não são poemas
mas fragmentos de paisagens
possibilidades a brotar
raízes, galhos
embriões
no prelúdio dum porvir
ao encontro do autêntico tom
compondo um outro novo
se afinando consigo próprio
partindo de si
sendo teu o próprio caminho
concordando ou discordando
agindo e movimentando
escrevendo com seu nome
com nome falso ou sem nome
todos somos livres
para ir onde quiser
vamos voar!
escritos de 2006 a 2008, entre são paulo e minas gerais, revisados em 2014, montevideo
é livre a reprodução parcial ou integral
desde que citado o nome do autor
e utilizado para fins não comerciais
arte é risco
bruno nobru
www.brunonobru.net
Este documento é uma coleção de poemas e pensamentos do autor Bruno Nobru. É composto por fragmentos novos e velhos reunidos sem fins lucrativos para que a cultura seja acessível a todos. Os trechos refletem sobre a natureza fluida da identidade, da vida e da criatividade artística.
É com imenso prazer orgásmico que compartilho este livro primeiro, de forma livre em pdf, para que possamos circular, também por vias digitais esta produção, sendo assim, peço aos amigos e irmãos do mundo da poesia e das narrativas outras nos ajudem a circular esta obra por onde for...
O documento discute a diferença como um conceito, atitude e forma de ser, enfatizando que cada pessoa deve ser vista como única. Ele também descreve lições de vida aprendidas através de dificuldades e problemas, e como o esforço nos fortalece, assim como a importância da amizade e do tempo gasto com os outros. Por fim, resume a história do Pequeno Príncipe.
Revista de Arte e Literatura, circulando em Minas Gerais, mas com Autore(a)s do mundo todo.
Edição impressa vai com capa especial com arte em carimbo e stencil.
O documento discute o papel formador da literatura. Apresenta uma concepção metafórica do ser humano como uma soma de corpos, incluindo o corpo linguístico. Destaca que as palavras constituem o mundo e são adquiridas socialmente. A literatura é apontada como o exercício mais perfeito da linguagem, permitindo ao leitor viver experiências de forma intensa e construir identidade. O conto "Fita-Verde no cabelo" remete simbolicamente à essas ideias através da jornada da personagem.
O documento apresenta uma definição de conto e alguns aspectos importantes sobre a estrutura e elementos de uma narrativa curta. O conto é definido como uma narrativa concisa focada em um único conflito e sua resolução. Destaca-se a importância de se construir um mundo ficcional coerente e mobilizado para dar início à história.
Este documento é um livro de poemas intitulado "Anseios" escrito por Geraldo Ráiss e publicado em 2009 pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores. O livro contém uma introdução do autor sobre os poemas e agradecimentos especiais, e é ilustrado com aquarelas de Márcio José Banéga. Os poemas tratam de temas como ausência, solidão, sonhos, o mar, deuses e a natureza da poesia e do poeta.
O documento descreve a importância da amizade e como ela pode ultrapassar o tempo e as distâncias. A amizade verdadeira permite que as pessoas se reconciliem após brigas e se reaproximem mesmo quando se afastam. A amizade compartilha lembranças, experiências e apoio nos momentos difíceis.
Este documento é uma coleção de poemas e pensamentos do autor Bruno Nobru. É composto por fragmentos novos e velhos reunidos sem fins lucrativos para que a cultura seja acessível a todos. Os trechos refletem sobre a natureza fluida da identidade, da vida e da criatividade artística.
É com imenso prazer orgásmico que compartilho este livro primeiro, de forma livre em pdf, para que possamos circular, também por vias digitais esta produção, sendo assim, peço aos amigos e irmãos do mundo da poesia e das narrativas outras nos ajudem a circular esta obra por onde for...
O documento discute a diferença como um conceito, atitude e forma de ser, enfatizando que cada pessoa deve ser vista como única. Ele também descreve lições de vida aprendidas através de dificuldades e problemas, e como o esforço nos fortalece, assim como a importância da amizade e do tempo gasto com os outros. Por fim, resume a história do Pequeno Príncipe.
Revista de Arte e Literatura, circulando em Minas Gerais, mas com Autore(a)s do mundo todo.
Edição impressa vai com capa especial com arte em carimbo e stencil.
