SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Video Instalação
O que é uma videoinstalação?
O que ela comunica?
O que essa forma de expressão artística tem de diferente?
Que tipo de efeito perceptivo esses sistemas sígnicos
produzem no interator?
A videoinstalação é uma das formas de expressão mais
complexas da arte contemporânea.
O termo videoinstalação já indica que para “videoinstalar”
artistas devem integrar objetos de naturezas diversas:
componentes eletroeletrônicos, imagens luminosas, sons
(a parte vídeo) e o corpo do visitante em uma configuração
arquitetônica, em um tempo e um contexto designados (a
parte instalação).
Sua história
O estabelecimento de videoinstalações como um tipo de arte
é creditado por muitos autores a Wolf Vostell e a Nam June
Paik.
Wolf Vostell Nam June Paik
Segundo a literatura especializada, a primeira instalação a
utilizar o vídeo fora da infra-estrutura dos estúdios de
televisão é a obra TV De-coll/ages, do artista alemão Wolf
Vostell. Exibida em 1966 – na vitrine de uma loja de
departamentos, em Paris –, a obra consistia de um mobiliário
de escritório, mesas e arquivos feitos de aparelhos de TV
manipulados para mostrar imagens distorcidas.
A elaboração e a distribuição desses sistemas sígnicos
também têm características peculiares.
Para começar, instalações são obras efêmeras. O
artista concebe um modelo conceitual da obra e define
as regras de implementação que podem ser montadas,
desmontadas e remontadas em vários lugares, em
diferentes tempos.
Um dos problemas dessa prática é a impossibilidade de
registro porque o conceito, a forma e a exploração de
uma instalação só se apresentam no ambiente e durante
o período em que ela se corporifica.
Registros fotográficos, videográficos, maquetes – e
outros documentos comuns aos catálogos de
videoinstalação – são sempre redução bidimensional de
um objeto tridimensional, isto é, sempre produzem um
sentimento do tipo você tinha que ter estado lá para
saber o que é...
Peculiaridades
A videoinstalação compreende um momento da arte de expansão
do plano da imagem para o plano do ambiente e da supressão do
olho como único canal de apreensão sensória para a imagem em
movimento. Nesse contexto, insere-se de modo radical a idéia do
corpo em diálogo com a obra, a idéia da obra de arte como
processo e do ato artístico como abandono do objeto.
A videoinstalação integra a busca da arte pela reorganização do
espaço sensório, isso diz respeito à saída do plano material para o
plano vivencial, do plano pictórico e escultórico para o plano da
ação artística.
A videoinstalação 'Gentre', do artista Gustavo Torres, utiliza estrutura semelhante a
barracas de camelô na Praça Marechal Floriano, na Cinelândia, no Centro do Rio
Vitrines Lanvin com FOTOGRAFIAS e Video-Instalações -
"Expressão das paixões".
A videoinstalação, compreendida como um espaço de
percepção, é considerada um dispositivo em si, no sentido
de ser um espaço autônomo de produção de sentido que
tanto pode promover em tempo real a captação quanto o
processamento e a recepção da mensagem.
Yoshua Okón , artista Mexicano. Obra: Hipnostasis, 2009, feita em colaboração com Raymond
Pettibon. Yoshua recria a realidade, transparecendo visões locais que se tornam universais em
questões relacionadas à raça, ao poder, a violência e a uma herança histórica.
A videoinstalação é considerada também por muitos
teóricos, críticos e artistas, como Gary Hill, como o
reconhecimento do meio audiovisual - quer seja o vídeo,
o cinema, a animação digital ou as web projeções -
insere-se hoje nas instalações como uma nova
perspectiva para se pensar o estatuto do espectador na
arte.
A videoinstalação é associada na contemporaneidade a
um procedimento artístico capaz de traduzir uma rede
de conexões estabelecidas com o outro, entre o espaço
expositivo e o espaço da vida.
Expandem-se assim, nas videoinstalações, as fronteiras
entre o documentário e a ficção, o visível e o sugerido, o
vivido e o imaginado.
AMT – Grupo ARTE & MEIOS TECNOLÓGICOS
• O grupo de estudos arte & meios
tecnológicos (FASM/CNPq) e a Escola
São Paulo promovem, no decorrer do
semestre, debates e exposições, no intuito
de analisar as possibilidades de
intersecção dos meios tecnológicos como
potencial de criação e produção artística,
na atualidade.
Marcelo Salum. Mitologias Marginais: Sítio Paciência,
2009. Vídeoinstalação
Ana Paula Lobo. O nú descendo a
escada, 2009. Vídeoinstalação.
loop/pb/ s/ som
Eduardo Salvino. Bem-te-vi, 2009.
Vídeoinstalação
FIM

