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2CASES DE COMO AS EMPRESAS ESTÃO
APLICANDO E-LEARNING EM 2016
SIMPLIFICAR PARA
SER EFETIVO
JUNHO 2016 NÚMERO: 08
TREINA+
EDI
ÇÃO
EXCLU
SIVA
2 | TREINA+
CONTEÚDO
PÁGINA 4
PÁGINA 8
PÁGINA 10
PÁGINA 6
PÁGINA 9
SIMPLIFICAR PARA
SER EFETIVO?
TENDÊNCIAS EM
2016
AMPLIANDO AS
FRONTEIRAS
NA PRÁTICA -
CPRM
NA PRÁTICA -
ABBOTT
Veja o que dizem
os especialistas em
análise de mercado e
desenvolvimento.
O que o ano tem
confirmado em termos de
tendências.
Qual a situação das
empresas brasileiras em
relação ao E-learning.
O que as outras empresas
estão fazendo. Estudo de
caso da CPRM.
O que as outras empresas
estão fazendo. Estudo de
caso da ABBOTT.
CONTEÚDO E DIAGRAMAÇÃO / E-LEAD+ - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
TREINA+ | 3
OLÁ!
O ano está na metade e o que temos visto é o aumento dos
desafios para as empresas se manterem no mercado. E
para nós, brasileiros, os desafios são realmente grandes.
Em uma conjuntura econômica instável, os esforços de to-
das as áreas das empresas precisam ser coordenados para
a sustentabilidade dos negócios e, em muitos casos, para
sua expansão. Essa edição especial da TREINA+ vai trazer
alguns cases interessantes de como o e-learning tem sido
aplicado nas empresas como ferramenta complementar de
formação e como essas empresas tem conseguido manter
ou ampliar seu uso durante 2016 para equilibrar custos e
atingir melhores resultados nesse cenário. Boa leitura!
Ubirajara Neiva
Especialista em Educação Corporativa e sócio da E-LEAD+
4 | TREINA+
2016
AS EMPRESAS DEVEM BUSCAR SOLUÇÕES
MAIS SIMPLES E EFETIVAS
PRIMEIRO SEMESTRE 2016
200% A MAIS EM NEGOCIAÇÕES
DE E-LEARNING COM EMPRESAS,
PRINCIPALMENTE CURSOS DE PRATELEIRA
Alterações nos últimos anos no cenário
de E-learning
Um título que pergunta e que responde muita coisa.
2015 foi um ano em que muito se realizou, apesar das
dificuldades orçamentárias em muitas empresas.A
área de mercado da E-LEAD+ apurou
um aumento significativo de mais
de 200% no volume de negociações
e novos clientes, especialmente em
treinamentos e-learning de prateleira.
Esse indicador é muito importante e pode
ser traduzido como uma reorientação do
mercado consumidor de treinamentos
e-learning no Brasil, que vai se adaptando
ao cenário econômico e buscando outras
alternativas.
Até 2014, era considerável o investimento
em treinamentos customizados e
novas soluções. O que aconteceu em
2015 e se confirma em 2016 é uma
maior equiparação nesse investimento.
As empresas estão diversificando os
investimentos em e-learning, adotando
novas soluções que até então não eram
tão utilizadas. E seguindo essa tendência,
os próximos anos deverão ser de maior
equilíbrio.
Os especialistas que trabalham com
análise de mercado e desenvolvimento de
soluçõesapontamquenaatualconjuntura,
a alternativa mais inteligente é simplificar
para ser efetivo. Isso não quer dizer
baixar o nível de qualidade, mas dedicar
mais tempo no processo de avaliação das
soluções existentes e negociar sempre o
melhor enquadramento dessas soluções
à realidade da empresa em todos os
requisitos (financeiro, pedagógico,
avaliação de resultados, relacionamento
etc.).
Simplificar
PARA SER EFETIVO?
SIMPLIFICAR PARA SER EFETIVO?
TREINA+ | 5
Para exemplificar melhor, vamos reproduzir aqui um exemplo de
um projeto bem sucedido de treinamento realizado recentemente
apenas para que você, leitor, compreenda melhor como isso
acontece na prática:
A empresa buscava uma solução para capacitação de todo o
seu corpo de líderes e tinha, no LNT, diversos temas a serem
trabalhados. No briefing da solução, ficou claro que a demanda
era latente, mas o orçamento não permitiria “extravagâncias”.
No passado recente, os colaboradores já tinham realizado alguns
cursos e-learning, mas o gestor do projeto acreditava que não
seria efetivo aplicar somente cursos e-learning para esse fim,
já que queria medir o engajamento e os resultados na prática.