O documento discute o papel formador da literatura. Apresenta uma concepção metafórica do ser humano como uma soma de corpos, incluindo o corpo linguístico. Destaca que as palavras constituem o mundo e são adquiridas socialmente. A literatura é apontada como o exercício mais perfeito da linguagem, permitindo ao leitor viver experiências de forma intensa e construir identidade. O conto "Fita-Verde no cabelo" remete simbolicamente à essas ideias através da jornada da personagem.
O documento apresenta uma definição de conto e alguns aspectos importantes sobre a estrutura e elementos de uma narrativa curta. O conto é definido como uma narrativa concisa focada em um único conflito e sua resolução. Destaca-se a importância de se construir um mundo ficcional coerente e mobilizado para dar início à história.
Este documento é um livro de poemas intitulado "Anseios" escrito por Geraldo Ráiss e publicado em 2009 pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores. O livro contém uma introdução do autor sobre os poemas e agradecimentos especiais, e é ilustrado com aquarelas de Márcio José Banéga. Os poemas tratam de temas como ausência, solidão, sonhos, o mar, deuses e a natureza da poesia e do poeta.
O documento descreve a importância da amizade e como ela pode ultrapassar o tempo e as distâncias. A amizade verdadeira permite que as pessoas se reconciliem após brigas e se reaproximem mesmo quando se afastam. A amizade compartilha lembranças, experiências e apoio nos momentos difíceis.
O Príncipezinho pergunta para a raposa o que significa "cativar". A raposa explica que cativar significa criar laços com alguém, tornando essa pessoa única para nós e nós únicos para ela. A raposa convida o Príncipezinho a cativá-la para que possam ser amigos, mas o Príncipezinho diz que não tem tempo. A raposa responde que as pessoas hoje em dia não têm tempo para conhecer os outros de verdade.
O Príncipe conversa com uma raposa que explica o significado de "cativar", que é criar laços com alguém para que se tornem únicos um para o outro. A raposa pede para o Príncipe cativá-la, mas ele diz que não tem muito tempo. A raposa diz que o processo de criar laços requer paciência e estar presente na mesma hora todos os dias.
O documento descreve a morte heroica do sargento Silvio ao salvar uma criança de 14 anos que estava sendo atacada por ariranhas em um poço. Apesar de ter morrido no resgate, o autor argumenta que Silvio deve ser considerado um herói por seu ato de bravura e compaixão. O povo prefere heróis reais e corajosos como Silvio em vez de heróis de estátua.
O documento é um poema que descreve os sentimentos de uma pessoa durante seu primeiro beijo: a ansiedade, o aceleramento dos batimentos cardíacos, a perda da noção do tempo, e o acendimento da paixão.
A autora fala sobre as palavras que recebe através do computador, tanto elogios quanto críticas, e como as letras a ajudaram a se entender e valorizar. Ela usa a escrita para protestar, aliviar tristezas e viajar enquanto outros dormem, conectando-se com outras pessoas.
A raposa explica ao Príncipezinho que "cativar" significa criar laços com alguém, tornando essa pessoa única e especial. A raposa pede ao Príncipezinho para cativá-la, pois assim sua vida monótona teria mais significado. O Príncipezinho pergunta o que precisa fazer para cativar a raposa, que responde que ele deve passar tempo com ela pacientemente.
Este documento contém 33 poemas e reflexões do autor Bruno Nobru sobre temas como a história da humanidade, a evolução da mente humana, a influência da sociedade e da mídia, a liberdade de expressão e a arte como forma de expressão. Os poemas exploram os sentimentos, as memórias, os sonhos e a condição humana de forma abstrata e introspectiva.
O documento descreve a vida e memórias de uma mulher idosa chamada D. Alice através de pequenas histórias e poemas. O texto explora temas como o passar do tempo, a infância, festividades tradicionais, cantigas populares e como a memória preserva aspectos do passado.
O documento descreve a situação de cães abandonados em Belo Horizonte que vivem sem comida, água ou abrigo. Muitos acabam sendo sacrificados ou passam a vida inteira presos em abrigos. O texto pede que as pessoas adotem esses cães para dar-lhes um lar amoroso e um amigo fiel.
Este documento apresenta um resumo de três textos escritos por alunos após visualizarem o filme "Os Agentes do Destino" na aula de filosofia. Os alunos discutem as perspectivas determinista, libertista e compatibilista à luz das ações dos personagens do filme e de conceitos filosóficos como livre-arbítrio versus destino.