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a O que é uma videoinstalação

Cidade+e+comunicação+audiovisual2
Cidade+e+comunicação+audiovisual2Cidade+e+comunicação+audiovisual2
Cidade+e+comunicação+audiovisual2Edu Rocha
 
Fluxus, Arte digital e Arte Eletrónica
Fluxus, Arte digital e Arte EletrónicaFluxus, Arte digital e Arte Eletrónica
Fluxus, Arte digital e Arte EletrónicaRaquel Almeida
 
A arte vídeo patricia silveirinha
A arte vídeo patricia silveirinhaA arte vídeo patricia silveirinha
A arte vídeo patricia silveirinhaVenise Melo
 
Seminário Corpo e Vídeo
Seminário Corpo e VídeoSeminário Corpo e Vídeo
Seminário Corpo e VídeoNerize Portela
 
Instalação Artística
Instalação ArtísticaInstalação Artística
Instalação ArtísticaEnzo Berger
 
Videoarte: Do conceito às experiências
Videoarte: Do conceito às experiênciasVideoarte: Do conceito às experiências
Videoarte: Do conceito às experiênciasDelandro Melo
 
Marcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizzi
Marcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizziMarcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizzi
Marcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizzigrupointerartes
 
A exposição como trabalho de arte. jens hoffmann
A exposição como trabalho de arte. jens hoffmannA exposição como trabalho de arte. jens hoffmann
A exposição como trabalho de arte. jens hoffmannkamillanunes
 
As temporalidades da arte na rede
As temporalidades da arte na redeAs temporalidades da arte na rede
As temporalidades da arte na redeVenise Melo
 
Arte tecnologia a partir da segunda metade do XX
Arte tecnologia a partir da segunda metade do XXArte tecnologia a partir da segunda metade do XX
Arte tecnologia a partir da segunda metade do XXCândida Almeida
 
ApresentaçãO Noema Sl1
ApresentaçãO Noema Sl1ApresentaçãO Noema Sl1
ApresentaçãO Noema Sl1Vera Bighetti
 

Semelhante a O que é uma videoinstalação (20)

Arte e tecnologia
Arte e tecnologiaArte e tecnologia
Arte e tecnologia
 
arteetecnologia-211024060242.pdf
arteetecnologia-211024060242.pdfarteetecnologia-211024060242.pdf
arteetecnologia-211024060242.pdf
 
Doug aitken
Doug aitkenDoug aitken
Doug aitken
 
Cidade+e+comunicação+audiovisual2
Cidade+e+comunicação+audiovisual2Cidade+e+comunicação+audiovisual2
Cidade+e+comunicação+audiovisual2
 
Fluxus, Arte digital e Arte Eletrónica
Fluxus, Arte digital e Arte EletrónicaFluxus, Arte digital e Arte Eletrónica
Fluxus, Arte digital e Arte Eletrónica
 
A arte vídeo patricia silveirinha
A arte vídeo patricia silveirinhaA arte vídeo patricia silveirinha
A arte vídeo patricia silveirinha
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
fluxus
fluxusfluxus
fluxus
 
Seminário Corpo e Vídeo
Seminário Corpo e VídeoSeminário Corpo e Vídeo
Seminário Corpo e Vídeo
 