Porém, ao mesmo tempo, os custos impediriam um projeto longo
e totalmente presencial. Os especialistas envolvidos então
criaram uma solução conjunta que contemplou uma primeira
fase de sensibilização com treinamentos e-learning de prateleira
(conceitos fundamentais), todos associados com alavancas de
gamification, onde, ao fim de cada curso, os treinandos recebiam
indicações e pistas para buscar soluções para problemas reais no
seu dia-a-dia, tendo que cruzar essas informações e sugestões
de melhoria com outros pares. Durante o programa, foi realizado
um encontro presencial para alinhar melhor as expectativas
e reorientar os que não estavam conseguindo executar bem a
proposta. Ao final do projeto, foi disponibilizado um pequeno
game virtual, onde cada treinando tinha que inserir as soluções
encontradas, com a validação dos pares online. Cada avaliação
positiva gerava pontos para o ranking e isso era atualizado
automaticamente a cada nova inserção. O resultado foi um
engajamento de mais de 90% e um custo final de 1/3 do previsto
para o projeto trabalhando somente com presencial ou com
treinamentos e-learning customizados.
No exemplo, o que os envolvidos fizeram foi buscar alternativas
aparentemente simples, mas de grande valor agregado. Além de
reduzir custos, aumentaram o engajamento visivelmente, o que
não acontecia antes na companhia. É disso que falamos quando
perguntamos sobre simplificar para ser efetivo em tempos de
crise.
CONSIDERAÇÕES
Pontos
principais
Redução de custo: evitar projetos longos com
complexas estruturas de validação de
conteúdo/design.
Gerar engajamento: condensar o
comportamental em estruturas lúdicas.
Agregar valor: trabalhar com mais de um
colaborador nas atividades. Duas cabeças
pensam melhor do que uma.
6 | TREINA+
AMPLIANDO AS FRONTEIRAS
DO E-LEARNIG
Plataformas LMS: existe um grande número de plataformas
disponíveis, sejam elas opensource ou customizadas. Nesse caso,
o investimento não precisa necessariamente ser proporcional ao
resultado esperado. Uma plataforma, por mais simples e objetiva
que seja, precisa garantir que a empresa possa ofertar cursos, criar
turmas, aplicar testes, gerar relatórios gerenciais e permitir que
a experiência do treinando seja produtiva, independentemente
de onde ele acesse. É preciso, portanto, ter atenção a detalhes
como navegabilidade, objetividade do acesso, layout amigável e
intuitivo e funcionalidades básicas fundamentais. Esse passo não
deve ser um dificultador para a implementação do e-learning nas
empresas.
Treinamentos customizados: é extremamente importante saber
quando investir no desenvolvimento de um curso customizado.
Se sua empresa já investe internamente numa estrutura de
produção, isso é mais fácil de definir porque você tem a condição
de criar uma grade até anual de desenvolvimento. Porém, se a
empresa não tem essa estrutura e tem que contratar fornecedores
externos, é preciso fazer um bom diagnóstico das demandas,
levantar os conteúdos previamente e negociar com os parceiros
existentes os melhores custos de desenvolvimento. Se o volume é
grande, justifica até negociar contratos mais extensos, em regime
de “fábrica de conteúdos”.
AMPLIANDO AS FRONTEIRAS DO E-LEARNIG
Para muitos, falar em e-learning já é comum porque a empresa já
aplica, já criou uma cultura com o uso da ferramenta, as pessoas já
se familiarizaram e até entendem tecnicamente o assunto. Porém,
para a surpresa de muitos, a maioria das empresas brasileiras
ainda não usam essa importante ferramenta, seja por falta de
informação ou mesmo por informações equivocadas. Termos como
LMS, SCORM, FLASH ou HTML5 soam como códigos indecifráveis
para muitas pessoas nas empresas. E estamos falando de pessoas
que trabalham diretamente com treinamento. Mas não se pode
julgar as pessoas, especialmente em tempos em que a tecnologia
avança tão rapidamente e os modelos de gestão empresarial nem
tanto. Muitas vezes, as definições estratégicas de uma diretoria se
sobrepõem às necessidades de modernização dos processos em
virtude de orçamento ou falta de um bom planejamento.
O que as empresas não sabiam e que hoje é mais fácil ter acesso
até mesmo pela internet é que a implementação de um projeto
de e-learning não é mais um bicho de sete cabeças ou um projeto
caríssimo e de tanta complexidade. É preciso ter um senso de
prioridades em qualquer projeto e no e-learning isso não é
diferente. Para aquelas empresas que ainda não usam a solução,
o começo é difícil pelas incertezas e falta de conhecimento,
mas tudo passa pelo planejamento, diagnóstico de público e
prioridades na aprendizagem. Com isso em mãos, é mais fácil sair
para o mercado em busca da solução ideal.
E se estamos falando em ampliação das fronteiras do e-learning,
precisamos abordar algumas questões fundamentais que
impactam diretamente nesse processo:
TREINA+ | 7
Treinamentos de prateleira: são importantes aliados na redução
de custos e ampliação da estratégia do e-learning nas empresas,
mas é preciso também ter um bom planejamento. O diagnóstico
para um LNT já pode considerar quais são os temas transversais
e mais genéricos que podem ser aplicados como cursos de
prateleira. Com base nesse diagnóstico, é mais fácil buscar
soluções no mercado, podendo também negociar pacotes de
cursos com melhor custo final.
Formatos: pelo diagnóstico de público, estrutura e temáticas,
você consegue também definir quais os melhores formatos.