A crônica descreve o primeiro encontro entre os vizinhos do apartamento 610 e 612. Através da análise dos objetos jogados no lixo, eles descobrem detalhes sobre a vida um do outro e acabam marcando um jantar juntos.
O Príncipe conversa com uma raposa que explica o significado de "cativar". Cativar significa criar laços com alguém, de modo que essa pessoa se torne única para nós e nós para ela. A raposa pede para o Príncipe cativá-la, de modo que sua vida se torne mais interessante ao lembrar dele.
No primeiro encontro entre os vizinhos, eles iniciam uma conversa observando os hábitos um do outro através dos objetos encontrados no lixo. Através desta observação, eles descobrem detalhes sobre a solidão e a família de cada um.
Este documento discute como as pessoas se conectam através de laços que são formados pelo destino e livre arbítrio e como essas conexões formam nossas histórias de vida. Algumas pessoas permanecem conosco fisicamente por pouco tempo, enquanto outras permanecem conosco espiritualmente para sempre através de laços de amor eterno. Essas pessoas especiais fundamentam nossas vidas e nunca nos deixam sozinhos.
este livreto é uma reunião de trechos e pequenezas que transitam entre reflexões existenciais, poesias e rabiscos, escritos durante o ano de 2013, por bruno nobru..
arte é risco
www.brunonobru.net
este livreto é uma reunião de trechos e pequenezas que transitam entre reflexões existenciais, poesias e rabiscos, escritos durante o ano de 2013, por bruno nobru..
me esvaziei
de todas as coisas
que não eram minhas
só pra que
não sejam mais
o que eram
a arte
tende dialogar
com o polvo
______________
arte é risco
www.brunonobru.net
www.facebook.com/brunonobrunet
Este documento é uma reflexão do autor sobre si mesmo, sua identidade e desejos. O autor descreve como gosta de surpreender as pessoas e não gosta de rótulos. Ele também discute como muda ao longo do tempo, ganhando experiências tanto positivas quanto negativas. O autor expressa seu amor pela escrita e palavras.
Este suplemento contém poemas e contos de vários autores, abordando temas como solidão, liberdade, sexualidade e a condição humana. É disponibilizado gratuitamente em ruas, bares e eventos culturais em São Paulo, com o objetivo de promover a arte e a troca de ideias.
O documento reflete sobre a condição humana e a busca por sentido na vida. O autor argumenta que vivemos presos a regras sociais que nos impedem de viver plenamente e nos afastam da essência, que é amar uns aos outros. Defende que só encontraremos a realização quando compreendermos que estamos aqui para expressar o amor através de nossas ações.
Saudade não tem mesmo tradução. Quem sabe se, através destas imagens, eu consiga compartilhar ao menso um pouquinho da saudade imensa que eu sinto de todos vocês!
Beijos e até um dia, se Deus quiser!
Sílvia
O documento descreve as muitas coisas e pessoas que a pessoa sente saudades, incluindo amigos do passado, amores, infância, presente e futuro. A pessoa sente saudades de quem partiu e de quem deixou, de experiências vividas e perdidas. A saudade é descrita como uma palavra que expressa melhor do que outras línguas a imensa falta que se sente de coisas e pessoas queridas.
O Príncipezinho pergunta para a raposa o que significa "cativar". A raposa explica que cativar significa criar laços com alguém, tornando essa pessoa única para nós e nós únicos para ela. A raposa convida o Príncipezinho a cativá-la para que possam ser amigos, mas o Príncipezinho diz que não tem tempo. A raposa responde que as pessoas hoje em dia não têm tempo para conhecer os outros de verdade.
O Príncipe conversa com uma raposa que explica o significado de "cativar", que é criar laços com alguém para que se tornem únicos um para o outro. A raposa pede para o Príncipe cativá-la, mas ele diz que não tem muito tempo. A raposa diz que o processo de criar laços requer paciência e estar presente na mesma hora todos os dias.
O documento descreve a morte heroica do sargento Silvio ao salvar uma criança de 14 anos que estava sendo atacada por ariranhas em um poço. Apesar de ter morrido no resgate, o autor argumenta que Silvio deve ser considerado um herói por seu ato de bravura e compaixão. O povo prefere heróis reais e corajosos como Silvio em vez de heróis de estátua.
