O documento discute as macrotendências da informação na sociedade digital, incluindo a virtualização, big data e cloud computing. Apresenta a cadeia de valor do conhecimento e métodos de prospecção tecnológica, como bibliometria e patentometria. Inclui exemplos de roadmaps tecnológicos para pré-sal, sisal e borracha, analisando desafios, taxonomias e oportunidades.
Uso da informação tecnológica para tomada de decisões utilizando o software P...
A sociedade da informação: macrotendências e cadeia de valor do conhecimento
1.
2. A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
MACRO TENDÊNCIAS DA
INFORMAÇÃO
CADEIA DE VALOR DO CONHECIMENTO
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA E ESTUDOS DE FUTURO
TECHNOLOGY ROADMAP
CASE NEITEC-SENAI: PRÉ SAL e SISAL e BORRACHA
SOBRE O QUE VAMOS FALAR HOJE?
3. Globalização
Acesso rápido a
informação
Velocidade dos
avanços tecnológicos
Mudança nas
expectativas dos
consumidores
Aumento da competição
econômica
Quebra de paradigmas
A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
Inovações Disruptivas
6. Virtualização
Até 2020, 50 bilhões de
dispositivos estarão
conectados à Internet.
(Cisco, 2013)
Até o final da década, cerca de 40%
de toda a informação digital
passará pela nuvem, e 15% será
armazenada nela. (International Data
Corporation - IDC, 2012)
“CLOUD COMPUTING”
10. Big Data é um conceito que
descreve o grande volume de
dados estruturados e não
estruturados que são gerados
a cada segundo.
Volume Variedade
Velocidade Veracidade Valor
Os Pilares do BIG DATA - 5 V’s
O processamento
deve ser ágil
Grande quantidade
de dados
Maior possibilidade de
gerar informação útil
Dados de qualidade,
verdadeiros
Entender a necessidade e
utilidade da informação
BIG DATA
Todos os dias, nós criamos
2,5 quintilhões de bytes de dados.
90% dos dados no mundo de hoje
foi criado nos últimos dois anos
(Fonte: IBM)
11. No contexto do marketing, o BIG DATA é
uma análise quantitativa de dados
Análise do comportamento do consumidor
e do mercado
E se estendermos este conceito para o contexto
científico-tecnológico, por exemplo?
Existe também um BIG DATA relacionado ao
comportamento dos desenvolvimentos
tecnológicos e inovações.
ALGUNS ASPECTOS DO BIG DATA
12. Neste contexto, o grande desafio é:
COMO GERIR ESTE EXCESSO DE INFORMAÇÕES
E GERAR CONHECIMENTO E VALOR PARA MINHA
ORGANIZAÇÃO?
13. Busca em bases de dados
Tratamento dos dados obtidos
Análise/Contextualização
Difusão
Desdobramentos do processo
ProspecçãoTecnológica
CADEIA DE VALOR DO CONHECIMENTO
15. Entender forças que orientam o futuro.
Antecipar e entender o percurso das
mudanças.
Subsidiar/orientar o processo de tomada
de decisão em ciência, tecnologia e
inovação.
Subsidiar decisões relativas ao
estabelecimento de prioridades em P&D,
gestão de risco das inovações tecnológicas
e melhoria da competitividade tecnológica
de produtos e processos.
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA E ESTUDOS DE
FUTURO
16. Existem diversas metodologias de prospecção tecnológica e
análise das informações
Para melhorar a qualidade dos resultados, pode-se conjugar os
métodos
Cenários Entrevista Brainstorming SWOT
Delphi
Impactos
cruzados
Análise de
Tendências
Data Mining
Bibliometria e
patentometria
Technology
Roadmap
Metodologia NEITEC
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA - METODOLOGIAS
17. Artigos científicos como fonte de informação tecnológica
O artigo científico é uma fonte de
informação original e de qualidade veículo
de transmissão do conhecimento
produzido por pesquisadores.
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA - BIBLIOMETRIA
18. Patentes como fonte de informação tecnológica
Tipos:
Pedido de patente: documento depositado, independente de ter sido concedidos.
Patente concedida: documento final, após o deferimento do pedido de patente.
Fonte de informação tecnológica que contem
especificações técnicas, diagramas e
informações sobre produtos de um inventor ou
de uma empresa. Também fornecem dados
valiosos sobre invenções de substâncias,
produtos, dispositivos e processos.
