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Carlos Pereira
Não Existe Sistema Político Ideal
(Trade-off)
 Governabilidade
 Controle
 Governo de Maioria
 Poder discricionário
 Centralização
 ...
 Representação
 Flexibilidade
 Governo de Coalizão
 Checks & balances
 Descentralização
 ...
Viés Majoritário
 Sistemas eleitorais do tipo winner-takes-all, com baixa
magnitude distrital e bipartidários (parlamentaristas de
preferência) são fortes.
 Alta governabilidade
 Baixo custo de governo
 Sistemas eleitorais proporcionais, multipartidários e
especialmente em combinação com regimes
presidencialistas são fracos
 Baixa governabilidade
 Alto custo de governo
Equilíbrio entre os mais variados
componentes do sistema político,
não apenas no sistema eleitoral
Governabilidade
Representação
Republica Velha (1889-1930)
Governo
Federal
Governadores
e Partidos
Regionais
 Fortalecimento do
Federalismo
 Domínio e abuso no poder
das elites e oligarquias
regionais
 Política dos Governadores
 Fragmentação via partidos
republicanos Estaduais
 Problemas de
governabilidade e de
representação de elites
regionais não contempladas
Era Vargas e Centralização
(1930-1937 e 1937-1946)
Executivo
Nacional
Fim do
Regime
Federativo
 Federalismo oligárquico foi
derrubado por Vargas
 Autonomia dos estados foi
enfraquecida e quebra do
monopólio do partido único nos
estados
 Introdução da Justiça eleitoral
em 1932 e da Representação
Proporcional em 1935
 Estado Novo aumenta a
centralização decisória
 As bandeiras dos estados foram
queimadas
 Legislativo se enfraquece
Democracia Descentralizada:
(1946-1964)
Executivo
Enfraquecido
Legislativo
Fragmentado
 Presidente Constitucionalmente
Fraco
 Não Possui:
 poder de Decreto
 Urgência
 Impor restrições
orçamentárias ao Congresso
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Multipartidarismo e
Fragmentação partidária
 Restabelecimento do
Federalismo
 Governos minoritários
 Crises sucessivas de
governabilidade
Regime Militar (1964-1985)
Executivo
Forte
Legislativo
Enfraquecido
 Re-centralização do processo
decisório pelo Executivo
 Poder de Decreto
 Urgência
 Controle sobre o Orçamento
 Enfraquecimento do Congresso e
dos partidos
 Diminuição da Fragmentação
Partidária (Bi-partidarismo)
 Governadores ganham
importância no final do período
autoritário com eleições diretas
Nova Constituição de 1988:
Novo Equilíbrio Político!
Executivo Forte
(Ausência de
Gridlock)
Legislativo
e outros
checks
fortes
 Manutenção do Executivo Forte
 Manutenção da Representação
Proporcional: Multipartidarismo
Fragmentação partidária
 Re-centralização política e
enfraquecimento dos governadores
 Governo de coalizão e Institucionalização
de ganhos de troca
 Gabinete
 Recursos orçamentários
 Institucionalização de uma rede de
accountability
 Judiciário
 Ministério Publico
 Polícia Federal
 Tribunais de contas/CGU
 Agencias reguladoras
 Mídia investigativa e independente
Produção Legislativa no Brasil (1946 - 1998)
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
1946
1949
1952
1955
1958
1961
1965
1968
1971
1974
1977
1980
1983
1986
1989
1992
1995
1998
Executive
Legislative
Judiciary
Democracia
Ditadura Democracia
Consequências do novo
equilíbrio político:
 Consolidação democrática
 Ausência de problemas de governabilidade
 Cooperação entre executivo-legislativo a baixo
custo
 Equilíbrio macroeconômico com
responsabilidade fiscal
 Diminuição da pobreza
Por que alterar esse equilíbrio com o regime
Majoritário através do voto Distrital?