Haverá demandas que pedirão a produção de vídeos com
especialistas, a produção de cursos e-learning customizados,
aplicação de cursos de prateleira, outras um game virtual e por
aí vai. O importante é entender como isso rodará bem no seu
ambiente LMS e como irá se comunicar com ele para gerar os
dados estatísticos tão importantes para o seu trabalho de gestão
da estratégia educacional. O mercado também já se movimenta
hoje para desenvolver treinamentos e-learning em HTML5, já que
essa linguagem é também acessível para dispositivos móveis,
o que o Flash até então é incompatível. São questões que você
precisa atentar, avaliar e definir em conjunto com seus parceiros
de desenvolvimento.
Cada um desses tópicos é crucial numa análise de novas demandas e no desenho estratégico do seu plano de treinamentos usando o
e-learning como ferramenta facilitadora. É possível ampliar o uso da ferramenta, sempre primando pelo uso inteligente dos recursos.
8 | TREINA+
NA PRÁTICA
Como as empresas tem aplicado o
e-learning em 2016?
Nesse espaço, queremos trazer uma contribuição mais prática,
comdadosreaiseaopiniãodequemestátrabalhandoeplanejando
o e-learning nas empresas. Para isso, realizamos entrevistas com
duas especialistas de empresas distintas, a quem agradecemos
imensamente a participação e a contribuição para essa edição:
Fernanda Oliveira da CPRM e Cristiane Crucci da ABBOT. Leia a
seguir as entrevistas na íntegra!
NA PRÁTICA - CPRM
Fernanda Machado de Oliveira
Administradora formada pela UERJ
Coordenadora da área de treinamento na Companhia de
Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)
Como a empresa tem aplicado os recursos do e-learning
em 2016?
Nos últimos anos, a Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais - CPRM tem direcionado seus investimentos em EAD
para capacitações ofertadas por terceiros no mercado. Em
2015, nossa estratégia foi ofertar aos nossos empregados em
CPRM
plataforma digital exclusiva, treinamento nesse formato em temas
aderentes às nossas necessidades e disponibilizá-los também
para os demais colaboradores da CPRM. Em março, lançamos o
Programa Trilha do Conhecimento. Inicialmente com apenas 07
cursos, tanto comportamentais como instrumentais. O programa
foi amplamente aceito pelo público interno. Pelos excelentes
números apresentados em 2015, neste ano nosso planejamento
é consolidar ainda mais o programa Trilha do Conhecimento com
ampliação da carteira de cursos, diversificar os eixos temáticos,
além de apresentar conteúdos em outros formatos, sempre com
a intenção de proporcionar um aprendizado de forma criativa e
flexível.
Houve crescimento no investimento em treinamento
e-learning para o esse novo ano? O leque de soluções será
ampliado?
A CPRM a cada ano aumenta seu investimento em treinamentos
na metodologia e-learning. Passamos de 19% de ações de
capacitação a distância em 2014 para 35% no ano passado.
Para 2016 a meta é que 50% dos nossos treinamentos sejam
e-learning. Para isso, ampliamos o investimento no Programa
Trilha do Conhecimento, importante pilar do EAD na CPRM.
Temos ainda incrementado a plataforma digital acessada pelo
público do programa, aumentando a carteira de cursos ofertados
e disponibilizando em formato de vídeo temas de interesse da
organização. Outra solução que temos em nosso radar para 2016 é
o desenvolvimento de cursos customizados a partir de conteúdos
próprios.
Em relação a 2015, o que vocês melhoraram em relação à
aplicação da ferramenta?
Consideramos 2015 como um ano teste para percepção da
demanda do público frente ao novo programa. Como obtivemos
resultados excelentes, para 2016 estamos investindo em
melhorias na plataforma, disponibilizando material para leitura,
apostilas e demais recursos que possam enriquecer e dar base ao
que está sendo estudado.
Qual é a importância estratégica da ferramenta na
atual conjuntura econômica?
Como estamos geograficamente muito dispersos em 13 escritórios
pelo país, a ferramenta nos possibilitou fornecer acesso a
conteúdos em praças que muitas vezes tínhamos dificuldade em
encontrar parceiros com ofertas de cursos que nos atendessem e
a reduzir os custos de deslocamentos. Como tivemos um último
ano de recursos financeiros limitados e em 2016 não está sendo
diferente, a ferramenta sem dúvida minimizará os efeitos desse
momento de restrição e permitirá a continuação do fluxo de ações
de capacitação.
TREINA+ | 9
Gerente Nacional de Treinamento e Desenvolvimento da
Abbott Laboratórios Do Brasil.
ABBOTT
NA PRÁTICA - ABBOTT
O e-learning na ABBOTT em 2016:
Asempresasvêmemumacrescentedereduçãodeverbas/recursos.
E os treinamentos à distância são uma grande alternativa para
podermosviabilizarumtreinamento.Ostreinamentospresenciais,
embora tenham os seus benefícios, levam em conta uma logística
mais peculiar em relação ao deslocamento dos participantes,
reserva de local, equipamentos, passagens e hospedagens.
Por esse motivo, os treinamentos e-learning vem crescendo
em quantidade, sem deixar de lado a qualidade dos mesmos. É
fundamental nesses treinamentos haver um tipo de avaliação de
aproveitamento do conteúdo, para haver a certificação de que o
aluno/funcionário tenha entendido e captado as informações
passadas no treinamento.
