SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
TRABALHO DE
ARTES
ESTE TRABALHO ESTÁ DIVIDIDO EM 3 PARTES SENDO ELAS:
CULTO A DIONISIO
NASCIMENTO DO TEATRO OCIDENTAL
OS ESPECIFICIDADES DO TEATRO GREGO
CULTO A DIONISIO
Deus grego, Dionísio, identificado a Baco, divindade romana, era filho de Zeus e da princesa tebana
Semele, filha de Cadmo. Ele foi o único ser divino gerado por uma mortal. Ela foi seduzida por Zeus, que se
disfarçou de homem. Hera, irmã e esposa do Deus de todos os deuses, possuída pelo ciúme, armou uma
cilada para a mãe de Dionísio. Fazendo-se passar pela ama de leite da princesa, ela a convenceu a pedir
uma prova a Zeus de quem ele realmente era, ou, segundo outra versão, requerer-lhe que se apresentasse
diante dela com suas vestes mais brilhantes.
Zeus foi obrigado a cumprir a promessa feita à amada, mesmo consciente do que aconteceria, porque
havia jurado pelo Estige, o rio da imortalidade, voto este que nem mesmo uma divindade poderia romper.
Como ele esperava, Semele transformou-se em pó, pois não suportou seu brilho. Tudo que ele pode fazer foi
salvar seu filho, retirando-o do ventre materno e gerando-o em sua própria coxa, até seu nascimento.
Após a concepção, a criança foi entregue à tia, que o educou com o auxílio das dríades, das horas e das
ninfas. Algumas lendas também mencionam a possibilidade de Dionísio ser filho de Perséfone, a soberana
dos Infernos. Ao crescer, o deus foi enlouquecido por Hera, inconformada com a traição de seu marido. Ele
passou então a circular por todos os recantos do Planeta. Ao encontrar a deusa Cibele, na Frígia, ela lhe
concedeu a cura e o formou dentro das cerimônias religiosas que ela cultivava.
Foi então que ele se tornou o deus do vinho e da vegetação, quando Sileno lhe transmitiu a arte de produzir
o vinho, de semear a vinha, cortar os galhos e colher as uvas. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar
aos mortais os segredos do cultivo da videira. Assim, é sempre concebido como um jovem sem barba,
alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura, loiro, com os cabelos se
derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou uma taça, na outra uma pequena lança
adornada com folhas e fitas. Seu corpo é geralmente coberto por um tecido de pele leonina, pois nos mitos
romanos ele se transforma em Baco, que se metamorfoseia em um leão, com a missão de derrotar e se
alimentar dos gigantes que tentavam atingir o céu.
Também é possível encontrar a imagem de Dionísio assentado sobre uma vasilha, com um copo na mão, o
qual verte vinho embriagante, o que justifica seu andar vacilante. Os gregos ofereciam a ele bodes,
coelhos e pássaros corvídeos. Este deus era também considerado um guerreiro, sempre vencendo os
adversários, principalmente se livrando das armadilhas de sua rival maior, Hera.
Sua fama como deus do vinho e do prazer rendeu-lhe vários festivais teatrais em sua honra. Ele é sempre
conectado também com atividades prazerosas, como o erotismo e as orgias. Segundo as lendas, ele era
muito simpático com quem lhe rendia culto, mas podia proporcionar loucura e ruína para os que
menosprezavam os festins devassos a ele ofertados, conhecidos como bacanais. Consta igualmente que
ele sempre se recolhia na morte durante o inverno e voltava a nascer na primavera.
Possuía vários atributos e funções, tais como:
- Amansar e domesticar animais selvagens e ferozes;
- Realizar o plantio e colheita da uva, assim como a produção do vinho.
Representação
É representado nas pinturas e esculturas como um jovem belo, de cabelos longos, quase sempre alegre,
efeito da embriaguez por vinho. Em muitas representações, aparece segurando um cacho de uva ou
uma taça de vinho. Quando não aparece nu, está coberto por um manto feito de pele de leopardo ou
leão.
Cultos
O culto a Dionísio ocorreu em várias regiões da Grécia Antiga, chegando até Creta. Eram grandes festas
ou encenações teatrais. A alegria, os prazeres da vida e os efeitos do vinho eram temas recorrentes nas
festividades dionisíacas. Era comum também a oferenda de animais como coelhos e pássaros.
Curiosidades:
- Dionísio era conhecido como Baco na mitologia romana.
- De acordo com a mitologia grega, foi casado com Ariadne (filha do rei Minos de Creta).
- Dionísio era o deus patrono do teatro e da agricultura.
NASCIMENTO DO
TEATRO OCIDENTAL
Desde o início dos tempos que temos conhecimento já existem
manifestações artísticas. Com as Artes Cênicas não poderia ser
diferente. No período Pré-Histórico provavelmente já existiam rituais
onde homens representavam divindades. No Egito Antigo também
foram encontrados hieróglifos narrando cenas que possívelmente
foram teatrais. Mas é na Grécia Antiga que temos documentos
comprovando o origem do teatro ocidental.
Os cultos em homenagem ao deus Dioníso (Ou Dionísio) eram bastante
frequentes para os gregos. Cultos esses regados a muito vinho, danças,
cantos e "namoricos" sem nenhum pudor ou culpa posterior. Em um
desses rituais um sujeito chamado Téspis decide se separar do coro,
vestido de um pele animal ele se destaca da multidão e grita: EU SOU
O DEUS DIONÍSO!!!
Está feito! Temos um importante registro de um homem se fazendo
passar por outro ser, ou seja, INTERPRETANDO.
