SlideShare uma empresa Scribd logo
Visita de Pedagógica ao Laboratório da Escola Superior de Biotecnologia
da Universidade Católica Portuguesa
Destinatários: Turma EFA J
Módulo: Pesquisa e contagem de microrganismos patogénicos
Data: 29/05/2013
Horário: 13.30 às 16.30h
Objetivos: i) conhecer as instalações, material e equipamento do laboratório ligado ao estudo
microbiológico; ii) Conhecer as técnicas usadas na análise microbiológica e iii) aplicar técnicas de
análise microbiológica em agentes de infeções alimentares.
Atividades realizadas
Após a receção e apresentação do Dr. Gonçalo Almeida, foi-nos
pedido que seguíssemos o protocolo do Laboratório de Qualidade
Alimentar e Segurança, pelo que usamos, todos, bata.
A 1ª sala - sala de receção de amostras onde são armazenadas as
amostras dos alimentos para análise (quando necessário são
colocadas em arcas frigoríficas para a sua conservação).
O Dr. Gonçalo fez uma breve introdução do papel de um
Laboratório de Qualidade Alimentar e Segurança, e alertou-nos
para os parâmetros de deterioração e contaminação dos
alimentos.
A 2ª sala - sala de preparação das amostras. O estudo da amostra
contempla dois parâmetros: o Controlo de Qualidade e da
Segurança Alimentar. Nesta sala uma Técnica preparou uma de
queijo pesando 25g e colocou dentro de um saco plástico
contendo meio de cultura líquido. Pudemos verificar que em todo
processo mantinha-se o bico de Busen com a chama ligada para
garantir as condições de assepsia. Depois do saco devidamente
identificado, colocou-o na máquina Smasher para homogeneizar a
amostra.
A 3ª sala - sala de inoculação de meios de cultura sólidos e
líquidos onde se faz a inoculação dos microrganismos recolhidos
do homogeneizado para uma placa de Petri contendo um meio
nutritivo seletivo em agar sólido ou líquido. Mais uma vez o Dr.
Gonçalo fez uma breve descrição das várias técnicas de inoculação
em meio de cultura, por sementeira ou espalhamento e
incorporamento. A técnica exemplificou usando uma diluição de
1/10 e pipetou 1ml de homogeneizado em 9ml de água destilada e
inoculou na caixa de Petri com um meio seletivo de Agar Manitol
Sal específico a Staphylococcus aureus. Pudemos verificar que em
todo o processo mantinha-se o bico de Busen com a chama ligada
para assegurar as condições de assepsia.
O Dr. Gonçalo fez uma breve explicação dos vários tipos de meios,
nomeadamente o agar Manitol e pelos diferentes tipos de
microrganismos patogénicos. Relatou-nos alguns episódios
recentes de intoxicações alimentares pela ingestão de toxinas,
designadamente o síndrome do restaurante chinês uma vez que a
toxina se encontra no arroz e é altamente perigosa. Alertou ainda
para as bactérias coliformes fecais, como a E. Cóli fecal, que
apareceu num bolo do Ikea.
A 4ª sala - sala de despiste de estripes. Verificamos que havia na
sala um cheiro intenso a (ovos podres) e Dr. Gonçalo mostrou uma
placa de Petri com colónias de salmonelas bem destacadas no
meio pelo seu precipitado preto. Referiu que o contador de vidas
destina-se a fazer a contagem de microrganismos usando suportes
chamados as galerias que recebem a amostra num meio
desidratado. O conhecimento do nº de unidade de formação de
colónias num determinado volume permite inferir o grau de
gravidade de contaminação do alimento e ainda identificar a
estirpe em causa.
A visita pedagógica superou as nossas expectativas. Foi gratificante, interessante e muito didática.
Respondeu a todos os nossos objetivos, o contacto real com o trabalho de um Laboratório de
Qualidade e Segurança Alimentar foi muito importante para testarmos os nossos conhecimentos e
competências e adquirir mais informações e enriquecermos o nosso currículo como futuros de
Técnicos de Controlo da Qualidade Alimentar.
A turma EFA J
A 5ª sala - sala de descontaminação e esterilização. Nesta sala
procede-se à descontaminação e esterilização do todo material em
autoclaves a temperatura de 121ºC pelo menos durante 30
minutos.
A 6ª sala – sala de preparação dos meios de cultura onde se
preparam os meios de cultura em frascos esterilizados que depois
são arrumados uma arca de conservação a temperatura 35ºC até
serem utilizados.
O Dr. Gonçalo explicou que o movimento dentro do Laboratório se
faz do limpo para o sujo, num sentido unidirecional garantindo que
os riscos de contaminação sejam nulos. Referiu também a
importância do livro de registos onde se faz o registo de todo o
estudo das amostras, desde a sua receção até a obtenção dos
resultados, sendo devidamente assinado pelo respetivo técnico
responsável.
No laboratório existe um arquivo - sala de armazenamento e
coleção de amostras – onde são colocadas as amostras analisadas
e guardadas na arca de conservação a -80ºC. Os microrganismos
são identificados, como por exemplo nº (671-Listeria), conservados
em eppendorfs com glicerol e armazenados em pequenas caixas. O
técnico responsável por este arquivo é a Curadora.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Teste Alternativo Para DetecçãO De Coliformes
Teste Alternativo Para DetecçãO De ColiformesTeste Alternativo Para DetecçãO De Coliformes
Teste Alternativo Para DetecçãO De Coliformes
Biblioteca Virtual
 
Relatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasosRelatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasos
falcaopassos
 
Microbiologia Preditiva No Estudo Do Desenvolvimento De Listeria Monocytogene...
Microbiologia Preditiva No Estudo Do Desenvolvimento De Listeria Monocytogene...Microbiologia Preditiva No Estudo Do Desenvolvimento De Listeria Monocytogene...
Microbiologia Preditiva No Estudo Do Desenvolvimento De Listeria Monocytogene...
Samira Mantilla
 
Sensorial Analysis Of Expressed Human Milk
Sensorial Analysis Of Expressed Human MilkSensorial Analysis Of Expressed Human Milk
Sensorial Analysis Of Expressed Human Milk
Biblioteca Virtual
 
presencia de la candida en las mucosas vaginales y bucales y su relacion con ...
presencia de la candida en las mucosas vaginales y bucales y su relacion con ...presencia de la candida en las mucosas vaginales y bucales y su relacion con ...
presencia de la candida en las mucosas vaginales y bucales y su relacion con ...
Christian Aguilar Rojas
 
Relatório estágio 2
Relatório estágio 2Relatório estágio 2
Relatório estágio 2
Josimar Heitor Barbosa
 
Salga
SalgaSalga

Mais procurados (7)

Teste Alternativo Para DetecçãO De Coliformes
Teste Alternativo Para DetecçãO De ColiformesTeste Alternativo Para DetecçãO De Coliformes
Teste Alternativo Para DetecçãO De Coliformes
 
Relatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasosRelatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasos
 
Microbiologia Preditiva No Estudo Do Desenvolvimento De Listeria Monocytogene...
Microbiologia Preditiva No Estudo Do Desenvolvimento De Listeria Monocytogene...Microbiologia Preditiva No Estudo Do Desenvolvimento De Listeria Monocytogene...
Microbiologia Preditiva No Estudo Do Desenvolvimento De Listeria Monocytogene...
 
Sensorial Analysis Of Expressed Human Milk
Sensorial Analysis Of Expressed Human MilkSensorial Analysis Of Expressed Human Milk
Sensorial Analysis Of Expressed Human Milk
 
presencia de la candida en las mucosas vaginales y bucales y su relacion con ...
presencia de la candida en las mucosas vaginales y bucales y su relacion con ...presencia de la candida en las mucosas vaginales y bucales y su relacion con ...
presencia de la candida en las mucosas vaginales y bucales y su relacion con ...
 