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA - PATENTOMETRIA
19. “technology roadmap” = “technology road map” = “roadmap” = “TRM”
Technology Roadmapping (TRM)
TECHNOLOGY ROADMAP
Roadmapping Roadmap
Injeta ação ao mapa
Processo: Método flexível cujo
objetivo principal é auxiliar no
planejamento estratégico de
desenvolvimento de mercado,
produto e tecnologia de maneira
integrada ao longo do tempo.
Reporta imagens de mapa
unidimensional com linhas
representando estradas desenhadas,
fornecendo a direção
Documento gerado pelo Processo
que reconhece os parâmetros-chave
mercado, produto e tecnologia ao
longo do tempo.
20. Gráfico de base temporal, com camadas que, tipicamente,
incluem uma perspectiva de mercado e tecnológica.
Possibilita avaliar a evolução do mercado, produtos e
tecnologias a serem exploradas, juntamente com as ligações e
descontinuidades entre estas várias perspectivas.
TECHNOLOGY ROADMAP
Produto x Mercado x Tecnologia
26. 26
RoadMap Tecnológico
Divisão Temporal – Representação do Eixo Horizontal
ESTÁGIO ATUAL
PONTO ZERO
“CURRENT STAGE”
CURTO PRAZO
“SHORT TERM”
MÉDIO PRAZO
“MEDIUM TERM”
LONGO PRAZO
“LONG TERM”
TEMPO
27.
28.
29. Roadmap Tecnológico – Estrutura genérica
EIXO HORIZONTAL: TEMPO
Estágio atual Curto prazo Médio prazo Longo prazo
Informações de Artigos
científicos aplicados,
Mídias especializadas,
Annual Report, Sites de
empresas
Patentes concedidas
(issued patent; full
patent)
Patentes solicitadas ou
pedidos de patentes
(applied patent)
Informações de Artigos
científicos em estágio de
pesquisa
TECHNOLOGY ROADMAP – METODOLOGIA NEITEC
30. 30
Construção do RoadMap Tecnológico
Eixo Vertical - Representação da Divisão por Taxonomia
Foco do documento Esta parte contem as principais
tendências do mercado que estão sendo
estudadas/desenvolvidas. A subdivisão apresenta o
taxonomias com o foco principal do documento.Insumos do processo Esta parte contem os principais
insumos e materiais utilizados no processo, podendo fazer
parte (ou não)
do principal negócio da empresa.Tecnologia Esta parte contem as principais tecnologias
identificadas nos documentos analisados.
PHAAL NEITEC
38. Roadmap Tecnológico Sisal
PRINCIPAIS DESAFIOS
TECNOLÓGICOS DO SISAL
4% da folha do sisal é aproveitada na forma de fibra,
16% são resíduos sólidos e 80% são resíduos
Líquidos. (SINDIFIBRAS, 2013).
O sisal é uma das principais fontes de fibras duras
vegetais do mundo, sendo responsável por quase 70%
da produção comercial de todas as fibras desse tipo,
tendo o Brasil como o maior produtor e exportador.
40. FOCO DA
INFORMAÇÃO
TIPO DE
MATÉRIA-PRIMA
INSUMOS DO
PROCESSO TECNOLOGIA
Fibra
Suco (resíduos
líquidos)
Mucilagem
(resíduos sólidos)
Equipamentos
Material/ Compósito
Aditivos
Pré-tratamento
Tratamento
Processamento
Físico
ROADMAP TECNOLÓGICO - Sisal
TAXONOMIAS
41.
42.
43.
44.
45. 45
Análise Estratégica do RoadMap Tecnológico
Fonte: Business planning based on technological capabilities: Patent analysis for technology-driven roadmapping.