A ampliação do uso do e-learning e dos investimentos:
A gente deu um up grade nos treinamentos e-learning no último
trimestre de 2015. Buscamos treinamentos de liderança e
também como foco no negócio. Devemos cada vez mais investir
nos treinamentos e-learning, mesclando-os com os presenciais,
para fixar conteúdo.
Melhorias para 2016 em relação à aplicação do e-learning:
Estamos trabalhando fortemente com verificação de
aprendizagem e aquele colaborador que não atingiu alguma meta
mínima esperada, deve se encorajado a refazer o treinamento,
para haver a certificação do entendimento do mesmo quanto ao
conteúdo. Devemos traçar trilhas de aprendizagem e trabalhar
mais fortemente com o conceito de “ gamification”, fazendo o
colaborador ter acesso a um novo curso, assim que ele consiga
finalizar um anterior, incentivando o mesmo a se engajar mais na
busca do seu autodesenvolvimento.
E-learning e crise econômica: a importância da
ferramenta.
É algo muito importante, pois conseguimos fazer o colaborador se
desenvolver, reduzindo os custos envolvidos no curso presencial
(logística de passagem, hospedagem, refeições, aluguel de salas
e equipamentos).
10 | TREINA+
TENDÊNCIAS QUE SE
CONFIRMAM EM 2016
Aprendizagem social: não esqueça de contemplar sempre
nas ações educacionais que criar, ferramentas e alavancas de
colaboração e compartilhamento de conteúdos. Pesquisas e
especialistas apontam que o saber social, adquirido pelo contato,
convivência e troca com o outro, é o que mais se fixa e que melhor
se propaga em qualquer ambiente. E na empresa não é diferente;
Gamification: esta talvez seja uma das mais fortes tendências
no e-learning e quem vêm tomando corpo em 2016. Apesar de
já figurar nas listas desde 2013, muitos ainda esperam que ela
realmente “exploda” e mostre seu potencial nas empresas. O
que mantem a gamification aqui é o seu potencial de fornecer,
às soluções e-learning, novas ferramentas de engajamento.
Especialistas defendem que, se bem aplicados, os recursos da
gamification podem elevar o engajamento no e-learning para
acima de 90%. Toda essa expectativa é baseada na ideia de que,
assumindo o controle o percurso formativo com objetivos distintos
de reconhecimento ou recompensas diversas, o treinando irá se
envolver cada vez mais. Entretanto, o que vemos na prática, é que
o seu uso ainda é incipiente e há muito por desenvolver.
Conteúdos menos extensos ou densos: a fragmentação
de conteúdos em formatos mais rápidos é outra tendência
importante. Não adianta, por exemplo, criar um curso e-learning
altamente técnico, com horas e horas de conteúdo e atividades. O
treinando não conseguirá ter um bom índice de aproveitamento,
especialmente porque as exigências do trabalho quebram a
sequência e comprometem esse aproveitamento. É importante
repensar os formatos e trabalhar com modelos mais enxutos,
mesmo que modulares. Essa tendência da aprendizagem
episódica, apesar dos riscos que apresenta, pode auxiliar na
composição do mosaico do conhecimento que é pertinente e mais
interessante para cada treinando;
TENDÊNCIAS DE 2016
Para o seu trabalho com o e-learning na empresa, é importante ficar ligado nas
tendências que estão fortes e podem lhe ajudar no engajamento das pessoas e
na melhoria dos resultados das ações educacionais, não somente em números,
mas principalmente na absorção, aplicação e compartilhamento de conteúdos.
Listamos algumas para você acompanhar:
TREINA+ | 11
Autonomia e mapa de conteúdos: quanto mais autonomia o
treinando tiver para acessar os conteúdos e organizar os objetos
conforme suas necessidades, maior será seu engajamento e
melhor será sua percepção e aplicação dos conteúdos. Mapas
de conteúdo são interessantes nesse sentido, porque abrem
a possibilidade do treinando navegar com mais fluidez pelos
treinamentos e-learning;
Simplificação: em muitos cenários, o uso de termos de difícil
compreensão ou mesmo a criação de ações educacionais que
envolvem um grande número de passos e ambientes distintos
pode comprometer a participação de muitos treinandos. É preciso
avaliarbemcadacenárioeproporaçõesdemaisfácilengajamento;
Mobile: muitas empresas apontam para a necessidade de
criar soluções para a mobilidade. Colaboradores que viajam
muito ou estão sempre fora do posto de trabalho precisam de
soluções para acesso às ações de treinamento virtual em seus
dispositivos móveis. Essa tendência já vem de antes e toma
cada vez mais força. Para atender a ela, você precisará entender
um pouco de tecnologia, sabendo, pelo menos, os requisitos
básicos de plataforma e de produção dos cursos para que rodem
efetivamente nos dispositivos em questão. Aqui entra a demanda
por conhecimento e desenvolvimento em HTML5;
Nuvem: o uso da tecnologia de nuvem está em ascensão em todos
os setores, incluindo o e-learning. Mesmo com resistências sobre
deixar os dados nesse tipo de servidor, a tendência nos EUA, por
exemplo, é de crescimento de 9% em 2016 e o Brasil acompanha
esse movimento;
12 | TREINA+
20 | TREINA+
Sua empresa busca ampliar a oferta do
e-learning também para dispositivos móveis?