Avançando na história teremos o desenvolvimento de gêneros teatrais
e seus grandes nomes na história do teatro grego: A tragédia e a
comédia.
Para um rápido entendimento separo a tragédia e a comédia
principalmente pelo CONFLITO CÊNICO. Esse conflito é uma (Ou
várias) situação que vai contra os interesses e objetivos dos
protagonistas da cena (Pode ser apenas um), que pode ou não ser
resolvido. Quando não resolvido temos inicialmente um tragédia, se
resolvido podemos ter um comédia. Tentem não ficar presos ao choro
e ao riso. hehehehehe.
Dentre os tragediógrafos se destacam Ésquilo (525 a.C. - 456 a.C.)
com obra como Prometeu Acorrentado; Os Persas; Sete Contra Tebas;
entre outras. Sófocles (496 a.C. - 406 a.C.) com obras como Antígona;
Ajax; Édipo Rei; dentre outras e Eurípedes (480 a.C. - 406 a.C.) que
escreveu As Bacantes; Hipólito; As Troianas; dentre várias.
Entre o comediógrafos se destacam Aristófanes (445 a.C. - 385 a.C.)
escrevendo Os Babilônios; As Rãs; As Nuvens; entre outras e Menandro
(342 a.C. - 291 a.C.) com sua comédia de costumes com peças como
Os Arbítros; Moça de Cabelos Dourados; O Herói; entre outras
Mulheres não podiam atuar no teatro grego, afinal elas tinham menos
direitos que os escravos, sendo assim os homens realizavam os papéis
femininos usando máscaras específicas. Essas máscaras tinham
basicamente duas funções: Amplificar a voz e ser vista por um público
que podia chegar a 50.000 pessoas. Deviam ser grandes né?
Os espaço teatral grego dentre vários nomes complexos era dividido
em uma grande arquibancada (Theatron), um palco circular
(Orchestra) e um palco retangular (Skene) que posteriormente serviria
de camarim. Respectivamente ocupavam esses espaços o público, o
coro e os personagens individuais.
A função do personagem do coro no teatro grego era de
representar o povo, que tudo vê, não saindo de cena quase
nunca, com excessão da comédia nova de Menandro.
Nesta época clássica foram construídos diversos teatros ao ar livre.
Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra para servirem de
suporte para as arquibancadas. A acústica (propagação do som)
era perfeita, de tal forma que a pessoa sentada na última fileira
(parte superior) podia ouvir tão bem a voz dos atores, quanto
quem estivesse sentado na primeira fileira.
Os atores representavam usando máscaras e túnicas de acordo
com o personagem. Muitas vezes, eram montados cenários bem
decorados para dar maior realismo à encenação.
Os temas mais representados nas peças teatrais gregas eram:
tragédias relacionadas a fatos cotidianos, problemas emocionais e
psicológicos, lendas e mitos, homenagem aosdeuses gregos, fatos
heróicos e críticas humorísticas aos políticos. Os atores, além das
máscaras, utilizam muito os recursos da mímica. Muitas vezes a
peça era acompanhada por músicas reproduzidas por um coral.
Em termos de linguagem cênica não temos registros significantes
de cenários, ou figurinos, ou mesmo uma sonoplastia técnica
nesse período. Porém já temos o texto teatral, a máscara e os
gêneros que irão influênciar todo o futuro das Artes Cênicas.
ESPECIFICIDADES DO
TEATRO GREGO
O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e
cerimônias gregas como, por exemplo, a festa em
homenagem ao deus Dionísio (deus do vinho e das festas).
Nesta festa, os jovens dançavam e cantavam dentro do
templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo,
esta festa começou a ganhar uma certa organização,
sendo representada para diversas pessoas. Aspectos do
teatro grego antigo Durante o período clássico da história
da Grécia (século V a.C.) foram estabelecidos os estilos
mais conhecidos de teatro: a tragédia e a comédia. Ésquilo
e Sófocles são os dramaturgos de maior importância desta
época. A ação, diversos personagens e temas cotidianos
foram representados nos teatros gregos desta época. Nesta
época clássica foram construídos diversos teatros ao ar
livre. Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra
para servirem de suporte para as arquibancadas. A
acústica (propagação do som) era perfeita, de tal forma
que a pessoa sentada na última fileira (parte superior)
podia ouvir tão bem a voz dos atores, quanto quem
estivesse sentado na primeira fileira. Os atores
representavam usando máscaras e túnicas de
acordo com o personagem. Muitas vezes, eram montados
cenários bem decorados para dar maior realismo à
encenação. Os temas mais representados nas peças
teatrais gregas eram: tragédias relacionadas a fatos
cotidianos, problemas emocionais e psicológicos, lendas e
mitos, homenagem aos deuses gregos, fatos heróicos e
críticas humorísticas aos políticos. Os atores, além das
máscaras, utilizam muito os recursos da mímica. Muitas
vezes a peça era acompanhada por músicas reproduzidas
por um coral.
teatro grego, assim como nas cerimônias, as mulheres não
podiam participar, os papéis femininos eram interpretados
por homens vestidos de mulheres, e essa prática continuou
até o teatro Shakespeareano.
BIBLIOGRAFIA
Todas as pesquisas foram feitas no site Brasil escola e Info escola
- http://www.brasilescola.com/historiag/teatro-grego.htm
- http://www.infoescola.com/mitologia-grega/dionisio
FELIPE TRISTAO HUGGLER
NUMERO: 12
SERIE: 2 A