S. Lee et al.
Módulo de Monitoramento
Módulo de Colaboração
Módulo de Diversificação
Mapa de similaridades
entre atores
Mapa de relações
entre atores
Mapa
Indústria-tecnologia
47. Análise Estratégica do RoadMap Tecnológico
MÓDULO DE COLABORAÇÃO: EXEMPLO DE ANÁLISE ROADMAP SISAL
ESTÁGIO
ATUAL
Aplicação:
COMPOSIÇÃO DO CIMENTO
Matéria-prima:
FIBRA
Aplicação:
CORDOARIA
Matéria-prima:
FIBRA
Cluster das cooperativas
brasileiras que exploram a
fibra do sisal para
cordoaria
POSSÍVEIS
PARCERIAS
PARCEIRAS
48. Análise Estratégica do RoadMap Tecnológico
MÓDULO DE DIVERSIFICAÇÃO: EXEMPLO DE ANÁLISE ROADMAP SISAL
ESTÁGIO
ATUAL
Aplicação:
USO COMO BIOMASSA
Matéria-prima:
FIBRA
Aplicação:
BIOINSETICIDA
Matéria-prima:
SUCO (Resíduo líquído)
LONGO
PRAZO
49. Posicionamento
Estratégico e
Competência
essencial
• Executar atividades diferentes dos rivais
• Executar atividades diferentes (Diferenciação)
• Baixo-custo
• Oferecer uma série de serviços extras que os
rivais não oferecem (mais serviços mas a alto
custo)
Mintzberg, 1978
Porter, 1996
Barney, 1996, 2007
Hamel & Prahalad,1995
Cenário e Modelo
de
Negócios
• Visão baseada em recursos (análise da firma)
Análise da indústria:
• Análise oferta-demanda de mercados individuais
• Estrutura de "cinco forças“ de Porter
• Rede de valor
Penrose, 1995
Barney, 1996
Ghemawar & Collis,
2000
Porter, 2008
Chesbrough, 2003
Teece, 2010
Oportunidades
e ambientes
industriais
• Ambientes industriais: industrias fragmentadas,
industrias emergentes,industrias maduras,industrias
em declínio e industrias internacionais.
Barney, 1996
Análise Estratégica do RoadMap Tecnológico
Liderança de
custo e
diferenciação
• Estratégias concorrenciais: dominação
Pelos custos ou liderança por diferenciação
• Vantagem concorrencial durável
(sustentável)
Blanc, Dussauge & Quelin,
1992
Barney, 1996
50. Cluster dos Players com patentes concedidas
no setor alimentício
• Análise do Posicionamento Estratégico dos
players ( produto final, produto final dos
rivais, estratégias de diversificação)
• Análise do Cenário do Setor (concorrentes,
entrantes, barreiras de entrada)
• Modelo de Negócios
(Criação, Proposição e captura de valor)
Mintzberg, 1978
Porter, 1996
Barney, 1996
Ghemawar
& Collis,2000
Porter, 2008
Chesbrough, 2003
Teece, 2010
EXEMPLO
51. Borrachas de alto desempenho e borrachas de matérias primas
renováveis
As borrachas de alto desempenho são
polímeros viscoelásticos de engenharia.
As borrachas renováveis são oriundas
de matérias-primas renováveis, sendo
os óleos vegetais, formados a partir de
triglicerídeos de ácidos graxos, uma
importante fonte de matéria-prima para
sua síntese.
ROADMAP TECNOLÓGICO
52. EIXOVERTICAL:DRIVERS
EIXO HORIZONTAL: TEMPO
Estágio atual Curto prazo Médio prazo Longo prazo
Hoje 0-5 anos 5-10 anos > 10 anos
Elastômeros a partir de matérias-primas
renováveis
Elastômeros de alto desempenho
Elastômeros a partir de matérias-primas
renováveis e Elastômeros de alto
desempenho
OBS: Convenção para as setas do mapa
53. Visão geral do Roadmap
Borrachas de alto desempenho e borrachas de matérias
primas renováveis
54. Parceria para utilizar cana de
açúcar ou matérias-primas
celulósicas para produzir poli-
isopreno renovável para a
produção de pneus de qualidade
Desenvolvendo de borracha
sintética para pneus utilizando
bio-based isopreno
55. Patente concedida ligada tanto ao
escopo de Elastômeros
sustentáveis quanto de
Elastômeros de alto desempenho
58. Existência de uma rede relacional entre três esferas institucionais:
Universidade, Governo e Indústria.
Análise estratégica do roadmap (etapa pós-roadmap)
Presença de clusters de “Parcerias” ou redes de cooperação em todos os estágios
de tempo do Roadmap. DuPont, Dow e Lanxess presentes em todos os estágios
temporais .
O Roadmap permite visualizar empresas onde sua atividade principal não está
relacionada ao tema. Pode- se destacar a presença da empresa P&G (Procter & Gamble)
que tem como negócio principal o setor de Cuidados Pessoais, mas que está presente no
Curto Prazo e Médio Prazo ligada tanto a Elastômeros a partir de matérias-primas
renováveis quanto a Elastômeros de alto desempenho.
