênis é uma massa ou condensação irregular de colágeno e fibras elásticas do tecido subcutâneo que desce na linha mediana a partir da linha alba superior à sínfise púbica. O ligamento divide-se para circundar o pênis e depois se une e se funde inferiormente à túnica dartos, formando o septo do escroto. As fibras do ligamento fundiforme são relativamente longas e frouxas e situam-se superficialmente (anteriormente) ao ligamento suspensor. 23
  • 24. 24 Raiz do pênis (Parte fixa) 03 estruturas Corpo do pênis (Parte livre) 03 estruturas Pênis Dois ramos Um bulbo esponjoso Ramo direito Ramo esquerdo Dois corpos cavernosos Um corpo esponjoso Raiz do pênis (Parte fixa) Corpo do pênis (Parte livre) Ramo do pênis Corpo esponjoso Corpos cavernosos Glande do pênis Coroa da glande
  • 25. Irrigação arterial do pênis. O pênis é irrigado principalmente por ramos das artérias pudendas internas • Artérias dorsais do pênis seguem de cada lado da veia dorsal profunda no sulco dorsal entre os corpos cavernosos, irrigando o tecido fibroso ao redor dos corpos cavernosos, corpo esponjoso, parte esponjosa da uretra e pele do pênis. • Artérias profundas do pênis perfuram os ramos na parte proximal e seguem distalmente perto do centro dos corpos cavernosos, irrigando o tecido erétil nessas estruturas. • Artérias do bulbo do pênis irrigam a parte posterior (bulbar) do corpo esponjoso e a uretra em seu interior, além da glândula bulbouretral. Além disso, os ramos superficiais e profundos das artérias pudendas externas irrigam a pele do pênis, anastomosam-se com ramos das artérias pudendas internas. 25 Ligamento suspensor do pênis Funículo espermático V. dorsal profunda do pênis AA. dorsal profunda do pênis Nervo dorsal do pênis V. dorsal profunda do pênis Corpos cavernosos AA. dorsal profunda do pênis Corpo esponjoso Uretra esponjosa
  • 26. As artérias profundas do pênis são os principais vasos que irrigam os espaços cavernosos no tecido erétil dos corpos cavernosos e, portanto, participam da ereção do pênis. Elas emitem vários ramos que se abrem diretamente para os espaços cavernosos. Quando o pênis está flácido, essas artérias encontram-se espiraladas, restringindo o fluxo sanguíneo; são denominadas artérias helicinas do pênis. Drenagem venosa do pênis. O sangue dos espaços cavernosos é drenado por um plexo venoso que se une à veia dorsal profunda do pênis na fáscia profunda. Essa veia passa entre as lâminas do ligamento suspensor do pênis, inferiormente ao ligamento púbico inferior e anteriormente à membrana do períneo, para entrar na pelve, onde drena para o plexo venoso prostático. O sangue da pele e da tela subcutânea do pênis drena para a(s) veia(s) dorsal (is) superficial (is), que drena(m) para a veia pudenda externa superficial. Parte do sangue também segue para a veia pudenda interna. Inervação do pênis. Os nervos derivam dos segmentos S2–S4 da medula espinal e dos gânglios sensitivos de nervos espinais, atravessando os nervos esplâncnicos pélvicos e pudendos, respectivamente. A inervação sensitiva e simpática é garantida principalmente pelo nervo dorsal do pênis, um ramo terminal do nervo pudendo, que tem origem no canal do pudendo e segue anteriormente até o espaço profundo do períneo. Depois, segue para o dorso do pênis, onde passa lateralmente à artéria dorsal. Inerva a pele e a glande do pênis. O pênis é ricamente suprido por diversas terminações nervosas sensitivas, sobretudo a glande do pênis. Os ramos do nervo ilioinguinal suprem a pele na raiz do pênis. Os nervos cavernosos, que conduzem fibras parassimpáticas em separado do plexo nervoso prostático, inervam as artérias helicinas do tecido erétil. pintoconceio@yahoo.com.br 26