O documento discute a organização de uma greve na educação no Brasil. Defende que as greves recentes, como a dos rodoviários em Porto Alegre, serviram de exemplo e que é preciso fortalecer o sindicato através da participação dos trabalhadores. Também critica a criminalização das greves e defende a solidariedade aos que lutam.
Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável das Américas, na visão dos trabalhadores. Documento elaborado pela CSA - Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas
Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável das Américas, na visão dos trabalhadores. Documento elaborado pela CSA - Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas
Imp ult-8004767711 Attain to cpf 051 812 955 17 Google Inc act in General Str...Sandro Santana
Attain to cpf 051 812 955 17 Google Inc act in General Strick SUZART
CPF 051 812 955 17 Demonstrations, and Business between Sandro Suzart and Google Inc to Federal Reserve
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É com muita disposição de luta que apresentamos a Pauta
da Classe Trabalhadora 2022, documento propositivo unitário
das Centrais Sindicais. Afirmamos nossa esperança na mudança
da trajetória do desenvolvimento econômico e social do Brasil.
Declaramos nossa iniciativa para incidir no debate público que o
processo eleitoral exige, mobilizando o movimento sindical para
apresentar as propostas que estão reunidas nesta Pauta.
Consideramos central colocar a geração de emprego de qualidade, o crescimento dos salários, a promoção da proteção trabalhista, previdenciária e social para todos e para todas as formas
de ocupação laboral, a valorização dos sindicatos e da negociação
coletiva como elementos estratégicos do projeto nacional de desenvolvimento.
Esta Pauta é fruto dos debates feitos nas bases de cada Central Sindical e consolidados nos documentos dos Congressos. A
diversidade de propostas e posicionamentos foram reunidas em
um documento base, que foi debatido em cada Central Sindical,
as propostas recebidas foram novamente consolidadas, analisadas e o documento final, que agora apresentamos, aprovado pelo
Fórum dos presidentes das Centrais Sindicais, em 30 de março.
Essa obra coletiva será difundida por meio da mobilização
para apresentar essas propostas da classe trabalhadora às bases
sindicais em todo o país e em todas as categorias.
Tarefa essencial será também entregá-la aos candidatos e
candidatas aos legislativos e executivos estaduais e federal.
Sigamos em frente, unidos na luta
para mudar os rumos desse nosso querido país!
1. Tendência Sindical
rptendenciasindical@gmail.com
Resiste e Luta!
Construir a greve da educação
neste novo ciclo de lutas
Estamos vivendo desde a jornada de lutas que
atravessou o Brasil em 2013, um momento bastante
importante para avançar nas conquistas. As recentes
greves que foram exemplo em todo o país como a dos
rodoviários em Porto Alegre e a dos garis no Rio de
Janeiro, enfrentaram realidades bastante difíceis, mas
que foram superadas pela atitude e organização de
base no enfrentamento aos patrões, governos e
direções sindicais pelegas. Esse cenário de
importantes vitórias é um referente para nos
fortalecermos na luta sindical posicionando os
trabalhadores como protagonistas nas mobilizações
queiniciaramoanode2014.
Fortalecer o sindicato para retomar
a confiança dos trabalhadores
As semanas de greve
r e a l i z a d a s p e l o
magistério estadual no
a n o d e 2 0 1 3 n ã o
aglutinaram a força
s u f i c i e n t e p a r a
conquistarmos nossas
p r i n c i p a i s
reivindicações, porém
também tampouco pode
ser dito que saímos derrotados. O que acabou
derrotado foi um tipo de sindicalismo, pois, mesmo
que modestamente, novas práticas e uma importante
determinação para a luta esteve presente nos grevistas
que assumiram com unhas e dentes a necessidade da
mobilização.
É importante fazermos memória de que esse ímpeto
combativo é fruto da jornada de lutas que derrotou o
aumento da tarifa dos ônibus em Porto Alegre e se
espalhou pelo interior do estado e restante do Brasil
f a z e n d o h i s t ó r i a n e s t e p a í s .
Porém, se apesar desses novos elementos a greve do
ano passado não alcançou forte adesão, neste ano de
devemos resgatar a confiança na nossa capacidade
de mobilização. Diante dos diversos problemas que
podem ser apontados ao sindicato, nossa resposta
sempre deve ser com participação e luta para que a
críticasejacoerenteenãocúmplicedaburocracia.
A o l e v a n t a r m o s a
b a n d e i r a d a g r e v e
defendemos ao mesmo
tempo que ela seja
c o n s t r u í d a c o m
protagonismo de base.
Uma greve de fato jamais
s e r á p o r d e c r e t o ,
t a m p o u c o e s t a m o s
dizendo que virá por
simples espontaneidade. Pelo contrário, requer
esforço, convencimento e principalmente a
descentralização do poder. Esse último detalhe é
importantíssimo, pois o sindicato não se resume aos
núcleos e a sede centralizada, ele deve ser na verdade o
punho fechado de todas as escolas deste Estado. Mas,
para isso, é importante reforçarmos os critérios de
independência de classe em relação aos partidos e
governos, pois a condução política que reforça o
personalismo é a mesma que afasta a participação e
iniciativadabase.
Independência de classe com
protagonismo de base
Na luta pelo piso, 1/3 de hora atividade
e condições reais de trabalho e estudo
Os motivos que nos levam a fazer greve, ainda são
motivos de muitas greves passadas, porém, em 2013
podemos ver uma aposta de organização da greve com
todos os segmentos da educação pública: estudantes,
funcionários e professores. A força e disposição que
os estudantes injetaram nessa greve foi fundamental
para dinamizar o seu processo, bem como alcançar a
redução dos períodos de Seminário Integrado.