O documento é um poema que descreve os sentimentos de uma pessoa durante seu primeiro beijo: a ansiedade, o aceleramento dos batimentos cardíacos, a perda da noção do tempo, e o acendimento da paixão.
A autora fala sobre as palavras que recebe através do computador, tanto elogios quanto críticas, e como as letras a ajudaram a se entender e valorizar. Ela usa a escrita para protestar, aliviar tristezas e viajar enquanto outros dormem, conectando-se com outras pessoas.
A raposa explica ao Príncipezinho que "cativar" significa criar laços com alguém, tornando essa pessoa única e especial. A raposa pede ao Príncipezinho para cativá-la, pois assim sua vida monótona teria mais significado. O Príncipezinho pergunta o que precisa fazer para cativar a raposa, que responde que ele deve passar tempo com ela pacientemente.
Este documento contém 33 poemas e reflexões do autor Bruno Nobru sobre temas como a história da humanidade, a evolução da mente humana, a influência da sociedade e da mídia, a liberdade de expressão e a arte como forma de expressão. Os poemas exploram os sentimentos, as memórias, os sonhos e a condição humana de forma abstrata e introspectiva.
O documento descreve a vida e memórias de uma mulher idosa chamada D. Alice através de pequenas histórias e poemas. O texto explora temas como o passar do tempo, a infância, festividades tradicionais, cantigas populares e como a memória preserva aspectos do passado.
O documento descreve a situação de cães abandonados em Belo Horizonte que vivem sem comida, água ou abrigo. Muitos acabam sendo sacrificados ou passam a vida inteira presos em abrigos. O texto pede que as pessoas adotem esses cães para dar-lhes um lar amoroso e um amigo fiel.
Este documento apresenta um resumo de três textos escritos por alunos após visualizarem o filme "Os Agentes do Destino" na aula de filosofia. Os alunos discutem as perspectivas determinista, libertista e compatibilista à luz das ações dos personagens do filme e de conceitos filosóficos como livre-arbítrio versus destino.
A crônica descreve o primeiro encontro entre os vizinhos do apartamento 610 e 612. Através da análise dos objetos jogados no lixo, eles descobrem detalhes sobre a vida um do outro e acabam marcando um jantar juntos.
O Príncipe conversa com uma raposa que explica o significado de "cativar". Cativar significa criar laços com alguém, de modo que essa pessoa se torne única para nós e nós para ela. A raposa pede para o Príncipe cativá-la, de modo que sua vida se torne mais interessante ao lembrar dele.
No primeiro encontro entre os vizinhos, eles iniciam uma conversa observando os hábitos um do outro através dos objetos encontrados no lixo. Através desta observação, eles descobrem detalhes sobre a solidão e a família de cada um.
Este documento discute como as pessoas se conectam através de laços que são formados pelo destino e livre arbítrio e como essas conexões formam nossas histórias de vida. Algumas pessoas permanecem conosco fisicamente por pouco tempo, enquanto outras permanecem conosco espiritualmente para sempre através de laços de amor eterno. Essas pessoas especiais fundamentam nossas vidas e nunca nos deixam sozinhos.
este livreto é uma reunião de trechos e pequenezas que transitam entre reflexões existenciais, poesias e rabiscos, escritos durante o ano de 2013, por bruno nobru..
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www.brunonobru.net
este livreto é uma reunião de trechos e pequenezas que transitam entre reflexões existenciais, poesias e rabiscos, escritos durante o ano de 2013, por bruno nobru..
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de todas as coisas
que não eram minhas
só pra que
não sejam mais
o que eram
a arte
tende dialogar
com o polvo
______________
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Este documento é uma reflexão do autor sobre si mesmo, sua identidade e desejos. O autor descreve como gosta de surpreender as pessoas e não gosta de rótulos. Ele também discute como muda ao longo do tempo, ganhando experiências tanto positivas quanto negativas. O autor expressa seu amor pela escrita e palavras.
Este suplemento contém poemas e contos de vários autores, abordando temas como solidão, liberdade, sexualidade e a condição humana. É disponibilizado gratuitamente em ruas, bares e eventos culturais em São Paulo, com o objetivo de promover a arte e a troca de ideias.
