Este documento fornece informações sobre: 1) A escala de avaliação utilizada para classificar as escolas; 2) Os objetivos e domínios avaliados no processo de avaliação externa de escolas em Portugal; 3) A agenda típica de uma visita de avaliação a uma escola, incluindo entrevistas com diferentes partes interessadas.

1. ESCALA DE AVALIAÇÃO CONTACTOS
Inspecção-Geral da Educação - Serviços Centrais
Muito Bom ― Predominam os pontos fortes, evi- Av. 24 de Julho, n.º 136
denciando uma regulação sistemática, com base em 1350-346 LISBOA
procedimentos explícitos, generalizados e eficazes. Telef.: 213 924 800
Apesar de alguns aspectos menos conseguidos, a Fax: 213 924 960
organização mobiliza-se para o aperfeiçoamento E-mail: ige@ige.min-edu.pt
contínuo e a sua acção tem proporcionado um
impacto muito forte na melhoria dos resultados Delegação Regional do Norte
Rua Gil Vicente, n.º 35
dos alunos.
4000-256 PORTO
Telef.: 225 021 634
Bom ― A escola revela bastantes pontos fortes
Fax: 225 094 261
decorrentes de uma acção intencional e frequente,
com base em procedimentos explícitos e eficazes. As
E-mail: drn-ige@ige.min-edu.pt
Avaliação
actuações positivas são a norma, mas decorrem Delegação Regional do Centro
muitas vezes do empenho e da iniciativa indivi-
duais. As acções desenvolvidas têm proporcionado
Av. Bissaya Barreto, n.º 267
3020-076 COIMBRA
Externa
das Escolas
um impacto forte na melhoria dos resultados dos Telef.: 239 488 180
alunos. Fax: 239 483 867
E-mail: drc-ige@ige.min-edu.pt
Suficiente ― Os pontos fortes e os pontos fracos
Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo
equilibram-se, revelando uma acção com alguns Av. 24 de Julho, n.º 136 - 2.º
aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemáti-
2010-2011
1350-346 LISBOA
ca. As acções de aperfeiçoamento são pouco consis- Telef.: 213 924 800
tentes ao longo do tempo e envolvem áreas limita- Fax: 213 924 940
das da escola. No entanto, essas acções têm um E-mail: drl-ige@ige.min-edu.pt
impacto positivo na melhoria dos resultados dos
alunos. Delegação Regional do Alentejo
Travessa dos Lagares, n.º 20
Insuficiente ― Os pontos fracos sobrepõem-se aos 7000-565 ÉVORA
Telef.: 266 737 950
pontos fortes. A escola não demonstra uma prática
Fax: 266 737 969
coerente e não desenvolve suficientes acções positi- E-mail: dra-ige@ige.min-edu.pt
vas e coesas. A capacidade interna de melhoria é
reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, Delegação Regional do Algarve
mas pouco relevantes para o desempenho global. R. Miguel Bombarda, Edifício Varandas de Faro
As acções desenvolvidas têm proporcionado um Bloco D, R/C
impacto limitado na melhoria dos resultados dos 8000-374 FARO
alunos. Telef.: 289 863 777
Fax: 289 863 839
E-mail: dralg-ige@ige.min-edu.pt
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS
Mais informações sobre a
 Relatório de Escola/Agrupamento; Avaliação Externa das Escolas em:
 Relatório Nacional referente a todas as Escolas/
Agrupamentos avaliados em cada ano lectivo. www.ige.min-edu.pt

2. OBJECTIVOS DOMÍNIOS E FACTORES A AVALIAR AGENDA DA VISITA À ESCOLA/
AGRUPAMENTO
1. Resultados
 Fomentar nas escolas uma interpelação sistemática
1.1 Sucesso académico A visita às Escolas /Agrupamentos terá uma duração
sobre a qualidade das suas práticas e dos seus resul-
média de dois ou três dias, respectivamente, contem-
tados; 1.2 Participação e desenvolvimento cívico
plando a seguinte agenda:
 Articular os contributos da avaliação externa com a 1.3 Comportamento e disciplina
cultura e os dispositivos de auto-avaliação das esco-  Sessão inicial de apresentação da Escola/
1.4 Valorização e impacto das aprendizagens
las; Agrupamento por parte da Direcção;
2. Prestação do serviço educativo
 Reforçar a capacidade das escolas para desenvolve-
rem a sua autonomia;
 Visita às instalações da Escola/Agrupamento;
2.1 Articulação e sequencialidade
 Concorrer para a regulação do funcionamento do 2.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de  Entrevista com a Direcção;
sistema educativo; aula
 Painel com os coordenadores de unidades educa-
 Contribuir para um melhor conhecimento das esco- 2.3 Diferenciação e apoios tivas (agrupamentos);
las e do serviço público de educação, fomentando a
2.4 Abrangência do currículo e valorização dos
participação social na vida das escolas. saberes e da aprendizagem  Painel com os representantes das Associações de
Pais e Encarregados de Educação e dos pais de
3. Organização e gestão escolar Turma/Grupo;
Espera-se que o processo de avaliação externa fomente 3.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da
actividade  Painel com os Directores de Turma e respectivos
a auto-avaliação e resulte numa oportunidade de coordenadores;
melhoria para a Escola/Agrupamento. De facto, ao 3.2 Gestão dos recursos humanos
identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como  Painel com coordenadores de Departamento e de
3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros
oportunidades de desenvolvimento e constrangimen- outras estruturas de coordenação e supervisão;
tos, a avaliação externa oferece elementos para a cons- 3.4 Participação dos pais e outros elementos da
trução ou aperfeiçoamento de planos de melhoria e de
comunidade educativa  Painel com docentes da Escola/Agrupamento;
desenvolvimento de cada Escola/Agrupamento, em 3.5 Equidade e justiça
 Painel com os Serviços Especializados de Apoio
articulação com a administração educativa e com a
4. Liderança Educativo e os Serviços de Psicologia e Orienta-
comunidade em que se insere.
ção;
4.1 Visão e estratégia
4.2 Motivação e empenho  Painel com alunos Delegados de Turma e Asso-
ELEMENTOS A APRESENTAR PELA ciação de Estudantes;
4.3 Abertura à inovação
ESCOLA/AGRUPAMENTO  Painel com Pessoal não docente;
4.4 Parcerias, protocolos e projectos
 Texto de caracterização da Escola/Agrupamento; 5. Capacidade de auto-regulação e melhoria  Entrevista com a equipa de auto-avaliação;
da Escola/Agrupamento
 Documentos orientadores da vida da Esco-
 Painel com o Conselho Geral.
la/Agrupamento; 5.1 Auto-avaliação
 Dados estatísticos. 5.2 Sustentabilidade do progresso