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a O nascimento do teatro grego e suas especificidades

O Teatro como manifestação religiosa e como parte do exercício de cidadania.
O Teatro como manifestação religiosa e como parte do exercício de cidadania.O Teatro como manifestação religiosa e como parte do exercício de cidadania.
O Teatro como manifestação religiosa e como parte do exercício de cidadania.Hca Faro
 
Origens do Teatro Ocidental
Origens do Teatro OcidentalOrigens do Teatro Ocidental
Origens do Teatro OcidentalAndrea Dressler
 
Historia_do_Teatro.ppt
Historia_do_Teatro.pptHistoria_do_Teatro.ppt
Historia_do_Teatro.pptElizeu filho
 
Teatro grego didática lorrana
Teatro grego didática lorranaTeatro grego didática lorrana
Teatro grego didática lorranaLorrana Mousinho
 
ApresentaçãO I
ApresentaçãO IApresentaçãO I
ApresentaçãO IEspetaculo
 
Resumão historia do teatro
Resumão historia do teatroResumão historia do teatro
Resumão historia do teatroTaís Ferreira
 
Teatro
TeatroTeatro
TeatroAna
 
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)Arte na Grécia Antiga II (Teatro)
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)Luciano Dias
 
HistóRia Do Teatro LíNgua Portuguesa
HistóRia Do Teatro   LíNgua PortuguesaHistóRia Do Teatro   LíNgua Portuguesa
HistóRia Do Teatro LíNgua PortuguesaTeresa Pombo
 
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Da
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia DaEvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Da
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Damega
 
Apresentação da análise do livro: "Hídrias" de Dora Ferreira da Silva.
Apresentação da análise do livro: "Hídrias" de Dora Ferreira da Silva.Apresentação da análise do livro: "Hídrias" de Dora Ferreira da Silva.
Apresentação da análise do livro: "Hídrias" de Dora Ferreira da Silva.priscillapri33
 

Semelhante a O nascimento do teatro grego e suas especificidades (20)

Slide Édipo Rei
Slide Édipo ReiSlide Édipo Rei
Slide Édipo Rei
 
O Teatro como manifestação religiosa e como parte do exercício de cidadania.
O Teatro como manifestação religiosa e como parte do exercício de cidadania.O Teatro como manifestação religiosa e como parte do exercício de cidadania.
O Teatro como manifestação religiosa e como parte do exercício de cidadania.
 