Arte eletrã³nica final
Arte eletrã³nica finalArte eletrã³nica final
Arte eletrã³nica final
 
Instalação Artística
Instalação ArtísticaInstalação Artística
Instalação Artística
 
Arte e tecnologia
Arte e tecnologiaArte e tecnologia
Arte e tecnologia
 
Videoarte: Do conceito às experiências
Videoarte: Do conceito às experiênciasVideoarte: Do conceito às experiências
Videoarte: Do conceito às experiências
 
Marcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizzi
Marcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizziMarcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizzi
Marcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizzi
 
A exposição como trabalho de arte. jens hoffmann
A exposição como trabalho de arte. jens hoffmannA exposição como trabalho de arte. jens hoffmann
A exposição como trabalho de arte. jens hoffmann
 
Arte eletrónica
Arte eletrónicaArte eletrónica
Arte eletrónica
 
As temporalidades da arte na rede
As temporalidades da arte na redeAs temporalidades da arte na rede
As temporalidades da arte na rede
 
Arte tecnologia a partir da segunda metade do XX
Arte tecnologia a partir da segunda metade do XXArte tecnologia a partir da segunda metade do XX
Arte tecnologia a partir da segunda metade do XX
 
AINT - Trabalho
AINT - TrabalhoAINT - Trabalho
AINT - Trabalho
 
ApresentaçãO Noema Sl1
ApresentaçãO Noema Sl1ApresentaçãO Noema Sl1
ApresentaçãO Noema Sl1
 

Mais de thaismachado57

aula_10_-_edouard_manet.pptx artes visuais
aula_10_-_edouard_manet.pptx artes visuaisaula_10_-_edouard_manet.pptx artes visuais
aula_10_-_edouard_manet.pptx artes visuaisthaismachado57
 
Apresentação de Negócios Plano de Projeto 3D Azul Branco (1).pdf
Apresentação de Negócios Plano de Projeto 3D Azul Branco (1).pdfApresentação de Negócios Plano de Projeto 3D Azul Branco (1).pdf
Apresentação de Negócios Plano de Projeto 3D Azul Branco (1).pdfthaismachado57
 
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia_20240228_191338_0000.pdf
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia_20240228_191338_0000.pdfUniversidade Federal do Recôncavo da Bahia_20240228_191338_0000.pdf
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia_20240228_191338_0000.pdfthaismachado57
 
Economia da região de Sudeste .pptx
Economia da região de Sudeste .pptxEconomia da região de Sudeste .pptx
Economia da região de Sudeste .pptxthaismachado57
 
BICENTENÁRIO DE CACHOEIRA (1).pptx
BICENTENÁRIO DE CACHOEIRA (1).pptxBICENTENÁRIO DE CACHOEIRA (1).pptx
BICENTENÁRIO DE CACHOEIRA (1).pptxthaismachado57
 
mulheridentidadeeclasse-iracemasantosdonascimento.pdf
mulheridentidadeeclasse-iracemasantosdonascimento.pdfmulheridentidadeeclasse-iracemasantosdonascimento.pdf
mulheridentidadeeclasse-iracemasantosdonascimento.pdfthaismachado57
 
Oficina-de-Foto-I_Introducao.pdf
Oficina-de-Foto-I_Introducao.pdfOficina-de-Foto-I_Introducao.pdf
Oficina-de-Foto-I_Introducao.pdfthaismachado57
 
beco_do_batman_ricardi_filadelfo_freitas_cruz_goncalves.pdf
beco_do_batman_ricardi_filadelfo_freitas_cruz_goncalves.pdfbeco_do_batman_ricardi_filadelfo_freitas_cruz_goncalves.pdf
beco_do_batman_ricardi_filadelfo_freitas_cruz_goncalves.pdfthaismachado57
 
Trabalho de Artes-1.pdf
Trabalho de Artes-1.pdfTrabalho de Artes-1.pdf
Trabalho de Artes-1.pdfthaismachado57
 