Possíveis Consequências do
voto distrital no Brasil
Legislativo Executivo
 Desequilíbrio do jogo
político e institucional
 Maior preponderância de
um Executivo já poderoso
 Menor checks & balances
do executivo pelo
Congresso
 Menores problemas de
coordenação da sua
coalizão
 Maior disciplina partidária
Sistema Proporcional
aumenta corrupção?
 Literatura oferece resultados contraditórios e não
conclusivos:
 Países pobres com maior índice de corrupção tendem a usar
sistemas majoritários (Cox 1997)
 Corrupção é maior em sistemas de lista do que em sistemas
majoritários (Person & Tabellini 2006).
 Entretanto, lista aberta seria menos predatório do lista fechada
 Quando as eleições não são muito disputadas, sistemas
majoritários são mais predatórios que os proporcionais
 Lista fechada com PR leva a mais corrupção (Kurnicova and
Ackerman 2002)
 Por outro lado, Golden and Chang (2001) demonstram que lista
aberta leva a mais corrupção que lista fechada
Variáveis Dependentes
Num. Nome Descrição Fonte
1 Agencias
Reguladoras
Índice de Governança Regulatória. Baseado em um survey
com os diretores das agencias estaduais. Dados para
2004/2005.
Correa, Melo, Mueller e Pereira
(2006).
2 Judiciário* Índice composto de três variáveis usando analise de
componente principal:
i) Um índice de eficiência calculado através de fronteiras de
eficiência não paramétricas;
ii) Razão entre o número de casos julgados sobre os casos
abertos.
iii) Número de casos abertos por 100,000 habitantes.
i) Swengberger, 2006, pg 79. ii)
Ministério da Justiça. 2004.
Diagnóstico do Poder
Judiciário. iii) CNJ Indicadores
Estat. da Justiça Estadual 2005,
pg.278, 2004.
3 Ministério Público Índice composto de três variáveis usando analise de
componente principal:
i) Gastos com membros do ministério publico por residentes;
ii) Numero de membros do ministério publico por 100,000
residentes.
iii) Numero de funcionários (staff) por 100,000 residentes.
Sadek e Lima (2006).
4 Tribunais de Contas Índice do nível de atividade de cada Tribunal de Contas nos
estados (TCE).
Melo and Pereira (2006).
5 Conselho Nacional
de Justiça (CNJ)
Numero de procedimentos iniciados por cada estado pelo
CNJ dividido pelo PIB do estado (dividido por 100,000).
Dados para 2006.
Corregedoria Nacional de
Justiça. 2006
6 Mídia Percentagem de todas as concessões de mídia que não são de
propriedade dos políticos em cada estado
Santos, S. S. e Capparelli. 2005
7 Índice de
Comunidade Cívica
Índice de Comunidade Cívica nos estados construído através
de analise de componente principal usando (i) Numero de
votantes (1990-2006), (ii) voto de legenda (1990-2006), e
(iii) trabalhadores nonprofit per capita (ABONG-IBGE
2002).
Timothy Powers.