A E-LEAD+ oferece a tecnologia HTML5 aplicada ao
e-learning em todo seu portfólio de cursos de
prateleira e também no desenvolvimento de
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  • 2. 2 | TREINA+ CONTEÚDO PÁGINA 4 PÁGINA 8 PÁGINA 10 PÁGINA 6 PÁGINA 9 SIMPLIFICAR PARA SER EFETIVO? TENDÊNCIAS EM 2016 AMPLIANDO AS FRONTEIRAS NA PRÁTICA - CPRM NA PRÁTICA - ABBOTT Veja o que dizem os especialistas em análise de mercado e desenvolvimento. O que o ano tem confirmado em termos de tendências. Qual a situação das empresas brasileiras em relação ao E-learning. O que as outras empresas estão fazendo. Estudo de caso da CPRM. O que as outras empresas estão fazendo. Estudo de caso da ABBOTT. CONTEÚDO E DIAGRAMAÇÃO / E-LEAD+ - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
  • 3. TREINA+ | 3 OLÁ! O ano está na metade e o que temos visto é o aumento dos desafios para as empresas se manterem no mercado. E para nós, brasileiros, os desafios são realmente grandes. Em uma conjuntura econômica instável, os esforços de to- das as áreas das empresas precisam ser coordenados para a sustentabilidade dos negócios e, em muitos casos, para sua expansão. Essa edição especial da TREINA+ vai trazer alguns cases interessantes de como o e-learning tem sido aplicado nas empresas como ferramenta complementar de formação e como essas empresas tem conseguido manter ou ampliar seu uso durante 2016 para equilibrar custos e atingir melhores resultados nesse cenário. Boa leitura! Ubirajara Neiva Especialista em Educação Corporativa e sócio da E-LEAD+
  • 4. 4 | TREINA+ 2016 AS EMPRESAS DEVEM BUSCAR SOLUÇÕES MAIS SIMPLES E EFETIVAS PRIMEIRO SEMESTRE 2016 200% A MAIS EM NEGOCIAÇÕES DE E-LEARNING COM EMPRESAS, PRINCIPALMENTE CURSOS DE PRATELEIRA Alterações nos últimos anos no cenário de E-learning Um título que pergunta e que responde muita coisa. 2015 foi um ano em que muito se realizou, apesar das dificuldades orçamentárias em muitas empresas.A área de mercado da E-LEAD+ apurou um aumento significativo de mais de 200% no volume de negociações e novos clientes, especialmente em treinamentos e-learning de prateleira. Esse indicador é muito importante e pode ser traduzido como uma reorientação do mercado consumidor de treinamentos e-learning no Brasil, que vai se adaptando ao cenário econômico e buscando outras alternativas. Até 2014, era considerável o investimento em treinamentos customizados e novas soluções. O que aconteceu em 2015 e se confirma em 2016 é uma maior equiparação nesse investimento. As empresas estão diversificando os investimentos em e-learning, adotando novas soluções que até então não eram tão utilizadas. E seguindo essa tendência, os próximos anos deverão ser de maior equilíbrio. Os especialistas que trabalham com análise de mercado e desenvolvimento de soluçõesapontamquenaatualconjuntura, a alternativa mais inteligente é simplificar para ser efetivo. Isso não quer dizer baixar o nível de qualidade, mas dedicar mais tempo no processo de avaliação das soluções existentes e negociar sempre o melhor enquadramento dessas soluções à realidade da empresa em todos os requisitos (financeiro, pedagógico, avaliação de resultados, relacionamento etc.). Simplificar PARA SER EFETIVO? SIMPLIFICAR PARA SER EFETIVO?
  • 5. TREINA+ | 5 Para exemplificar melhor, vamos reproduzir aqui um exemplo de um projeto bem sucedido de treinamento realizado recentemente apenas para que você, leitor, compreenda melhor como isso acontece na prática: A empresa buscava uma solução para capacitação de todo o seu corpo de líderes e tinha, no LNT, diversos temas a serem trabalhados. No briefing da solução, ficou claro que a demanda era latente, mas o orçamento não permitiria “extravagâncias”. No passado recente, os colaboradores já tinham realizado alguns cursos e-learning, mas o gestor do projeto acreditava que não seria efetivo aplicar somente cursos e-learning para esse fim, já que queria medir o engajamento e os resultados na prática. Porém, ao mesmo tempo, os custos impediriam um projeto longo e totalmente presencial. Os especialistas envolvidos então criaram uma solução conjunta que contemplou uma primeira fase de sensibilização com treinamentos e-learning de prateleira (conceitos fundamentais), todos associados com alavancas de gamification, onde, ao fim de cada curso, os treinandos recebiam indicações e pistas para buscar soluções para problemas reais no seu dia-a-dia, tendo que cruzar essas informações e sugestões de melhoria com outros pares. Durante o programa, foi realizado um encontro presencial para alinhar melhor as expectativas e reorientar os que não estavam conseguindo executar bem a proposta. Ao final do projeto, foi disponibilizado um pequeno game virtual, onde cada treinando tinha que inserir as soluções encontradas, com a validação dos pares online. Cada avaliação positiva gerava pontos para o ranking e isso era atualizado automaticamente a cada nova inserção. O resultado foi um engajamento de mais de 90% e um custo final de 1/3 do previsto para o projeto trabalhando somente com presencial ou com treinamentos e-learning customizados. No exemplo, o que os envolvidos fizeram foi buscar alternativas aparentemente simples, mas de grande valor agregado. Além de reduzir custos, aumentaram o engajamento visivelmente, o que não acontecia antes na companhia. É disso que falamos quando perguntamos sobre simplificar para ser efetivo em tempos de crise. CONSIDERAÇÕES Pontos principais Redução de custo: evitar projetos longos com complexas estruturas de validação de conteúdo/design. Gerar engajamento: condensar o comportamental em estruturas lúdicas. Agregar valor: trabalhar com mais de um colaborador nas atividades. Duas cabeças pensam melhor do que uma.