O documento reflete sobre a condição humana e a busca por sentido na vida. O autor argumenta que vivemos presos a regras sociais que nos impedem de viver plenamente e nos afastam da essência, que é amar uns aos outros. Defende que só encontraremos a realização quando compreendermos que estamos aqui para expressar o amor através de nossas ações.
Saudade não tem mesmo tradução. Quem sabe se, através destas imagens, eu consiga compartilhar ao menso um pouquinho da saudade imensa que eu sinto de todos vocês!
Beijos e até um dia, se Deus quiser!
Sílvia
O documento descreve as muitas coisas e pessoas que a pessoa sente saudades, incluindo amigos do passado, amores, infância, presente e futuro. A pessoa sente saudades de quem partiu e de quem deixou, de experiências vividas e perdidas. A saudade é descrita como uma palavra que expressa melhor do que outras línguas a imensa falta que se sente de coisas e pessoas queridas.
O documento descreve as muitas coisas e pessoas que a pessoa sente saudades, incluindo amigos do passado, amores, a infância, experiências vividas, coisas que deixou passar e pessoas que partiram. A pessoa acredita que a palavra "saudade" em português expressa melhor a profunda falta que se sente do que traduções em outras línguas, e vê a saudade como sinal de sensibilidade e de que se está vivo.
A autora sente saudades de tudo que marcou sua vida, incluindo amigos, amores, infância, presente e futuro. Ela sente saudades das pessoas que deixou e que a deixaram, das coisas que teve e não teve, e das experiências vividas. A saudade é a prova de que somos sensíveis e de que amamos o que tivemos.
1) O espaço Delma Farias é uma homenagem à professora Delma Farias, onde alunos e professores irão compartilhar sonhos e ideias por meio de textos.
2) O poema "Saudades" de Clarice Lispector expressa a saudade que sente de tudo que marcou sua vida, como amigos, amores, infância, presente, futuro, coisas vividas e não vividas.
3) A saudade é sentida em português, a língua materna da autora, pois expressa melhor a imensa falta que se
O poema descreve as muitas coisas que a pessoa sente saudades: amigos, infância, amores passados, o futuro incerto, pessoas que partiram e aqueles que nunca conheceu. A saudade é sentida por coisas sérias e hilariantes, experiências e pertences do passado. A saudade é melhor expressa na língua portuguesa e é um sinal de que estamos vivos e amamos as coisas que tivemos.
O documento resume 10 anos da revista/fanzine AMEOPO MA, descrevendo sua evolução ao longo do tempo. Em 3 frases: A revista publicou 24 edições e distribuiu cerca de 24.000 cópias. Passou por mudanças de formato e tentativas de se estabelecer culturalmente. Continuará a existir para dar voz a quem normalmente não tem chance de publicar.
O poema descreve as muitas coisas e pessoas que a pessoa sente saudades, incluindo amigos, amores, infância, animais de estimação. A saudade é descrita como uma palavra única em português para expressar a falta profunda que se sente de pessoas e coisas queridas. Sentir saudade é parte da experiência humana de amar e perder ao longo da vida.
O poema descreve as muitas coisas e pessoas que a pessoa sente saudades, incluindo amigos do passado, amores, a infância, experiências vividas e por viver. A saudade é uma palavra única em português para expressar a profunda falta que se sente de algo ou alguém querido. Sentir saudade mostra que se está vivo e que se é capaz de amar.
O documento descreve a saudade como uma palavra única que expressa a falta que se sente de pessoas e coisas do passado. A saudade fala português e transmite sentimentos de forma mais profunda do que outras línguas. Sentir saudade mostra que se está vivo e que se é capaz de amar o que se teve.
O documento descreve a saudade como uma palavra única que expressa a falta que se sente de pessoas e coisas do passado. A saudade fala português e transmite sentimentos de forma mais profunda do que outras línguas. Sentir saudade mostra que se está vivo e que se é capaz de amar o que se teve.
O documento descreve a saudade como uma palavra única que expressa a falta que se sente de pessoas e coisas do passado. A saudade fala português e transmite sentimentos de forma mais profunda do que outras línguas. Sentir saudade mostra que se está vivo e que se é capaz de amar o que se teve.
O documento descreve como a saudade fala português e expressa as muitas coisas e pessoas que sentimos falta ao longo da vida. A saudade é sentida quando vemos fotos, cheiros ou vozes do passado e nos lembramos de amigos, amores, infância, coisas e animais que tivemos. A saudade mostra que somos sensíveis e capazes de amar.