Checks & Balances Index
Índice de Checks & Balances
Num Estado
C&B 1999-2002
Estado
C&B 2003-2006
1 Rio Grande do Sul 0.813 Rio Grande do Sul 1.000
2 Distrito Federal 0.775 Rio de Janeiro 0.728
3 Rio de Janeiro 0.684 São Paulo 0.684
4 Mato Grosso do Sul 0.619 Distrito Federal 0.671
5 São Paulo 0.569 Mato Grosso do Sul 0.585
6 Santa Catarina 0.555 Santa Catarina 0.545
7 Espírito Santo 0.530 Minas Gerais 0.519
8 Pernambuco 0.509 Espírito Santo 0.506
9 Rondônia 0.501 Pernambuco 0.483
10 Minas Gerais 0.426 Bahia 0.454
11 Bahia 0.414 Paraná 0.402
12 Mato Grosso 0.390 Goiás 0.400
13 Sergipe 0.389 Mato Grosso 0.377
14 Goiás 0.387 Sergipe 0.345
15 Paraná 0.378 Rondônia 0.318
16 Amazonas 0.299 Amazonas 0.315
17 Amapá 0.271 Ceará 0.258
18 Ceará 0.248 Amapá 0.247
19 Pará 0.227 Pará 0.242
20 Paraíba 0.207 Alagoas 0.183
21 Acre 0.198 Paraíba 0.161
22 Tocantins 0.189 Tocantins 0.159
23 Alagoas 0.186 Acre 0.146
24 Piauí 0.088 Piauí 0.059
25 Rio Grande do Norte 0.032 Roraima 0.049
26 Roraima 0.023 Maranhão 0.043
27 Maranhão 0.000 Rio Grande do Norte 0.029
Media 0.367 Media 0.367
Desvio Padrão 0.222 Desvio Padrão 0.240
% media
Controlada pelos
políticos
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20
Rio Grande do Sul
Mato Grosso do Sul
Distrito Federal
Espírito Santo
Pernambuco
São Paulo
Santa Catarina
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Mato Grosso
Rondônia
Acre
Pará
Paraná
Amazonas
Amapá
Paraíba
Sergipe
Ceará
Bahia
Piauí
Alagoas
Tocantins
Goiás
Maranhão
Rio Grande do Norte
Roraima
Determinantes da Variação da Riqueza dos Políticos (Corrupção)
Nota: Em parênteses, t-stats. *** indica significante a 1%, ** 5%, e * 10%.
Variação da Riqueza dos Políticos
Índice de Checks & Balances -8.385**
(-2.12)
Índice de Checks & Balances ao quadrado 6.359*
(0.102)
Nível Inicial de Riqueza 0.0000
(0.66)
Competição Eleitoral na Assembléia Legislativa -0.284*
(-2.44)
Numero Efetivo de Partidos da Câmara dos Deputados 0.436**
(2.50)
Margem de Vitoria esperada nas Proximas eleicoes 0.698***
(2.95)
Numero de Partidos na Coalizão do Governador -0.141**
(-2.18)
PIB per capita 0.113
(0.53)
Numero de respondente/cadeira na variação de riqueza -2.599
(-1.31)
Constante 4.34***
(2.89)
Método Random Effects -
2 periods, 27 states
Períodos 1999-2002
2003-2006
Observações 54
Hausman test for random vs. fixed effects 2(8)= 9.17
p-value = 0.3282
R-squared R-sq: within = 0.4610
between = 0.2718
overall = 0.3546
Determinante das Escolhas dos Governadores
de como Alocar Recursos Públicos
Nota: Em parênteses, t-stats. *** indica significante a 1%, ** 5%, e * 10%.
Gasto Com Pessoal (%) Déficit Primário
Checks & Balances -0.990**
(-2.11)
-0.969***
(-2.76)
Competição Política 0.042***
(2.94)
0.063
(0.59)
PIB per capita 0.068
(0.24)
0.401
(0.19)
Gini 0.873*
(1.75)
8.68**
(2.33)
Constante 4.072***
(11.51)
5.223***
(1.98)
Períodos 1999-2002
2003-2006
1999-2002
2003-2006
Observações 54 54
Efeito Fixo Sim Sim
R-squared 0.387 0.388
Media dos Restos a Pagar por Estado (2000-
2002)
Ativismo dos Tribunais de Contas
Estaduais (2000)
Ativismo é medido como uma razão entre o numero de auditorias de cada Tribunal de
Contas pelo numero de unidades sob sua jurisdição (Melo et al. 2009)
Determinantes dos Restos a Pagar
Notes: In parentheses, robust standard error. *** indicates significant at 1%, ** at 5%, and * at 10%.
Conclusão
 Um presidente constitucionalmente forte tem sido
capaz de mitigar os possíveis efeitos desestabilizadores
da fragmentação partidária.
 Presidencialismos multipartidários requer a
institucionalização de moedas e mecanismos de
ganhos-de-troca entre executivo e legislativo
 Os ganhos de governabilidade e estabilidade
democrática do presidente forte com fragmentação
podem ser efetivados se também existirem instituições
de checks & balance fortes com a capacidade de
dizer não.
