Palestra ministrada no AgileBrazil 2013 com @rafaelportela
Descrição:
Projetos ágeis são, em sua maioria, conduzidos através de estórias de usuário. Ao longo dos últimos anos, várias práticas foram descobertas a fim de facilitar a comunicação e a colaboração dentro de um time para encontrar e resolver problemas o mais cedo possível no processo, além de entregar o valor dessas estórias rapidamente e com a melhor qualidade possível.
O que varia muito em cada projeto é a frequencia com que as práticas sao executadas – e isso se deve em grande parte à metodologia base utilizada. Em metodologias mais tradicionais (baseadas no modelo cascata), por exemplo, era comum ter somente um kickoff (válido para uma série de práticas, tais como sessões de estimativas, revisão de requisitos ou showcases) de todo o projeto apenas no começo ou somente no final. Já em metodologias baseadas no modelo de iterações, ágeis ou não (RUP e Scrum, por exemplo), passou a ser comum ter um kickoff a cada release (grupo de iterações) ou até a cada iteração. Sessões de estimativa são um bom exemplo, já que levavam até semanas em projetos baseados no modelo cascata passaram a levar um período ou até menos de 2 horas em projetos iterativos.
No modelo de fluxo contínuo (Kanban), passou-se a utilizar essas práticas com uma frequencia maior, porém, por outro lado, com um volume de trabalho menor, assim como um número reduzido de pessoas envolvidas na execução de cada uma dessas práticas.
Vale salientar também que o resultado do uso dessas práticas também podem variar de acordo com a maturidade do time, sendo necessárias mais ou menos dessas “discussões” programadas.
Por meio desta apresentação, os palestrantes terão como foco o uso dessas três práticas (QA Review, Kickoff e Desk Check) por estória e como elas foram trabalhadas em um grande projeto, durante aproximadamente um ano. Pretende-se definir rapidamente as práticas de QA Review, Kickoff e Desk Check, e mostrar para que, e como elas foram sendo realizadas ao longo do nosso projeto.
Assim, por meio dessa palestra, serão mostradas as lições aprendidas, quando foi interessante utilizar tais práticas, como elas evoluiram, assim como quais foram as dificuldades encontradas, levando em consideração a distribuição geográfica e os diferentes papéis dentro do nosso time. Além disso, a apresentação trará algumas dicas para uma execução dessas práticas de uma maneira mais eficiente.
Mais detalhes: http://submissoes.agilebrazil.com/2013/sessions/819-qa-reviews-kick-offs-e-desk-checks-por-estoria-tres-praticas-que-podem-prevenir-muitos-problemas
7. Modelo Cascata
QA Review
Revisão do modelo de requisitos
Kickoff
Reunião de apresentação do escopo do projeto
Ou, quando o “bíblia” de requisitos é jogada na mesa do
programador
Desk Check
Quando os testadores começam a olhar o sistema/módulo
rodando
10. Modelo Iterativo Incremental
QA Review
Talvez no início da iteração, revisando as estórias da sprint.
Kickoff
Sprint planning meeting
Desk Check
Showcase da sprint
14. Processo de fluxo contínuo
QA Review
No final da análise de cada estória
Kickoff
Início do desenvolvimento de cada estória
Desk Check
Fim do desenvolvimento de cada estória
15. Conteúdo a ser revisado de uma vez…
Cascata Scrum Kanban/Lean
InformaçãoQuantidade de info em cada revisão por modelo
16. Objetivos de revisões frequentes
Diminuir a quantidade de informação a ser revisada
Aumentar a frequência das revisões
Unidade de trabalho: estória
+ Loops de Aprendizado
frequência
informação
18. Estórias são mesmo a menor unidade de trabalh
Sim! (ou não…)
Menor unidade com valor para o negócio
– Critérios de Aceite?
– Tarefas?
I-N-V-E-S-T
– (User Stories Applied – Mike Cohn)
22. Porque usar critérios de aceite?
Guia a análise
Guia a revisão dos cenários de testes
Guia o desenvolvimento
Define quando a estória está completa
Guia a aceitação/testes
“É o fio condutor do desenvolvimento”
26. QA Review
Boas práticas
uso de checklists
para estória I.N.V.E.S.T.
para critérios de aceite é possível automatizar?
– Formato: Dado-Quando-Então
Evita…
falta de critérios de aceite importantes
critérios com dupla interpretação, ou impossíveis de
automatizar
28. Desk Check
Boas práticas
QA ou PO guiando a execução
Ambiente adequado de execução
Evita
Tempo gasto na contextualização dos testes
Feedback tardio do que foi desenvolvido
Nesta apresentação, falaremos sobre QA Reviews, Kick-offs e Desk Checks e como elas, quando aplicadas por estória, individualmente ou em conjunto, em times distribuídos ou não, podem ajudar a:Promover ainda mais a comunicação e a colaboração entre os diferentes papéis (ou membros de uma equipe multidisciplinar) dentro de um projeto ágil;2. Detectar e esclarecer o máximo de dúvidas sobre o que precisa ser feito o mais cedo possível no processo de desenvolvimento;3. Encontrar e resolver problemas (ou bugs) com o menor tempo de feedback possível entre o período no qual os DEVs terminam de programar a estória até quando o PO/BA e QA aprovam a estória nas suas diferentes perspectivas.
Quantidade de informaçãoporvezemcada um dos modelos…+ FrequenciaX - Informação
Quandofazer? Jáestánaimagem…Quemdeveria/poderiaestarenvolvidos? Como fazer? Boaspráticas? O quefuncionou e o quenãofuncionou? Times distribuidos?Problemasprevinidos com essaprática
Leitura de toda a estóriaNotasPremissasCritérios de aceiteWireframes