CARNEIRO, Sueli. Tese.pdf
CARNEIRO, Sueli. Tese.pdfCARNEIRO, Sueli. Tese.pdf
CARNEIRO, Sueli. Tese.pdfthaismachado57
 

Mais de thaismachado57 (14)

aula_10_-_edouard_manet.pptx artes visuais
aula_10_-_edouard_manet.pptx artes visuaisaula_10_-_edouard_manet.pptx artes visuais
aula_10_-_edouard_manet.pptx artes visuais
 
Apresentação de Negócios Plano de Projeto 3D Azul Branco (1).pdf
Apresentação de Negócios Plano de Projeto 3D Azul Branco (1).pdfApresentação de Negócios Plano de Projeto 3D Azul Branco (1).pdf
Apresentação de Negócios Plano de Projeto 3D Azul Branco (1).pdf
 
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia_20240228_191338_0000.pdf
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia_20240228_191338_0000.pdfUniversidade Federal do Recôncavo da Bahia_20240228_191338_0000.pdf
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia_20240228_191338_0000.pdf
 
africa_em_artes.pdf
africa_em_artes.pdfafrica_em_artes.pdf
africa_em_artes.pdf
 
Economia da região de Sudeste .pptx
Economia da região de Sudeste .pptxEconomia da região de Sudeste .pptx
Economia da região de Sudeste .pptx
 
PPT_O_que_e_arte.pdf
PPT_O_que_e_arte.pdfPPT_O_que_e_arte.pdf
PPT_O_que_e_arte.pdf
 
Hereditariedade.pptx
Hereditariedade.pptxHereditariedade.pptx
Hereditariedade.pptx
 
BICENTENÁRIO DE CACHOEIRA (1).pptx
BICENTENÁRIO DE CACHOEIRA (1).pptxBICENTENÁRIO DE CACHOEIRA (1).pptx
BICENTENÁRIO DE CACHOEIRA (1).pptx
 
mulheridentidadeeclasse-iracemasantosdonascimento.pdf
mulheridentidadeeclasse-iracemasantosdonascimento.pdfmulheridentidadeeclasse-iracemasantosdonascimento.pdf
mulheridentidadeeclasse-iracemasantosdonascimento.pdf
 
53221.pptx
53221.pptx53221.pptx
53221.pptx
 
Oficina-de-Foto-I_Introducao.pdf
Oficina-de-Foto-I_Introducao.pdfOficina-de-Foto-I_Introducao.pdf
Oficina-de-Foto-I_Introducao.pdf
 
beco_do_batman_ricardi_filadelfo_freitas_cruz_goncalves.pdf
beco_do_batman_ricardi_filadelfo_freitas_cruz_goncalves.pdfbeco_do_batman_ricardi_filadelfo_freitas_cruz_goncalves.pdf
beco_do_batman_ricardi_filadelfo_freitas_cruz_goncalves.pdf
 
Trabalho de Artes-1.pdf
Trabalho de Artes-1.pdfTrabalho de Artes-1.pdf
Trabalho de Artes-1.pdf
 
CARNEIRO, Sueli. Tese.pdf
CARNEIRO, Sueli. Tese.pdfCARNEIRO, Sueli. Tese.pdf
CARNEIRO, Sueli. Tese.pdf
 