 Sistema majoritário tente a produzir ciclos virtuosos
apenas em governos unificados e quando executivos
são constitucionalmente fracos.

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Votos Distrital e Proporcional em Debate, 13/09/2011 - Apresentação de Carlos Pereira

  • 2. Não Existe Sistema Político Ideal (Trade-off)  Governabilidade  Controle  Governo de Maioria  Poder discricionário  Centralização  ...  Representação  Flexibilidade  Governo de Coalizão  Checks & balances  Descentralização  ...
  • 3. Viés Majoritário  Sistemas eleitorais do tipo winner-takes-all, com baixa magnitude distrital e bipartidários (parlamentaristas de preferência) são fortes.  Alta governabilidade  Baixo custo de governo  Sistemas eleitorais proporcionais, multipartidários e especialmente em combinação com regimes presidencialistas são fracos  Baixa governabilidade  Alto custo de governo
  • 4. Equilíbrio entre os mais variados componentes do sistema político, não apenas no sistema eleitoral Governabilidade Representação
  • 5. Republica Velha (1889-1930) Governo Federal Governadores e Partidos Regionais  Fortalecimento do Federalismo  Domínio e abuso no poder das elites e oligarquias regionais  Política dos Governadores  Fragmentação via partidos republicanos Estaduais  Problemas de governabilidade e de representação de elites regionais não contempladas
  • 6. Era Vargas e Centralização (1930-1937 e 1937-1946) Executivo Nacional Fim do Regime Federativo  Federalismo oligárquico foi derrubado por Vargas  Autonomia dos estados foi enfraquecida e quebra do monopólio do partido único nos estados  Introdução da Justiça eleitoral em 1932 e da Representação Proporcional em 1935  Estado Novo aumenta a centralização decisória  As bandeiras dos estados foram queimadas  Legislativo se enfraquece
  • 7. Democracia Descentralizada: (1946-1964) Executivo Enfraquecido Legislativo Fragmentado  Presidente Constitucionalmente Fraco  Não Possui:  poder de Decreto  Urgência  Impor restrições orçamentárias ao Congresso  Representação Proporcional: Multipartidarismo e Fragmentação partidária  Restabelecimento do Federalismo  Governos minoritários  Crises sucessivas de governabilidade
  • 8. Regime Militar (1964-1985) Executivo Forte Legislativo Enfraquecido  Re-centralização do processo decisório pelo Executivo  Poder de Decreto  Urgência  Controle sobre o Orçamento  Enfraquecimento do Congresso e dos partidos  Diminuição da Fragmentação Partidária (Bi-partidarismo)  Governadores ganham importância no final do período autoritário com eleições diretas
  • 9. Nova Constituição de 1988: Novo Equilíbrio Político! Executivo Forte (Ausência de Gridlock) Legislativo e outros checks fortes  Manutenção do Executivo Forte  Manutenção da Representação Proporcional: Multipartidarismo Fragmentação partidária  Re-centralização política e enfraquecimento dos governadores  Governo de coalizão e Institucionalização de ganhos de troca  Gabinete  Recursos orçamentários  Institucionalização de uma rede de accountability  Judiciário  Ministério Publico  Polícia Federal  Tribunais de contas/CGU  Agencias reguladoras  Mídia investigativa e independente
  • 10. Produção Legislativa no Brasil (1946 - 1998) 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1946 1949 1952 1955 1958 1961 1965 1968 1971 1974 1977 1980 1983 1986 1989 1992 1995 1998 Executive Legislative Judiciary Democracia Ditadura Democracia
  • 11. Consequências do novo equilíbrio político:  Consolidação democrática  Ausência de problemas de governabilidade  Cooperação entre executivo-legislativo a baixo custo  Equilíbrio macroeconômico com responsabilidade fiscal  Diminuição da pobreza Por que alterar esse equilíbrio com o regime Majoritário através do voto Distrital?