Relatório estágio 2
Relatório estágio 2Relatório estágio 2
Relatório estágio 2
 
Salga
SalgaSalga
Salga
 

Destaque

Tendencias Industria Financiera
Tendencias Industria FinancieraTendencias Industria Financiera
Tendencias Industria Financiera
Ivan Argudo
 
Ageln_Training Profile
Ageln_Training ProfileAgeln_Training Profile
Ageln_Training Profile
Monish Reddy
 
Teu reino
Teu reinoTeu reino
Teu reino
Cl Bergere)
 
E21 ll02
E21 ll02E21 ll02
E21 ll02
equipatile
 
Proyecto TIC en un centro educativo
Proyecto TIC en un centro educativoProyecto TIC en un centro educativo
Proyecto TIC en un centro educativo
guest9971c4
 
You Tube
You TubeYou Tube
You Tube
Inty
 
Charles Hudson - 2012 Lean Startup Conference
Charles Hudson - 2012 Lean Startup ConferenceCharles Hudson - 2012 Lean Startup Conference
Charles Hudson - 2012 Lean Startup Conference
Eric Ries
 
Objetivo 1 Envio nº2
Objetivo 1 Envio nº2Objetivo 1 Envio nº2
Objetivo 1 Envio nº2
D G
 
Telescopic camera crane MT6H-3
Telescopic camera crane MT6H-3Telescopic camera crane MT6H-3
Telescopic camera crane MT6H-3
Pavel Samuta
 
Ana - alice maciel
Ana - alice macielAna - alice maciel
Ana - alice maciel
Leandro Lima
 
Amigo - cristina mel
Amigo - cristina melAmigo - cristina mel
Amigo - cristina mel
Leandro Lima
 
A ordem é pra marchar - alice maciel
A ordem é pra marchar - alice macielA ordem é pra marchar - alice maciel
A ordem é pra marchar - alice maciel
Leandro Lima
 
Temos que ser um fernandinho
Temos que ser um fernandinhoTemos que ser um fernandinho
Temos que ser um fernandinho
Rafael Durrer Catalini
 
TENTE UM POUCO MAIS
TENTE UM POUCO MAISTENTE UM POUCO MAIS
TENTE UM POUCO MAIS
Diaconisa Cris Silva
 
Levadura viva en la suplementacion del ganado
Levadura viva en la suplementacion del ganadoLevadura viva en la suplementacion del ganado
Levadura viva en la suplementacion del ganado
IRRO1964
 
Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces cerevisiae Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces cerevisiae
Grecia Michell
 
2012 05 15 eric ries the lean startup pwc canada
2012 05 15 eric ries the lean startup pwc canada2012 05 15 eric ries the lean startup pwc canada
2012 05 15 eric ries the lean startup pwc canada
Eric Ries
 
Pagpapasinaya sa akda- Noli Me Tangere
Pagpapasinaya sa akda- Noli Me TangerePagpapasinaya sa akda- Noli Me Tangere
Pagpapasinaya sa akda- Noli Me Tangere
Ghie Maritana Samaniego
 

Destaque (18)

Tendencias Industria Financiera
Tendencias Industria FinancieraTendencias Industria Financiera
Tendencias Industria Financiera
 
Ageln_Training Profile
Ageln_Training ProfileAgeln_Training Profile
Ageln_Training Profile
 
Teu reino
Teu reinoTeu reino
Teu reino
 
E21 ll02
E21 ll02E21 ll02
E21 ll02
 
Proyecto TIC en un centro educativo
Proyecto TIC en un centro educativoProyecto TIC en un centro educativo
Proyecto TIC en un centro educativo
 
You Tube
You TubeYou Tube
You Tube
 
Charles Hudson - 2012 Lean Startup Conference
Charles Hudson - 2012 Lean Startup ConferenceCharles Hudson - 2012 Lean Startup Conference
Charles Hudson - 2012 Lean Startup Conference
 
Objetivo 1 Envio nº2
Objetivo 1 Envio nº2Objetivo 1 Envio nº2
Objetivo 1 Envio nº2
 