O que é uma videoinstalação

  • 1. Video Instalação O que é uma videoinstalação? O que ela comunica? O que essa forma de expressão artística tem de diferente? Que tipo de efeito perceptivo esses sistemas sígnicos produzem no interator? A videoinstalação é uma das formas de expressão mais complexas da arte contemporânea. O termo videoinstalação já indica que para “videoinstalar” artistas devem integrar objetos de naturezas diversas: componentes eletroeletrônicos, imagens luminosas, sons (a parte vídeo) e o corpo do visitante em uma configuração arquitetônica, em um tempo e um contexto designados (a parte instalação).
  • 2. Sua história O estabelecimento de videoinstalações como um tipo de arte é creditado por muitos autores a Wolf Vostell e a Nam June Paik. Wolf Vostell Nam June Paik
  • 3. Segundo a literatura especializada, a primeira instalação a utilizar o vídeo fora da infra-estrutura dos estúdios de televisão é a obra TV De-coll/ages, do artista alemão Wolf Vostell. Exibida em 1966 – na vitrine de uma loja de departamentos, em Paris –, a obra consistia de um mobiliário de escritório, mesas e arquivos feitos de aparelhos de TV manipulados para mostrar imagens distorcidas.
  • 4. A elaboração e a distribuição desses sistemas sígnicos também têm características peculiares. Para começar, instalações são obras efêmeras. O artista concebe um modelo conceitual da obra e define as regras de implementação que podem ser montadas, desmontadas e remontadas em vários lugares, em diferentes tempos. Um dos problemas dessa prática é a impossibilidade de registro porque o conceito, a forma e a exploração de uma instalação só se apresentam no ambiente e durante o período em que ela se corporifica. Registros fotográficos, videográficos, maquetes – e outros documentos comuns aos catálogos de videoinstalação – são sempre redução bidimensional de um objeto tridimensional, isto é, sempre produzem um sentimento do tipo você tinha que ter estado lá para saber o que é... Peculiaridades
  • 5. A videoinstalação compreende um momento da arte de expansão do plano da imagem para o plano do ambiente e da supressão do olho como único canal de apreensão sensória para a imagem em movimento. Nesse contexto, insere-se de modo radical a idéia do corpo em diálogo com a obra, a idéia da obra de arte como processo e do ato artístico como abandono do objeto. A videoinstalação integra a busca da arte pela reorganização do espaço sensório, isso diz respeito à saída do plano material para o plano vivencial, do plano pictórico e escultórico para o plano da ação artística. A videoinstalação 'Gentre', do artista Gustavo Torres, utiliza estrutura semelhante a barracas de camelô na Praça Marechal Floriano, na Cinelândia, no Centro do Rio Vitrines Lanvin com FOTOGRAFIAS e Video-Instalações - "Expressão das paixões".
  • 6. A videoinstalação, compreendida como um espaço de percepção, é considerada um dispositivo em si, no sentido de ser um espaço autônomo de produção de sentido que tanto pode promover em tempo real a captação quanto o processamento e a recepção da mensagem. Yoshua Okón , artista Mexicano. Obra: Hipnostasis, 2009, feita em colaboração com Raymond Pettibon. Yoshua recria a realidade, transparecendo visões locais que se tornam universais em questões relacionadas à raça, ao poder, a violência e a uma herança histórica.
  • 7. A videoinstalação é considerada também por muitos teóricos, críticos e artistas, como Gary Hill, como o reconhecimento do meio audiovisual - quer seja o vídeo, o cinema, a animação digital ou as web projeções - insere-se hoje nas instalações como uma nova perspectiva para se pensar o estatuto do espectador na arte. A videoinstalação é associada na contemporaneidade a um procedimento artístico capaz de traduzir uma rede de conexões estabelecidas com o outro, entre o espaço expositivo e o espaço da vida. Expandem-se assim, nas videoinstalações, as fronteiras entre o documentário e a ficção, o visível e o sugerido, o vivido e o imaginado.
  • 8. AMT – Grupo ARTE & MEIOS TECNOLÓGICOS • O grupo de estudos arte & meios tecnológicos (FASM/CNPq) e a Escola São Paulo promovem, no decorrer do semestre, debates e exposições, no intuito de analisar as possibilidades de intersecção dos meios tecnológicos como potencial de criação e produção artística, na atualidade.
  • 9. Marcelo Salum. Mitologias Marginais: Sítio Paciência, 2009. Vídeoinstalação Ana Paula Lobo. O nú descendo a escada, 2009. Vídeoinstalação. loop/pb/ s/ som Eduardo Salvino. Bem-te-vi, 2009. Vídeoinstalação
  • 10. FIM