História m. do teatro m.berthold 102 137
História m. do teatro m.berthold 102 137História m. do teatro m.berthold 102 137
História m. do teatro m.berthold 102 137
 
Origens do Teatro Ocidental
Origens do Teatro OcidentalOrigens do Teatro Ocidental
Origens do Teatro Ocidental
 
Historia_do_Teatro.ppt
Historia_do_Teatro.pptHistoria_do_Teatro.ppt
Historia_do_Teatro.ppt
 
Teatro grego didática lorrana
Teatro grego didática lorranaTeatro grego didática lorrana
Teatro grego didática lorrana
 
ApresentaçãO I
ApresentaçãO IApresentaçãO I
ApresentaçãO I
 
Teatro
TeatroTeatro
Teatro
 
Resumão historia do teatro
Resumão historia do teatroResumão historia do teatro
Resumão historia do teatro
 
Historia do teatro
Historia do teatroHistoria do teatro
Historia do teatro
 
Teatro grego
Teatro gregoTeatro grego
Teatro grego
 
Teatro Grego
Teatro GregoTeatro Grego
Teatro Grego
 
Teatro
TeatroTeatro
Teatro
 
Teatro Grego - Prof. Altair Aguilar
Teatro Grego - Prof. Altair AguilarTeatro Grego - Prof. Altair Aguilar
Teatro Grego - Prof. Altair Aguilar
 
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)Arte na Grécia Antiga II (Teatro)
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)
 
Teatro grego
Teatro gregoTeatro grego
Teatro grego
 
HistóRia Do Teatro LíNgua Portuguesa
HistóRia Do Teatro   LíNgua PortuguesaHistóRia Do Teatro   LíNgua Portuguesa
HistóRia Do Teatro LíNgua Portuguesa
 
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Da
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia DaEvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Da
EvoluçãO Do Teatro Ao Longo Da HistóRia Da
 
Teatro Grego
Teatro GregoTeatro Grego
Teatro Grego
 
Apresentação da análise do livro: "Hídrias" de Dora Ferreira da Silva.
Apresentação da análise do livro: "Hídrias" de Dora Ferreira da Silva.Apresentação da análise do livro: "Hídrias" de Dora Ferreira da Silva.
Apresentação da análise do livro: "Hídrias" de Dora Ferreira da Silva.
 

Último

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 

Último (20)

