O documento discute como a voz é produzida e cuidados para mantê-la saudável. A voz é produzida pela respiração, vibração das cordas vocais e moldagem dos sons pela garganta, boca e língua. Problemas de voz como nódulos, pólipos e cistos podem ser tratados por fonoaudiólogos e otorrinolaringologistas. É importante evitar gritos, fumaça, bebidas alcoólicas e cuidar da saúde geral para manter a voz saudável.

1. A Voz...
O que é a voz?

2. O que é a voz?
 A voz é um fenômeno próprio produzido
pelo homem, que identifica não somente a
sua idade, seu sexo e seu tipo físico,
como também é um dos meios mais fortes
que identificam nossas características de
personalidade e estados emocionais.

3. Importância da voz...
 Expressões artísticas
 Instrumento de trabalho

4. Como a voz é
produzida...

5. Como a voz é produzida…
Anatomia

6. Como a voz é produzida…
1. Ar dos pulmões
2. Vibração das pregas
vocais
3. Som “moldado”
 garganta
 boca
 língua
 lábios
1
2
3

7. Como a voz é produzida…
Respiração Fala
 Vibração das pregas vocais

8.  Voz
pode ser regulada
 graves / agudos
 alto / baixo
 tipo de voz
permite produção
de uma série de
sons diferentes
Voz grave
Voz aguda
Como a voz é produzida…

9. As pregas vocais
são muito versáteis
e eficazes…
Mas…

10. Elas também têm seus
limites…
 Falar demasiadamente
 Gritar
 Tossir ou pigarrear
excessivamente
 Falar em ambientes ruidosos
 Falar muito quando gripado
 …

11. Quando as pregas
vocais estão
doentes…

12. Quando as cordas
vocais estão doentes
 Rouquidão
 Cansaço ao falar
 Falhas ou perda de voz
 Pigarro
 Dor ou ardência na garganta
 Dificuldade para engolir
 Secura
 Sensação de corpo estranho
 …

13. O QUE É DISFONIA
É qualquer dificuldade na emissão vocal
que impeça a produção natural da voz.

14. Classificação das disfonias...
 Disfonias funcionais: Presença de distúrbio
vocal sem lesão anatômica.
 Disfonias orgânicas funcionais: Apresentam
lesões nas pregas vocais como
conseqüência de uma disfonia funcional não
tratada.
 Disfonias orgânicas: Seu desenvolvimento
independente do uso adequado da voz.

15. Nódulos Vocais
Sintomatologia e Características
 Rouquidão progressiva
 Quebras de sonoridade
 Soprosidade (fenda)
 Redução do tom habitual
(pitch grave)
 Momentos de diplofonia
 Ataque vocal brusco
 Dificuldade no controle de
tonalidade
 Geralmente bilaterais
 Sintomas aparecem
gradativamente
 História de abuso vocal e
fadiga vocal
 Localização:1/3 anterior das
ppvv.

16. Pólipo
Sintomatologia e Características
 Rouquidão e soprosidade
 Diplofonia
 Dificuldade nos agudos e na
variação de intensidade
 Dor em região cervical e
toráxica
 Geralmente unilaterais
 Aparecimento brusco dos
sintomas
 Pode apresentar RGE
 Pode referir sensação de
corpo estranho na garganta

17. Cisto Vocal
Sintomatologia e Características
 Rouquidão
 Pitch grave
 Soprosidade (fenda)
 Vibração da mucosa reduzida
 Vibração de ppvv assimétrica
 Geralmente unilaterais

18. Edema de Reinke
Sintomatologia e Características
 Grande dificuldade nos tons
agudos
 Às vezes Q.V. crepitante
 Rouquidão
 Dispnéias de grau variável
 Geralmente bilaterais
 Abusos vocais + tabagismo
e etilismo
 Pode ocorrer no
hipotireoidismo
 Aumento considerável de
massa nas ppvv, porém de
tecido bem flexível

19. Sulco Vocal
Sintomatologia e Características
 Rouquidão
 Aspereza
 Pitch agudo (rigidez)
 Soprosidade (fenda
fusiforme)
 Esforço vocal
 Fadiga vocal
 Voz monótona
 Geralmente bilateral e
assimétrico
 Redução de vibração (rigidez
de mucosa)

20. Paralisia de P.V.
Sintomatologia e Características
 Soprosidade
 Dificuldade de projeção vocal
(voz fraca)
 Pitch agudo
 Quebras de sonoridade
 Ataque vocal aspirado
 Queixa de fadiga ao falar
 Unilateral ou bilateral
 Pode apresentar queixa de
engasgos frequentes