Telescopic camera crane MT6H-3
Telescopic camera crane MT6H-3Telescopic camera crane MT6H-3
Telescopic camera crane MT6H-3
 
Ana - alice maciel
Ana - alice macielAna - alice maciel
Ana - alice maciel
 
Amigo - cristina mel
Amigo - cristina melAmigo - cristina mel
Amigo - cristina mel
 
A ordem é pra marchar - alice maciel
A ordem é pra marchar - alice macielA ordem é pra marchar - alice maciel
A ordem é pra marchar - alice maciel
 
Temos que ser um fernandinho
Temos que ser um fernandinhoTemos que ser um fernandinho
Temos que ser um fernandinho
 
TENTE UM POUCO MAIS
TENTE UM POUCO MAISTENTE UM POUCO MAIS
TENTE UM POUCO MAIS
 
Levadura viva en la suplementacion del ganado
Levadura viva en la suplementacion del ganadoLevadura viva en la suplementacion del ganado
Levadura viva en la suplementacion del ganado
 
Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces cerevisiae Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces cerevisiae
 
2012 05 15 eric ries the lean startup pwc canada
2012 05 15 eric ries the lean startup pwc canada2012 05 15 eric ries the lean startup pwc canada
2012 05 15 eric ries the lean startup pwc canada
 
Pagpapasinaya sa akda- Noli Me Tangere
Pagpapasinaya sa akda- Noli Me TangerePagpapasinaya sa akda- Noli Me Tangere
Pagpapasinaya sa akda- Noli Me Tangere
 

Semelhante a Visita de pedagógica ao laboratório da escola superior de biotecnologia

Relatório técnico cecília
Relatório técnico cecíliaRelatório técnico cecília
Relatório técnico cecília
migsantos
 
Relatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasosRelatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasos
falcaopassos
 
APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS BACTERIOLOGIA
APOSTILA  DE  AULAS PRÁTICAS BACTERIOLOGIA APOSTILA  DE  AULAS PRÁTICAS BACTERIOLOGIA
APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS BACTERIOLOGIA
Gregorio Leal da Silva
 
Conceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaConceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de Microgiologia
Ivson Cassiano
 
Relatório técnico fátima
Relatório técnico fátimaRelatório técnico fátima
Relatório técnico fátima
fatimariasantos
 
Relatório técnico fátima
Relatório técnico fátimaRelatório técnico fátima
Relatório técnico fátima
migsantos
 
Relatório técnico fátima
Relatório técnico fátimaRelatório técnico fátima
Relatório técnico fátima
fatimariasantos
 
Apostila pratica farm-odonto
Apostila pratica farm-odontoApostila pratica farm-odonto
Apostila pratica farm-odonto
Fernanda Luiza
 
Apostila pratica farm-odonto
Apostila pratica farm-odontoApostila pratica farm-odonto
Apostila pratica farm-odonto
Lucas Stolfo Maculan
 
Prova consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorioProva consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorio
antonioduartepereira
 
Prova consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorioProva consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorio
antonioduartepereira
 
Prova consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorioProva consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorio
antonioduartepereira
 
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
Refisa
 
Apostila microbiologia i
Apostila microbiologia iApostila microbiologia i
Apostila microbiologia i
FredericoMMN
 
Intro microbiologia
Intro microbiologiaIntro microbiologia
Intro microbiologia
Terceiro Calhau
 
Ft bio relatório técnico_alexandrelourador
Ft bio relatório técnico_alexandrelouradorFt bio relatório técnico_alexandrelourador
Ft bio relatório técnico_alexandrelourador
alexandrelourador
 
Prova de consulta parte 2 rosa
Prova de consulta parte 2 rosaProva de consulta parte 2 rosa
Prova de consulta parte 2 rosa
RosaDiogo
 
Prova de consulta parte 2 rosa
Prova de consulta parte 2 rosaProva de consulta parte 2 rosa
Prova de consulta parte 2 rosa
RosaDiogo
 