  • 12. Possíveis Consequências do voto distrital no Brasil Legislativo Executivo  Desequilíbrio do jogo político e institucional  Maior preponderância de um Executivo já poderoso  Menor checks & balances do executivo pelo Congresso  Menores problemas de coordenação da sua coalizão  Maior disciplina partidária
  • 13. Sistema Proporcional aumenta corrupção?  Literatura oferece resultados contraditórios e não conclusivos:  Países pobres com maior índice de corrupção tendem a usar sistemas majoritários (Cox 1997)  Corrupção é maior em sistemas de lista do que em sistemas majoritários (Person & Tabellini 2006).  Entretanto, lista aberta seria menos predatório do lista fechada  Quando as eleições não são muito disputadas, sistemas majoritários são mais predatórios que os proporcionais  Lista fechada com PR leva a mais corrupção (Kurnicova and Ackerman 2002)  Por outro lado, Golden and Chang (2001) demonstram que lista aberta leva a mais corrupção que lista fechada
  • 15. Num. Nome Descrição Fonte 1 Agencias Reguladoras Índice de Governança Regulatória. Baseado em um survey com os diretores das agencias estaduais. Dados para 2004/2005. Correa, Melo, Mueller e Pereira (2006). 2 Judiciário* Índice composto de três variáveis usando analise de componente principal: i) Um índice de eficiência calculado através de fronteiras de eficiência não paramétricas; ii) Razão entre o número de casos julgados sobre os casos abertos. iii) Número de casos abertos por 100,000 habitantes. i) Swengberger, 2006, pg 79. ii) Ministério da Justiça. 2004. Diagnóstico do Poder Judiciário. iii) CNJ Indicadores Estat. da Justiça Estadual 2005, pg.278, 2004. 3 Ministério Público Índice composto de três variáveis usando analise de componente principal: i) Gastos com membros do ministério publico por residentes; ii) Numero de membros do ministério publico por 100,000 residentes. iii) Numero de funcionários (staff) por 100,000 residentes. Sadek e Lima (2006). 4 Tribunais de Contas Índice do nível de atividade de cada Tribunal de Contas nos estados (TCE). Melo and Pereira (2006). 5 Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Numero de procedimentos iniciados por cada estado pelo CNJ dividido pelo PIB do estado (dividido por 100,000). Dados para 2006. Corregedoria Nacional de Justiça. 2006 6 Mídia Percentagem de todas as concessões de mídia que não são de propriedade dos políticos em cada estado Santos, S. S. e Capparelli. 2005 7 Índice de Comunidade Cívica Índice de Comunidade Cívica nos estados construído através de analise de componente principal usando (i) Numero de votantes (1990-2006), (ii) voto de legenda (1990-2006), e (iii) trabalhadores nonprofit per capita (ABONG-IBGE 2002). Timothy Powers. Checks & Balances Index
  • 16. Índice de Checks & Balances Num Estado C&B 1999-2002 Estado C&B 2003-2006 1 Rio Grande do Sul 0.813 Rio Grande do Sul 1.000 2 Distrito Federal 0.775 Rio de Janeiro 0.728 3 Rio de Janeiro 0.684 São Paulo 0.684 4 Mato Grosso do Sul 0.619 Distrito Federal 0.671 5 São Paulo 0.569 Mato Grosso do Sul 0.585 6 Santa Catarina 0.555 Santa Catarina 0.545 7 Espírito Santo 0.530 Minas Gerais 0.519 8 Pernambuco 0.509 Espírito Santo 0.506 9 Rondônia 0.501 Pernambuco 0.483 10 Minas Gerais 0.426 Bahia 0.454 11 Bahia 0.414 Paraná 0.402 12 Mato Grosso 0.390 Goiás 0.400 13 Sergipe 0.389 Mato Grosso 