Entrevista completa de Rui Falcão para Brasil Econômico
Aécio Neves: governador de Minas
1.
2. Aécio Neves da Cunha, nascido em Belo
Horizonte, no dia 10 de março de 1960, é
um economista e político brasileiro, filiado
ao Partido da Social Democracia Brasileira
(PSDB). Foi o décimo sétimo governador de
Minas Gerais entre 1º de janeiro de 2003 a
31 de março de 2010, sendo senador pelo
mesmo estado. Aécio é o candidato de
seu partido à presidência do Brasil na
eleição de 2014.
3. Choque de gestão com corte de gastos
públicos:
Como governador de Minas, Aécio
conseguiu reduzir gastos públicos ao
implementar em 2003 o programa Choque
de Gestão. Ele diminuiu o número de
secretarias do estado de 21 para 15, e
cortou em 45% o salário dele, do vice-governador
e dos secretários. Também
extinguiu três mil cargos em comissão que
não estavam preenchidos por concurso.
4. Salto de qualidade na educação mineira:
Durante a gestão Aécio, Minas foi o
primeiro estado a incluir mais um ano de
estudo na rede pública, em 2004. Dez anos
depois, 93% das crianças de oito anos lêem
e escrevem adequadamente - a taxa era
de 48,7% em 2006. Minas passou a liderar o
ranking do ensino básico no Brasil: é o
estado com melhor Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb).
5. Redução da criminalidade em MG:
As ações de Aécio no combate à
criminalidade em Minas Gerais resultaram
na redução de 36% na taxa de
criminalidade de 2003 a 2008. Ele integrou
a atuação das polícias Civil e Militar e
instituiu o programa “Fica Vivo!”, com
oficinas de cultura e esporte para
adolescentes e jovens marginalizados ou
de áreas violentas.Esse programa tornou-se
modelo de prevenção à violência, de
acordo com o PNUD (Programa das
Nações Unidas pelo Desenvolvimento).
6. Política para a juventude:
Um dos principais parceiros de Aécio hoje
é o AfroReggae, ONG que busca
promover inclusão social por meio da arte
e cultura afro-brasileira e afastar jovens da
periferia do tráfico de drogas.O fundador
do grupo, José Junior, recebeu incentivo
de Aécio em 2004, quando implementou
um projeto em favelas de Minas para
aproximar jovens e policiais. Hoje, é autor
das políticas para juventude do programa
de governo do tucano.
7. Conquistas políticas
4 mandatos seguidos como deputado
Foi eleito como governador de Minas
Gerais em primeiro turno
Também reeleito em primeiro turno,
para um segundo mandato, com 77%
dos votos válidos, tendo deixado este
segundo mandato com 92% de
aprovação.
E por fim, conquistou o cargo de
Senador em 2010 com a mais expressiva
votação para senador de seu Estado.
8. Minas tem menor IDH municipal
Governada por sete anos por Aécio, Minas
Gerais tem o menor Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) municipal
da região Sudeste. Compõem esse cálculo
a expectativa de vida, a educação e a
renda mensal per capita, que puxam o
indicador em MG para baixo.O governo
aferiu condições de pobreza elevada em
16,6% das residências dos 130 municípios
mineiros com menor IDH.
9. Lei 100
Aécio Neves estabeleceu em 2007 a Lei
100 , que determinava a efetivação de
todos os funcionários da área da
Educação que trabalhavam para o
Estado de Minas Gerais. Diante desta lei,
98 mil trabalhadores foram efetivados
sem prestar concurso pela Secretaria da
Educação de Minas Gerais.
10. Aumento da tarifa de energia
Aécio, em 4 anos de governo,
aumentou a conta de luz em 74%,
fazendo o povo mineiro pagar a tarifa
mais alta do Brasil. Em São Paulo e em
Brasília, a tarifa básica residencial é de
0,28 e 0,27 centavos por kwh, enquanto
em Minas são pagados em média 0,40
centavos por kwh.
11. Educação
As escolas estaduais em Minas estão
abandonadas com poucos recursos e os
professores estaduais ganham um dos
piores salários do Brasil com um piso
inicial de 450 reais, uma vergonha
nacional.
12. Gastos com a saúde
De acordo com reportagem do jornal
Folha de São Paulo, o governo de Minas
fez uma maquiagem contábil e gastou
na saúde menos do que o mínimo de
12% determinado pela constituição.
13. Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho
(Pindamonhangaba, 7 de novembro de
1952) é um médico e político brasileiro. É
o 35º e atual governador de São Paulo,
cargo que ocupa pela terceira vez.
Geraldo Alckmin é candidato à
reeleição ao cargo de Governador do
Estado de São Paulo pelo PSDB.
14. Foi reeleito deputado federal nas eleições
de 1990, desta vez com 55 639 votos, sendo
o quarto mais votado dentre os candidatos
do PSDB.11 Neste segundo mandato,
Alckmin foi autor do projeto que se
transformou na Lei 8078/90, o Código de
Defesa do Consumidor, que apresentou
para apreciação do congresso em 16 de
novembro de 1988.13 Foi relator, na
Câmara dos Deputados, do projeto que se
converteu na Lei de Benefícios da
Previdência Social.
15. Segundo pesquisas realizadas pelo
Datafolha em 4 de janeiro de 2004,
Alckmin foi considerado o segundo
melhor governador do país, tendo
recebido nota 7,1 (numa escala de 0 a
10), perdendo somente para o
governador de Pernambuco, Jarbas
Vasconcelos (PMDB), que havia
recebido 7,2.
16. Segundo outra pesquisa do mesmo
instituto, divulgada em 17 de março de
2006, Alckmin conseguiu manter a alta
popularidade e obteve o melhor índice de
aprovação de seu mandato: 68% da
população considerou a administração
ótima ou boa, 23% regular e apenas 6%
ruim ou péssima. A nota média do governo
Alckmin subiu para 7,3. Segundo o próprio
instituto, poucos foram os governadores
que alcançaram avaliação tão positiva
quanto a de Alckmin até hoje,
considerando pesquisas feitas desde 1995.
17. Segundo mandato como governador:
Sua administração enfrentou, em 2013,
greves na educação e na saúde. Após
o reajuste nas passagens dos trens
metropolitanos e do metrô, iniciaram-se
grandes manifestações de protestos,
que também aconteceram por todo o
Brasil, e que tiveram várias causas e
objetivos.
18. Alckmin apresentou projeto de lei que
prevê punições mais rígidas para menores
de 18 anos. Em reunião com os presidentes
do Senado e da Câmara dos Deputados,
Alckmin levou a proposta, assinada pelo
deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que
amplia a pena máxima para reincidência
em infrações análogas a crimes hediondos
de três para oito anos. Segundo o
governador, as mudanças seriam
necessárias porque o Estatuto da Criança e
do Adolescente não acompanhou “as
mudanças da sociedade”.
19. Em1995 quando o PSDB e Geraldo Alckmin
assumiram o governo do estado de São
Paulo a participação paulista no PIB
nacional era de 37%, segundo a Fundação
SEADE. Em2004 esta participação caiu para
32,6%, demonstrando portanto, que graças
a Alckmin o estado de São Paulo perdeu
12% de toda a riqueza nacional. Isto
significa menos crescimento econômico,
menos geração de renda, menos salários e
menos empregos a população paulista.
20. Alckmin extinguiu cursinho pré-vestibular
gratuito (Pró-Universitário), deixando de
investir R$ 3 milhões e impediu a
matrícula de 5.000 alunos que agora
estão muito mais longe da formação
superior graças ao PSDB.
21. Dados do INEP (Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais)
demonstram que a qualidade do ensino
paulista é pior que a média do Brasil.
Segundo esta fonte oficial a porcentagem
de alunos que se encontram nos estágios
crítico e muito crítico representam 41,8% do
total de alunos do estado. Ao passo que
em nível nacional os alunos que se situam
nestes mesmos estágios representam 5,6%
do total. Portanto, levando-se em
consideração este indicador relevante e
oficial o desempenho da educação
gerenciada por Alckmin é 86,6% pior que a
do Brasil.
22. Governador Alckmin veta projeto de lei
que institui normas para a garantia
efetiva e democrática da participação
popular em audiências públicas e
elaboração do Orçamento do estado.
Esta medida de Geraldo é portanto
totalitária, anti-democrática, anti-participativa
e contrária à liberdade do
contribuinte que é impedido de decidir
quanto ao orçamento de seu próprio
Estado.
23. Incompetência de Geraldo Alckmin fez com
que o Estado de São Paulo caísse uma
posição no Ranking do IDH estadual. A queda
vertiginosa foi de segundo para terceiro maior
IDH estadual do Brasil. Isso significa que a
evolução da saúde, educação e renda do
atual segundo colocado superou e muito a de
São Paulo ao longo do desgoverno do PSDB.