O documento descreve as muitas coisas e pessoas que a pessoa sente saudades, incluindo amigos, amores, a infância, experiências passadas, e como a palavra "saudade" captura perfeitamente este sentimento nostálgico em português. A saudade fala de tudo que marcou a vida da pessoa, das coisas boas do passado que se perderam, e é um sinal de que ela está viva.
2. trechos revisitados
_________________________________________
não são poemas
mas fragmentos de paisagens
possibilidades a brotar
raízes, galhos
embriões
no prelúdio dum porvir
ao encontro do autêntico tom
compondo um outro novo
se afinando consigo próprio
partindo de si
sendo teu o próprio caminho
concordando ou discordando
agindo e movimentando
escrevendo com seu nome
com nome falso ou sem nome
todos somos livres
para ir onde quiser
vamos voar!
_________________________________________
arte é risco
3. prelúdio
o livreto “tre-chos” foi escrito entre 2006 a 2008,
onde estive refletindo experiências. passado alguns anos,
agora em 2014, me reencontrei com o livreto, com a
possibilidade de reler e refazer
esta publicação trata-se de uma revisão atualizada
do que havia escrito, com alterações tal como sucederam
em mim - algumas deixei para trás, outras foram alteradas
e outras sintetizadas de outro modo
a melhor companhia para a leitura é a de si mesmo,
sugiro a escuta do silêncio e a leitura além das letras, com
calma, aproveitando as pausas, revendo o que pensa, sente
e quer enquanto lê
a leitura é um processo que acontece aos poucos,
tal como a vida. os espaços em branco estão para serem
apropriados, riscados, escritos, desenhados..
4. textos curtos
diferentes visões
descaptações rotineiras
partindo de
outros parâmetros
na possibilidade de rever
com poucos sons
não está nas palavras
animais não falam
(não precisam)
5. herdamos doenças psíquicas e fatalidades
de nossos pais, avós, sociedade, cultura,
escola, vizinhos, amigos, primos, ...
herdamos tampões nos olhos
e nebulosas na mente
enquanto o corpo permanece
direcionável...
a vida é afetada
o sentimento silenciado
o existir limitado
6. pessoas se alimentam de
animais, legumes, frutas
roupas, shoppings, baladas
insetos picam as pessoas
roupas, shoppings, baladas
se alimentam de pessoas
o som da cidade
o andamento do concreto
a vida falsa
a repressão ideológica
a alienação política
a domesticação
a submissão
isso tudo é tão fácil
é só trabalhar e pagar impostos
comprar besteiras pra jogar fora
e alugar um filme pra assistir
no horário eleitoral
7. entre eu e você
há muito mais
que eu e você
há o que nos torna
o que nos transforma
outro-eu e outro-você
seres estranhos
8. aquelas frases prontas
aqueles olhares
aqueles risos
aquelas maneiras de ser
e de agir em cada momento
aquelas prontas
que não me pertencem
que me tomam conta
em certas situações
das quais desgosto
ser ou não ser não é a questão
há muito mais o que viver do que comprar
fácil é gostar de quem gosta do que gosta
de quem acredita no que acredita
quero ver cagar no mato
cair de cara
sacar o jogo
vencer o risco
9. a noite
local onde se escondem
as criaturas solitárias
morcegos e corujas
seres anti-sociais por excelência
que durante o dia são homens sérios
empresários, lojistas, advogados
falsos hipócritas...
caminham na calada feito felinos
luzes ligadas a noite toda
as normas da cidade não param
habitam no ser todo o tempo
para que deixe sempre distanciado
o seu escuro, sincero
e autêntico
eu
de lado
calado e adormecido
10. - fingir: o espetáculo da vida
[o teatro do cotidiano]
a economia da imagem e ação
trocar a dor do trabalho
da poluição e do estresse
pelos prazeres
dos produtos da cidade grande
tendas de pessoas amontoadas
procurando emprego e mixando culturas
filhos do medo da repressão
adestrados ao consumo
em favor de tantos outros
e pouco à seu favor
entra ano, sai ano
o todynho continua com o mesmo sabor
e a estação ana rosa
continua no mesmo lugar
11. na medida em que estabelecemos relações
criamos seres - personagens e máscaras
para cada situação e circunstância
aos poucos cada um vai gerando
vida própria aos seus personagens
jeitos de ser, meios de vida
espaços e contatos
até o momento em que
nos tornamos personagens de nós mesmos
e quando o personagem faz o que não queremos
nos tornamos espectadores de nossa própria vida
12. vida lavada levada
nem limpa, nem suja
nem bar, nem bilhar
ar..