  • 6. 6 | TREINA+ AMPLIANDO AS FRONTEIRAS DO E-LEARNIG Plataformas LMS: existe um grande número de plataformas disponíveis, sejam elas opensource ou customizadas. Nesse caso, o investimento não precisa necessariamente ser proporcional ao resultado esperado. Uma plataforma, por mais simples e objetiva que seja, precisa garantir que a empresa possa ofertar cursos, criar turmas, aplicar testes, gerar relatórios gerenciais e permitir que a experiência do treinando seja produtiva, independentemente de onde ele acesse. É preciso, portanto, ter atenção a detalhes como navegabilidade, objetividade do acesso, layout amigável e intuitivo e funcionalidades básicas fundamentais. Esse passo não deve ser um dificultador para a implementação do e-learning nas empresas. Treinamentos customizados: é extremamente importante saber quando investir no desenvolvimento de um curso customizado. Se sua empresa já investe internamente numa estrutura de produção, isso é mais fácil de definir porque você tem a condição de criar uma grade até anual de desenvolvimento. Porém, se a empresa não tem essa estrutura e tem que contratar fornecedores externos, é preciso fazer um bom diagnóstico das demandas, levantar os conteúdos previamente e negociar com os parceiros existentes os melhores custos de desenvolvimento. Se o volume é grande, justifica até negociar contratos mais extensos, em regime de “fábrica de conteúdos”. AMPLIANDO AS FRONTEIRAS DO E-LEARNIG Para muitos, falar em e-learning já é comum porque a empresa já aplica, já criou uma cultura com o uso da ferramenta, as pessoas já se familiarizaram e até entendem tecnicamente o assunto. Porém, para a surpresa de muitos, a maioria das empresas brasileiras ainda não usam essa importante ferramenta, seja por falta de informação ou mesmo por informações equivocadas. Termos como LMS, SCORM, FLASH ou HTML5 soam como códigos indecifráveis para muitas pessoas nas empresas. E estamos falando de pessoas que trabalham diretamente com treinamento. Mas não se pode julgar as pessoas, especialmente em tempos em que a tecnologia avança tão rapidamente e os modelos de gestão empresarial nem tanto. Muitas vezes, as definições estratégicas de uma diretoria se sobrepõem às necessidades de modernização dos processos em virtude de orçamento ou falta de um bom planejamento. O que as empresas não sabiam e que hoje é mais fácil ter acesso até mesmo pela internet é que a implementação de um projeto de e-learning não é mais um bicho de sete cabeças ou um projeto caríssimo e de tanta complexidade. É preciso ter um senso de prioridades em qualquer projeto e no e-learning isso não é diferente. Para aquelas empresas que ainda não usam a solução, o começo é difícil pelas incertezas e falta de conhecimento, mas tudo passa pelo planejamento, diagnóstico de público e prioridades na aprendizagem. Com isso em mãos, é mais fácil sair para o mercado em busca da solução ideal. E se estamos falando em ampliação das fronteiras do e-learning, precisamos abordar algumas questões fundamentais que impactam diretamente nesse processo:
  • 7. TREINA+ | 7 Treinamentos de prateleira: são importantes aliados na redução de custos e ampliação da estratégia do e-learning nas empresas, mas é preciso também ter um bom planejamento. O diagnóstico para um LNT já pode considerar quais são os temas transversais e mais genéricos que podem ser aplicados como cursos de prateleira. Com base nesse diagnóstico, é mais fácil buscar soluções no mercado, podendo também negociar pacotes de cursos com melhor custo final. Formatos: pelo diagnóstico de público, estrutura e temáticas, você consegue também definir quais os melhores formatos. Haverá demandas que pedirão a produção de vídeos com especialistas, a produção de cursos e-learning customizados, aplicação de cursos de prateleira, outras um game virtual e por aí vai. O importante é entender como isso rodará bem no seu ambiente LMS e como irá se comunicar com ele para gerar os dados estatísticos tão importantes para o seu trabalho de gestão da estratégia educacional. O mercado também já se movimenta hoje para desenvolver treinamentos e-learning em HTML5, já que essa linguagem é também acessível para dispositivos móveis, o que o Flash até então é incompatível. São questões que você precisa atentar, avaliar e definir em conjunto com seus parceiros de desenvolvimento. Cada um desses tópicos é crucial numa análise de novas demandas e no desenho estratégico do seu plano de treinamentos usando o e-learning como ferramenta facilitadora. É possível ampliar o uso da ferramenta, sempre primando pelo uso inteligente dos recursos.