Ft bio alexandre_lourador_prova consulta_parte 2
Ft bio alexandre_lourador_prova consulta_parte 2Ft bio alexandre_lourador_prova consulta_parte 2
Ft bio alexandre_lourador_prova consulta_parte 2
alexandrelourador
 
Mini Caderno de Aulas Praticas
Mini Caderno de Aulas PraticasMini Caderno de Aulas Praticas
Mini Caderno de Aulas Praticas
NuroMuthaidaJr
 

Semelhante a Visita de pedagógica ao laboratório da escola superior de biotecnologia (20)

Relatório técnico cecília
Relatório técnico cecíliaRelatório técnico cecília
Relatório técnico cecília
 
Relatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasosRelatório técnico isabel paasos
Relatório técnico isabel paasos
 
APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS BACTERIOLOGIA
APOSTILA  DE  AULAS PRÁTICAS BACTERIOLOGIA APOSTILA  DE  AULAS PRÁTICAS BACTERIOLOGIA
APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS BACTERIOLOGIA
 
Conceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaConceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de Microgiologia
 
Relatório técnico fátima
Relatório técnico fátimaRelatório técnico fátima
Relatório técnico fátima
 
Relatório técnico fátima
Relatório técnico fátimaRelatório técnico fátima
Relatório técnico fátima
 
Relatório técnico fátima
Relatório técnico fátimaRelatório técnico fátima
Relatório técnico fátima
 
Apostila pratica farm-odonto
Apostila pratica farm-odontoApostila pratica farm-odonto
Apostila pratica farm-odonto
 
Apostila pratica farm-odonto
Apostila pratica farm-odontoApostila pratica farm-odonto
Apostila pratica farm-odonto
 
Prova consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorioProva consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorio
 
Prova consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorioProva consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorio
 
Prova consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorioProva consulta parte 2 relatorio
Prova consulta parte 2 relatorio
 
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
 
Apostila microbiologia i
Apostila microbiologia iApostila microbiologia i
Apostila microbiologia i
 
Intro microbiologia
Intro microbiologiaIntro microbiologia
Intro microbiologia
 
Ft bio relatório técnico_alexandrelourador
Ft bio relatório técnico_alexandrelouradorFt bio relatório técnico_alexandrelourador
Ft bio relatório técnico_alexandrelourador
 
Prova de consulta parte 2 rosa
Prova de consulta parte 2 rosaProva de consulta parte 2 rosa
Prova de consulta parte 2 rosa
 
Prova de consulta parte 2 rosa
Prova de consulta parte 2 rosaProva de consulta parte 2 rosa
Prova de consulta parte 2 rosa
 
Ft bio alexandre_lourador_prova consulta_parte 2
Ft bio alexandre_lourador_prova consulta_parte 2Ft bio alexandre_lourador_prova consulta_parte 2
Ft bio alexandre_lourador_prova consulta_parte 2
 
Mini Caderno de Aulas Praticas
Mini Caderno de Aulas PraticasMini Caderno de Aulas Praticas
Mini Caderno de Aulas Praticas
 