leva um tempo pra sacar
que o tempo passa
e que tem muita coisa
voando por aí
a gente anda tanto
e por vezes parece
que o chão não sai do lugar
tempo.. tempo.. tempo..
no dia-a-dia as cenas se repetem
nunca falamos de nós mesmos
falamos do futebol, do papa, da novela
do bigbrother, da mina, do bar ...
de tantos tantos que me cansam
estou aqui pra falar
de mim e de você
sem cenas
13. acho péssimo pensar igual gente
esse ser burrocrático
que o humano se tornou
minhas roupas devem me servir
e não eu servir elas
eles acabam levando
uma vida e um trabalho
mais ou menos
no receio do medo
do arrependimento
da demissão
quer voar? cria asas!
qual o seu nível de pudor?
14. milhares de pessoas
trabalhando todos os dias
suando em lugares que não querem
aguentando broncas e caras feias
pagando o ócio
dos filhos do dinheiro
enquanto estes descansam
e consomem os produtos do suor
dos que trabalham onde não querem
as imagens...
é o que a maioria quer ter
uma propaganda de liberdade
pra comprar
e guardar no bolso
os que caem nessa
acham que beber e gritar
é o mesmo que ser livre
esse conceito de liberdade
é tão frágil e influenciável
quanto eles mesmos
15. escrevo assim
pois ando assim
escrevo no ônibus
na rua
em qualquer lugar
pois existo
em qualquer lugar
o vento sopra
o fogo alastra
o gúliver viaja
16. será que eu amo ser quem sou?
queria eu um dia
ser uma xícara de café
ou um ovo
pra sacar
se amo
ser quem sou
pois
como vou saber se me amo
se nunca deixei de ser
eu mesmo?
se um dia eu for xícara
poderei sentir a diferença
entre a xícara e eu
e perceber se prefiro
ser xícara ou ser eu
enquanto
não me torno xícara
fico na dúvida
17. o café já está com gosto de cigarro
e o cigarro não esta nada mais
me faz ter vontade de ir ao banheiro
sigo o momento
pressionando botões
com as pontas dos dedos
e fumando a mim mesmo
18. a ditadura não acabou
mas usa camuflagens
suas armas apontam pra mente
nos metralham de ideias
de certo e errado
fazendo de tudo
pra que a gente não pense
o contrário
vivemos a falácia de liberdade
achando que somos livres pra dizer
e fazer o que queremos
mas vivemos fazendo o que não queremos
tem um monte de gente se fodendo
e outros que não fazem a mínima ideia disso
poucos tiram proveito da ignorância da maioria
a todo momento são criados
escravos pacatos e obedientes
guiados para consumir
e serem consumidos
20. a gente pensa que sabe como a gente é
acha que se conhece
e que sabe como vai agir
em cada situação
mas se esquece que a vida é muda
e que a gente muda
depois percebe
que não adianta muito saber
porque cada situação é uma
e cada momento leva
a um outro movimento
21. acorda pra cuspir o teu catarro
não o do outro
nem teu catarro antigo
encha-te de catarro novo
inspira-te ao máximo que puder
e cuspa
com toda força e vontade!
22. cada um vive a sua paisagem
não somos iguais
a relação libertária altera o entorno
e o entorno é uma extensão
de cada indivíduo
23. você é o autor de sua vida e da história
enquanto você deixa sua vida de lado
ela te deixa de lado também
crie novos espaços
vá a outros lugares
estabeleça novas relações
jogue no lixo aquele medo velho
seja autônomo e independente
faça o que quer por conta própria
não espere que os outros façam por você
concorde ou discorde
todos somos livres
pra ir onde quiser
vamos voar!