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 

O nascimento do teatro grego e suas especificidades

  • 1. TRABALHO DE ARTES ESTE TRABALHO ESTÁ DIVIDIDO EM 3 PARTES SENDO ELAS: CULTO A DIONISIO NASCIMENTO DO TEATRO OCIDENTAL OS ESPECIFICIDADES DO TEATRO GREGO
  • 2. CULTO A DIONISIO Deus grego, Dionísio, identificado a Baco, divindade romana, era filho de Zeus e da princesa tebana Semele, filha de Cadmo. Ele foi o único ser divino gerado por uma mortal. Ela foi seduzida por Zeus, que se disfarçou de homem. Hera, irmã e esposa do Deus de todos os deuses, possuída pelo ciúme, armou uma cilada para a mãe de Dionísio. Fazendo-se passar pela ama de leite da princesa, ela a convenceu a pedir uma prova a Zeus de quem ele realmente era, ou, segundo outra versão, requerer-lhe que se apresentasse diante dela com suas vestes mais brilhantes. Zeus foi obrigado a cumprir a promessa feita à amada, mesmo consciente do que aconteceria, porque havia jurado pelo Estige, o rio da imortalidade, voto este que nem mesmo uma divindade poderia romper. Como ele esperava, Semele transformou-se em pó, pois não suportou seu brilho. Tudo que ele pode fazer foi salvar seu filho, retirando-o do ventre materno e gerando-o em sua própria coxa, até seu nascimento. Após a concepção, a criança foi entregue à tia, que o educou com o auxílio das dríades, das horas e das ninfas. Algumas lendas também mencionam a possibilidade de Dionísio ser filho de Perséfone, a soberana dos Infernos. Ao crescer, o deus foi enlouquecido por Hera, inconformada com a traição de seu marido. Ele passou então a circular por todos os recantos do Planeta. Ao encontrar a deusa Cibele, na Frígia, ela lhe concedeu a cura e o formou dentro das cerimônias religiosas que ela cultivava. Foi então que ele se tornou o deus do vinho e da vegetação, quando Sileno lhe transmitiu a arte de produzir o vinho, de semear a vinha, cortar os galhos e colher as uvas. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar aos mortais os segredos do cultivo da videira. Assim, é sempre concebido como um jovem sem barba, alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura, loiro, com os cabelos se derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou uma taça, na outra uma pequena lança adornada com folhas e fitas. Seu corpo é geralmente coberto por um tecido de pele leonina, pois nos mitos romanos ele se transforma em Baco, que se metamorfoseia em um leão, com a missão de derrotar e se alimentar dos gigantes que tentavam atingir o céu. Também é possível encontrar a imagem de Dionísio assentado sobre uma vasilha, com um copo na mão, o qual verte vinho embriagante, o que justifica seu andar vacilante. Os gregos ofereciam a ele bodes, coelhos e pássaros corvídeos. Este deus era também considerado um guerreiro, sempre vencendo os adversários, principalmente se livrando das armadilhas de sua rival maior, Hera. Sua fama como deus do vinho e do prazer rendeu-lhe vários festivais teatrais em sua honra. Ele é sempre conectado também com atividades prazerosas, como o erotismo e as orgias. Segundo as lendas, ele era muito simpático com quem lhe rendia culto, mas podia proporcionar loucura e ruína para os que menosprezavam os festins devassos a ele ofertados, conhecidos como bacanais. Consta igualmente que ele sempre se recolhia na morte durante o inverno e voltava a nascer na primavera.
  • 3. Possuía vários atributos e funções, tais como: - Amansar e domesticar animais selvagens e ferozes; - Realizar o plantio e colheita da uva, assim como a produção do vinho. Representação É representado nas pinturas e esculturas como um jovem belo, de cabelos longos, quase sempre alegre, efeito da embriaguez por vinho. Em muitas representações, aparece segurando um cacho de uva ou uma taça de vinho. Quando não aparece nu, está coberto por um manto feito de pele de leopardo ou leão. Cultos O culto a Dionísio ocorreu em várias regiões da Grécia Antiga, chegando até Creta. Eram grandes festas ou encenações teatrais. A alegria, os prazeres da vida e os efeitos do vinho eram temas recorrentes nas festividades dionisíacas. Era comum também a oferenda de animais como coelhos e pássaros. Curiosidades: - Dionísio era conhecido como Baco na mitologia romana. - De acordo com a mitologia grega, foi casado com Ariadne (filha do rei Minos de Creta). - Dionísio era o deus patrono do teatro e da agricultura.
  • 4. NASCIMENTO DO TEATRO OCIDENTAL Desde o início dos tempos que temos conhecimento já existem manifestações artísticas. Com as Artes Cênicas não poderia ser diferente. No período Pré-Histórico provavelmente já existiam rituais onde homens representavam divindades. No Egito Antigo também foram encontrados hieróglifos narrando cenas que possívelmente foram teatrais. Mas é na Grécia Antiga que temos documentos comprovando o origem do teatro ocidental. Os cultos em homenagem ao deus Dioníso (Ou Dionísio) eram bastante frequentes para os gregos. Cultos esses regados a muito vinho, danças, cantos e "namoricos" sem nenhum pudor ou culpa posterior. Em um desses rituais um sujeito chamado Téspis decide se separar do coro, vestido de um pele animal ele se destaca da multidão e grita: EU SOU O DEUS DIONÍSO!!! Está feito! Temos um importante registro de um homem se fazendo passar por outro ser, ou seja, INTERPRETANDO. Avançando na história teremos o desenvolvimento de gêneros teatrais e seus grandes nomes na história do teatro grego: A tragédia e a comédia.