Devemos resgatar e potencializar essa experiência.
Nossas demandas só serão atingidas com a união de
todos aqueles que vivem cotidianamente com o
sucateamento e a precarização da Educação e, claro,
contar com o apoio das comunidades escolares. Vamos
construir uma greve com os 3 segmentos! Para
conquistar o piso que é LEI, que segue sendo
desrespeitado desde sua aprovação (uma perda de
cerca de R$600,00 por 20h), e faz com que os
trabalhadores da educação continuem sendo
desvalorizados; pelo 1/3 hora atividade que também
faz parte da lei do piso e também segue sendo ignorado,
a fim de mascarar a já enorme falta de professores; por
condições de trabalho e estudo, com reais investimento
eminfra-estrutura.
2. Rodear de solidariedade os que lutam:
contra a criminalização das greves
e do protesto!
A partir das lutas de 2013, a criminalização dos que
lutam vem aumentando proporcionalmente com a
capacidade organizativa e combativa d@s
trabalhador@s. A luta por direitos sociais e melhores
condições de vida virou, à moda do velho terrorismo de
Estado, um assunto de polícia (que, inclusive, segue o
mesmo modelo da ditadura militar). Prisões arbitrárias,
difamação, enquadramento em processo criminal de
lutadores, perseguições politicas são alguns exemplos
de um projeto político que busca criminalizar a luta,
calar a voz e gerar o medo. Instrumentos de poder dos
de cima, como a Polícia e a Mídia, são fontes constantes
de repressão e deslegitimação da organização dos de
baixo. Porto Alegre exemplifica muito bem a situação:
a desinformação durante a greve dos rodoviários contra
a categoria e a violência contra o Bloco de Luta pelo
TransportePúblico.
Companheiros professores, do Bloco de Luta, por
exemplo, vêm sofrendo com essa difamação e
repressão, por manifestarem sua tomada de posição por
um transporte realmente popular e público, contra
máfias e fraudes, e a favor dos oprimidos. A
criminalização das lutas é tão evidente que querem
torna-la lei (Projeto-leiAnti-Terrorismo 499/2013). Tal
projeto prevê tanto o enquadramento dos movimentos
sociais como organizações terroristas quanto
legitimará o autoritarismo das forças de segurança.
Nesse sentido, reafirmamos a importância fundamental
dasolidariedadeaosquelutam!
Solidariedade é, antes de tudo, uma atitude de tomada
de posição. Dizer que, por princípio, somos e que
estamos ao lado dos trabalhadores, independente dos
partidos e dos governos, nos posicionamos junto na
trincheira dos de baixo, dos oprimidos e oprimidas que
dia-a-dia lutam contra as diversas formas de opressão
domundocapitalista.
Sobre a Tendência Sindical
Acreditamos que a luta sindical é a nossa ferramenta
para alcançar conquistas, por isso nos unimos e
lutamos! A ação sindical se mantém como grande
instrumento de luta na busca de resultados concretos e
duráveis para todos os trabalhadores. Tanto é verdade
que muitas são as tentativas que visam desacreditar
essa organização para impedir nossa união e imediata
retomadadocontroledanossa vidapolítica.
O Sindicalismo que acreditamos é aquele organizado
pela base, em cada lugar de trabalho, onde a categoria
seja protagonista da sua luta. Os sindicatos são espaços
de organização, articulação e ação; apenas com a
participação ativa dos trabalhadores podemos
enfrentar a burocratização e o personalismo que os
espaços sindicais apresentam. Um sindicalismo com
solidariedade de classe, que apoie e fortaleça a luta de
outras categorias, pois APRENDEMOS NA
PRÁTICA QUE SOMENTE UNIDOS PODEMOS
ALCANÇAR NOSSOS OBJETIVOS. Combativo e
independente, que enfrente patrões e governos pela
pressão,mobilizaçãoeaçãodiretados trabalhadores.
Sindicalizar-se é unir-se para construir o sindicato
que se deseja. Unir-se contra qualquer pretensão de
monopólio da organização da vida política dos
trabalhadores. Unir-se contra práticas autoritárias e
politiqueiras que visam somente o fim eleitoral. Unir-
se com o propósito de descentralizar as relações de
poder. Somente unidos e organizados no sindicato
podemos nos apropriar das ferramentas que juntos nos
trarão as condições ideais de trabalho. Unir-se é a
prática que fará com que todo o poder acima de nós
trema. Unir-se mesmo na divergência, por uma
mobilizaçãonadefesadetodosos trabalhadores.
A Tendência Sindical Resistência Popular é um
coletivo de trabalhadores de diferentes áreas e setores
que tem como objetivo comum criar uma têndencia no
movimento sindical - um estilo de trabalho e de luta -
que defenda os direitos historicamente conquistados a
partir do fortalecimento de cada trabalhador em seu
lugar de inserção, de cada categoria e da solidariedade
de classe entre todos os trabalhadores.Acreditamos que
é apenas pela organização e luta dos próprios
trabalhadores que será possível arrancar os direitos que
nos são negados, rompendo com a exploração e
enfrentado de frente a opressão a que estamos expostos
cotidianamente.
CONVIDAMOS A TODOS OS TRABALHADORES
AABANDONAR O DESÂNIMO E O
REFORMISMO, QUE NOS É APRESENTADO
COMO ÚNICA VIA. REFORÇAMOS A
NECESSIDADE DE PARTICIPAR DOS
SINDICATOS, SINDICALIZAR-SE,
ORGANIZAR-SE, E LUTAR
COTIDIANAMENTE EM CADA LOCAL DE
TRABALHO. RESISTIR, LUTAR E AVANÇAR!