  • 8. 8 | TREINA+ NA PRÁTICA Como as empresas tem aplicado o e-learning em 2016? Nesse espaço, queremos trazer uma contribuição mais prática, comdadosreaiseaopiniãodequemestátrabalhandoeplanejando o e-learning nas empresas. Para isso, realizamos entrevistas com duas especialistas de empresas distintas, a quem agradecemos imensamente a participação e a contribuição para essa edição: Fernanda Oliveira da CPRM e Cristiane Crucci da ABBOT. Leia a seguir as entrevistas na íntegra! NA PRÁTICA - CPRM Fernanda Machado de Oliveira Administradora formada pela UERJ Coordenadora da área de treinamento na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) Como a empresa tem aplicado os recursos do e-learning em 2016? Nos últimos anos, a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM tem direcionado seus investimentos em EAD para capacitações ofertadas por terceiros no mercado. Em 2015, nossa estratégia foi ofertar aos nossos empregados em CPRM plataforma digital exclusiva, treinamento nesse formato em temas aderentes às nossas necessidades e disponibilizá-los também para os demais colaboradores da CPRM. Em março, lançamos o Programa Trilha do Conhecimento. Inicialmente com apenas 07 cursos, tanto comportamentais como instrumentais. O programa foi amplamente aceito pelo público interno. Pelos excelentes números apresentados em 2015, neste ano nosso planejamento é consolidar ainda mais o programa Trilha do Conhecimento com ampliação da carteira de cursos, diversificar os eixos temáticos, além de apresentar conteúdos em outros formatos, sempre com a intenção de proporcionar um aprendizado de forma criativa e flexível. Houve crescimento no investimento em treinamento e-learning para o esse novo ano? O leque de soluções será ampliado? A CPRM a cada ano aumenta seu investimento em treinamentos na metodologia e-learning. Passamos de 19% de ações de capacitação a distância em 2014 para 35% no ano passado. Para 2016 a meta é que 50% dos nossos treinamentos sejam e-learning. Para isso, ampliamos o investimento no Programa Trilha do Conhecimento, importante pilar do EAD na CPRM. Temos ainda incrementado a plataforma digital acessada pelo público do programa, aumentando a carteira de cursos ofertados e disponibilizando em formato de vídeo temas de interesse da organização. Outra solução que temos em nosso radar para 2016 é o desenvolvimento de cursos customizados a partir de conteúdos próprios. Em relação a 2015, o que vocês melhoraram em relação à aplicação da ferramenta? Consideramos 2015 como um ano teste para percepção da demanda do público frente ao novo programa. Como obtivemos resultados excelentes, para 2016 estamos investindo em melhorias na plataforma, disponibilizando material para leitura, apostilas e demais recursos que possam enriquecer e dar base ao que está sendo estudado. Qual é a importância estratégica da ferramenta na atual conjuntura econômica? Como estamos geograficamente muito dispersos em 13 escritórios pelo país, a ferramenta nos possibilitou fornecer acesso a conteúdos em praças que muitas vezes tínhamos dificuldade em encontrar parceiros com ofertas de cursos que nos atendessem e a reduzir os custos de deslocamentos. Como tivemos um último ano de recursos financeiros limitados e em 2016 não está sendo diferente, a ferramenta sem dúvida minimizará os efeitos desse momento de restrição e permitirá a continuação do fluxo de ações de capacitação.
  • 9. TREINA+ | 9 Gerente Nacional de Treinamento e Desenvolvimento da Abbott Laboratórios Do Brasil. ABBOTT NA PRÁTICA - ABBOTT O e-learning na ABBOTT em 2016: Asempresasvêmemumacrescentedereduçãodeverbas/recursos. E os treinamentos à distância são uma grande alternativa para podermosviabilizarumtreinamento.Ostreinamentospresenciais, embora tenham os seus benefícios, levam em conta uma logística mais peculiar em relação ao deslocamento dos participantes, reserva de local, equipamentos, passagens e hospedagens. Por esse motivo, os treinamentos e-learning vem crescendo em quantidade, sem deixar de lado a qualidade dos mesmos. É fundamental nesses treinamentos haver um tipo de avaliação de aproveitamento do conteúdo, para haver a certificação de que o aluno/funcionário tenha entendido e captado as informações passadas no treinamento. A ampliação do uso do e-learning e dos investimentos: A gente deu um up grade nos treinamentos e-learning no último trimestre de 2015. Buscamos treinamentos de liderança e também como foco no negócio. Devemos cada vez mais investir nos treinamentos e-learning, mesclando-os com os presenciais, para fixar conteúdo. Melhorias para 2016 em relação à aplicação do e-learning: Estamos trabalhando fortemente com verificação de aprendizagem e aquele colaborador que não atingiu alguma meta mínima esperada, deve se encorajado a refazer o treinamento, para haver a certificação do entendimento do mesmo quanto ao conteúdo. Devemos traçar trilhas de aprendizagem e trabalhar mais fortemente com o conceito de “ gamification”, fazendo o colaborador ter acesso a um novo curso, assim que ele consiga finalizar um anterior, incentivando o mesmo a se engajar mais na busca do seu autodesenvolvimento. E-learning e crise econômica: a importância da ferramenta. É algo muito importante, pois conseguimos fazer o colaborador se desenvolver, reduzindo os custos envolvidos no curso presencial (logística de passagem, hospedagem, refeições, aluguel de salas e equipamentos).