21. Granuloma
Sintomatologia e Características
 Pitch grave
 Voz tensa
 Ataque vocal brusco
 Geralmente localizado na
reg. posterior (proc. vocal da
aritenóide)
 Sensação de corpo estranho
 Pode ser funcional (atrito na
região posterior), orgânico
(refluxo, trauma químico,
pós-intubação, pós-
operatório) ou misto
 Síndrome de tensão
musculoesquelética
 Pode apresentar: pigarro
constante, sensação de
fisgada, dor ao deglutir
Glanuloma pós intubação
Lesão granulomatosa da
laringe (tuberculose)

22. A quem devo
procurar em caso de
alteração da voz?

23. Profissionais da Voz...
 Fonoaudiólogo
 Otorrinolaringologista

24. Quando procurar...
 Rouquidão persistente por mais de 2 semanas;
 Perda súbita da voz, sem um quadro gripal associado;
 Sensação de corpo estranho;
 Dor persistente na garganta;
 Se você fuma, estes conselhos são ainda mais
importantes...

25. Como cuidar da sua
voz?

26. Cuidados com a voz...
Cochichar é bom pois
poupa a voz...
Mitos e crendices:
Tomar uma dose de conhaque
antes do discurso é bom ?
Chá e gargarejo de folha
de romã fazem bem para
a voz?
Gargarejo com limão e
vinagre funciona?
E o mel, é bom? Dar um grito antes de
falar em público libera as
tesões...

27. Cuidados com a voz...
O que você deve evitar e o que não deve fazer:
Não Gritar Não forçar a voz
Não consumir álcool
em excesso
Evite pastilhas e remédios
Não fumar
Evite o pigarro e tosses
freqüentes

28. Cuidados com a voz...
Não praticar exercícios
físicos falando
O que você deve evitar e o que não deve fazer:
Evitar alimentos derivados
do leite e achocolatados
antes do uso intenso da voz
Evite ambientes com muita
poeira, mofo, pó de giz e etc
Evite café Evite usar roupas apertadas
na altura pescoço

29. Cuidados com a voz...
O que é bom:
Comer maça Falar pausadamente Articular bem as palavras
Descansar a voz Ingerir muito líquido Cuidar da saúde geral: sono,
Alimentação e etc.

30. Trabalhando a voz
do professor…

31. Exercícios de respiração...
 Alterar os sons “SSSSSS” e “S” (continuo/
stacatto) ou com “CH” e “FFF”;
 Inspirar expandir o tórax/ barriga. Prenda
o ar por alguns segundos e expire
esvaziando totalmente os pulmões.

32. Respiração Costodiafragmatica

33. Respiração Costodiafragmatica

34. Exercícios de relaxamento...
 Bem devagar, faça movimentos com a cabeça: primeiro,
para frente, como se fosse encostar o queixo na base do
pescoço; depois, para trás, apontando o queixo para o
teto; depois para os lados, tentando encostar a orelha
no ombro (não eleve o ombro!);
 Em pé, procure alcançar o teto com as mãos. Sinta a
musculatura se alongando, especialmente a dos braços
e das laterais do tronco. Deixe, então, o corpo “desabar”
para a frente, com as mãos em direção ao solo. Vá
levantando lentamente, começando pela cintura – a
cabeça é a ultima a voltar á posição ereta;

35. Exercícios para articulação...
 Rotação de língua no vestíbulo;
 Pra tra cra/bra dra gra
 Trava línguas;
 A I U com articulação exagerada;

36. Exercícios de aquecimento...
 Emissão do /S/;
 Cervicais +vib. de língua;
 Vib. de língua + am,em...;
 Relax. de m. masseter
 Vib. de língua variando levemente o tom;
 /M/ mastigado;
 Hum + vogais

37. Exercícios de desaquecimeto...
 5 min. de repouso vocal;
 Escalas descendentes;
 Abertura de boca;
 Bocejo-suspiro (vogal “a”);
 Massagem digital na laringe.

38.  Não grite com os alunos para chamá-los a atenção, ao invés bata palmas, um livro
sobre a mesa, pare totalmente de falar, etc
 Utilize outros artifícios, além de aulas expositivas, como filmes, slides, cartazes,
etc...
 Quando estiver escrevendo no quadro evite falar olhando para a classe, isso
provoca mau posicionamento da laringe
 Articule bem e com precisão as palavras, sem exageros
 O quadro negro deve ser limpo, de preferência com um pano úmido
 Beba bastante líquidoem pequenos goles durante toda a aula
 Os professores de educação física devem executar ordens separadamente dos
exercícios.

39. Ouça a voz do professor...
A voz da escrita...
A voz do coração...
Que a voz seja a transparência atravessada pelo ritmo infinito do professor.