O documento discute equipamentos de segurança para portarias como fechaduras eletrônicas, câmeras de monitoramento, sensores infravermelhos, sirenes, botões de pânico e cercas elétricas. Ele também descreve regulamentações para instalação de cercas elétricas e as responsabilidades do síndico nesse processo.
3. Em meio a um cenário de crescente violência no Brasil, é muito
importante melhorar a segurança das portarias de condomínios,
empresas e outros estabelecimentos.
Para isso, a melhor alternativa é optar por uma solução integrada, que
consiste no uso de um conjunto de medidas e recursos, incluindo
equipamentos modernos e profissionais qualificados, com o objetivo de
garantir mais eficiência na proteção.
Os condomínios e alguns estabelecimentos possuem algumas
particularidades que aumentam a necessidade de ampliar a sua
proteção. São elas:
4. • Fluxo constante de pessoas, incluindo visitantes e entregadores de
mercadorias – e veículos;
• Possuem ampla área externa;
• Podem contar com ambientes de lazer externos e internos;
• Mais de um acesso, visto que grande parte possui entrada de
garagem.
.
5. Esses são alguns exemplos que demonstram porque é preciso investir
em segurança e mais do que isso, contar com uma empresa que realize
projetos baseados em análise de risco! Isso porque é preciso monitorar
e controlar os acessos, ao mesmo tempo em que é fundamental ficar de
olho em todo o perímetro.
6. Fechadura eletrônica
Também chamada de fechadura digital, trata-se de uma opção que dispensa o uso de chaves.
Ela pode ser aberta mediante a aproximação de um chaveiro, chamado de RFID, ou após a
digitação de uma senha numérica.
Outro diferencial desse dispositivo é que ele vem com um sensor que trava a porta
automaticamente após ser fechada. Além disso, como ela não possui uma fechadura aparente,
é muito difícil de ser arrombada.
A fechadura digital pode ser instalada nas portas de qualquer ambiente, seja no acesso ao
condomínio ou aos apartamentos.
7. Câmeras de monitoramento
As câmeras são essenciais para garantir a segurança, pois permitem que diversos ambientes
sejam visualizados em tempo real. Quando um alarme soa, por exemplo, é enviado um sinal
para a central de monitoramento. Prontamente a equipe pode verificar o que efetivamente está
ocorrendo no local e tomar as providências cabíveis.
Essas imagens ficam gravadas – podendo ser acessadas por qualquer pessoa posteriormente.
8. Sensor Infravermelho Passivo (IVP)
Os sensores IVP utilizam feixes de luz infravermelha para detectar a presença de invasores.
Como eles funcionam mediante a captação de massas quentes em movimento, as chances de
falsos disparos são reduzidas.
Devido ao seu alto nível de precisão, costuma ser utilizado para oferecer proteção de
perímetros, inclusive em ambientes externos.
9. Sirene
A sirene é outro componente que aumenta a sensação de segurança. Este dispositivo sonoro
alerta quando, por algum motivo, o alarme foi acionado. Ela pode ser vinculada também à cerca
elétrica, avisando quando alguém está tentando pular o muro para entrar no pátio.
Sirenes costumam inibir a atuação de invasores. Afinal, além deles saberem que a central de
monitoramento já recebeu o sinal de alerta, ainda ficam expostos às pessoas que moram ao
redor do estabelecimento.
10. Botão de pânico
O botão de pânico é um dispositivo móvel ou fixo que permite que o responsável pela portaria
avise de forma discreta a central de monitoramento quando se encontra em uma situação de
perigo. Como o aparelho costuma ser compacto e não emitir qualquer tipo de ruído, ajuda que o
profissional o acione sem que o invasor perceba.
11. Cerca elétrica
A cerca elétrica para condomínio precisa ser aprovada em assembleia e também atender às
leis municipais, a depender da cidade.
12. Lei 13.477/2017, que disciplina a instalação de cercas elétricas na zona rural e nas
cidades. A lei resultou na regulamentações, por exemplo, quanto à altura dos fios e à
instalação de placas de avisos.
Determinações desta legislação:
• Empresas e pessoas físicas que oferecem este tipo de serviço devem ter registro no
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e um engenheiro
eletricista como responsável técnico;
• As cercas elétricas devem ter corrente intermitente ou pulsante, potência máxima
de cinco joules, 50 impulsos/minuto em média e duração média dos impulsos
elétricos de 1 milésimo de segundo;
• Elas devem ser instaladas na parte superior de muros ou grades a uma altura
mínima de 1,80m do solo ou cercadas de alguma estrutura caso estejam instaladas
desde o nível do chão;
13. • Cerca com altura mínima de 2,5 metros; Voltagem máxima de até 10 mil
volts e distribuídos em 2,5 mil volts em cada fio; Seja de energia
eletrostática; Tenha corrente elétrica com amperagem próxima a zero.
• Placas de advertência devem ser colocadas para sinalizar o perigo de
choque;
• Fica proibida a utilização de aparelhos energizadores fabricados a partir de
bobinas automotivas ou flybacks de televisão.
• Destacamos, ainda, que ainda não há uma norma técnica específica na ABNT
sobre cercas elétricas, porém, elas são regulamentadas pela norma que fala
sobre instalações elétricas em geral.
15. Cerca elétrica para condomínio: responsabilidades do síndico
Antes e depois da instalação da cerca elétrica para condomínio, o
síndico precisa se resguardar. Para decidir sobre a implantação e
investimentos nesse tipo de equipamento, o tema deves ser levado a
uma assembleia para discussão e aprovação registrada em ata.