  • 10. 10 | TREINA+ TENDÊNCIAS QUE SE CONFIRMAM EM 2016 Aprendizagem social: não esqueça de contemplar sempre nas ações educacionais que criar, ferramentas e alavancas de colaboração e compartilhamento de conteúdos. Pesquisas e especialistas apontam que o saber social, adquirido pelo contato, convivência e troca com o outro, é o que mais se fixa e que melhor se propaga em qualquer ambiente. E na empresa não é diferente; Gamification: esta talvez seja uma das mais fortes tendências no e-learning e quem vêm tomando corpo em 2016. Apesar de já figurar nas listas desde 2013, muitos ainda esperam que ela realmente “exploda” e mostre seu potencial nas empresas. O que mantem a gamification aqui é o seu potencial de fornecer, às soluções e-learning, novas ferramentas de engajamento. Especialistas defendem que, se bem aplicados, os recursos da gamification podem elevar o engajamento no e-learning para acima de 90%. Toda essa expectativa é baseada na ideia de que, assumindo o controle o percurso formativo com objetivos distintos de reconhecimento ou recompensas diversas, o treinando irá se envolver cada vez mais. Entretanto, o que vemos na prática, é que o seu uso ainda é incipiente e há muito por desenvolver. Conteúdos menos extensos ou densos: a fragmentação de conteúdos em formatos mais rápidos é outra tendência importante. Não adianta, por exemplo, criar um curso e-learning altamente técnico, com horas e horas de conteúdo e atividades. O treinando não conseguirá ter um bom índice de aproveitamento, especialmente porque as exigências do trabalho quebram a sequência e comprometem esse aproveitamento. É importante repensar os formatos e trabalhar com modelos mais enxutos, mesmo que modulares. Essa tendência da aprendizagem episódica, apesar dos riscos que apresenta, pode auxiliar na composição do mosaico do conhecimento que é pertinente e mais interessante para cada treinando; TENDÊNCIAS DE 2016 Para o seu trabalho com o e-learning na empresa, é importante ficar ligado nas tendências que estão fortes e podem lhe ajudar no engajamento das pessoas e na melhoria dos resultados das ações educacionais, não somente em números, mas principalmente na absorção, aplicação e compartilhamento de conteúdos. Listamos algumas para você acompanhar:
  • 11. TREINA+ | 11 Autonomia e mapa de conteúdos: quanto mais autonomia o treinando tiver para acessar os conteúdos e organizar os objetos conforme suas necessidades, maior será seu engajamento e melhor será sua percepção e aplicação dos conteúdos. Mapas de conteúdo são interessantes nesse sentido, porque abrem a possibilidade do treinando navegar com mais fluidez pelos treinamentos e-learning; Simplificação: em muitos cenários, o uso de termos de difícil compreensão ou mesmo a criação de ações educacionais que envolvem um grande número de passos e ambientes distintos pode comprometer a participação de muitos treinandos. É preciso avaliarbemcadacenárioeproporaçõesdemaisfácilengajamento; Mobile: muitas empresas apontam para a necessidade de criar soluções para a mobilidade. Colaboradores que viajam muito ou estão sempre fora do posto de trabalho precisam de soluções para acesso às ações de treinamento virtual em seus dispositivos móveis. Essa tendência já vem de antes e toma cada vez mais força. Para atender a ela, você precisará entender um pouco de tecnologia, sabendo, pelo menos, os requisitos básicos de plataforma e de produção dos cursos para que rodem efetivamente nos dispositivos em questão. Aqui entra a demanda por conhecimento e desenvolvimento em HTML5; Nuvem: o uso da tecnologia de nuvem está em ascensão em todos os setores, incluindo o e-learning. Mesmo com resistências sobre deixar os dados nesse tipo de servidor, a tendência nos EUA, por exemplo, é de crescimento de 9% em 2016 e o Brasil acompanha esse movimento;
  • 12. 12 | TREINA+ 20 | TREINA+ Sua empresa busca ampliar a oferta do e-learning também para dispositivos móveis? A E-LEAD+ oferece a tecnologia HTML5 aplicada ao e-learning em todo seu portfólio de cursos de prateleira e também no desenvolvimento de cursos customizados. Faça contato! LICENÇAS QUE NUNCA EXPIRAM PARA MAIS INFORMAÇÕES, ENTRE EM CONTATO: UBIRAJARA@E-LEAD.COM.BR