24. não temos pessoas
como temos uma mesa
uma bicicleta
um quadro
ou um litro de leite
as coisas ficam
à nossa espera
para usarmos
as pessoas
se usam
a elas mesmas
pois são objetos
delas mesmas
e não de outras
25. o que passou
passou
e o que ficou
é o que estou me ligando
agora
quanto mais
experiências diferentes
mais
possibilidades
caminhos novos e diferentes
outros
quanto mais sigo
mais livre vou
para escolher
comigo
o que quero que permaneça
e o que quero mudar
26. há várias possibilidades
- a vida
cada uma com seus valores
seus a-favores
seus contras
seus preferidos seus distraídos
suas noções de liberdade
e de aprisionamento
suas queixas
e seus sabores
hare krishnas, noveleiros
evangélicos, maconheiros
zen-budistas, anarquistas
existencialistas, direitistas
cada uns com seus argumentos
e caminhos a serem percorridos
cada cabeça carrega
tua própria sentença
27. quero falar com gente real
gente que faz o que sente
que não fica julgando
e limitando o que sente
gente que não se esconde
que se mostra ser o que é
e se for diferente
se mostra diferente
gente que decide pelo que quer
que saca que o sentimento muda
e que não vive por obrigação
gente que crê na possibilidade
de uma outra vida..
sabe que é possível
ser o que é
e não tem medo de ser
mantendo relações livres
sem sentimentos de dever ou culpa
28. me poupar
tem me tornado cotidiano
cada vez mais
me gastar menos
com qualquer coisa
cada vez mais menos esforço
menos palavras
menos saliva
ao mesmo tempo
que cada vez mais
comigo mesmo
matar pernilongos
este sim têm sido meu ofício
29. as palavras saem do papel
vão sair do papel
e voar...
meu passado é minha
culpa o presente minha
condição
a aposta é um risco
e a vida..
a gente vai vivendo
pra sacar qual é a dela
30. estou sendo o que faço
tanto o que faço e escolho
quanto o que faço e não escolho
o que faço vai de acordo
com o que quero para mim
não desculpo minha sinceridade
é o que mais me representa
sou esse
e não estou pra te agradar
nem também
para desagradar
mas simplesmente
ser
31. amanhã bem cedo
meu pensamento vai plantar bananeiras no ar
quero um chocolate quente
passando em meu pescoço
e ter tempo para a pesca..
fisgar pessoas que passam pela rua
corações brilhantes pulsam no ar
muita cor azul, verde e lilás
tempo para a cor
para o som
silêncio
e retornar
pássaros guardam
queijo mineiro em suas geladeiras
32. quando escrevo me mostro
tinto riscos no papel
com partes de mim
minha escrita está -entre- as coisas
entre eu e minhas vivências
entra em mim e sai em fragmentos
algumas células ficam
e outras continuam
cuidando da mitose e da meiose
a caneta transmite e conserva
os passeios pelos fios
..e as palavras
coitadas delas
que nem sabem
o que dizem
33. se eu for me descrever
em palavras
me classificarei em coisas que não sou
pois não nasci sendo palavras
nem palavras me tornei
sou e estou sendo
algo que não há como descrever
senão por si mesmo
este que em nada se classifica
pois se classificar
deixo de ser este
e me torno outro
34. as coisas continuam sempre as mesmas
enquanto as encaramos com os mesmos olhos
37. descrição
trechos revisitados
escritos de 2006 a 2008,
entre são paulo e minas gerais
revisados em 2014, montevideo
é livre a reprodução parcial ou integral
desde que citado o nome do autor
e utilizado para fins não comerciais
que o acesso à cultura seja para todos
livre de ganâncias e luxos particulares
arte é risco
contato
www.brunonobru.net
trocarletras@gmail.com
38. b r u n o
n o b r u
fui brotado na caótica são paulo capital, no começo dos 80.
certo dia encontrei um violão velho e começei a fazer uns
sons pra cuspir as coisas que surgiam e que ainda não
sacava bem o que eram. experimentei diferentes sons,
afinações e ruídos, caminhando para a improvisação.
depois fui ler filosofia, estudei outros temas e me tornei
psicólogo da autonomia, o que sou e também não sou.
fui pro mato e voltei escrevendo o que surge, numa fila
qualquer, no meio da noite, dentro do ônibus e fora
também. gosto da cidade e da natureza, mas não sou só o
que escrevo, de vez em quando vou à feira, outras não,
algumas vezes de bicicleta outras a pé, tomo café mas tem
vezes que não e tudo vai fluindo com ou sem i ching..