0.377 14 Goiás 0.387 Sergipe 0.345 15 Paraná 0.378 Rondônia 0.318 16 Amazonas 0.299 Amazonas 0.315 17 Amapá 0.271 Ceará 0.258 18 Ceará 0.248 Amapá 0.247 19 Pará 0.227 Pará 0.242 20 Paraíba 0.207 Alagoas 0.183 21 Acre 0.198 Paraíba 0.161 22 Tocantins 0.189 Tocantins 0.159 23 Alagoas 0.186 Acre 0.146 24 Piauí 0.088 Piauí 0.059 25 Rio Grande do Norte 0.032 Roraima 0.049 26 Roraima 0.023 Maranhão 0.043 27 Maranhão 0.000 Rio Grande do Norte 0.029 Media 0.367 Media 0.367 Desvio Padrão 0.222 Desvio Padrão 0.240
  • 17. % media Controlada pelos políticos 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Distrito Federal Espírito Santo Pernambuco São Paulo Santa Catarina Rio de Janeiro Minas Gerais Mato Grosso Rondônia Acre Pará Paraná Amazonas Amapá Paraíba Sergipe Ceará Bahia Piauí Alagoas Tocantins Goiás Maranhão Rio Grande do Norte Roraima
  • 18. Determinantes da Variação da Riqueza dos Políticos (Corrupção) Nota: Em parênteses, t-stats. *** indica significante a 1%, ** 5%, e * 10%. Variação da Riqueza dos Políticos Índice de Checks & Balances -8.385** (-2.12) Índice de Checks & Balances ao quadrado 6.359* (0.102) Nível Inicial de Riqueza 0.0000 (0.66) Competição Eleitoral na Assembléia Legislativa -0.284* (-2.44) Numero Efetivo de Partidos da Câmara dos Deputados 0.436** (2.50) Margem de Vitoria esperada nas Proximas eleicoes 0.698*** (2.95) Numero de Partidos na Coalizão do Governador -0.141** (-2.18) PIB per capita 0.113 (0.53) Numero de respondente/cadeira na variação de riqueza -2.599 (-1.31) Constante 4.34*** (2.89) Método Random Effects - 2 periods, 27 states Períodos 1999-2002 2003-2006 Observações 54 Hausman test for random vs. fixed effects 2(8)= 9.17 p-value = 0.3282 R-squared R-sq: within = 0.4610 between = 0.2718 overall = 0.3546
  • 19. Determinante das Escolhas dos Governadores de como Alocar Recursos Públicos Nota: Em parênteses, t-stats. *** indica significante a 1%, ** 5%, e * 10%. Gasto Com Pessoal (%) Déficit Primário Checks & Balances -0.990** (-2.11) -0.969*** (-2.76) Competição Política 0.042*** (2.94) 0.063 (0.59) PIB per capita 0.068 (0.24) 0.401 (0.19) Gini 0.873* (1.75) 8.68** (2.33) Constante 4.072*** (11.51) 5.223*** (1.98) Períodos 1999-2002 2003-2006 1999-2002 2003-2006 Observações 54 54 Efeito Fixo Sim Sim R-squared 0.387 0.388
  • 20. Media dos Restos a Pagar por Estado (2000- 2002)
  • 21. Ativismo dos Tribunais de Contas Estaduais (2000) Ativismo é medido como uma razão entre o numero de auditorias de cada Tribunal de Contas pelo numero de unidades sob sua jurisdição (Melo et al. 2009)
  • 22. Determinantes dos Restos a Pagar Notes: In parentheses, robust standard error. *** indicates significant at 1%, ** at 5%, and * at 10%.
  • 23. Conclusão  Um presidente constitucionalmente forte tem sido capaz de mitigar os possíveis efeitos desestabilizadores da fragmentação partidária.  Presidencialismos multipartidários requer a institucionalização de moedas e mecanismos de ganhos-de-troca entre executivo e legislativo  Os ganhos de governabilidade e estabilidade democrática do presidente forte com fragmentação podem ser efetivados se também existirem instituições de checks & balance fortes com a capacidade de dizer não.  Sistema majoritário tente a produzir ciclos virtuosos apenas em governos unificados e quando executivos são constitucionalmente fracos.