Enquanto o Estado de Santa Catarina saltou
de quinto para segundo no período 1991 e
2000, o desempenho de SP foi medíocre.
Seguindo o ranking de IDH mais alto do país,
vem Santa Catarina em segundo lugar, com
índice de 0,832; São Paulo em terceiro, com
0,82; Rio Grande do Sul em quarto, com 0,814;
Rio de Janeiro em quinto, com 0,807. Este é o
resultado da gerência tucana: Regressão
social brutal.
24. Gilberto Kassab (São Paulo, 12 de
agosto de 1960) é um economista,
engenheiro civil, empresário, corretor de
imóveis1 e político brasileiro. Foi prefeito
da cidade de São Paulo por duas vezes
entre 2006 e 2012: na primeira vez
substituindo José Serra e na segunda
eleito no Segundo Turno. Em 2014, se
candidatou ao Senado pelo PSDB.
25. Foi presidente da Comissão de Ciência
e Tecnologia, Comunicação e
Informática, que durante seu mandado
criou projeto de inovação tecnológica,
anunciado junto com a Lei de
Informática pelo presidente Luís Inácio
Lula da Silva, para melhorar a
competitividade das empresas no ramo
da inovação.
26. A administração de Kassab à frente da
prefeitura de São Paulo obteve seus
melhores índices de aprovação em
2008, quando atingiu a casa dos 61% de
ótimo/bom segundo pesquisa
Datafolha.
27. Em janeiro de 2008, Kassab inaugurou a
usina termelétrica do Aterro Sanitário
São João, em São Mateus, na Zona
Leste. A usina transforma em energia
elétrica a maior parte do gás produzido
pela decomposição natural das 27,9
milhões de toneladas de resíduos sólidos
depositados no Aterro São João entre
1992 e 2007.
28. Em 2007 e 2008, durante o mandato de
Kassab, foram inaugurados dois grandes
hospitais municipais, começando pelo
Hospital Municipal de Cidade Tiradentes, e
seguido pelo Hospital Municipal de M'Boi
Mirim. O Hospital de Cidade Tiradentes foi o
primeiro hospital entregue pela Prefeitura
de São Paulo em 17 anos, sendo que na
época de sua inauguração foi planejado
com 230 leitos de internação, e
capacidade de atendimento de 25 mil
pacientes por mês.
29. Durante o ano de 2008 foi
implementado pela prefeitura de São
Paulo o programa de informatização da
rede municipal de saúde, delegando a
tarefa do controle das filas de espera e
entregas de medicamentos, além
integração com o SUS, para um sistema
informatizado.
30. Kassab foi acusado de irregularidades
sobre a origem de seu patrimônio, que
aumentou 316% acima da inflação (de R$
102 mil para R$ 985 mil), de 1994 a 1998,
período em que exerceu os cargos de
deputado estadual e secretário de
planejamento do ex-prefeito de São Paulo,
Celso Pitta. Já o patrimônio declarado no
ano de 2008 era de R$ 5.107.628,31.
31. Em 20 de fevereiro de 2010, o juiz da 1ª
zona eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio
Resende Silveira, cassou os mandatos de
Kassab e da vice-prefeita de São Paulo
Alda Marco Antonio por entender como
ilegais as doações feitas pela Associação
Imobiliária Brasileira (AIB), construtoras e
Banco Itaú,15 mas, no dia seguinte,
garantiu a permanência do prefeito de
São Paulo até o julgamento final do
processo de cassação de seu mandato. As
doações ilegais somariam dez milhões de
reais. As empreiteiras patrocinadoras teriam
recebido 243 milhões de reais em contratos
já pagos pela prefeitura desde 2009.
32. Na Operação Castelo de Areia, que
investiga eventuais crimes envolvendo
executivos do Grupo Camargo Correa,
foi apurado que o secretário de
Habitação de Gilberto Kassab teria
recebido um milhão de reais para
facilitar a liberação de um terreno na
capital paulista que interessava à
construtora.
33. O esquema de corrupção de servidores
da prefeitura da capital paulista teve
início em 2006, ainda na gestão do
então prefeito José Serra, e prosseguiu
na gestão do então vice-prefeito,
Gilberto Kassab, que, entre 2006 e 2008,
substituiu o titular, que se candidatou ao
governo do Estado e foi eleito. E entre
2008 e 2012, durante a segunda gestão
Kassab, o esquema de corrupção
perdurou.