Visita de pedagógica ao laboratório da escola superior de biotecnologia

  • 1. Visita de Pedagógica ao Laboratório da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa Destinatários: Turma EFA J Módulo: Pesquisa e contagem de microrganismos patogénicos Data: 29/05/2013 Horário: 13.30 às 16.30h Objetivos: i) conhecer as instalações, material e equipamento do laboratório ligado ao estudo microbiológico; ii) Conhecer as técnicas usadas na análise microbiológica e iii) aplicar técnicas de análise microbiológica em agentes de infeções alimentares. Atividades realizadas Após a receção e apresentação do Dr. Gonçalo Almeida, foi-nos pedido que seguíssemos o protocolo do Laboratório de Qualidade Alimentar e Segurança, pelo que usamos, todos, bata. A 1ª sala - sala de receção de amostras onde são armazenadas as amostras dos alimentos para análise (quando necessário são colocadas em arcas frigoríficas para a sua conservação). O Dr. Gonçalo fez uma breve introdução do papel de um Laboratório de Qualidade Alimentar e Segurança, e alertou-nos para os parâmetros de deterioração e contaminação dos alimentos. A 2ª sala - sala de preparação das amostras. O estudo da amostra contempla dois parâmetros: o Controlo de Qualidade e da Segurança Alimentar. Nesta sala uma Técnica preparou uma de queijo pesando 25g e colocou dentro de um saco plástico contendo meio de cultura líquido. Pudemos verificar que em todo processo mantinha-se o bico de Busen com a chama ligada para garantir as condições de assepsia. Depois do saco devidamente identificado, colocou-o na máquina Smasher para homogeneizar a amostra.
  • 2. A 3ª sala - sala de inoculação de meios de cultura sólidos e líquidos onde se faz a inoculação dos microrganismos recolhidos do homogeneizado para uma placa de Petri contendo um meio nutritivo seletivo em agar sólido ou líquido. Mais uma vez o Dr. Gonçalo fez uma breve descrição das várias técnicas de inoculação em meio de cultura, por sementeira ou espalhamento e incorporamento. A técnica exemplificou usando uma diluição de 1/10 e pipetou 1ml de homogeneizado em 9ml de água destilada e inoculou na caixa de Petri com um meio seletivo de Agar Manitol Sal específico a Staphylococcus aureus. Pudemos verificar que em todo o processo mantinha-se o bico de Busen com a chama ligada para assegurar as condições de assepsia. O Dr. Gonçalo fez uma breve explicação dos vários tipos de meios, nomeadamente o agar Manitol e pelos diferentes tipos de microrganismos patogénicos. Relatou-nos alguns episódios recentes de intoxicações alimentares pela ingestão de toxinas, designadamente o síndrome do restaurante chinês uma vez que a toxina se encontra no arroz e é altamente perigosa. Alertou ainda para as bactérias coliformes fecais, como a E. Cóli fecal, que apareceu num bolo do Ikea. A 4ª sala - sala de despiste de estripes. Verificamos que havia na sala um cheiro intenso a (ovos podres) e Dr. Gonçalo mostrou uma placa de Petri com colónias de salmonelas bem destacadas no meio pelo seu precipitado preto. Referiu que o contador de vidas destina-se a fazer a contagem de microrganismos usando suportes chamados as galerias que recebem a amostra num meio desidratado. O conhecimento do nº de unidade de formação de colónias num determinado volume permite inferir o grau de gravidade de contaminação do alimento e ainda identificar a estirpe em causa.
  • 3. A visita pedagógica superou as nossas expectativas. Foi gratificante, interessante e muito didática. Respondeu a todos os nossos objetivos, o contacto real com o trabalho de um Laboratório de Qualidade e Segurança Alimentar foi muito importante para testarmos os nossos conhecimentos e competências e adquirir mais informações e enriquecermos o nosso currículo como futuros de Técnicos de Controlo da Qualidade Alimentar. A turma EFA J A 5ª sala - sala de descontaminação e esterilização. Nesta sala procede-se à descontaminação e esterilização do todo material em autoclaves a temperatura de 121ºC pelo menos durante 30 minutos. A 6ª sala – sala de preparação dos meios de cultura onde se preparam os meios de cultura em frascos esterilizados que depois são arrumados uma arca de conservação a temperatura 35ºC até serem utilizados. O Dr. Gonçalo explicou que o movimento dentro do Laboratório se faz do limpo para o sujo, num sentido unidirecional garantindo que os riscos de contaminação sejam nulos. Referiu também a importância do livro de registos onde se faz o registo de todo o estudo das amostras, desde a sua receção até a obtenção dos resultados, sendo devidamente assinado pelo respetivo técnico responsável. No laboratório existe um arquivo - sala de armazenamento e coleção de amostras – onde são colocadas as amostras analisadas e guardadas na arca de conservação a -80ºC. Os microrganismos são identificados, como por exemplo nº (671-Listeria), conservados em eppendorfs com glicerol e armazenados em pequenas caixas. O técnico responsável por este arquivo é a Curadora.