O documento descreve a história da família Moraes e da cidade de Morais em Portugal. Conta que a família tem origem na Espanha e um de seus membros, Estêvão Peres deli Moral, defendeu heroicamente uma torre contra os mouros no século XII. Posteriormente, vieram para a região de Morais em Portugal e um membro da família chamado Gonçalo Rodrigues de Morais fundou a cidade e deu-lhe o nome. Apresenta também fotos de membros da família Moraes ao long
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Curitibanos história de nossa gente família moraes
1. CURITIBANOS HISTÓRIA DE
NOSSA GENTE
FAMÍLIA MORAES
FOTOS: NELSON A. MORAES EDITORAÇÃO: LUIZ ALVES
2. Morais é uma freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros,
distrito de Bragança, com uma área total de 50.8 km2. localizada
na margem direita do rio Sabor e a 18 km da sede do concelho, é
composta pelos locais de Morais, Sobreda e Paradinha de
Besteiros. Fazem fronteira com Morais as freguesias de Vinhais,
Bagueixe, Talhas, Talhinhas, Lagoa, Lombo, Chacim, Olmos e
Salselas.
Morais foi comenda da Ordem de Cristo e pertenceu ao
concelho de Izeda passando, por extinção desde 1855 devido à
reforma administrativa de Fontes Pereira de Melo, para o de
Macedo de Cavaleiros, criado 20 anos antes. Nessa altura,
Paradinha de Besteiros, actualmente um lugar de Morais, era uma
freguesia.
Da origem da aldeia que dá pelo nome de Morais pouco se sabe
pela escassez de fontes fidedignas. Contudo, e quando se trata de
saber coisas sobre as aldeias transmontanas, sobretudo do distrito
de Bragança, uma fonte inesgotável de informação é, sem dúvida,
a monumental obra do Abade de Baçal, o Reverendo, de seu nome
Francisco Manuel Alves, que dá pela titulo de Memórias
Arqueológicas – Históricas do Distrito de Bragança, que refere o
seguinte acerca desta freguesia:
3. “É solar desta família (Morais) o lugar de Moras do distrito
desta cidade (Bragança) e em sitio deste se conserva o nome de
torre e se tem achado vestígios e alicerces que insinuam foi
edifício grande e comum e recebida tradição, sem cousa em
contrário, afirma ser este o seu solar. Os moradores de Morais
dizem que em esta torre viviam os senhores dele e mostram um
campo plano, que chamam corredora, onde estes fidalgos
exercitavam os cavalos…”.
Esta citação foi retirada da obra referida, volume VI – Os
fidalgos.
Assim se inicia a notícia sobre a aldeia de Morais. Segundo
esta a existência da aldeia está diretamente relacionada com a
vinda para esta região de uma linhagem de sangue azul,
pertencente ao Reino de Aragão, cujo o expoente principal teria
sido Estêvão Peres deli Moral. Este era no início do século XII
(1107) alcaide ou governador de uma torre chamada del Moral
porque dentro dela havia uma moreira.
4. Esta torre situava-se na antiga Soria que, nesta altura era
combatida pelo rei Mouro de Toledo. Ora, este Estêvão Peres del
Moral, demonstrando bravura e coragem, teria defendido a sua
torre de um sítio levantado pelo rei Mouro durante uns longos
quatro meses alimentando-se, ele e os seus súbditos apenas com
os frutos da Moreira que dentro dela se encontrava. Este ato valeu-
lhe o cognome da torre.
Mas valeu-lhe mais quando D. Afonso I de Aragão mandou
povoar a Soria pelos anos de 1119. Vieram para esta região doze
linhagens de fidalgos cuja a principal foi a dos Morais. Esta família
defende que a sua ascendência repousa no Conde Gonçalves
Fernandes (filho do conde de Castela Fernão Gonçalves) e de sua
segunda mulher D. Sancha (filha de D. Sancho Abarca, rei de
Navarra).
5. Contudo, o primeiro que povoou o lugar de Morais, a que deu o
nome e o de Lagoa foi, segundo dizem Gonçalo Rodrigues de
Morais, filho de D. Rodrigo Garcês e neto do Conde D. Garcia
Garcês que casou com Maria Fortunes, filha de Fortum Lopes,
senhor de Soria da família de Morais. Na verdade, segundo
“Memórias V e VI”: è solar desta familia o lugar de Moraes, termo
de Bragança e dele procedem as casas da principal nobreza de
Tra-los-Montes e se tem derivado as casas de primeira grandeza de
Portugal e Castella e ainda exaltado aos régios solios por D.
Leonor filha de D. Pedro de Toledo vice-rei de Nápoles casado com
D. Maria Pimentel, 3ª Marquesa de villa Franca, filha de D. Luíz
Pimentel e de D. Constansa Rodrigues de Moraes filha de Ruy
Martins de Moraes, alcaide-mor de Bragança chefe dos Moraes,
casado com D. Alda Gonçalves de Moreira. E casou D. Leonor com
cosme primeiro gran duque de Tuscana de que procederam os
mais; e destes os Reis de França, Inglaterra, Hespanha e hoje a
senhora princesa do Brazil; os duques de Lorena, Saboya, Baviera,
Parma e Mantua.
9. Duguai Troin de Moraes, Frida Maria da Rosa, Graçulina Felipe dos
Santos, Florisbal Bragança de Moraes, Assonipo Assis de Moraes,
Aparício Ouro Preto de Moraes, Elta Maria da Rosa.
Izaltina Thibes de Moraes, Rivadávio Vilson de Moraes, João Maria de
Barros, Maria luiza Thibes, Prudente Visconde de Moraes e Maria
Antonieta Marx.
160. O ser humano vive numa batalha constante e incessante
procura pelo desconhecido, acoplando estilhaços de sonhos,
sobrevivendo momentos diversificados, se transformando no
eterno vagabundo do tempo e do mundo.
Ele procura o que não perdeu, ama o que não tem e respira
o imaginável, abarcando emoções, sentindo o ferimento de
sentimentos e as lágrimas do coração. É um rebelde
incondicional, que se revolta com o tradicional e contra uma
sociedade milenar hipócrita, fabricando revoluções por minuto...
Por dias... A cada ano.
O mesmo ser humano vende filosofias não convencionais,
constrói um universo muitas vezes melhor e mais humano. Mas
nesse seu caminho de sonhador encontra inúmeras pedras no
caminho, agarra-se a ilusão e imagens desfilam constantemente
em sua mente, formando cenas fictícias na retina de seus olhos,
perpetuando o sonho em seu peito e sua alma.
Luiz Alves
161. No México existe uma crença que cada pessoa morre três
vezes...
A primeira no momento que suas funções vitais cessam.
A segunda quando seu corpo é sepultado.
A terceira acontece no futuro, quando o nome do falecido é
pronunciado pela ultima vez. Ai então a pessoa realmente
morre.
“Enquanto alguem manter o registro e lembrar de seus
antepassados estes não estaram completamente mortos”
Nelson Antônio Moraes