59. Módulo de Monitoramento Mapa de similaridades entre atores
Estágioatual
Empresas do mesmo segmento de
atuação (produção de pneus)
mostrando interesse na produção de
isopreno a partir de biomassa.
Análise estratégica do roadmap (etapa pós-roadmap)
60. Módulo de Colaboração Mapa de relações entre atores
Estágioatual
Parceria: Bridgestone fez a polimerização
de borracha sintética, a partir do isopreno,
que por sua vez foi obtido a partir de
biomassa fornecida pela Ajinomoto.
Parceria: As três empresas trabalharão
juntas para acelerar os estudos bioquímicos
que utilizam açúcares da cana-de-
açúcar para desenvolver o isopreno verde.
Análise estratégica do roadmap (etapa pós-roadmap)
61. Módulo de Diversificação Mapa indústria - tecnologia
Matéria-prima: Milho
Elastômeros sustentáveis e de alto
desempenho para os setores:
“Indústria eletrônica”, “Indústria de
esportes”,
“Automobilístico/Transporte” e
“Indústria de Embalagens”.
“Parceria” com a Goodyear para
setor “Automobilístico/Transporte”.
Estágio atual
Matéria-prima: Milho e soja
Setores:
“Equipamentos/Cabos”,
“Indústria eletrônica”,
“Automobilístico/Transporte” e
“Indústria de Embalagens
Curto prazo Médio prazo
Elastômeros de alto desempenho
para o setor de
“Equipamentos/Cabos”.
Análise estratégica do roadmap (etapa pós-roadmap)
62. 7 RoadMaps - Empresa X (2013)
Biogas cleanup and upgrading for CH4 recovery
Increase Ethanol Yield and Waste Reduction
Waste water to value inside the Pulp&Paper mill
Waste water to value inside the Oil&Gas industry – refinery
Sugarcane Bagasse and Eucalyptus to value Methanol;
Sugarcane Bagasse to value Succinic Acid;
Sugarcane Bagasse and Eucalyptus to value Butanol;
2 RoadMaps - SENAI/BA (2014)
Sisal
Pré sal
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63. 11 RoadMaps – SENAI/DF (2015)
Tintas: Tintas sustentáveis e isentas de substâncias restritas/Tintas
com propriedades especiais/inteligentes;
Biomaterias: materiais implantáveis capazes de interagir com o
corpo humano;
Embalagens ativas para Indústria Química;
Reciclagem e reutilização de resíduos plásticos;
Bioplásticos – PHA/PHB/Bio-PE/Bio-PET;
Elastômeros: Elastômeros a partir de matérias-primas
renováveis/Elastômeros de alto desempenho;
Plástico de engenharia reforçado com fibras longas;
Adesivos: Adesivos estruturais/ Adesivos sustentáveis/ Adesivos de
alto desempenho;
Internet of Things (IoT)
Robótica
Sistemas Integrados
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64. 6 RoadMaps – Institutos SENAI de Inovação (2016)
Manufatura Híbrida: Máquinas e Processos Híbridos
Material Handling in Internal Logistics: Lean Logistic
Steels or alloys: Solidification and/or rolling
Acumuladores de energia elétrica: Baterias estacionárias
Metal forming: Hot forming
Enzimas e surfactantes para a indústria têxtil;
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65. CONHEÇA O NEITEC – www.neitec.com
Mas... O Roadmap Tecnológico só pode
ser usado para estudos
técnicos?????????
66. 5 RoadMaps – SESI (2017)
Ergonomia identificar formas de mensurar a sobrecarga física e mental dos
trabalhadores;
Longevidade e produtividade no trabalho identificar práticas de SMS
para longevidade e produtividade;
Higiene ocupacional identificar tecnologias para redução/eliminação da
exposição ocupacional;
Fatores psicossociais identificar riscos a saúde mental do trabalhador;
Economia para saúde e segurança estudar o impacto financeiro das
práticas de SMS para as empresas.
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67. E no contexto do marketing? Como
posso aplicar esta técnica?
Vamos pensar juntos?
68. Escola de Química – UFRJ – Departamento de Processos Orgânicos
Av. Athos da Silveira Ramos, 149 - Bloco E - Sala E-204/mezanino – I. do Fundão
Rio de Janeiro- Brasil - CEP 21941-909
Tel: (0xx21) 3938-7582
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