  • 5. Para um rápido entendimento separo a tragédia e a comédia principalmente pelo CONFLITO CÊNICO. Esse conflito é uma (Ou várias) situação que vai contra os interesses e objetivos dos protagonistas da cena (Pode ser apenas um), que pode ou não ser resolvido. Quando não resolvido temos inicialmente um tragédia, se resolvido podemos ter um comédia. Tentem não ficar presos ao choro e ao riso. hehehehehe. Dentre os tragediógrafos se destacam Ésquilo (525 a.C. - 456 a.C.) com obra como Prometeu Acorrentado; Os Persas; Sete Contra Tebas; entre outras. Sófocles (496 a.C. - 406 a.C.) com obras como Antígona; Ajax; Édipo Rei; dentre outras e Eurípedes (480 a.C. - 406 a.C.) que escreveu As Bacantes; Hipólito; As Troianas; dentre várias. Entre o comediógrafos se destacam Aristófanes (445 a.C. - 385 a.C.) escrevendo Os Babilônios; As Rãs; As Nuvens; entre outras e Menandro (342 a.C. - 291 a.C.) com sua comédia de costumes com peças como Os Arbítros; Moça de Cabelos Dourados; O Herói; entre outras Mulheres não podiam atuar no teatro grego, afinal elas tinham menos direitos que os escravos, sendo assim os homens realizavam os papéis femininos usando máscaras específicas. Essas máscaras tinham basicamente duas funções: Amplificar a voz e ser vista por um público que podia chegar a 50.000 pessoas. Deviam ser grandes né? Os espaço teatral grego dentre vários nomes complexos era dividido em uma grande arquibancada (Theatron), um palco circular (Orchestra) e um palco retangular (Skene) que posteriormente serviria de camarim. Respectivamente ocupavam esses espaços o público, o coro e os personagens individuais.
  • 6. A função do personagem do coro no teatro grego era de representar o povo, que tudo vê, não saindo de cena quase nunca, com excessão da comédia nova de Menandro. Nesta época clássica foram construídos diversos teatros ao ar livre. Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra para servirem de suporte para as arquibancadas. A acústica (propagação do som) era perfeita, de tal forma que a pessoa sentada na última fileira (parte superior) podia ouvir tão bem a voz dos atores, quanto quem estivesse sentado na primeira fileira. Os atores representavam usando máscaras e túnicas de acordo com o personagem. Muitas vezes, eram montados cenários bem decorados para dar maior realismo à encenação. Os temas mais representados nas peças teatrais gregas eram: tragédias relacionadas a fatos cotidianos, problemas emocionais e psicológicos, lendas e mitos, homenagem aosdeuses gregos, fatos heróicos e críticas humorísticas aos políticos. Os atores, além das máscaras, utilizam muito os recursos da mímica. Muitas vezes a peça era acompanhada por músicas reproduzidas por um coral. Em termos de linguagem cênica não temos registros significantes de cenários, ou figurinos, ou mesmo uma sonoplastia técnica nesse período. Porém já temos o texto teatral, a máscara e os gêneros que irão influênciar todo o futuro das Artes Cênicas.
  • 7. ESPECIFICIDADES DO TEATRO GREGO O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e cerimônias gregas como, por exemplo, a festa em homenagem ao deus Dionísio (deus do vinho e das festas). Nesta festa, os jovens dançavam e cantavam dentro do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo, esta festa começou a ganhar uma certa organização, sendo representada para diversas pessoas. Aspectos do teatro grego antigo Durante o período clássico da história da Grécia (século V a.C.) foram estabelecidos os estilos mais conhecidos de teatro: a tragédia e a comédia. Ésquilo e Sófocles são os dramaturgos de maior importância desta época. A ação, diversos personagens e temas cotidianos foram representados nos teatros gregos desta época. Nesta época clássica foram construídos diversos teatros ao ar livre. Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra para servirem de suporte para as arquibancadas. A acústica (propagação do som) era perfeita, de tal forma que a pessoa sentada na última fileira (parte superior) podia ouvir tão bem a voz dos atores, quanto quem estivesse sentado na primeira fileira. Os atores representavam usando máscaras e túnicas de acordo com o personagem. Muitas vezes, eram montados cenários bem decorados para dar maior realismo à encenação. Os temas mais representados nas peças teatrais gregas eram: tragédias relacionadas a fatos cotidianos, problemas emocionais e psicológicos, lendas e mitos, homenagem aos deuses gregos, fatos heróicos e críticas humorísticas aos políticos. Os atores, além das máscaras, utilizam muito os recursos da mímica. Muitas vezes a peça era acompanhada por músicas reproduzidas por um coral. teatro grego, assim como nas cerimônias, as mulheres não podiam participar, os papéis femininos eram interpretados por homens vestidos de mulheres, e essa prática continuou até o teatro Shakespeareano.
  • 8. BIBLIOGRAFIA Todas as pesquisas foram feitas no site Brasil escola e Info escola - http://www.brasilescola.com/historiag/teatro-grego.htm - http://www.infoescola.com/mitologia-grega/dionisio FELIPE TRISTAO HUGGLER NUMERO: 12 SERIE: 2 A